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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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quarta-feira, 6 de maio de 2015

É legal acumular aposentadoria de emprego público com remuneração de cargo temporário

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BSPF     -     06/05/2015



Não há expressa vedação legal que impeça a acumulação de proventos de aposentadoria de emprego público com remuneração de cargo público temporário. Esse entendimento foi adotado pela Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em julgamento de recurso especial da União contra candidata aprovada que foi impedida de tomar posse em cargo temporário porque era empregada pública aposentada.


A candidata era aposentada da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), empresa pública federal, e foi aprovada em processo seletivo destinado à contratação temporária de técnicos de nível superior para o Ministério do Meio Ambiente. 


Impedida de assumir o cargo, ela impetrou mandado de segurança, que foi concedido em primeira instância. A sentença foi mantida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.


No recurso especial, a União alegou que, ao admitir a cumulação de proventos de servidor público aposentado com remuneração de cargo temporário, o tribunal regional contrariou o previsto no artigo 118, parágrafo 3°, da Lei 8.112/90, segundo o qual somente é admitida a cumulação quando os cargos de que decorrem as remunerações forem acumuláveis na atividade.


Contratação temporária


De acordo com o ministro Humberto Martins, relator, a vedação contida no dispositivo da Lei 8.112 diz respeito apenas à acumulação com remuneração de cargo ou emprego público efetivo, “categorias nas quais não se insere a função pública exercida por força de contratação temporária, preenchida via processo seletivo simplificado”.


Ele mencionou que o artigo 6º da Lei 8.745/93 – que regulamenta o artigo 37 da Constituição Federal (CF) e restringe a contratação de servidores da administração direta e indireta, bem como de empregados ou servidores de suas subsidiárias e controladas – não prevê nenhuma restrição aos servidores inativos.


Ainda que assim não fosse, o relator, adotando o parecer do Ministério Público Federal, verificou que a aposentadoria da empregada pública se deu pelo Regime Geral de Previdência Social, portanto não se aplica o parágrafo 10 do artigo 37 da CF, que veda a percepção simultânea de proventos de aposentadoria com a remuneração de cargo.


Em decisão unânime, a Turma negou provimento ao recurso especial da União.





Fonte: Assessoria de Imprensa do STJ

* ALERTA URGENTE AOS ADVENTISTAS DO 7º DIA (DUBLADO) *



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terça-feira, 5 de maio de 2015

AGU confirma que benefício obtido por entidade alcança apenas servidores filiados

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AGU     -     05/05/2015

Somente servidores públicos já filiados à associação que entrou na Justiça para reivindicar um benefício para determinada categoria podem ser beneficiados pelos efeitos de decisão judicial favorável eventualmente obtida. A tese foi comprovada pela Advocacia-Geral da União (AGU) em processo movido pela Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) no qual a entidade pediu liminar para seus filiados não se sujeitarem ao Regime de Previdência Complementar instituído pela Lei nº 12.618/12.

Após a antecipação de tutela ser concedida para a associação, a Procuradoria-Regional da União da 1ª Região (PRU1) recorreu ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) para que os efeitos da decisão alcançassem apenas os delegados já membros da entidade no momento do ajuizamento da ação. Os advogados públicos lembraram como a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do próprio TRF1 já reconhece a necessidade de associações profissionais apresentarem, no momento em que acionam a Justiça, lista nominal dos filiados e autorização individual expressa de cada um deles para a entidade representá-los no processo.


A exigência, prevista na Lei nº 9.494/97, está fundamentada na diferenciação legal entre as associações, cuja vinculação é facultativa, e sindicatos, estes sim aptos a representarem coletivamente toda uma categoria na Justiça.


O TRF1 acatou os argumentos da AGU, reconhecendo que "as razões do pedido de reconsideração" da União "encontram-se em consonância com o novo entendimento adotado pela Corte Suprema". A decisão também destacou que, como a associação à entidade é facultativa, eventual vitória judicial obtida pela ADPF poderia estimular servidores a "uma corrida para o ingresso nela com o intuito de se tornar beneficiário" dos efeitos da liminar.


A PRU1 é uma unidade da Procuradoria-Geral da União, órgão da AGU.



Ref.: Agravo de Instrumento nº 0048956-91.2014.4.01.0000/DF - TRF1

INCRA deve nomear e empossar candidata aprovada em concurso público

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BSPF     -     05/05/2015

A 5ª Turma do Tribunal de Regional Federal 1ª Região determinou que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) nomeie imediatamente uma candidata aprovada em concurso para o cargo de Analista de Reforma e Desenvolvido Agrário, realizado em 2004, em virtude da criação de novas vagas durante a validade do certame. A decisão deu parcial provimento à apelação movida por três candidatos. Além da nomeação, os apelantes requereram indenização com base nas remunerações que deixaram de receber no período entre a edição da Lei 11.090/2005 e o eventual julgamento de procedência do pedido.


Cada um dos recorrentes se manifestou: o primeiro pediu para ser nomeado no cargo de Analista de Reforma e Desenvolvimento Agrário; o segundo requereu a extinção do processo por superveniente perda de objeto e o terceiro, nomeado administrativamente, requereu prosseguimento da ação quanto ao pleito de indenização. Além disso, todos sustentam que o edital do certame previu que os candidatos aprovados concorreriam às vagas existentes e às que surgissem durante a validade do certame. Alegam que durante a validade do concurso foram criadas outras 200 vagas pela Lei 11.090/2005. 


Ao analisar a questão, o relator, juiz federal convocado Evaldo de Oliveira Fernandes Filho, acatou parcialmente o pedido dos recorrentes. “O concurso, expirado em 10/8/2005, previa que os candidatos aprovados concorreriam às vagas existentes e às que surgissem durante a validade do certame, mas, ao invés de nomear os candidatos aprovados, a administração do Incra, premeditadamente, deixou transcorrer o prazo de validade, procedendo, logo em seguida, à abertura de novo concurso”, disse. “A atuação da Administração, no caso, configura burla ao direito da autora de ser nomeada com preferência aos candidatos aprovados no certame”, complementou.


Com relação ao pedido de indenização, o magistrado ponderou que o TRF1 tem decidido, em casos semelhantes, “que a nomeação é ato constitutivo de efeito atual, não podendo ser projetada para o passado, portanto, não há que se falar em efeitos retroativos uma vez que a jurisprudência de nossos tribunais já se encontra sedimentada no sentido de que os proveitos econômicos e funcionais decorrentes da aprovação em concurso público condicionam-se ao exercício do respectivo cargo”.


Nesses termos, a Corte deu parcial provimento à apelação para determinar a imediata nomeação e posse de um dos apelantes no cargo de Analista de Reforma e Desenvolvimento Agrário do Incra. A decisão foi unânime.


Processo nº: 0023606-04.2005.4.01.3400



Fonte: Assessoria de Imprensa do TRF1

Câmara aprova realização de provas de concursos federais em todas as capitais

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Agência Câmara Notícias     -     05/05/2015

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta terça-feira (5) proposta (PL 2349/07) que obriga organizadores de concurso para órgãos federais a realizar provas em todas as capitais onde haja pelo menos 50 inscritos. A aprovação foi em caráter conclusivo.


Pela proposta, a medida vale para toda a administração direta dos três poderes da União, suas autarquias e fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista. A regra vale ainda para o Tribunal de Contas de União (TCU) e o Ministério Público da União.


Foi aprovado o substitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público ao projeto oriundo do Senado. O texto original prevê apenas a realização de provas em capitais com 50 inscrições ou mais para os cargos federais, o que foi estendido pela Câmara a todos os concursos para cargos do governo federal, e por isso a proposta deve retornar ao Senado para análise.



O relator da proposta, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), considerou a proposta jurídica, e recomendou sua aprovação. Ainda conforme o texto, as inscrições serão feitas preferencialmente pela internet, com possibilidade de utilização de outras formas, nos termos do edital.

Ponto biométrico faz milagre: servidores lotam a Câmara e faltam cadeiras

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Correio Braziliense     -     05/05/2015

Exigência provoca falta de mesas e cadeiras, além de dificuldades para estacionar. Casa ainda não regulamentou uso do aparelho


Servidores da Câmara dos Deputados enfrentaram problemas no primeiro dia de funcionamento do sistema de ponto da Casa. A partir de agora, os servidores efetivos terão de registrar, por meio do ponto biométrico, oito horas diárias de serviço, com uma pausa para o almoço. O novo sistema resultou em uma cena atípica, com corredores cheios já na segunda-feira. A mudança também provocou dificuldades na hora de estacionar os carros e até falta de mesas e cadeiras em alguns setores. Servidores também reclamaram da ausência de clareza na nova regra, já que a Mesa Diretora ainda não publicou o ato que regulamentará a novidade. Segundo o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o documento deve ser aprovado nesta quarta.


“O que acontece é que as pessoas geralmente faziam escala. Quem chegava mais cedo, saía mais cedo. Com todo mundo chegando ao mesmo tempo, faltou computadores e mesas em algumas salas”, contou um servidor, sob condição de anonimato. O mesmo funcionário também disse que houve dificuldades nos estacionamentos e com os restaurantes da Casa, considerados insuficientes. A regra não se aplica aos servidores comissionados, que são nomeados pelos parlamentares.



Entre os efetivos, era visível o clima de descontentamento ao longo do dia de ontem. Um deles, no corredor das comissões, chegou a apelidar o presidente da Câmara de Eduardo “Mussolini” Cunha, numa alusão ao ditador italiano de mesmo nome (1880-1945). “Você não sabe como o pessoal tá gostando”, ironizou o servidor. “Aumentou a qualidade de vida, a produtividade dos servidores…”, disse, em tom irônico. “O clima é de horror. Estamos à mercê de Eduardo ‘Mussolini’ Cunha”, reclamou.

Policiais federais fazem ato contra PEC da Autonomia

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Jornal do Brasil     -     05/05/2015

O Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro (SSDPF/RJ) realiza nesta quarta-feira, dia 6, ato público contra a Proposta de Emenda à Constituição 412 - a chamada PEC da Autonomia - e sobre o uso político nas investigações da Operação Lava Jato. Marcada para as 9h, em frente à sede da Superintendência Regional da PF (Avenida Rodrigues Alves, 1, Praça Mauá), a manifestação será também em apoio à PEC 361 (que prevê a carreira única na PF) e, seguindo indicativo da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), acontecerá simultaneamente, e no mesmo horário, em diversos estados do Brasil.


A PEC 412 - que tramita na Comissão de Constituição Justiça e Cidadania (CCJC) - prevê autonomia funcional, administrativa e financeira à Polícia Federal, sendo defendida pelos delegados federais, mas rejeitada pelos escrivães, papiloscopistas e agentes (os EPAs) e demais categorias da PF. A autonomia da PEC concede ao diretor da Polícia Federal poderes para gerir verbas ilimitadas e fazer qualquer modificação administrativa, incluindo a normatização das diferentes funções da instituição, sem que isso passe pela análise do Congresso Nacional. Além disso, impede o constitucional controle externo da atividade policial pelo Ministério Público, o que poderá trazer consequências desastrosas para possíveis investigações.


Já a PEC 361 - que define carreira de cargo único para policial federal e estabelece as funções superiores de polícia investigativa e judiciária; operacional e administrativa; e técnico-científica - estabelece que a carreira será organizada em quatro classes, compondo 14 padrões a serem cumpridos nos 17 anos iniciais da carreira. Pela PEC, a diferença entre o valor dos vencimentos dos padrões inicial e final da carreira não poderá ser superior a 20% da maior remuneração, sendo preservados os direitos de inativos e pensionistas a esses novos parâmetros. Atualmente, são cinco os cargos da polícia federal: delegado de polícia federal, perito criminal federal, escrivão de polícia federal, agente de polícia federal e papiloscopista policial federal.



Segundo o presidente da Fenapef, Jones Leal, os EPAs defendem a autonomia das investigações, desde que vinculados a um órgão fiscalizador, como o Ministério Público. "Não existe modelo de polícia autônoma no mundo. Com essa autonomia que a PEC traz em seu texto, os delegados poderiam, por exemplo, escolher o que será investigado ou não", enfatiza.

Servidores retomam negociações da campanha salarial com o governo

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Correio Braziliense     -     05/05/2015


A previsão do governo é de que hoje até o fim do mês sejam tratadas demandas específicas de cada categoria


Representantes sindicais retomaram nesta terça-feira (5/5) as negociações com o Ministério do Planejamento para definir os rumos da campanha salarial de 2015. Às 11h, o secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, iniciou os diálogos com o Fórum Nacional da Advocacia Pública.


Às 15h, a pasta deve se reunir com o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe). Às 17h30, serão recebidas entidades do grupo Fisco - Sindicato dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), Anfip e Sindifisco.


O período de negociações começou em 23 de abril, quando Mendonça e representantes do Fórum Nacional das Entidades, integrado por lideranças de 28 categorias nacionais e três centrais sindicais.



A previsão do governo é de que hoje até o fim do mês sejam tratadas demandas específicas de cada categoria dos servidores. As lideranças de 49 entidades federais cobram um aumento linear de 27,3%, reajuste considerado inviável pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.

Senado elimina uso de papel na administração: servidores aprovam modernização de procedimentos

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Jornal do Senado      -     05/05/2015

Desde ontem, todos os processos administrativos são feitos por meio digital. Medida deve trazer economia de cerca de R$ 2 milhões anuais, estimativa do gasto com papel, impressão e insumos


A imagem de mesa cheia de papéis e carimbos — geralmente associada à burocracia no serviço público — não corresponde mais à realidade do Senado. Ontem, a Casa deu mais um passo na modernização de procedimentos internos com a implantação do processo eletrônico. Agora, toda a produção, tramitação e gestão de documentos é feita em meio digital, acabando com o uso de papel. A medida deverá trazer economia de cerca de R$ 2 milhões por ano, valor gasto com mais de 3 milhões de folhas de papel usadas anualmente em despachos internos, com impressão e outros insumos. Os departamentos envolvidos na implantação do processo eletrônico estão atuando em esquema especial de atendimento aos servidores. 


Equipes de assistência ao público por telefone ou por e-mail foram reforçadas. Servidores também circulam pelo Senado para tirar dúvidas e dar orientações. — Agora, não se coloca mais uma folha de papel em qualquer processo administrativo no Senado. Estamos trabalhando dentro do planejado. A própria Diretoria-Geral encerrou todos os seus volumes na quinta-feira. Estamos 100% dentro do processo eletrônico — afirmou a diretora-geral, Ilana Trombka. A implantação do sistema teve início em abril de 2012. Em agosto de 2013, ele foi adotado para a tramitação dos processos. Na atual etapa, os novos processos serão inteiramente digitais. Os antigos terão a tramitação em papel encerrada e passarão para o meio digital, mantendo-se o meio físico apenas para consultas. A troca do papel pelo meio digital exigiu que servidores efetivos e comissionados obtivessem uma assinatura eletrônica para as certificações do fluxo de documentos.


Até a semana passada, mais de 4 mil assinaturas digitais haviam sido liberadas. Também foram capacitados mais de 1,5 mil servidores em cursos presenciais e a distância. Essa modalidade estará disponível para sanar dúvidas sobre o processo eletrônico. Além de reduzir gastos, o sistema vai encurtar tempo e simplificar a burocracia. O andamento de cada processo será instantâneo a cada etapa cumprida na tramitação. Também será possível o acesso simultâneo em diferentes setores, facilitando análises e despachos. Será possível acessar processos de fora do Senado, por meio da internet.


Outro benefício do sistema, segundo Ilana, é a segurança da informação e a transparência na tramitação dos documentos. — Se alguém modificar alguma coisa dentro do processo eletrônico, isso aparece no processo — disse. Sem custos O Superior Tribunal de Justiça (STJ) e outros órgãos da administração pública já adotaram o sistema. O diferencial do Senado, conforme Ilana, é ter feito essa transição sem gastar nenhum centavo. — Nós fizemos com nossos recursos internos. É o que o presidente [Renan Calheiros] diz sempre: fazer mais com menos — assinalou a diretora- -geral. Com o fim do consumo de papel nos processos administrativos, o Senado adota postura mais sustentável, eficiente e controlada, segundo ela.


Servidores aprovam modernização de procedimentos



O processo eletrônico passou a integrar a rotina dos servidores do Senado desde ontem. Com ele, toda a documentação interna produzida na Casa passa a ser digital. Servidores que já utilizaram o sistema aprovaram e enumeram benefícios que poderão ser percebidos ao longo do tempo. Inaiara Golob, chefe do gabinete administrativo da Gestão de Informação e Documenta- ção, foi uma das primeiras a pôr em prática o que aprendeu nos treinamentos para gerar e tramitar despacho eletrônico. Apesar das dúvidas iniciais, ela acredita que não necessitará de muito tempo para se adaptar ao novo sistema. Se esquecer o que aprendeu durante o curso, basta recorrer aos vídeos explicativos disponíveis na intranet. 


Para ela, o novo sistema reduzirá gastos e tempo. Outro exemplo é a simplificação com os atestados médicos. Segundo o técnico legislativo Jonilson da Silva, nessa fase de transição há dificuldades, como o cuidado dos médicos com o sigilo das informações. No entanto, ele destaca que o sistema vai melhorar muito o trabalho do setor. Rolf Regehr, do Escritó- rio de Governança e Gestão Estratégica, foi o primeiro a usar o processo eletrônico na apresentação do atestado médico. Para ele, a experiência foi tranquila e rápida. — Preenchi o formulário, incluí o documento e encaminhei para a junta médica. Com o sistema, temos praticidade e facilidade para criar documentos. Não foi preciso imprimir, numerar, assinar e incluir no processo físico. A novidade está aprovadíssima — resumiu Regehr.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Servidora pública que recebia salário sem trabalhar é exonerada

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Correio Braziliense     -     04/05/2015


Marcela Dieckmann Jeolás saiu de férias do Ministério do Turismo em 5 de maio de 2014, mas o salário, de R$ 22,4, só foi suspenso em agosto passado
Demorou quase um mês para o Governo Federal exonerar a ex-diretora do Departamento de Qualificação, Certificação e Produção Associada do Ministério do Turismo, Marcela Dieckmann Jeolás. O pedido, que já havia sido aceito pelo órgão em 9 de abril, só foi oficializado nesta segunda-feira (4/5), em publicação no Diário Oficial da União.
A servidora saiu de férias em 5 de maio de 2014, mas o pagamento do salário, de R$ 22,4 mil, só foi suspenso em agosto passado. Atualmente, ela está morando nos Estados Unidos, segundo funcionários da pasta. No entanto, Márcio Augusto Costa, advogado de Marcela, nega que ela recebesse o referido valor, como constava no Portal da Transparência.
Ao Correio, o Ministério do Turismo havia informado que a ex-diretora só poderia ser desligada do quadro de pessoal após o encerramento do processo administrativo aberto contra ela, que ocupava, até o início de abril. A servidora, que havia pedido licença das funções há mais de um ano, não compareceu às perícias médicas exigidas pela pasta para comprovar as doenças alegadas.

Professores burlam contrato e lesam em milhões universidades públicas

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Cristiane Capuchinho
IG     -     04/05/2015


Mesmo recebendo bonificação para trabalhar exclusivamente para universidade, professores mantêm escritórios de advocacia, atendimentos médicos e serviços privados
Professores de universidades federais com contrato de dedicação exclusiva – que prevê 40 horas de trabalho e proíbe outros vínculos empregatícios – fazem consultorias, atendem em consultórios particulares, em escritórios de advocacia e mantêm outras atividades. A prática se repete em diversas instituições públicas do País e lesa em milhões o orçamento da educação superior, além de prejudicar a qualidade do ensino e da pesquisa. Segundo o Censo da Educação Superior, 88,20% do total de professores das federais trabalham em regime de dedicação exclusiva.
A irregularidade, conhecida dentro das instituições por professores e alunos, aparece em processos do Ministério Público Federal e em auditorias da Controladoria Geral da União. As investigações, pontuais, em geral exigem a devolução dos valores recebidos pela dedicação exclusiva, o que pode significar montantes de até R$ 400 mil por professor.
Em Minas Gerais, o Ministério Público Federal entrou com ação judicial no início deste ano contra cinco professores da Faculdade de Medicina da UFMG, acusados de receber remuneração da Unimed por atendimentos em clínicas particulares. Sem revelar o valor exato devido por cada um dos professores, o MPF afirma que todos devem ressarcir a universidade em valores acima de...


Funcionários do Banco do Brasil poderão trabalhar de casa

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Alô Brasília     -     04/05/2015


O Banco do Brasil aderiu ao home office. Na semana passada, nove funcionários da área de tecnologia do banco, no Distrito Federal e em São Paulo, receberam autorização para trabalhar de casa. A proposta ainda é experimental, mas a ideia é que, até o fim do primeiro semestre, 100 trabalhadores cumpram suas jornadas fora do escritório. Além da diretoria de tecnologia, funcionários da diretoria de operações também serão contemplados. As áreas de recursos humanos e de mercado de capitais avaliam se vão aderir ao chamado teletrabalho .


O principal objetivo é reduzir custos estruturais. Para afastar o fantasma da queda na produtividade - uma questão recorrente quando o assunto é home office -, o banco determinou que as metas para esses servidores sejam 15% superiores às dos demais. No máximo, 50% de cada equipe poderá trabalhar de casa. Está previsto um revezamento entre os funcionários.


O público preferencial são mulheres e pessoas com deficiência. O servidor só pode exercer a função em casa se a área responsável pela segurança do trabalho certificar o lugar. Os gestores também receberam capacitação para acompanhar o cumprimento das metas.


Mesmo de casa, os funcionários terão de bater ponto e cumprir a mesma carga horária.


Além disso, devem comparecer ao banco um dia por semana e precisam manter telefones sempre ligados e consultar diariamente o e-mail. Os funcionários não podem se ausentar de onde estão lotados e precisam atender às convocações para comparecer ao banco.


O diretor de Gestão de Pessoas do BB, Carlos Alberto Araújo Netto, diz que o banco levou em conta experiências do setor público (Tribunal de Contas da União, Tribunal Superior do Trabalho e Universidade de Brasília e de empresas privadas, como Citibank e Oi. A ideia é dialogar com as características de cada funcionário e abrir a possibilidade para o novo.


O projeto é facultativo, a critério da conveniência e oportunidade do banco. Ou seja, não é um direito do trabalhador. Da mesma forma, a adesão ou retorno é uma opção do servidor. O home office é restrito às funções em que seja possível mensurar objetivamente o desempenho do servidor sem a necessidade da presença física. Não é o caso da maioria dos 112 mil funcionários do BB - os 65% que exercem suas funções nas agências espalhadas em todo o País.


Para selecionar os primeiros nove funcionários que iriam trabalhar de casa, o banco fez um processo seletivo com 40 candidatos. Os sindicatos receberam bem a proposta, mas querem acompanhar o impacto na vida dos trabalhadores.


Segundo o professor de administração pública da Universidade de Brasília (UNB), José Matias-Pereira, o sistema de home office pode elevar a produtividade em até 20%. É importante para melhoria na oferta de serviços públicos e redução de custos. Ele acredita que, se a experiência do BB for bem-sucedida, o modelo deve ser expandido para outras empresas públicas.

AGU aponta impossibilidade de contar tempo não trabalhado para aposentadoria especial

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BSPF     -     04/05/2015



Os servidores públicos não podem contabilizar, para obter aposentadoria especial por insalubridade, o chamado tempo ficto, ou seja, o tempo de serviço em que não houve o efetivo trabalho sob condições nocivas à saúde e a correspondente contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Foi o que a Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu nesta quinta-feira (30/04), no Supremo Tribunal Federal (STF), durante julgamento de mandado de injunção na qual servidora pública que alega trabalhar em condições insalubres pede a contagem diferenciada do tempo para aposentadoria.


A autora da ação afirma que a Presidência da República e o Congresso Nacional foram omissos ao não regulamentarem, por meio de lei complementar, dispositivo constitucional que prevê o direito de servidores submetidos a condições insalubres se aposentarem em menor tempo. Para a AGU, no entanto, o próprio texto constitucional impede a concessão do benefício. "A Constituição Federal veda expressamente a contagem do tempo de contribuição ficto, ou seja, considerar trabalhado um período não trabalhado", explicou a secretária-geral de Contencioso da AGU, Grace Maria Fernandes, em sustentação oral.


Grace lembrou que o Tribunal de Contas da União (TCU) já vedou o uso do tempo ficto de trabalho sob condições danosas para obtenção de aposentadoria especial. E que a Lei nº 8.213/91, muitas vezes vista como fundamento para a contagem diferenciada, prevê o direito à aposentadoria mais cedo apenas se o serviço insalubre for executado de forma ininterrupta e não ocasional durante o período exigido, que é de 15 a 25 anos, dependendo dos riscos à saúde provocados pela atividade desempenhada.


Também foram lembrados diversos precedentes do próprio STF nos quais prevaleceu entendimento de que o mandado de injunção não é o instrumento processual adequado para requerer contagem especial de tempo de serviço para aposentadoria.


O relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, optou por acatar parcialmente a ação da servidora para reconhecer a omissão legislativa no tema e determinar à administração pública que analise o pedido de aposentadoria especial à luz das regras previstas do Regime Geral de Previdência Social. O julgamento foi suspenso por pedido de vista do ministro Gilmar Mendes.


A Secretaria-Geral de Contencioso é o órgão da AGU responsável por representar judicialmente a União no STF.



Ref.: Mandado de Injunção nº 4204 - STF

Fonte: AGU

O fim do contracheque

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Jornal de Brasília     -     04/05/2015



A partir deste mês, o Ministério do Planejamento começa a extinguir a impressão e o envio de comprovantes de rendimentos dos Servidores Públicos federais, aposentados, pensionistas e empregados públicos. A estimativa é que, com a medida, haja economia de R$ 40 milhões ao ano. O comprovante de rendimentos passará a ser acessado exclusivamente em meio eletrônico. O servidor poderá visualizá-lo mediante o fornecimento de senha pessoal, no Sistema de Gestão de Pessoas (Sigepe).


A medida torna obrigatório informar, no Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape), o e-mail de uso pessoal, que deverá ser fornecido ou atualizado pelo interessado. No caso dos aposentados, pensionistas e anistiados políticos que ainda não tiverem feito a comunicação do e-mail, eles poderão fazê-lo 110 período de recadastramento anual, realizado na rede bancária, no mês de aniversário de cada beneficiário.

Escalonada



A extinção dos comprovantes de rendimentos impressos será feita de forma escalonada. Em maio, será para os servidores e empregados ativos, militares oriundos dos ex-Territórios Federais, estagiários, médicos residentes e contratados temporários. Em junho, será a vez dos servidores aposentados e beneficiários de pensão, que já tenham e-mail cadastrado no Siape. Por fim, para os demais servidores aposentados, pensionistas, bem como anistiados políticos, os contracheques serão impressos até o mês seguinte ao cadastramento do endereço de correio eletrônico.

domingo, 3 de maio de 2015

PEC irá proporcionar a igualdade entre os servidores

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BSPF     -     03/05/2015

A medida de caráter isonômico – PEC 271/13 – apresentada pelo Deputado Augusto Carvalho, dispõem sobre o valor das verbas indenizatórias que serão pagas aos servidores públicos da União, das Autarquias e das Fundações Públicas federais. O Projeto de Emenda à Constituição já aguarda parecer do Relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Um dos pontos abordados na Emenda é que não se justifica fazer nenhuma distinção, a exemplo, no valor do auxílio-alimentação, auxílio creche e diárias de viagens, entre os servidores dos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. A medida ainda prevê que a iniciativa da lei deverá ser proposta pela Presidente da República, já que o Executivo terá mais ferramentas para propor uma pesquisa mais ampla para o pagamento das indenizações.

O Servidor do Executivo, Andreu Cruz, diz que podemos perceber a desigualdade se nos atentarmos para o valor realmente pago para cada um dos três poderes. “Eu acho que havendo isonomia entre as vantagens pagas entre os poderes, seria mais justo. É tudo pago para um mesmo fim”.

No parágrafo único a Emenda estabelece que: “No estabelecimento do valor das verbas indenizatórias será considerado o valor médio de mercado do bem a ser indenizado em cada região, não podendo haver distinção do valor em função do cargo ou nível funcional do servidor, ou do Poder a que esteja vinculado”. Portanto, o valor poderá se variável apenas de região para região já que os custos variam, e não poderá haver distinção quanto às funções ocupadas e do Poder vinculado.

De acordo com o Deputado Augusto Carvalho a PEC irá proporcionar a igualdade entre os servidores. “Não se justifica, portanto, fazer qualquer distinção de valor entre servidores do Executivo, Legislativo ou Judiciário. Da mesma forma, não se justifica fazer distinção de valor em função do cargo ou nível funcional do servidor”.

Tramitação

18/03/2015 - Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania ( CCJC )
Designado Relator, Dep. Raul Jungmann (PPS-PE)

Governo liquida cargos antes de votar o ‘ajuste’

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Blog do Josias     -     03/05/2015

Às vésperas do início da votação do ajuste fiscal, o governo Dilma Rousseff promove no Congresso uma espécie de liquidação de cargos. Distribui aos aliados posições de comando em órgãos públicos federais localizados nos Estados. É o chamado terceiro escalão da máquina estatal. O Planalto distribui poltronas na expectativa de receber votos. Entram no toma-lá-dá-cá poltronas em vários ministérios. Entre eles Transportes, Trabalho, Previdência, Agricultura e Pesca.


Coordenadores das bancadas estaduais de diferentes legendas reúnem-se a portas fechadas para ratear os cargos. Em pelo menos quatro Estados os partidos governistas já concluíram a partilha: Tocantins, Goiás, Sérgipe e Piauí. Os nomes seguem para o gabinete do vice-presidente Michel Temer, coordenador político do governo. Auxilia Temer na administração dos interesses fisiológicos do conglomerado pró-Dilma o ministrio Eliseu Padilha (Aviação Civil).


Não é a primeira vez que um governo leva o terceiro escalão ao balcão. A prática atravessa os governos. Ao longo do tempo, perdeu-se um elemento essencial: o recato. São dois os efeitos mais nefastos dessa prática. Num, aniquila-se a hierarquia. Os indicados subordinam-se aos seus padrinhos, não aos superiores hierárquicos. Noutro efeito, instalam-se nas repartições públicas novos escândalos esperando para acontecer.



Simultaneamente, o governo inaugurou na internet um site com explicações sobre o ajuste fiscal. Nele, vende-se a tese segundo a qual Dilma “ajusta” a economia para “avançar” nas conquistas. Nem sinal de autocrítica sobre os erros do primeiro mandato de Dilma. Num instante em que o pedaço desenvolvido do mundo começa a virar a página da crise, o governo brasileiro continua atribuindo sua ruína apenas à crise econômica internacional

CGU avalia modelo de terceirização do Poder Executivo Federal

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BSPF     -     03/05/2015


Relatório analisou os serviços de limpeza, vigilância e conservação predial, sob os critérios da economicidade e eficiência


A Controladoria-Geral da União (CGU) finalizou relatório sobre o modelo de contratação dos serviços de vigilância, limpeza e conservação predial do Poder Executivo Federal. É o trabalho Relatório de Avaliação de Gestão Nº 3, que avaliou a gestão da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, do Ministério do Planejamento.


O relatório analisou a terceirização dos serviços de limpeza, vigilância e conservação predial, sob os critérios da economicidade e eficiência. O objetivo foi produzir diagnóstico da evolução dos gastos; avaliar a consistência da metodologia de cálculo do preço referencial; avaliar a razoabilidade dos referenciais de produtividade; e avaliar a forma de contratação e a suficiência dos dados das contratações.


O trabalho apontou a necessidade de implementação de diversas melhorias no processo de contratação, como: revisão dos índices de produtividade mínima para as atividades de limpeza e conservação predial; revisão do referencial de bonificação das despesas indiretas e lucros das empresas prestadoras dos serviços de vigilância; e alterações no sistema do portal de compras do governo (Comprasnet).


As recomendações da CGU tiveram o objetivo de adequar os custos das contratações à realidade de mercado e refletir sobre os modelos de contratação atualmente adotados. Além disso, buscou-se fornecer à Administração Pública Federal informações gerenciais mais qualificadas sobre a contratação desses serviços, por meio de melhorias nos sistemas estruturantes.



Com informações da assessoria de imprensa da CGU

Aposentadoria será desafio para o governo nos próximos anos

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Antonio Temóteo
Estado de Minas     -     03/05/2015



Neste ano, o Executivo gastará o equivalente a 9,16% do Produto Interno Bruto (PIB) para custear benefícios para empregados da iniciativa privada, servidores públicos federais e militares


Brasília – Pagar uma aposentadoria digna aos trabalhadores será um desafio cada vez maior para o governo nos próximos anos. Neste ano, o Executivo gastará o equivalente a 9,16% do Produto Interno Bruto (PIB) para custear benefícios para empregados da iniciativa privada, servidores públicos federais e militares. Como a arrecadação do governo é insuficiente para honrar essas despesas, o rombo previdenciário chegará a pelo menos R$ 138 bilhões neste ano, com base nas estimativas previstas no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2016, encaminhado pelo Ministério do Planejamento ao Congresso Nacional.


Essa necessidade de financiamento corresponde a 2,36% da geração de riquezas no país. A situação tende a ser mais dramática porque os brasileiros não estão preocupados em poupar na fase ativa. A queda na renda é brutal quando se pendura a chuteira, sobretudo para aquele que sempre ganhou acima do teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), hoje em R$ 4.663,75, e nunca fez economias para ter uma velhice tranquila. A preocupação deve estar no radar dos brasileiros porque o número de idosos deve crescer à taxa de 4% ao ano.


Além do processo de envelhecimento acelerar nos próximos anos, os brasileiros estão mais longevos. A expectativa de vida, que atualmente chega a 75,4 anos, é projetada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 80,6 anos em 2050. Pelas projeções atuarias do Executivo, situação será dramática daqui a 35 anos quando as filas para atendimento nas agências da Previdência Social serão ainda maiores que as de hoje. O governo terá uma despesa que equivalerá a 13,35% do PIB para custear benefícios para empregados da iniciativa privada, servidores e militares.


O buraco do INSS (em R$ bilhões)


Nos próximos anos, vai diminuir o número de contribuintes e aumentar o total de beneficiários. Confira a evolução do déficit da Previdência


2015 66,7
2016 81,0
2017 86,5
2018 87,9
2019 98,5
2020 110,3
2030 333,2
2040 1.040,5
2050 2.933,4


Longevidade


Brasileiros viverão cada vez mais nos próximos anos, tornando o sistema previdenciário mais frágil


2015 75,44
2016 75,72
2017 75,99
2018 76,25
2019 76,50
2020 76,74
2030 78,64
2040 79,98
2050 80,69



Fontes: PLDO de 2016 e IBGE

União deve indenizar servidora por não pagar vencimentos

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Consultor Jurídico     -     03/05/2015


Por não ter recebido a remuneração referente a um segundo cargo público, uma enfermeira receberá R$ 10 mil reais por danos morais da União. Ela tomou posse no cargo em razão de uma decisão judicial. A determinação é da 5ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região.


A decisão ocorreu no julgamento de uma Apelação cível da União contra sentença da 12ª Vara Federal do Rio, que havia determinado o pagamento de indenização no mesmo valor.


A enfermeira tomou posse do seu último cargo, em novembro de 2009, no Hospital do Andaraí, na Zona Norte do Rio, por força de mandado de segurança concedido pela Justiça, que autorizou a cumulação dos dois vencimentos. Contudo, a União não pagou a profissional pelos serviços prestados.


Em dezembro de 2010, a servidora pediu a exoneração do cargo “por força da pressão a que vinha sendo submetida, sobretudo do fato de exercer atividade remuneratória, sem a contrapartida do vencimento”. Na ação, a servidora informou que a União quitou os vencimentos que estavam em atraso, referente a data da posse até o dia data da exoneração.


De acordo com o desembargador federal Marcus Abraham, que relatou o processo, o dano restou comprovado e reconhecido pelo próprio Estado que efetuou os pagamentos dos meses de serviço prestados pela servidora depois que ela pediu para sair do cargo. “Houve sério transtorno à autora, sobretudo porque dependia dos vencimentos de seu trabalho para a sua sobrevivência”, escreveu.


Para Abraham, o não atendimento, dentro de prazo razoável da liminar, levou a enfermeira a abrir mão da vaga conquistada em concurso público. "Não se pode definir isso como um simples aborrecimento passageiro, os problemas enfrentados pela autora”, afirmou na decisão.


O desembargador explicou que a condição para caracterização do dano moral “é o prejuízo causado à autora, ligado ao dano em sua honra ou à dor, até mesmo à frustração a uma expectativa de direito, decorrente da remuneração por serviços prestados ao Estado”. “A conduta omissa da administração causou danos irremediáveis à autora”, concluiu.


Processo nº 2010.51.01.005198-6



Com informações da assessoria de imprensa do TRF-2

Médicos peritos criticam plano de Previdência

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ALESSANDRA HORTO E HELIO ALMEIDA
O DIA     -     03/05/2015


Categoria é contra medidas de modernização, principalmente na concessão online de auxílio-doença


Rio - A Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP) é contra as medidas de modernização de atendimento ao público propostas pelo ministro da Previdência, Carlos Gabas. Principalmente na concessão online de auxílio-doença, de acordo com a lista de enfermidades que poderiam ser avaliadas à distância.


Mesmo com a concessão virtual do auxílio-doença, caberia ao médico perito do INSS dar a avaliação final nos documentos apresentados pelo futuro beneficiário. Para o diretor da ANMP, Fábio Fortes Farias, o código de ética médica estabelece que a avaliação tem que ser presencial e não deve ser assinado um laudo sem que haja um exame detalhado.


“Quando uma pessoa é avaliada na perícia médica, fazemos todos os tipos de questionamentos, analisamos os laudos e vemos as limitações do trabalhador. Encaixamos todas as peças. Como isso se dará no campo virtual? Como vamos fazer para cumprir o nosso código?”, questiona Fábio.


Atualmente, a ANMP também luta contra a possibilidade de a perícia médica não ficar mais restrita aos médicos peritos do INSS, conforme prevê, segundo a associação, a Medida Provisória 664.
“Nossa mão de obra será terceirizada, o texto deixa essa brecha para que os nossos serviços sejam feitos por outras empresas ou instituições”, argumenta Fábio Farias.


Segundo ele, são 4.600 médicos peritos em todo o país e há uma carência de pelo menos dois mil profissionais. “Precisamos de concurso público, de servidores estatutários atuando em serviços extremamente essenciais, como da perícia médica”, defendeu o diretor.


“Temos um quadro de evasão muito grande. A categoria não enfrenta somente problemas remuneratórios. As condições de trabalho não são boas e muitos decidem sair do INSS, se aposentar mais cedo ou ainda convivem com doenças e se afastam do trabalho. Sem contar alguns casos de violência sofrida pelo médico.



E em vez de valorizar o servidor, procurar uma alternativa para reduzir os problemas de quem está na ponta, o governo decide nos desvalorizar ainda mais”, explica Fábio Fortes Farias.

sábado, 2 de maio de 2015

Planejamento decreta fim do contracheque impresso

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BSPF      -     02/05/2015



Portaria já publicada no Diário Oficial da União prevê acesso aos dados apenas pela internet. Economia prevista alcançaria R$ 40 milhões


A Secretaria de Gestão Pública (Segep) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) informa que o cancelamento da impressão de contracheques é uma providência que tem por finalidade exclusiva eliminar custos com papel e gerar economia aos cofres públicos. A expectativa é de economizar R$ 40 milhões por ano com a medida. O cancelamento da entrega dos contracheques pelos Correios não interfere em nada no recebimento dos vencimentos.


A única consequência da medida, para servidor, aposentado ou pensionista, será que, sem criar uma conta de e-mail e sem cadastrar esse endereço eletrônico no Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape), não será possível visualizar o comprovante de rendimentos pela internet. Neste caso, toda vez que precisar, poderá comparecer ao seu órgão de origem para solicitar o documento.


Pelas novas regras, o contato de e-mail do servidor ou do beneficiário precisa estar cadastrado no Siape. Com esta providência, o comprovante de rendimentos poderá ser obtido via sistema no Portal de Serviços do Servidor.


Conforme a Portaria 73/2015, publicada no Diário Oficial da União no último dia 7 deste mês, a extinção dos comprovantes impressos será realizada de forma escalonada a partir de maio. Primeiro, alcançará os servidores e empregados ativos, policiais militares oriundos dos ex-Territórios Federais, estagiários, médicos residentes e contratados temporários. Em junho, será a vez dos servidores aposentados e beneficiários de pensão, que já possuam endereço de correio eletrônico cadastrado no Siape.



Por fim, para os demais servidores, aposentados, pensionistas, bem como anistiados políticos, os contracheques serão impressos até o mês seguinte ao cadastramento do e-mail pessoal no sistema. Quem tiver dúvidas deve procurar a sua própria unidade de recursos humanos.

Novos cargos e salários

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O DIA     -     02/05/2015

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara aprovou projeto de lei do MPU que reestrutura as carreiras dos seus servidores, com novos cargos e salários. O texto segue para o Senado. Os vencimentos de analista vão variar de R$ 7.323 a R$ 10.883. Os de técnico vão ficar entre R$4.363 e R$ 6.633 para o setor.


REAJUSTES DE 15%

O salários de auxiliar do MPU também são reajustados, mas a carreira passará a constituir quadro em extinção, devendo os cargos ser extintos à medida que vagarem. O projeto também prevê reajustes de 15% para as funções de confiança, e reajustes entre 5,3% a 25% na remuneração dos cargos em comissão.

PECs sobre aposentadoria de servidores vão tramitar em conjunto no Senado

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BSPF     -    02/05/2015


O Senado aprovou nesta quinta-feira (30) requerimento do senador Romero Jucá (PMDB-RR) de tramitação conjunta da PEC 54/2013 e da PEC 56/2014. A PEC 54 altera o art. 6º-A da Emenda Constitucional nº 41, de 2003, para estabelecer critérios para o cálculo e a correção dos proventos da aposentadoria especial dos servidores públicos que ingressaram no serviço público até a data da publicação daquela Emenda Constitucional.


Já a PEC 56 (PEC 434/2014, na Casa de origem, a Câmara dos Deputados) dá nova redação ao inciso I do § 1º do art. 40 da Constituição Federal para assegurar proventos integrais à aposentadoria por invalidez permanente em todas as hipóteses e estabelece a revisão dos proventos de aposentadorias por invalidez já concedidas, com efeitos financeiros a partir da data da promulgação da Emenda Constitucional. As propostas continuam tramitando, agora em conjunto, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), sob a relatoria do senador Romero Jucá.



Com informações da Anfip

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Impacto do PL 4330 no serviço público será devastador, afirma professor da USP

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Tramita na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara o Projeto de Lei 4330/04. Chamado de PL da terceirização, o projeto permitirá que todas as atividades nas industriais e nos setores de serviços no país sejam terceirizados.

De autoria do deputado Sandro Mabel (PMDB/GO), que compõe a base de apoio parlamentar da presidenta Dilma Rousseff (PT), a proposta tramita em caráter terminativo na Câmara. Assim, se aprovada na CCJ, segue direto para o Senado e depois para a sanção presidencial.

(Caso transformado em lei) a terceirização passa a atingir o coração das próprias empresas, então tende a chegar àquele tipo de situação em que a empresa que coloca a marca não terá nenhum empregado contratado, explica o professor do departamento de sociologia da Universidade de São Paulo (USP) Ruy Braga.

Em entrevista ao Jornal do Judiciário, Ruy Braga explica que o impacto da aprovação do PL pode ser devastador para o serviço público. Se você abre a possibilidade terceirizar as atividades fim isso significa [...] que serviços públicos passam a ser passíveis de terceirização, que podem ser adaptados a essa nova realidade, diz.

Leia a íntegra da entrevista.

O que o PL 4330/2004 representará aos trabalhadores brasileiros caso seja aprovado?

Basicamente a implantação de um modelo de organização e controle do trabalho, a chamada flexibilidade total, porque até o momento a legislação brasileira impede que atividades fim sejam terceirizadas. E a partir do momento que essas atividades possam ser terceirizadas, você muda o patamar padrão da exploração da força de trabalho. Porque a terceirização passa a atingir o coração das próprias empresas, então tende a chegar àquele tipo de situação em que a empresa que coloca a marca não terá nenhum empregado contratado.

Isso abre uma franja muito grande para todo tipo de exploração e de compreensão salarial dos trabalhadores.

Você diria, então, que o PL acaba consolidando uma prática já bastante avançada de relações de trabalho no Brasil?

Sem dúvida. A taxa de terceirização e a taxa de flexibilização do trabalho no Brasil crescem nos últimos dez anos, ano após ano. E evidentemente que esse crescimento, até o momento, é um crescimento quantitativo importante, no entanto, ele não foi capaz de dar um salto de qualidade. A legislação impede a terceirização da atividade fim, com esse projeto de lei, se for aprovado, aí sim você muda a qualidade da relação trabalhista.

Você disse que o crescimento da terceirização aumentou nos últimos dez anos, que foram os anos de governo do Partido dos Trabalhadores...

Sim, sem dúvida. É claro que é um modelo que é herdado da década de 1990, que é década da reestruturação produtiva e do ajuste estrutural da economia brasileira aos mercados financeirizados, à economia globalizada, ao aumento da competição em alguns setores. Mas, sem dúvida nenhuma, que esse modelo consolida-se e acaba se aprofundando nos governo do PT.

Uma das principais propagandas do governo do PT é a geração de empregos com carteira assinada. Qual é a relação entre essa propaganda do governo e a precarização do trabalho com o crescimento da terceirização?

O processo da precarização do trabalho é bifront, ou seja, ele tem duas grandes dimensões. A primeira delas é a contratual. E de fato você não tem um aprofundamento radical da precarização contratual durante os últimos dez anos. Vamos dizer assim, o aumento da contratação formal é positivo, pelo fato de que coloca os trabalhadores dentro do guarda-chuva da previdência, de um mínimo de proteção social. E de fato você teve um aumento da formalização do trabalho nesse último período.

No entanto, a precarização no trabalho ela não é apenas contratual, ou seja, apenas na questão do acesso a um determinado conjunto de direitos, em especial aos direitos sociais e trabalhistas. Você tem a dimensão propriamente real, ou seja, as condições de trabalho. E nesse quesito, as condições de trabalho no Brasil nos últimos dez anos se deterioraram.

Você teve um aumento no número de acidentes do trabalho, você teve aumento no número de adoecimentos do trabalho, você teve aumento na taxa de terceirização, você teve aumento na taxa de flexibilidade no trabalho, quer seja a flexibilidade da jornada de trabalho quer seja a flexibilidade funcional. Você, fundamentalmente, teve um impressionante aumento da taxa de rotatividade no trabalho.

O que significa que as empresas estão utilizando largamente desse modelo de flexibilidade de contratar e de demitir para aumentar as suas taxas de exploração do trabalho. A precarização existe na medida em que paga-se mal e as condições de trabalho estão cada dia mais duras.

Como você vê o impacto desse PL para o serviço público?

O impacto é devastador, porque se você abre a possibilidade terceirizar as atividades fim isso significa que no serviço público, núcleos mais ou menos protegidos e importantes de trabalhadores, atividades, serviços passam a ser passíveis de terceirização.

O que significa que basta esperar que os trabalhadores mais velhos se aposentem, aí você começa a terceirizar atividades fim de todo o serviço público. Um exemplo mais ou menos banal é o dos professores. Hoje, você não pode terceirizar o professor pelo simples motivo de que se trata de uma atividade fim no sistema de educação.

Mas a partir da aprovação do PL será possível adaptar a contratação a essa nova realidade. Você pode, inclusive, formar cooperativas de professores para prestar serviços para o Estado. Isso seria um desastre do ponto de vista da carreira e da qualidade.

Em seus artigos e em sua obra mais recente A política do precariado você aponta um futuro que está em aberto. Recentemente tivemos as manifestações de rua. O que o futuro pode nos reservar na medida em que as condições econômicas vêm se precarizando?

O que eu consigo identificar no curto e médio prazo é uma retomada de mobilizações quer seja desses tais movimentos precarizados - que entraram nos últimos dez anos no mercado de trabalho, que agora efetivamente estão tirando as conclusões das experiências com as empresas e com o Estado, e isso favorece a um processo de mobilização dos setores mais precarizados -, quanto também de setores tradicionais da classe trabalhadora brasileira, sindicalizada, porque eles também estão percebendo que as condições estão ficando cada vez mais duras. E os discretos ganhos salariais obtidos no último período não compensam esse aumento da taxa de exploração.

Isso significa que, basicamente, eles acabam se mobilizando, num ritmo diferente dos setores mais precarizados, mas de qualquer maneira, num ritmo consistente. Basta você ver o número de horas paradas de 2008 para 2012, todo ano sobe. De 2011 para 2012, o crescimento foi na ordem de 70%. Então, eu acredito que o futuro imediato e de médio prazo nos prepara um cenário de intensificação do ritmo de mobilização popular e também trabalhista

Funcionalismo federal: redução da gratificação por desempenho na aposentadoria

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BSPF     -     01/05/2015

Atualmente, quando o funcionário sai da atividade, perde até metade do valor recebido referente à gratificação por desempenho


A redução da gratificação por desempenho, que ocorre na remuneração do servidor federal quando ele se aposenta, foi um dos assuntos discutidos na primeira reunião individual da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) com o Ministério do Planejamento. O encontro foi intermediado pelo secretário de Relações de Trabalho, Sérgio Mendonça. Atualmente, quando o funcionário sai da atividade, perde até metade do valor recebido referente à gratificação por desempenho. A agenda de reuniões faz parte da campanha salarial deste ano, do Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais.


Segundo Sérgio Ronaldo, integrante da confederação, o governo já tem um estudo que aponta que 132 mil ativos e 70 mil aposentados recebem a gratificação. “Alguns setores já conseguiram uma saída para esse corte, como Abin, Susep e CVM. Eles recebem pela média dos últimos cinco anos e isso pode ser aplicado ao PGPE e à Previdência e Trabalho”, declarou Sérgio Ronaldo. Segundo ele, o governo avalia qual seria o impacto da ampliação.



Uma nova reunião já está agendada para o dia 20 de maio, às 10h, para que seja dada continuidade às negociações

Veja como foi a primeira noite do Festival Viva Dominguinhos 2015 em Garanhuns

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Veja como foi a primeira noite do Festival Viva Dominguinhos 2015 em Garanhuns

Raimundo LourençoemBlog Capoeiras - Há 8 segundos
A primeira noite do II Viva Dominguinhos agitou o público que foi prestigiar os shows na Praça Cultural Mestre Dominguinhos nesta quinta-feira, 30 de abril de 2015. Aral, Nádia Maia, Quinteto Violado e Flávio José encheram a praça de canto a canto. Ao som do bom e autêntico forró pé-de-serra, pessoas de todos a região prestigiariam as grandes atrações da noite. Quinteto Violado O projeto Aral foi a primeira atração da noite. O espetáculo une as vozes de três grandes artistas: Alexandre Revoredo, Adiel Luna e Rogério Diniz. O termo Aral é um anagrama com as iniciais dos nomes dos ar... mais »

Cargos recusados

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Lauro Jardim
Radar on-line     -     01/05/2015


Além das dificuldades com o ajuste fiscal no Congresso, Joaquim Levy enfrenta dores de cabeça dentro do Ministério da Fazenda. Dos 2 000 procuradores da Fazenda, 1 360 se negam a assumir cargos comissionados na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).



As recusas foram oficializadas ontem, quando o Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda protocolou na AGU e na PGFN todas as declarações individuais rejeitando os cargos. A classe reclama da defasagem na remuneração atual, cujo valor inicial é de 16 862,37 reais, e do acumulo de funções que deveriam ser exercidas por servidores de apoio da PGFN.

Concessão do adicional de hora extra – orientações

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BSPF     -     01/05/2015



O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG estabeleceu nesta quinta-feira, 30, orientações aos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal – SIPEC quanto aos procedimentos a serem adotados para concessão do adicional por serviço extraordinário de que tratam os arts. 73 e 74 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. A norma também revogou a Orientação Normativa nº 02/2008 que orientava sobre o adicional.


O servidor público com vínculo efetivo que venha a ser convocado a prestar serviços extraordinários, no âmbito da administração pública civil direta e indireta tem direito à hora extra. O serviço extraordinário é para atender a situações excepcionais e temporárias bem como para execução de tarefas de imprescindível necessidade para o serviço público, cujo adiamento ou interrupção importe em manifesto prejuízo.


Logo, deve ser respeitado o limite máximo de duas horas diárias, podendo ser prorrogado por igual período diante de situações inadiáveis cuja inexecução possa acarretar prejuízos irreparáveis. O adicional por serviço extraordinário consiste na vantagem pecuniária devida pela prestação de serviço em tempo excedente ao da duração normal da jornada de trabalho, no percentual de 50% sobre o valor da hora normal de trabalho.


A prestação de serviços extraordinários se dá, obrigatoriamente, mediante prévia e expressa autorização do dirigente de recursos humanos do órgão ou entidade integrante do SIPEC, sendo de responsabilidade da chefia imediata sua proposição, supervisão e controle.


A norma definiu também que a alegação de insuficiência de servidores no quadro do órgão ou entidade do SIPEC ou de acúmulo de trabalho não enseja a autorização para a realização de serviço extraordinário. O gasto público com a remuneração extraordinária é grande e alguns abusam desse adicional, uma vez que, as horas extras não são incluídas no cálculo do teto constitucional, logo o vencimento bruto aumenta.


Alguns servidores possuem dúvidas sobre o adicional de hora-extra e em vez de tentar sanar as dúvidas e problemas no âmbito administrativo recorrem ao Poder Judiciário utilizando-o como órgão consultor valendo-se de forma indevida da máquina, e prejudicando o processamento de outros feitos verdadeiramente merecedores de tutela jurisdicional.


A inclusão dos valores pagos a título de hora extra na base de cálculo do décimo terceiro salário dos servidores públicos federais já foi uma questão debatida em Recurso Especial pela Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça – STJ. Na ocasião, o Tribunal, seguindo a própria Lei n. 8.112/1990, entendeu que não, pois o adicional por prestação de serviço extraordinário não se enquadra no conceito de remuneração, base do cálculo do décimo terceiro.


Assunto importante é que o princípio quase universal, iniciado na Inglaterra, no século XVIII, que limita jornada de trabalho em oito horas, não pode merecer exceção, em relação ao tipo de vínculo que o trabalhador mantém. Some-se a esse princípio, que no Brasil, a jornada de trabalho do obreiro assumiu status constitucional. Não pode haver, no âmbito da razoabilidade e juridicidade, exceção ao dever de pagamento horas extras e limitar a jornada de trabalho.


Nesse sentido, está a celeuma jurídica sobre a concessão de horas extras aos servidores que exercem cargo em comissão. Alguns defendem que as atividades do ocupante desse tipo de cargo estão afeiçoadas à gestão da política do governo, demandando disponibilidade e dedicação integral, decorrentes da absoluta confiança neles depositada pelas autoridades que os nomeiam desse modo é incompatível qualquer regime de registro e fiscalização do horário de trabalho.


MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO. Secretaria de Gestão Pública. Orientação Normativa nº 03, de 28 de abril de 2015. Diário Oficial da União [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 30 abr. 2015. Seção 1, p. 126.



Fonte: Canal Aberto Brasil

Câmara estuda instituir ponto eletrônico também para cargos comissionados

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Congresso em Foco     -     01/05/2015


Após reunião da Mesa Diretora na última quarta-feira, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, informou que o ponto eletrônico para controlar a carga horária dos 11 mil servidores efetivos da Casa será novamente utilizado


A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados vai se reunir na próxima semana para tentar incluir os cargos de confiança dos deputados na exigência de bater o ponto eletrônico. Segundo a coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, dos 11 mil servidores empregados pelos deputados, só 2 mil despacham nos gabinetes em Brasília.


Após reunião da Mesa Diretora na última quarta-feira (29), o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), informou que o ponto eletrônico para controlar a carga horária dos 11 mil servidores efetivos da Casa será novamente utilizado. A medida já está em vigor. A Mesa, no entanto, livrou da exigência do ponto eletrônico os funcionários contratados diretamente pelos deputados, como os secretários parlamentares e os ocupantes de cargo de natureza especial (CNEs).


Atualmente, a Casa tem mais de 10 mil secretários parlamentares e CNEs. “A medida vai beneficiar os servidores que realmente trabalham, e que são a maioria”, disse Cunha.



Os servidores efetivos (concursados ou que entraram para o quadro de servidores antes da emenda constitucional que tornou obrigatória a aprovação por concurso público) terão de utilizar o ponto eletrônico no horário de expediente: das 8h às 12h e das 14h às 19h. Também será instituído um banco de horas extras para os servidores. O pagamento dessas horas será feito por meio de folgas. Outra mudança será a contabilização total das horas extras em dias de sessão. Mas elas somente serão computadas para aqueles que trabalham diretamente no plenário.