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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

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A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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domingo, 2 de novembro de 2014

Como ser uma nova Dilma

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Como ser uma nova Dilma


Livre da obrigação de transformar aliados em cabos eleitorais, presidenta promete que, agora, fará tudo do jeito dela, sem ficar refém da troca de favores políticos. Mas, antes, precisará tirar da frente pendências acumuladas nos últimos quatro anosJosie Jeronimo (josie@istoe.com.br)




A imagem de Dilma Rousseff segurando uma grossa cartilha nos debates eleitorais da TV ilustra bem o método de gestão adotado por ela nos últimos três anos e 10 meses de mandato presidencial. Leal e metódica - como garante seu mentor e padrinho político Luiz Inácio Lula da Silva - Dilma evitou imprimir ao governo uma marca pessoal e seguiu o beabá dos primeiros oito anos de administração petista. A adaptação da estratégia lulista, porém, não deu certo. A presidente tentou tratar doenças diferentes com o mesmo remédio. O resultado foi uma rebelião incontida da base aliada, o fracasso da política econômica e reclamações da sociedade civil em relação à qualidade dos serviços públicos. Conciliar soluções com os pitacos de Lula e da cúpula petista foi tarefa impossível, por isso, na reta final da disputa presidencial Dilma avisou: “em um segundo governo, eu farei tudo do meu jeito.”
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ESPELHO MEU


A "nova" Dilma refletida nas urnas quer qualificar a relação com os partidos aliados

Com um País dividido ao meio, sem as amarras da reeleição e sem a obrigação de tratar aliados como futuros cabos eleitorais, as negociações da presidenta com os partidos da base serão diferentes. Dilma prometeu que não ficará refém da intensa rede de troca de favores que tomou conta de seu governo nos dois últimos anos de mandato. Para compor uma base fragmentada em dezenas de partidos políticos, Dilma loteou a Esplanada. A nomeação sem critérios custou o andamento do governo. Desconfiando dos políticos à frente das pastas, Dilma centralizou a execução dos grandes programas na Presidência e sobrecarregou sua Casa Civil.

Especialistas em administração pública apontam que a concentração de poderes e a formação de uma Esplanada de “figuração” comprometeram a qualidade da execução das obras e dos serviços. “Quanto mais centralizado o governo, mais complicada é a tomada de decisão. Os conhecedores de temas específicos que estão nas pontas perdem poder e a qualidade dos serviços é reduzida”, explica a coordenadora do Instituto Brasileiro de Educação em Gestão Pública (Ibegesp), Márcia Walquíria Batista dos Santos.

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PACTO CONTRA A CORRUPÇÃO
Para se reconciliar com a sociedade civil, Dilma terá de promover
um pacto contra os malfeitos e os desvios éticos

O novo mandato, com a cara de Dilma, terá um segundo escalão mais bem cuidado, afirmam seus interlocutores mais próximos. Mas o governo tem dificuldade em atrair para seus quadros profissionais experientes e com boa reputação no mercado, pois a média salarial dos cargos comissionados está abaixo dos valores pagos pela iniciativa privada. A opção apontada por Dilma para melhorar a qualificação no segundo escalão dos ministérios é pouco ortodoxa, em termos políticos: ela diz que vai acionar “headhunters” para selecionar os melhores cérebros já em exercício no serviço público, graças aos disputados concursos.

Mas, diferentemente de Lula, o governo Dilma tem má avaliação junto ao funcionalismo. A baixa popularidade com os servidores federais ficou registrada na votação do PT no Distrito Federal. A rejeição foi fruto de uma política equivocada de recomposição salarial. O governo optou por conceder reajustes fracionados. Apenas as categorias que capitanearam grandes greves ou tinham mais interlocução junto ao governo foram beneficiadas. Para o próximo mandato, Dilma promete um “pacote” de valorização do funcionalismo, com a realização de novos concursos para substituir postos ocupados por comissionados.

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A solução para controlar a pulverização de interesses é convocar a sociedade a pressionar os parlamentares pela aprovação de grandes reformas, como a mudanças no sistema eleitoral. Dilma terá que contar com a população, só assim não será novamente prisioneira do fisiologismo. Um grande pacto nacional pela transparência e combate à corrupção é a única saída, pregam manifestos de grupos apartidários como o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Em 2015, processos resultantes da Operação Lava Jato devem atingir dezenas de autoridades com foro privilegiado, entre eles, muitos dos parlamentares eleitos. “Se o novo presidente não fizer o enfrentamento para votar reformas, a situação política no Brasil vai ficar insustentável. A presidente precisa priorizar a reforma política assim que assumir. Esses escândalos que afundam o país no processo de corrupção estão todos vinculados ao sistema de financiamento de campanhas”, afirma Jovita José Rosa, diretora do MCCE.

Nos primeiros quatro anos, Dilma falhou na missão de interligar o trabalho das pastas. Ela criou dois novos ministérios, mas só deixou a estrutura do Estado mais onerosa e travada. De acordo com a especialista em gestão pública, nas ciências da administração existem duas grandes correntes que estudam mandatos. O primeiro governo de Dilma pode ser classificado como administração burocrática, em contraposição à administração gerencial. O segundo modelo busca a eliminação de intermediários na execução de tarefas. Assumir os erros e adotar medidas impopulares, esse será o mote dos primeiros meses do novo governo.
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Seleção ruim de candidatos explica má qualidade do serviço público, diz pesquisador

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Seleção ruim de candidatos explica má qualidade do serviço público, diz pesquisador
Para professor da FGV-Rio, concursos privilegiam profissionais capazes de resolver provas — e não os que têm aptidão para servir ao cidadão
Bianca Bibiano
Fernando Fontainha, pesquisador da Fundação Getúlio Vargas
Fernando Fontainha, pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (Divulgação/VEJA)
A cada ano, milhares de novos servidores são incorporados ao Estado brasileiro. Só na esfera federal, foi autorizada a criação de 48.000 vagas para este ano. Do outro lado, um exército de candidatos busca um lugar ao sol, ou melhor, na repartição: em 2013, foram 12 milhões de pessoas, segundo estimativas da Agência Nacional de Proteção e Apoio ao Concurso Público (Anpac). É possível que União, Estados e municípios estejam contratando as pessoas erradas. Segundo o professor da FGV-Rio Fernando Fontainha, autor do livro Brasil, O País dos Concursos?, disponível gratuitamente no site da FGV, as provas de seleção são feitas de tal forma que privilegiam os candidatos que se especializam em resolvê-las — e não os que possuem habilidades ou aptidão para servir ao cidadão. "A competência do profissional para servir à sociedade não é sequer questionada no processo de seleção. O país perde muito com isso", diz Fontainha. O livro analisa dados de concursos realizados entre 2001 e 2010 para a seleção de funcionários cujos vencimentos ultrapassam os 20.000 reais em instituições federais como Abin, Anvisa, Banco Central, INSS, Polícia Federal, Receita Federal e ministérios do Planejamento, Relações Exteriores e Saúde. A conclusão é que, mesmo na escolha dos servidores de alto escalão, o processo seletivo padece dos mesmos problemas. Na entrevista a seguir, Fontainha comenta suas propostas para mudar a seleção, como a criação das escolas de formação de servidores.


O senhor propõe mudanças no processo de seleção de servidores. Por quê? Defendo dez propostas para reformular o sistema de seleção para cargos públicos, como a exigência de experiência prévia e o limite de três tentativas de ingresso no setor. Se o candidato for reprovado três vezes, a porta se fecha. Os críticos dizem que a proposta quer restringir direitos, mas o que ela visa é impedir que candidatos despreparados assumam cargos públicos. Em contrapartida, proponho o fim da taxa de inscrição nos concursos. Atualmente, discute-se somente o direito de um cidadão fazer a prova porque pagou a taxa de inscrição, mas ninguém se pergunta se o processo de seleção tem relação com a qualidade do serviço oferecido: é preciso garantir que o cidadão tenha direito a um serviço prestado por servidores que reúnem as melhores habilidades e competências para a função.

Os concursos não ajudam a encontrar gente com vocação para o serviço público? A ideia de vocação inexiste no serviço público brasileiro. Ela aparece como discurso e ideologia, mas as instituições não conspiram para atrair vocacionados. A palavra vocação vem do radicalvocare, do latim, que significa chamado divino, e passou a ser usada contextualmente para justificar a escolha de padres pelo clericato. Ser padre significa abrir mão de uma vida familiar e patrimonial. Por que alguém seguiria esse caminho? A vocação surge, então, como explicação para um elemento irracional que toma conta do profissional a ponto de ele abdicar de algum benefício. Em quase todos os países do mundo, sobretudo nos que chamamos de desenvolvidos, a vocação aplicada ao serviço público se dá pelo fato de que trabalho análogo na iniciativa privada vai pagar substancialmente mais que no setor público. A vocação aparece no desejo de fazer o trabalho para o benefício da sociedade, ainda que ganhando menos. No Brasil, como a relação salarial é invertida, a vocação não existe. A pessoa pode ter o sonho de infância de ser um juiz, mas o sistema não engloba essa vocação, atraindo candidatos por oferecer estabilidade e salário maior que a iniciativa privada. O que se perde aderindo a uma profissão como essa? Nada, mas o país perde.

Quais os prejuízos para o país? O principal é a baixa eficiência do serviço público, porque junto com a falta de vocação ainda há o fato de que as competências exigidas são adaptadas para o contexto do concurso. O servidor pode resolver bem uma conta matemática em um teste, mas não significa que ele tem as melhores habilidades para o setor. Um exemplo é o INSS, que seleciona seus técnicos unicamente por provas de múltipla escolha que exigem conhecimentos de português, informática e direito previdenciário. É um servidor que, dentre suas competências fundamentais, deve atender ao público, composto em sua maioria por pessoas de baixa escolaridade, que vão ao INSS tratar de um ponto essencial de sua subsistência. São clientes que precisam do melhor atendimento possível para exercer sua cidadania. Na lógica dos concursos, se dermos sorte, o selecionado vai conseguir lidar com burocracias, apontar documentações necessárias e até acalmar o nervosismo do cidadão. Mas temos apenas a garantia de que ali vai estar uma pessoa que sabe responder a uma prova de múltipla escolha de direito previdenciário, informática e português. Por que não, então, exigir para os candidatos experiência prévia com atendimento ao público? Não estou falando que devemos exigir cursos e diplomas para o cargo, mas sim experiência como caixa de farmácia, atendente de supermercado, atividades, enfim, que tenham posto o aspirante a funcionário público em contato com pessoas que ele precisasse atender. 

Hoje, as taxas de inscrição custeiam a elaboração e aplicação das provas. Quem assumiria a despesa se elas fossem eliminadas, como o senhor propõe? Proponho a criação de uma empresa pública responsável por toda a organização dos concursos. Não faz sentido a seleção de funcionários públicos ficar nas mãos de uma empresa terceirizada, da mesma maneira que não faz sentido privatizar a Polícia ou a Justiça. São tarefas públicas por excelência. O objetivo final da proposta é a criação de uma escola de formação de servidores, última etapa de seleção de funcionários públicos, integrada ao estágio probatório. Hoje, você se torna um funcionário para o resto da vida tão logo passa no concurso: o estágio probatório é mera formalidade, mas deveria avaliar efetivamente o aproveitamento profissional nos primeiros anos da carreira. A escola de formação visa reverter esse quadro.

Como funciona o modelo das escolas? Elas são mantidas pelos órgãos públicos. Na França, elas realizam uma seleção prévia de candidatos e depois oferecem a eles formação especializada. A ideia ainda é muito incipiente no Brasil. Recentemente, o Ministério do Planejamento criou a Escola Superior de Administração Fazendária, que segue essa perspectiva. Existe também o Itamaraty, que reproduz o modelo francês e se consolidou como um processo seletivo bastante criterioso de diplomatas. Há, é claro, o concurso inicial por prova de múltipla escolha, mas a seleção tem continuidade na escola profissional, obrigatória, que tem uma formação densa e parte do princípio de que foram recrutados os melhores para o cargo. Entretanto, eles são exceções no cenário nacional.

O que impede o Brasil de avançar nesse sentido? O primeiro problema são os altos custos. Montar uma escola profissional dentro de cada órgão, ainda que fosse apenas na esfera federal, exigiria um investimento muito alto. Para a economia do país, contudo, seria mais interessante. O retorno não seria imediato, mas garantiria ganhos de qualidade no longo prazo através da melhoria da máquina pública. Nesse modelo, os profissionais experimentados poderiam transmitir ensinamentos práticos aos novatos. O segundo impasse é a legislação dos concursos, que deveria ser revista.

Em outros países, os concursos públicos atraem tanta gente como no Brasil? A comparação internacional mostra que não há país com um contingente de profissionais tão interessado no setor público como o Brasil. Os maiores atrativos aqui são os altos salários e as prerrogativas típicas de servidores brasileiros. Tomemos como exemplo a profissão de magistrado. Na França, quem quer virar juiz deve participar de uma seleção para a Escola de Magistratura, coordenada pelo governo. Ao ser aprovado, segue para um curso de 31 meses. Só depois, assumirá um cargo vitalício. Durante o período probatório, o salário é de 1.800 euros (equivalente a 6.300 reais). Após a conclusão do curso, o valor sobe para 2.200 euros (7.700 reais). No topo da carreira, os juízes que atuam na Corte de Cassação (equivalente ao Supremo Tribunal Federal no Brasil) recebem em média 7.500 euros (26.000 reais). Esse valor equivale ao salário de um juiz em começo de carreira no Brasil. A diferença, portanto, é colossal. Outro fator que incentiva a procura por cargos públicos aqui é a vitaliciedade no cargo. O magistrado, por exemplo, não pode ser demitido, ainda que falte ao trabalho ou demonstre baixo desempenho. A pena administrativa mais severa é a aposentadoria compulsória. Por isso, circula entre os concurseiros a piada de que ser aprovado no setor público é o mesmo que se aposentar aos 30 anos: é a garantia vitalícia de vencimentos.

Tantas prerrogativas prejudicam a qualidade do serviço público? Não. O problema não são as vantagens que o Brasil oferece aos servidores, tampouco acredito que precisamos reduzir o número de funcionários públicos. Na França, esse grupo representa cerca de 25% da população economicamente ativa. No Brasil, a taxa é bem mais baixa, em torno de 12%. O problema está no processo de seleção desses funcionários: ele não garante que encontraremos as pessoas certas para prestar serviços de qualidade que são fundamentais para o cidadão.

Por quê? O sistema não é feito para captar os melhores egressos do ensino básico ou superior, tampouco seleciona aqueles que já demonstram, no setor privado, competências e habilidades potencialmente aproveitáveis no setor público. O concurso é feito para aquele sujeito que decora os temas exigidos nas provas e cumpre requisitos de títulos, mas não mede se ele é capaz de servir ao cidadão. Após a aprovação na prova, ele passa a atuar no cargo sem nenhum tipo de formação permanente. Podemos dizer, então, que o atual modelo de seleção joga com a sorte: se ela estiver ao nosso lado, o concurso vai atrair e contratar um profissional de qualidade.






Cursos preparatórios não oferecem a formação necessária aos candidatos? Não. Esses cursos são voltados para a compreensão da lógica interna das provas, não para a preparação do candidato para a função que ele deverá exercer, se aprovado. É um ensino baseado em simulados e apostilas que detalham apenas os mecanismos para passar neste ou naquele concurso. Não há nenhuma regulação de carga horária ou conteúdos obrigatórios. Qualquer pessoa pode abrir um cursinho e criar seu material didático. O Ministério da Educação reconhece apenas o sistema de ensino oficial e não é capaz de absorver as especificidades dessa formação, trabalhando somente na validação dos diplomas que serão usados pelos candidatos nas provas de reconhecimento de título. Diante da falta de regulação, os cursinhos ganham flexibilidade institucional. Alguns se adaptam, por exemplo, para fornecer certificados de pós-graduação, que contarão pontos para o candidato na disputa pela vaga. Entretanto, ao contrário do exemplo da França, não há uma escola de formação dos servidores, mas sim escolas para aqueles que querem fazer o concurso.

Equiparação do vale-alimentação é vetada pela Advocacia-Geral da União

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Coluna do Servidor
com Alessandra Horto
e-mail: servidor@odianet.com.br

Equiparação do vale-alimentação é vetada pela Advocacia-Geral da União

Auxílio tem diferenças gritantes entre os poderes e até mesmo ao comparar setores de uma mesma administração

ALESSANDRA HORTO

Ri

o - Decisão da Advocacia-Geral da União (AGU) trouxe de volta a discussão a respeito do valor do auxílio-alimentação, que tem diferenças gritantes entre os poderes e até mesmo ao comparar setores de uma mesma administração. Este mês, o órgão recusou pedido de equiparação do benefício de uma servidora da primeira instância do Judiciário Federal com os proventos pagos, por exemplo, pelos Tribunais Superiores e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). 


A autora alegava que, de acordo o princípio constitucional da isonomia, não há fundamento legal que justifique a diferença entre servidores integrantes de carreiras equivalentes no Judiciário. O pedido havia sido, inicialmente, acatado pela Primeira Turma Recursal do Ceará, que o considerou procedente e determinou o pagamento das diferenças. Entretanto, a Procuradoria da União no Estado do Ceará (PUE/CE) recorreu da decisão, considerando o entendimento pacificado pela Turma Nacional de Uniformização (TNU) em julgamento sobre o tema.

Equiparação do vale-alimentação foi vetada pela AGU
Foto:  Divulgação


Segundo a Advocacia-Geral, a TNU já havia entendido que a isonomia entre servidores ocupantes de mesmo cargo refere-se somente aos vencimentos, “não tendo pertinência com a indenização de alimentação determinada por mera norma administrativa e custeada pelo órgão em que o servidor estiver em exercício”. 


Presidente do Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no Estado do Rio (Sisejufe), Valter Nogueira Alves conta que o Conselho Nacional de Justiça determinou há cerca de dois anos que o auxílio-alimentação fosse o mesmo para o Judiciário de todo o país. “Antes, havia realmente uma diferenciação. Os tribunais superiores recebiam um valor mais alto”, lembra. Porém, segundo ele, na época em que a resolução foi aprovada algumas servidores entraram na Justiça para pedir a diferença e conseguiram. Depois, houve decisões diferenciadas. 

“Ano passado, a AGU entendeu que não havia equiparação, pois são órgãos diferentes, com receitas diferentes. Desde então, todos os processos que estão sendo julgados têm seguido esse entendimento. No Rio, o sindicato teve ganho de causa na primeira instância. Vamos ver como fica”, diz. Hoje, o vale-alimentação dos servidores do Judiciário Federal é de R$ 751 por mês, cerca de R$ 34 por dia, considerando os 22 dias úteis. O valor é bem acima do que é pago pelo Executivo Federal, em que os servidores recebem R$ 442 por mês, cerca de R$ 20 por dia.

Diferença

Atualmente, os funcionários do Tribunal de Contas da União (TCU) são os que ganham o maior valor de auxílio-alimentação: R$ 785 por mês, aproximadamente R$ 35,68 por dia. Logo em seguida estão o Senado e a Câmara, com cerca de R$784 por mês. “As empresas estatais, como BNDES, também costumam pagar valores altos pelo benefício”, diz Valter Nogueira Alves.

Desvalorização

Algumas das categorias mais importantes para a sociedade, porém, são as que recebem os menores valores. No Rio, os professores da rede estadual ganham benefício de R$ 160 por mês (cerca de R$ 7,27 por dia), enquanto os policiais civis e agentes penitenciários recebem uma média de R$ 12 por dia. “Está mais para vale-coxinha”, brinca Fernando Bandeira, do Sinpol.

Seleção ruim de candidatos explica má qualidade do serviço público, diz pesquisador

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Veja - 02/11/2014



Para professor da FGV-Rio, concursos privilegiam profissionais capazes de resolver provas — e não os que têm aptidão para servir ao cidadão


A cada ano, milhares de novos servidores são incorporados ao Estado brasileiro. Só na esfera federal, foi autorizada a criação de 48.000 vagas para este ano. Do outro lado, um exército de candidatos busca um lugar ao sol, ou melhor, na repartição: em 2013, foram 12 milhões de pessoas, segundo estimativas da Agência Nacional de Proteção e Apoio ao Concurso Público (Anpac). É possível que União, Estados e municípios estejam contratando as pessoas erradas. Segundo o professor da FGV-Rio Fernando Fontainha, autor do livro Brasil, O País dos Concursos?, disponível gratuitamente no site da FGV, as provas de seleção são feitas de tal forma que privilegiam os candidatos que se especializam em resolvê-las — e não os que possuem habilidades ou aptidão para servir ao cidadão. 


"A competência do profissional para servir à sociedade não é sequer questionada no processo de seleção. O país perde muito com isso", diz Fontainha. O livro analisa dados de concursos realizados entre 2001 e 2010 para a seleção de funcionários cujos vencimentos ultrapassam os 20.000 reais em instituições federais como Abin, Anvisa, Banco Central, INSS, Polícia Federal, Receita Federal e ministérios do Planejamento, Relações Exteriores e Saúde. A conclusão é que, mesmo na escolha dos servidores de alto escalão, o processo seletivo padece dos mesmos problemas. Na entrevista a seguir, Fontainha comenta suas propostas para mudar a...

Auxílio-alimentação tem diferenças gritantes entre os poderes

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ALESSANDRA HORTO
O DIA - 02/11/2014


Auxílio tem diferenças gritantes entre os poderes e até mesmo ao comparar setores de uma mesma administração


Rio - Decisão da Advocacia-Geral da União (AGU) trouxe de volta a discussão a respeito do valor do auxílio-alimentação, que tem diferenças gritantes entre os poderes e até mesmo ao comparar setores de uma mesma administração. Este mês, o órgão recusou pedido de equiparação do benefício de uma servidora da primeira instância do Judiciário Federal com os proventos pagos, por exemplo, pelos Tribunais Superiores e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).


A autora alegava que, de acordo o princípio constitucional da isonomia, não há fundamento legal que justifique a diferença entre servidores integrantes de carreiras equivalentes no Judiciário. O pedido havia sido, inicialmente, acatado pela Primeira Turma Recursal do Ceará, que o considerou procedente e determinou o pagamento das diferenças. Entretanto, a Procuradoria da União no Estado do Ceará (PUE/CE) recorreu da decisão, considerando o entendimento pacificado pela Turma Nacional de Uniformização (TNU) em julgamento sobre o tema.


Segundo a Advocacia-Geral, a TNU já havia entendido que a isonomia entre servidores ocupantes de mesmo cargo refere-se somente aos vencimentos, “não tendo pertinência com a indenização de alimentação determinada por mera norma administrativa e custeada pelo órgão em que o servidor estiver em exercício”.


Presidente do Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no Estado do Rio (Sisejufe), Valter Nogueira Alves conta que o Conselho Nacional de Justiça determinou há cerca de dois anos que o auxílio-alimentação fosse o mesmo para o Judiciário de todo o país. “Antes, havia realmente uma diferenciação. Os tribunais superiores recebiam um valor mais alto”, lembra. Porém, segundo ele, na época em que a resolução foi aprovada algumas servidores entraram na Justiça para pedir a diferença e conseguiram. Depois, houve decisões diferenciadas.


“Ano passado, a AGU entendeu que não havia equiparação, pois são órgãos diferentes, com receitas diferentes. Desde então, todos os processos que estão sendo julgados têm seguido esse entendimento. No Rio, o sindicato teve ganho de causa na primeira instância. Vamos ver como fica”, diz. Hoje, o vale-alimentação dos servidores do Judiciário Federal é de R$ 751 por mês, cerca de R$ 34 por dia, considerando os 22 dias úteis. O valor é bem acima do que é pago pelo Executivo Federal, em que os servidores recebem R$ 442 por mês, cerca de R$ 20 por dia.


Diferença


Atualmente, os funcionários do Tribunal de Contas da União (TCU) são os que ganham o maior valor de auxílio-alimentação: R$ 785 por mês, aproximadamente R$ 35,68 por dia. Logo em seguida estão o Senado e a Câmara, com cerca de R$ 784 por mês. “As empresas estatais, como BNDES, também costumam pagar valores altos pelo...

O governo Dilma tem má avaliação junto ao funcionalismo

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BSPF - 01/11/2014



O novo mandato, com a cara de Dilma, terá um segundo escalão mais bem cuidado, afirmam seus interlocutores mais próximos. Mas o governo tem dificuldade em atrair para seus quadros profissionais experientes e com boa reputação no mercado, pois a média salarial dos cargos comissionados está abaixo dos valores pagos pela iniciativa privada. A opção apontada por Dilma para melhorar a qualificação no segundo escalão dos ministérios é pouco ortodoxa, em termos políticos: ela diz que vai acionar “headhunters” para selecionar os melhores cérebros já em exercício no serviço público, graças aos disputados concursos.


Mas, diferentemente de Lula, o governo Dilma tem má avaliação junto ao funcionalismo. A baixa popularidade com os servidores federais ficou registrada na votação do PT no Distrito Federal. A rejeição foi fruto de uma política equivocada de recomposição salarial. O governo optou por conceder reajustes fracionados. Apenas as categorias que capitanearam grandes greves ou tinham mais interlocução junto ao governo foram beneficiadas. Para o próximo mandato, Dilma promete um “pacote” de valorização do funcionalismo, com a realização de novos concursos para substituir postos ocupados por comissionados.


A solução para controlar a pulverização de interesses é convocar a sociedade a pressionar os parlamentares pela aprovação de grandes reformas, como a mudanças no sistema eleitoral. Dilma terá que contar com a população, só assim não será novamente prisioneira do fisiologismo. Um grande pacto nacional pela transparência e combate à corrupção é a única saída, pregam manifestos de grupos apartidários como o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Em 2015, processos resultantes da Operação Lava Jato devem atingir dezenas de autoridades com foro privilegiado, entre eles, muitos dos parlamentares eleitos. “Se o novo presidente não fizer o enfrentamento para votar reformas, a situação política no Brasil vai ficar insustentável. A presidente precisa priorizar a reforma política assim que assumir. Esses escândalos que afundam o país no processo de corrupção estão todos vinculados ao sistema de financiamento de campanhas”, afirma Jovita José Rosa, diretora do MCCE.


Nos primeiros quatro anos, Dilma falhou na missão de interligar o trabalho das pastas. Ela criou dois novos ministérios, mas só deixou a estrutura do Estado mais onerosa e travada. De acordo com a especialista em gestão pública, nas ciências da administração existem duas grandes correntes que estudam mandatos. O primeiro governo de Dilma pode ser classificado como administração burocrática, em contraposição à administração gerencial. O segundo modelo busca a eliminação de intermediários na execução de tarefas. Assumir os erros e...


Leia a íntegra em Como ser uma nova Dilma

Fonte: ISTOÉ Independente

Documentos Básicos em Matéria de Direitos Humanos no Sistema Interamericano

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Documentos Básicos em Matéria de Direitos Humanos no Sistema Interamericano

Introdução 
Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem 
Convenção Americana sobre Direitos Humanos
 

Convenção Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura
 


Protocolo Adicional à Convenção Americana sobre Direitos HumanoseEm Matéria de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais “Protocolo de San Salvador"  
Protocolo à Convenção Americana sobre Direitos Humanos referente à Abolição da Pena de Morte  
Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, “Convenção de Belém do Pará”  
Convenção Interamericana sobre o Desaparecimiento Forçado de Pessoas  
Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência  
Convenção Interamericana contra Toda Forma de Discriminação e Intolerãncia
 
Coonvenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerãncia
 
Carta da Organização dos Estados Americanos

       Signatários e Estado Atual das Ratificações
 
 
Carta Democrática Interamericana 
Declaração de Princípios sobre Liberdade de Expressão 
Princípios e Boas Práticas para a Proteção das Pessoas Privadas de Liberdade nas Américas 
Estatuto da Comissão Interamericana de Direitos Humanos 
Regulamento da Comissão Interamericana de Direitos Humanos 
Regulamento da Comissão Interamericana de Direitos Humanos sobre o Fundo de Assistência Jurídica do Sistema Interamericano de Direitos Humanos 
Estatuto da Corte Interamericana de Direitos Humanos 
Regulamento da Corte Interamericana de Direitos Humanos 
Regulamento da Corte Interamericana de Direitos Humanos sobre o Funcionamento do Fundo de Assistência Jurídica às Vítimas 

sábado, 1 de novembro de 2014

O governo Dilma tem má avaliação junto ao funcionalismo

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BSPF - 01/11/2014


O novo mandato, com a cara de Dilma, terá um segundo escalão mais bem cuidado, afirmam seus interlocutores mais próximos. Mas o governo tem dificuldade em atrair para seus quadros profissionais experientes e com boa reputação no mercado, pois a média salarial dos cargos comissionados está abaixo dos valores pagos pela iniciativa privada. A opção apontada por Dilma para melhorar a qualificação no segundo escalão dos ministérios é pouco ortodoxa, em termos políticos: ela diz que vai acionar “headhunters” para selecionar os melhores cérebros já em exercício no serviço público, graças aos disputados concursos.


Mas, diferentemente de Lula, o governo Dilma tem má avaliação junto ao funcionalismo. A baixa popularidade com os servidores federais ficou registrada na votação do PT no Distrito Federal. A rejeição foi fruto de uma política equivocada de recomposição salarial. O governo optou por conceder reajustes fracionados. Apenas as categorias que capitanearam grandes greves ou tinham mais interlocução junto ao governo foram beneficiadas. Para o próximo mandato, Dilma promete um “pacote” de valorização do funcionalismo, com a realização de novos concursos para substituir postos ocupados por comissionados.


A solução para controlar a pulverização de interesses é convocar a sociedade a pressionar os parlamentares pela aprovação de grandes reformas, como a mudanças no sistema eleitoral. Dilma terá que contar com a população, só assim não será novamente prisioneira do fisiologismo. Um grande pacto nacional pela transparência e combate à corrupção é a única saída, pregam manifestos de grupos apartidários como o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Em 2015, processos resultantes da Operação Lava Jato devem atingir dezenas de autoridades com foro privilegiado, entre eles, muitos dos parlamentares eleitos. “Se o novo presidente não fizer o enfrentamento para votar reformas, a situação política no Brasil vai ficar insustentável. A presidente precisa priorizar a reforma política assim que assumir. Esses escândalos que afundam o país no processo de corrupção estão todos vinculados ao sistema de financiamento de campanhas”, afirma Jovita José Rosa, diretora do MCCE.


Nos primeiros quatro anos, Dilma falhou na missão de interligar o trabalho das pastas. Ela criou dois novos ministérios, mas só deixou a estrutura do Estado mais onerosa e travada. De acordo com a especialista em gestão pública, nas ciências da administração existem duas grandes correntes que estudam mandatos. O primeiro governo de Dilma pode ser classificado como administração burocrática, em contraposição à administração gerencial. O segundo modelo busca a eliminação de intermediários na execução de tarefas. Assumir os erros e...


Leia a íntegra em Como ser uma nova Dilma

Fonte: ISTOÉ Independente

Itamaraty admite atrasos no pagamento e espera regularização rápida

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Estado de Minas     -     01/11/2014


Há 30 dias servidores do Ministério das Relações Exteriores não recebem. Ministro diz que 'espera muito rapidamente regularizar a situação'


Brasília – O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, admitiu ontem que o governo federal atrasou o repasse dos recursos para pagamento de aluguel dos servidores lotados no exterior, mas afirmou que “espera muito rapidamente regularizar a situação”. O atraso da parcela de setembro completa hoje 30 dias. O pagamento referente a outubro, que deveria ser feito nos próximos dias, também pode atrasar. Apesar do otimismo do ministro, o crédito suplementar que deve permitir a regularização da situação não tinha ainda sido autorizadas até a tarde de ontem.


Os atrasos ocorrem porque o orçamento do ministério, bastante reduzido este ano, acabou em agosto. O Itamaraty depende de um crédito suplementar, já aprovado pelo Congresso em setembro, mas cuja liberação ainda não foi assinada pela presidente Dilma Rousseff. Figueiredo, no entanto, nega que embaixadas, consulados e representações brasileiras estejam com dificuldades de pagar suas contas. “Não é um quadro sombrio. Ao longo dos anos já houve tantos atrasos, já aconteceu antes. Não é bom acontecer, mas espero regularizar rapidamente”, disse.


O ministro afirma que muitas coisas apontadas como sinais de penúria no Itamaraty são apenas decisões para melhorar a gestão do gasto público, como a de evitar deixar luzes e...

Geap amplia prazo para adesão sem carência e esclarece dúvidas de servidores

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BSPF - 01/11/2014


A Geap contará com representante na Plenária Nacional da Condsef que acontece nos dias 22 e 23 de novembro, em Brasília. A participação foi acertada em uma reunião entre a Condsef e a Geap nesta quinta-feira, 30. O objetivo é levar esclarecimentos e ouvir demandas da categoria com relação ao plano. No encontro, a Condsef levantou uma série de problemas e dúvidas que muitos servidores estão apresentando com relação à Geap que atende a maioria dos servidores do Executivo. Entre as principais questões está a situação com a rede credenciada da Geap-Saúde que tem apresentado problemas de atendimento em muitas cidades.


Outra situação está ligada à carência que tem impedido muitas pessoas de optar pela Geap como plano. A Condsef sugeriu o retorno dos conselhos estaduais que podem se reunir de forma periódica para buscar solução para problemas locais, buscar reabertura de prazo para adesão sem carência, procurar convênio com outros planos para melhorar atendimento dos beneficiários da Geap, entre outras questões.


A Geap destacou que hoje é um dos poucos planos de saúde que paga em dia sua rede credenciada. Representantes do plano esclareceram ainda que o déficit de mais de R$ 400 milhões descoberto em 2012 já está completamente sanado. A meta de gastos de no máximo 75% da receita ainda não foi alcançada, mas esse percentual está girando em torno de 90 a 95%. Com isso, a Geap tem conseguido manter o pagamento em dia de sua rede credenciada e conseguido retornar conveniados que deixaram o plano.


Também segundo representantes do plano, a ampliação da rede credenciada também tem sido alcançada na maioria dos locais onde a Geap tem atuado. A proposta apresentada pela Condsef de retomar os conselhos estaduais deve ser levada ao Conselho Administrativo da Geap que deve se reunir no próximo dia 12 de novembro. Portanto, a expectativa é de que na plenária da Condsef a Geap se posicione também sobre este assunto.


Adesão sem carência até 15 de dezembro


Sobre a ampliação de prazo para adesão sem carência, a Geap informou que este prazo foi estendido para até o dia 15 de dezembro. Já sobre a possibilidade de realizar convênio com outros planos de saúde para atendimento de beneficiários em locais com rede deficitária, por exemplo, a Geap esclareceu que é possível, desde que haja negociação com planos locais. Foi sugerido que os servidores provoquem a Geap sempre que considerarem importante que haja essa intervenção.


Para a Condsef, a participação da Geap na plenária da maioria dos servidores do Executivo será bastante produtiva. Será uma importante oportunidade para que problemas sejam levantados por quem vive o dia a dia da rede credenciada e sugestões sejam dadas com intuito de ampliar e melhorar o atendimento de servidores e seus dependentes.

Com informações da Condsef

UFG agiu corretamente ao descontar valores recebidos indevidamente por funcionário

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BSPF - 01/11/2014


O servidor aprovado em concurso público para cargo no mesmo órgão que já trabalha só pode receber remuneração e vantagens do cargo anterior até a data da nomeação e início do exercício na nova função. Foi o que demonstrou a Advocacia-Geral da União (AGU), na Justiça, ao garantir a legalidade dos descontos feitos em folha de pagamento do funcionário da Universidade Federal de Goiás (UFG) para recuperar as quantias recebidas indevidamente por ele.


Na ação, que contou com a atuação da Procuradoria Federal no Estado de Goiás (PF/GO) e da Procuradoria Federal junto à Universidade (PF/UFG), a AGU afastou a ação ajuizada pelo servidor que exigia a restituição dos descontos feitos, segundo ele, de forma indevida, bem como para impedir futuros descontos.


Os procuradores federais esclareceram que o servidor ocupava o cargo de Assistente de Administração até dezembro de 2012 quando, após aprovação em concurso público, foi nomeado e tomou posse no cargo de Secretário Executivo, nível superior, na mesma instituição. No entanto, relataram que em dezembro daquele ano, mesmo já desempenhando as atribuições do novo cargo, recebeu, equivocadamente, o salário de Assistente em Administração, acrescidos de gratificação natalina e férias, e posteriormente recebeu o salário de Secretário Executivo referente ao mesmo mês.


As unidades da AGU afirmaram que após constatado o pagamento indevido de salário do cargo declarado vago e no período que o servidor já estava na outra função, a Coordenação Financeira de Pessoal da UFG, notificou o servidor sobre a instauração de processo administrativo para a devolução dos valores pagos indevidamente.


Mas como o servidor não devolveu os valores, a AGU ajuizou ação para garantir a recuperação do dinheiro público recebido de forma irregular. No processo, os procuradores federais também explicaram que o caso está caracterizado como enriquecimento ilícito, sendo obrigação da Administração adotar todas as medidas para garantir a reposição ao erário, na forma estabelecida na Lei nº 9.784/99, e com base nos princípios da legalidade e da autotutela.


Além disso, a Advocacia-Geral sustentou que já está pacificado, na Justiça, o entendimento de que o erro material cometido pela Administração não gera para o servidor público o direito de receber verbas pecuniárias indevidas. A 4ª Vara da Seção Judiciária de Goiás, reconhecendo que "a não devolução dos valores recebidos em dezembro de 2012 implicaria em enriquecimento ilícito do servidor", aceitou os argumentos da AGU e confirmou a legalidade dos descontos feitos pela UFG e a improcedência do pedido formulado pelo servidor.


A PF/GO e a PF/UFG são unidades da Procuradoria-Geral Federal, órgão da AGU.


Ref.: Mandado de Segurança nº 26295-94.2014.4.01.3500 - Justiça Federal Goiás.

Fonte: AGU