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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Organoclorados


Organoclorados
Os organoclorados são inseticidas que contêm carbono, hidrogênio e cloro. São classificados em quatro grupos: difenil-alifáticos; hexaclorociclohexanos; ciclodienos; e policloroterpenos.43
O grupo de organoclorados difenil-alifáticos é o mais antigo. Ele inclui o DDT, provavelmente a substância química mais notória do século passado. Em 1948, o entomologista suíço Paul Muller foi premiado com o Prêmio Nobel de Medicina pela descoberta da utilidade do DDT no controle dos vetores de malária, febre amarela e muitas outras doenças.43 Embora o modo de ação do inseticida nunca tenha sido claramente estabelecido, sabe-se que ele atua no canal de sódio, provavelmente mantendo-o aberto e destruindo o equilíbrio de íons sódio e potássio dos axônios, impedindo, assim, a transmissão normal de impulsos nervosos em insetos e mamíferos. Seu efeito é inversamente proporcional à temperatura: quanto mais baixa a temperatura, mais tóxico é o DDT para os insetos.43
O benzenohexacloro (BHC), do grupo dos hexaclorociclohexanos (HCH), também comercializado com o nome de lindano,43 tem ação semelhante à do DDT.
Os inseticidas ciclodienos, como clordano, aldrin e dieldrin, surgiram após a Segunda Guerra Mundial. A maioria deles é persistente e estável no solo; e relativamente estável, quando exposta à luz solar ou ultravioleta. Por essas características, foram usados principalmente como inseticidas para o controle de térmitas e outros insetos cujas fases larvares alimentam-se nas raízes de plantas.43 Os ciclodienos inibem o receptor de ácido gama-aminobutírico (GABA), que, após ligação do neurotransmissor, aumenta a permeabilidade dos neurônios aos íons cloreto. Os ciclodienos impedem a entrada dos íons cloreto nos neurônios, antagonizando os efeitos do receptor de GABA. Ao contrário do DDT e dos HCH, os ciclodienos apresentam uma correlação positiva entre temperatura e toxicidade.
Apenas dois policloroterpenos, cujo modo de ação é equivalente ao dos ciclodienos, foram desenvolvidos: o toxafeno, (em 1947) e o estrobane (em 1951) vieram a ser usados mais intensamente na agricultura.43 Os organoclorados, embora tenham sido largamente adotados pelos programas de controle de malária, tiveram seu uso descontinuado e chegaram, inclusive, a ser proibidos em vários países devido a sua persistência no ambiente e ao acúmulo em tecidos do organismo de animais e de humanos.42,44-46 Essas proibições e restrições referiram-se ao uso agrícola do DDT, embora o inseticida ainda permaneça, até os dias de hoje, indicado pela OMS para uso no controle de vetores.31,47 O uso descontinuado do DDT em Saúde Pública deveu-se, principalmente, a pressões internacionais e nacionais contínuas, aliadas a táticas de comercialização agressivas de produtores de outros inseticidas, estes mais caros.48 A publicação de trabalhos relacionados ao DDT relatando a presença da substância no leite materno e sua associação com a ocorrência de câncer em humanos49-51 fez com que a OMS encomendasse a um grupo de especialistas, reunidos em comitê, a revisão completa da literatura sobre o inseticida. As conclusões desse comitê, apresentadas em 1993, foram no sentido de que, “... em decorrência da falta de evidência suficiente e convincente acerca dos efeitos adversos da exposição ao DDT pelas aplicações residuais para controle de vetores, não existe justificativa toxicológica ou epidemiológica para alterar a política de uso do produto no controle da malária e leishmaniose.”31 O documento, entretanto, sugere que os países ainda usuários do DDT façam a substituição por outros inseticidas, deixando de considerá-lo como única possibilidade.
Atualmente, vários pesquisadores que trabalham no controle da malária advogam o uso do DDT em países com alta transmissão e que não dispõem de condições monetárias de adquirir outro produto com efeito similar. 48,52 Durante a reunião do Comitê Inter-governamental em Contaminantes Orgânicos Persistentes (Cicop) na África do Sul, no final de 2000, cuja finalidade era estabelecer um acordo internacional que permitisse implementar ações relativas aos compostos orgânicos persistentes (COP), resolveu-se, dada sua importância para a Saúde Pública, pela não-inclusão do DDT na lista de COP aos quais haviam sido impostas restrições. Essas recomendações devem perdurar até que se estabeleça uma política de substituição do inseticida nos países usuários. Para tanto, foi discutida a necessidade da definição de prazos e apoio financeiro, visto que, geralmente, os países que continuam a usar o DDT não possuem recursos para arcar com os custos de sua substituição

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