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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Colesterol alto: risco para a saúde?




Depois de anos a sermos bombardeados com informações acerca dos malefícios do colesterol alto, eis que surgem estudos a dizer que afinal ele pode não ser tão mau como pensávamos, e até ter efeitos benéficos na saúde.
Por Bárbara Bettencourt
06 Mai. 2011

Sempre ouvimos dizer que o colesterol alto é o inimigo número um das doenças coronárias e que a alimentação é a principal responsável pela subida dos seus níveis no sangue. Manteiga, ovos e carnes vermelhas há muito que estão na lista negra dos alimentos para quem procura controlar o colesterol, mas será assim tão simples? Ao contrário do que se poderia pensar, a ideia de que os altos níveis de colesterol fazem mal à saúde não é unânime. À frente da cruzada pela reabilitação do colesterol está a Rede Internacional de Cépticos do Colesterol (www.thincs.org), liderada pelo médico dinamarquês Uffe Ravnskov, e que junta 81 especialistas de todo o mundo. A tese destes investigadores é a de que, por um lado, as gorduras saturadas dos alimentos de origem animal não são responsáveis pelo aumento do colesterol no sangue, e, por outro, que não existe uma relação directa entre o colesterol alto e as doenças coronárias, como nos têm dito até à exaustão.



UM OVO E BASTA

A Sociedade Portuguesa de Cardiologia recomenda actualmente um nível de colesterol total no sangue inferior a 190mg/l, considerando que acima de 240mg/l existe um risco elevado de doença coronária. Também se diferenciam os níveis de HDL, chamado de ‘bom colesterol’, e de LDL, apelidado de ‘mau colesterol’, recomendando-se níveis do primeiro superiores a 35mg/l e do segundo inferiores a 150mg/l.

Com estes limites, comer um ovo é o suficiente para ficar ‘atestada’ de colesterol, razão pela qual nos habituámos a ouvir que não deveríamos ultrapassar os dois ovos por semana. Será mesmo assim? “A teoria actual baseia-se na chamada Hipótese Lipídica, que considera o elevado consumo de gorduras saturadas a causa mais importante da aterosclerose e da doença coronária. Mas é um facto que falta provar com consistência esta hipótese”, defende a nutricionista Ana Carvalhas.





O QUE DIZEM OS CÉPTICOS

A jornalista Nina Planck segue o rasto dos cépticos do colesterol no livro ‘Real Food’ e procura desmontar o que garante serem os mitos do colesterol.



MITO

As gorduras saturadas aumentam o colesterol no sangue.



Resposta dos cépticos

A crer nalguns estudos, o nível de colesterol que ingerimos na comida pode não ter ligação directa com o colesterol sanguíneo. As pessoas com historial familiar de colesterol alto talvez já desconfiassem disto, mas começam a surgir investigações que o apoiam e outras a pôr em causa a forma como foram feitos os estudos que permitiram chegar à Hipótese Lipídica. Um relatório da Escola de Saúde Pública de Harvard, por exemplo, aponta o metabolismo, mais do que a dieta, como responsável pelos níveis de colesterol no sangue. É um facto que vegans e vegetarianos podem ter níveis de colesterol altos apesar de não comerem produtos animais, e pessoas que comem alimentos ricos em colesterol não têm forçosamente níveis altos, nem sequer taxas mais elevadas de doença coronária.





Quererá isto dizer que podemos ingerir colesterol à vontade? Ana Carvalhas não vai tão longe: “Em algumas pessoas, os níveis de colesterol são o reflexo directo dos excessos alimentares, pelo que a dieta é decisiva. Noutras, esses níveis resultam do colesterol produzido pelo fígado (independentemente da dieta). Quando é assim, cabe ao médico avaliar a existência de outros factores de risco cardiovascular e a necessidade ou não de medicação.” Por exemplo: “Uma pessoa magra, com colesterol total (CT) elevado, mas sem hipertensão ou diabetes, não tem risco cardiovascular, uma teoria defendida pelos cépticos do colesterol, que eu partilho. Neste caso, a alimentação não é um factor decisivo, nem vale a pena andar a fazer restrições radicais ou a fazer medicação.”





Só que na maioria dos casos, quem tem o CT aumentado tem também outros factores de risco, como o excesso de peso, a hipertensão ou a diabetes. “É o que chamamos de síndroma metabólica. Quando é assim, a alimentação é fundamental, porque o simples facto de perder peso faz baixar o colesterol e a tensão arterial. Tenho casos de pessoas que já deixaram a medicação quer para a hipertensão quer para o colesterol com base na reeducação alimentar e no exercício (uma caminhada diária de 60 minutos). É esta a chave do sucesso.”

Na opinião de Ana Carvalhas, os defensores da Hipótese Lipídica preocupam-se demasiado com as gorduras saturadas. “Muito pior é o abuso de alimentos processados cheios de gordura hidrogenada, açúcar e farinhas refinadas que, além de serem nutricionalmente pobres, têm um índice glicémico altíssimo, não saciam e são hipercalóricos. É isto que dizem os cépticos, e eu estou 100% de acordo.”



MITO

O colesterol alto causa doenças coronárias. Isto porque se observaram altos níveis de ‘mau’ colesterol (LDL) nas artérias

de pessoas com doenças coronárias.



Resposta dos cépticos

Não há dados que mostrem que os doentes cardíacos que entram nos hospitais apresentam níveis de colesterol total elevados, nem sequer níveis elevados de LDL e baixos de HDL, como seria de esperar se a doença cardiovascular resultasse de uma acumulação de lípidos/colesterol nas artérias.

Por outro lado, a presença de colesterol nas artérias de doentes coronários decorre muitas vezes de uma função pouco conhecida do próprio colesterol: a de molécula reparadora. “Quando as artérias são danificadas, o colesterol LDL viaja até ao local do acidente e ajuda a repará-las. Nestes casos, ele não é a causa das doenças coronárias, apenas um sintoma”, escreve Nina Planck. Também o relatório da Escola de Saúde Pública de Harvard afirma que não há provas suficientes de que dietas com baixos níveis de gorduras previnam as doenças coronárias (excepto as gorduras trans).





Luís Negrão, médico da Fundação Portuguesa de Cardiologia, lembra que a medicina não é uma ciência exacta, mas acredita que os estudos que associam o colesterol alto ao enfarte do miocárdio são credíveis. “Claro que há outras variáveis, mas até surgirem estudos mais consistentes nesta matéria, continuaremos a recomendar os níveis actuais.” Mesmo apesar de admitir um “interesse das farmacêuticas que comercializam os medicamentos para o colesterol em manter os níveis recomendados o mais baixo possível. Para que as pessoas comecem a tomá--los o mais cedo possível”...



colesterol

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