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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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quarta-feira, 13 de março de 2019

Servidores Não Serão Afetados Pela Desvinculação Do Orçamento, Dizem Especialistas



Jornal Extra     -     12/03/2019

O ministro da Economia, Paulo Guedes, vai propor a desvinculação do orçamento da União — e, consequentemente, estados e municípios — dos limites mínimos constitucionais. Com isso, os entes teriam autonomia e flexibilidade para alocar os recursos e não haveria orçamento carimbado para saúde, educação ou gastos com pessoal, por exemplo.


Em entrevista ao Estado de S. Paulo, o ministro informou que pretende apresentar essa proposta de emenda constitucional (PEC) ao Congresso para que seja votada paralelamente à proposta da reforma da Previdência. Caso seja aprovada a desvinculação do orçamento da União, o fim da obrigatoriedade valeria também para...


Governo Apresenta Projeto Para Viabilizar Pagamento De Peritos Do INSS


Agência Senado     -     12/03/2019

O governo federal enviou ao Congresso as duas primeiras propostas para alteração das leis orçamentárias. Um dos objetivos é possibilitar o pagamento de bônus aos peritos médicos previsto na Medida Provisória (MPV) 871/2019, que altera regras de concessão de benefícios previdenciários e cria programas para coibir fraudes.


O Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 1/2019 altera a atual Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO - Lei 13.707, de 2018) para possibilitar, além do bônus, medidas para renovação da frota de veículos blindados da Presidência da República; para a compensação de recursos à disposição de diferentes órgãos do Poder Judiciário; e para que o ministro da Economia, Paulo Guedes, passe a concentrar a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos orçamentários.


Os recursos para pagamento do bônus de perícia médica, no valor de R$ 223,8 milhões, serão oriundos do cancelamento de despesas inicialmente previstas para criação e provimento de cargos e funções, exceto os destinados à substituição de terceirizados, de professores e servidores técnico-administrativos em educação, conforme prevê o segundo projeto encaminhado ao Congresso (PLN 2/2019).


As propostas serão analisadas inicialmente pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) e depois em sessão conjunta da Câmara e do Senado.


Da Agência Câmara Notícias

Para Servidores Públicos, Reforma Da Previdência Vai Facilitar Mudanças Futuras



Agência Câmara Notícias     -     12/03/2019

Reunidas na Câmara, entidades representativas de servidores públicos criticaram o fato de a reforma retirar dispositivos da Constituição, o que segundo elas, facilitaria novas mudanças com a necessidade de menos votos para serem aprovadas


Representantes de magistrados e de membros do Ministério Público criticaram na Câmara dos Deputados o fato de a reforma da Previdência (PEC 6/19) facilitar reformas futuras e ressaltaram que as mudanças já realizadas na Previdência dos servidores públicos mostram queda do déficit nos próximos anos. Eles falaram em simpósio organizado por 12 entidades ligadas ao Ministério Público e aos policiais e bombeiros militares.


Presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Jayme Martins de Oliveira Neto, disse que a reforma retira da Constituição as regras previdenciárias, facilitando novas mudanças por legislação complementar ou ordinária, que precisam de menos votos para serem aprovadas. Jayme defende a manutenção das regras na Constituição em função da realidade brasileira, no sentido de assegurar normas de bem-estar social e oferecer segurança jurídica aos cidadãos.


Sistema solidário x capitalização


O presidente da AMB também disse que o Congresso deveria manter o sistema solidário em vez do sistema de contas individuais proposto para os novos trabalhadores. Citando dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ele disse que, entre 1981 e 2014, 30 países adotaram o sistema de capitalização, mas 18 retornaram - total ou parcialmente - ao sistema solidário. Isso porque houve aumento da pobreza na velhice.


Jayme criticou o governo por, segundo ele, jogar a população contra os servidores públicos, dizendo que eles são "privilegiados": "A magistratura, o Ministério Público, que têm sido tão criticados; hoje qualquer juiz ou promotor que ingressar na carreira está no regime geral da Previdência. De que privilégio eles estão falando? Com uma diferença: no serviço público, nós contribuímos até quando estamos aposentados", ponderou.


Confisco


Jayme também chamou de "confisco" as mudanças nas alíquotas de contribuição que podem, somadas ao Imposto de Renda, representar mais de 40% de tributação sobre o salário.


O deputado Capitão Alberto Neto (PRB-AM) defendeu a reforma, mas afirmou que o governo precisa abrir os números usados para elaborar a proposta. "Para saber realmente qual é o gargalo. A seguridade social é Previdência, saúde, assistência social. São vários impostos, é a contribuição do servidor. Onde é que está o gargalo disso? Onde é que está a dívida, onde é que está o deficit da Previdência? ”, indagou.


Presidente da Associação Paulista do Ministério Público, Paulo Penteado Júnior, disse que pelos últimos números oficiais disponíveis, que vieram na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016, a projeção para o deficit da Previdência do setor público mostrava que o total cairia de 1,10% do Produto Interno Bruto para 0,43% em 2060.


Ele explicou que pesam nas contas os 650 mil celetistas que, na discussão da Constituição, se transformaram em servidores sem terem contribuído. Mas as reformas feitas desde 1999, principalmente a obrigatoriedade da Previdência complementar para quem entrou a partir de 2013, já teriam equilibrado as contas para o futuro.


Maria Lúcia Fattorelli, especialista em administração tributária, ressaltou o peso da dívida pública nas contas, ou cerca de 44% do orçamento. Segundo ela, essas despesas seriam intocáveis e as responsáveis pelos lucros recordes apresentados pelos bancos, mesmo durante a crise econômica.

Órgãos Federais Aceitam CPF Como Documento De Identificação


Agência Brasil     -     12/03/2019
Brasília - Um decreto publicado pelo governo federal no Diário Oficial da União (DOU) de hoje (12) institui o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) como documento “suficiente e substitutivo” para o cidadão obter uma série de informações e serviços públicos no âmbito federal.


O Decreto nº 9.723 ratifica a dispensa do reconhecimento de firma e da autenticação em documentos produzidos no País e institui a Carta de Serviços ao Usuário. As medidas visam a simplificação do atendimento aos usuários dos serviços públicos por meio da redução da burocracia estatal.


Com a iniciativa em vigor, os cidadãos que requisitarem informações públicas, demandarem serviços ou solicitarem benefícios concedidos por órgãos e entidades federais poderão, salvo as exceções previstas no decreto, informar o número de inscrição no CPF em substituição aos números de Identificação do Trabalhador (NIT); dos programas de Integração Social (PIS) ou de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep); bem como da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) e da Carteira Nacional de Habilitação.


O CPF também poderá ser informado em substituição aos números de matrícula em instituições públicas federais de ensino superior; dos Certificados de Alistamento Militar, Reservista, Dispensa de Incorporação ou de Isenção do Serviço Militar, além dos registros de inscrição em conselhos de fiscalização de profissão regulamentada; do número de inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e demais números de inscrição existentes em bases de dados públicas federais.


Assinado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e pelo advogado-geral da União, André Luiz de Almeida Mendonça, o decreto estabelece que a substituição dos demais dados pelo número de inscrição no CPF é ato preparatório à implementação do Documento Nacional de Identidade (DNI), previso na Lei 13.444 , de maio de 2017.


Os órgãos e as entidades da administração pública federal terão três meses, a partir da publicação do decreto, para adequar os sistemas e procedimentos de atendimento ao cidadão às mudanças. E um ano para consolidar os cadastros e as bases de dados a partir do número do (CPF).

Empresa De Plano De Saúde De Servidores É ‘Ninho De Ladrões’, Diz Mourão


BSPF     -     12/03/2019

Hamilton Mourão é um dos defensores da “despetização” da Geap, a empresa pública responsável por gerir planos de saúde de servidores federais.
“É um ninho de ladrões”, disse o vice-presidente a Igor Gadelha, de Crusoé.

O vice-presidente Hamilton Mourão é um dos defensores da despetização na Geap que a Casa Civil prepara. “É um ninho de ladrões”, disse Mourão a Crusoé sobre a empresa pública responsável por administrar planos de saúde de servidores federais.
Fonte: O Antagonista

terça-feira, 12 de março de 2019

Votação Da Previdência Ainda Depende De Projeto Sobre Aposentadoria De Militares, Dizem Líderes


BSPF     -     12/03/2019
Líderes partidários se reuniram nesta segunda-feira e condicionaram a votação da reforma, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, ao envio do projeto que traz mudanças nas aposentadorias dos militares


Líderes partidários decidiram nesta segunda-feira (11) que a análise da reforma da Previdência (PEC 6/19) só avançará na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) após o governo federal enviar à da Câmara dos Deputados o projeto que promove mudanças no sistema previdenciário dos militares. A decisão já havia sido antecipada pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia, na última sexta-feira (8).


Segundo os líderes, a instalação da CCJ, com a eleição do presidente e dos vice-presidentes do colegiado, está mantida para quarta-feira (13), conforme anunciou Maia, mas o início da análise da reforma da Previdência fica condicionado ao envio, pelo governo, do projeto dos militares.


O líder da oposição, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), defendeu o compromisso assumido por Maia. “Se o governo não enviar o projeto de lei de reforma dos militares, a PEC da Previdência não terá a admissibilidade apreciada pela CCJ", sustentou Molon, após reunião de todos os líderes com Maia na residência oficial da Presidência da Câmara.


Cabe à CCJ analisar se a PEC da reforma da previdência está de acordo com a Constituição e com as leis do País, o que é chamado de exame de admissibilidade. Somente depois disso é que o texto poderá ser analisado por uma comissão especial e depois votado em dois turnos pelo Plenário.


O líder do partido do presidente da República, deputado delegado Waldir (PSL-GO), defendeu que as propostas tramitem juntas, para que ninguém se sinta prejudicado. “Pelo princípio da equidade, da igualdade, todo cidadão quer saber qual reforma da previdência [haverá] e se terá privilegiados ou não. Então essa foi a decisão tomada hoje pelo colégio de líderes e vai ser procedido desta forma”, reiterou.


Já o líder do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), acredita que o governo enviará em breve o projeto dos militares sob pena de não cumprir a palavra empenhada. “O próprio presidente da República, o ministro Paulo Guedes e o secretário da Previdência, todos foram claros ao afirmar que a reforma também incidirá sobre os militares. Se eles disserem e isso não acontecer isso põe em jogo a palavra deles e não a reforma da Previdência”, ressaltou.


Fonte: Agência Câmara Notícias

Discurso Do 'Privilégio' De Servidor Ajuda Governo A Retirar Direitos De Todos



BSPF     -     11/03/2019

Enquanto tenta convencer sociedade que está combatendo privilégios dentro do serviço público, governo corre para aprovar reforma que joga classe trabalhadora num modelo de capitalização e retira da Previdência Pública seu caráter de tripé social


Não é de hoje que a população brasileira ouve o discurso de que servidores públicos são privilegiados. Essa é uma narrativa que não corresponde a realidade para a maioria dos trabalhadores do setor público de todas as esferas, Federal, Estadual e Municipal. Para a maioria, carreiras desestruturadas, tabelas salariais engessadas e desvalorizadas, falta de infraestrutura e de investimento no setor e até mesmo ausência do direito à negociação coletiva é que representam a realidade.


Além disso, servidores desde que ingressam por meio de concurso em um cargo não têm direito a FGTS, contribuem com alíquotas superiores à cobrada dos trabalhadores da iniciativa privada para fins de aposentadoria. Enquanto a contribuição previdenciária no INSS possui três alíquotas (8%, 9% e 11%) e é definida de acordo com faixas salariais, além de alcançar no máximo o valor definido como limite para o benefício, no serviço público todos contribuem com 11% sendo a base de cálculo a totalidade da remuneração.


Mito do privilégio


Além de pagarem percentual essencialmente maior, a proposta de reforma prevê aumento desse percentual para até o dobro. Servidores vêm criticando essa intenção, pois isso poderia configurar confisco de salários. A soma das alíquotas de imposto de renda e previdenciária prevista pela PEC 6/2019 representa confisco de até 50% da remuneração dos servidores públicos da União, Estados e municípios.


Inclusive, vale observar ainda que com as diversas reformas no regime próprio, como é chamada a Previdência dos servidores, a última contida na EC 70/12, as regras a que servidores e trabalhadores da iniciativa privada estão submetidos são praticamente as mesmas. Servidores públicos que quiserem receber de aposentadoria valor maior que o teto do INSS precisam contribuir para um fundo complementar (Funpresp). Grande parte da categoria nem sequer chega a receber de salário o valor do teto, hoje fixado em R$5,8 mil. Na base da Condsef/Fenadsef, por exemplo, que representa cerca de 80% do total de servidores do Executivo, essa é a realidade da maioria.


"O mito construído em torno dos servidores "privilegiados" serve ao governo para convencer a sociedade em dar o apoio que precisa para a aprovação dessa "de"forma", observa Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef/Fenadsef. Ronaldo chama a atenção para o reforço dessa narrativa. "Todos os dias é possível ver ou ler notícias que sustentam esse discurso", pontua.


Esse fim de semana, em entrevista ao Correio Braziliense, o secretário de Previdência do Ministério da Economia, Leonardo Rolim, reforçou esse discurso dizendo que "servidores só querem privilégios". Em resposta, o Sindilegis, que representa servidores do Legislativo, divulgou uma nota de repúdio. "Estamos todos em um mesmo barco prestes a afundar. É lamentável que os servidores estejam sendo usados para ajudar a convencer a sociedade de apoiar uma reforma que destrói direitos que lutamos a duras penas para conquistar", argumenta Ronaldo. "Não vamos dar trégua e vamos lutar para combater essa PEC que desmonta nossa Previdência Pública e que tem esse caráter de tripé social fundamental para garantir o mínimo de dignidade aos trabalhadores do Brasil", reforça.


Embate duro


A luta que envolve a defesa da Previdência Pública encontra outros obstáculos. Além do desafio de desconstruir narrativas que alimentam falsas ideais na população é preciso barrar as outras investidas do governo para acelerar a aprovação dessa reforma. Uma das iniciativas do governo foi montar uma força-tarefa no âmbito da Advocacia-Geral da União (AGU) para destravar ações judiciais que possam barrar a aprovação da PEC da reforma. Além disso, está prevista já para essa semana, na quarta-feira, 13, a instalação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Câmara dos Deputados que deve priorizar a análise do texto da PEC.


A reação da classe trabalhadora segue firme. Isso, apesar de investidas para enfraquecer sindicatos que estão em campanha contra a aprovação da reforma, como é o caso da MP 873/19, publicada em pleno carnaval alterando formato de contribuições de trabalhadores dos setores público e privado.


22 de março


No próximo dia 22 de março haverá Dia Nacional de Luta e Mobilização em Defesa da Previdência convocado pelas centrais sindicais. A proposta é mostrar o desacordo da população com a PEC 06/2019 apresentada por Jair Bolsonaro e, com isso, enfraquecer a possibilidade do desmonte ser votado e aprovado.


A mobilização convocada é um aquecimento rumo à greve geral em defesa das aposentadorias, que está em fase de construção pelas entidades. "Não há conforto para ninguém neste momento, todos nós estamos ameaçados. É hora de unir os trabalhadores do campo e das cidades em defesa de um dos maiores bens que temos que é o direito a uma aposentadoria digna", manifesta o secretário-geral da Condsef/Fenadsef. Antes do dia 22, plenárias e encontros organizam as ações para o dia de mobilização.


Fonte: Condsef/Fenadsef

Servidores Preparam Lobby Pesado Para Barrar Reforma Da Previdência


Metrópoles     -     11/03/2019

Atingidos pela proposta enviada ao Congresso, funcionários públicos já começam a pressionar parlamentares


Fortemente atingidos pela proposta de reforma previdenciária enviada pelo governo ao Congresso, os servidores públicos preparam um lobby poderoso para defender a manutenção daquilo que o próprio ministro da Fazenda, Paulo Guedes, classificou de “privilégios”.


Além de fazer pressão diretamente nos parlamentares que vão votar o projeto, as categorias também elaboram um plano de ação com ramificações nas bases eleitorais dos deputados, com o objetivo de desestabilizar a base aliada do governo no Congresso Nacional.


As entidades que representam os servidores já estão procurando ministros, autoridades e lideranças no Congresso para tentar emplacar flexibilizações no texto. O líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), por exemplo, publicou em sua conta no Twitter uma lista de 22 entidades, sobretudo de sindicatos e associações que defendem os interesses dos servidores públicos, com quem se encontrou nos últimos dias.


As novas regras propostas pelo governo para os servidores públicos endurecem bastante o caminho para se chegar à aposentadoria. Para quem entrou no serviço público após 2003, as regras passam a ser as mesmas do INSS. Quem entrou antes disso manterá o direito a receber o último salário recebido na...


Crise No MEC: Governo Exonera Seis Servidores Do Alto Escalão


Metrópoles     -     11/03/2019
A Pasta, no entanto, minimizou as demissões dizendo que, por se tratar de cargos de confiança, são passíveis de exoneração


No início da noite desta segunda-feira (11/3), edição extra do Diário Oficial da União trouxe a exoneração de seis servidores do Ministério da Educação (MEC). Os funcionários eram todos do alto escalão e perderam seus cargos com a recente crise instalada na Pasta.


Foram exonerados o chefe de gabinete do ministro Ricardo Vélez Rodrigues, Tiago Tondinelli, e o secretário-executivo adjunto, Eduardo Miranda Freire de Melo. Além disso, foi oficializada a saída do diretor de programa da Secretaria-Executiva do ministério, coronel Ricardo Wagner Roquetti. O militar foi alvo de um pedido de demissão do escritor Olavo de Carvalho, referência intelectual do clã Bolsonaro.


Deixaram a Pasta ainda: Claudio Titericz (diretor de programa da Secretaria-Executiva do Ministério da Educação), Silvio Grimaldo de Camargo (assessor especial do ministro da Educação) e Tiago Levi Diniz Lima (diretor de Formação Profissional e Inovação da Fundação Joaquim Nabuco).


O DOU também nomeou três pessoas para as vagas: Josie Priscila Pereira de Jesus será a nova chefe de gabinete do ministro Ricardo Vélez Rodríguez; Robson Santos da Silva exercerá o cargo de diretor de Formação Profissional e Inovação da Fundação Joaquim Nabuco; e Rubes Barreto da Silva será o novo secretário-executivo adjunto da diretoria de Formação Profissional e Inovação da Fundação Joaquim Nabuco.


Entenda


No domingo (10), após reunião com o presidente Jair Bolsonaro (PSL), o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez decidiu exonerar o coronel-aviador da reserva Ricardo Wagner Roquetti do cargo de diretor de programa da Secretaria Executiva da pasta.


O militar da Aeronáutica estava no centro de uma disputa envolvendo os “olavistas”, que são os seguidores do escritor Olavo de Carvalho, militares e técnicos em cargos comissionados no ministério. No fim de semana, componentes do grupo de Olavo de Carvalho, o guro da Educação do presidente, acusaram Roquetti de “isolar” o ministro Vélez e de ser responsável pelo afastamento deles.


Na tarde desta segunda, um motim dentro do MEC teria começado para enfraquecer e derrubar Vélez Rodríguez. Funcionários ligados ao filósofo Olavo de Carvalho passaram a levantar nomes de possíveis substitutos alinhados ideologicamente a eles. O movimento mostra que há três linhas diferentes dentro da Pasta: ideólogos, militares e técnicos.


Pouco antes da edição extra do DOU, o Ministério da Educação divulgou uma nota, dizendo que nada irá atrapalhar o combate à corrupção, “conduzido por equipes cujo compromisso não será outro senão realizar o ordenamento jurídico, suas regras, princípios e valores”. No texto, o MEC minimizou ainda as demissões dizendo que, por se tratar de cargos de confiança, são passíveis de exoneração. “


“As movimentações de pessoal e de reorganização administrativa, levadas a efeito nos últimos dias, em nada representam arrefecimento no propósito de combater toda e qualquer forma de corrupção. Ademais, envolveram cargos e funções de confiança, de livre provimento e exoneração”, completa a nota.


Por Larissa Rodrigues

Força-Tarefa Acompanhará Demandas Judiciais Da Reforma Da Previdência


Agência Brasil     -     11/03/2019

Portaria que institui o grupo está no Diário Oficial de hoje


Brasília - Uma força-tarefa, reunindo 20 profissionais, no âmbito da Advocacia-Geral da União (AGU) vai acompanhar as demandas judiciais relacionadas às discussões e aos debates da reforma da Previdência. A Portaria número 180, instituindo o grupo, está publicada no Diário Oficial da União de hoje (11), na seção 1, página 47.


O grupo terá o nome de "Força-Tarefa de Defesa da Nova Previdência Social - PEC 6/2019" e sua atuação será preventiva. De acordo com a portaria, o grupo foi criado “considerando a necessidade de um trabalho jurídico preventivo e eficiente para conferir acompanhamento especial à judicialização de temas relativos à PEC nº 06/2019.”


Coordenará a força-tarefa o representante do gabinete do advogado-Geral da União, André Mendonça. Os integrantes serão designados pelos órgãos respectivos e terão atividades específicas.


Em fevereiro, o governo encaminhou a reforma da Previdência ao Congresso. As negociações estão intensas e a primeira etapa de debates será na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Câmara. 


Atuação


A força-tarefa será formada por representantes do gabinete do advogado-geral da União e dos órgãos responsáveis pelas funções de consultoria e assessoramento jurídico, de defesa judicial da União, autarquias e fundações.


No grupo estão um integrante do gabinete do advogado-geral da União, dois da Consultoria-Geral da União, dois da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, cinco da Procuradoria-Geral da União e o mesmo número da Procuradoria-Geral Federal e da Secretaria-Geral do Contencioso.


A força-tarefa vai atuar na sistematização e disponibilização de subsídios, estudos, pareceres e notas técnicas. Os profissionais vão trabalhar também na organização das teses para subsidiar as manifestações e defesas em juízo, assim como no monitoramento do ingresso de ações judiciais, acompanhado da respectiva atuação em juízo, independentemente de citação, intimação ou notificação.


De acordo com a portaria, o grupo vai atuar na coordenação e supervisão dos respectivos órgãos de execução no acompanhamento das ações judiciais e consolidação dos dados de judicialização.

Ministro Nega Liminar Em Ação Movida Contra A União Pelo Estado De Rondônia Envolvendo Transposição De Servidores


BSPF     -     11/03/2019

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou liminar na Ação Cível Originária (ACO) 3193, por meio da qual o Estado de Rondônia pede que a União finalize o processo de transposição de servidores, previsto na Emenda Constitucional (EC) 60/2009, e seja condenada a ressarcir os cofres estaduais pelos valores dispendidos com o custeio da folha de pagamento que, conforme o estado, deveria pertencer à União.


De acordo com os autos, a Lei Complementar 41/1981, que criou o Estado de Rondônia, determinou que os servidores em exercício na administração do Território seriam colocados à disposição da nova administração estadual e estas despesas seriam custeadas pela União. Sucessivas emendas constitucionais trataram do tema (38/2002, 60/2009 e 79/2014) e foram regulamentadas pela Lei 13.681/2018. A EC 60, por exemplo, tratou de hipóteses de transposição de servidores do Estado de Rondônia para quadros em extinção da União.


O estado alega que a demora da União em finalizar o processo de transposição de servidores de Rondônia para os quadros da administração federal viola o princípio constitucional da razoável duração do processo, e que a transferência vem ocorrendo com atraso de anos, de “forma intencional e injustificada”, fazendo com que o estado arque com pagamentos que não deveriam mais ser de sua responsabilidade. A ação pediu a concessão de liminar para que a União fosse obrigada a juntar aos autos a lista dos processos de transposição pendentes, com a respectiva data de início, e também a relação dos servidores transpostos ao quadro federal em extinção, indicando as datas de entrega do termo de opção ou do termo de pedido de transposição, bem como as datas de inclusão em folha de pagamentos da União.


Indeferimento


De acordo com o ministro Edson Fachin, não estão presentes os requisitos para a concessão da liminar, seja porque o Estado de Rondônia não comprovou a plausibilidade de suas alegações, seja porque a providência requerida poderá ser tomada, sem qualquer prejuízo, em eventual fase de execução, caso a ACO seja julgada procedente.


O relator explicou que, no processo de transposição, é necessário que o interessado manifeste a sua opção e que sejam avaliados requisitos essenciais, como o exercício regular das funções prestando serviço ao ex-território na data da transformação em estado, ou a admissão regular nos quadros do Estado de Rondônia até 15/03/1987. A análise dos pedidos de transposição, segundo Fachin, requer um processo administrativo, que compreende triagem, câmara de julgamento, enquadramento, notificação, câmara recursal, em que são garantidos aos interessados o contraditório e a ampla defesa.


O ministro citou informações da União apresentadas nos autos que atestam que 60% dos requerimentos formulados pelos servidores de Rondônia já foram analisados pela Comissão Especial dos ex-Territórios Federais de Rondônia, do Amapá e de Roraima (CEEXT). Até agora, foram recebidos 33.230 processos; 7.316 foram deferidos e 12.141, indeferidos. Tais números, seguindo Fachin, demonstram “o dispêndio de esforços da União para cumprir as determinações constitucionais que lhe competem, bem como o elevado grau de complexidade dos procedimentos necessários à realização deste objetivo”.


Em análise preliminar da matéria, o ministro não verificou, portanto, afronta ao princípio da razoável duração do processo, pois, nos termos da jurisprudência do STF, a análise dessa questão não pode ser considerada de forma isolada e descontextualizada do caso concreto.


Fonte: Assessoria de Imprensa do STF

segunda-feira, 11 de março de 2019

“O Problema É Que Os Servidores Só Querem Privilégio”


O Antagonista     -     10/03/2019

Leonardo Rolim, secretário de Políticas de Previdência Social, disse em entrevista para o Correio Braziliense que o maior foco de resistência à reforma previdenciária é, claro, o servidor público.


“O problema é que os servidores só querem privilégio. Se for tirar um pouquinho do privilégio, para eles, já é o fim do mundo. O mundo vai cair. É assim que boa parte da minha categoria pensa, infelizmente. Não é confisco, porque a alíquota efetiva máxima vai ficar um pouco abaixo de 17%. Se somar com a alíquota efetiva do IR, deve dar, praticamente em todos os casos, menos de 40%. Esse pessoal sabe manipular número.”

'Servidores Só Querem Privilégios', Diz Secretário Da Previdência


Correio Braziliense     -     10/03/2019


Em entrevista ao Correio, o secretário lembra que a situação de alguns estados é ainda mais crítica do que a da União


Ao incluir estados e municípios na nova Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Previdência, o governo federal ajuda governadores e prefeitos a controlarem as contas e, por isso, na avaliação do secretário de Previdência do Ministério da Economia, Leonardo Rolim, os executivos estaduais deveriam criticar menos o texto. “Eles não têm nada do que reclamar, nada. Eles deviam estar aqui, ajoelhados, agradecendo”, afirma. 


Em entrevista ao Correio, o secretário lembra que a situação de alguns estados é ainda mais crítica do que a da União e que o rombo das contas das aposentadorias do regime próprio deles ficou em torno de R$ 87 bilhões em 2018. O maior foco de resistência à reforma, ainda assim, será a dos funcionários públicos, acredita Rolim. “O problema é que os servidores só querem privilégio”, diz, em relação à categoria da qual ele mesmo faz parte — é consultor de Orçamento da Câmara.


Mesmo que a reforma mantenha a economia estimada, que o secretário reforça ser de R$ 1 trilhão, ele não tem a ilusão de que o rombo da Previdência vai zerar com essa nova PEC, que é mais dura do que a do governo Michel Temer. “Não temos esse sonho. O que a gente imagina é ter um deficit sustentável”, declara. O objetivo é impedir que o rombo cresça.


O problema é que a PEC está parada na Câmara até que o governo apresente o projeto de lei que mudará as regras de aposentadoria dos militares. Rolim explica que a ideia inicial era enviar os dois textos juntos, mas o segundo ainda não está pronto. “Estamos esperando que eles (os militares) nos apresentem a proposta”, conta. Veja os principais trechos da...



Aprovados Em Concursos Conquistam Vitórias Também Nas Cortes Superiores


BSPF     -     10/03/2019


A aprovação em concurso público costuma ser a realização de um sonho, a compensação de muitas horas de estudo e privações, o primeiro passo de uma nova fase na vida do candidato. Em alguns casos, no entanto, também pode significar o ingresso em um longo ciclo de espera, angústia e frustração.


Esse foi o caso do professor de história João Flávio de Castro Moreira. Aprovado dentro do número de vagas no concurso de 2003 para a carreira do magistério público do Distrito Federal, ele mudou todos os planos na expectativa de assumir logo o cargo. Saiu de Belo Horizonte, onde se formou, e veio para Brasília aguardar a nomeação. Mal sabia que só conseguiria ser efetivado como professor seis anos depois.


Diante do edital confuso, em que se previa a regionalização das vagas, com a classificação dos candidatos em uma lista geral e em outra específica, pela região de escolha, João Flávio foi vendo a aguardada nomeação ficar cada vez mais longe.


Ele havia optado pela região da cidade do Gama, no turno diurno, em que havia cinco vagas para professor de história, tendo sido aprovado em quinto lugar. No entanto, a demora para ser chamado forçou-o a procurar outros meios de trabalhar em sala de aula.


“A minha expectativa foi frustrada e eu peguei contratos temporários, ocupando as vagas de professores que se aposentaram ou foram exonerados – carências que deveriam ser supridas pelos concursados. Ganhava menos que os professores da carreira e não era todo ano que eu conseguia o contrato temporário. Minha filha nasceu nesse período, foi bem difícil”, lembra.


Preterição


Pouco antes de se esgotar o prazo de validade do concurso, em janeiro de 2007, ele ingressou com um mandado de segurança no Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF), com pedido de liminar.


Além do direito de ser convocado por ter passado no número de vagas previsto no concurso, João Flávio alegou que a Secretaria de Educação estava desrespeitando a ordem de classificação dos candidatos para aproveitamento em outras regiões, descumprindo assim o edital, pois em uma das convocações foram chamados candidatos em colocações inferiores à dele.


O TJDF não deu a liminar e também denegou a segurança por entender que a aprovação em concurso público gerou ao candidato aprovado apenas a expectativa de direito à nomeação para o cargo. Para o tribunal, o professor não conseguiu demonstrar a preterição da ordem de classificação, não sendo vislumbrado vício algum na atuação da administração pública.


Após a decisão do TJDF, o Ministério Público do Distrito Federal (MPDF) recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que fosse determinada a nomeação de João Flávio no cargo público, sob a alegação de preterição.


Para o MPDF, a imprecisão de informações e o desacerto na prática de vários atos administrativos, para os quais João Flávio não contribuiu, impediram-no de exercer seu direito líquido e certo de ocupar o cargo para o qual foi legitimamente aprovado.


Normas do edital


De acordo com as normas do edital, a convocação dos aprovados deveria obedecer inicialmente, com exatidão, a forma de suas inscrições – ou seja, deveria seguir o cargo, o componente curricular, a região e o turno escolhidos pelo candidato no momento em que se inscreveu no certame.


Realizadas as convocações de todos os aprovados para aquele turno, mas ainda havendo carência naquela regional, seriam convocados os candidatos independentemente do turno pretendido.


Esgotadas as convocações dessa forma, e ainda havendo vagas, seriam convocados candidatos de uma regional para suprir outras. Em todas essas situações, não poderiam ser desconsideradas as notas finais obtidas pelos candidatos.


Contudo, no caso de João Flávio, foi exatamente o que aconteceu. No componente curricular história, foram nomeados candidatos para suprir as necessidades de regionais diversas das escolhidas pelos candidatos, sem observar as notas finais obtidas no concurso.


Nas contrarrazões ao recurso especial do MPDF, o Distrito Federal alegou que o candidato aprovado teria apenas expectativa de direito à nomeação para o cargo, e que não caberia ao Judiciário controlar os atos do administrador público, em vista dos critérios de conveniência e oportunidade. Dessa forma, argumentou que inexistira direito líquido e certo, bem como ilegalidade na atuação da Secretaria de Educação.


Alívio


Em 16 de abril de 2009, o recurso especial chegou para ser julgado na Quinta Turma do STJ, sob a relatoria do ministro Arnaldo Esteves Lima (hoje aposentado). Em seu voto, o ministro entendeu que, pelas regras do edital, o recorrente foi aprovado dentro do número de vagas para o cargo pleiteado.


Ao citar precedentes do tribunal, o relator afirmou que “é firme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que o candidato aprovado dentro do número de vagas previsto no edital possui direito subjetivo à nomeação”. Assim, determinou a nomeação de João Flávio.


Na ocasião, o professor estava em São Paulo com uma bolsa de doutorado. “No momento em que eu soube da decisão, foi um alívio diante de uma injustiça cometida. A minha reação foi de alegria”, disse.


A nomeação saiu no Diário Oficial do Distrito Federal em 11 de novembro de 2009. Hoje, ele leciona para alunos do ensino médio em Ceilândia, mas, nesses quase dez anos como professor, já passou por diversas regionais, como Gama e Samambaia.


Direito líquido e certo


Antes mesmo do recurso de João Flávio ser julgado, os ministros do STJ já se preocupavam em conter eventuais abusos nos concursos – em especial os que se escondiam em atos discricionários. Assim, o tribunal formou, ao longo dos anos, uma jurisprudência no sentido do direito à nomeação do candidato aprovado nas vagas do edital, a não ser que houvesse a adequada motivação da administração pública.


Em 2011, com o julgamento do Recurso Extraordinário 598.099 sob o regime da repercussão geral (Tema 161), o Supremo Tribunal Federal (STF) consolidou essa proteção aos aprovados. O recurso teve origem no STJ, no Recurso Ordinário em Mandado de Segurança 25.780, relatado pelo ministro Napoleão Nunes Maia Filho.


Nesse julgamento, o STF confirmou a tese assentada no STJ sobre a existência de direito subjetivo à nomeação em cargo público por candidato aprovado dentro do número de vagas constante em edital.


O STF definiu que, pelos princípios da boa-fé, da proteção da confiança e da segurança jurídica, o edital de concurso vincula a administração pública: se o edital estabelece cláusula prevendo a necessidade de preenchimento de um determinado número de vagas, o candidato aprovado dentro desse contingente tem o direito líquido e certo à nomeação, ressalvada a hipótese excepcional e imprevista de necessidade pública de não proceder ao provimento (o que, todavia, deve ser explicitamente fundamentado, sendo, ainda, passível de controle pelo Judiciário).


Fonte: Assessoria de Imprensa do STJ

Nova Previdência De Militares Cria Patentes E Incorpora Gratificações


Metrópoles     -     09/03/2019

Mudanças vão permitir o alongamento do tempo de serviço exigido pela reforma. Não há previsão de aumento salarial para a categoria


O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, afirmou nessa sexta-feira (8/3), que o projeto de lei que muda a previdência dos militares não vai prever aumento de salários para a categoria. Permitirá, no entanto, a incorporação de gratificações à medida que o militar avançar nas novas patentes que serão criadas para permitir o alongamento do tempo de serviço exigido pela reforma.


“É um projeto em que, ao mesmo tempo em que trabalha a reestruturação da assistência (a previdência dos militares), também há uma ‘rearrumação’ da questão da carreira, mas não aumento salarial, nada que implique em impacto previdenciário”, disse o secretário.


A afirmação ocorre após a cúpula das Forças Armadas reivindicar reajuste dos salários dos generais de alta patente – o que levaria a um aumento em cascata para os demais níveis hierárquicos – como compensação pela reforma. A questão dos salários seria o principal empecilho, até o momento, para o envio ao...