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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

MATERIA ESPECIAL DO DIA 03 DE AGOSTO DE 2012


Auditores da Receita Federal mantêm operação padrão



Folha
de S. Paulo     -     03/08/2012






BRASÍLIA
- Os auditores fiscais da Receita Federal decidiram manter a operação padrão
realizada desde 18 de junho com objetivo de pressionar o governo a conceder
aumentos salariais.


A
decisão foi tomada pelos trabalhadores em assembleias realizadas na quarta-feira
que tiveram o resultado divulgado apenas hoje.


Na
assembleia, também foi decidido que os auditores que trabalham na parte
administrativa --ou seja, que não fazem a fiscalização nas aduanas-- farão uma
paralisação de 24 horas no dia 8 de agosto, para quando está agendada uma
manifestação dos servidores públicos, em frente ao Palácio do Planalto, contra a
postura do governo de não negociar reajuste salarial com
grevistas.


Segundo
o Sindifisco, sindicato que representa a categoria, a operação causa atrasos no
recolhimento de impostos de importação e exportação.


Além
disso, os auditores deixam de recolher as multas aplicadas às empresas por
irregularidades no comércio exterior.


O
Sindifisco afirma que a fiscalização está sendo feita, mas as multas não estão
sendo lançadas imediatamente no sistema.


A
estimativa do sindicato, feita a partir dos dados de 2011, é de que R$ 7 bilhões
deixaram de ser recolhidos por causa dessas duas medidas nos 30 primeiros dias
da operação padrão.





MEC fecha acordo com apenas 1 de 4 sindicatos



O
Estado de S. Paulo     -     03/08/2012






O
governo federal concluiu na noite desta sexta-feira a negociação do fim da greve
dos professores com a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições
Federais de Ensino Superior (Proifes) e vai mandar o projeto de lei com mudanças
na carreira para o Congresso. A decisão desagrada a maioria das instituições
paralisadas, uma vez que a Proifes representa apenas 6 das 59 universidades
federais. Na reunião de quarta-feira, outros três sindicatos - Andes, Sinasefe e
Fasubra - foram contrários à proposta do governo.



Apenas
a Proifes acatou.


O
maior sindicato da categoria, o Andes, que representa 51 universidades federais,
diz que a greve deve continuar. A professora Clarisse Gurgel, da Unirio, acusa a
Proifes de "pelega". "Eles foram os últimos a embarcar na greve, porque viram
que não tinha volta, e agora dão esse golpe", disse. "Essa entidade ficcional
assinou um acordo que prejudica os professores, tira seus
direitos".


Clarisse
destaca a baixa representatividade da Proifes e afirma que, até entre as sete
instituições associadas, não há consenso sobre o fim da greve - como na
Universidade Federal de Goiás. De acordo com a proposta que será encaminhada ao
Congresso, os salários terão reajuste que variam de 25% a 40% em três parcelas -
março de 2013, março de 2014 e março de 2015. Além disso, serão constituídos
grupos de trabalho para tratar de questões pendentes, entre elas as relativas ao
acompanhamento do plano de expansão das universidades e institutos federais do
País.





Diário em dobro


Lauro
Jardim

Veja
- Radar on-line     -     03/08/2012



A
onda de greves e insatisfações que paralisa diferentes setores da máquina
federal deixou o Planalto (e todo o governo) sem a edição do
Diário
Oficial da União

de ontem.

O
protesto, bradavam os sindicalistas pelas ruas de Brasília, na quarta-feira,
serviria para Dilma Rousseff ver como o governo iria parar sem a impressão do
jornal.

Nesta
sexta, porém, os funcionários da Imprensa Nacional retornaram mansos ao batente,
trabalhando em dobro para imprimir as edições de hoje e de
ontem.



Apesar do acordo do governo com a Profies, professores da UFRJ decidem manter greve



Agência
Brasil     -     03/08/2012






Rio
de Janeiro – Os professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
decidiram em assembleia hoje (3), no
campus da
Ilha do Fundão, manter a greve da categoria que já dura dois
meses.



A
Associação dos Docentes da UFRJ disse, em nota, que uma nova assembleia, marcada
para a próxima sexta-feira (10), poderá ser antecipada “se houver alguma
novidade no processo de negociação [com o governo], em
Brasília”.


O
governo assinou hoje (3) acordo com uma das quatro entidades de classe que
representam a categoria, a Federação de Sindicatos de Professores de
Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes).



Os
docentes da UFRJ não aceitam o acordo com a Proifes, entidade que, segundo
eles,“não representa nacionalmente a base da categoria, composta por quase 100
mil docentes”.


De
acordo com Mauro Iasi, presidente da Associação de Docentes da UFRJ, “o governo
adotou uma postura arrogante e desrespeitosa com a categoria ao querer assinar
um acordo com uma entidade (Proifes) praticamente insignificante diante da
maioria da categoria.



Agora
reforçaremos nossas manifestações para que o governo reabra novamente as
negociações. Nosso desejo é dar fim a este impasse o mais rápido possível”,
disse.





Apenas um sindicato firma acordo para encerrar greve de professores



Agência
Brasil     -     03/08/2012






Brasília
– O governo federal assinou hoje (3) acordo com a Federação de Sindicatos de
Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) para
determinar o fim das negociações com os professores das universidades e
institutos federais filiados à federação. A Proifes é a única das quatro
entidades que representam os docentes de ensino superior que aceitaram os termos
da proposta apresentada pelo governo.


Mesmo
com a assinatura do documento, que prevê reajustes de 25% a 40% até 2015 e
diminuição do número de níveis de carreira de 17 para 13, o acordo não prevê
retorno imediato dos docentes federais às salas de aula. A categoria está em
greve desde 17 de maio. O Proifes representa sete universidades federais e um
instituto técnico, no entanto cada entidade tem autonomia para decidir pela
continuidade da greve, independente de acordo firmado.




O
presidente da Proifes, Eduardo Rolim, reconheceu que existe um “racha” na base
sindical. “Isso não é uma nenhuma novidade. É um processo dinâmico, as entidades
têm suas maneiras de tomar suas decisões”, explicou.


O
secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação, Amaro Lins, disse
acreditar que, a partir da próxima semana, as universidades federais começarão a
retomar as atividades. “Teremos retorno das nossas atividades, estamos
convencidos de que a greve vai acabar”, disse.


No
entanto, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior
(Andes-SN) , o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica,
Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e a Confederação Nacional dos
Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) se recusaram a ratificar o
acordo e pretendem continuar com a greve.


A
ameaça de continuidade da greve pelas três entidades que representam a categoria
não flexibiliza a proposta do governo. “O nosso plano é o que foi negociado e
que está em implementação. Não há motivo de pensar ou tratar de algo que não
está neste momento na mesa”, disse Lins.


Dados
do Andes-SN e do Sinasefe apontam que a paralisação atinge 57 das 59
universidades federais, além de 34 dos 38 institutos federais de educação
tecnológica.





COM ACORDO ASSINADO, GOVERNO CONCLUI NEGOCIAÇÕES COM PROFESSORES



MPOG
    -     03/08/2012






Brasília
-  O governo federal, representado pelos ministérios do Planejamento e da
Educação, assinou hoje com a Federação de Sindicatos de Professores de
Instituições Federais de Ensino Superior — Proifes o Termo de Acordo que
assegura o envio de Projeto de Lei ao Congresso Nacional concedendo reajuste aos
professores federais.


Participaram
da solenidade a secretária-adjunta da Secretaria de Relações de Trabalho do MP
(SRH/MP), Marcela Tapajós; o secretário de Ensino Superior do MEC, Amaro Lins; e
o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Marco Antônio Oliveira.
Pelo Proifes, assinou o presidente da entidade, Eduardo
Rolim.


Com
a assinatura, estão concluídas as negociações com os professores do Magistério
Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT). O aumento varia entre
25% e 40%, sobre os salários de março, já reajustados, e será pago em três
etapas, nos anos de 2013, 2014 e 2015 — na proporção de 40%, 30% e 30%. Vale
para todos, incluindo os professores dos ex-Territórios e das escolas ligadas ao
Ministério da Defesa.


Até
o dia 31, o governo enviará projeto de lei ao Congresso Nacional com os termos
acordados no documento assinado hoje e incluirá no Projeto da Lei Orçamentária
Anual o valor que permitirá o pagamento, em 2013, da primeira parcela do
reajuste. O custo total será de R$ 4,2 bilhões até 2015.


As
tabelas apresentadas pelo Planejamento e pelo MEC deixam claro que o governo
buscou, principalmente, valorizar a titulação e a dedicação
exclusiva.


Assim,
o aumento maior — de 40% — irá para o professor titular com dedicação exclusiva,
o que leva o atual vencimento de R$ 12,22 mil para R$ 17,05 mil. E um professor
com doutorado recém-ingressado na carreira passa a receber salário de R$ 8,4 mil
durante o estágio probatório. Concluído esse período, de três anos, chegará a R$
10 mil.





JUSTIÇA DETERMINA PAGAMENTO IMEDIATO



Jornal de Brasília - 03/08/2012




O Governo Federal perdeu recurso na Justiça e terá que devolver o dinheiro descontado da folha de pagamento de servidores públicos federais do DF em greve em no máximo 48 horas via folha suplementar.

Ou devolve dinheiro dos funcionários ou paga multa. Isso porque o presidente do Tribunal Regional Federal, desembargador Márcio César Ribeiro, indeferiu o pedido do governo de suspender a liminar conquistada pelo Sindsep-DF.

O dinheiro descontado dos servidores terá que ser devolvido em até dois dias. Caso não respeite a determinação da Justiça, o secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, autor da determinação de desconto no salário dos servidores, está sujeito a pagamento de multa individual de R$ 1 mil por dia, de sofrer responsabilidade penal e improbidade administrativa – perda do cargo – pelos eventuais descontos.


Greve de universidades federais vai continuar, diz Andes-SN


Blog do Noblat - 03/08/2012



O Globo

Após 78 dias de greve, estudantes das universidades federais do país seguem sem perspectiva de volta às aulas. Segundo a presidenta do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Marinalva Oliveira, a expectativa da categoria é “fortalecer a greve” e continuar “insistindo nas negociações”.

— Nós acreditamos que ninguém vai voltar a trabalhar — disse Marinalva. — Quem interrompeu o processo de negociação foi o governo e não nós. Foi uma decisão unilateral. A partir daí, nós manifestamos a decisão de fortalecer a greve. A decisão de toda a categoria é continuar o processo de negociação.




Palácio ainda procura recursos para servidor



Ana Carolina Dinardo
Correio Braziliense - 03/08/2012




Com a queda da arrecadação em junho e julho, está mais difícil para o governo encontrar verbas que contemplem programas de incentivos à indústria e reajuste ao funcionalismo

A presidente Dilma Rousseff não está disposta a ceder às pressões dos servidores em greve há quase dois meses por aumento linear de 22% nos salários. Ela já foi avisada pela equipe econômica de que, com a queda das receitas em junho e julho (os números do mês passado ainda não foram divulgados oficialmente), dificilmente o governo encontrará recursos para dar incentivos tributários de até R$ 30 bilhões à indústria e ainda dar aumentos ao funcionalismo em 2013.

“Temos até o 12 de agosto para levantar todos os dados. Só então, o Ministério do Planejamento se sentirá confortável para voltar a conversar com os servidores”, disse um assessor de Dilma. Mas, segundo ele, se a presidente tiver de optar entre incentivar as empresas, cortando impostos sobre a folha de salários para estimular a produção e os empregos, e dar reajustes ao funcionalismo, certamente ela ficará com a primeira opção. “Mesmo reconhecendo a importância do funcionalismo público, o momento, de grave crise, exige que o governo priorize o setor privado, bastante vulnerável”, assinalou.

Diante da resistência do governo, a greve dos servidores ganha adesões a cada dia. Ao todo, mais de 20 carreiras, quase 400 mil pessoas, estão de braços cruzados nos 26 estados e no Distrito Federal. O Palácio do Planalto reconhece que a situação é preocupante, para a paralisação está afetando setores estratégicos, como a Receita Federal, a Polícia Federal e a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), além da fiscalização agropecuária em portos e aeroportos. O país, por sinal, já está perdendo exportações, o que pode comprometer o saldo comercial deste ano.

Os servidores não querem somente reajustes salariais. Pleiteiam a reestruturação de carreiras, concursos públicos para complementar o quadro de pessoal e melhores condições de trabalho. “É importante destacar que o nosso objetivo vai muito além de aumento de salário. O governo precisa investir pesado no serviço público”, disse o presidente do Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação, João Maria Medeiros. Para a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público (Condsef), os próximos dias serão decisivos, pois, até o dia 31 de agosto, o governo terá de enviar a proposta de Orçamento de 2013 ao Congresso Nacional.

Braços cruzados no BC

Os funcionários do Banco Central vão cruzar os braços por 24 horas na próxima quarta-feira, 8 de agosto. A paralisação foi aprovada, ontem, em assembleias realizadas em Brasília e nas nove regionais da instituição. Os servidores se dizem decepcionados com o governo, que, segundo eles, se recusa a negociar com a categoria. A frustração poderá levar à aprovação de um indicativo de greve por tempo indeterminado ainda neste mês.

Segundo o Sindicato Nacional dos Funcionários do BC (Sinal), a parada do órgão poderá prejudicar operações nos mercados de câmbio e de títulos públicos, além de afetar o andamento de ações na Justiça e os trabalhos das Comissões Parlamentares de Inquérito. O Banco Central recebe inúmeros pedidos de informações todos os dias. Às demandas dos funcionários, o governo tem uma única resposta: não há previsão de recomposição salarial.



O impasse das federais


O Estado de S. Paulo - 03/08/2012




Ao rejeitarem a última proposta salarial apresentada pelo governo, que previa reajuste de 25% a 40%, escalonado em três anos e de acordo com o cargo e a titulação do docente, os 140 mil professores das universidades federais deixaram claro que são eles que não querem negociar com os Ministérios do Planejamento e da Educação (MEC). Quando entraram em greve, há dois meses e meio, era a categoria que acusava o governo de não querer dialogar e, muito menos, de querer negociar.

Com isso, o semestre letivo começou sem aulas em 57 das 59 universidades e em 33 dos 37 institutos e escolas técnicas federais. Como a suspensão das atividades nos últimos 75 dias se concentrou nos cursos de graduação, pois na pós-graduação o docente que não trabalha perde a bolsa de produtividade paga pelas agências de fomento à pesquisa, os maiores prejudicados são os alunos do quarto e do quinto ano. Eles terão de adiar não apenas as solenidades de formatura, mas também seus planos profissionais, uma vez que o cronograma de aulas de 2012 está comprometido.

Além de reajuste de salários e gratificações, os docentes das universidades e escolas técnicas federais reivindicam um novo plano de carreira, alegando que demoram muito tempo para chegar ao posto máximo, de professor titular. E, nas universidades que foram inauguradas pelo governo do presidente Lula, eles também pedem melhores condições de trabalho, reclamando que não dispõem de laboratórios, bibliotecas, computadores e até mesmo de salas de aula em número suficiente.

Desde o início da greve, que começou no dia 17 de maio, o governo já apresentou duas propostas - ambas rejeitadas pelas duas principais entidades sindicais do professorado, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe). A primeira proposta, que previa um reajuste salarial escalonado de 8% a 25%, aumentava em R$ 3,9 bilhões os gastos da União com a folha de pagamento do professorado das universidades e escolas técnicas federais. A segunda proposta tinha um impacto de R$ 4,2 bilhões nas contas públicas.

"A greve vai continuar. Vamos ver quem tem mais força", afirma a presidente da Andes, Marinalva Oliveira, que é professora de psicologia da Universidade Federal do Amapá. "A responsabilidade está no colo do governo. Cabe a ele elaborar uma proposta que atenda minimamente às reivindicações da categoria. Ninguém é louco de achar que todas as demandas serão atendidas, mas tem que contemplar pelo menos algumas delas", argumenta o coordenador-geral do Sinasefe, David Lobão, que também critica o projeto de progressão da carreira docente apresentado pelo MEC na semana passada, por condicioná-la à titulação e não ao tempo de serviço dos professores.

Mas, segundo a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, o governo não tem condições de apresentar uma terceira proposta, por causa da retração da economia e da queda na arrecadação de impostos. Para o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Marco Antonio de Oliveira, o governo chegou ao "limite", em matéria de proposta salarial. "Dialogamos, fizemos tudo o que era possível e procuramos atender a algumas demandas consideradas justas", afirma o secretário de ensino superior do MEC, Amaro Lins.

Além do problema orçamentário, o impasse entre o governo e o professorado das escolas técnicas e universidades federais tem um componente político. As principais entidades sindicais do professorado das instituições federais sempre estiveram próximas da CUT e do PT. Mas, nos últimos anos, a Andes e o Sinasefe vincularam-se ao PSOL e ao PSTU, dois pequenos partidos de extrema esquerda, e à central sindical por eles controlada, a Conlutas. Embora os dirigentes da Andes e do Sinasefe tenham prometido não "partidarizar" a greve, fica evidente que ela é política e que os grevistas estão agindo não só por razões corporativas, mas também com vistas às eleições de outubro.



quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Servidor da Ex Sucam trabalhava sem equipamentos EPI nos anos 60, 70, 80e 90

Os servidores da Ex Sucam sempre derem á vida para salvar vidas, hoje estamos com problema de saúde séria por causa dos uso de produtos químicos estamos preocupado com o nosso futuro; Olha a situação desse servidor sem LUVA e MASCARA equipamento de proteção individual  EPI incompleto.è de doer......
·
  • Valdir Madruga  Bem, o que está ocorrendo hoje no quadro de servidores da Ex Sucam, tanto naqueles que trabalham com saúde indígena quanto nos descentralizado que atuam nas Divisões de Endemias Brasil afora, problemas de saúde que variam desde paralisias de membros, degenerações de articulações, alterações neurólogicas e neuro-psiquísicas, como depressão e outros problemas que nem mesmo a Organização Mundial de Saúde conseguiu ainda descrever todas as possibilidades de danos fisiológicos que o DDT causa no organismos, sendo considerado o mais grave a alteração na camada de mielina das nossas células nervosas, cujo dano é irreversível. Por causa disso tem-se perda de memória, paralisias, perda de reflexos, etc.






  • Ilson Aparecido Cirico

    Servidores da Ex. Sucam do Municipio de Jaru Rondônia Brasil

    Ilson Aparecido Cirico e Argemiro Melo Moraes


    População precisa saber quanto ganham servidores, diz presidente da Câmara





    Agência Brasil - 01/08/2012




    Brasília – O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-SP), minimizou hoje (1º) a liminar que suspendeu a divulgação nominal dos salários dos servidores da Casa. Apesar de defender a lista de salários com os nomes, Maia diz que o importante é a população saber quanto ganham os funcionários da Câmara.





    Ele informou que o assunto está sendo analisado pela área jurídica da Câmara, embora não considere a questão urgente. “Pedi para analisar [a liminar]. Vamos analisar tecnicamente para, então, ver o melhor caminho. Podemos aguardar um pouco, não é uma sangria desatada, o mundo não vai acabar forem divulgados os salários com os nomes. Vamos aguardar a decisão do Judiciário.”





    De acordo com Marco Maia, a lista nominal poderia trazer problemas para servidores que não gostariam de ter o salário divulgado. "A decisão que vamos buscar sempre é a divulgação com nome, mas o que interessa é

    saber quanto o cidadão esta ganhando – isto é fundamental, é o que interessa.”





    Sobre os servidores que ganham acima do teto constitucional de R$ 26,7 mil, o deputado explicou que isso ocorre devido a decisões judiciais que beneficiaram alguns servidores. Conforme a lista divulgada ontem (31), 183 dos mais de 22 mil funcionários da Câmara recebem acima do teto. Marco Maia disse que não há novidade nisso e que, na Câmara, é pequeno o número de servidores nesta situação.




    Postado por Siqueira

    Condsef entrará com ação de inconstitucionalidade contra decreto que autoriza substituição de grevistas


    Agência Brasil - 01/08/2012


    A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef) vai entrar com ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o Decreto n° 7.777, editado semana passada pela presidenta Dilma Rousseff.





    A decisão foi tomada hoje (1°), após reunião da entidade para definir novo calendário de atividades da greve. Os servidores federais estão paralisados há 42 dias.



    A medida editada pela presidenta autoriza a substituição de servidores federais em greve por funcionários estaduais ou terceirizados. De acordo com José Milton Costa, secretário-geral do Condsef, assessores jurídicos da entidade entenderam que recorrer ao STF é a melhor solução. “O entendimento é que [o decreto] é inconstitucional, pois trata de funções que são prerrogativa dos servidores da União”, disse. Segundo Costa, a ação deve ser proposta na semana que vem.



    Durante a reunião, ficou definido também que no próximo dia 9 serão realizadas manifestações das categorias em greve em todas as unidades da Federação. “Será um dia nacional de luta”, disse o secretário-geral. Costa afirmou que entre os dias 13 e 17 de agosto – quando está previsto que o governo federal retome as negociações com os grevistas, suspensas no início desta semana – o movimento montará acampamento na Esplanada dos Ministérios, zona central de Brasília.



    Os servidores decidiram endurecer a paralisação após o Ministério do Planejamento adiar as negociações. Inicialmente, o órgão havia se comprometido a apresentar proposta até dia 31 de julho. Há urgência na definição dos reajustes, pois a partir de 30 de agosto não será possível fazer modificações na previsão orçamentária para 2013.

    Greves longas não beneficiam servidores, diz Carvalho



    Rafael Moraes Moura

    O Estado de S. Paulo - 01/08/2012



    Para o ministro da Secretaria-Geral da Presidência o prolongamento das paralisações prejudica o público



    Um dos interlocutores mais próximos da presidente Dilma Rousseff, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, criticou nesta quarta-feira, 1, a onda de greves em setores do funcionalismo público.





    "Penso que as greves muito prolongadas acabam não beneficiando os servidores porque quem sofre muito com isso são os usuários, é o público", disse Carvalho, antes de participar de audiência com o ministro da Defesa, Celso Amorim. O governo chegou a publicar um decreto para garantir a manutenção de serviços essenciais durante a greve.



    "Tenho a esperança de que prevaleça o bom senso e haja compreensão de que o momento no mundo exige muito cuidado e que se leve em conta que não se pode fazer uma greve antes de ter uma palavra final do governo. Estranhamos esse processo de greve. O mês de agosto é de estudo, análise, vai acontecer muita coisa no sentido de diálogo", afirmou.





    "Temos de nos preocupar muito com o emprego daqueles que não têm estabilidade."

    O ministro considerou "muito interessante" a proposta do governo para as universidades federais, que sofrem com a greve de professores.





    "Todo processo de greve ainda está em andamento, o governo ainda não deu a sua palavra final, a responsabilidade nos faz analisar com muito cuidado cada passo. Oferecemos uma proposta que julgamos muito interessante para as universidades, esperamos que haja maturidade, compreensão do momento que estamos vivendo", afirmou.




    Postado por Siqueira

    Greves e salários no governo federal





    O Estado de S. Paulo - 02/08/2012




    Prossegue a greve de várias categorias de servidores federais, mas os problemas do funcionalismo são bem mais amplos do que o revelado por esse quadro. Governos petistas incharam a folha de pagamentos contratando mais gente, até sem concurso para os tais cargos de confiança, a qual nem sempre se confirma do lado dos indicados.



    Conforme dados levantados pelo economista Ricardo Bergamini, no governo Lula o Executivo civil contratou mais 119.629 funcionários, ou 14.954 em média por ano. Dilma contratou mais 11.965 em 2011. E falta demonstrar o que isso trouxe de melhoria dos serviços públicos federais.





    Quanto a isso, destaque-se o crônico problema das universidades federais, onde as greves são frequentes e as reivindicações de seus professores, em geral também pesquisadores, se destacam no movimento atual. Para entendê-las há uma questão que integra, nem sempre explicitamente, o contencioso entre as partes. É que o governo Lula elevou substancialmente os salários de ingresso e final de carreiras de nível superior, mas sem alcançar esses professores.





    Tome-se, por exemplo, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), onde o trabalho de seus pesquisadores se assemelha bastante ao de seus pares nas universidades. Nestas um professor adjunto com doutorado e em regime de dedicação exclusiva, que é a porta típica de entrada na carreira, tem o salário mensal de R$ 7.627,02 desde março deste ano. Se passar num concurso para professor titular, o último posto da carreira, seu salário será de R$ 12.225,25.



    No Ipea, em 2008 os pesquisadores tinham salários inicial e final de R$ 8.484,53 e R$ 11.775,69, respectivamente, números esses próximos dos atuais dos professores universitários. Contudo, em 2010, os do Ipea passaram a R$ 12.960,77 e R$ 18.478,45, respectivamente, fazendo os seus ganhos superarem em quase 50% os atuais dos professores. Creio ser isso que alimenta a reivindicação destes últimos, de terem seus salários dobrados, mas sua greve certamente acabaria se alcançassem esses salários do Ipea.





    Mas há nessa história duas distorções. A primeira é que, além dos pesquisadores do Ipea, há outras categorias às quais o governo federal paga salário inicial muito acima dos observados no mercado de trabalho para profissionais de nível superior em início de carreira, configurando assim um privilégio para o qual não vejo justificativa. A segunda é que isso leva a um curto horizonte salarial nessas carreiras, o que desestimula a busca de qualificação adicional para nela progredir.





    Ambas as distorções proliferaram no governo federal, ocorrendo também no Judiciário e no Legislativo, mas sempre em benefício de carreiras em que o menor número de servidores contrasta com seu enorme poder em Brasília para conseguir vantagens que os beneficiam isoladamente. Entre outros, estão os auditores da Receita Federal e os delegados da Polícia Federal, com salários iniciais entre R$ 13 mil e R$ 14 mil, e vale acrescentar que os do Ipea se aplicam ao grupo de servidores que integram, o dos chamados gestores.





    Sobre a política de recursos humanos seguida pelo governo Lula, volto a mencionar estudo do economista Nelson Marconi, professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e ex-diretor de Carreira e Remuneração do extinto Ministério de Administração. Foi publicado na revista Digesto Econômico (abril de 2010), da Associação Comercial de São Paulo, e cobre o período 1995-2009.





    Entre suas conclusões, observa que houve "(...) ampliação significativa das despesas com pessoal, e também dos salários médios, principalmente no Poder Executivo. A diferença entre o salário inicial e final das carreiras foi estreitada, reduzindo incentivos para o desenvolvimento profissional. A elevação do número de servidores ocorreu (também) em áreas de suporte administrativo, tradicionalmente superdimensionadas. O grau de qualificação dos servidores é bastante elevado, e há um descompasso entre este último e o nível de escolaridade exigido para o exercício de algumas ocupações. (...) o diferencial de salários entre o setor público federal e o privado é crescente ao longo de todo o período (...), para os federais estatutários o aumento foi praticamente de 100% (...), os últimos dados demonstram que um servidor federal estatutário recebe hoje o dobro que receberia se (...) empregado do setor privado".





    O que fazer? Será preciso muitíssimo mais que uma faxina para pôr em ordem a administração dos recursos humanos do governo federal. Um bom começo seria reestruturar várias carreiras, com salários iniciais menores para novos ingressantes e exigência de qualificações adicionais para progresso nelas. Temo que isso possa esbarrar em obstáculos jurídicos, o que revela o tamanho da herança maldita deixada por um governo que administrou o assunto de forma irresponsável, e em desrespeito aos contribuintes, que pagam toda a conta desses exageros.





    E os problemas não estão apenas no Executivo. Pesquisando na internet, vi referências a um concurso para consultor legislativo do Senado, com salário inicial de R$ 23.826,57, e para juiz do Trabalho substituto, em que esse valor é de R$ 21.766,15. E há também os crônicos problemas das elevadas remunerações e mordomias dos parlamentares, o do desrespeito aos tetos salariais "constitucionais", e por aí afora.





    A revista The Economist, na edição de 16/6, em matéria intitulada Envergonhando os "invergonháveis" (Shaming the unshameable), afirmou que, nessa questão dos salários do governo em geral, os contribuintes brasileiros estão sendo roubados. E que com a nova Lei de Acesso à Informação isso está ficando mais claro.





    De fato, está, mas é preciso que as vítimas passem a cobrar medidas corretivas dos políticos e estes tenham a coragem de tomá-las.




    Postado por Siqueira

    GOVERNO VAI ASSINAR ACORDO COM PROIFES E ENVIAR PROJETO DE LEI AO CONGRESSO




    BSPF - 02/08/2012




    Brasília – O governo federal anunciou hoje que a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior – Proifes, aceitou assinar o Termo de Acordo assegurando reajuste aos professores federais. O Proifes informou ao governo que na consulta feita às suas bases, a maioria dos professores de 43 universidades e institutos federais decidiu que o acordo deve ser assinado.

    O comunicado foi feito agora à noite pelo secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, após reunião com as três entidades que representam os docentes do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico, e Tecnológico (EBTT).





    São elas, além do Proifes, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino – Andes, e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica e Tecnológica – Sinasefe. Também participou da reunião o secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação – MEC, Amaro Lins.





    Essas duas últimas entidades – Andes e Sinasefe – informaram ao governo que a proposta não foi aprovada pelas assembléias realizadas nos últimos dias. O secretário Mendonça, no entanto, garantiu que esse é o acordo possível e que o governo não apresentará uma nova contra-proposta.


    "O acordo está aberto para que Andes e Sinasefe assinem a qualquer momento", disse o secretário Mendonça. "Vamos assinar com o Proifes e enviar até o dia 31 um projeto de lei ao Congresso Nacional", informou, acrescentando que pretende iniciar na próxima semana as negociações com os servidores técnicos administrativos, representados pelo Sinasefe e pela Fasubra, a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores nas Universidades Brasileiras.

    O Reajuste


    O Termo de Acordo proposto pelo governo federal assegura a todos os docentes um reajuste de pelo menos 25% sobre a remuneração de março, quando houve aumento de 4%. Para os professores titulares o índice atinge até 40%. Os valores serão pagos em três parcelas, nos anos de 2013, 2014 e 2015.





    Pela tabela apresentada pelo Ministério do Planejamento e pelo Ministério da Educação, um professor titular, com dedicação exclusiva, passa de R$ 12.225,25 para R$ 17.057,74 ao se completar a aplicação do índice.





    Esta é a segunda e definitiva proposta apresentada pelo governo, de acordo com o secretário. Pela anterior, onde os reajustes partiam do índice de 12%, o custo seria de R$ 3,92 bilhões e o pagamento ocorreria nos meses de julho. Agora, com os novos índices, o impacto no Orçamento da União é de R$ 4,2 bilhões. Além disso, a aplicação dos índices foi antecipada para março de cada ano.





    Na nova proposta, além do reajuste na remuneração, o governo federal atendeu diversas reivindicações, entre elas a retirada dos pontos que, no entender das entidades, feriam a autonomia universitária; e também alguns critérios de progressão no Magistério Superior e no Ensino Básico, Técnico, e Tecnológico que eles entendiam serem "barreiras".





    Fonte: MPOG



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    Greve ganha adeptos





    Ana Carolina Dinardo

    Correio Braziliense - 02/08/2012



    Policiais federais e funcionários do Judiciário do DF optam pela paralisação. Fiscais decidem na segunda-feira





    Os servidores públicos federais resolveram adotar a política do toma lá dá cá. Depois das últimas decisões do governo federal, o movimento grevista nacional tem ganhado força com novas adesões. Ontem foi a vez dos funcionários do Poder Judiciário do Distrito Federal cruzarem os braços. Eles fizeram piquetes em prol da campanha salarial 2012 por todos os fóruns e tribunais superiores da capital federal. A categoria alega que não recebe reajustes salariais há três anos. O benefício depende da aprovação do Projeto de Lei nº 6.613/09 — que prevê aumento de 30% —, parado no Senado.





    Outras categorias que decidiram ir às ruas protestar foram a Polícia Federal e a dos servidores das agência reguladoras. Depois de aprovar greve geral a partir da próxima terça-feira, os policiais federais fizeram um ato na Praça dos Três Poderes. Eles dizem que também negociam a reestruturação salarial e da carreira há três anos. As atividades em fronteiras, portos e aeroportos devem ficar ainda mais prejudicadas. Os profissionais planejam uma manifestação em Brasília na terça-feira.





    Já os funcionários das agências reguladoras fizeram ontem a 2ª Marcha da Regulação. "Não adianta o governo nos ameaçar. Essa atitude só nos tornou mais fortes", disse o presidente do Sinagências, João Maria Medeiros. O ato ocorreu nos 26 estados e no DF. Os fiscais federais agropecuários também vão cruzar os braços na próxima segunda-feira. Responsável pela fiscalização de toda a produção animal e agrícola que chega e sai do país, a categoria reivindica reestruturação da carreira e reforço do efetivo.





    O ministro da Secretaria Geral da República, Gilberto Carvalho, pediu ontem maturidade aos grevistas. Segundo ele, o governo está fazendo o que pode para atender às reivindicações. Ele voltou a dizer, porém, que a prioridade do Executivo é o setor privado. "Estamos procurando empregar toda a nossa sobra fiscal para estimular a indústria, a agricultura, os serviços e o comércio, que nos preocupam mais", frisou "Ao longo de agosto, ainda dialogaremos e apresentaremos os nossos estudos", finalizou.



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    Ponto cortado




    Ana Carolina Dinardo

    Correio Braziliense - 02/08/2012




    A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou ontem, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), com recurso contra a decisão que impede o desconto dos dias parados dos grevistas. Em recente julgamento de caso semelhante, o presidente do STJ, Ari Pargendler, considerou válido o corte de ponto de servidores do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, em Pernambuco, que estavam parados.





    O Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sindsep) no DF havia acionado a Justiça para que a Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento não cortasse o ponto daqueles que participam da greve deflagrada no serviço público federal. Os advogados da União reforçam que os descontos não afrontam o princípio da irredutibilidade de vencimentos.




    (Colaborou Juliana Braga)


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    Diário Oficial da União de hoje deve circular à noite





    Rosana de Cássia

    O Estado de S. Paulo - 02/08/2012




    O Diário Oficial da União desta quinta-feira deve ser divulgado somente hoje à noite. Por causa da greve de 24 horas dos servidores da Imprensa Nacional, o D.O de hoje não circulou e nem foi publicado na internet. A expectativa dos dirigentes do órgão é de que os servidores retornem ao trabalho às 16 horas de hoje, para imprimir e divulgar as duas edições: a de hoje e a de amanhã. Mas uma nova assembleia dos servidores está marcada para amanhã à tarde, quando poderá ser mantida a paralisação.





    A pauta de reivindicações dos servidores da Imprensa Nacional é de 2008 e defende um programa de reestruturação de cargos e salários e a realização de concurso público para preenchimento das vagas de servidores que estão se aposentando. Do total de 300 servidores, pelo menos 70 já estão recebendo abono permanência para atender às exigências do Governo Federal. Além da edição do Diário Oficial, os servidores executam trabalhos gráficos da presidência e da vice-presidência da República

    Postado por Siqueira

    Deputados pedem ao governo retomada do diálogo com servidores em greve






    BSPF - 02/08/2012


    Deputados reuniram-se nesta quarta-feira com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para tratar da greve nas universidades federais. Os parlamentares pediram à ministra que as negociações com representantes dos professores e servidores sejam reabertas, mesmo que o governo ainda não tenha definido uma proposta de reajuste. Na segunda-feira a ministra comunicou a todas as entidades sindicais de servidores que o governo só retomaria o diálogo a partir do dia 13 de agosto.



    Os parlamentares que participaram da reunião integram as comissões de Educação e Cultura, e de Trabalho, de Administração e Serviço Público. Segundo o presidente da Comissão de Educação, deputado Newton Lima (PT-SP), a ministra não se comprometeu com a volta imediata das negociações, mas ficou de pensar no assunto.




    Os deputados também pediram uma solução conjunta para os professores e os técnicos administrativos das universidades, que apresentaram propostas de reajuste salarial diferentes para o governo. Segundo os parlamentares, o atendimento de apenas uma das categorias não acabaria com a paralisação das aulas nas universidades. Os professores estão em greve desde 17 de maio. Já os técnicos deflagraram o movimento em 11 de junho.



    Outras categorias

    O deputado Chico Alencar (Psol-RJ), que também participou do encontro, disse que os parlamentares pediram a retomada do diálogo com todas as categorias do funcionalismo em greve. Além de servidores das universidades, a paralisação atinge diversos órgãos do Executivo, como a Fundação Osvaldo Cruz, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).



    De acordo com Alencar, o governo está “muito tímido na negociação”. Ele afirmou que o Executivo tem que ser mais sensível às propostas dos servidores. “Um dia de greve, em qualquer setor, deveria ser olhado com aflição pelo Executivo”, disse Alencar. “O governo tem que negociar à exaustão”.



    Números finais

    O presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), disse que o governo não tem como definir, neste momento, os percentuais de aumento para todas as categorias. Segundo ele, isso só será possível após o fechamento dos números da proposta orçamentária para 2013, tarefa que ainda está sendo executada pelos ministérios. A proposta do orçamento do próximo ano deve ser enviada ao Congresso no dia 31 de agosto.





    “Não tem como tomar uma decisão sobre uma categoria. É preciso, primeiro, definir um valor global, e, a partir dele, pensar o que será possível de oferecer em termos de composição salarial para cada uma das carreiras. Isso só deverá acontecer lá pela segunda quinzena de agosto”, afirmou Pimenta.




    Fonte: Agência Câmara de Notícias





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    Marco Maia ressalta a legalidade dos salários da Câmara






    BSPF - 02/08/2012

    O presidente da Câmara, Marco Maia, explicou nesta quarta-feira que não há irregularidade no fato de 170 servidores da Casa terem salários acima do teto constitucional (R$ 26,7 mil), pois esses vencimentos foram garantidos por decisões da Justiça. Maia afirmou, também, que a Câmara espera uma definição do Judiciário sobre a possibilidade de a divulgação dos salários dos servidores ser nominal.





    “Todos os que recebem acima do teto, no Executivo, no Legislativo ou no Judiciário, recebem por decisões judiciais que garantem que alguns rendimentos não sejam incorporados ao cálculo do teto. Isso não é novidade”, disse Maia.





    Ele lembrou que os servidores com salários acima do teto são antigos e foram contemplados por uma legislação anterior, que permitia a incorporação de determinados benefícios aos salários. “Não há, portanto, nenhuma irregularidade. Depois que a legislação mudou, não tivemos mais situações como essas na Câmara”, ressaltou.





    Nomes

    Uma liminar obtida pelo Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal (Sindilegis) impediu a divulgação nominal dos salários da Câmara e do Senado. Maia pediu, à assessoria da Câmara, para analisar tecnicamente essa decisão para, a partir disso, ver o que pode ser feito.





    Mesmo sem descartar a possibilidade de recorrer contra a liminar, ele avaliou que não haverá problema se a Câmara esperar por uma definição definitiva da Justiça. “Não existe uma sangria desatada, o mundo não vai acabar se os nomes não forem divulgados hoje. Podemos aguardar um pouco para ver que decisão será adotada pelo Judiciário”, acrescentou.





    Ele ressaltou que a sua posição pessoal é a de que os salários devem ser divulgados nominalmente. “Todo o esforço que fizemos foi no sentido de garantir a divulgação nominal. Infelizmente não foi possível, porque é uma matéria controversa. Vamos aguardar o desenrolar do processo judicial. Em algum momento, deveremos ter uma decisão definitiva do Judiciário”, reforçou o presidente.





    Maia reconheceu que é legítima a preocupação, de parte dos servidores, diante da possível divulgação nominal dos salários. “Não podemos desconhecer que, ao mostrar os salários com os nomes, isso poderá gerar algum inconveniente para alguns servidores”, disse.





    De qualquer maneira, segundo o presidente, o fundamental é que os salários já estão no site da Câmara: “Todas as informações estão ali. O que interessa na verdade é o cidadão saber quanto cada servidor ganha.”



    Critérios

    Marco Maia lembrou que a Câmara foi uma das instituições mais rápidas a mostrar os salários dos seus servidores, pois as informações sobre os cargos e tabelas de vencimentos já estavam disponíveis há muito tempo na internet.



    Ele observou, também, que o próprio governo federal ainda não abriu todos os seus vencimentos, assim como o Judiciário. “E há divulgações diferenciadas no Brasil inteiro. Alguns órgãos divulgaram com os nomes, outros sem, e outros nem divulgaram”, completou.




    Maia afirmou que, no futuro, deve se pensar em tornar públicas todas as remunerações do Brasil, inclusive as dos empresários e dos grandes industriais. “Há muita caixa-preta em relação às remunerações no País, mas já é um bom exemplo começar pelo Poder Público”, disse.




    Fonte: Agência Câmara de Notícias



    Postado por Siqueira

    Governo encerra negociação com docentes






    Folha de S. Paulo - 02/08/2012



    O Proifes, uma das três entidades que representam professores das federais, aceita proposta para pôr fim à greve





    Entidade é a mais alinhada ao PT; o Andes, maior sindicato da categoria, critica decisão do governo





    BRASÍLIA - A proposta do governo de reajuste salarial para os professores das federais foi aceita ontem por uma das três entidades de representação dos docentes, levando a um racha no movimento grevista.





    Após reunião ontem no Ministério do Planejamento, o Proifes (Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior) foi o único a aceitar a oferta do governo.





    Com isso, a pasta deu por encerrada a negociação com a categoria, em greve há 78 dias.





    O Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), sindicato de maior representatividade dos docentes, criticou a decisão do governo.





    "A entidade que aceitou a proposta não representa a categoria docente. Vamos ver quem tem mais força política junto à sociedade", disse Marinalva Oliveira, presidente do sindicato. "O governo está fazendo um acordo unilateral."





    O Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica), que também participa da negociação, também rejeitou o acordo.





    Eduardo Rolim, presidente do Proifes, entidade mais alinhada ao PT, rebateu as críticas. "O Proifes não é uma entidade que começou agora. [O reajuste oferecido] é muito menos do que propusemos, mas entendemos que o momento era de avançar."





    A entidade representa sete universidades, das quais seis estão em greve. Uma delas, a UFSCar (Federal de São Carlos), já indicou que deve encerrar a paralisação.



    PROJETO DE LEI





    Até o final deste mês, o Ministério do Planejamento deve encaminhar ao Congresso um projeto de lei nos termos do acordo firmado: reajuste entre 25% e 40%, diluído até 2015, e redução dos níveis para se chegar ao topo da carreira -dos atuais 17 para 13.





    O secretário de Educação Superior, Amaro Lins, se mostrou otimista com o resultado da reunião. Ele diz acreditar que ainda na próxima semana algumas instituições vão declarar a greve encerrada.





    "Os professores percebem que é melhor retomar as atividades e evitar prejuízos futuros no calendário acadêmico", disse. Segundo o Andes, 57 das 59 universidades federais estão em greve.




    (FLÁVIA FOREQUE)




    Postado por Siqueira

    Economia de R$ 88 milhões

    Economia de R$ 88 milhões




    Correio Braziliense - 02/08/2012




    Uma decisão da 5ª Vara Federal de São Paulo vai permitir que o governo federal economize mais de R$ 88 milhões.A Justiça indeferiu pedido do Sindicato dos Empregados dos Conselhos e Ordens de Fiscalização de Exercício Profissional de equiparação dos rendimentos dos servidores do INSS aos dos fiscais da Receita.



    Com apoio da Advocacia-Geral da União (AGU), a 5ª Vara identificou irregularidades nos balanços elaborados pelos solicitantes. Os cálculos apresentados pelo sindicato foram feitos de maneira equivocada, com incidência de juros sobre juros.



    Postado por Siqueira às 13:11 Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut

    União paga hoje aumento de até 31%






    Jornal Extra - 02/08/2012

    O governo federal paga, hoje, o salário de julho dos servidores federais com o aumento de até 31%. Em todo o país, serão 937 mil contemplados.



    A maior parte dos reajustes será concedida nas gratificações de desempenho, caso dos cerca de 290 mil funcionários do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE) e da Carreira de Previdência, Saúde e Trabalho, que inclui 180 mil pessoas. Esses são os dois grupos de funcionários mais numerosos da União.



    No dia 12 de julho, a Câmara dos Deputados aprovou a medida provisória 568/2012, que concedia o reajuste, beneficiando ativos, aposentados e pensionistas, reestruturando carreiras e planos de cargos e estabelecendo novas tabelas de remuneração. A medida garantiu o reajuste entre 2% e 31% para 15 categorias do Poder Executivo e terá impacto de R$ 1,5 bilhão nas contas do governo.



    No acordo, os servidores tanto do PGPE quanto os da Previdência Social de nível superior foram beneficiados com a elevação da gratificação de desempenho, com o teto da carreira chegando a R$ 7 mil.



    Os de nível intermediário, receberam acréscimo de R$ 211 na gratificação de desempenho; e os cargos no nível auxiliar terão R$ 105 a mais no adicional de desempenho, ambas as medidas com efeitos a partir de julho. No nível intermediário, serão 330.400 servidores e, no auxiliar, 43.700 beneficiados.






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    Relator decidirá sobre sanções a auditores do Trabalho em greve


    STJ - 02/08/2012
    Caberá ao ministro Benedito Gonçalves, integrante da Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidir sobre pedido do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), no sentido de que a União seja impedida de descontar os dias de greve da categoria.

    O Sinait etrou com o pedido no STJ dia 25, mas o presidente do Tribunal, ministro Ari Pargendler, que despacha os casos inadiáveis durante as férias forenses, entendeu que não havia urgência suficiente para justificar sua atuação.



    No pedido, o sindicato argumenta que a atitude da União é repressora, uma vez que o direito de greve é assegurado em lei e os fiscais estão sofrendo ameaça de retaliações. Diante disso, requer que a União fique impedida de tomar qualquer atitude que comprometa o direito ao exercício da greve, como o corte de ponto e a instauração de processos administrativos contra servidores grevistas.





    O Sinait também pretende que a União seja impedida de efetuar registros relativos aos dias parados que possam, de alguma forma, atingir o direito de férias dos servidores.





    “A urgência que autoriza a atuação do plantão judicial no período de recesso e de férias forenses não está presente”, afirmou o presidente do STJ, ao enviar o processo para o gabinete do relator do processo, Benedito Gonçalves.





    “A substituição do relator [pelo presidente] só pode se dar em situações excepcionais de grave ameaça de lesão a direito”, explicou o ministro Pargendler, observando que o pedido do sindicato chegou ao STJ às vésperas da retomada das atividades normais do Tribunal, nesta quarta-feira (1º).









    Postado por Siqueira