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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Especialistas explicam como usar o tempo a seu favor

.Edição do dia 05/05/2011
05/05/2011 16h53 - Atualizado em 06/05/2011 22h13

Especialistas explicam como usar o tempo a seu favor

O Globo Repórter foi em busca daquilo que parece inatingível: o controle e as armadilhas do tempo. Médicos indicam como usá-lo de forma saudável.

imprimir No carnaval do Rio de Janeiro desse ano, na ala que sambava atrás da imagem do King Kong escalando um prédio, uma das pessoas mais animadas era um homem que gosta de comida baiana, torresmo, feijoada. Dá para acreditar que essa mesma pessoa é um medico? Um gerontologista? Renato Veras é psiquiatra por formação.



Em vez de repressor de prazeres, o doutor Veras prescreve uma busca sensata e equilibrada da felicidade para quem quer usar o tempo a seu favor, para viver mais e melhor. E ele fala e põe em prática.



Há 15 anos, Renato Veras fundou a Universidade da Terceira Idade (Unati), no Rio de Janeiro, dedicado, justamente, aos homens e mulheres que já viveram um tempo maior. Na Unati, além dos cursos para atualização intelectual, também há aulas de sexualidade e dança, entre outras muitas atividades. “Amar é um dos segredos de uma vida mais longa e melhor”, diz o médico. “Gostar do outro, ter relacionamentos, trocar experiências: a troca é fundamental”.



Gente como ele, com ideias originais, pontuam esse Globo Repórter que gravamos por mais de cinco semanas no interior (São Roque, Sorocaba, Mairinque) e na capital de São Paulo, assim como em vários bairros e subúrbios do Rio de Janeiro.



Fomos em busca daquilo que parece inatingível: o tempo, o controle do tempo, as armadilhas do tempo o uso dele a nosso favor, das maneiras mais inusitadas, como você verá.



Sob a direção de Meg Cunha, nós (as produtoras Beatriz Sanson e Ana Rita Mendonça, o repórter-cinematográfico William Torgano, em dado momento com a adesão preciosa de José Henrique, o técnico César David e o repórter Edney silvestre) tivemos o privilégio de ouvir e conviver com algumas das mentes mais originais com quem lidamos nos últimos tempos.



Você imagina, por exemplo, que o veterinário Rodrigo Teixeira, depois de mais de uma década convivendo com animais e estudando a maneira como eles se comportam, confessa: "Dá vontade de um dia ser macaco e ficar sem compromisso, sem telefone".



Afinal, o telefone é bênção ou maldição de nossa vida moderna, em que muita gente parece estar grudada a um celular de manhã até a noite? O argumento de quase todos os "maníacos por celulares" é de que se agarram a eles por necessidade.



Pois, a psicóloga gaúcha Ana Maria Rossi não só detesta celulares, como não os utiliza de jeito nenhum. Ela argumenta que, se as pessoas querem falar com ela, podem encontrá-la em casa ou no consultório. Fora daí, o tempo é propriedade dela, não de escravidão do telefone. Ela nos mostra que, para ganhar o tempo de viver melhor, precisamos nos organizar e dizer "não" com mais frequência.



As maiores vítimas da dificuldade de dizer "não" acabam sendo as mulheres. Por quê? "A mulher tem tendência inata de ajudar os outros, de ser mãezona. Isso faz com que ela exceda seus limites".



As consequências: "mais problemas de saúde, como dores, enxaqueca, ansiedade, culpa".

Domar o tempo não é fácil.



Pior ainda é teimar em ganhar tempo diminuindo o tempo de sono e descanso, porque o corpo privado de sono pode sofrer danos sérios, como nos informou a médica Lia Bittencourt. Como prejuízo ao funcionamento do coração, temos a problemas de peso e diabetes, entre outros.



A especialista em medicina do sono, do Instituto do Sono da Unifesp, recomenda algumas dicas salvadoras. Algumas realmente fáceis de seguir, como evitar bebidas estimulantes à noite (café e refrigerantes), assim como cigarros, e fazer exercícios durante o dia (andar vigorosamente, por exemplo), pois a fadiga física favorece o sono.



Ela alerta que remédios para dormir podem criar um hábito difícil de vencer depois. Vencer o tempo deixando de dormir é, na verdade, uma derrota. Até porque o tempo é, realmente, relativo. Quem afirma, surpreendentemente, é o neurocientista XXX, que nós entrevistamos no único Museu do Relógio do Brasil, que fica no bairro da Lapa, na capital paulista. A relatividade do tempo, para ele, é uma percepção corretíssima. E nos explicou: "A percepção do tempo é construída pelo cérebro. Quanto mais a gente vive, mais o tempo passa depressa".



Como assim, professor? "Não existe relógio biológico que seja marcador do nosso tempo, para que você possa perceber o tempo, nossos relógios internos são múltiplos", afirma.



Por exemplo, quando estamos em uma situação, sentimos que o tempo voa. Em condições opostas, o sentimento é igualmente o oposto. Parece que cada segundo dura horas. Ou seja: existe o tempo e o tempo como nós o percebemos. "A duração do nosso dia, do nosso tempo mental, é diferente do tempo cronológico. Nossa percepção depende de nosso estado interno, envolve memória, tensão, imagens ruins, que parecem durar mais do que imagens neutras, e positivas".



Quando não conseguimos suplantar a força dessas imagens negativas - medo, tristeza, angústia, raiva, tensão - surge um dos maiores inimigos de nossa saúde: o stress. É como se fosse um inimigo sempre atento, particularmente para aqueles de nós que se vêm obrigados, ou acreditam que estão obrigados, a cumprir várias tarefas ao mesmo tempo, quando "corremos contra o tempo".



Quem esclarece para nós é o doutor Arnaldo Hernandez. "Correr contra o tempo provoca problemas de pressão, enxaqueca, psoríase, uma fieira de coisas ruins", diz.



Mas é bom saber que o stress também pode ter um aspecto positivo, se soubermos dominá-lo.

Porque a adrenalina que stress provoca pode funcionar como um alerta não apenas para os perigos, como também para termos maior atenção sobre nossa vida e o que fazemos com ela.

Os sintomas do stress podem servir para nos alertar que está na hora de parar de correr tanto.



O doutor Hernandez nos aconselha o que ele mesmo faz, em sua agitada rotina:

- transformar a realidade em coisa mais administrável

- Manter atividade física regular, que diminui o colesterol ruim, a glicemia, os níveis de pressão e, consequentemente, diminui o stress.



Mesmo com a agenda sempre cheia, o doutor Hernandez arranja maneira de fazer 30 a 40 minutos de exercícios físicos cinco vezes por semana, no mínimo. "Quarenta minutos para viver melhor", ele sublinhou na entrevista. "Acabo o consultório tipo oito da noite, faço meia-hora de esteira".



Aos 50 anos, o médico começou a realizar um sonho que carregou a vida toda, o de aprender a tocar bateria. E quem deu as primeiras baquetas dele foi o próprio filho do médico. Aproveitar bem o tempo tem alguma relação com comida? Mais do que alguma, na opinião do gatroentorologista Jaime Eisig.



"Alimentação é fundamental", ele nos disse. "Infelizmente a vida moderna faz com que a gente não tenha tempo de apreciar uma boa alimentação".



Mastigamos rápido demais, mal temos tempo para olhar o que comemos, não temos hora para comer, às vezes nos vemos obrigados a pular uma refeição (o almoço é o mais comum).

É aí que nosso estômago reclama. E o grito mais comum dele é a gastrite. Eu perguntei se o stress a gastrite tinha muito a ver com o mau uso do tempo. O doutor Eisig confirmou.



"O stress leva ao desencadeamento de um processo no sistema nervoso central que ataca nosso estômago”, disse.



O cardiologista Carlos Alberto Pastore, do Instituto do Coração, acrescenta: "Ninguém vive sem stress e o lado positivo é quando você não tem objetivo e se sente acelerado. Entra adrenalina, entra cortisol para situações de emergência."



Mas não podemos viver sempre com essa pressão da urgência. Isso tem um custo alto para nossa saúde. Que aparece na inflamação dos vasos sanguíneos e na aterosclerose mais rápida. Esse mau usos do tempo não prejudica apenas aos adultos. As crianças também têm sido vítimas, inclusive com colesterol alto e aspectos depressivos que não se via nas gerações anteriores, como nos mostrou a pedagoga Maria Angela Barbato.



Ela acredita que a origem está no excesso de atividades escolares e esportivos, assim como a maior cobrança de resultados que os pais de hoje fazem a seus filhos. "Essas atividades substituem atividades de brincar", alerta Maria Ângela. Atividades que, ela mostra, são a forma adequada de uma criança aprender, de forma mais livre, mais solta, mais agradável.

Do outro lado da infância, nas vidas que atravessaram mais tempo, é preciso manter a atenção.



O fundador da Universidade da Terceira Idade, Renato Veras, gosta de lembrar que o tempo pode ser um aliado, particularmente para aqueles que já viveram mais - como é o caso de quem se aposenta na faixa dos 60 anos. E que, com os progressos da medicina atual, deve viver mais duas, três, até quatro décadas. Desde que tenha projetos.



"Não há ninguém que consiga ficar sentado de pijama 30, 40 anos", opina Renato Veras.



É preciso ter projetos e se equipar para evitar depressão. É preciso se sentir útil para os outros e para si mesmo. Se não, o lazer desse aposentado passa a ser ir ao médico e fazer exames. Que ninguém pense que vai se aposentar e ali acabar a vida, ele adverte. A aposentadoria pode ser outro período produtivo, com novos sonhos a serem realizados.



Mais uma vez voltamos ao exemplo que a natureza nos dá através dos bichos.



http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2011/05/especialistas-explicam-como-usar-o-tempo-seu-favor.html

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