OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, PEDE SOCORRO POR INTOXICAÇÃO PELOS VENENOS QUE MANUSEAVAM E APLICAVAM PARA O COMBATE A MALARIA, NOS ANOS <70,80 E 90
Sindsef/RO denuncia o Brasil na Corte Interamericana de Direitos Humanos
Abandono aos servidores da ex-Sucam intoxicados por DDT provocou a ação do sindicato
RONDONIA DINAMICA
http://rondoniadinamica.com/mobile/sindsefro-denuncia-o-brasil-na-corte-interamericana-de-direitos-humanos,130417.shtml
Rondônia e a Malaria na década de 80
O maldito produto foi proibido no Brasil desde 1985, mas foi usado em larga escalas em vários estado brasileiro ate 2009, deixando sequelas em várias vítimas, algumas fatais e até hoje causa indignação.
Estado brasileiro possui uma grande dívida para com os indivíduos que exerceram missão tão importante na extinta Sucam, (hoje Funasa/ MS) e que a ação danosa do pesticida causou a morte de inúmeros funcionários, além de sequelas graves que levaram a invalidez para o trabalho.
O Estado brasileiro baniu de seu território um produto mundialmente conhecido como nocivo ao meio ambiente e ao ser humano sem, entretanto, cuidar da saúde daqueles que foram prejudicados pela negligência nacional, muitos trabalhadores que manusearam o DDT morreram ou se encontram inválidos em decorrência da contaminação.
Queremos Justiça para compensar os danos causado pelo uso do DDT nos ex-“guardas da Sucam, que aplicamos o DDT no combate a doenças endêmicas como malária e febre amarela. Esses agentes de saúde tinham contato direto com a substância, altamente tóxica, mas utilizada em larga escala no Brasil durante décadas, até o início dos anos 1990, principalmente na Região Norte. esperamos A PEC que acrescenta no artigo 54-A ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição, concedendo não apenas a indenização, mas também tratamento médico e psicológico aos ex-servidores da Sucam, portadores de doenças graves em decorrência de contaminação pelo inseticida, muitos trabalhadores que manusearam o DDT morreram ou se encontram inválidos em decorrência da contaminação.
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes...
Os produtos utilizados foram DDT, MALATHION 1000 EC, ORGONO FOSFORADO E CIPERMETRINA 300 CE E OUTROS...
Até quando? Intoxicados da antiga Sucam será reconhecido pelo poder publico do Brasil, para que resgate esta divida para conosco ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
Este era o nosso GPS e Guia de Rotas (popular CROQUI), dos anos de 70,80 e 90 para a localização dos imóveis nas areá rural e urbana,
por exemplos: Casas,comercio,chiqueiro, currais, galinheiros,tulhas,escolas, acampamentos,garimpos e barracos abandonados para aplicação do inseticida para o combate a Malaria.
01 Valdir Madruga, 02 Edvaldo Fernando da Silva, 03 Renato e 03 Paulo Soares de Barros Agosto de 1987. Município de Jaru Rondônia Brasil. "foto ; Claudio Tomaz Correia"
Edvaldo Fernandes da Silva 1987
Os Malaeiros fazem parte da história do Brasil, principalmente na região Norte, heróis que salvaram muitas vidas e que ainda em muitos locais perdidos nestes confins de mundo amazônico, são os únicos que levam o atendimento que o poder público deve ao povo brasileiro. Merecemos respeito, principalmente os que deram a saúde e até mesmo a vida por este trabalho!
Histórico:
Da Sucam, órgão que resultou da fusão do Departamento Nacional de Endemias Rurais (DENERu), da Campanha de Erradicação da Malária (CEM) e da Campanha de Erradicação da Varíola (CEV), a Fundação herdou experiência e conhecimento acumulados, ao longo de várias décadas, de atividades de combate às endemias de transmissão vetorial, que transformaram a Sucam no órgão de maior penetração rural no país. Sua estrutura operacional estava presente em todos os Estados brasileiros.
Não há localidade no interior do Brasil, por mais remota, que não tenha sido periodicamente visitada por guardas da Sucam. A eficiência e a disciplina desses servidores sempre foram reconhecidas pela população e pelas autoridades locais. Sua estrutura de campo foi também utilizada na execução de outras atividades de saúde pública, fora do âmbito de suas responsabilidades institucionais. Tinha como finalidade o controle ou erradicação das grandes endemias no Brasil, desenvolvendo quatro Programas de Controle de Doenças: Chagas, malária, esquistossomose e febre amarela, bem como cinco Campanhas Contra: a filariose, o tracoma, a peste, o bócio endêmico e as leishmanioses. Possuía em todas as unidades federadas diretorias regionais, que tinham em sua estrutura distritos sanitários, totalizando oitenta em todo o país, sendo essas as unidades responsáveis pela operacionalização de atividades de campo.
A Sucam foi legítima herdeira de um dos mais antigos modelos de organização de ações de saúde pública do Brasil, denominado sanitarismo campanhista. Esse modelo teve como premissa a revolução pasteuriana (alusão ao cientista francês Louis Pasteur) e foi implemantado pelo médico-sanitarista Oswaldo Cruz, na primeira década do século XX.
Em abril de 1962, sem nenhuma aparato magnífico, instalava-se em Rondônia a Campanha de erradicação da Malaria – CEM, órgão criado em 1958, com a finalidade de combater,controlar e erradicar a Malaria em todo o Território Nacional. Porem, em 1970 antes mesmo de cumprir seus objetivos aconteceu uma “ Fusão entre a CEM, e o Departamento Nacional de Endemias Rurais – DENERU, resultando na criação da SUCAM,que chegou a fazer historia em relação ao controle de Campanha de Saúde Pública –SUCAM, com a Fundação Serviço de Saúde Pública – SESP, de origem FUNASA Fundação Nacional de Saúde que, embora sem brilho dos seus antecessores, e a partir de 2000 a FUNASA foi cedido Estado e Município.
Junto com a instalação da CEM ( inicio da década de 60), surgiram os primeiros servidores, que deveria iniciar os árduos trabalhos de combate à Malaria em Rondônia. Até aquele momento, a população do território não chegavam aos 110.000 habitantes, e vivia distribuído nas cidades de Porto Velho, Guajará Mirim,em algumas vilas e no seringais espalhados aos longo dos inúmeros rios que formam a bacia hidrográfica do Estado,todos dotados de muitas cachoeiras,onde o perigo rondava o viajante diuturnamente.
Até aqui, em razão da população ser estável e significativamente dispersas, as doenças como a Malaria foi facilmente controlada, sendo que os seus índices permaneceram baixos por um tempo.
Nos anos que se seguiram, a população foi gradativamente aumentando- primeiro com a vinda dos garimpeiros de cassiterita,que se localizaram no região de Ariquemes, Porto Velho e são Lourenço , a margem esquerda do rio Madeira, na altura de Mutum Paraná.
Em seguida o processo migratório foi intensificado, tendo a sua seqüência ocorrida de forma impressionante, com uma enorme volume de pessoas chegando, oriundas de todas as regiões do pais. Esse movimento era subsiado pelo projeto do Governo Federal, destinado a ocupação das terras de Rondônia. Fio realmente um fenômeno o aconteceu, pois rapidamente a população saltou dos 100 para 700 e em 1984 ultrapassou a casa de 1 Milhão e 100 mil habitantes.
Nas segunda metade da secada de 80, quando o processo de colonização já estava se tornando estável, alguém encontra ouro no rio Madeira. Esse achado, fez eclodir um outro processo migratório nessa direção, a com isso os problemas em relação à malaria que já não eram poucos devido a disseminação quase generalizada da doença no Estado, sem duvida mais que dobraram.
Ora, se combater a Malaria em terra firme já é ruim e complicado, agora imagine sob as água do rio Madeira. Um exemplo bem simples dessas dificuldades, ocorria quase diariamente com pessoal da SUCAM naquela região: O servidor coleta material para exames de algumas pessoas suspeitas de estarem acometidas por Malaria, numa mesma “draga” pela manhã, mas quando durante a tarde o servidor voltava para ministrar o tratamento, a “draga” já não estava no mesmo lugar.
A tal “draga” parecia haver sido tragado pelas águas, pois por mais que insistissem não conseguiam encontra-la. A época, do Teotônio à confluência dos Rios Beni e Mamoré, o Rio Madeira cicia lotado dede “Dragas”. Em alguns lugares como Imbaúba, Palmeiral, Vai- quem –que, Araras e outros,formavam –se verdadeiras cidades fluentes.
Um outro caso especial aconteceu no Município de Jaru, que considerando entre 1973 e 1975, o quartel general da malaria do mundo, uma vez que em nenhuma outro lugar a malaria foi tão intensamente disseminada.
Quando ao servidor da CEM, DA SUCAM e hoje da FUNASA cabia a responsabilidade de, através da sua luta contra a Malaria, ofereceu as condições ideais para que tanto os “nativos quando os chegaste”, pudessem trabalhar e viver em paz sem o risco de adoecer em conseqüências da Malaria.
Para felicidade de todos, esses objetivos foram alcançados, e dessa forma foi dada à população rondoniense a condição proposta no parágrafo anterior. Hoje, talvez por descuido dos responsáveis, a Malaria ainda persiste em alguns lugares, porem de forma devidamente controlada, sem causar maiores preocupações.
Aqui no Estado de Rondônia, o trabalhador da malaria e das outras endemias, carinhosamente chamado de MALAEIRO.
A seguir será feito uma rápida abordagem, sobre a forma como o Malaeiro, a rigor desenvolvia suas tarefas e cumpria bem cada missão que lhe era confiada.
Tanto na CEM quanto na SUCAM, no inicio de cada período de trabalho, era elaborado um planejamento para nortear a execução dos trabalhos nos 06 meses que se seguiam.
Cada turma recebia um Itinerário orientando em qual área iria trabalhar, quantos prédios havia e até onde deveria chegar. Em geral essas áreas eram seringais espalhados ao longo dos rios. Para o deslocamento os Malaeiros recebiam um pequeno barco de madeira, e um motor dede pouca potencia, formando um conjunto completamente inadequado ao transporte de uma turma em Rios como o Ji Paraná, Jaru, Jamari, Candeias, Madeira, Jacy paraná, Mutum Paraná, Abunã, Mamore, Pacaás Novos, ao Guaporé juntamente com todos os seus tributários da margem brasileira. Essa viagens duravam em media 05 meses, nesses, nesse período era rigorosamente proibido retornar. Nada Justificava o retorno do servidor antes de cumprir o Itinerário. Em caso da morte dede esposa ou filho, o maleiro até voltava, mas em geral só chegava alguns dias do sepultamento.
O trabalho era realizado em áreas insalubres, porque o malaeiro estava sujeito a contrair até a doença que combatia.
O trabalho era realizado se forma penosa, Porque o malaeiro era obrigado a percorrer longas distancias na selva nos seringais, transportando nas costas os seus pertences e mais o material de trabalho.
O trabalho era realizado de forma periculosa, Porque o Malaeiro arriscava a vida praticamente todos os dias – quando não estava nos rios correndo risco de naufragar nas Inúmeras cachoeiras existente, estava na selva possível de ser atacado por animais peçonhentos ou por outros tipos de fera, ou ate mesmo pela flecha envenenada de um Índio em algumas regiões.
Para completar o quadro da periculosidade, todos os matérias por nós utilizados para combater vetores de doenças, eram inseticidas pertencente a vários grupo como os Organoforados, Organoclorados, piretoides, Temofós e um larvicida Biológico chamado BTI ( Bacili israelence), utilizado sem nenhuma literatura a respeito. Todos os inseticidas(Agrotóxico,pesticida –veneno ), são altamente tóxicos e extremamente perigosos. No nosso caso ( malaeiros), esse perigo era relativamente maior porque trabalhávamos sem nenhuma orientação a respeito dos perigos causados pelo inseticidas e sem os equipamentos de proteção adequados, tanto na pesagem, como nas borrifaçães intradomiciliares, nas nebulizações especiais e nas aplicações dos larvicidas.
O DDT ( dicloro difenil tricoloroetano), é um dos inseticida mais perigosos do grupo dos organoclorados e foi usado por nós em RONDONIA , durante 31 anos.
Muitos outros inseticidas não menos perigosos foram usados nesse período,destacamos aqui o DDT, por nos parecer o que mais danos causou aos servidores do ex- DENERU Ex. CEM, ex-SUCAM,ex FSESP e da FUNASA,de todo o Brasil.
Hoje, analisamos a nossa situação, nos parece que, ao invés de lutadores em busca de uma saúde melhor para todos os brasileiros, fomos sim, simples cobaias de produtos químicos variados.
Em razão das intoxicações, muitos companheiros nossos –bons malaeiro,pereceram durante a caminhada. Entretanto, os que escaparam, embora com a saúde abalada continuam vivo e pedem socorro ao poder publico de Rondônia e do Brasil, no sentido de aprovação do projeto de Lei 4485/2008, de autoria do Deputado Zequinha Marinho.
Considerando os benefício que através do nosso trabalho, conseguimos trazer a economia e ao povo brasileiro; considerando ainda, todos os nossos companheiros que tombaram durante a jornada e a nós que continuamos sofrendo os males oriundos dos venenos com os quais trabalhávamos, esperamos que o Brasil resgate esta divida para conosco.(Antonio Serafim da Silva)
Durante mais de 50 anos, o Brasil usou o inseticida DDT no combate ao mosquito da malária. Na borrifação das casas, cuidados para preservar os moradores e até mesmo os animais domésticos. Mas um segmento da cadeia ficou sem proteção: exatamente quem estava na linha de frente na luta contra a doença - os guardas da da extinta Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (Sucam). Atualmente, centenas desses trabalhadores tentam provar, na Justiça, que estão intoxicados por DDT.
O DDT é um potente inseticida utilizado para o controle de pragas e endemias que pode ser absorvido pelas vias cutânea, respiratória e digestiva, acumulando no tecido adiposo humano, o que determina a sua lenta degradação, com capacidade de acumular no meio ambiente e em seres vivos, contaminando o homem diretamente ou por intermédio da cadeia alimentar. Em sua intoxicação aguda grave, o veneno atua principalmente no sistema nervoso central, provocando vários sintomas podendo levar até a morte.
A fabricação, importação, exportação, manutenção em estoque, comercialização e uso do DDT estão proibidos em todo o Brasil graças à Lei 11.936/2009.
À época da publicação da lei, mais de 40 países já haviam banido a utilização do produto, por constatarem que ele atacava não somente as pragas agrícolas ou vetores de doenças contra os quais era empregado, mas destruía, indiscriminadamente, outras espécies da fauna e da flora nativas.
O Estado brasileiro baniu de seu território um produto mundialmente conhecido como nocivo ao meio ambiente e ao ser humano sem, entretanto, cuidar da saúde daqueles que foram prejudicados pela negligência nacional, pois muitos trabalhadores que manusearam o DDT morreram ou se encontram inválidos em decorrência da contaminação.
Presidência da República
Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 11.936, DE 14 DE MAIO DE 2009.
Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos
Proíbe a fabricação, a importação, a exportação, a manutenção em estoque, a comercialização e o uso de diclorodifeniltricloretano (DDT) e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o É proibida, em todo o território nacional, a fabricação, a importação, a exportação, a manutenção em estoque, a comercialização e o uso de diclorodifeniltricloretano (DDT).
Art. 2o Os estoques de produtos contendo DDT, existentes no País à data da publicação desta Lei, deverão ser incinerados no prazo de 30 (trinta) dias, tomadas as devidas cautelas para impedir a poluição do ambiente e riscos para a saúde humana e animal.
Art. 3o (VETADO)
Art. 4o O Poder Executivo realizará, no prazo de 2 (dois) anos, a contar da data da publicação desta Lei, estudo de avaliação do impacto ambiental e sanitário causado pelo uso de DDT para controle de vetores de doenças humanas, na Amazônia.
Art. 5o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 14 de maio de 2009; 188o da Independência e 121o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Tarso Genro
José Gomes Temporão
Miguel Jorge
José Antonio Dias Toffoli
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A própria Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece que o produto pode ser usado como inseticida, desde que com cuidado. Quando o DDT é lançado em pequenas quantidades dentro das casas, ele repele e mata insetos. Em 1970, mais de 6 milhões de casas brasileiras receberam esse tratamento preventivo, resultando em uma grande redução do número de afetados pela malária — naquele ano, foram exatamente 54.644. Depois, o País voltou a sofrer com a doença: em 2009, foram registrados 306.908 casos.
Aplicação de DDT
O DDT foi inicialmente empregado, com sucesso, no combate a insetos transmissores de doenças. O composto começou a ser banido de vários países no final da década de 1960. (foto: Otis Historical Archives/ National Museum of Health and Medicine – CC BY 2.0)
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FOTOS: Veja como era usado o DDT e como estão alguns dos ex-servidores que tiveram contato com o inseticida no AC,
Veja: Neste LINK abaixo>>>
O DDT ( dicloro difenil tricoloroetano), é um dos inseticida mais perigosos do grupo dos organoclorados foram usados por nós em RONDÔNIA, ACRE, PARÁ e os demais Estados da Região Norte, durante 31 anos.
Muitos outros inseticidas não menos perigosos foram usados nesse período,destacamos aqui o DDT, por nos parecer o que mais danos causou aos servidores do ex- DENERU Ex. CEM, ex-SUCAM,ex FSESP e da FUNASA,de todo o Brasil.
DDT PASTA(Diclorodifeniltricloretano)
Depois das batalhas vencidas
Aplicação de DDT
O DDT foi inicialmente empregado, com sucesso, no combate a insetos transmissores de doenças. O composto começou a ser banido de vários países no final da década de 1960. (foto: Otis Historical Archives/ National Museum of Health and Medicine – CC BY 2.0)
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O DDT : Organização Mundial da Saúde. Na década de 1970, ele foi banido em diversos países. O Brasil só deixou de usá-lo em 2009, por força da Lei nº 11.936 de 14 de maio do ano em referência.
ATIVIDADES DE DEDETIZAÇÃO DE APLICAÇÃO DE INSETICIDA EM 2013
VEJAM A REALIDADE A SEGUIR:
UM PREJUÍZO SEM REPARAÇÃO A SAÚDE DOS SERVIDORES DA EX SUCAM
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Servidores da Funasa e Sucam abandonados pelo Poder Público
A Funasa, que incorporou os guardas da extinta Sucam, não aceita os laudos médicos apresentados por eles.
vejam a matéria completa nos links a baixos
Hoje vamos conhecer os dois lados DDT
VITIMAS DDT ALTAMIRA - PARÁ
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Com pesar noticiamos no dia 01 de Outubro de 2016, o falecimento do Sr. João Machado (Ex-Sucam), além de pioneiro foi um grande baluarte enquanto Agente de Saúde Pública no enfrentamento da malária no município de Jaru e Região. Além de comandar equipes de trabalho; na década de 80, com uma carroça tração animal, transportava material de trabalho para as equipes em todas as linhas vicinais, como na época havia poucas estradas e transporte regular, colaborou muito com os colonos transportando seus pertences nos trechos em que percorria. Pessoa de elevado carater e estimado por onde passava. Cumpriu honrosamente sua missão na vida pública. Que Deus possa estar confortando o coração dos familiares, parentes e amigos.
Abson
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José Azarias Sobrinho Faleceu aos 55 anos de idade em 2014,vitima do DDT em Ji Paraná Rondônia
Morre em Ji Paraná Rondônia mais um servidor com 51 anos de idade da Ex-Sucam, lutava com o Câncer oriundo da intoxicação por DDT, Faleceu no dia 11/02/2015 o servidor Walid Issa Saba pertencente ao quadro do ministério de saúde, servidor da ex-sucam, admitido no dia 01/12/1986, foram 29 anos de serviço no controle de malaria na região da Amazônico ; empenho e dedicação faziam parte de seu dia a dia, um servidor exemplar que dedicou mais da metade de sua vida ao serviço publico em beneficio dos moradores da região.
Fica a nossa indignação quanto ao descaso com a vida daqueles que fizeram um trabalho heroico em todo o Brasil.
Morre em Altamira, segundo servidor intoxicado por DDT no mês de setembro.
Faleceu no dia 09/09/2014, Tomé Aristides Carneiro, servidor há mais de trinta anos do ministério da saúde, entrou no serviço publico na então Superintendência de Campanha de Saúde Publica (SUCAM), foi um dos servidores que por muito tempo trabalhou na pesagem do DDT, pois este inseticida chegava em nossa região em embalagens a granel, onde era feita a pesagem sem mascaras, luvas ou qualquer equipamento de proteção individual, fica nossa indignação quanto à este governo que se nega a reconhecer a intoxicação de seus servidores e que tanto sofrimento tem causado à família e às vitimas desse inseticida.
Tomé Aristides foi um daqueles guerreiros da SUCAM que junto com outros milhares de colegas combateu a malária e assim deu suporte para que a Amazônia fosse habitada,
Fica a tristeza e a saudade de mais um colega que nos deixa, os nossos sentimentos à sua esposa, filhos e netos, que Deus conforte seus corações.
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Lamentavelmente Isso:
Morre em Altamira mais um servidor da ex-sucam, vitima da intoxicação por DDT Faleceu no dia 01/09/2014 o servidor José Claudimiro da Silva pertencente ao quadro do ministério de saúde, servidor da ex-sucam, admitido no dia 08/08/1983, foram 31 anos de serviço no controle de malaria na região da transamazônica; empenho e dedicação faziam parte de seu dia a dia, um servidor exemplar que dedicou mais da metade de sua vida ao serviço publico em beneficio dos moradores da região.
Fica a nossa indignação quanto ao descaso com a vida daqueles que fizeram um trabalho heroico em todo o Brasil. Claudim, como era conhecido, é a nona vítima do DDT em Altamira, fazendo parte das estatísticas de centenas de servidores mortos na amazônia em função do trabalho com o inseticida.
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Senhor Jose Paulo de Caratinga MG, é impedido de entrar no Ônibus em Ipatinga por exalar o odor do BHC no corpo.(após um banho)
VEJAM O VÍDEO NO LINK ABAIXO;
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Em Rio Branco-Acre 13.06.2014 Mais uma vitima do DDT, deixa nosso convívio conhecido por Francisco de Assis da Silva Cabral, Motorista Oficial deixa esposa e filhos. Ele que tanto contribuiu para o desenvolvimento do Estado do Acre e hoje nem o Estado do Acre e Nem o Governo Federal fazem nada para amenizar o sofrimento destas famílias que foram todos envenenados por irresponsabilidade dos governos. 18.02.1958 a 13.06.2014
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Senhor Jose Paulo de Caratinga MG, é impedido de entrar no Ônibus em Ipatinga por exalar o odor do BHC no corpo.(após um banho)
Em Rio Branco-Acre 13.06.2014 Mais uma vitima do DDT, deixa nosso convívio conhecido por Francisco de Assis da Silva Cabral, Motorista Oficial deixa esposa e filhos. Ele que tanto contribuiu para o desenvolvimento do Estado do Acre e hoje nem o Estado do Acre e Nem o Governo Federal fazem nada para amenizar o sofrimento destas famílias que foram todos envenenados por irresponsabilidade dos governos. 18.02.1958 a 13.06.2014
É com pesar que Registramos mais uma vitima do DDT no Acre, e esse cidadão intoxicado com DDT mostra a dura situação que o DDT lhe Causou. Senhor Ossidio Barbosa
Vejam Vídeo no LINK :https://www.facebook.com/photo.php?
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Falecimento do Walmir Martins de Souza (popular Roxão) do Município de Jaru, era funcionário egresso da Ex-Sucam, estando atualmente lotado no Ministério da Saúde, à disposição do município de Jaru, local em que exercia suas funções como Laboratarista.
Ele deixa como legado o dever cumprido ao ter prestado serviços públicos por mais de trinta anos, ajudando a construir o Estado de Rondônia.
Pedimos a Deus conforto para os familiares e amigos do Walmir, rogando que ele seja recebido nos braços do Senhor Jesus, por ter cumprido aqui a sua missão.
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ACRE REGISTRA MAIS UMA MORTE DAS, VITIMAS CONTAMINADA POR DDT, SEM NENHUMA PROVIDENCIA DOS GOVERNOS, FEDERAL, ESTADUAIS E MUNICIPAIS DO BRASIL. FALECEU DIA 26.04.2014 JOSÉ ALDAIR ERA MOTORISTA OFICIAL DA SUCAM, FNS E FUNASA, QUEM SÃO CULPADOS PELA CONTAMINAÇÃO. GOSTARIA DE LEMBRAR AS AUTORIDADES QUE A CONTAMINAÇÃO NÃO É SÓ NO ACRE É, EM TODO BRASIL, ESSA CATEGORIA PEDE PROVIDENCIAS DOS PODERES URGENTES.
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Nós do Ministério da Saúde e FUNASA lamentamos pela perda do nosso amigo Antonio Serafim Andrade que faleceu aos 47 anos de idade vitima de infarto em Ji-Parana...dia 21 de Abril de 2014, quero aqui na oportunidade prestar minhas condolência e solidariedade a todos seus familiares e amigos, ele era motorista oficial da Ex Sucam.
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Getúlio Alencar França, faleceu na Terça Feira dia 24/12/2013, aos 65 anos de vida. Causa da morte ocorrida em decorrência de infarto fulminante. Ele era Funcionário público federal da Ex Sucam, exercia as suas atividades na Divisão de Controle de Endemias no Município de Ji Paraná Ro.É lamentável este fato.
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A situação dos ex-servidores da extinta Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (Sucam), transformada na Fundação Nacional de Saúde (Funasa), intoxicados quando manuseavam o DDT (pesticida erradicado nos anos 70, mas que foi produzido no Brasil até 2009) para a erradicação do mosquito causador da malária
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O DDT é um potente inseticida utilizado para o controle de pragas e endemias que pode ser absorvido pelas vias cutânea, respiratória e digestiva, acumulando no tecido adiposo humano, o que determina a sua lenta degradação, com capacidade de acumular no meio ambiente e em seres vivos, contaminando o homem diretamente ou por intermédio da cadeia alimentar. Em sua intoxicação aguda grave, o veneno atua principalmente no sistema nervoso central, provocando vários sintomas podendo levar até a morte.
Organização Mundial da Saúde. Na década de 1970, ele foi banido em diversos países. O Brasil só deixou de usá-lo em 2009, por força da Lei nº 11.936 de 14 de maio do ano em referência.
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Esses trabalhadores Soldados Combatente de varias doenças tropical e Sub tropical no centro amazônico, não tinham nenhuma espécie de equipamento de proteção individual. Eles trabalhavam pura e simplesmente com o capacete de zinco, desprovidos de luvas, de máscara facial ou de qualquer outro equipamento que pudesse minimizar a exposição aos inseticidas.
Portanto na época; Boa quantidade desses inseticidas vinha a granel. E esses trabalhadores tinham de pesar, fazer a dosagem. Eles tinham um balde, no qual faziam a diluição com apenas uma pequena pá de madeira; mas não tinham luvas, não tinham máscara facial, não tinham EPI. O balde que utilizavam, por exemplo, para diluir o inseticida servia também para apanhar água no rio, inclusive para preparar alimentos, para beber, para lavar bomba. A mesma flanela com a qual limpavam a bomba, com a qual aplicavam o produto, com a qual faziam a borrifação, era usada também para enxugarem o rosto, em toda a sua atividade laboral. Ou seja: um contato sistemático, sem qualquer proteção para esses trabalhadores.
E hoje vejo essas pessoas praticamente abandonadas: as autoridades nada fazem por elas
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Vejam essas Fotos abaixo: Os servidores treinando em um PAINEL de instrução para Borrifação do Inseticida DDT Intra Domiciliar e Peri Domiciliar, SEM AS LUVAS, MASCARA FACIAL, BOTAS E CAPACETE.
SERVIDOR DA EX SUCAM - CLAUDIO MARTINS TOMAZ CORREIA- JARU RO. 1982
Treinamento de Borrifação do Inseticida DDT Intra Domiciliar e Peri Domiciliar, SEM AS LUVAS, MASCARA FACIAL, BOTAS E CAPACETE.
Treinamento de Borrifação do Inseticida DDT Intra Domiciliar e Peri Domiciliar, SEM AS LUVAS, MASCARA FACIAL, BOTAS E CAPACETE.
Treinamento de Borrifação do Inseticida DDT Intra Domiciliar e Peri Domiciliar, SEM AS LUVAS, MASCARA FACIAL, BOTAS E CAPACETE.
Treinamento de Borrifação do Inseticida DDT Intra Domiciliar e Peri Domiciliar, SEM AS LUVAS, MASCARA FACIAL, BOTAS E CAPACETE.
Treinamento de Borrifação do Inseticida DDT Intra Domiciliar e Peri Domiciliar, SEM AS LUVAS, MASCARA FACIAL, BOTAS E CAPACETE.
Miguel Cirino, Aparecido Cidão e Dinor Local: Faz. Castanhal
Dinor, Maçarico,Miguel Cirino e Wilson
Local: Faz. Condor, final da lina 205
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Colega da Ex SUCAM a 17 anos lutando para sobreviver apos 35 anos de trabalho exposto ao DDT.
Servidor da Ex, Sucam do Estado do Acre
Funcionário da Ex. Sucam do Municipio de Jaru Ro. década de 80
Iison Cirico
Iison Cirico
Funcionário da Ex. Sucam do Municipio de Jaru Ro. década de 80
Funcionário da Ex. Sucam do Municipio de Jaru Ro. década de 80
Funcionário da Ex. Sucam do Municipio de Jaru Ro. década de 80
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Servidores da Ex Sucam do Município de São Miguel do Guaporé Ro.
DDT aplicação de inseticida Galli em São Paulo
PROTESTO DO SERVIDOR APOSENTADO PELA FUNASA Antonio Serafim da Silva
O Protesto
Eu sou um cidadão simples, comum, humilde e trabalhador como a imensa maioria dos nossos irmãos brasileiros.
Meu nome é Antonio Serafim da Silva, tenho 74 anos e sou agente de saúde aposentado da Fundação Nacional de Saúde.
Assiduidade, pontualidade, a simplicidade e a responsabilidade para com a qualidade do trabalho, eram características típicas de todos os trabalhadores da Ex-Sucam no Brasil. Esse conjunto de atos associados ao caráter do homem sucaneiro foram provavelmente responsáveis pelo alcance dos objetivos de combate, controle e erradicação da malária em quase todo o território nacional.
O serviço moderno de combate a malária iniciou no Nordeste brasileiro em 1958 com a criação da Campanha de Erradicação da Malária – CEM, se espalhando a partir daí para o restante do país.
Em Rondônia, com a nossa ajuda a CEM foi instalada em março de 1962. Mas as suas atividades de fato só iniciaram a partir de junho daquele ano. A CEM foi criada exclusivamente para combater a Malária que, no Brasil, com exceção de Rio Grande do Sul, grassava em todos os estados da Federação. A arma número um utilizada pela CEM no combate à Malária, era o DDT – Dicloro Difenil Tricloroetano, pertencente ao grupo dos organoclorados, recriado pelo químico suíço Poul Muller em 1939 quando foi descoberto todas as suas propriedades inseticidas. A partir desse momento o tal DDT, passou a ser o salvador do mundo no tocante ao combate aos vetores das doenças endêmicas. Esse mérito foi muito explorado e divulgado a época. Contudo, esqueceram de pesquisar e divulgar os males que o inseticida viria a causar aos seres humanos, aos animais as aves e ao meio ambiente de uma maneira generalizada. Inclusive a contaminação do leite materno que serve de alimento para as criancinhas.
No espaço de tempo entre o mês de março e junho de 1962, a CEM promoveu um concurso público para selecionar os primeiros servidores para formação do seu quadro funcional. Para os aprovados no concurso, foi ministrado um curso para habilitá-los no desempenho das novas atividades a serem desenvolvidas pela CEM.
Durante o curso ao qual participamos, insistimos muito com o instrutor do referido curso para que nos dissesse quais os males que o DDT poderia nos causar, a resposta era sempre a mesma: o DDT não faz mal a ninguém. Lá pelo décimo sexto dia do curso quando mais uma vez fizemos a pergunta ao instrutor, ele se irritou e mandou preparar uma carga de DDT como se fosse para borrifar uma casa, colocou três dedos da mão direita dentro do liquido e levou a boca deglutindo o inseticida. Daí para frente não se soube mais nada desse cidadão.
Na qualidade de aprovado no concurso publico da instituição e no curso de habilitação fui admitido pela CEM, na função de guarda borrifador no dia 1º de junho de 1962. A nossa principal obrigação era a borrifação intradomiciliar com inseticida de ação residual “o DDT” que era dividido em três formulações: “DDT-pó casa de acabamento rústico”, “DDT-pasta casa de bom acabamento de cores claras” “ e solução, uma mistura de Xilol, Triton, Querozene e DDT-grau técnico para casas de bom acabamento e cores escuras. Quando alguém borrifava com esse material era necessário parar o serviço até quatro vezes na mesma casa, em razão das frequentes tonturas.
As perguntas sobre os males causados pelo DDT continuavam com freqüência. Porém, as respostas eram sempre as mesmas, o DDT não faz mal para ninguém.
No início da década de oitenta foi a óbito o nosso companheiro de serviço José Pimenta Santos de Carvalho, cujos resultados emitido por um dos maiores e mais conhecidos laboratório do Brasil, o Pardini de São Paulo, que subsidiou o diagnóstico atestando que José Pimenta faleceu por doença causada pelo DDT. A surpresa e a decepção foram tão significativas que decidimos nós mesmos realizar pesquisas em busca de esclarecer a verdade sobre o tal inseticida.
No decorrer do período além de descobrirmos as verdades sobre o pesticida, observamos que vários colegas, bons malaeiros de Rondônia e de outros estados estavam indo a óbitos por complicações oriundas do DDT (causas comprovadas), nos alertamos e por orientação e iniciativa própria e do nosso sindicato o (sindsef), mais de 1500 servidores entre agentes de saúde e guardas de endemias, se submeteram a exames toxicológicos para verificar se estavam contaminados e qual o grau de contaminação. Qual não foi a nossa surpresa quando verificamos que uns mais e outros menos, mas que todos sem exceção estavam contaminados por elementos do DDT.
Ao levarmos a questão para a Funasa, a resposta veio taxativa, baseado no entendimento do seu toxicologista, os dirigentes da Funasa afirmaram que houve equivoco quanto aos diagnósticos das doenças que estavam afetando os servidores, pois estas, nada tinham a ver com DDT e que os resultados dos exames estavam todos dentro de um padrão de normalidade aceitável. Entretanto, não é o que afirmaram os especialistas. Para eles, não importa o percentual, mesmo que o resultado seja de 0,1% ainda assim o servidor está contaminado e passível de ser afetado por uma das doenças, ocasionadas pelo infeliz DDT
Os efeitos do DDT no organismo ocorrem depois de atuarem sobre o equilíbrio de sódio/potássio nas membranas dos axônios, provocando impulsos nervosos constantes, que levam à contração muscular, convulsões e paralisia. Outros estudos feitos com a substância, sugerem que a mesma é cancerígena, podendo provocar partos prematuros e causar danos neurológicos, respiratórios e cardiovasculares. A intoxicação aguda nos seres humanos caracteriza-se por cloracnes, na pele, e por sintomas inespecíficos, como dor de cabeça, tonturas, dormências nos membros, convulsões, insuficiência respiratória, fraqueza muscular, perda dos movimentos dos membros e até morte. O enfraquecimento das cascas de ovos das aves foi uma prova dos malefícios do DDT, no meio ambiente.
Fonte: Primavera Silenciosa de “Rachel Carson”
No Brasil o DDT foi usado pela primeira vez em 1945 e só parou em 2009 em razão da Lei a seguir.
Em Rondônia, o início do uso do DDT ocorreu em maio de 1962, quem entrou no serviço de malária naquele ano – 1962, , trabalhou trinta (30) anos com o pesticida, uma vez que o seu uso em Rondônia foi suspenso através de movimento dos servidores com esta finalidade no segundo semestre do ano de 1992.
A Lei 11.936, de 14 de maio de 2009, foi sancionada nesta data pelo então presidente Lula, que além de extinguir o DDT, recomendou ao Puder Executivo que fizesse um estudo avaliativo sobre o impacto ambiental e sanitário causado pelo uso do DDT. O que é mais admirável na atitude do autor e de quem sancionou, é que as severas recomendações do Art. 4º da referida Lei, foram enfáticas em relação ao Meio Ambiente, porém sobre os brasileiros que manipularam esse “veneno” e doaram a sua juventude, a sua saúde e muitos a própria vida, nem uma palavra. Isso não é motivo de orgulho para nenhum brasileiro, mais sim motivo de tristeza por vivermos em um país onde o trabalhador é considerado abaixo de zero pelo puder público.
Julho de 2015, servidor com deficiência nos membros inferiores
01 Leonel de Souza Brasil (Candeias do Jamari)
Em que pese o autor, e quem sancionou a Lei de extinção do DDT, não haverem lembrado dos trabalhadores que usando o DDT, deram tudo de si para livrar o Brasil e os brasileiros do flagelo da malária e de outras endemias, e que hoje sofrem com as contaminações e intoxicações, e que muitos já morreram e um número incalculável encontra-se doente, ainda assim esperamos que o puder público possa reconhecer o sacrifício desses brasileiros e um dia resgatar a dívida que tem para com eles ou com seus familiares.
Dessa forma, considerando os benefícios que através do nosso trabalho, conseguimos trazer para a saúde do povo brasileiro e consequentemente para a economia do país; considerando ainda, a forma insalubre, penosa e periculosa que vivíamos diariamente no desempenho de nossas funções; considerando finalmente os nossos companheiros que intoxicados tombaram durante a caminhada e a nós que embora vivos, continuamos sofrendo os males oriundos dos venenos com os quais trabalhávamos, esperamos que o Brasil se disponha a resgatar essa dívida com os servidores da extinta SUCAM.
Esse é um protesto meu e de todos os meus companheiros de trabalho da ex-Sucam, por sofremos os efeitos danosos dos venenos com os quais trabalhamos na CEM, no DENERu, na SUCAM e na FUNASA. Com média aproximada de 18 anos, respeitando ai a proporcionalidade entre idade e tempo de serviço. Um exemplo sou eu, Antonio Serafim da Silva que trabalhei direta e indiretamente trinta anos com DDT. Hoje me encontro em Cacoal cidade do interior de Rondônia realizando tratamento no Centro de Oncologia São Daniel Comboni.
A duração do DDT no Brasil foi de 64 anos (1945-2009). Nos nossos escritos usamos sempre o DDT em primeiro lugar considerando o seu tempo de uso no Brasil. No grupo dos Organosclorado usamos o DDT e o BHC, nos Organofosforados usamos o Malathion e Diazinon e nos Larvicidas usamos Temofós e Abate. Isto ocorreu até o ano de 2009 quando a Lei 11.936 de 14/05/2009 já descrita acima o extinguiu definitivamente. Os inseticidas usados hoje são os Piretroide que já trazem as necessárias informações.
O objetivo deste texto é levar mais uma vez ao conhecimento público a forma como fomos tratados pelo puder público brasileiro depois de nos desgastarmos ao máximo trabalhando com todos os venenos aqui representados, oportunizando com isso a modificação para melhoria do panorama da saúde pública do Brasil e literalmente a saúde dos brasileiros. E nós enquanto trabalhadores da linha de frente no combate as endemias o que aconteceu? Fomos abandonados a própria sorte. Dentre nós quem não tem um plano de saúde, está morrendo por falta assistência, são poucos os que podem pagar plano de saúde. A situação é tão séria que para finalizar informamos que as esposas dos servidores só por lavarem suas roupas sujas pelo inseticida estão também contaminadas.
Funcionário da Ex Sucam coletando sangue para o exame da Malária
No meio da selva do Município de Jaru Ro.
Nascimento Ottomar é um guerreiro
JOÃO MACHADO O HERÓI DA EX SUCAM
TEM HISTÓRIA PRA CONTAR
Esse tem muitas História pra contar.
Ezequiel Feitosa / ano de 1992
Francisco Canidé, Antonio José Pereira e Ezequiel Feitosa /ano 1990
Servidores da ex sucam deslocando para uma batalha de combate a Malaria no Município de Jaru Rondônia Brasil em 1988.
Funcionário da ex Sucam do Município de Jaru Rondônia Brasil de 1992.
Equipe de entomologia do município de Jaru Rondônia, esses servidores realizavam uma atividades de captura de mosquito anofelino transmissor da Malaria nas próprias pernas e braços, considerado uma atividade de risco de contrair a própria doença que combatia ao seja todos eram cobaias. 1986 a 1989
Equipe de servidores da ex Sucam do Município de Jaru Rondônia 2003
Esse Senhor identificado com flecha em azul é pai (Falecido) wellington felix https://www.facebook.com/wellingtonfelix.felix
Servidores da Ex Sucam das Décadas de 70 e 80Servidores da Ex Sucam das Décadas de 70 e 80
Aílton Miranda
SERVIDOR DO MEIO É LAURO CELESTINO DE CARVALHO
PAI DO LEILDO CARVALHO
Eltron Ciarence e Leildo de Carvalho
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O Advogado Wolmy Barbosa de Freitas, Pai das ações do DDT, afirma ter cerca de mil clientes contaminados pelo DDT, a Funasa tem se utilizado de artifícios covardes, humilhado trabalhadores, forjado exames e retardado a verdade.
O advogado prossegue: “queremos que a população, por meio da
imprensa, se sensibilize com as atrocidades que a Funasa vem fazendo ao relutar em reconhecer que errou, e que desgraçou milhares de trabalhadores honestos, que querem hoje apenas o que lhes são de direito, uma vida mais digna e condições para custear o seu tratamento”.
É lamentável o governo não reconheça a desgraça destas pessoas e dificulte a tomada de medidas que apenas minimizariam seu sofrimento.
Advogado Dr. Wolmy Barbosa de Freitas RUA 91 113 - Setor Sul, Goiânia (GO) - 74083150(62) 3225-3162
Os guardas da Sucam, os quais, nas décadas de 60,70,80,e 90 usavam apenas uma farda tradicional e acessórios para borrifação, enfrentavam as condições insalubres de meio ambiente de trabalho com alto grau de nocividade para a saúde humana no desempenho das ações de combate à Malária e Febre Amarela.
Além das condições insalubres no ambiente de trabalho, a Justiça do Trabalho constatou, ainda, no período, ausência de treinamento e não fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs) aos “guardas” da Sucam.
Servidor Lamenta.
Hoje, analisamos a nossa situação, nos
parece que, ao invés de lutadores em busca de
uma saúde melhor para todos os brasileiros,
fomos sim, simples cobaias de produtos
químicos variados por exemplo: DDT,Malathiol,
Cipermetrina Temofós e Outros.
Em razão das intoxicações, muitos companheiros
nossos –bons Malaeiro,pereceram durante
a caminhada. Entretanto, os que escaparam,
embora com a saúde abalada continuam vivo
e pedem socorro ao poder publico.
http://waldirmadruga.blogspot.com.br/2011/06/laudo-pericialde-insalubridade-e_04.html
Videos dos Servidores intoxicados:
http://waldirmadruga.blogspot.com.br/2011/04/blog-post.html
Vejam fotos dos servidores da Ex Sucam do Município de Ariquemes no LINK abaixo..
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=600999100012938&set=ms.c.eJw1ysENACEMA8GOkJOAsftv7FDgnqNdArYcVZNpDF7PtvazTG4z17WxgMhz~%3BWZ36DnQvfQBqR4Tdw~-~-.bps.a.350050155107835.78579.100003085616018&type=1&theater
DDT (DICLORO DIFENIL TRICLOROETANO TOXICIDADE E CONTAMINAÇÃO:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422002000600017
Album de Fotos
https://picasaweb.google.com/107727277579477467612/HttpWaldirmadrugaBlogspotComBr201307OsSucazeirosQueFizeramEFazParteHtml#slideshow/5922159233865742898
TV SENADO AO VIVO DDT
http://waldirmadruga.blogspot.com.br/2014/03/tv-senado-ao-vivo-ddt.html
SERVIDORES QUE TIVERAM CONTATO COM A PESTICIDA DDT COMEÇAM A TER PROBLEMAS NA SAÚDE.
Um levantamento aponta mais de 60 mil casos em todo o pais a medida que a idade eleva os problemas tendem aparecer.
OS PESTICIDAS UTILIZADOS PELOS SERVIDORES DA SUCAM
AGROTÓXICOS- EFEITOS SOBRE A SAÚDE
por: Colunista Portal - Educação
Os agrotóxicos podem determinar três tipos de intoxicação: aguda, subaguda e crônica. A intoxicação aguda é aquela na qual os sintomas surgem rapidamente, algumas horas após a exposição excessiva, por curto período, a produtos extremamente ou altamente tóxicos. Pode ocorrer de forma leve, moderada ou grave, dependerão da quantidade de veneno absorvido. Os sinais e sintomas são nítidos e objetivos.
A intoxicação subaguda ocorre por exposição moderada ou pequena a produtos altamente tóxicos ou medianamente tóxicos e tem aparecimento mais lento. Os sintomas são subjetivos e vagos, tais como dor de cabeça, fraqueza, mal-estar, dor de estômago e sonolência, entre outros.
A intoxicação crônica caracteriza-se por surgimento tardio, em meses ou anos, por exposição pequena ou moderada a produtos tóxicos ou a múltiplos produtos, acarretando danos irreversíveis, do tipo paralisias e neoplasias.
Essas intoxicações não são reflexo de uma relação simples entre o produto e a pessoa exposta. Vários fatores participam da determinação das mesmas, dentre eles os fatores relativos às características químicas e toxicológicas do produto, fatores relativos ao indivíduo exposto, às condições de exposição ou condições gerais do trabalho.
· Características do produto: características toxicológicas, forma de apresentação, estabilidade, solubilidade, presença de contaminantes, presença de solventes, etc.
Características do indivíduo exposto: idade, sexo, peso, estado nutricional, escolaridade, conhecimento sobre os efeitos e medidas de segurança, etc.
Condições de exposição: condições gerais do trabalho, freqüência, dose, formas de exposição, etc.
As características clínicas das intoxicações por agrotóxicos dependem, além dos aspectos supra citados, do fato de ter ocorrido contato/exposição a um único tipo de produto ou a vários deles. Nas intoxicações agudas decorrentes do contato/exposição a apenas um produto, os sinais e sintomas clínico-laboratoriais são bem conhecidos, o diagnóstico é claro e o tratamento definido. Em relação às intoxicações crônicas, o mesmo não pode ser dito. O quadro clínico é indefinido e o diagnóstico difícil de ser estabelecido. Inicialmente serão descritos os quadros específicos dos agrotóxicos mais utilizados, acrescentando-se ao final uma descrição dos efeitos resultantes da exposição a múltiplos agrotóxicos.
Inseticidas
Inseticidas Inibidores das colinesterases:
Organofosforados: esse grupo é o responsável pelo maior número de intoxicações e mortes no país. Ex. Folidol, Azodrin, Malation, Diazinon, Nuvacron, Tamaron, Rhodiatox.
Carbamatos: grupo muito utilizado no país. Ex. Carbaril, Temik, Zectram, Furadam, Sevin.
Os inseticidas inibidores das colinesterases são absorvidos pela pele, por ingestão ou por inalação. Sua ação se dá pela inibição de enzimas colinesterases, especialmente a acetilcolinesterase, levando a um acúmulo de acetilcolina nas sinapses nervosas, desencadeando uma série de efeitos parassimpaticomiméticos. Diferentemente dos organofosforados, os carbamatos são inibidores reversíveis das colinesterases, porém as intoxicações podem ser igualmente graves.
Organofosforados e carbamatos - Modo de ação Inibidores da colinesterase: no Sistema Nervoso Central
nos glóbulos vermelhos no plasma em outros órgãos.
Não se acumulam no organismo. É possível o acúmulo de efeitos.
Efeitos neurotóxicos retardados ocorrem com certos organofosforados.
Sintomas de intoxicação aguda - organofosforados e carbamatos Inicialmente:
Suor abundante Salivação intensa Lacrimejamento Fraqueza Tontura Dores e cólicas abdominais Visão turva e embaçada Depois:
Pupilas contraídas - miose Vômitos Dificuldade respiratória Colapso Tremores musculares Convulsões
Além das colinesterases, alguns grupos de inseticidas organofosforados podem alterar outras enzimas (esterases), sendo a principal a neurotoxicoesterase. Esta enzima, quando inibida pode determinar neuropatia periférica (membros inferiores) por ação neurotóxica retardada, com surgimento após 15 dias da intoxicação aguda inicial. apesar de ser possível mensurar a atividade das neurotoxicoesterases por metodologia laboratorial (análise em linfócitos), esta não está ainda disponível no país.
A atividade da acetilcolinesterase pode ser determinada através de teste específico em sangue total, plasma ou eritrócitos. A acetilcolinesterase eritrocitária é mais específica, sendo também conhecida como acetilcolinesterase verdadeira. Intoxicações graves apresentarão níveis muito baixos. Em se tratando de carbamatos, esse exame deve ser realizado pouco tempo após a exposição. No caso dos organofosforados, a atividade da acetilcolinesterase eritrocitária poderá permanecer diminuída por até noventa dias após o último contato.
Importante ressaltar que a análise da atividade daquelas enzimas não deve ser utilizada de maneira isolada. O exame pode ser bastante útil, quando entendido e usado como instrumento auxiliar, tanto no diagnóstico clínico, quanto nas ações de vigilância.
Além das medidas gerais, utiliza-se sulfato de atropina como sintomático no tratamento das intoxicações por inseticidas inibidores das colinesterases. No caso dos fosforados, é indicado o uso de Contrathion como antídoto químico, estando contra-indicado seu uso nas intoxicações por carbamatos.
Inseticidas Organoclorados: Ex.: Aldrin, Endrin, BHC, DDT, Endossulfan, Heptacloro, Lindane, Mirex, Toxafeno.
Os inseticidas organoclorados foram muito utilizados na agricultura, porém seu emprego tem sido progressivamente restringido ou mesmo proibido, por serem de lenta degradação, com capacidade de acumulação no meio ambiente (podem persistir até 30 anos no solo) e em seres vivos, contaminando o homem diretamente ou através da cadeia alimentar, assim como por apresentarem efeito cancerígeno em animais de laboratório. No Brasil, seu uso foi limitado pela Portaria 329 de 02/09/85, permitindo sua utilização somente no controle a formigas (Aldrin) e em campanhas de saúde pública (DDT e BHC).
Os organoclorados são produtos derivados do petróleo, sendo pouco solúveis em água e solúveis em solventes orgânicos, o que os torna mais tóxicos e de apreciável absorção cutânea. Além da via dérmica, são também absorvidos por via digestiva e respiratória. Devido à grande lipossolubilidade e a lenta metabolização, esses compostos acumulam-se na cadeia alimentar e no tecido adiposo humano. A eliminação se faz pela urina, cabendo destacar também a eliminação pelo leite materno.
Atuam sobre o sistema nervoso central, resultando em alterações do comportamento, distúrbios sensoriais, do equilíbrio, da atividade da musculatura involuntária e depressão dos centros vitais, particularmente da respiração.
Em casos de intoxicações agudas, após duas horas aparecem sintomas neurológicos de inibição, hiperexcitabilidade, parestesia na língua, nos lábios e nos membros inferiores, inquietação, desorientação, fotofobia, escotomas, cefaléia persistente (que não cede aos analgésicos comuns), fraqueza, vertigem, alterações do equilíbrio, tremores, ataxia, convulsões tônico-crônicas, depressão central severa, coma e morte.
Em casos de inalação ou absorção respiratória, podem ocorrer sintomas específicos como: tosse, rouquidão, edema pulmonar, irritação laringotraqueal, rinorréia, broncopneumonia (complicação freqüente), bradipnéia, hipertensão. Logo após a ingestão, náuseas e vômitos são sintomas proeminentes, podendo ocorrer também diarréia e cólicas.
Organoclorados - Modo de ação Estimulantes do SNC (em altas doses são indutores das enzimas microssômicas hepáticas)
São armazenados no tecido adiposo, em equilíbrio dinâmico com a absorção. Sintomas de intoxicação aguda - organoclorados Primeiramente:
Irritabilidade Dor de cabeça Sensação de cansaço Mal-estar Depois:
Tonturas Náuseas Vômitos Colapso Contrações musculares involuntárias Convulsões Coma.
Como manifestações crônicas salientam-se neuropatias periféricas, inclusive com paralisias, discrasias sangüíneas diversas, inclusive aplasia medular, lesões hepáticas com alterações das transaminases e da fosfatase alcalina, lesões renais, arritmias cardíacas e dermatoses, como cloroacne.
Inseticidas Piretróides: são compostos sintéticos que apresentam estruturas semelhantes à piretrina, substância existente nas flores do Chrysanthemum (Pyrethrum) cinerariaefolium. Alguns desses compostos são: aletrina, resmetrina, decametrina, cipermetrina e fenpropanato. Ex.: Decis, Protector, K-Othrine, SBP, Ambush, Fuminset. A alta atividade inseticida dos piretróides possibilita seu emprego em pequenas dosagens, que associada à sua seletividade, tem permitido o aparecimento de novos produtos de origem sintética, inclusive mais estáveis à luz e menos voláteis que os de origem natural, propiciando sua grande difusão como domissanitários ou para uso na agropecuária.São facilmente absorvidos pelo trato digestivo, pela via respiratória e pela via cutânea.Sendo pouco tóxicos do ponto de vista agudo, são porém, irritantes para os olhos e mucosas, e principalmente hipersensibilizantes, causando tanto alergias de pele como asma brônquica. Seu uso abusivo nos ambientes domésticos vem causando incremento dos casos de alergia, tanto em crianças como em adultos. Em doses muito altas podem determinar neuropatias, por agir na bainha de mielina, desorganizando-a, além de promover ruptura de axônios.
Piretrinas e Piretróides - Modo de ação Estimulantes do SNC.
Em doses altas podem produzir lesões duradouras ou permanentes no Sistema Nervoso Periférico.
Capacidade de produzir alergias.
Sintomas de Intoxicação - Piretrinas e Piretróides
Primeiramente:
Formigamento nas pálpebras e nos lábios Irritação das conjuntivas e mucosas Espirros Depois:
Coceira intensa Mancha na pele Secreção e obstrução Reação aguda de hipersensibilidade Excitação Convulsões
Fungicidas
Etileno-bis-ditiocarbamatos: Maneb, Mancozeb, Dithane, Zineb, Tiram.
Alguns desses compostos contêm manganês na sua composição (Maneb, Dithane), podendo determinar parkinsonismo pela ação do manganês no sistema nervoso central. Outro aspecto importante refere-se à presença de etileno-etiluréia (ETU) como impureza de fabricação na formulação desses produtos, já se tendo observado efeitos carcinogênico (adenocarcinoma de tireóide), teratogênico e mutagênico em animais de laboratório .
As intoxicações por esses compostos freqüentemente ocorrem através das vias oral e respiratória, podendo também ser absorvidos por via cutânea. Nos casos de exposição intensa provocam dermatite, faringite, bronquite e conjuntivite.
Trifenil estânico: Duter e Brestan.
Em provas experimentais, esses produtos têm promovido uma redução dos anticorpos circulantes em várias espécies de animais.
Captan: Ortocide e Merpan.
Este produto é considerado muito pouco tóxico, sendo utilizado para tratamento de sementes antes do plantio. Foi observado efeito teratogênico - má formação fetal - em animais de laboratório.
Hexaclorobenzeno.
Pode causar lesões de pele tipo acne (cloroacne), além de uma patologia grave, a porfiria cutânea tardia.
Herbicidas
Esse grupo de agrotóxicos tem tido uma utilização crescente na agricultura nas duas últimas décadas. Os herbicidas substituem a mão de obra na capina, diminuindo, conseqüentemente, o nível de emprego na zona rural. Seus principais representantes e produtos mais utilizados são os seguintes:
Dipiridilos: Paraquat, comercializado com o nome de Gramoxone.
É bem absorvido através da ingestão e da pele irritada ou lesionada, sendo a via respiratória a de menor absorção.
Provoca lesões hepáticas, renais e fibrose pulmonar irreversível. Em casos graves, a fibrose pulmonar pode levar à morte por insuficiência respiratória em até duas semanas. Não há tratamento para a fibrose pulmonar.
As intoxicações ocupacionais mais importantes são aquelas relacionadas à absorção por via dérmica.
Há que fazer referência ainda aos casos de intoxicações acidentais em crianças, que ingerem o produto pensando ser refrigerante, uma vez que tem cor de Coca-Cola. Além disso, tem sido relatados casos de suicídio em adultos.
Modo de ação - Dipiridilos
Entre os herbicidas dipiridilos, o Paraquat é altamente tóxico se ingerido.
Lesão inicial: irritação grave das mucosas
Lesão tardia: após 7-14 dias começa a haver alterações proliferativas e irreversíveis no epitélio pulmonar.
Seqüelas: insuficiência respiratória, insuficiência renal, lesões hepáticas.
Sintomas de Intoxicação - Dipiridilos/Paraquat
Causa lesões graves nas mucosas (via oral).
Causa lesões na pele (via dérmica).
Sangramento pelo nariz.
Mal-estar, fraqueza e ulcerações na boca.
Lesões hepáticas e renais.
Torna as unhas quebradiças.
Produz conjuntivite ou opacidade da córnea (contato com os olhos).
Fibrose pulmonar e morte.
Glifosato: "Rond-up"
Promove problemas dermatológicos, principalmente dermatite de contato. Além disso, é irritante de mucosas, principalmente ocular.
Pentaclorofenol: Clorofen, Dowcide-G.
Há alguns anos não vem sendo utilizado como herbicida, tendo entretanto amplo uso como conservante de madeiras e cupinicida.
E bem absorvido pelas vias cutânea , digestiva e respiratória.
Esse composto possui na sua formulação impurezas chamadas dioxinas, principalmente a hexaclorodibenzodioxina (HCDD), que é uma substância extremamente tóxica, cancerígena e fetotóxica. Pode ainda levar ao aparecimento de cloroacne.
Os dinitrofenóis (Dinoseb, DNOC) são compostos com ação semelhante ao pentaclorofenol. Pessoas que se expõem a esses compostos podem apresentar coloração amarelada da pele.
Pentaclorofenol e Dinitrofenóis - Modo de ação
Estimulam fortemente o metabolismo, com hipertermia, que pode se tornar irreversível.
Não se acumulam no organismo, mas as exposições repetidas podem causar uma acumulação de efeitos.
Pentaclorofenol e Dinitrofenóis - Sintomas de Intoxicação Primeiramente:
Dificuldade respiratória Temperatura muito alta (hipertermia) Fraqueza Depois:
Convulsões Perda da consciência
Derivados do ácido fenoxiacético: tem dois representantes, o 2,4 diclorofenoxiacético (2,4 D) e o 2,4,5 triclorofenociacético (2,4,5 T). O 2,4 diclorofenoxiacético (2,4 D) é amplamente utilizado no país, principalmente em pastagens e plantações de cana açúcar, para combate a ervas de folhas largas. É bem absorvido pela pele, por ingestão e inalação, podendo produzir neurite periférica e diabetes transitória no período da exposição.
O 2,4,5 triclorofenoxiacético (2,4,5 T) tem uso semelhante ao anterior, apresentando uma dioxina (tetraclorodibenzodioxina) como impureza, responsável pelo aparecimento de cloroacnes, abortamentos e efeitos teratogênico e carcinogênico.
A mistura do 2,4 D com o 2,4,5 T representa o principal componente do agente laranja, utilizado como agente desfolhante na Guerra do Vietnã, responsável pelo aparecimento de cânceres, entre eles linfomas, nos veteranos de guerra, e de mal-formações congênitas em seus filhos. O nome comercial dessa mistura é Tordon.
Fenóxi-acéticos - Modo de ação
Baixa ou moderada toxicidade aguda para mamíferos.
Lesões degenerativas, hepáticas e renais (em altas doses).
Lesões do Sistema Nervoso Central.
Neurite periférica retardada.
2,4,5-T apresenta dioxina (TCDD - composto teratogênico).
Fenóxi-acético - Sintomas de Intoxicação
Primeiramente:
Perda de apetite Irritação da pele exposta Enjôo Irritação do trato gastrintestinal Depois:
Esgotamento Vômitos Dores torácicas e abdominais Fasciculação muscular Fraqueza muscular Confusão mental Convulsões Coma
Fumigantes: Brometo de Metila, Fosfina.
Bem absorvidos pela via respiratória e menos pela via dérmica. São excelentes irritantes de mucosas.
Brometo de Metila: Promove edema pulmonar, pneumonite química, insuficiência circulatória e perturbações neuropsicológicas, como psicoses e tremores ( sintomas extrapiramidais ).
Fosfina: Promove lesões herpéticas, por alterações no metabolismo dos carboidratos, lípides e proteínas. Edema pulmonar e arritmia cardíaca.
Raticidas: Derivados da Cumarina e Indantiona. São absorvidos por via oral. São anticoagulantes, inibindo a formação da protrombina. Assim, promovem hemorragias em diversos órgãos
Outros aspectos clínicos
No Quadro 3, logo a seguir, apresentamos um resumo dos principais sinais e sintomas agudos e crônicos.
Quadro 3 Sinais e sintomas de intoxicação por agrotóxico segundo tipo de exposição.
Exposição
Sinais e Sintomas Única ou por curto período Continuada por longo período
Agudos cefaléia, tontura, náusea, vômito, fasciculação muscular, parestesias, desorientação, dificuldade respiratória, coma, morte. hemorragias, hipersensibilidade, teratogênese, morte fetal.
Crônicos paresia e paralisias reversíveis, ação neurotóxica retardada irreversível, pancitopenia, distúrbios neuro-psicológicos. lesão cerebral irreversível, tumores malignos, atrofia testicular, esterilidade masculina, alterações neuro-comportamentais, neurites periféricas, dermatites de contato, formação de catarata, atrofia do nervo óptico, lesões hepáticas, etc.
Outro aspecto a ser ressaltado refere-se à exposição a múltiplos agrotóxicos. O trabalhador rural brasileiro freqüentemente se expõe a diversos produtos, ao longo de muitos anos, resultando em quadros sintomatológicos combinados, mais ou menos específicos, que se confundem com outras doenças comuns em nosso meio, levando a dificuldades e erros diagnósticos, além de tratamentos equivocados. O Quadro 5, mostra os efeitos da exposição prolongada a vários produtos agrotóxicos. A ocorrência de efeitos neurotóxicos relacionados à exposição a agrotóxicos tem sido descrita com maior freqüência nos últimos anos. É o caso das paralisias causadas pela exposição aos organofosforados, que podem aparecer tanto como um efeito crônico como na forma de uma ação neurotóxica retardada, após uma exposição intensa, porém não necessariamente prolongada.
É importante realçar a ocorrência dos distúrbios comportamentais como efeito da exposição aos agrotóxicos, que aparecem na forma de alterações diversas como ansiedade, irritabilidade, distúrbios da atenção e do sono. Por último, vale a pena salientar que sintomas não específicos presentes em diversas patologias, freqüentemente são as únicas manifestações de intoxicação por agrotóxicos, razão pela qual raramente se estabelece esta suspeita diagnóstica. Esses sintomas compreendem principalmente os seguintes:
Dor de cabeça
Vertigens
Falta de apetite
Falta de forças
Nervosismo
Dificuldade para dormir
A presença desses sintomas em pessoas com história de exposição a agrotóxicos, deve conduzir à investigação diagnóstica de intoxicação por esses produtos.
Quadro 4 Efeitos da exposição prolongada a múltiplos agrotóxicos.
Órgão/sistema Efeito
Sistema nervoso Síndrome asteno-vegetativa, polineurite, radiculite, encefalopatia, distonia vascular, esclerose cerebral, neurite retrobulbar, angiopatia da retina
Sistema respiratório Traqueíte crônica, pneumofibrose, enfisema pulmonar, asma brônquica
Sistema cardiovascular Miocardite tóxica crônica, insuficiência coronária crônica, hipertensão, hipotensão
Fígado Hepatite crônica, colecistite, insuficiência hepática
Rins Albuminúria, nictúria, alteração do clearance da uréia, nitrogênio e creatinina
Trato gastrointestinal Gastrite crônica, duodenite, úlcera, colite crônica (hemorrágica, espástica, formações polipóides), hipersecreção e hiperacidez gástrica, prejuízo da motricidade
Sistema hematopoético Leucopenia, eosinopenia, monocitose, alterações na hemoglobina
Pele Dermatites, eczemas
Olhos Conjuntivite, blefarite
Por fim, há que se fazer a ressalva de que o objetivo desse Guia é nortear as ações de vigilância de populações expostas a agrotóxicos. Ou seja, em relação aos aspectos clínicos, as informações incluídas aqui são básicas, não esgotando em absoluto esse tema. É recomendável, e mesmo imprescindível para aqueles responsáveis pela atenção aos suspeitos de intoxicação por agrotóxicos, consulta à ampla literatura especializada disponível.
Fonte: saude.gov.br
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/1725/agrotoxicos-efeitos-sobre-a-saude#ixzz2w3rBzyhP
Gostei muito do Blog. Mostra bem o que era o nosso trabalho no passado e as dificuldades de controlar vetores em todo o país . Grande abraço Mardones . Rio de janeiro . email mardones@oi.com.br
ResponderExcluiresse era a verdadeira batalha dos autênticos trabalhadores em saúde pública nos anos 60,70,80 e 90 pena que destruirão nossa querida sucam e abandonaram esses heróis que tanto fizeram para o bem das populações salvando vidas fico muito emocionado pois fiz parte da queles batalhadores e guerreiros
ResponderExcluirA POPULAÇÃO QUE NOS CRITICA É POR QUE NÃO SABEM DA NOSSA REALIDADE DO PASSADO. TAÍ PEQUENOS EXEMPLOS.
ResponderExcluirNIVALDINO 8ª DIRES / EUNAPOLIS.
ESSA É A MINHA HISTÓRIA, ESSE É O MEU PASSADO, ISSO EU VIVI, E SOBREVIVI, HOJE SOU FELIZ, TENHO ALGO PRA CONTAR.............., NO ENTANTO ALGUNS QUE ESTÃO "COMEÇANDO", COM VÁRIAS REGALIAS, TRABALHANDO DO LADO DE SUAS CASAS, SUAS FAMÍLIAS, ALMOÇANDO EM CASA, DORMINDO EM CASA, EXIGINDO COISAS ABSURDAS, AINDA SE SENTEM NO DIREITO DE NOS ATACAR, DE FALAR MAU, DIZER QUE NÃO FAZEMOS NADA, NÃO SOMOS NADA! DEPOIS DE VIVERMOS TANTOS ANOS ASSIM, AGORA TEMOS AINDA QUE SOFRER COM O SEU JULGAMENTO FÚTIL NAS RODAS DE FOFOCA, SEUS GRUPINHOS MAU INTENCIONADOS!
ResponderExcluirPRA VC NOS JULGAR, VC DEVERIA PELO MENOS TER VIVIDO UM, UM DIA, AO MENOS UMA HORINHA COMIGO, ME ACOMPANHANDO NUMA JORNADA DESSA QUE FIZ DURANTE MUITOS ANOS COM MEUS COMPANHEIROS!
O QUE VC TEM PARA CONTAR PARA SEUS FILHOS? SEUS NETOS?
SOU UM HOMEM DE BEM AJUDEI A ESCREVER A HISTÓRIA DO PAÍS QUE VC HOJE VIVE LIVRE DA FEBRE AMARELA E OUTRAS DOENÇAS, DEI OS MEUS MELHORES MOMENTOS LONGE DA MINHA FAMÍLIA!
PORTANTO EXIJO RESPEITO QUANDO VC FALAR SOBRE MIM E SOBRE MEUS COMPANHEIROS, POIS TEMOS MUITO ORGULHO DO NOSSO PASSADO!
ENTRA AÍ, E CONHEÇA UM POUCO DA NOSSA VERDADEIRA HISTÓRIA!
Edson Bittencourt
SUCANZEIRO OU "SUCANEIRO", COM MUITO ORGULHO!
ResponderExcluirOlá!Edson Ramos, José Nivaldino, Madruga, Paulinho de Vilhena e alguns milhares de Sucanzeiros, Sucaneiros, Mata-mosquitos, Malacos e Malaeiros (espalhados pelo Brasil a fora), não importa a designação e nem o que falam ou o que venham falar de você, o que realmente importa é a tua consciência, o teu caráter, a tua moral e a tua história. Você ajudou a escrever a história da Saúde Pública deste país. Foi graças ao teu trabalho criterioso, que hoje milhões e milhões de brasileiros podem trabalhar e viver em paz sem o risco e a preocupação de ir a óbito por Malária e outros endemias. Não importa se o Brasil esqueceu de você e do que tu fizestes pelos brasileiros, um dia esta dívida será resgatada.
Serafim
Em 09/03/2014
serafimdasilva@hotmail.com
Companheiros trabalhadores da Malária, eu sou o Serafim Malaeiro de Rondônia.Em breve estarei publicando o livro "NOS BONS TEMPOS DA SUCAM" dentre os temas ali inseridos, dois foram destacados: A contribuição que o nosso trabalho trouxe para o desenvolvimento e a história completa do DDT. Boa sorte a todos e o nosso desejo de sucesso nas ações do DDT
ResponderExcluirSerafim
GOSTEI MUITO DO SEU BLOG POIS CONTA UMA GRANDE HISTORIA DE HOMENS GUERREIROS QUE ENFRENTOU DE TUDO EM PROL DA POPULAÇÃO .PENA QUE NÃO SÃO RECONHECIDO PELO QUE FAZ.DEVERIA SER MAIS VALORIZADO POIS COLOCAM SUAS VIDAS EM RISCO PARA SALVAR OUTRAS.
ResponderExcluirMais um companheiro da Ex Sucam faleceu este ano 2014, que Manipulou,manuseou o DDT , BHC PÓ DA CHINA, ORGANOCLORADOS E PIRETROIDES,
ResponderExcluirCAUSA DA MORTE INFARTO, INSUFICIÊNCIA RENAL E CÂNCER.
É com pesar que Registramos mais uma vitima do DDT no Acre, e esse cidadão intoxicado com DDT mostra a dura situação que o DDT lhe Causou.
Senhor Ossidio Barbosa
Nos da Ex Sucam vem trabalhando a finco no combate as endemias, com muita disposição e coragem; e ainda lutamos por nossos direitos. Sabemos que nossa profissão é extremamente importante para a nossa sociedade, porém ainda muito desvalorizada por parte de nossos governantes. Mesmo assim temos orgulho do nosso serviço e amamos o que fazemos. Um Abraço a todos os guerreiro da Ex Sucam.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNós do Ministério da Saúde e FUNASA ,hoje dia 22 de Abril de 2014 estamos de luto pela perda do nosso amigo Antonio Serafim Andrade que faleceu aos 47 anos de idade vitima de infarto em Ji-Parana... quero aqui na oportunidade prestar minhas condolência e solidariedade a todos seus familiares e amigos.
ResponderExcluirOs Servidores da Ex Sucam intoxicados com DDT e Malathiool, estão Morrendo com idade media de 57 anos de vida, principalmente os servidores dos Estados de Rondônia, Acre e Para , Portanto a expectativa de vida do Brasileiro é de 74,6 anos, aponta IBGE.
ResponderExcluirÉ com muito pesar que, comunicamos o falecimento de mais uma vitima do DDT no acre. José Ferreira da Silva – 25.08.1939 a 25.05.2014, Ex-combatente da malária sofreu um infarto. E procurou atendimento de urgência na saúde de primeiro mundo do PT Acre, infelizmente o péssimo atendimento não permitiu que nosso colega tivesse chance de reagir, após horas de esperas por atendimento lamento esse país do PT ser assim.
ResponderExcluirO Portal do Servidor Publico do Brasil, lamenta profundamente a morte do Servidor Antonio Serafim de Andrade ele morreu aos 47 anos, por infarto fulminante, era motorista Oficial do Ministério da Saúde/ SEMUSA de Ji Paraná Ro.
ResponderExcluirEm Rio Branco-Acre 13.06.2014
ResponderExcluirMais uma vitima do DDT, deixa nosso convívio conhecido por Francisco Cabral da Silva, Motorista Oficial deixa esposa e filhos. Ele que tanto contribuiu para o desenvolvimento do Estado do Acre e hoje nem o Estado do Acre e Nem o Governo Federal fazem nada para o sofrimento destas famílias que foram todos encenados por irresponsabilidade dos governos.
No Acre morreram mais de 130 Servidores da Ex Sucam é muito preocupante; E quem é o responsável? O governo federal. O patrão.
ResponderExcluirMais uma Vitima José Maria Santos Castro (Zé Neguinho) faleceu em Rio Branco dia 27.06.2014 e tinha 50 anos, Vitima do DDT, no Acre e infelizmente os governos não fazem nada e o que é pior tem uns cara de pau que se dizem autoridades e que deveriam reconhecer a situação e não reconhecem essas pessoas são do PT, por estes e outros motivos convido todos vocês da família FUNASA e SUCAM a não reconhecer essa turma nas eleições de 2014. É a forma que temos para dá o troco a eles.
ResponderExcluirSó este ano de 2014 morreram 8 Oito servidores da Ex sucam por contaminação por DDT. no estado do Acre.
SERVIDORES QUE TIVERAM CONTATO COM A PESTICIDA DDT COMEÇAM A TER PROBLEMAS NA SAÚDE.
ResponderExcluirUm levantamento aponta mais de 60 mil casos em todo o pais a medida que a idade eleva os problemas tendem aparecer.
Estado brasileiro possui uma grande dívida para com os indivíduos que exerceram missão tão importante na extinta Sucam, (hoje Funasa / MS) e que a ação danosa do pesticida causou a morte de inúmeros funcionários, além de sequelas graves que levaram a invalidez para o trabalho e a Vida.
ResponderExcluirNos funcionários da Ex. Sucam trabalhamos sem proteção nenhuma durante quase 20 anos, borrifando casas pelo interior do país, na árdua missão de combater doenças endêmicas como a dengue, febre amarela e malária e hoje sofremos as consequências do envenenamento dos pesticidas, e o Poder Publico não estão nem ai conosco.
ResponderExcluirO DDT é um potente inseticida utilizado para o controle de pragas e endemias que pode ser absorvido pelas vias cutânea, respiratória e digestiva, acumulando no tecido adiposo humano, o que determina a sua lenta degradação, com capacidade de acumular no meio ambiente e em seres vivos, contaminando o homem diretamente ou por intermédio da cadeia alimentar. Em sua intoxicação aguda grave, o veneno atua principalmente no sistema nervoso central, provocando vários sintomas podendo levar até a morte.
ResponderExcluirAbson Praxedes
ResponderExcluirLamenta:
SOLDADOS DA MALARIA EM LUTO!!!!!!!
Tomba mais um combatente, guerreiro, soldado da malária e amigo que salvaguardou a vida dos desbravadores de Rondônia, no processo de colonização deste estado. Desta feita nos deixa o companheiro ECLAIR COELHO, que mesmo residindo sempre em Cacoal, cumpriu sua missão no combate a malária em diversos municípios de Rondônia, e dentre eles em Jaru, onde deu sua parcela de contribuição para minimizar o sofrimento daqueles que bravamente adentravam às florestas na esperança de buscar um lugar ao solo para construir um futuro. E tem sido assim, no enfrentamento do combate às endemias por esse Brasil afora, fizemos o bom combate, e hoje alguns companheiros tombam precocemente em virtude quem sabe pela vida regrada que tínhamos por conta da missão a ser realizada manuseando todo tipo de produto tóxico, e o que a gente vê na atualidade é o governo se esquivando das responsabilidades em reconhecer que precisamos de uma atenção especial no aspecto de assistência médica. Mas tenhamos fé e sejamos teimosos, vamos persistir na queda de braço com o estado brasileiro, mostrando que cumprimos nossa missão e que não podemos simplesmente ser tratados como objetos descartáveis, e lutar para que possamos ser valorizados e que haja o reconhecimento por tudo aquilo que fizemos à nação brasileira. Foi nossa obrigação, mas honrosamente a cumprimos. Gostaria de estar presente ai em Cacoal neste momento solidarizando com familiares e amigos, mas o destino também levou um amigo de família na data de ontem e estamos aqui em situação semelhante de tristeza. Externo aqui meus sentimentos à família ilutada e amigos, e que o conforto da dor seja minimizada pelo legado que esse companheiro deixou nas missões que exerceu enquanto profissional e Chefe de família.
Esses trabalhadores Soldados Combatente de varias doenças tropical e Sub tropical no centro amazônico, não tinham nenhuma espécie de equipamento de proteção individual. Eles trabalhavam pura e simplesmente com o capacete de zinco, desprovidos de luvas, de máscara facial ou de qualquer outro equipamento que pudesse minimizar a exposição aos inseticidas.
ResponderExcluirPortanto na época; Boa quantidade desses inseticidas vinha a granel. E esses trabalhadores tinham de pesar, fazer a dosagem. Eles tinham um balde, no qual faziam a diluição com apenas uma pequena pá de madeira; mas não tinham luvas, não tinham máscara facial, não tinham EPI.
O balde que utilizavam, por exemplo, para diluir o inseticida servia também para apanhar água no rio, inclusive para preparar alimentos, para beber, para lavar bomba. A mesma flanela com a qual limpavam a bomba, com a qual aplicavam o produto, com a qual faziam a borrifação, era usada também para enxugarem o rosto, em toda a sua atividade laboral. Ou seja: um contato sistemático, sem qualquer proteção para esses trabalhadores.
E hoje vejo essas pessoas praticamente abandonadas: as autoridades nada fazem por elas
Esses combates da Malaria esteve nas décadas de 60, 70,80 e 90 no meio da mata amazônica, com poucas condições de trabalho, sem equipamentos de proteção individual e coletivos, mesmo assim eles garantiram a saúde pública nas regiões desse Brasil afora, e hoje sofrem de uma intoxicação causada por essa exposição dos venenos. É uma necessidade que o Governo brasileiro reconheça isso como acidente de trabalho e, a partir desse reconhecimento, faça toda a reparação necessária a esses trabalhadores.
ResponderExcluirMorre em Altamira mais um servidor da ex-sucam, vitima da intoxicação por DDT Faleceu no dia 01/09/2014 o servidor José Claudimiro da Silva pertencente ao quadro do ministério de saúde, servidor da ex-sucam, admitido no dia 08/08/1983, foram 31 anos de serviço no controle de malaria na região da transamazônica; empenho e dedicação faziam parte de seu dia a dia, um servidor exemplar que dedicou mais da metade de sua vida ao serviço publico em beneficio dos moradores da região.
ResponderExcluirFica a nossa indignação quanto ao descaso com a vida daqueles que fizeram um trabalho heroico em todo o Brasil. Claudim, como era conhecido, é a nona vítima do DDT em Altamira, fazendo parte das estatísticas de centenas de servidores mortos na amazônia em função do trabalho com o inseticida.
Uma vida ao longo tempo, somos muitos mil guerreiros sem medalha, não somos reconhecidos pelos governos no Brasil, estamos todos morrendo aos poucos onde demos a nossa saúde para salvar milhões de vidas.
ResponderExcluirNota de Repúdio / FUNASA
ResponderExcluirNOTA DE REPÚDIO
A Comissão Nacional Vítimas do DDT, vem de público contradizer a NOTA apresentada pela direção da Funasa Nacional , quando afirmou durante a reportagem sobre os intoxicados pelo DDT, apresentada no Domingo Espetacular da Rede Record, domingo passado dia 21, quando afirmou que a responsabilidade dos agentes públicos federais que foram intoxicados pelo DDT, era dos Estados e municípios, por serem estes gestores atuais no combate às endemias. A nota dessa Instituição é mentirosa e covarde, pois , o processo de descentralização da esfera federal para os Estados e municípios se de tão somente entre os períodos de 1994 a 2000.
É sim, de responsabilidade do governo federal através do Ministério da Saúde /FUNASA, a atenção que deve dar aos agentes públicos federais que trabalharam no combate às endemias no período de 1960 a 1990.
E afirmamos que os guardas da Sucam que faleceram e os que estou sequelados por causa do pesticida DDT é de responsabilidade sim do governo federal através de suas instituições que comandaram esse processo irresponsável e criminoso.
Fica nossa resposta de repúdio à falsa nota da Direção Nacional da Funasa.
Assinam os componentes da Comissão Nacional das Vítimas do DDT..
1.Joel Viera Barbosa
2. Emir Rodrigues de Mendonça
3. José Medeiros
4.Nilo ..
5.Bento..
Olá Sucanzeiros Brasil afora,
ResponderExcluirCONVIDO VOCE A DISPENSAR UM TEMPO PRA LEITURA DESSA MENSAGEM.
Sou Abson Praxedes, Agente de Saúde Pública, admitido pela Ex-Sucam em Setembro de 1978, hoje aposentado. Tomo a liberdade de registrar aqui minha história de atuação em atenção ao processo de organização das demandas dos Sucanzeiros. Tudo começou em 2010, quando atuei pela primeira vez num congresso da Condsef, ocasião em que fui eleito para compor o Departamento de Saúde da entidade nacional. Desde então, até os dias atuais, pude com várias outras lideranças nacionais, organizarmos e acelerarmos a busca e defesa dos direitos dessa categoria perante ao governo federal. Em atuação pelo Sindsef, iniciei o movimento sindical no cargo de Secretário de Saúde atuando no período de 2011 a 2017, e depois como Presidente 2017-2020. Nesse período, organizei com auxílio dos Sindicatos do MT (Carlos e Mauricio) e com o Acre (Aldo e Gerson), uma vasta documentação, com consolidação das informações dos três estados (RO, MT e AC), que possibilitou fazer um forte dossiê do acometimento dos males causados aos Sucanzeiros que manusearam os produtos organoclorados, dentre eles o DDT e BHC, nos combates às endemias Brasil afora. Inclusive com subsídios que nos possibilitou oferecer uma denúncia à Corte da Organização Internacional do Trabalho - OIT, pelo do descaso do estado brasileiro da assistência medica e de tratamento aos Sucanzeiros. Pelo Sindsef, focamos nas ações jurídicas. Em 2011, recepcionei a pasta da Secretaria se Saúde com 464 ações judiciais, e com muito empenho diuturno, com apoio de lideranças locais, avançamos para os dias atuais para mais de1000 (mil) ações, muitas delas já finalizadas com pagamento de significantes valores a título de indenizações e concessão de plano de saúde nacional aos substituídos processual do SINDSEF. De alcance nacional, acionamos parlamentares federais, para apresentação de proposta legislativa na busca de indenização. Em 2019, com início da legislatura 2019-2022, com a análise de que as proposições legislativas objetivando o pagamento de indenizações não avançariam em virtude de alegadas crises financeiras. Buscamos o Deputado Federal Mauro Nazif, diga-se de passagem, um parceiro e amigo dos sucanzeiros de longa data, e com orientação dele, minutei com auxílio do Gabinete do Deputado, a Proposta de Emenda Constitucional – PEC 101/2019, pleitando a concessão de plano de saúde para todos os servidores da ex-sucam que mantiveram contato com o DDT e outros organoclorados. A decisão de apresentar essa PEC, foi em virtude da frágil possibilidade das propostas em busca de indenização não avançarem e o importante era e é buscar urgentemente assistência médica e tratamento aos sucanzeiros, ou seja, salvar os que ainda vivem. Dep. Mauro Nazif, com muito prestigio na câmara federal, a PEC 101/2019, foi rapidamente acolhida e protocolada. Infelizmente em março de 2020, a pandemia do novo coronavírus COVID 19 se instala no país, e desde então, as restrições decorrente das normas sanitárias tem dificultado a tramitação da PEC. Ainda em 2020, idealizei o Petição Eletrônica, apresentei a ideia à CONDSEF, e num movimento nacional, executamos essa atividade, na busca de sensibilizar os parlamentares para a urgência tramitação da PEC para dar um alento aos sucanzeiros que ainda sobrevivem.
Tenho notado que esse objetivo, tem sido por alguns conduzidos pelo campo ideológico partidário. Tomo a liberdade de apontar isso, como um grande equívoco, pois, não será dividindo a categoria que iremos alcançar nosso objetivo, que é a busca de uma simples e urgente assistência medica e de tratamento aos nossos irmãos sucanzeiros.
Continuamos movimento essa luta no âmbito do movimento sindical nacional, na expectativa que ela possa ser o mais urgente acolhida pela autoridades competentes do país.
JUNTOS! PODEMOS VENCER ESSA LUTA.
FATOS QUE MOTIVAM OS SUCANZEIROS CONTINUAREM CLAMANDO PELO SOCORRO DOS REPRESENTANTES DOS SERVIDORES PÚBLICOS – CITAMOS, OS QUE MANUSEARAM POR VÁRIAS DÉCADAS OS INSETICIDAS DE COMBATE AS ENDEMIAS; ESPECIALMENTE O DDT, E QUE HOJE ESTÃO SOFRENDO OS SINTOMAS DAS SEQUELAS DESTES AGENTES QUIMICOS (RECORREMOS: A COMISSÃO NACIONAL DOS SUCANZEIROS, CONDSEF, SINDSEPs CONGRESSISTAS E DEMAIS SEGMENTOS COMPETENTES PARA QUE POSSAMOS TER ACESSO A UM PLANO DE SAÚDE PARA CUIDARMOS DE NOSSA SAÚDE E TER UM FINAL DE VIDA COM MAIS DIGNIDADE.
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