Logomarca do portal

Logomarca do portal
Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

SINDSEF RO

SINDSEF RO
SINDICATO DOS SERVIDORES PUBLICO DE RONDÔNIA

NOTÌCIAS DA CONDSEF

NOTÌCIAS DA CONDSEF
CONDSEF BRASIL

GRUPO DE VENDAS DE IMÓVEL

GRUPO DE VENDAS DE IMÓVEL
QUER COMPRAR OU VENDER É AQUI!!

CAPESAUDE/CAPESESP

CAPESAUDE/CAPESESP
FOMULÁRIOS

Fale com a CAPESESP

Fale com a CAPESESP
ATEDIAMENTO VIRTUAR

SELECIONE SEU IDIOMA AQUI.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

NEM LEI MARIA DA PENHA ACABA COM CONSTANTES AGRESSÕES CONTRA AS MULHERES NA CAPITAL




10/08/2010 - 8:50



Não há diminuição no número de agressões a mulheres mesmo com a Lei Maria da Penha e as ameaças de cadeia para quem as ataca. Em Porto Velho , nos últimos dias, vários casos foram registrados. Mesmo detidos, os agressores não se intimidam. E continuam atacando. Um dos casos que revoltou populares e acabou em quase linchamento dele, aconteceu num bar da avenida Campos Sales, no bairro Novo Horizonte, na madrugada desta segunda-feira. Daniel Sales Leal, de 20 anos, entrou no local e, sem qualquer conversa, passou a mão nas nádegas de Italiane de Abreu, de 21 anos, que estava no bar. A mulher reagiu ao ataque e deu um tapa no rosto de Daniel. Enfurecido, o homem atacou sua vítima com socos e pontapés, causando vários ferimentos na mulher que ele bolinara e que não aceitou a grosseria. Outros homens, que consideraram o ato do agressor como uma covardia, decidiram tomar as dores da mulher e atacaram Daniel, que acabou ferido com vários socos.

Policiais da PM que faziam patrulhamento na área foram chamados ao local. O homem que atacou a jovem dentro do bar foi preso e levado para a Central de Polícia, onde responderá por seu crime. A mulher agredida foi levada a uma clínica, atendida e depois liberada, com a orientação de procurar a Delegacia da Mulher e denunciar a violência que sofreu



DETRAN FAZ MAIS UM CURSO PARA APERFEIÇOAR ATENDIMENTO AO PÚBLICO



10/08/2010 - 8:20

O Detran realizou, na semana passada, mais um curso de capacitação para seus servidores e colaboradores. O evento, realizado na Ciretran de Porto Velho, contou com a participação de mais de 50 pessoas, abordou temas como a tramitação de processos de veículos e procedimentos administrativos.
De acordo com a diretora de operações do Detran, Maria Aparecida Izidoro, o objetivo da ação é proporcionar um melhor atendimento às pessoas que buscam os serviços da autarquia, uma vez que os colaboradores terão como repassar informações mais precisas logo no primeiro atendimento, reduzindo o tempo de espera dos usuários e agilizando os serviços.



Durante o curso, os participantes ouviram uma palestra motivacional, ministrada pelo facilitador Guto Costa, da Gerência de Qualidade do Detran. Ainda, de acordo com Maria Aparecida, a meta é realizar este tipo de curso de forma freqüente e estendendo-o a outros setores do órgão.



GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: NÚMERO DE CASOS CRESCEU 30% EM APENAS DOIS MESES

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: NÚMERO DE CASOS CRESCEU 30% EM APENAS DOIS MESES


11/08/2010 - 10:00

A chegada de milhares de pessoas a Porto Velho, por causa das obras das hidrelétricas do rio Madeira; a violência sexual que só cresce e, ainda, a grande falta de informação sobre sexualidade e gravidez: esses são os principais vilões de um problema que se agravou nos últimos meses no Estado e principalmente em sua Capital: o crescimento espantoso no número de adolescentes que estão esperando ou tiveram bebês recentemente. O sistema municipal de saúde comemorava, até abril, uma queda de quase 25% no numero de jovens, algumas quase crianças, que deram a luz na Maternidade Mãe Esperança. De maio a julho, contudo, o crescimento desses casos voltou a preocupar. Eles chegaram a mais de 30% sobre o mesmo período do ano passado. Para a diretora da maternidade, a médica Ida Peréa, “este aumento é muito preocupante e é necessário que toda sociedade enfrente este problema que, com certeza, refletirá diretamente na vida da adolescente, de sua família e indiretamente na sociedade”, destacou.
Ela destaca o esforço que está sendo feito no combate à gravidez juvenil. “O que cabe à Maternidade é feito: as adolescentes que têm seus filhos aqui, são encaminhadas para o nosso programa “De Novo Não”, que estuda cada caso, orienta sobre o uso dos métodos contraceptivos e ainda faz um acompanhamento periódico e, quando as novas mães falham, a equipe responsável pelo programa entra em contato com elas para levantar o motivo da falta”, explicou Ida Peréa”.


De acordo com as pesquisas internas na Maternidade Municipal, que foram realizadas desde junho de 2006, cerca de 38% das mães adolescentes, tiveram de um a três filhos antes dos 20 anos de idade e 78% não concluíram o ensino médio. O índice de gravidez na adolescência chega a 30% na faixa-etária dos 10 aos 19 anos. “
Ida Peréa diz que este problema não é restrito à Porto Velho e nem é atual, segundo dados do IBGE, através da diretoria de pesquisas, coordenação de população e indicadores sociais, estatísticas do registro civil 2.002, mostraram que os estados do Tocantins 27,8%, Acre 27%, Rondônia 26,6% e Pará 26.6%, têm os maiores percentuais de filhos nascidos de mães adolescentes. No outro extremo, está o Distrito Federal 17,5%, São Paulo 18,2% e Minas Gerais 18,5%, que estão abaixo da média nacional. Vale ressaltar que na União Européia, este número não chega a 4%.



BBC DE LONDRES LEMBRA OS SOLDADOS DA BORRACHA, OS HERÓIS ESQUECIDOS DA AMAZÔNIA


BBC DE LONDRES LEMBRA OS SOLDADOS DA BORRACHA, OS HERÓIS ESQUECIDOS DA AMAZÔNIA

11/08/2010 - 9:24


Soldados da Borracha, que serviram ao Brasil na Segunda Guerra Mundial extraindo a borracha dos seringais da Amazônia – em Rondônia milhares deles trabalharam arduamente pela Pátria – até hoje se consideram abandonados. Uma grande reportagem da BBC de Londres resumiu a história de alguns destes heróis esquecidos, hoje todos quase na faixa dos 80 anos os que ainda vivem e o sofrimento das famílias daqueles que morreram sem jamais terem visto ser atendidos os seus direitos. Segundo a reportagem, há hoje na Amazônia brasileira “um grupo esquecido de trabalhadores que se alistou para ajudar os aliados na Segunda Guerra Mundial e que ainda sonha em voltar para as casas que deixaram ainda na adolescência”. São os chamados "soldados da borracha", enviados para trabalhar como seringueiros na floresta e ajudar na produção da borracha necessária no esforço de guerra. Hoje octogenários, eles ainda esperam o desfecho de uma batalha legal que pode finalmente trazer a eles o reconhecimento e a compensação que tinham sido prometidos há 67 anos”, diz o texto da principal emissora inglesa.
Hoje, cerca de 8.300 soldados da borracha sobreviventes e 6.500 viúvas recebem apenas 1.020 reais por mês, muito menos do que eles foram levados a acreditar que ganhariam. Políticos simpatizantes da causa nos Estados do Acre, de Rondônia e do Amazonas estão pressionando para que o aumento da pensão ocorra logo. Em maio deste ano, foi feito um novo pedido de urgência para a aprovação do aumento. Sem sucesso. Os soldados da borracha estão morrendo e com eles uma triste história de milhares de heróis que abandonaram suas terras de nascimento para ajudar no esforço de guerra na Amazônia e que jamais foram reconhecidos

MARIDO USA BOTA NOVA PARA AGREDIR MULHER A PONTAPÉS: É A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA SEM FIM

MARIDO USA BOTA NOVA PARA AGREDIR MULHER A PONTAPÉS: É A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA SEM FIM


11/08/2010 - 09:00


Homens violentos atacando covardemente mulheres tornou-se uma triste rotina nos registros policiais em Porto Velho , nas últimas semanas. Um dos casos registrados é um exemplo da forma como a situação se agrava contra mulheres indefesas, nas mãos de maridos e companheiros que as atacam, surram, ameaçam e até as matam, na maioria dos casos apenas por ciúmes. O caso em que Benildes Maus foi a vítima é sintomático. Apenas porque disse ao marido que iria até o Porto Velho Shopping buscar à filha, à noite, ela acabou envolvida numa série de socos, agarrões pelos cabelos, chutes e uma cena de horror em que o marido apontou-lhe uma arma para o rosto e não se sabe o que o conteve antes de atirar, até que a mulher fugisse desesperada, pedindo socorro.
A violência foi tal que o marido da vítima, Vitor Hugo Resende, de 55 anos, deixou-a semi desacordada na cozinha, depois de agredi-la de todas as formas, foi ao quarto do casal e calçou uma bota nova, para chutar a mulher. Trouxe ainda nas mãos um revólver calibre 38 e ameaçou matá-la várias vezes. A esposa atacada escapou da morte por milagre.


A mulher disse ainda que o esposo quebrou o seu celular, antes de fugir da cena da agressão. A vítima, antes de ir até a Central de Polícia tentou registrar a ocorrência em outra delegacia mas foi ignorada. Ao chegar à Central, ela desmaiou em função da gravidade dos ferimentos e foi socorrida por uma unidade do Samu. Não há detalhes nos registros policiais sobre o que aconteceu ao marido agressor.

COLIGAÇÃO DE CONFÚCIO MOURA TERÁ O MAIOR TEMPO NO HORÁRIO ELEITORAL GRATUITO, QUE COMEÇA NESTA TERÇA




11/08/2010 - 9:50



O Tribunal Regional Eleitoral definiu, na tarde desta terça-feira, a distribuição do tempo para os candidatos ao Governo do Estado no horário eleitoral gratuito de rádio e televisão que inicia nesta próxima terça-feira, dia 17. O maior espaço ficou com a coligação liderada pelo candidato do PMDB, o ex-prefeito de Ariquemes, Confúcio Moura. Ele terá 5 minutos e 40 segundos nas duas aparições diárias. O segundo maior tempo, com quase 1 minuto a menos, será a do petista Eduardo Valverde. Ele ficou com o tempo de 3 minutos e 46 segundos. O atual governador e candidato à reeleição pelo PPS, João Cahulla, terá seis segundos a menos que Valverde: 3 minutos e 39 segundos. O candidato do P-SOL, Marcos Sussuarana, garantiu 1 minuto e 16 segundos para apresentar suas propostas no rádio e na TV.

Os tempos das coligações para o Senado, Câmara Federal e Assembléia Legislativa, seguirão a proporcionalidade dos concorrentes ao Governo. Nos próximos dias, o TRE anunciará maiores detalhes sobre o horário eleitoral gratuito, considerado vital para as pretensões dos que disputam cargos públicos nas eleições de outubro próximo.



NOVA LEI AUTORIZA MAIS EMPRESAS DE ÔNIBUS PARA PORTO VELHO


11/08/2010 - 08:00


Um dos mais antigos acordos existentes em Porto Velho , entre empresas de ônibus e a Prefeitura, está muito perto de acabar. Depois de vários anos de tentativas sem resultado, a Câmara Municipal de Vereadores aprovou essa semana, em primeira votação – ainda falta a segunda e depois a sanção ou o veto do prefeito Roberto Sobrinho – o fim do chamado “monopólio” do transporte coletivo na Capital. Até hoje, desde que o sistema foi implantando, apenas duas empresas tinham autorização para levar e trazer passageiros na cidade. Com 15 dos 16 votos dos vereadores porto-velhenses, a Câmara aprovou emenda à Lei Orgânica, determinando que seja aberta concorrência para que novas empresas possam atuar no setor. A iniciativa partiu do presidente da Casa, vereador José Hermínio Coelho, que entrou em rota de colisão com a Semtran e a Prefeitura, que não tinham como prioridade qualquer mudança no atual sistema de transporte de ônibus. Aos poucos, a idéia do vereador foi ganhando corpo e acabou conquistando a quase totalidade dos edis da Capital, que se posicionaram pelo aumento no número de empresas que poderão prestar o serviço.
Caso passe em segunda votação – e o presidente da Câmara diz ter certeza de que isso acontecerá – o projeto vai para as mãos do prefeito Sobrinho. Se ele sancionar a nova emenda à Lei Orgânica, o projeto prevê que em seis meses será aberta concorrência para que novas empresas de transporte coletivo se habilitem. Se vetada, a lei volta à Câmara, para ser novamente votada, derrubando ou não o veto do Prefeito.

As empresas de ônibus que hoje detém os direitos de transporte na cidade ainda não se pronunciaram. No mês passado, um porta-voz delas queixou-se de que, com a aprovação dos serviços de mototáxis em Porto Velho , teriam sido perdidos pelo menos 25 mil passageiros/mês. Com a abertura de concorrência e novas transportadoras chegando para o setor, a situação poderá ficar ainda mais difícil para os empresários. Os vereadores alegam que haverá grande benefício, contudo, para a população, que com a concorrência poderá inclusive pagar passagens mas baratas.



OPERAÇÃO DE GUERRA ENVOLVE FORÇAS ARMADAS E POLÍCIAS NA REGIÃO DE FRONTEIRA DE RONDÔNIA

OPERAÇÃO DE GUERRA ENVOLVE FORÇAS ARMADAS E POLÍCIAS NA REGIÃO DE FRONTEIRA DE RONDÔNIA


11/08/2010 - 8:40


São quase mil pessoas envolvidas. Desde o final de semana, a Operação Curare, envolvendo representantes das Forças Armadas, com apoio da Polícia Federal, Receita Federal, IBAMA, FUNAI, polícias militar e civil de Rondônia e outras instituições, está sendo realizada na área de fronteira de Rondônia e Acre com a Bolívia. A 17ª Brigada de Infantaria de Selva, sediada em Porto Velho , coordena toda a ação.



Durante a operação, será intensificada a vigilância na faixa de fronteira no estado de Rondônia, por meio de patrulhamentos terrestres, aéreos e fluviais. Também serão estabelecidos postos de bloqueio e controle nas estradas e nas calhas dos rios para a realização de revistas em viaturas e embarcações.
Paralelamente serão desenvolvidas ações de caráter cívico-social, com destaque para o atendimento médico e odontológico aos residentes na área de operações, bem como a apresentação das bandas de música militares da Brigada, atividades lúdicas para as crianças, palestras nas escolas, corte de cabelo, expedição de documentos do serviço militar entre outras.





EM UM ANO, RONDÔNIA E ACRE LIDERAM DIMINUIÇÃO NO DESMATAMENTO DA FLORESTA AMAZÔNICA



11/08/2010 - 8:20

Ainda estamos longe do ideal, mas os avanços são concretos. O volume de desmatamento na Amazônia caiu muito em um ano, anunciou esta semana o Ministério do Meio Ambiente . O estado de Rondônia, por exemplo, teve uma diminuição de 40% na área de floresta destruída e o Acre chegou a 49%. Decepção apenas em Roraima, onde que teve apenas 4% a menos de destruição da área de floresta e para os estados do Amazonas e do Amapá, que ainda mantém números semelhantes aos dos últimos 12 meses. Os dados colhidos de agosto de 2009 a junho deste ano, mostram que no Amazonas, o acréscimo de áreas desmatadas aumentou surpreendentes 13%, já o Amapá teve um registro de aumento de suas áreas desmatadas em 3%.


No cômputo geral, graças aos avanços em Rondônia e no Acre, o saldo é positivo. O Ministério do Meio Ambiente garante, contudo, que o desafio continua sendo enorme em busca da meta de desmatamento zero. O presidente Lula, por exemplo, acha que essa hipótese é inviável, mas diz que mesmo como sonho, o ideal tem que ser perseguido.



ESCASSEZ DE CIMENTO E PREÇOS ALTOS: ASSEMBLÉIA PODE CONVOCAR DIRETORES DA VOTORANTIN



31/07/2010 - 10:00

A falta de cimento, os preços acima do mercado da região centro-oeste e norte e a suspeita de formação de cartel no setor vão ser discutidos na Assembléia Legislativa na próxima semana, quando o legislativo estadual volta às suas atividades normais depois do recesso de julho. O deputado Jesualdo Pires (PSB), que vem denunciando o problema há alguns meses, anunciou que vai propor a convocação de diretores da fábrica de cimento Votorantin, de Porto Velho, para prestar esclarecimentos aos deputados sobre a forma com que a empresa bem atuando em Rondônia
Jesualdo denunciou indícios de cartelização de Cimento no Estado e que a Votorantim estaria praticando preço bastante excessivo. Ele criticou também uma pretensa estratégia da indústria de produzir menos cimento para forçar uma escassez do produto no mercado. O parlamentar afirmou que a escassez de cimento anunciada por ele, já está acontecendo em várias cidades e que devido a gravidade da situação estuda até mesmo a Criação de uma CPI para investigar o assunto.
Conforme Jesualdo Pires, o Poder Legislativo encaminhou para indústria documento solicitando diversas informações, bem como ao Governo do Estado sobre os incentivos fiscais que a Votorantim recebeu para se instalar em Rondônia. A empresa até o momento não enviou respostas à Assembléia.



segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Plenário determina aposentadoria especial por insalubridade para servidora da saúde

Por unanimidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) acompanhou o voto do ministro-relator Marco Aurélio, no Mandado de Injunção* (MI) 721, para deferir à impetrante o direito à aposentaria, nos termos do artigo 57, da Lei 8.213/91, que dispõe sobre plano de benefício da Previdência Social.




O mandado foi impetrado por servidora da área da saúde, que teve sua aposentadoria negada por falta de regulamentação de aposentadoria especial pelo exercício de atividade insalubre.



A servidora alegou omissão do Estado, pela inexistência de lei complementar que a impede de se aposentar sob o regime especial, após mais de 25 anos em atividade insalubre. Seu direito consta do artigo 40, parágrafo 4º, da Constituição Federal, mas não pode ser exercido pela falta de regulamentação.



De acordo com o ministro Marco Aurélio, relator do mandado, ?não há dúvida quanto à existência do direito constitucional para a adoção de requisitos e critérios diferenciados para alcançar a aposentadoria daqueles que trabalham sob condições especiais, e em funções que prejudiquem a saúde e integridade física?. Entretanto, concluiu o relator, à falta de regulamentação desse direito, cabe ao Supremo autorizar de forma temporária, até a vinda da lei complementar, o exercício do direito assegurado constitucionalmente. Para Marco Aurélio ?há de se conjugar o inciso 71 do artigo 5º da Constituição Federal, com o parágrafo 1º do citado artigo, a dispor que as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais constantes da Constituição têm aplicação imediata?.



O julgamento estava suspenso desde setembro de 2006, em decorrência de pedido de vista do ministro Eros Grau que, na sessão de hoje (30), decidiu acompanhar o voto do relator pela procedência parcial do pedido, assim como os demais ministros presentes à sessão. Com esta decisão do STF, fica também declarada a ?mora legislativa? [demora em legislar] do Poder Público em relação à matéria.



IN/LF

STF defere vantagem de caráter pessoal para servidora do TSE

O Supremo Tribunal Federal (STF), por maioria, deferiu pedido feito por servidora do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no Mandado de Segurança (MS) 24580, para que sejam mantidas gratificações em seus proventos enquanto ela permanecer no cargo que ainda ocupa. A impetrante é servidora sem vínculo efetivo com a administração pública e exerce o cargo em comissão de assessor-chefe no TSE.




O MS foi impetrado para tornar sem efeito a decisão 115/2003 do TCU, que determinou a suspensão do pagamento de gratificações extintas, bem como a devolução dos valores recebidos a esse título.



Em setembro de 2006, após o voto do relator, ministro Eros Grau, pela concessão parcial do pedido, o ministro Marco Aurélio pediu vista dos autos. Com o retorno do caso ao Plenário hoje (30), Marco Aurélio votou pelo indeferimento, sendo acompanhado pela ministra Ellen Gracie.



No entanto, a decisão final coube à maioria dos ministros presentes, que decidiram conforme o entendimento do ministro Carlos Ayres Britto de que não só as parcelas já recebidas de boa-fé seriam devidas à servidora, mas também todas as parcelas recebidas como ocupante de cargo em comissão. Para ele, o artigo 37, inciso XV, da Constituição Federal, prevê que o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis.



Assim, a servidora do TSE manterá seus proventos irredutíveis, enquanto exercer o cargo em comissão.



IN/LF

Julgada procedente ação do INSS sobre concessão de benefício previdenciário

O Supremo Tribunal Federal (STF), por decisão unânime, julgou procedente a Ação Rescisória (AR) 1572 ajuizada pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) contra segurados. A ação objetivava a rescisão de acórdão proferido em sede de agravo regimental pela Segunda Turma do STF sobre concessão de benefício previdenciário.




O julgado manteve decisão monocrática que negou seguimento ao Recurso Extraordinário (RE) 240141, do INSS, e reafirmou a inaplicabilidade da Súmula 260, do extinto Tribunal Federal de Recursos (TFR), em concomitância com o critério de equivalência salarial previsto no artigo 58, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), na correção do benefício previdenciário.



?Tal decisão, conforme o recorrente, é favorável à tese recursal já que considera impossível a utilização do salário mínimo como critério de reajuste dos benefícios após a edição da Lei 8.213, sob pena de violação do artigo 201, parágrafo 2º, da Constituição e de ultratividade do artigo 58 do ADCT?, disse a relatora da matéria, ministra Ellen Gracie.



O INSS apontava, na ação, equívoco na afirmação de que não foi indicada ofensa ao artigo 201, parágrafo 2º, na petição de extraordinária. Alegava, ainda, violação a dispositivo de lei, tendo em vista que a decisão monocrática foi proferida em sentido contrário à jurisprudência dominante do Tribunal.



Voto da relatora



?Ora, se o relator é autorizado a decidir monocraticamente na forma da jurisprudência consolidada, ao fazê-lo em franca contrariedade com essa mesma jurisprudência, tal decisão afronta literal disposição do artigo 557, do CPC?, disse a ministra Ellen Gracie. Para ela, o Supremo deve evitar a adoção de soluções divergentes principalmente em relação a matérias exaustivamente discutidas pelo Plenário, iguais a essa.



Ao lembrar já ter manifestado a mesma posição em outras ações rescisórias, a relatora afirmou que ?a adoção no âmbito desta Corte de decisões contraditórias compromete a segurança jurídica porque provoca nos jurisdicionados inaceitável dúvida quanto à adequada interpretação da matéria submetida à Suprema Corte?.



A ministra ressaltou que os critérios de reajuste das rendas adotados na decisão questionada contrariaram a jurisprudência pacificada pelo Supremo. Isto porque determina a observância da Súmula 260, do TFR, até o sétimo mês da vigência da Constituição e, a partir daí, a aplicação do critério de equivalência salarial previsto no artigo 58, do ADCT, ?cuja eficácia se exauriu com o advento dos planos de custeio e beneficio, estabelecendo como conseqüência o salário mínimo como fator de paradigma para a sua correção?.



?Por essas razões, se faz mister reafirmar o entendimento há muito sedimentado pelo Tribunal na linha do RE 148551, da lavra do ministro Celso de Mello?, lembrou Ellen Gracie. Segundo Celso de Mello, a União, ao editar a Lei 8.213, deu cumprimento à regra constitucional, estabelecendo critérios de reajustamento dos valores de benefícios outorgados após 5 de outubro.



A ministra informou que a Lei 8.213 não dispõe acerca da atualização dos benefícios iniciados no período entre a promulgação da Constituição e o início de sua vigência. ?Nesses casos, a atualização dos benefícios se dá conforme os critérios definidos no artigo 15, da Lei 7787?, esclareceu a relatora.



Dessa forma, Ellen Gracie julgou procedente o pedido para, ao rescindir o acórdão contestado, conhecer do recurso extraordinário interposto pelo INSS e lhe dar provimento. Com a decisão, fica reconhecida a aplicação dos critérios definidos no artigo 15 da Lei 7.787/89 para o reajuste dos valores dos benefícios previdenciários iniciados a partir de 6 de outubro de 1988 até a entrada em vigor da Lei 8.213. A decisão foi unânime.

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇAO

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇAO - Com renda proporcional e integral



Comentário a repeito de aposentadoria por tempo de contribuiçao, com renda proporcional e integral, para os filiados antes e depois da Emenda Constitucional nº 20/98.


http://www.youtube.com/user/MsMadrugao



Texto enviado ao JurisWay em 26/1/2008.






Indique aos amigos






Disciplinada pelos arts. 52 a 56, da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, a aposentadoria por tempo de contribuição, direito de todos os filiados ao Regime Geral da Previdência Social, é vista como de forma integral ou proporcional, porem, assim dispõem o Art. 52, da referida Lei:










Art. 52. A aposentadoria por tempo de serviço será devida, cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que completar 25 (vinte e cinco) anos de serviço, se do sexo feminino, ou 30 (trinta) anos, se do sexo masculino.










Como se vê, o texto é claro, não existido proporcionalidade ou integralidade em sua concessão, cujo tema esta contido quanto a sua renda, e esta sim, pode ser proporcional a 70% do salário-de-bebefício ou integral a 100% do salário-de-benefício, pois, assim disciplina o Art. 53, da referida Lei nº 8.213/91:










Art. 53. A aposentadoria por tempo de serviço, observado o disposto na Seção III deste Capítulo, especialmente no art. 33, consistirá numa renda mensal de:






I - para a mulher: 70% (setenta por cento) do salário-de-benefício aos 25 (vinte e cinco) anos de serviço, mais 6% (seis por cento) deste, para cada novo ano completo de atividade, até o máximo de 100% (cem por cento) do salário-de-benefício aos 30 (trinta) anos de serviço;






II - para o homem: 70% (setenta por cento) do salário-de-benefício aos 30 (trinta) anos de serviço, mais 6% (seis por cento) deste, para cada novo ano completo de atividade, até o máximo de 100% (cem por cento) do salário-de-benefício aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço.










Assim, o homem com 30 anos de contribuição e a mulher com 25 anos de contribuição, já adquirem o direito à aposentadoria por tempo de contribuição, a base de 70% do salário-de-benefício, podendo chegar a 100% do salário-de-benefício, caso opte por contribuir por mais 5 anos.










Para requerer a aposentadoria proporcional, o trabalhador, tanto homem quanto à mulher, tem que combinar dois requisitos: tempo de contribuição e a idade mínima.










Os homens podem requerer aposentadoria com renda proporcional aos 53 anos de idade e 30 anos de contribuição, porém, terão que contribuir com um período adicional de 40% sobre o tempo que faltava em 16 de dezembro de 1998 para completar os 30 anos de contribuição).










As mulheres têm direito à renda proporcional aos 48 anos de idade e 25 anos de contribuição porém, terão que contribuir com um adicional de 40% sobre o tempo que faltava em 16 de dezembro de 1998 para completar os 25 anos de contribuição).










Esta regra da idade e tempo adicional, válida para o segurado que tenha se filiado ao regime geral da previdência social até 16 de dezembro de 1998, esta contida no Art. 9º, da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, a saber:










Art. 9º - Observado o disposto no art. 4º desta Emenda e ressalvado o direito de opção a aposentadoria pelas normas por ela estabelecidas para o regime geral de previdência social, é assegurado o direito à aposentadoria ao segurado que se tenha filiado ao regime geral de previdência social, até a data de publicação desta Emenda, quando, cumulativamente, atender aos seguintes requisitos:






I - contar com cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher; e






II - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:






a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e






b) um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, na data da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea anterior.






§ 1º - O segurado de que trata este artigo, desde que atendido o disposto no inciso I do "caput", e observado o disposto no art. 4º desta Emenda, pode aposentar-se com valores proporcionais ao tempo de contribuição, quando atendidas as seguintes condições:






I - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:






a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; e






b) um período adicional de contribuição equivalente a quarenta por cento do tempo que, na data da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea anterior;






II - o valor da aposentadoria proporcional será equivalente a setenta por cento do valor da aposentadoria a que se refere o "caput", acrescido de cinco por cento por ano de contribuição que supere a soma a que se refere o inciso anterior, até o limite de cem por cento.










Porém, para aposentadoria com renda integral a 100% do salário-de-benefício, os novos requisitos à concessão de aposentadoria por tempo de serviço integral, trazidos com o art. 9º, I, da Emenda Constitucional nº 20/98, não são aplicáveis à espécie, eis que o dispositivo em questão, desde a origem, restou ineficaz, por ausência de aplicabilidade prática, razão pela qual o próprio INSS reconheceu não serem exigíveis quer a idade mínima, quer o cumprimento do adicional de 20% (vinte por cento), aos segurados já inscritos na Previdência Social até 16 de dezembro de 1998.














Aplicação do art. 109, I, da Instrução Normativa INSS/DC nº 118/2005, que assim dispõem:










Art. 109. Os segurados inscritos no RGPS até o dia 16 de dezembro de 1998, inclusive os oriundos de outro Regime de Previdência Social, desde que cumprida a carência exigida, atentando-se para o contido no § 2º, do art. 38 desta IN, terão direito à aposentadoria por tempo de contribuição nas seguintes situações:






I – aposentadoria por tempo de contribuição, conforme o caso, com renda mensal no valor de cem por cento do salário-de-benefício, desde que cumpridos:






a) 35 (trinta e cinco) anos de contribuição, se homem;






b) 30 (trinta) anos de contribuição, se mulher.






II – aposentadoria por tempo de contribuição com renda mensal proporcional, desde que cumpridos os seguintes requisitos, cumulativamente:






a) idade: 53 (cinqüenta e três) anos para o homem; 48 (quarenta e oito) anos para a mulher;






b) tempo de contribuição: 30 (trinta) anos, se homem, e 25 (vinte e cinco) anos de contribuição, se mulher;






c) um período adicional de contribuição equivalente a quarenta por cento do tempo que, em 16 de dezembro de 1998, faltava para atingir o tempo de contribuição estabelecido na alínea “b” deste inciso.










Em função desta Instrução Normativa, para a aposentadoria por tempo de contribuição e com renda integral, está dispensada idade mínima e tempo adicional, porém, para aposentadoria por tempo de contribuição com renda proporcional, o segurado filiado até 16 de dezembro de 1998, deve preencher os requisitos de idade e cumprir o tempo adicional.










A perda da qualidade de segurado, disciplinado pelo Art. 15, da Lei nº 8.213/91, não será considerada para a concessão da aposentadoria por tempo de contribuição, conforme estabelece o §3º, da Lei nº 10.666, de 8 de maio de 2003, que assim dispõem:










Art. 3º A perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão das aposentadorias por tempo de contribuição e especial.










A Lei nº 10.666, editada em 8 de maio de 2003, assegura o que a Constituição Federal, no Inciso I, do §7º, do Artigo 201, com nova redação dada pela Emenda Constitucional nº 20/1998, já assegurava aos segurados, pois assim o dispõem:










§ 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições:






I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;










Porém, ocorrendo à perda da qualidade de segurado, sustenta a Previdência Social que o trabalhador terá, no entanto, que cumprir um prazo mínimo de contribuição à Previdência Social, no mesmo prazo de carência aos filiados no regime a partir de 25 de julho de 1991.






Com base no Inciso II, do Art. 25, da Lei nº 8.213/91, os inscritos a partir de 25 de julho de 1991 devem ter, pelo menos, 180 contribuições mensais, pois assim diz o referido artigo e Inciso:










Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:






II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial: 180 contribuições mensais.






Ressalta-se que a redação do Inciso II, foi alterada pela Lei nº 8.870/94, que excluiu do texto original o “abono de permanência em serviço”.










Sustenta ainda a Previdência Social, que os filiados ao seu regime antes dessa data, ou seja, 25 de junho de 1991, vigência da Lei nº 8.213, têm de seguir a tabela progressiva para efeito de carência.










A referida tabela esta contida no Art. 142, da Lei nº 8.213/91, com alteração no texto original e tabela, dada pela Lei nº 9.032/95, passando a ter a seguinte redação:






Art. 142. Para o segurado inscrito na Previdência Social Urbana até 24 de julho de 1991, bem como para o trabalhador e o empregador rural cobertos pela Previdência Social Rural, a carência das aposentadorias por idade, por tempo de serviço e especial obedecerá à seguinte tabela, levando-se em conta o ano em que o segurado implementou todas as condições necessárias à obtenção do benefício:






Ano de implementação das condições


Meses de contribuição exigidos






1991


60 meses






1992


60 meses






1993


66 meses






1994


72 meses






1995


78 meses






1996


90 meses






1997


96 meses






1998


102 meses






1999


108 meses






2000


114 meses






2001


120 meses






2002


126 meses






2003


132 meses






2004


138 meses






2005


144 meses






2006


150 meses






2007


156 meses






2008


162 meses






2009


168 meses






2010


174 meses






2011


180 meses










Porem, esquece a Previdência Social, que para os filiados antes da vigência da Lei nº 8.213/91 e que após perderam a qualidade de segurados, quando de sua nova filiação, o tempo anterior de contribuição será computado para efeito de carência, depois de cumprido 1/3 do numero de contribuição exigida para a carência do benefício requerido, pois assim dispõem o Parágrafo Único do Art. 24, da Lei nº 8.213/91:






Art. 24 - .......






Parágrafo único. Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa data só serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com, no mínimo, 1/3 (um terço) do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida para o benefício a ser requerido.










Desta forma, para requerimento de aposentadoria por tempo de contribuição, entende-se que o segurado tenha que cumprir 1/3 do tempo que está prescrito na tabela do Art. 142 para ver computado o tempo de contribuições anteriores a perda da qualidade de segurado, embora esse não é o entendimento da Previdência.










Embora seja matéria para discussão a partir de julho de 2021, sustenta também a Previdência Social, que seus filiados a partir de 17 de dezembro de 1988, com a edição da Emenda Constitucional nº 20, que alterou o § 7º, do Art. 201, da Constituição Federal, só tem direito a aposentadoria por tempo de contribuição com renda de 100% sobre o salário-de-benfício, desde que contribuam com 35 anos se homem e 30 anos se mulher, pois assim passou a ser a nova redação do Inciso I, do § 7º, do Art. 201, já mencionado acima.










Com base neste dispositivo constitucional, a previdência social editou o Art. 110, da Instrução Normativa INSS/DC nº 118/2005, que assim dispõem:










Art. 110. Os segurados inscritos no RGPS a partir de 17 de dezembro de 1998, inclusive os oriundos de outro Regime de Previdência Social, desde que cumprida a carência exigida, terão direito à aposentadoria por tempo de contribuição desde que comprovem:






I - 35 (trinta e cinco) anos de contribuição, se homem;






II - 30 (trinta) anos de contribuição, se mulher.










Entendo que até que nova lei venha a ser editada, deve prevalecer o contido na regra do art. 52, da Lei nº 8.213, ou seja, o homem com 30 anos de contribuição e a mulher com 25 anos de contribuição, já adquirem o direito à aposentadoria por tempo de contribuição.










Não vejo na Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, nenhum dispositivo que altere as regras ou revogue o Art. 52, da Lei nº 8.213/91, para justificar e fazer prevalecer as regras do art. 110, de sua Instrução Normativa INSS/DC nº 118/2005, não concedendo aos seus filiados a partir de 17 de dezembro de 1998, aposentadoria por tempo de contribuição com renda proporcional, nos termos do Art. 53, da Lei nº 8.213/91.










Partindo deste princípio, discutível esta a exigência de idade limite e tempo adicional, para os filiados anteriores à edição da Emenda Constitucional nº 20/98, quando de seu requerimento para aposentadoria por tempo de contribuição, pois a eles são exigidos tais requisitos e aos filiados, posteriores a edição da referida Emenda, não há nenhuma exigência para o cumprimento destes requisitos.










Para os professores e militares, deverão ser observados outras considerações não contidas neste artigo.





REGRA PARA A SUA APOSENTADORIA POR INSALUBRIDADE

É feito um cálculo de 40% sobre os inscritos na previdência até o dia 16/12/98... Se H (Homem) começou a pagar em 1974, isso significa que na data da entrada da lei em vigor ele tinha 24 anos de contribuição, faltando portanto 6 anos para aposentar por tempo de contribuição.. Pelos meus cálculos 6X0.40=2,4 anos... Portanto, terá que contribuir 6 anos+2,4=8 anos e 4 meses, sendo assim com 32 anos e 4 meses de contribuição poderá requerer a aposentadoria, correto???



Resp: Isto é para homem que tinha expectativa de se aposentar proporcional aos 30 anos de contribuição antes da emenda 20, de 16/12/1998. Não esqueça que além disto é necessário idade mínima de 53 anos.


Supondo que o mesmo(H) seja insalubre.. A cada 5 anos de insalubridade acresce 2 anos, é isso???


Resp: Seria. Mas recentemente a jurisprudencia vem entendendo que o tempo dito insalubre (termo eminentemente trabalhista, não previdenciário) tem de ser multiplicado por 1,2 até 12/1991 e por 1,4 a partir desta data. Até um ano atrás eu não teria dúvida nenhuma em responder sim. Agora não mais.


Como é feito o cálculo nesse caso??? tempo de contribuição + insalubridade....


Resp: Duas situações. Se ele completou de 1974 até hoje 25 anos ou mais em condições ditas prejudiciais a saúde e integridade física (esqueça insalubridade) ou especial esqueça todos os fatores e idade e ele tem direito a aposentadoria especial. Há as situações em que a aposentadoria especial pode ser obtida com 15 ou 20 anos. Mas são situações raras. O mais fácil é que ele se enquadre na regra dos 25 anos. Tanto que você cita o fator 1,4 (35/25) e não 35/20 ou 35/15).


Em tendo ele menos de 25 anos em atividade que vamos chamar especial multiplica-se este fator por 1,4 até 16/12/1998 (vamos supor que seja 1,4 em qualquer época). Então suponhamos que ele tenha 14 anos a serem convertidos em 16/12/1998. Para alcançar 30 anos não faltariam 16 anos e sim (30 -14 x1,4) igual a 10,4 anos. Estes 10,4 você multiplica por 1,4. Serão necessários 14,56 anos a partir de 16/12/1998 para combinado com idade mínima de 53 anos haver direito a aposentadoria proporcional na regra transitória da emenda 20. Note que se faltasse 16 anos ele precisaria completar 16X1,4 anos a partir de 16/12/1998, ou seja, 22,4 anos. Antes disto ele atingiria 35 anos que não exige pedágio nem idade de 53 anos. Mas em que é aplicado o fator previdenciário que não é aplicado na aposentadoria especial. Quanto a tempo convertido a partir de 16/12/1998 nem vou fazer a conta. Obvio que o que falta para alcançar 30 anos a partir de 1,4 é reduzido em 40% a cada ano em condições especiais.


Se ele não alcançou 25 anos necessário para aposentadoria especial

sábado, 7 de agosto de 2010

Em cumprimento a Lei Eleitoral Federal de nº 9.504/97 Art. 39...

http://www.jaruonline.com.br/noticiascapa/tresom.htm

Em cumprimento a Lei Eleitoral Federal de nº 9.504/97 Art. 39, o juiz da 27º zona eleitoral de Jaru Flávio Henrique de Melo, proibiu nesta ultima quarta feira a utilização de caminhões tipo trios elétricos em propagandas eleitorais de candidatos no município de Jaru.

Muito embora a lei não esteja sendo aplicada na maioria das cidades brasileiras, em Jaru ela já passou a valer, pegando de surpresa muitos partidos e coligações. Candidatos que fizeram grandes investimentos em sonorizações de caminhões, agora inconformados tentarão recorrer na justiça, mas enquanto isto o que esta valendo mesmo é a determinação que os candidatos só poderão utilizar caminhões de sons durante a realização de comícios no horário compreendido entre as 8h e às 24h. Esta mudança faz parte de uma serie de alterações aplicadas pela nova lei eleitoral que ditou novas regras para as eleições deste ano, outras grandes mudanças que convêm ressaltar é a proibição de propaganda eleitoral em árvores, jardins localizados em áreas públicas, muros, cercas e tapumes.


Você também vai notar grandes diferenças se for participar de alguma reunião partidária, pois não irá mais usufruir daquele tradicional churrasquinho com cerveja, no máximo oque será servido é água e café.

Radio Onda sul fm.com/cidade-Jaru

Jaru


http://www.ondasulfm.com/cidade-jaru.php
Ano de fundação: 1981

População total: 55.453 habitantes

População urbana: 34.890 habitantes


A cidade surgiu em torno de um dos postos telegráficos instalado, em 1912, pela Comissão da Linha Telegráfica Estratégica Mato Grosso/Amazonas, chefiada pelo então Cel. Cândido Mariano da Silva Rondon. Porém, o Vale do rio Jarú era ocupado pelos seringais e seringueiros desde o século XIX, apesar da resistência imposta pela nação dos Jarus, que a tinham sob seu domínio, ocupando uma extensa área que se estendia desde o rio Jarú, afluente da margem esquerda do rio Ji-Paraná, até às margens do alto curso do rio Madeira.


Em 1915, a Comissão Rondon procedeu a exploração de estudos do Rio Jarú, mantendo este nome em homenagem aos primitivos habitantes, os Jarus.

A ocupação atual do vale do Jarú, ocorreu a partir de 1.975, com a instalação do Projeto Integrado de Colonização "Padre Adolpho Rohl", pelo Incra, para assentamentos de colonos oriundos principalmente das regiões Centro Sul do País.



O seu desenvolvimento demográfico e econômico resultou na elevação da área do projeto à categoria de município, tendo a localidade de Jarú como sede municipal elevada à categoria de cidade.





Criado pela Lei n.º 6.921, de 16 de junho de 1981, o município recebeu o nome de Jarú, em homenagem ao rio e à nação indígena dos Jarus.

O Sistema Imagem de Comunicação TV Candelaria Ro.

http://www.tvcandelaria.com.br/historia.php
O Sistema Imagem de Comunicação se espalha pelo Estado de Rondônia com emissoras de rádio e televisão. A sede do grupo fica em Porto Velho e nasceu com a criação da Imagem – Propaganda e Produções em 12 de junho de 1983, atuando no mercado publicitário, produção de vídeos e marketing político. Desde o início teve o comando dos irmãos e empresários Everton Leoni e Elton Leoni.



Depois de conquistar as grandes contas dos maiores clientes do Estado, tanto da iniciativa privado quanto da área governamental, os irmãos Leoni obtiveram a outorga de um canal de televisão. Com isso, em 15 de abril de 1991 nascia a TV Candelária, canal 11, de Porto Velho (Rede Record). A partir daí a emissora de televisão passou a ser o foco principal dos então jovens empresários. A interrupção das atividades da Imagem Propaganda deu-se logo depois, numa estratégia de transformar de concorrentes em parceiras as demais agências de propaganda do estado.



Já em 10 de junho de 1995 era inaugurada a TV candelária, canal 4, de Ji-Paraná, a segunda cidade mais importante do Estado. Em 11 de junho de 1999 integrava-se ao Sistema Imagem de Comunicação, a Rádio Parecis FM – 98,1 MHz, a primeira FM de Rondônia, fundada em 31 de maio de 1975 e que pertencia a Arquidiocese de Porto Velho.



Depois disso, o Sistema Imagem de Comunicação foi crescendo e novas emissoras foram sendo inauguradas e se incorporando ao Grupo: TV Candelária de Cacoal, em 1998, TV Candelária de Jarú em 2002; TVs. Candelária de Pimenta Bueno, Espigão do Oeste, Nova Brasilândia e Alvorada do Oeste, em 2008.



A Record News Rondônia é outra emissora que também faz parte do Grupo. Em 28 de março de 2008, foi inaugurada em Porto Velho a TV Record News Rondônia, canal 58.



Ainda sobre emissoras de rádio, foi inaugurada em 6 de novembro de 2003 a Vitória Régia FM de Porto Velho e em 10 de setembro de 2008, a Vitória Régia FM de Nova Brasilândia.



O Sistema Imagem de Comunicação inaugurou as emissoras de televisão afiliadas a rede Record nos municípios de Presidente Médice, Cerejeiras e Rolim de Moura, além das emissoras de rádios dos municípios de Alto Paraíso, Santa Luzia e Novo Horizonte.



E muito mais vem por aí...





Senador-valdir-raupp-defende-o-voto


A ASPRA/RN, por meio de seu presidente, Eduardo Canuto, não deseja que os policiais militares em serviço deixem de participar das eleições, por se encontrarem fora de seu domicilio eleitoral. Nas eleições, grande parte do contingente policial militar é deslocado para o interior e outras cidades; por outro lado, mesmo os policiais que prestam serviço na sua própria cidade, onde residem, somente conseguem votar – com exceções - os policiais que tiveram a sorte de tirar o serviço na sua própria seção eleitoral.


O Senador Valdir Raupp afirmou que em tese esse problema poderia ser solucionado por meio de uma escala apropriada, mas, na prática, muitos estados tem o seu contingente policial bastante reduzido em relação às suas necessidades, de forma que não é possível fazer uma escala de serviço ideal, considerando a grande carência de policiais militares.







O senador Valdir Raupp – autor do Projeto de Lei do Senado PLS 207/2004, aprovado por unanimidade no Senado Federal, disciplinando o voto em trânsito – disse ao Ministro Toffoli que, de fato, é no período eleitoral que a maior parte do efetivo policial encontra-se em serviço e, devido à incompatibilidade de horários entre o período de votação e o turno do trabalho dos policiais (ou por causa do deslocamento de parte do efetivo para outros municípios) a maioria dos cidadãos policiais militares não consegue exercer o http://asprarn.blogspot.com/2010/03/senador-valdir-raupp-defende-o-voto_5109.htmlseu direito ao voto.



É por conta de sua autoria no PLS 207/2004 que o senador rondoniense sensibilizou-se com a causa da defesa do MI 2541 junto ao Supremo.



No Mandado de Injunção 2541, defendido pelo Senador Valdir Raupp junto ao Supremo Tribunal Federal, a ASPRA/RN associação propõe que urnas eleitorais sejam instaladas nas unidades militares, ou que os policiais militares possam votar em qualquer seção eleitoral, com prioridade, mediante o uso da cédula eleitoral, que segundo o advogado da Associação, Dr. Milton Córdova Junior, continuam em vigor. Essa medida deve ser adotada na impossibilidade operacional do voto em trânsito eletrônico.







Da esquerda para a direita: Dr. Miltom Cordova Júnior e Eduardo Canuto, presidente da ASPRA PM/RN.





O senador rondoniense lembra que o TSE editou, recentemente, Resolução assegurando o exercício do direito de voto aos presos provisórios, após a constituição de um grupo de trabalho composto por várias entidades. Nesse caso, urnas eleitorais serão instaladas nos presídios.







No Mandado de Injunção 2541, a ASPRA/RN afirma que os policiais militares não contaram com essa mesma atenção, por parte da Corte Eleitoral, pois “enquanto o policial militar tem o seu voto sacrificado por se encontrar defendendo o interesse coletivo dos cidadãos, nas eleições, sem que nenhuma instituição denuncie o fato, por outro lado os presos provisórios acabam de ter Resolução aprovada pelo TSE, para que possam votar no dia das eleições”.





Da esquerda para a direita: Sen. Valdir Raupp, Min. Dias Tofolli e Dr. Milton Cordova, Adv. da ASPRA PM/RN.



O Senador Valdir Raupp entende que a posição da ASPRA/RN não tem a intenção de questionar a validade do voto para os presos provisórios; todavia, se os presos provisórios têm direito a voto, “com muito mais razão, sob o enfoque lógico, ético e moral, deverão votar os cidadãos policiais militares”.





Em caso positivo, a decisão do STF beneficiará a todos os policiais militares brasileiros, portanto, beneficiará os cidadãos policiais militares de Rondônia.







Matéria publicada no site MIGALHAS: http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI104802,81042-Senador+Valdir+Raupp+visita+STF+para+defender+o+voto+para+os



Essa matéria já foi alvo de repercussão pela mídia jurídica nacional, conforme divulgado em nosso BLOG: http://asprarn.blogspot.com/2010/03/associacao-busca-no-stf-direito-de-voto.html

Dilma13.blogspot.com/

sábado, 7 de agosto de 2010Dia dos Pais III: "Pai quem bota fogo na casa dos pobres?"




A ocorrência de incêndios sem vítimas em favelas de São Paulo chama a atenção do Ministério Público Estadual para o que o promotor de Habitação e Urbanismo da capital, José Carlos de Freitas, considera um novo modo de aumentar ocupações e obter indenizações da Prefeitura.

"O expediente mais recente é esse, de provocar incêndios criminosos e simular uma ocupação que não havia no local. Se a gente puder chamar assim, é uma nova 'tecnologia'. É uma coisa que não havia antes.

Aquilo que antes era só aumento de ocupação nessas áreas, agora tem esse know how de promover incêndios criminosos para simular ocupações para famílias que não ocupavam antes", diz o promotor.

Como a Promotoria de Habitação e Urbanismo só atua na área cível, Freitas encaminhou para o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado informações sobre pelo menos dois supostos incêndios fraudulentos: nas favelas Beira Rio e Rocinha Paulista.

As duas comunidades fazem parte do complexo de favelas que será beneficiado pela Operação Urbana Água Espraiada.

Criança grava tudo na cabeça que vê e ouve na TV.



* Celso Jardim

Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Buzz 0 Dilmista(s) Editado(a) por Blog do Celso Jardim

Inaugurado Comitê Central de Dilma 13 no Ceará

A Avenida da Universidade, reduto histórico do petismo na cidade de Fortaleza, viveu um dia radiante e colorido com a cor do Partido dos Trabalhadores: o vermelho. Desde às 16 horas, um grande bandeiraço media mais de 1 kilômetro, entre as Avenidas 13 de Maio e Domingos Olímpico. O ponto culminante da noite foi a inauguração do Comintê Central de Campanha de Dilma Rousseff no Estado do Ceará. Diversas autoridades estiveram presentes, que mencionaremos em outras matérias. Veja as fotos do evento vencedor:

Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Buzz 0 Dilmista(s) Editado(a) por DANIEL BEZERRA

Joaquim Cartaxo liquida o tucano Tasso Jereissati

O Secretário das Cidades do Estado do Ceará, o petista Joaquim Cartaxo descascou a laranja do tucano e senador Tasso Jereissati. Em entrevista concedida ao Blog da Dilma, Cartaxo disse: "A única forma de derrotar definitivamente Tasso Jereissati, inimigo do presidente Lula, é eleger José Pimentel 135 e Eunício Oliveira - 151 para as duas vagas para o Senado Federal".



A coisa tá feia para os lados do Iguatemi e da Coca-Cola.

Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Buzz 0 Dilmista(s) Editado(a) por DANIEL BEZERRA

Rachel Marques prestigia inauguração do Comitê Central de Dilma no Ceará

(Reportagens: editor Daniel Bezerra): A deputada estadual do PT, Rachel Marques levou uma grande multidão ao evento de inauguração do Comitê Central de Dilma no Ceará, localizado na Avenida da Universidade. A deputada de nº 13456, concorre a reeleição. Ela é considerada a melhor parlamentar do PT na Assembléia Legislativa do Estado do Ceará. Confira seu site:



http://www.rachelmarques.org.br/

Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Buzz 0 Dilmista(s) Editado(a) por DANIEL BEZERRA

Dep. EUDES: O Bolsa Família é um direito e não uma esmola

Por ocasião da inauguração do Comitê Central da Dilma no Ceará, o deputado federal do PT, Eudes Xavier falou que o PIG CEARENSE vai tentar estourar o "zigue-zague". Segundo Eudes, aqui no estado do Ceará, o Partido da República- PR(que tem como candidato ao Governo, Lúcio Alcântara) é o palanque da unidade em defesa da candidatura da Dilma Rousseff, presidenta do Brasil, com toda a energia, com toda a militância petista, com todos os princípios de um Brasil republicano, de um Brasil de um povo mais simples, de um Brasil entende que o Bolsa Família é um direito e não uma esmola para as pessoas que precisam. Visitem o site do deputado Eudes:



http://www.eudesxavier.org.br/Ilário Marques, deputado federal EUDES e Antônio Carlos



Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Buzz 0 Dilmista(s) Editado(a) por DANIEL BEZERRA

Eleitor de Dilma mais confiante que o de Serra

Do Blog de José Roberto Toledo



Mais eleitores continuam apostando na vitória de Dilma Rousseff (PT) do que na eleição de José Serra (PSDB) em outubro. Para 46%, a petista será a próxima presidente, enquanto 31% acreditam que o tucano será o sucessor de Lula no Palácio do Planalto, segundo o Ibope. Há uma semana esses percentuais eram de 47% e 32%, respectivamente. O favoritismo de Dilma é reflexo do fato de que seus eleitores estão mais confiantes no sucesso de sua candidata do que os de Serra: 84% de quem declara voto na petista prevê sua vitória, enquanto apenas 67% dos serristas acreditam que ele será eleito. Marina Silva (PV) tem 8% das intenções de voto, mas apenas 2% dos eleitores acreditam que ela vencerá a eleição. Mais da metade dos eleitores da senadora (54%) acha que Dilma sairá vitoriosa, 20% deles apostam em Serra, e só 16% acreditam na eleição de sua própria candidata.

Há ainda 19% de eleitores que não têm palpite sobre quem será o presidenciável eleito. A maior parte desses está indecisa sobre em quem vai votar para presidente. Em rodadas anteriores, a expectativa de vitória foi um termômetro da intenção de voto. O crescimento das apostas em Dilma foi um prenúncio do aumento dos percentuais da petista na pesquisa seguinte. Sob esse aspecto, a estabilidade dos percentuais de quem acha que a petista será eleita são uma boa notícia para Serra. Mas fazer campanha contra as expectativas é mais difícil, principalmente na hora de arrecadar recursos.



Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Buzz 3 Dilmista(s) Editado(a) por Jussara Seixas

Dia dos Pais II: "Pai porque batem nos professores?"



Uma violenta repressão da Polícia Militar do governo tucano, contra a manifestação dos professores na região do Morumbi, deixou dezenas de feridos com tiros de balas de borracha, queimaduras e ferimentos provocados por cassetetes e centenas de bom

bas lançadas por mais de 300 elementos da Tropa de Choque que agrediram covardemente professoras, idosos, jovens e quem estivesse pela frente.

Em quase todas as subsedes o número de ônibus colocados à disposição dos interessados em participar da manifestação foi inferior ao das últimas manifestações. Durante a semana, enquanto o governo pagava para uma parcela da categoria o famigerado “bônus mérito” e ameaçava com corte nos bônus e salários dos grevistas, as direções da APEOESP, juntamente com as diretorias da Udemo (diretores de escolas) e Apase (supervisores) – que não estão em greve, mas participam das negociações – junto com a associação assistencial pelega tucano-malufista, CPP, procuraram divulgar que havia uma negociação e que a pauta da categoria poderia ser rebaixada.

Limitando-se a reivindicar apenas “um reajuste” salarial e deixando de lado a reposição de 34% e outras questões que são o centro da mobilização da categoria, como o cancelamento do “concurso guilhotina” que provocou a demissão de cerca de 50 mil professores “temporários” (a maioria dos quais com mais de 10 anos de serviços prestados) e o fim o exame realizado para “premiar” uma pequena parcela de professores com reajustes por promoção, pondo fim à isonomia salarial na categoria.

Criança grava na cabeça tudo que vê e ouve na TV.



* Celso Jardim

Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Buzz 3 Dilmista(s) Editado(a) por Blog do Celso Jardim

SEM MEDO DE SER FELIZ!!

Quando se fala em terra, por certo, logo vem a mente, um campo coberto de culturas ou animais que mais tarde vão adquirir a forma de um prato que, felizmente, com o goverto de Lula, cada vez mais tem sido farto para a maioria dos brasileiros. O desejo, claro, é atender a todos. Nunca o setor agrário foi tão importante, para a produção de alimentos e para a geração de emprego e renda no campo. Nunca o agricultor teve tanto apoio e nunca o Brasil produziu tanto. O governo Lula está terminando e, até os adversários políticos, nas entrelinhas, deixam escapar que temem sentir saudade. Contudo, o PT tem Dilma Presidente que é a certeza da continuidade, da ampliação das experiências que deram certo e da criação de novos e avançados projetos de desenvolvimento. A segurança que todos querem se resume na eleição de Dilma Presidente e é a esperança do setor agrário de ter atendido os seus pedidos e de ter ampliado os benefícios para a propriedade produtiva, a agricultura familiar e o agronegócio, bem como a construção de vias de escomanento da produção, de melhorias na infra-estrutura de armazenamento. As políticas públicas não se destinam apenas a manter o homem no campo, mas dignificar seu trabalho através da extensão dos benefícios do desenvolvimento atpe a sua propriedade, como por exemplo, através do Luz para Todos. Nesta eleição, uma coisa é certa, ninguém quer voltar atrás, por isso, vota DILMA. Hilda Suzana Veiga Settineri

REFORMA AGRÁRIA EM DEBATE

CLIQUE PARA AMPLIAR



PARTICIPE!

Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Buzz 0 Dilmista(s) Editado(a) por GUERRILHEIROS VIRTU@IS

Dia dos Pais I: "Pai o que é amante?"



Serra ao fazer seu discurso de encerramento na sabatina promovida pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA) o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, comento

u o relacionamento do seu vice, o deputado federal Indio da Costa (DEM-RJ), com uma filha do ex-banqueiro Salvatore Cacciola, condenado a 13 anos de prisão, em 2005, por gestão fraudulenta do Banco Marka e por corrupção de servidor público, em um esquema que teriam causado rombo de mais de R$ 1 bilhão.

Indio disse que foi namorado da filha do ex-banqueiro, mas alguns órgãos de imprensa chegaram a divulgar que o vice de Serra teria sido genro de Cacciola.

A informação levou o candidato a contar a conversa que teve com Indio para esclarecer o episódio.

"Ontem, foi apresentado o nosso Indio para a vice-Presidência. Ele é um homem jovem, preparado, com experiência, que vai crescer muito e ter muita responsabilidade. É um namorador? [Serra perguntou apontando para Indio na plateia]. Não. Ele [Indio] me disse que não. Tem uma namorada.

Ele me disse por telefone: 'não tenho amantes'. Eu até disse: 'também não precisa exagerar'. O que tem que ser é uma coisa discreta", afirmou Serra que, diante da surpresa dos participantes do evento, complementou: "Não estou aqui pregando pular cerca no casamento, mas também não precisa exagerar."

Criança grava na cabeça tudo o que vê e ouve na TV.



* Celso Jardim

Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Buzz 4 Dilmista(s) Editado(a) por Blog do Celso Jardim

GOVERNO LULA: FMI elogia recuperação da economia brasileira

Radio França International Artigo publicado em 06 de Agosto de 2010



FMI elogia recuperação da economia brasileira

O Fundo Monetário Internacional elogiou a rápida recuperação da economia brasileira ao longo do último ano. De acordo com o Fundo, o Brasil superou a crise mundial mais cedo e mais rápido que a maioria das outras economias. O Brasil também registrou um ano de forte crescimento – do segundo trimestre de 2009 ao primeiro trimestre deste ano, o país cresceu a uma taxa média anualizada de 8,9%. Depois de consultas com autoridades econômicas brasileiras, a diretoria do FMI disse que o desempenho notável foi sustentado pela forte política econômica, baseada na responsabilidade fiscal, na flexibilidade do câmbio e em metas de inflação

A previsão para o crescimento da economia brasileira em 2010 segue em 7,1% - seguindo previsões anunciadas em julho. O Fundo afirmou que deve continuar sendo prioridade do Banco Central manter as expectativas de inflação em xeque, além de recomendar cautela no acúmulo de reservas cambiais para equilibrar os riscos de apreciação da moeda. Segundo o FMI, o real parece sobrevalorizado e podem ser necessários controles temporários sobre o fluxo de capital para diminuir a pressão sobre a moeda. A longo prazo, a recomendação é de mais investimentos públicos e privados, principalmente em infraestrutura, para melhorar a competitividade e o potencial de crescimento do país. Raquel Krahenbuhl, correspondente da RFI em Washington.

Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Buzz 4 Dilmista(s) Editado(a) por Jussara Seixas

Dilma: Serra deixou claro em debate que é oposição

O Globo - A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, reforçou nesta sexta-feira a estratégia de mostrar que seu principal adversário, José Serra (PSDB), representa

a oposição e a mudança de rumo em relação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Eu acho que o candidato Serra representa a oposição. Eles foram contra o governo do presidente Lula desde o início", disse Dilma a jornalistas ao avaliar o debate entre presidenciáveis realizado pela TV Bandeirantes na quinta-feira. A campanha da petista se preocupa em colar em Serra o adesivo de anti-Lula, para não correr o risco de o tucano passar uma ideia de que é pós-Lula, enquanto Dilma significa a continuidade. "Tanto é assim, que, por exemplo, o partido que faz coligação com o candidato Serra -o DEM- entrou na Justiça arguindo a inconstitucionalidade do ProUni, querendo que o ProUni fosse cancelado. O que eles queriam fazer com os 500 mil brasileiros que têm direito a uma bolsa pelo ProUni eu não sei", acrescentou.

Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Buzz 4 Dilmista(s) Editado(a) por Jussara Seixas

Ibope: Jaques Wagner seria reeleito no primeiro turno

O Globo

Pesquisa Ibope, encomendada pela TV Bahia, afiliada da Rede Globo na Bahia, mostra o governador Jaques Wagner sendo reeleito no primeiro turno.



Ele tem 46% das intenções de voto, seguido por Paulo Souto (DEM), com 19%, Geddel Vieira Lima, com 11%, e Carlos Nascimento (PSTU), com 1%.



Há duas semanas, pesquisa Datafolha mostrava o petista com 21 pontos de vantagem sobre Paulo Souto (DEM). O Ibope hoje dá 27 pontos de vantagem.



Para o Senado, o candidato à reeleição César Borges (PR) lidera com 38%. Em segundo lugar, empatados tecnicamente, estão a deputada federal Lídice da Mata (PSB), com 25%, e Walter Pinheiro (PT), com 23%. José Ronaldo (DEM) tem 10% e o deputado federal José Carlos Aleluia (DEM) 7%. Os indecisos são 48%.

Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Buzz 1 Dilmista(s) Editado(a) por Jussara Seixas

"Ninguém vai destruir minha relação com a sociedade" - Parte 1

Carlos José Marques, Delmo Moreira, Mário Simas Filho e Octávio Costa

ENCONTRO COM EDITORES

“Fico feliz em saber que ninguém quer fazer campanha falando mal de mim”



Antes de iniciar a conversa com ISTOÉ, o presidente Lula mostrou que estava disposto a dar uma entrevista reveladora. “Vamos combinar o seguinte: podem fazer qualquer pergunta, por mais inconveniente que pareça”, disse ele ao ocupar a cabeceira da comprida mesa de reuniões no seu gabinete improvisado no Centro Cultural Banco do Brasil. “Vamos adotar o seguinte: é probido proibir”, afirmou.



E assim foi. Animado, coloquial e bem-humorado, Lula falou por quase duas horas com a equipe de ISTOÉ, sem recusar nenhum tema proposto. Em dois momentos mostrou um especial estado de espírito. Primeiro um largo sorriso quando recebeu de um assessor, durante a entrevista, os dados da última pesquisa Sensus/Ibope que dava 10% de vantagem à sua candidata Dilma Rousseff sobre o oposicionista José Serra. Pouco depois, o presidente ficaria com o olhos marejados quando falava dos principais legados que julga deixar para o País: “Hoje os pobres sabem que podem chegar lá.”



ISTOÉ – O sr. deixa o Planalto como o presidente mais popular da história do País. Como pensa em administrar esse patrimônio depois de sair do governo?

Luiz Inácio Lula da Silva – O meu medo é tomar uma atitude precipitada sobre o que eu vou fazer. Montar alguma coisa e depois de seis meses descobrir que não era aquilo. Então, eu acho que alguém que deixa o mandato, como vou deixar, numa situação graças a Deus muito confortável, tem que dar um tempo de maturação. Preciso de um tempo, quem sabe quatro, cinco, seis meses. Tem que deixar a Dilma construir um governo que seja a cara dela, do jeito dela, e eu ficarei no meu canto, curtindo o fato de ser um ex-presidente da República.



ISTOÉ – Isso é possível, presidente?

Lula – O Felipe González (ex-primeiro-ministro da Espanha) contou-me uma história que eu faço questão de repetir. Ex-presidente é que nem aquele vaso chinês que você ganha de presente. Você não sabe onde colocar o ex-presidente. Ele passa a ser incômodo se não se tocar que é um ex-presidente. Essa é a parte mais séria da história. Quero dar um tempo maior. O que eu pretendo fazer? O acúmulo de acertos nas políticas sociais que nós tivemos no Brasil precisa ser socializado. Eu quero socializar essas políticas com os países da América do Sul, do Caribe, com os países africanos. Eu já tenho muitos convites de países africanos para ir lá e mostrar a ideia e o que nós fizemos. Mas é para ir lá com tempo, para ir a campo.



ISTOÉ – O sr. fará as caravanas internacionais, então?

Lula – Eu não sei se serão as caravanas como as que eu fazia aqui no Brasil. Mas pretendo construir uma equipe de companheiros que acumularam oito anos de experiência no governo e 30 anos de experiência enquanto oposição, para que a gente tente colocar em prática, junto aos governantes dos países mais pobres, as condições de eles terem uma política de desenvolvimento social.



ISTOÉ – É preciso ter um cargo para isso, como o de presidente do Banco Mundial?

Lula – Não. É só a vontade política.



ISTOÉ – Mas vários governantes falam de seu nome para ocupar um organismo internacional multilateral. O que o sr. acha disso?

Lula – Tenho companheiros que falam, olha Lula você vai para a ONU. Eu tenho uma ideia diferente. Acho que a ONU é uma instituição que tem que ser dirigida por um burocrata, que tenha a consciência de que ela é subordinada aos presidentes dos países. Porque se você coloca alguém lá, que, por coincidência, tenha mais força que alguns presidentes, haverá, no mínimo, uma anomalia. Você fica com uma instituição criada para servir os países com gente mandando mais. Imagine se a moda pega e os ex-presidentes americanos resolvem ser secretário-geral da ONU.



“Quando Dilma veio para a Casa Civil percebi que eu estava

diante de um animal político não trabalhado”



“Devo muito do sucesso do meu governo ao Palocci. Talvez pela qualidade

de médico, de não sentir a dor que sente o paciente, ele manejava a economia com

a maestria que um economista não teria”



ISTOÉ – Mas o sr. recusaria um convite nessa direção?

Lula – Eu recusaria. Recusaria essa coisa de Banco Mundial. Eu tenho consciência do seguinte: tenho 64 anos e quando deixar a Presidência vou ter 65 anos, logo ainda tenho uma contribuição política para dar ao País. Eu sonho com a construção de uma frente ampla no Brasil. Juntar as forças políticas aqui, construir um programa comum, fazer a reforma partidária, que acho que é uma condição sine qua non para a gente poder mudar em definitivo o Brasil. Temos que fazer a reforma partidária. Isso não é coisa de presidente da República. Isso é coisa dos partidos políticos. E eu, de fora, pretendo ajudar o meu partido a organizar os outros partidos em torno da ideia da reforma política.



ISTOÉ – O projeto de um instituto para irradiar essas ideias também está em curso?

Lula – Também está em conta. Mas agora estou com a minha cabeça voltada para o seguinte: tenho mais cinco meses de governo. Tem muita coisa para acontecer, e sabe do que eu tenho medo? Eu sou muito amante do futebol e o que eu jamais faria como técnico é marcar um gol, correr para a retranca e ficar esperando o adversário vir para cima de mim. Então, tenho muito trabalho pela frente. Quero trabalhar até o dia 31 de dezembro. Tenho agenda até o dia 29 de dezembro, tenho agenda no dia 28 de dezembro, eu quero ter agenda até o último dia de trabalho. No dia que eu entregar a faixa para quem for eleito presidente da República, aí sim...



ISTOÉ – Presidente, pelas pesquisas atuais, há uma grande chance de o sr. entregar a faixa para a ex-ministra Dilma Rousseff. A que o sr. atribui o êxito de Dilma? Foi graças ao empenho do sr.? É o perfil dela?

Lula – Acho que há um conjunto de valores. Primeiro, é preciso ter muita humildade para pedir para o povo votar na Dilma. Um voto é um direito livre e soberano de cada cidadão, mas, como eu passei por aqui oito anos e sei como funciona isso, sinto-me na obrigação de dizer ao povo quem eu entendo que poderia dar continuidade àquilo que nós estamos fazendo. Esta é a primeira coisa com que nós temos que ter todo o cuidado. A segunda coisa é a seguinte: um governo que tem 76% de bom e ótimo nos últimos cinco meses de mandato, um presidente da República que tem 86% de bom e ótimo e se colocar regular vai a 98%, 97% em alguns Estados, é um governo com forte possibilidade de fazer a sucessão. Tem uma aliança política muito forte. Tem muitos candidatos a governador apoiando a ministra Dilma. Ela está muito bem preparada, não tem hoje no Brasil ninguém mais preparado do que a Dilma, do ponto de vista de ter o Brasil na cabeça.



ISTOÉ – Mas o sr. construiu sua candidata do zero, não é, presidente?

Lula – É por isso que nós preparamos o PAC 2. Porque eu poderia deixar para ela preparar em janeiro. Mas o que eu quis na verdade foi, primeiro, definir as obras prioritárias para o Brasil com os governadores e os prefeitos, colocar dinheiro tanto no orçamento quanto na LDO. Então quem começar a governar não vai ter que encher a bola. A bola vai estar cheia e o cara vai começar jogando. Eu acho que a Dilma está extremamente preparada e madura politicamente. Acho que a vantagem da Dilma é que ela não tinha pretensão. Acho que jamais passou pela cabeça da Dilma que ela seria escolhida candidata a presidente da República



ISTOÉ – E na cabeça do sr. qual foi o primeiro momento?

Lula – O primeiro momento que me veio na cabeça foi quando eu, na Favela da Rocinha, no Rio, disse que ela era a mãe do PAC. Ali, na verdade, eu estava começando a preparar.



ISTOÉ – O sr. chegou já chegou lá com a ideia de fazer essa declaração?

Lula – Foi na hora, em função do clima, que eu falei. E foi importante naquele momento.



ISTOÉ – Muita gente pensava que sua candidata seria a Marina Silva, que, pelo histórico, era considerada o Lula de saias. Por que a Marina Silva não foi a sua escolha?

Lula – Quando a gente vai escolher alguém para ser presidente da República, essa pessoa tem que ter um acúmulo de qualidades, e não apenas um pouco de qualidades. A Marina é minha companheira de 30 anos. Vocês jamais ouvirão da minha boca uma palavra ou uma vírgula que possa falar mal da Marina. Um ano antes de deixar o governo, a Marina pediu demissão. Eu não aceitei a demissão dela por conta da Dilma Rousseff. A Dilma e o Gilberto Carvalho me pediram para convencê-la a ficar. Ela ficou mais um ano, até que quis sair. Até hoje não me explicou por que saiu do PT e eu não fui tomar satisfação do motivo por que ela saiu.



“De vez em quando adoto uma máxima do Chico Buarque:

tem que ouvir o ministério do que vai dar merda”



“O parlamentarismo não dará certo, como não dará

certo uma cooperativa se você criá-la de cima para baixo”



“É muito melhor para o candidato se ele tiver um presidente

do qual não tenha vergonha de dizer que é apoiado por

ele, como o Al Gore fez com o Bill Clinton”



ISTOÉ – Antes da Dilma, o sr. chegou a pensar em outros nomes? No seu primeiro mandato havia Palocci, José Dirceu...

Lula – Obviamente, se não tivesse acontecido com o PT o que aconteceu em 2005, o quadro político poderia ser outro. Mas a Dilma, então, veio para a Casa Civil. E eu já contei que a Dilma foi escolhida ministra de Minas e Energia por conta de uma reunião que eu estava fazendo em São Paulo, preparando 2002. Quando ela chegou, depois de uma hora de reunião, eu falei: é a minha ministra. Tanto é que o Zé Dirceu já tinha feito acordo com o PMDB para ter o Ministério de Minas e Energia e eu disse: “Desfaça tudo porque eu já tenho a ministra.” E ela foi de uma competência exuberante na construção do marco regulatório do modelo de energia elétrica do Brasil. Quando ela veio para a Casa Civil começamos a trabalhar juntos, a nos reunir cotidianamente, a discutir as reuniões. Aí eu percebi que estava diante de um animal político não trabalhado. De um animal político que foi educado a vida inteira para ser técnica. E eu comecei a falar: bom, agora nós temos que descobrir o lado político de Dilma.



ISTOÉ – E como o sr. fez?

Lula – Fui colocando a Dilma em várias reuniões das quais, teoricamente, ela não precisaria participar. Comecei a levá-la para viajar comigo para que começasse a ver o mundo de uma concepção mais política. Eu acho que hoje ela é uma figura extraordinariamente preparada. Lógico que na política você está sempre se preparando. Às vezes, as pessoas ficam comparando a Dilma comigo. Mas não é possível, porque eu venho de um mundo diferente. Comecei diferente. E tenho um acúmulo diferente.



ISTOÉ – Mas a geração é a mesma...

Lula – É a mesma, mas traçamos caminhos diferentes. Eu acho que o que é importante é que ela é hoje uma mulher sem ressentimentos, sem mágoa. Eu conto sempre o dia em que eu desci com Dilma de helicóptero no Quartel do 2º Exército em São Paulo. Quando o helicóptero parou, ela ficou olhando, olhando e disse: “Foi aqui que eu fui trazida quando fui presa.” E depois me disse: “Engraçado, não estou ressentida.” Descemos lá, fomos tomar café, cumprimentamos todo mundo. Eu achei isso um gesto de superação, o que é importante para alguém governar esse país. Quando chega ao cargo de presidente da República, ninguém tem o direito de ter mágoa, rancor, ressentimento, de dizer eu não gosto de fulano. Não tem esse direito.



ISTOÉ – Um dos ministros mais importantes para o sr. foi o Palocci, que agora está na campanha de Dilma. Como o sr. vê o papel dele num eventual futuro governo Dilma?

Lula – Esse é um problema do futuro governo. Mas eu vou dizer o que penso do Palocci. Acho que no Brasil nós temos, se é que temos, raríssimas pessoas com a inteligência política do Palocci. Digo sempre que eu credito uma parte do sucesso do meu governo aos primeiros dois anos, quando nós tivemos que comer carvão em vez de filé mignon. Quando tivemos que trocar todo o capital político que eu tinha por uma política fiscal dura. Assim, a gente pôde chegar aonde chegou. Possivelmente, se não fosse o Palocci, nós não teríamos feito isso. Talvez pela qualidade de médico, de não sentir a dor que sente o paciente, ele manejava a economia com uma maestria que possivelmente um economista não manejasse. Eu devo muito do sucesso do meu governo ao Palocci. Ele é um animal político que certamente dará contribuições enormes a esse país. Ele é muito jovem e acho que ainda tem muita contribuição para dar.



ISTOÉ – A Dilma não era uma escolha clara do PT, mas o sr. fez valer sua vontade. O sr. acha que ficou maior do que o PT?

Lula – É humanamente impossível fazer qualquer teste de DNA no PT e não me encontrar lá dentro. Da mesma forma é muito difícil fazer um DNA em mim e não encontrar o PT aqui dentro. O fato de eu ter sido presidente me transformou numa figura infinitamente mais projetada do que o PT. Mas isso não significa que eu seja maior do que o PT. É um partido muito organizado no Brasil inteiro, que tem muita força. Agora, acho que nós temos condições de construir uma coisa mais forte. Eu tenho dito a alguns companheiros que não é uma tarefa fácil, mas eu gostaria de criar, dentro de um processo de reforma política, uma frente ampla de partidos que pudesse construir um programa para o Brasil, mais forte do que um partido. Pode ter gente de todos os partidos, pode ter a maioria dos partidos.







ISTOÉ – Isto seria o fim do PT?

Lula – Não. É uma espécie de seleção brasileira. O Corinthians não deixa de ser Corinthians porque o Mano Menezes convocou o Jucilei. E nenhum time deixa de ser porque teve craques convocados. É uma coisa maior para construir um arco de alianças maior.



ISTOÉ – Esse grupo poderia ter o PSDB?

Lula – Eu acho que acabou o tempo da ilusão em que a gente poderia trabalhar junto com o PSDB. Eu acreditei nisso. E muita gente do PT acreditou nisso.



ISTOÉ – O sr. acha que o PSDB foi para a direita?

Lula – Acho que eles escolheram outro projeto. Vocês estão lembrados que, logo que o Fernando Henrique Cardoso assumiu a Presidência, ele juntou gente que na época se comportava como de esquerda, como o PPS. Aquelas pessoas achavam que iriam ter uma participação no governo. Qual foi o problema? Foi a reeleição, que conduziu para uma relação promíscua com o Congresso Nacional e a coisa desandou um pouco. Essas coisas são muito fáceis de falar, mas é muito difícil fazer, porque para construir uma frente ampla é preciso construir uma direção partidária, que as pessoas respeitem, que vejam nela uma liderança. De qualquer forma, como vou ter tempo, essa questão política vai voltar com muita força na minha cabeça. Acho que nós temos que fazer um reforma para moralizar a política no Brasil, fortalecer os partidos políticos, para moralizar a fidelidade partidária, para parar com esse negócio de judicializar a política como ela está judicializada. Isso se faz com o debate político. E eu quero estar vivo no debate político.



“Tem rico que vem aqui, te pede um bilhão de reais e sai falando mal de

você. O pobre te pede dez reais e fica agradecido pelo resto da vida”



“O que leva um homem a ter preconceito contra um ser humano que o

carregou na barriga nove meses? Que o limpou enquanto ele não sabia se limpar?

Vamos ser francos: o nosso caráter é o da nossa mãe”



ISTOÉ – Como sua imagem, que nem os adversários atacam nesta campanha, pode ser usada sem ofuscar a candidata? Qual é a dosagem certa?

Lula – Fico feliz em saber que ninguém quer fazer campanha falando mal de mim. É uma coisa boa, é agradável. Mas eu tenho um lado, um partido e um candidato. E isso eu faço questão de deixar público durante o processo eleitoral. Uma coisa a gente tem que compreender: eu cito muito futebol porque futebol é a coisa mais fácil do povo entender. Não existe a possibilidade de o Lula ofuscar a grandeza da candidata, porque vai chegando o momento em que o clima na sociedade, na imprensa, no debate, é da candidata, não é do presidente. A sociedade vai percebendo isso. É muito melhor para a candidata se ela tiver um presidente que ela não tenha que ter vergonha de dizer que é apoiada por ele, como o Al Gore fez com o Bill Clinton.



ISTOÉ – O PT não terá mais influência num governo de Dilma do que teve no seu?

Lula – Quem fala isso não conhece a Dilma. Ela é uma mulher de personalidade muito forte. O PT está na direção da campanha da Dilma, como estava na direção da minha.



ISTOÉ – Mesmo o relacionamento do sr. com o PT foi mudando...

Lula – A minha relação com o PT era diferente porque eu fui o criador do PT. Fui 13 anos presidente do PT. A minha relação com o partido sempre foi diferente da relação da Dilma, que é uma filiada. A direção do PT hoje está totalmente afinada com a candidata e a candidata totalmente afinada com a direção.



ISTOÉ – E aquele episódio do programa de governo diferente, apresentado pelo PT?

Lula – Vocês não podem errar e confundir uma tese com o programa. Quando se constrói um programa suprapartidário, cada partido constrói uma palavra, uma vírgula. Enquanto não há operação definitiva que diga “está pronto o programa”, não é programa, é pré-programa. E no pré-programa entra qualquer coisa. O programa não é do PT nem pode ser. O programa tem que ser uma síntese do pensamento dos partidos que compõem a base de apoio da ministra Dilma. É com isso que ela vai governar o País. E ela e o partido têm clareza disso.



ISTOÉ – O sr. acha que ela conseguirá ter ascendência política sobre o partido?

Lula – Vai ter. Deus queira que ela não tenha muita ascendência, porque não é importante que a candidata passe a ser muito mais forte, porque pode querer desrespeitar o partido. Eu quero que ela passe a ter uma relação com o partido de liderança, de respeito, que não tenham medo dela. Eu quero que os dois se respeitem. Se os dois se respeitarem, eles vão divergir, vão brigar, mas vão construir o melhor.



ISTOÉ – Como o sr. vê a relação com o PMDB, tradicionalmente fisiológico, que exige ministérios e muitos cargos no governo?

Lula – Eu não acho que seja assim. Nós temos que levar em conta que o PMDB é um partido forte. E que continuará sendo. É um partido que tem muitos vereadores, muitos prefeitos, muitos deputados, muitos senadores. Sempre, qualquer que seja o governo, de ultraesquerda ou de ultradireita, será preciso trabalhar com o PMDB. Quando nós fizemos a Constituição de 1988, esse foi um equívoco. Nós construímos uma carta parlamentarista. Fizemos um plebiscito e o parlamentarismo tomou uma trolha de 80%. Só para vocês saberem, a direção do PT, da qual eu fazia parte, era parlamentarista. Mas eu ia para o debate e o pessoal falava assim para mim: “Ô Lula! Você é tonto, rapaz! Agora que está chegando a hora de a gente chegar ao poder você quer transferir poder para o Congresso te eleger? Não vão te eleger nunca.” Nós perdemos internamente no PT. A direção tomou uma surra. Acho que mais de 70% ficaram contra a direção.



ISTOÉ – O sr. continua parlamentarista?

Lula – Eu acho que tudo está ligado à evolução cultural da sociedade. O parlamentarismo não dará certo, como não dará certo uma cooperativa, se você criá-lo de cima para baixo. Eu, por exemplo, trabalhava com a ideia de que era favorável ao voto distrital. Como eu imaginei organizar o PT por núcleos, em cada rua, em cada vila, pensava numa organização tão forte que não haveria dinheiro no mundo capaz de ganhar uma eleição de você. Eu sonhava isso. Você teria como candidatos as grande personalidades e as lideranças sociais. Mas muita gente no PT não acreditava nisso. Defendiam que tem que se pedir voto para todo mundo. Mas essa história favorece quem? Quem tem dinheiro. Eu conheci deputado que pegava helicóptero e viajava para o interior para passar a tarde carregando gente. Parava em campo de futebol, colocava o sujeito dentro do helicóptero e dava uma volta. Ganhava o voto do tadinho que nunca andou de helicóptero. Mas também esse processo de mudança não pode ser um estupro. Ter a maioria e empurrar na garganta da minoria, não. O problema é que não há muito debate

Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Buzz 4 Dilmista(s) Editado(a) por Jussara Seixas

"Ninguém vai destruir minha relação com a sociedade" - Parte 2

Carlos José Marques, Delmo Moreira, Mário Simas Filho e Octávio Costa “Beijei cada um dos hansenianos, porque nunca um presidente

havia encostado neles, possivelmente de nojo”



“Há muitas coisas que me emocionam: de a gente teimar

que era possível receber num palácio de governo não apenas príncipe,

rainha ou presidente, mas do pé descalço ao cara que está de sapato alto”



ISTOÉ – O sr. espera que sua ideia de frente ampla mude o modo de fazer política no País?

Lula – Eu quero ter esse papel aqui dentro. Também tenho discutido muito em nível internacional. Muita gente já conversou comigo para que eu tivesse um papel na Internacional Socialista. Mas acho que a Internacional Socialista tem a cara da Europa, não tem a cara da América Latina. Eu seria um estranho no ninho. Mas eu quero também contribuir para que a gente discuta um pouco uma organização política aqui na América Latina.



“Hoje agradeço por todos os santos o segundo turno

com o Alckmin, porque eu pude lavar a minha alma”



“Quando você tem um político cretino, ele não quer que

seu aliado ganhe, mas, sim, que o adversário ganhe”



“Eu quero estar vivo no debate político”



ISTOÉ – Nos mesmos termos?

Lula – Eu não sei ainda. Mudou a cara política da América Latina, mas os partidos continuam os mesmos. As forças são as mesmas. A gente não evoluiu na organização internacional. O que é o partido do Chávez? Ou os partidos políticos na Argentina? Lá tem um monte de partidos políticos, mas todos são peronistas. O Uruguai tem o partido mais organizadinho, com a Frente Ampla. No Paraguai, o presidente foi eleito por fora dos dois maiores partidos. É juntar essa coisa toda e começar a elaborar possivelmente uma nova doutrina da criação de uma instituição política que pense em uniformizar determinados princípios na América Latina. Sem o dogmatismo do manifesto, que não venha com aquele negócio da terceira, quarta internacional, não quero mais saber disso.



ISTOÉ – Há um temor no meio empresarial de um futuro governo da Dilma ser mais estatizante que o seu.

Lula – Não há essa hipótese. Eu conheço bem a Dilma e sei o que ela pensa. Obviamente que nós não queremos ser estatizantes, mas também não vamos carregar a pecha que nos imputaram nos anos 80, quando se dizia que o Estado não valia nada e que o mercado era o Deus todo-poderoso. Essa crise americana mostrou que o mercado é frágil, é corrupto e que quem tinha o Estado mais forte salvou-se primeiro. No caso do Brasil, se não tivéssemos o Banco do Brasil, como é que a gente iria comprar a carteira de financiamento de carro usado do Votorantim? Eu cheguei para o Banco do Brasil e para o companheiro Guido Mantega (ministro da Fazenda) e disse: “Companheiros, nós não podemos deixar quebrar as finanças de carro usado, porque se não vender carro usado não tem compra de carro novo.” Eu perguntei para o Dida (presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine): “Como o Banco do Brasil está? Pode financiar carro usado?” “Ah! Nós não temos expertise, presidente.” Eu perguntei, o que a gente faz então? “A gente tem que formar.” Que formar, o quê! Não temos tempo de formar, a crise está aqui, batendo à porta. Vamos comprar de quem tem. O Votorantim tem, quer vender? Então compramos 50% da expertise do Votorantim. Acabou o problema. O Serra queria vender a Caixa Econômica Estadual. Começaram a falar para mim: “Você não pode comprar, porque o Serra é candidato, é adversário, o Serra vai juntar muito dinheiro para a campanha.” Eu disse: vocês são doidos! Acham que, por causa da campanha do Serra, vou deixar de comprar um banco que permitirá que o Banco do Brasil volte a ser o maior do País? Quem vai fiscalizar o dinheiro do Serra é a Justiça Eleitoral, não serei eu. Nós vamos comprar. E compramos.



“Acabou o tempo da ilusão de que a gente poderia trabalhar junto com o PSDB”



“O fato de eu ter sido presidente me transformou numa figura infinitamente

mais projetada do que o PT. Mas isso não significa que eu seja maior que o PT”



“Quem chega ao cargo de presidente não tem o direito

de ter mágoa, rancor, de dizer que não gosta de fulano”



ISTOÉ – O sr. considera que estes foram dois grandes momentos no enfrentamento da crise?

Lula – Quando a gente chega aqui é menos teoria e mais prática. Quando a gente está na oposição, está discutindo. Você fica numa mesa de bar conversando e diz: eu penso isso, eu penso aquilo. Quando senta naquela cadeira de presidente, você não acha, você não pensa, você não acredita. Você faz ou não faz. E tem que tomar decisão na hora. Não tem que se preocupar com a repercussão. Eu, de vez em quando, adoto uma máxima do Chico Buarque: tem que ouvir o ministério do que vai dar merda. Aprendi antes de tomar a decisão a chamar outras pessoas para perguntar: isso aqui vai dar merda ou não? Governar é uma coisa engraçada. Uma vez o Gilberto Gil propôs a criação da Ancinave. Era uma proposta. De repente a gente estava tomando porrada de todos os lados. Eu reuni numa mesa todos os ministros envolvidos naquilo: Justiça, Fazenda, Indústria e Comércio, Cultura, Secom e mais uns três ou quatro. Disse que nós estávamos apanhando muito na imprensa e que eu precisava saber se todos nós estávamos de acordo com a proposta na mesa. Foi fantástico. Nenhum ministro concordava com a proposta. Porque era uma proposta para debate e surgiu como se fosse uma proposta acabada do governo. Então eu falei: “Alguém tem que comunicar à imprensa que está retirada a proposta. Se ninguém defende a proposta, por que vai continuar?” No governo ou você toma a decisão rapidamente ou é engolido rapidamente.



ISTOÉ – O Brasil, apesar dos preconceitos machistas, está pronto para ser presidido por uma mulher?

Lula – O preconceito é uma coisa cultural muito forte no mundo e no Brasil. Mas a ascensão das mulheres nos últimos 20 anos é uma coisa extraordinária. Fui num debate com empresários no Paraná na sexta-feira passada e eu dizia a eles: o que leva um homem a ter preconceito contra um ser humano que o carregou na barriga nove meses? Que o limpou enquanto ele não sabia se limpar? Que o ensinou a comer quando ele não sabia comer? Que formou o seu caráter e que continuou cuidando dele até ele se casar? E só parou quando a sogra começou a se invocar? Qual é a razão que a gente tem para não acreditar num ser que fez a gente? Vamos ser francos: o nosso caráter é o da nossa mãe. A gente pode adorar o pai da gente, mas na hora, que a gente caiu quem estava do nosso lado era nossa mãe. Na hora que a gente tinha dor de barriga quem estava conosco era nossa mãe. Na hora que a gente acordava de noite chorando quem estava do nosso lado era nossa mãe. Quem levantava para trocar nossa fralda de noite era nossa mãe. Quem colocava mamadeira na nossa boca de manhã era nossa mãe. Quem dava o peito para a gente machucar era nossa mãe. Por que nós temos preconceito contra essa figura tão nobre? Eu tenho dito para a Dilma que ela tem que dizer: “Eu não vou governar o Brasil. Eu vou cuidar do povo brasileiro.” Porque a palavra correta é cuidar. E cuidar da parte mais pobre. Tem rico que vem aqui, te pede um bilhão de reais e sai falando mal de você. O pobre te pede dez reais e fica agradecido pelo resto da vida. Então, nós temos que cuidar do povo. Esse país não pode continuar com o povo esquecido. Eu acho que nós vamos vencer o preconceito.







ISTOÉ – Acha que foram superados preconceitos que havia contra o sr.?

Lula – Eu fui vítima de muito preconceito. Nas primeiras eleições que perdi, eu perdi porque o pobre não confiava em mim. E eu não tinha mágoa do pobre por isso. Mas ele me via e dizia: se esse cara é igual a mim, por que eu vou votar nele? Era isso que levava o pobre a desconfiar de mim. Eu precisei perder três eleições, amadureci muito, e a sociedade foi amadurecendo até compreender que poderia votar em mim. Hoje, eu acho que o grande legado que vai ficar da minha passagem pela Presidência são os pobres desse país estarem acreditando que eles podem chegar lá. É isso que eu quero fazer com a mulher. A mulher não é apenas a maioria numérica. Em muitas funções, a mulher é igual ou mais competente do que os homens. Todos vocês são casados e suas mulheres são mais corajosas do que vocês. E a minha também. As nossas mulheres têm coragem de fazer brigas que nós não fazemos. Às vezes, o vizinho enche o saco e nós dizemos que vamos conversar. E a mulher diz: “Não tem essa não.” Ela abre a porta e vai lá. Eu acho isso uma coisa estupenda. A coragem da Marisa para tomar decisão é infinitamente maior do que a minha. Com ela, eu tenho que contemporizar. Não, não vamos brigar agora. E ela diz que tem que resolver já, não tem meio-termo. E eu acho que toda mulher é assim.



ISTOÉ – Como o sr. vê José Serra como adversário de Dilma?

Lula – Para mim, essa é uma eleição engraçada. Três candidatos de oposição foram do meu partido: Marina Silva, do PV, José Maria, do PSTU e Plínio de Arruda Sampaio, do PSOL. E o Serra é uma pessoa com quem eu tenho uma relação de respeito muito antiga. Quando vejo eles debatendo, não tenho nenhum inimigo. Tenho alguns adversários disputando com a minha candidata. E eu acho que o Serra deu azar. Deu azar de disputar comigo quando eu não podia perder. Digo do fundo da alma, eu nunca tive a menor preocupação de que não ganharia aquela eleição de 2002. Eu estava convencido de que era a minha vez, que tinha chegado a hora. Eu tinha participado da candidatura do (Franco) Montoro e sabia como era isto. Em 1982, não adiantava nada, aquela era a hora do Montoro ser governador. Podia falar o que quisesse. Que ele tinha 20, 80 aposentadorias. Era a hora dele. E foi. Em 2002, eu sabia que era a minha hora. Eu lembro que quando não ganhei no primeiro turno, cheguei no gabinete à noite e havia uns 100 delegados da América Latina, todo mundo lá triste. Estavam lá o Zé Dirceu e o Duda Mendonça na frente da telinha medindo voto, dizendo que ia dar por meio ponto. E eu disse: “Gente, deixa para lá. Tanto faz primeiro ou segundo turno.Vai apenas demorar um pouco mais. E vai ter uma diferença bem maior depois.” E foi uma coisa extraordinária porque o segundo turno permite que você tenha um embate direto. Eu hoje agradeço por todos os santos o segundo turno com o Alckmin, porque eu pude lavar a minha alma. Eu pude aumentar a minha votação em 12 milhões de votos. E ele perdeu três milhões de votos, uma coisa inédita.



ISTOÉ – E qual é exatamente o azar do Serra, presidente?

Lula – Ele foi candidato num ano em que eu não tinha como perder as eleições. E ele agora é candidato num ano em que a Dilma tem todas as condições de ganhar as eleições porque o governo está muito bem e porque as coisas vão melhorar.



ISTOÉ – O sr. acredita em decisão já no primeiro turno?

Lula – Eu acredito no processo eleitoral. Para mim, não importa que seja no primeiro ou no segundo turno. Nós temos é que ganhar as eleições. Temos que trabalhar para ganhar as eleições. E eu acho que é uma eleição que pode terminar no primeiro turno. Mas se for para o segundo turno não existe nenhum problema, nenhum trauma. Nós vamos fazer uma bela campanha.



ISTOÉ – Fala-se muito que há uma grande possibilidade de, em 2014, o presidente eleito agora ter o sr. pela frente. Como está desenhada essa possibilidade?

Lula – Vamos colocar a política no seu devido lugar. Quando você tem um político cretino, ele não quer que o seu aliado ganhe, mas, sim, o adversário para ele voltar quatro anos depois. No meu caso, eu lancei a Dilma candidata porque eu quero que ela ganhe. E porque eu quero que ela faça um governo melhor do que o meu. E que ela tenha direito a ser candidata à reeleição. É um direito legítimo dela. Não tem essa de que a Dilma vai ser candidata para o Lula voltar em 2014. Não existe essa hipótese. Se a Dilma for eleita ela vai fazer um governo extraordinário e vai ser candidata à reeleição. Se o candidato for um adversário, a história muda de figura. Mas, aí, eu preciso estar bem, porque eu já vou estar com 69 anos. E com 69 anos você parece novo, mas não é tão novo, não. Eu, às vezes, acho que na política deveria ser que nem na Igreja Católica, onde o bispo se aposenta com 75 anos.







ISTOÉ – A mais ousada ação do seu governo na política externa nos últimos tempos foi a intermediação da questão atômica com o Irã. O que faltou para o êxito da negociação?

Lula – É o tipo da coisa que somente o tempo vai se encarregar de mostrar o que aconteceu. Eu não tinha nenhuma relação de amizade com o (Mahmoud) Ahmadinejad. Conheci o Ahmadinejad numa reunião da ONU antes da minha ida a Pittsburgh para discutir o G-20. Tive uma conversa com ele. Discutimos duas horas e a primeira coisa que comecei a discutir era a respeito do Holocausto. Se era verdade ou não que ele não acreditava no Holocausto. E ele disse: “Não foi bem isso que eu quis dizer.” Se não foi bem isso que você quis dizer, então, diga. Porque em política todas as vezes que a gente começa a se explicar muito é porque a gente cometeu um erro. Ele disse: “É porque morreram 67 milhões de seres humanos na Segunda Guerra e parece que só morreram os judeus. Os judeus se fazem de vítimas.” Eu falei que se era isso que ele, Ahmadinejad, queria dizer então dissesse. Morreram 67 milhões de pessoas na Segunda Guerra, mas os judeus não morreram em guerra. Eles foram assassinados a sangue-frio, crianças, mulheres, em câmaras de gás, é diferente. Senti que tinha uma possibilidade de conversa. Ele pessoalmente é muito mais afável do que na televisão.



ISTOÉ – Como o sr. encaminhou a questão?

Lula – Eu cheguei na ONU, cheguei em Pittsburgh, tinham dado uma entrevista o Sarkozy (presidente da França, Nicolas Sarkozy), Gordon Brown (então primeiro-ministro britânico) e Barack Obama (presidente dos EUA) criticando Ahmadinejad. Fui no Obama e falei: “Companheiro, você já conversou com o Ahmadinejad alguma vez? Não. Você se dignou a pegar o telefone, ligar para ele e dizer: eu quero conversar com você? Não”. A mesma conversa eu tive com o Sarkozy, com o Gordon Brown e com a Angela Merkel (chanceler alemã). Ora, vocês nunca conversaram com o Ahmadinejad e estão dizendo que ele não quer sentar à mesa para negociar essa questão da paz. Então eu quero dizer para vocês o seguinte: eu acredito que ele quer sentar e eu estou convidando ele para ir ao Brasil, estou convidando o primeiro-ministro de Israel, estou convidando o Shimon Peres, estou convidando o presidente da Síria para ir ao Brasil. Separadamente, cada um na sua data. Ahmadinejad veio aqui. Nós conversamos mais de duas horas. Eu disse que, se fosse possível a gente avançar, eu mandaria o Celso Amorim ir muitas vezes lá. Como a Turquia também estava tentando, então o Celso Amorim e o ministro das Relações Exteriores da Turquia começaram a conversar com o primeiro-ministro do Irã, preparando a nossa ida lá. Em Copenhague, quase que eu consigo marcar um jantar entre Sarkozy e Ahmadinejad. Mas, como a rainha da Dinamarca não convidou o Ahmadinejad para o jantar, não deu. Chegou o dia de eu ir ao Irã e eu falei para o Celso que era preciso dizer para o Ahmadinejad que eu não poderia fazer uma viagem inútil.



“Não haverá solução no Oriente Médio enquanto os americanos

acharem que eles são os responsáveis pela construção da paz”



“Obama achou que eu e a Turquia estávamos sonhando

acreditando no Ahmadinejad, que ele iria enganar a

gente. Eu disse o seguinte: ‘Nasci político, meu filho’”



ISTOÉ – O sr. também havia recebido um pedido de Sarkozy para encaminhar ao Ahmadinejad.

Lula – Sarkozy tinha falado conosco da moça que estava presa, se poderia ter um gesto de liberar. Eu conversei com Ahmadinejad e ele se comprometeu a liberar, tanto é que eu cheguei à meia-noite lá e às cinco horas da manhã ele liberou. Duas semanas antes de eu viajar, recebo uma carta do Obama. E a carta do Obama tinha um viés. Primeiro tratando de uma forma carinhosa, se desculpando da grosseria dele quando nós fomos discutir o assunto nuclear lá. Ele achou que eu e a Turquia estávamos sonhando, acreditando no Ahmadinejad, que ele iria enganar a gente, não iria cumprir nada. Eu disse o seguinte: “Eu nasci político, meu filho. Toda a minha vida, desde 1969, foi negociar. Perdi muita coisa, ganhei muita coisa, mas negociar é a arte maior de fazer política. Então eu vou lá porque eu acredito.” Tanto é que quando eu cheguei na Rússia, na viagem para o Irã, Dmitri Medvedev (presidente russo) me disse: “Obama me ligou dizendo que ele acha que você vai ser enganado pelo Ahmadinejad.” Um jornalista perguntou: “Escuta aqui, de zero a seis, qual é o grau de otimismo que você tem para fazer a negociação?” O Medvedev falou 30%. Eu disse: Porra! Que otimismo pessimista! Eu falei 99,9%. Cheguei ao Qatar, o Obama tinha ligado para o emir dizendo que vão enganar o Lula. Cheguei ao Irã, conversamos, conversamos, conversamos. Fui conversar com o líder supremo, Khamenei. Duas horas de conversa. Depois fui conversar com o Ali Larijani (presidente do Parlamento) e com todos falei da importância, que eles não poderiam arriscar o bloqueio.



ISTOÉ – Por que, presidente?

Lula – Porque o bloqueio começa sem dor, mas daqui a pouco começa a faltar remédio, começa a faltar comida. E quem paga o preço são as crianças. Contei que Cuba viveu 50 anos, que a Líbia viveu 13 anos com bloqueio. Eu conversei tudo o que poderia conversar com eles. O Celso Amorim teve um papel extraordinário com os ministros. Chegou no outro dia às 9h da noite e nós fomos jantar. O Celso não estava no jantar e estava o ministro deles. Azedou, pensei. Esse aqui (o ministro Franklin Martins) estava muito pessimista. Na hora que eu saí do hotel, ele falou: “não vai dar nada”. E eu: “Calma, rapaz, tem que ter fé. A fé que move montanhas.” Eu cheguei lá, estava o ministro deles, mas não estava o Celso. Pensei que tinha azedado mesmo. Então disse para o Ahmadinejad: amanhã eu vou embora, sabe que para eu vir aqui eu larguei a minha mulher e os meus filhos, tenho tarefa pra caramba no Brasil. Vim aqui porque eu quero para você o que eu quero para mim. Eu quero que o Irã desenvolva o enriquecimento de urânio para fins pacíficos, para produzir coisas para a indústria farmacêutica, para produzir coisas para a energia nuclear e no meu país isso está na Constituição. E eu não quero que, por equívoco, o mundo rico, que tem bomba nuclear, te impeça de fazer isso. Então, na verdade eu vim aqui para dar as minhas costas para repartir as chibatadas que você está tomando e não gostaria de ir embora sem assinar esse acordo. Se eu for embora sem assinar esse acordo, eu vou ter que começar a fazer discurso dizendo que você não quer negociar mesmo.



ISTOÉ – Depois disso ele resolveu assinar?

Lula – Ele disse: Vamos conversar amanhã de manhã? O ministro dele estava comigo e ia encontrar o Celso ainda. O ministro dele disse assim para mim: “Presidente, falta só um ponto, eu vou encontrar com o Celso agora.” Quando foi meia-noite, eu cheguei ao hotel e o Celso me liga: “Presidente, fechamos.” Nós fomos para acertar o acordo. Tinha físico para dar palpite, como vocês nem imaginam. Os caras não queriam assumir compromisso com data. Eu disse que sem data nós não concordávamos. Eu falei: “Ahmadinejad, vocês sabem o que falam de você. Lá fora na Europa, nos Estados Unidos, falam que você não cumpre palavra, você sabe disso. Por isso é importante colocar a data dizendo que tal dia você vai mandar tal coisa”. Ele topou. Qual foi a minha surpresa, companheiros? É que o pessoal que estava há não sei quantos anos tentando conversar com o Ahmadinejad e nunca conversou, porque nunca tentou, ficou com ciúmes. Por isso a reação. Na minha opinião, essa é a única explicação para a ciumeira do Conselho de Segurança da ONU. Nós ainda mandamos para o grupo de Viena, com Rússia, Estados Unidos e França, a carta no domingo, e ainda assim eles tentaram barrar. Eu acho que a história vai mostrar o equívoco dos companheiros que resolveram trocar as conversas pelas sanções, porque demonstraram apenas ciúmes. Em minha opinião, uma atitude pequena. O problema é o seguinte: se a ONU continuar fraca do jeito que está, vai prevalecer o unilateralismo, a posição unilateral dos americanos vai continuar prevalecendo. Quando nós propusemos fortalecer a ONU, não queríamos só a entrada do Brasil. Mas a entrada do Brasil, da Índia, da Alemanha, de dois ou três países africanos.



ISTOÉ – Mas uma luta histórica do Brasil é pelo assento definitivo no Conselho de Segurança da ONU.

Lula – É para que tenha mais representatividade. Imagine o continente africano com 53 países que não tem ninguém. E quantos têm os europeus? E agora tem mais a Alemanha, convidada especial. O Conselho de Segurança da ONU não pode ser um clube de amigos, não pode ser tratado assim. Aquilo tem que ser uma instituição multilateral para resolver problema de conflitos. Em minha opinião, no Oriente Médio não haverá solução enquanto os americanos acharem que são eles os responsáveis pela construção da paz. Se a ONU fosse forte, resolveria o problema do Oriente Médio. Iria lá, demarcaria a terra dos palestinos, demarcaria a terra de Israel e faria cumprir, como fez em 1948, quando criou o Estado de Israel. Como ela é fraca, fica só lá, um dia vai um e ganha o Prêmio Nobel, outro dia vai outro e ganha o Prêmio Nobel, não faz nada, outro dia vai outro e outro prêmio. Então, eu acho que é uma estupidez política não reformar o Conselho de Segurança da ONU.





ISTOÉ – Nesses oito anos, o sr. se arrepende de algo que não fez?

Lula – Talvez nesses cinco meses de reflexão que eu pedi para vocês, vá surgir muita coisa. Eu fiz uma proposta de política tributária que todo mundo dizia que precisava. Fiz uma em consenso com os governadores, com todos os empresários, com todos os dirigentes sindicais, com todos os lideres partidários e ela não foi aprovada. Mandei para o Congresso Nacional e não foi votada. Então tem um desgraçado de um inimigo oculto que está trancado em algum armário e não permite que se vote a reforma tributária.



ISTOÉ – Com qual legado o sr. quer ser lembrado daqui para a frente?

Lula – O mais importante é a relação que eu estabeleci com a sociedade. No meu governo, eu fiz 72 conferências nacionais, de tudo o que você possa imaginar. Todas as políticas públicas que nós colocamos em prática são resultado de milhares de pessoas participando nos municípios, nos Estados, até chegar aqui. Esse é o legado que nós vamos deixar, que nenhum presidente vai ter coragem de mudar. Há muitas coisas que me emocionam (fala com os olhos marejados). Foi um processo educativo. De a gente teimar que era possível provar o seguinte: o Palácio de um governo não é apenas para receber príncipe, rainha ou presidente. É para receber do pé descalço ao cara que está de sapato alto. Essa foi a coisa rica do governo. Os sem-teto entrando lá dentro e chorando. Os cegos também entraram. Aprovamos aposentadoria para hansenianos que ficaram mais de 30 anos em colônias. Beijei cada um, porque nunca um presidente havia encostado neles, possivelmente de nojo. Eu acho que esse é o legado. Todos os anos, eu me reuni com reitores, com prefeitos. Não houve segmento da sociedade que ficou de fora: foi do empresário mais rico ao cidadão mais pobre. Eu acho que esse é o grande legado que espero que seja um grande aprendizado para o nosso país. Deus queira que o Brasil continue andando desse jeito. Se continuar assim por mais seis, sete anos, nós seremos a quarta economia do mundo. O povo vai estar comendo mais e consumindo mais. Eu adoro quando vejo os jornais dizerem, às vezes em letrinhas pequenas lá embaixo no rodapé, que os pobres estão comendo mais e que o consumo aumentou, que a classe D está comprando mais. Eu acho tudo isso fantástico. Mas ainda falta muito para fazer.







Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Buzz 1 Dilmista(s) Editado(a) por Jussara Seixas

Eleitores brasileiros no exterior

















Estar fora do Brasil não quer dizer necessariamente estar alienado dos problemas do país. Atualmente milhares de brasileiros vivem em outros países, espalhados pelos 5 continentes, trabalhando ou estudando. Quem tem a situação legalizada no país aonde vive pode ajudar à escolher o Presidente da República.









Em relação aos brasileiros vivendo no exterior, as iniciativas do governo como a criação de cartilhas de ajuda ao imigrante, as conferências do Itamaraty, a criação do Conselho de Representantes de Brasileiros no Exterior (CRBE), a abertura de novos consulados e as ações da caixa Econômica são os temas usados na campanha da Dilma no Exterior.











Este ano pouco mais de 200 mil pessoas estão aptas à votar no exterior. Desses, 260 são menores de idade e mais de 10 mil tem entre 70 e 79 anos e 216 eleitores tem mais de 79 anos. Isso mostra que há interesse em participar das eleições mesmo na faixa etária em que já não é obrigada à votar. Mas a realidade é que o percentual de brasileiros que tem se inscrito no exterior para votar é apenas uma fração daqueles que teriam o direito de participar das eleições.





Todos os eleitores brasileiros que residem no exterior e são maiores de 18 anos - exceto os maiores de 70 anos e os analfabetos - são obrigados a votar. Além disso, será a primeira vez que brasileiros que estão em trânsito no exterior poderão votar.





O Problema da maioria dos consulados na Europa, não é o desinteresse da população, mas a falta de verbas para que possam se comunicar com os brasileiros no país estrangeiro, o temor dos emigrantes ilegais de registrarem seus nomes nos consulados (matrícula consular) e mesmo a burocracia para a transferência do título de eleitor e muitos deixam de votar por não terem condições financeiras para pagar transporte, essa é uma das grandes dificuldades de muitos brasileiros que vivem no exterior, porque só é possível votar nos consulados e muitos moram longe, tornando-se inviável.





Mais informações sobre a Comunidade Brasileira na Exterior vc encontra no Portal "Brasileiros no Mundo".





*Estatísticas sobre o eleitorado no exterior podem ser encontradas em www.tre-df.jus.br/default/dados_elei/estatistica.jsp

















Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Buzz 1 Dilmista(s) Editado(a) por Andrea Schilz - Direto da Alemanha brasileira@hotmail.de ( http://brasil-no-exterior.blogspot.com )

Serra se atrasa e é barrado em santuário na Bahia





Míriam Hermes / Agência A Tarde

BOM JESUS DA LAPA (BA) – Candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra visitou a cidade de Bom Jesus da Lapa nesta sexta-feira, 6, no dia mais movimentado da romaria que este ano deve reunir cerca de 450 mil pessoas. Acompanhado do candidato a governador da Bahia pelo DEM, Paulo Souto e grande comitiva de políticos, Serra fez uma caminhada por ruas próximas ao santuário, justamente no horário que as pessoas aguardavam a passagem da procissão com a imagem do Bom Jesus, ponto alto dos festejos que tem 319 anos de tradição.

Na sua passagem, alguns romeiros mais radicais gritaram os nomes de Lula (e não de Dilma) e de Marina Silva (PV), deixando claro que não aprovaram a visita do candidato. Porém, ele foi simpático e, para desespero dos seus assessores que estavam contando os minutos para chegar ao santuário, várias vezes deixou a comitiva para falar com pessoas nas calçadas. “Fiquei surpresa, mas achei legal. Eu já tinha estado com eles (a comitiva) em Itabuna”, disse a advogada Ana Maria Muniz. Serra também entrou em uma farmácia, onde perguntou ao balconista Rafael Richard “se vendíamos muito genérico”, revelou o funcionário, que também disse não esperar por esta visita.

Apesar do plano de entrar no santuário de pedra calcária, a comitiva foi barrada pela administração do templo naquele horário, “porque foi dito que viriam às 16h, mas já são 16h45 e a procissão precisa sair”, disse enérgico o padre Casimiro Malolepszy. Serra polidamente acatou e saiu pela lateral, subindo pela escadaria da torre em estilo medieval construída ao lado da gruta, de onde acenou para os romeiros.

‘Agora é momento de oração’

“Acho que ele veio na hora errada, porque agora é um momento de oração e não de campanha política”, afirmou a romeira Maria Helena Pimentel, acrescentando que “um político deveria saber a hora certa de estar em cada lugar e esta não é a hora dele estar aqui porque está atrapalhando um evento que acontece de ano em ano”.

Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Buzz 1 Dilmista(s) Editado(a) por Jussara Seixas

AGORA É DILMA: Pesquisadores concordes

Carlos Augusto Montenegro presidente do instituto de pesquisa Ibope, impressiona-se com a diminuição da vantagem de Serra em São Paulo. Leia a análise feita pelo colunista Maurício Dias das pesquisas que apontam para uma possibilidade real de Dilma vencer no primeiro turno.





Sensus, Ibope e Vox Populi pela voz do seus diretores avisam: sim, Dilma pode vencer no 1º turno



Os três mais importantes institutos de pesquisa do País acertaram os ponteiros: Dilma Rousseff está à frente na corrida presidencial e, mais que isso, projeta a possibili-dade- de resolver a eleição já no primeiro turno.



Nas últimas duas semanas, a intenção de voto projetada pelo Vox Populi, Ibope e Sensus indica o crescimento da candidata do PT e, por outro lado, mostra a estagnação ou queda nos índices do candidato do PSDB.



A pergunta, então, irrompe contra as vontades estabelecidas: a eleição pode mesmo terminar no primeiro turno com a vitória de Dilma?



O colunista conversou com João Francisco Meira, do Vox Populi, Carlos Augusto Montenegro, do Ibope, e Ricardo Guedes, do Sensus. Todos responderam “sim”, com maior ou menor ênfase.



Em março, durante reunião da Associação Brasileira de Pesquisas, Meira abalou a estabilidade bem comportada da reunião e anunciou que vários fatores projetavam a possibilidade de a candidata do PT se eleger no primeiro turno.



Ele agora consolida a posição: “Dilma pode ganhar no primeiro turno. Os fatores que informam a decisão do eleitor a favorecem amplamente. Eles existem há longo tempo e estão se consolidando de tal maneira que somente uma mudança radical alteraria isso. São cinco esses fatores: a satisfação da sociedade com a situação econômica; a satisfação com o governo; a admiração pelo presidente da República; a identidade partidária; e o tempo de antena, ou seja, a influência do rádio e da televisão na campanha eleitoral.



Para ele, o favoritismo de Dilma tirou até mesmo a competitividade da eleição.



Carlos Augusto Montenegro, do Ibope, fala abertamente, pela primeira vez, sobre a possibilidade de a eleição ser decidida em um turno só e a favor de Dilma.



“A eleição pode terminar no primeiro turno. Mas essa resposta só pode ser dada com mais segurança duas semanas após o início do horário eleitoral. Os programas de rádio e televisão, além dos debates, com a repercussão que geram, podem provocar mudanças.



A possibilidade de Dilma vencer no primeiro turno existe. Ela está com todos os indicadores em alta e os resultados de intenção de voto nela no Sudeste são fundamentais para isso.



A virada em Minas, onde ela passou a ter 10 pontos de frente; a diferença de 19 pontos que abriu no Rio e, finalmente, a redução da vantagem que Serra tinha em São Paulo, que já foi de 25 pontos e hoje é de 11 pontos. “Isso pode determinar a vitória dela já no primeiro turno”, afirma Montenegro.



Ricardo Guedes, que divulgou nova pesquisa com Dilma 10 pontos à frente de Serra, diz que a hipótese de a petista vencer no primeiro turno “não pode mais ser desconsiderada”.



Guedes aponta um número fortíssimo da pesquisa nessa direção: ela tem 48,5% dos votos válidos. Muito próximo dos 50% (mais 1 voto) que decretariam a vitória no primeiro turno.



O representante do Sensus não acredita que o rádio e a televisão possam alterar essa tendência. Ao contrário, considera que o horário eleitoral aumentará a possibilidade de Dilma. E explica a razão: “O que hoje os eleitores do Sul e do Norte, do Leste, Oeste e Centro-Oeste conhecem em parte eles conhecerão na totalidade. Eu me refiro aos feitos de uma administração com aprovação extremamente elevada”.





Maurício Dias é jornalista, editor especial de CartaCapital.

muriciodias@cartacapital.com.br

Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Buzz 0 Dilmista(s) Editado(a) por Jussara Seixas

Depois que Serra fez campanha na Bahia: Wagner 46% x 19% Paulo Souto

A TV Bahia, da família ACM, teve que engolir e divulgar uma pesquisa encomendada ao Ibope, que mostra o governador Jaques Wagner (PT) disparado na frente do principal opositor demo-tucano:



Jaques Wagner (PT): 46%

Paulo Souto (DEMos): 19%

Geddel Vieira Lima (PMDB): 11%



A queda de Paulo Souto (DEMos) deve-se, sobretudo, à boa avaliação do governo de Wagner, mas também teve a "contribuição" de José Serra (PSDB/SP). Desde que o demo-tucano escolheu a Bahia para fazer sua convenção nacional de lançamento de sua candidatura, e andou circulando de braços dados com Souto, ele não para de cair.

http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/



Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Buzz 0 Dilmista(s) Editado(a) por Jussara Seixas

Ibope mostra Dilma com 39% contra 34% de Serra





Vantagem de petista continua de 5 pontos

DE SÃO PAULO

Pesquisa Ibope/TV Globo divulgada ontem mostra a candidata do PT, Dilma Rousseff, com 39% das intenções de voto contra 34% do candidato do PSDB, José Serra. Marina Silva, do PV, aparece com 8%.

Os demais candidatos não atingiram 1%. Brancos e nulos somam 7%, e 12% se disseram indecisos.

Os números de Dilma e Serra são os mesmos de pesquisa Ibope da semana passada, feita entre os dias 26 e 29 de julho. A única a oscilar foi Marina, que no levantamento anterior tinha 7%.

Na pesquisa divulgada hoje, Dilma teria 44% dos votos contra 39% de Serra em um eventual segundo turno. Na anterior, Dilma aparecia com 46% e Serra com 40%.

Na pesquisa espontânea -quando nenhum nome é apresentado ao eleitor-, Dilma tem 25%, Serra, 17%, e Marina aparece com 4%. Outros nomes citados somam 4%. Votos brancos e nulos seriam 6%. Não souberam responder 44%.

A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa ouviu 2.506 eleitores em 173 municípios entre os dias 2 e 5 de agosto. Assim, não reflete a opinião dos eleitores sobre o debate entre os candidatos realizado na noite de anteontem na TV Bandeirantes.

A pesquisa foi registrada no TSE sob o número 21.697/2010.

Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Buzz 0 Dilmista(s) Editado(a) por Jussara Seixas

Dilma é a presidenciável que mais recebeu doações até o momento

Adriana Mendes, O Globo



“O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou a prestação de contas parciais dos candidatos a presidente. A petista Dilma Rousseff teve a maior arrecadação: R$ 9.735.985,50, dos quais R$ 2,7 milhões em dinheiro. Ela informou já ter gasto por volta de R$ 2,5 mi. O tucano José Serra declarou ter recebido R$ 2.593.501,81, não tendo ainda nenhuma despesa de campanha em dinheiro.



Marina Silva (PV) registrou receita de R$ 3.470.250,65 e nenhuma despesa em dinheiro. Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) informou ter R$ 35.040,00 de receita, sendo R$ 11 mil em dinheiro. Ele disse ainda não ter gasto nada. Levy Fidelix, candidato pelo PRTB, informou receita de R$ 1.000,00, provenientes de recursos próprios.



Os outros candidatos a presidente, Ivan Pinheiro (PCB), José Maria Eymael (PSDC), José Maria de Almeida (PSTU) e Rui Costa Pimenta (PCO) declararam nenhuma receita ou despesa.”

http://nogueirajr.blogspot.com/





Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Buzz 0 Dilmista(s) Editado(a) por Jussara Seixas

Dep. EUDES: O Bolsa Família é um direito e não uma esmola

Por ocasião da inauguração do Comitê Central da Dilma no Ceará, o deputado federal do PT, Eudes Xavier falou que o PIG CEARENSE vai tentar estourar o "zigue-zague". Segundo Eudes, aqui no estado do Ceará, o Partido da República- PR(que tem como candidato ao Governo, Lúcio Alcântara) é o palanque da unidade em defesa da candidatura da Dilma Rousseff, presidenta do Brasil, com toda a energia, com toda a militância petista, com todos os princípios de um Brasil republicano, de um Brasil de um povo mais simples, de um Brasil entende que o Bolsa Família é um direito e não uma esmola para as pessoas que precisam. Visitem o site do deputado Eudes:



http://www.eudesxavier.org.br/Ilário Marques, deputado federal EUDES e Antônio Carlos



Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Buzz 0 Dilmista(s) Editado(a) por DANIEL BEZERRA

Rachel Marques prestigia inauguração do Comitê Central de Dilma no Ceará

(Reportagens: editor Daniel Bezerra): A deputada estadual do PT, Rachel Marques levou uma grande multidão ao evento de inauguração do Comitê Central de Dilma no Ceará, localizado na Avenida da Universidade. A deputada de nº 13456, concorre a reeleição. Ela é considerada a melhor parlamentar do PT na Assembléia Legislativa do Estado do Ceará. Confira seu site:



http://www.rachelmarques.org.br/

Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Buzz 0 Dilmista(s) Editado(a) por DANIEL BEZERRA

Joaquim Cartaxo liquida o tucano Tasso Jereissati

O Secretário das Cidades do Estado do Ceará, o petista Joaquim Cartaxo descascou a laranja do tucano e senador Tasso Jereissati. Em entrevista concedida ao Blog da Dilma, Cartaxo disse: "A única forma de derrotar definitivamente Tasso Jereissati, inimigo do presidente Lula, é eleger José Pimentel 135 e Eunício Oliveira - 151 para as duas vagas para o Senado Federal".



A coisa tá feia para os lados do Iguatemi e da Coca-Cola.

Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Buzz 0 Dilmista(s) Editado(a) por DANIEL BEZERRA

Inaugurado Comitê Central de Dilma 13 no Ceará

A Avenida da Universidade, reduto histórico do petismo na cidade de Fortaleza, viveu um dia radiante e colorido com a cor do Partido dos Trabalhadores: o vermelho. Desde às 16 horas, um grande bandeiraço media mais de 1 kilômetro, entre as Avenidas 13 de Maio e Domingos Olímpico. O ponto culminante da noite foi a inauguração do Comintê Central de Campanha de Dilma Rousseff no Estado do Ceará. Diversas autoridades estiveram presentes, que mencionaremos em outras matérias. Veja as fotos do evento vencedor:

Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Buzz 0 Dilmista(s) Editado(a) por DANIEL BEZERRA

sexta-feira, 6 de agosto de 2010Falta pouco, e vai ser nessa eleição !

Por Ricky Mascarenhas





A Pesquisa IBOPE, divulgada agora a pouco pela TV Oficial do DEM, TV Bahia, mostra para governador o que todo mundo vê nas ruas, em todas as cidades, em qualquer lugar.



O Governador Wagner(PT) dispara na liderança das intenções de voto com 46%. O Ex senador e governador por dois mandatos Paulo Souto (DEM) ainda aparece em segundo com 19% e em queda livre. O ex aliado do governador, que sinceramente não inspira confiança alguma, Geddel Veira Lima(PMDB), apapere com 11%.



Bom, até aí nenhuma surpresa, nada de novo. O que mais espanta é a pesquisa para o Senado.



O ex governador Cesar Borges(PR), que dizia que "água e óleo não se misturam" quando as prefeituras eram do PT, aparece a frente com 38% das intenções, seguido pela ex prefeita de Salvador, e deputada Lidice da Mata(PSB) com 25%, e Valter Pinheiro(PT) com 23%.



Esse Cesar Borges, que se diz um senador atuante, apareceu em diversas inaugurações ao lado de Lula, e de Wágner, se mostrando como aliado, o que provou pouco tempo depois que era na verdade um "falso aliado", tal como Geddel.



O povo baiano, eu tenho dito, já aprendeu a votar para Governador, e para Presidente, precisa agora se especializar em votar para Senador, e para deputados federais e estaduais. Grampinho liderando as pesquisas para a câmara federal é no mínimo incoerência.



Mas a luta continua ! Falta pouco, e vai ser nessa eleição que o Carlismo, e principalmente os ex carlistas que viviam as sombras do velho, vão sumir do mapa politico da Bahia.

Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Buzz 1 Dilmista(s) Editado(a) por Ricky Mascarenhas

Postagens mais antigas Início



ADESIVOS

Para receber os adesivos "AGORA É DILMA", envie seu nome completo com cep para blogdadilma13@gmail.com Continue depositando na conta do Blog da Dilma. BANCO DO BRASIL(001) AGÊNCIA 0675-0 - CONTA: 40547-7 em nome de Lucas Silva de Oliveira, Fale com o Daniel Bezerra -(Ligue 85-81629695-editor geral).

VOTE NO BLOG



FAMÍLIA DILMINHA



Portal de campanha





ACESSOS





SP: SEN MARTA 133





NO CEARÁ:





NO RS:





NO CEARÁ:





NA BAHIA:





NO CEARÁ:





NO RIO DE JANEIRO:





Marca e fotos oficiais da campanha de Dilma

Marca Dilma jpg

Marca Dilma pdf



Marca Dilma EPS



Marca Dilma AI



Foto Dilma e Lula



Foto Dilma



Jingle Dilma, uma brasileira



Logo PT estrela



Logo PT 30 anos



E-MAIL DO BLOG DA DILMA

Envie suas matérias,vídeos,fotos,propostas de Governo,sugestões, críticas e etc. para o BLOG DA DILMA através do e-mail



desabafobrasil@gmail.com

Skype



BLOGS DILMISTAS

007bondeblog

A ESSÊNCIA ALÉM DA APARÊNCIA

A magia da sétima arte

ACONTECEU???

Acorda Magé

ADOTEI MARCO AURÉLIO

ALTANEIRA

AMIGOS DO FERNANDO PIMENTEL

Amigos do Larguesa

ANAIS POLÍTICOS

André Químico

ANSELMO RAPOSO

APOSENTADO INVOCADO

ARMANDO RAPOSO

ARNOBIOROCHA'S BLOG

As faces da notícia

BAH! CAROÇO

BAHIA DE FATO

Blog da Carol

BLOG DA DILMA PRESIDENTE

BLOG DA LUCIA

BLOG DA PETROBRAS

Blog da Sylvia Crivella

Blog do Cézar 13

BLOG DO GUSTAVO

Blog do Lalo

BLOG DO RENATO(PCdoB)

BLOG DO SARAIVA

Blog Faltando Teclas

BLOG OFICIAL DA DILMA

BLOGÃO DO PEREIRA

BOA IDÉIA CERTA

BOCA QUE FALA

BODEGA CULTURAL

BRASI! BRASIL!

BRASIL MOSTRA A TUA CARA

CABRESTO SEM NÓ

CAMPANHA 2010

CANAL 100

CLOACA NEWS

CLÁUDIO YOSHI

COLETIVO OPINIÃO

COLUNA DO HONORATO

CÉLIO TURINO

CÉLIO TURINO SITE

CÉSAR OLIVEIRA 13

DE UM SEM MÍDIA

DEP ANDRÉ VARGAS-PT

DEP ANTONIO JOSÉ-PT

Dep Emiliano 1331(Bahia)

DEP IDELI SALVATTI-PT

DEP JANETE PIETÁ-PT

Dep Miriquinho Batista 1380

Dep. Raquel Marques

DESABAFO BRASIL

Dilma BR

DO CARVALHO

DOUGLAS YAMAGATA

DÉCIO SÁ

ED WILSON

Edilza Fontes - Professora

Eita Cola

ESCREVA LOLA ESCREVA

ESQUERDOPATA

ESTOU PROCURANDO O QUE FAZER

Eu pior

FOLHA REPUBLICANA

FÁBIO RODRIGUES

GAIA NO MULTIVERSO

GALERA DA DILMA

GERRILHEIROS VIRTUAIS

GLEISI

INTER AÇÃO

JORNALISTICAMENTE FALANDO

João da Caixa

JPT ACRE

JPT ALVORADA-RS

JPT BLUMENAU

JPT CURITIBA

JPT GOYTACAZES-RJ

JPT GRAVATAÍ

JPT LITORAL NORTE-RS

JPT MARACANAÚ-CE

JPT NACIONAL

JPT RS

JPT SANTA MARIA-RS

JPT SAPIRANGA-RS

JPT SÃO VICENTE-SP

Juina Vermelha

JUNIOR MIRANDA

JUVENTUDE, POLÍTICA E CIDADANIA

Levantai Obeiras

LINGUA DE TRAPO

LTA INTERNACIONAL

LUIZ AP

Maninho na luta

MARTA RESING

Marta senadora 133

Miguel Grazziotin

MODUS OPERANDI

Movimento ação social

MOVIMENTO SOLIDARIEDADE BELÉM

MULHERES COM DILMA

MÁRCIA BRASILEIRA

MÚSICA FRANCESA

NATANAEL LUIS

NIVALDO SANTANA(PCdoB)

O BLOG!

O PT QUE A GENTE QUER

O PTREM DAS TREZE

ONIPRESENTE

OS AMIGOS DO PRESIDENTE LULA

OS SONHOS NÃO ENVELHECEM

PAULO MORANI

PAULO TEIXEIRA

PCdoB - VERMELHO

PCdoB DE ARARAS-SP

Pequenascousas

PNEUMA-APEIRON

POLÍTICA COM DEDO NA FERIDA

POR UM NOVO BRASIL COM DILMA PRESIDENTE

Potengi na internet

PRIORADO NEWS

Prof. Alan Martins

PROFESSOR DÊNIS

Projetando Arte

PT ARAXÁ

PT CANGUÇU

PT Colônia Alemanha

Página 13

PÉRICLES FERREIRA NUNES

Rede Brasil Atual

Rede Brasileira Europa

Reflexões do Ventura

RENOVAÇÃO COM OUSADIA

Reta de vista

RICKY SEM MAIS DELONGAS

ROBERTO KUPPÊ

Roberto Luciano

Ronivaldo Maia PT Fortaleza

Sem Censura

Siga post (PT/SP)

Simão Pedro

SOMOS DA SELVA

Sonetos de campanha

Sorjulio

SOU CARIOCA

TACIANO LIMA

TAE

TAFFAREL

Tatuí é Dilmais

Teresa abra os olhos

TERRA BRASILIS

TERROR DO NORDESTE

Thony Jefferson

Tijolaço - Brizola Neto

TRIBUNA PETISTA

UM NOVO PT PARA O MARANHÃO

Unaí para todos

UNE COMBATE AO RACISMO

VALDOMIRO-CANTANHEDE

VEREADOR ANTENOR PT

VEREADOR KIKITO-PT

Vereador Prof. Ricardo

ZILDO POSWAR

ARQUIVO

ARQUIVO Agosto (251) Julho (1071) Junho (1107) Maio (1063) Abril (963) Março (873) Fevereiro (704) Janeiro (591) Dezembro (579) Novembro (557) Outubro (561) Setembro (598) Agosto (541) Julho (468) Junho (456) Maio (436) Abril (400) Março (415) Fevereiro (268) Janeiro (139) Dezembro (122) Novembro (77)

MILITANTES ONLINE













BLOG DA DILMA. Simple modelo de Josh Peterson. Tecnologia do Blogger.





http://dilma13.blogspot.com/