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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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quinta-feira, 27 de maio de 2021

Negado Reajuste De Salarial De 28,86% Concedido A Militares A Professor Universitário Maio 26, 2021

BSPF - 26/05/2021 A Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) manteve a sentença que negou, a um professor universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o reajuste de vencimentos de 28,86%, concedido aos militares pelas Leis 8.622/1993 e 8.627/1993. Ao analisar o recurso interposto pelo docente, o relator, juiz federal convocado Ailton Schramm de Rocha, explicou que o reajuste concedido aos militares é extensivo aos servidores públicos federais civis. Porém, segundo o magistrado, “em se tratando de ocupante do cargo de magistério superior, o reajuste de 28,86% não pode ser concedido porque já foram beneficiados com o aumento específico de 30,12%, em média (Leis 8.622/1993, art. 5º, e 8.627/1993, art. 4º)”. A decisão do Colegiado foi unânime. Processo 0008177-40.2014.4.01.3801 Fonte: Assessoria de Imprensa do TRF1

CCJ Da Câmara Aprova Por 39 A 26 Reforma Administrativa; Vai À Comissão Especial Maio 26, 2021

BSPF - 26/05/2021 A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados aprovou a admissibilidade, nesta terça-feira (25), da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 32/20, do Poder Executivo, que propõe reforma na Administração Pública, que reduz o tamanho e o papel do Estado brasileiro. Trata-se de proposta precarizante que vai na mesma direção das propostas aprovadas anteriormente, como a Trabalhista e da Previdência, por exemplo. O escore foi apertado. Foram 39 votos favoráveis e 26 contrários. O texto aprovado vai ser analisado, agora, por comissão especial, que vai examinar o mérito da proposta do governo Bolsonaro. Conteúdo da proposta admitida pela CCJ A Reforma Administrativa enviada pelo governo ao Congresso restringe a estabilidade no serviço público e cria 5 tipos de vínculos com o Estado. O texto estabelece que leis complementares tratarão de temas como política de remuneração, ocupação de cargos de liderança e assessoramento, progressão e promoção funcionais e definição dos cargos típicos de Estado. O relator da proposta, deputado Darci de Matos (PSD-SC), apresentou parecer com 3 supressões ao texto. Alterações do texto do governo Um dos itens retirados é o que previa os novos princípios da Administração Pública: imparcialidade, transparência, inovação, responsabilidade, unidade, coordenação, boa governança pública e subsidiariedade. Segundo Darci de Matos, “a inclusão de novos princípios no texto constitucional, embora seja boa a intenção, pode gerar interpretações múltiplas e completamente divergentes, o que consequentemente gerará provocações ao STF (Supremo Tribunal Federal) para dispor sobre sua efetiva aplicabilidade em situações, por exemplo, de improbidade administrativa”. Para o relator, a inclusão dos novos princípios geraria insegurança jurídica. Outro item retirado da proposta proibia que servidores ocupantes de cargos típicos de Estado pudessem exercer qualquer outra atividade remunerada. O relator considerou esse trecho inconstitucional porque impedia o exercício de outra atividade mesmo que houvesse compatibilidade de horários. Também foi retirado trecho que permitia ao presidente da República extinguir entidades da Administração Pública autárquica e fundacional. Segundo Matos, essas entidades são vinculadas e não subordinadas aos ministérios, e a possibilidade de extinção por decreto do chefe do Poder Executivo prejudicaria o modelo de separação de poderes. Depois de a comissão especial apreciar a proposta, o texto também terá de passar pelo plenário da Câmara, em 2 turnos de votações, antes de ir ao exame do Senado Federal. Na comissão de mérito, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), indicou para presidir os trabalhados do colegiado, o deputado Fernando Monteiro (PP-PE), e o relator vai ser Arthur Maia (DEM-BA). Fonte: Agência DIAP (Com informações da Agência Câmara)

Reforma Administrativa: Veja Como Cada Deputado Votou Na CCJ Maio 26, 2021

Congresso em Foco - 26/05/2021 Após semanas de debates, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou nesta terça-feira (25), por 39 votos favoráveis e 26 contrários, a admissibilidade da PEC 32/2020, que prevê uma reforma administrativa. Os parlamentares aprovaram o parecer do deputado Darci de Matos (PSD-SC), pela admissibilidade da proposta. Agora, a PEC será analisada por uma comissão especial, dedicada a debater questões de mérito do texto. Veja como cada deputado votou... Leia mais em Reforma administrativa: veja como cada deputado votou na CCJ

Comissão Da Câmara Autoriza O Fim Da Estabilidade De Servidor. Entenda O Que Pode Mudar Com A Reforma Administrativa Maio 26, 2021

Jornal Extra - 26/05/2021 A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (dia 25), a admissibilidade da reforma administrativa, acompanhando o parecer apresentado pelo relator da proposta, deputado Darci de Matos (PSD-SC). Foram 39 votos favoráveis e 26 contrários. Caso passe na Câmara e no Senado, a proposta vai criar cinco vínculos para os servidores, autorizar o fim da estabilidade da maioria dos cargos, proibir férias de mais de 30 dias em um ano e vedar promoções e progressões de carreira baseadas apenas em tempo de serviço. Pelo texto, o governo também poderá contratar empregados temporariamente, por seleção simplificada. A aprovação dá aval para a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020 seguir em votação em Brasília, a partir do entendimento de que ela não fere princípios constitucionais nem é incompatível com o sistema jurídico vigente. Não é função da CCJ avaliar o mérito da matéria. Entretanto, houve ressalvas ao texto da reforma, que altera regras para os futuros servidores públicos. Com a aprovação do parecer do relator, a CCJ suprimiu da proposta do governo três trechos. O primeiro deles criava mais princípios para nortear o serviço público: “imparcialidade”, “transparência, inovação, responsabilidade, unidade, coordenação, boa governança pública” e “subsidiariedade”. Com a retirada dessas expressões, não será possível alterar o que está na Constituição: "a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência". Para Darci de Matos, a inclusão de mais termos na lei poderia criar conflitos e gerar uma grande quantidade de processos jurídicos devido à falta de regulamentação clara. Servidor pode manter outros trabalhos Outro trecho retirado da PEC proibia a realização de quaisquer outras atividades remuneradas por servidores ocupantes de cargos típicos de Estado, mesmo durante o período do vínculo de experiência. Entendeu-se que a administração pública não pode impedir que um servidor tenha outros trabalhos – o de músico, por exemplo. Com isso, não haverá possibilidade de mudar o estabelecido hoje na Constituição, que veda a acumulação remunerada de... Leia mais em Comissão da Câmara autoriza o fim da estabilidade de servidor. Entenda o que pode mudar com a reforma administrativa

PEC Que Extingue Estabilidade De Servidores Pode Perder Força Na Comissão Especial Maio 26, 2021

O Dia - 26/05/2021 Votação da reforma administrativa na CCJ da Câmara sinalizou maior dificuldade do governo federal para aprovação do texto no Parlamento A reforma administrativa (PEC 32), que modifica as regras do serviço público no país, foi aprovada ontem pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara com placar mais apertado que o esperado pelo governo — 39 votos favoráveis e 26 contrários. A votação foi uma sinalização de que, na Comissão Especial — para onde o texto segue agora —, a proposta poderá sofrer mais alterações. Parlamentares que trabalham para barrar o projeto afirmam que a CCJ mostrou que o Executivo terá dificuldades até de aprová-lo na Comissão Especial. Será nessa etapa, inclusive, que oposição e funcionalismo intensificarão as articulações. "Na CCJ conseguimos superar o teto de 22 votos e colocamos o governo no limite da aprovação. Eles contavam que teriam 43 votos. E a CCJ pode ser considerada um microcosmo do plenário. Já na Comissão Especial vamos de deputado a deputado. Vamos mostrar ao governo que ele terá dificuldade para aprovar esse projeto no Congresso", afirmou o presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, Israel Batista (PV-DF). 'ESTABILIDADE É INEGOCIÁVEL' A PEC 32 equipara as regras do setor público às... Leia mais em PEC que extingue estabilidade de servidores pode perder força na Comissão Especial

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Mario Frias Anda Armado, E Funcionários Relatam Assédio Moral Maio 25, 2021

Metrópoles - 25/05/2021 Secretário Especial de Cultura obteve porte de arma de fogo em dezembro do ano passado O secretário especial de Cultura, Mario Frias, anda armado pelos corredores da pasta, diz o jornal Folha de S. Paulo. Além disso, funcionários apontam ser constante o clima de assédio moral na Secretaria de Cultura. Frias estaria xingando e ofendendo servidores. O secretário obteve o porte de arma de fogo em dezembro do ano passado. A carteira tem validade de cinco anos. Segundo o site Splash, do Uol Notícias, Frias alegou à Polícia Federal (PF), para obter o registro, que... Leia mais em Mario Frias anda armado, e funcionários relatam assédio moral

Entenda As 3 Mudanças No Texto Da Reforma Administrativa Em Debate Na CCJ Maio 25, 2021

BSPF - 25/05/2021 As 3 alterações até agora feitas pelo relator, deputado Darci de Mattos (PSD-SC), que constam no parecer oferecido à PEC 32/20, que faz ampla Reforma Administrativa, são consideradas bem-vindas. Mas são absolutamente insuficientes e não tiram o caráter mais que precarizante da proposta Bolsonaro/Guedes que destrói o Estado brasileiro. Todavia, ainda é muito pouco diante das inconstitucionalidades e da desorganização no setor público que vai causar, caso seja mantida na sua integralidade o texto, durante a tramitação da proposta no Congresso Nacional. Logo abaixo, destacam-se as mudanças que constam no parecer apresentado na última quinta-feira (20). O texto foi debatido nesta segunda-feira (24) na CCJ e poderá ser votada a admissibilidade nesta terça-feira (25). Leia ainda análise e comparativo dos dispositivos alterados. A previsão é que a discussão do texto seja encerrada nesta terça-feira (25) na CCJ e a proposta seja votada em seguida. Aprovada na comissão técnica, a Reforma Administrativa ainda precisa ser analisada por comissão especial (mérito), pelo plenário da Câmara, em 2 votações, que para ser aprovada necessita de pelo menos 308 votos favoráveis e, depois, o texto vai ao exame do Senado. Mudanças 1) Supressão das expressões “imparcialidade”, “transparência, inovação, responsabilidade, unidade, coordenação, boa governança pública” e “subsidiariedade”, do caput, do artigo 37, constante no artigo 1º da PEC 32/20: PEC 32/20: “Art. 37. A administração pública direta e indireta de quaisquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, imparcialidade, moralidade, publicidade, transparência, inovação, responsabilidade, unidade, coordenação, boa governança pública, eficiência e subsidiariedade e, também, ao seguinte: Constituição: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: Comentário: A nova redação dada a “caput” do art. 37 introduz como princípios da Administração Pública, os da imparcialidade, transparência, inovação, responsabilidade, unidade, coordenação, boa governança pública e subsidiariedade. Essa “verborragia” pouco traz de concreto, a não a ser como declaração de intenções. E, no que inova, pode vir a ser fonte de mais dificuldades e problemas, em lugar de aperfeiçoar a gestão pública. De fato, “transparência” já é princípio implícito, decorrente do art. 5º, XXIII (todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral), e do art. 37, § 3º (§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente: (...) II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo). Responsabilidade, ou accountability, é decorrência do próprio princípio democrático e da obrigação de prestar contas; imparcialidade, é decorrência da própria impessoalidade, embora deva ser interpretado de forma contextualizada, pois em alguns casos o Estado não pode ser imparcial, mas defender os mais necessitados; o princípio da subsidiariedade já se acha contemplado nos art. 170, 173, 174 e 175 da CF. A “coordenação” é princípio já previsto no Decreto-Lei 200/67, embora seja mais uma forma de atuar no sentido da busca da coerência e eficiência do Governo do que um “alicerce” do sistema administrativo, de modo a orientar seus objetivos. Já a inovação, unidade, e boa governança, não são, propriamente, “princípios”, mas formas de atuação do Estado e seus entes no rumo de determinados objetivos, e não podem ter aplicação geral a toda a Administração, ou objetivos a serem buscados como meio de assegurar o próprio princípio da eficiência, já contemplado. A própria inovação não pode ser tida como um valor absoluto, apesar de fazer parte da evolução humana. A inovação é a forma de chegar a um objetivo: redução de custos, facilitação de processos de trabalho, agilidade, rapidez, ou até mesmo obter “mais com menos”. Mas tomá-la como princípio pode, até ser contraproducente, na medida em que a administração deve observar, entre outros, o princípio da legalidade, como pressuposto de sua legitimidade. A inovação, ademais, é subordinada à finalidade, e não um valor autônomo. Inovar por inovar pode apenas levar a experimentalismos e desperdício quanto à unidade, alega o governo, na EM 47/ME, que acompanha a PEC 32/20, estaria vinculado à finalidade da administração, ou seja, toda a Administração estaria volta a um único fim, e guiada pelos mesmos fundamentos. Ora, é certo que o Estado e sua Administração têm como único fim lícito ao atendimento ao interesse público, mas eleger a “unidade” como princípio, a partir da noção explicitada, é uma simplificação grosseira. A magistratura já é sujeita a esse princípio, a ponto de gerar, inclusive, vinculação de remunerações entre níveis da Federação; o Ministério Público segue o mesmo princípio, de forma expressa (art. 127, § 1º). Mas elegê-lo como princípio para toda a Administração revela que quem assim propôs sequer toma em conta a multiplicidade de órgãos e unidades, a existência da Administração Indireta, políticas setoriais muitas vezes divergentes entre si, e conflitos administrativos que são parte do dia a dia e devem ser equacionados ou arbitrados a partir da mediação e coordenação de governo, ou mesmo do exercício da autoridade o mesmo da hierarquia, Tais elaborações de “conceitos” revelam a falta de critério na elaboração da PEC, pois parecem mais experimentações amadorísticas, inspiradas por cartilhas e recomendações de órgãos internacionais, por parte de quem não soube sequer aferir a necessidade de mudanças constitucionais ou seus reflexos futuros, inclusive como forma de ampliação da judicialização contra a atuação dos agentes públicos. 2) Supressão da expressão “a realização de qualquer outra atividade remunerada, inclusive”, do inciso XVI, do artigo 37, constante no artigo 1º da PEC 32/20. PEC 32/20: XVI - é vedada a realização de qualquer outra atividade remunerada, inclusive a acumulação de cargos públicos, para os servidores ocupantes de cargos típicos de Estado, mesmo durante o período do vínculo de experiência; Constituição: XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: Comentário: O artigo 37, XVI, que veda a acumulação remunerada de cargos públicos, ressalvada a compatibilidade de horários, e a aplicação do teto de remuneração, passa a ter redação mais abrangente. O dispositivo é desmembrado em 3 partes. O novo inciso XVI passa a prever a vedação de “qualquer outra atividade remunerada” para os ocupantes de “vínculos públicos”, qualquer que seja a sua natureza. Assim, hipóteses hoje previstas na legislação passarão a ser vedadas, em favor de uma noção de “dedicação exclusiva” ao serviço público que, ao final, acaba por tornar a condição de servidor um fardo. Mesmo que o servidor exerça atividades em cargo público que não o demandem, o dispositivo acaba por impor “dedicação exclusiva”, embora sem que a remuneração do cargo seja condizente com tal requisito. Tais restrições, ademais, serão aplicadas “inclusive” no caso de acumulação de cargos públicos, para os servidores ocupantes de cargos típicos de Estado, mesmo durante o período do vínculo de experiência”. Mais uma vez, um “amadorismo” de quem não percebe o peso das palavras em textos constitucionais. 3) Supressão da alínea “d”, do inciso VI, do artigo 84, constante no artigo 1º da PEC 32/20. PEC 32/20: d) extinção, transformação e fusão de entidades da administração pública autárquica e fundacional; Constituição: - Comentário: Por meio da nova alínea “d” do art. 84, a PEC confere ao Presidente, ainda, o poder de extinguir, transformar ou fundir entidades da administração autárquica e fundacional sem a apreciação do Legislativo. Fonte: Agência DIAP

Prova De Vida Para Aposentados E Pensionistas Do Poder Executivo Federal Está Suspensa Até 30 De Junho Maio 25, 2021

BSPF - 25/05/2021 Governo federal adia novamente a exigência da prova de vida para aposentados, pensionistas e anistiados da Administração Pública Federal, segurados do Regime Próprio de Previdência Social A suspensão da prova de vida anual de aposentados, pensionistas e anistiados políticos civis do Poder Executivo Federal foi prorrogada. O prazo da suspensão do recadastramento dos beneficiários – que terminaria no próximo dia 31 de maio – foi estendido até 30 de junho de 2021, por meio da Instrução Normativa nº 53, de 20 de maio de 2021, publicada nesta segunda-feira (24/5) no Diário Oficial da União. Para realizar a prova de vida, os aposentados e pensionistas precisam comparecer presencialmente a uma agência bancária do banco pelo qual recebem seus proventos ou benefícios. A suspensão da exigência da comprovação é uma medida de proteção contra o novo coronavírus, adotada pelo governo federal para reduzir a possibilidade de disseminação da Covid-19 entre os beneficiários que, em sua maioria, são idosos e considerados mais vulneráveis ao contágio e agravamento da doença. A medida, no entanto, não afeta o recebimento de proventos e pensões dos beneficiários que fizeram aniversário a partir de janeiro de 2020 e ainda não realizaram a prova de vida anual. As novas regras estabelecidas pela IN não se aplicam aos aposentados, pensionistas e anistiados políticos que já estavam com o benefício suspenso até o dia 31 de dezembro de 2019. Porém, até o prazo final da suspensão (30 de junho de 2021), esses beneficiários poderão solicitar o restabelecimento excepcional dos pagamentos de proventos e pensões suspensas, por meio do módulo de Requerimento do Sigepe, tipo de Documento "Restabelecimento de Pagamento - COVID19". Se acatada a solicitação, o beneficiário será comunicado por e-mail e o restabelecimento excepcional obedecerá ao cronograma mensal da folha de pagamento, sendo pago enquanto durar o prazo de suspensão da prova de vida. A Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia estabelecerá, posteriormente, o prazo e a forma para realização da comprovação de vida daqueles que não realizaram a prova de vida por conta da suspensão da sua exigência, assim como dos que tiveram o pagamento excepcionalmente restabelecido por solicitação via Requerimento do Sigepe. Retorno da exigência e prova de vida digital A prova de vida para os servidores públicos federais aposentados e para os pensionistas e anistiados do Poder Executivo Federal deverá voltar a ser exigida a partir do dia 1º de julho de 2021. Uma alternativa ao comparecimento presencial à agência bancária é a prova de vida digital, que pode ser efetuada sem que o beneficiário tenha que sair de casa, pelo aplicativo SouGov.br, recém-lançado canal de atendimento digital do governo federal exclusivo para servidores públicos federais. Para realizar a prova de vida digital, porém, o beneficiário precisa ter a biometria cadastrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). A comprovação digital é feita por meio da validação facial, no aplicativo Meu Gov.br. Após a comprovação, o servidor aposentado, pensionista ou anistiado acompanha a situação pelo SouGov.br, onde pode obter o comprovante e receber notificações para lembrar do prazo para a realização da prova de vida. Saiba mais aqui sobre a Prova de Vida Digital. Acesse mais informações aqui sobre a prova de vida dos beneficiários do Poder Executivo Federal. INSS Aos cidadãos em geral, segurados do Regime Geral de Previdência Social, centralizados no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a prova de vida volta a ser exigida a partir do dia 1º de junho. Consulte aqui informações sobre a prova de vida do INSS. Fonte: Ministério da Economia - Portal do Servidor

STF Vai Definir A Competência Para Julgar Ação Ajuizada Por Servidor Celetista Contra O Poder Público Maio 24, 2021

BSPF - 24/05/2021 Os ministros reconheceram a existência de repercussão geral da matéria, que possibilita o julgamento de mérito do recurso apresentado ao Supremo. O Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir qual o critério a ser utilizado na definição da competência para julgar ação ajuizada por servidor público, sob o regime celetista, contra o poder público sobre prestação de natureza administrativa. Por maioria de votos, o Plenário reconheceu a existência de repercussão geral da matéria discutida no Recurso Extraordinário (RE) 1288440 (Tema 1143). O colegiado deve debater se o critério decisivo para definir a competência é a natureza do vínculo entre o servidor e o ente público ou a natureza do pedido e da causa de pedir formulado na demanda. Histórico Na instância de origem, trata-se de ação ajuizada no âmbito dos Juizados Especiais da Fazenda Pública Estadual em que servidoras do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo regidas pelo regime celetista pleiteavam que os cálculos dos adicionais por tempo de serviço (quinquênios) incidissem sobre os vencimentos integrais. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) negou recurso do hospital contra a sentença que reconheceu o direito das funcionárias. Segundo o TJ-SP, ainda que subordinadas à CLT, elas se equiparam a servidores públicos estaduais e, estando vinculadas ao regime jurídico de direito administrativo, compete à Justiça Comum julgar a demanda. No STF, o Hospital das Clínicas argumenta que a decisão da Justiça estadual contraria a jurisprudência dominante da Corte (Tema 853) de que é da Justiça do Trabalho a competência para processar e julgar demandas sobre prestações de natureza trabalhista ajuizadas contra órgãos da administração pública por servidores públicos que ingressaram em seus quadros, sem concurso público, antes da Constituição Federal de 1988, sob regime da CLT. Divergências Para o relator, ministro Luiz Fux, a matéria tratada no recurso tem ampla repercussão não somente sob o aspecto jurídico, mas também social e econômico. O ministro disse que há, entre os ministros da Corte, nítida divergência sobre o critério para definição da competência da Justiça Comum ou do Trabalho nesses casos. Parte entende que o critério decisivo é a natureza do vínculo entre servidor e ente público, e, para outra, é a natureza do pedido e da causa de pedir formulado na demanda. Diante disso, a seu ver, a definição é necessária, a fim de evitar o desperdício econômico causado pelo trâmite de ações, nas diversas instâncias do Poder Judiciário, por juízo incompetente e de conferir estabilidade aos pronunciamentos do Supremo. Fonte: Assessoria de Imprensa do STF

Comissão Discute Nesta Terça Como A Reforma Administrativa Impactará Servidores Com Deficiência Maio 24, 2021

BSPF - 24/05/2021 Os interessados poderão acompanhar o debate pela internet, inclusive enviando perguntas, críticas e sugestões aos convidados A Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Câmara dos Deputados discute nesta terça-feira (25) os impactos da reforma administrativa entre os servidores públicos com deficiência. A reforma é tema da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20, enviada pelo Poder Executivo e em análise na Casa. O texto restringe a estabilidade no serviço público e cria cinco tipos de vínculos com o Estado. Além disso, remete a leis complementares a regulação de temas como política de remuneração, ocupação de cargos de liderança, progressão funcional e definição de cargos típicos de Estado. A presidente da comissão, deputada Rejane Dias (PT-PI), que pediu a realização do debate, afirma que não há na proposta uma única disposição relacionada aos servidores públicos com deficiência. "A PEC 32/20 pode, no limite, ao não considerar as especificidades dos servidores públicos com deficiência, inviabilizar o alcance dos objetivos da Convenção Internacional sobre os Direitos da Pessoas com Deficiência, bem como tornar letra morta a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência" alerta. Parecer favorável A proposta já recebeu parecer favorável do relator na Comissão de Constiuição e Justiça e de Cidadania (CCJ), deputado Darci de Matos (PSD-SC). Matos recomenda a exclusão de alguns itens, como o que proíbe servidores ocupantes de cargos típicos de Estado de exercer outra atividade remunerada e o que estabelece que o presidente da República poderá extinguir entidades da administração pública autárquica e fundacional. Se a proposta de reforma administrativa for aprovada pela CCJ, ela ainda precisará ser analisada por uma comissão especial; pelo Plenário da Câmara e pelo Senado Federal. Debatedores Foram convidados para discutir o assunto com os deputados: - o coordenador-geral da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (SNDP), José Naum Chagas; - um representante dos trabalhadores no Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (Conade); - um representante da Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia; - a representante do Movimento Cegos Brasil Liliane Vieira Moraes; - a presidente da Associação Nacional do Ministério Público de Defesa dos Direitos dos Idosos e Pessoas com Deficiência (Ampid), Maria Aparecida Gugel; e - o diretor da Rede Nacional de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Rnipd), Francisco Djalma de Oliveira. Confira aqui a lista completa de convidados A reunião da Comissão dos Direitos da Pesssoa com Deficiência será realizada no plenário 12, a partir das 14 horas. Os interessados poderão acompanhar o debate pelo portal e-Democracia, inclusive enviando perguntas, críticas e sugestões aos convidados. Fonte: Agência Câmara de Notícias

Despesa De Pessoal Com Militares Cresce 17% Após Reestruturação Na Carreira Maio 24, 2021

Jornal Extra - 24/05/2021 Brasília — O gasto com pessoal militar cresceu mais em 2020 do que a projeção feita pelo Ministério da Defesa para a primeira fase da reestruturação das carreiras aprovada em 2019. Dados do Painel Estatístico de Pessoal (PEP), do Ministério da Economia, apontam que o aumento nessas despesas foi de R$ 5,55 bilhões no ano passadp. O valor é 17% maior do que a Defesa previu à época da reforma no sistema de aposentadorias das Forças Armadas. As mudanças na carreira dos militares incluíram, por exemplo, pagamento de adicional por... Leia mais em Despesa de pessoal com militares cresce 17% após reestruturação na carreira

Prova De Vida Presencial De Servidores Aposentados, Pensionistas E Anistiados Da União Continua Suspensa Até 30 De Junho Maio 24, 2021

Yahoo Notícias - 24/05/2021 A União decidiu manter suspensa, até 30 de junho, a exigência de recadastramento anual de servidores aposentados, pensionistas e anistiados políticos civis. A partir de julho, a prova de vida voltará a ser realizada. O cronograma, no entanto, ainda não foi divulgado. Até que o procedimento seja retomado, os beneficiários continuarão recebendo seus proventos ou suas pensões normalmente. É o que estabelece a Instrução Normativa (IN) 53, no Ministério da Economia, publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (dia 24). Com isso, também continua suspensa a realização de visitas técnicas para fins de comprovação de vida daqueles que não podem se locomover. Para quem está com o benefício suspenso Para aqueles que excepcionalmente tiveram seus pagamentos suspensos por qualquer motivo, as unidades de Gestão de Pessoas dos órgãos do Sistema de Pessoal Civil da Administração Pública Federal (Sipec) poderão receber solicitações de restabelecimento de benefícios por meio de um requerimento feito no Sistema de Gestão de Pessoas (Sigepe), utilizando o documento "Restabelecimento de Pagamento - COVID19". O restabelecimento excepcional do pagamento obedecerá ao cronograma mensal da folha de pagamento e vai durar enquanto a prova de vida estiver suspensa. O beneficiário será comunicado sobre o resultado por e-mail. (Jornal Extra)

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Com Reforma Administrativa, Impacto De Indicações Políticas Pode Chegar A R$ 11,5 Trilhões Maio 23, 2021

BSPF - 23/05/2021 Nota técnica da Consultoria do Senado converge com alertas dos auditores dos Tribunais de Contas. Estudo da Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle do Senado Federal aponta que entre os efeitos negativos da PEC 32/2020 sobre as finanças públicas estão os quase um milhão de cargos que passarão a ser ocupados por indicações políticas, no “montante de R$ 11,5 trilhões”. “Considerando a captura de apenas 1% deles, o dano direto aos cofres públicos é da ordem de R$ 115 bilhões”, diz o documento Apesar de o governo federal defender que a Proposta de Emenda Constitucional 32/2020 (reforma administrativa), enviada ao Congresso Nacional, será um instrumento de ajuste fiscal no orçamento, em nenhum momento a equipe econômica do governo apresentou qualquer número ou estimativa do impacto que a reforma vai trazer aos cofres públicos. É o que mostra um estudo da Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle do Senado Federal divulgado em 19 de maio. O estudo aponta que, na contramão do que afirma o ministro da Economia, se aprovada, a PEC vai abrir brechas para aumentar a corrupção na administração pública e ter impactos negativos nas finanças públicas. Porque o documento abre novas possibilidades para os contratos de gestão e permitirá a eliminação total das restrições atualmente exigidas para à ocupação de cargos em comissão e funções de confiança, permitindo a ocupação, sem limites, por qualquer pessoa indicada politicamente. “Com a PEC, assim, haveria uma relevante expansão na quantidade de postos que poderão ser ocupados por pessoas sem vínculo com a administração pública”. Diante dessa afirmação, o serviço público prestado à sociedade ficaria nas mãos de empresas terceirizadas e de interesses políticos, sem nenhum compromisso com a gestão e qualidade do serviço prestado, impactando em descontinuidade e alta rotatividade. Outro problema destacado no documento é quanto aos contratos de gestão, já que a proposta cria procedimentos próprios para a contratação de bens e serviços, “uma vez que as compras governamentais são um dos mais tradicionais focos de corrupção, essa permissão amplia os riscos de sua ocorrência. Isso porque permite a constituição de um sistema jurídico absolutamente fragmentado, com uma multiplicidade de normas de compras, o que criará evidentes dificuldades para a atuação dos órgãos de controle e para o controle social”. O presidente da Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil (ANTC), Ismar Viana, lembra que a nota técnica corrobora com o que a entidade vem defendendo desde que a PEC começou a tramitar no Congresso Nacional: O Brasil se deparará com a proliferação dos casos de corrupção e captura política”. Para Viana, a justificativa da PEC aponta problemas a serem solucionados, mas o texto da PEC vai em outra direção, agravando os problemas existentes, “se aprovada, vai tornar a qualidade do serviço público brasileiro ainda mais vulnerável a sazonalidades de projetos políticos, de planos governamentais dissociados do projeto de Estado, idealizado pela Constituição cidadã de 1988, que precisa ser perene e continuado”. Corrupção A nomeação de pessoas sem vínculo em cargos públicos é um dos grandes canais para a corrupção no Brasil. O texto explica que a Proposta não apenas não elimina essa possibilidade, mas a expande significativamente. Ela então contribuiria para o agravamento do problema, reforça o estudo da Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle do Senado, ao apontar que, se aprovada, a reforma administrativa vai permitir que quase um milhão de cargos nas três esferas de governo sejam ocupados por indicações políticas. “Os dados confirmam que a aprovação da PEC 32 agravará o cenário de corrupção no Brasil. São, simplesmente, quase um milhão de cargos no serviço público a serem providos por indicação política, inclusive cargos que exercem atribuições técnicas”, lembra o Ismar, que reforça que as atividades técnicas dependem de independência para serem exercidas, ou não será possível oferecer resistências a ilegalidades e fazer os enfrentamentos políticos necessários. “Além disso, embora digam que a reforma administrativa mira no equilíbrio fiscal, a análise do especialista do Senado deixa claro a PEC 32/2020 tem efeitos negativos nas finanças públicas”, finaliza o presidente da ANTC. Segundo o estudo, um dos efeitos negativos da PEC sobre as finanças públicas são os cargos que passarão a ser ocupados por indicações políticas – correspondem a um montante de R$ 11,5 trilhões. Considerando a captura de apenas 1% deles, o dano direto aos cofres públicos alcança a ordem de R$ 115 bilhões. “Dessa forma, a PEC permitirá um nível inédito de aparelhamento: não apenas os postos de comando e assessoramento, mas inclusive cargos de execução, poderão ser livremente indicados. Abre-se a porta, assim, para uma completa captura do Estado, envolvendo toda a estrutura hierárquica, até o nível operacional, com a substituição de servidores concursados por pessoas sem vínculo com a administração”, explica a nota. Entre outros pontos, o documento alerta para a possibilidade da “uberização” da força de trabalho no serviço público, que poderia passar a ser contratada sob demanda: queda na qualificação da força de trabalho e, por consequência, queda na qualidade do serviço prestado à população. O resultado dessas mudanças é um cenário de elevado desemprego conjugado com a precarização das relações de trabalho no setor privado derivada da reforma trabalhista. Juntos, esses dois fatores fomentam a criação de um contingente de profissionais disponíveis mesmo para vínculos trabalhistas frágeis, com grande rotatividade. Fonte: Blog do Servidor com Ascom ANTC

Reforma Administrativa Será O FIM Da Era De Ouro Dos Concursos Públicos? Maio 23, 2021

FDR - 23/05/2021 A reforma administrativa foi apresentada pelo Executivo Federal ao Congresso Nacional através da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, de 2020. O intuito da medida é promover a redução dos gastos públicos mediante uma variedade de setores. No geral, a reforma administrativa prevê alterar as regras implementadas em futuros servidores dos três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário. Portanto, a reforma não irá afetar o exercício dos atuais servidores, bem como daqueles que forem selecionados para cargos públicos antes da proposta entrar em vigor, se aprovada. O texto enviado ao Congresso visa extinguir com a estabilidade para os futuros servidores, com exceção das denominadas carreiras típicas de Estado. Estas, por sua vez, existem somente na administração pública, incluindo carreiras de auditor da Receita Federal, diplomata e técnico do Banco Central (BC). O Regime Jurídico Único também acabará se a reforma administrativa for aprovada. Este regime é responsável por regulamentar o vínculo entre os servidores e o poder público. Assim, cada cargo público será regido por normas distintas a depender de cada exercício. Os servidores públicos passarão a ser demitidos com mais facilidade. Isso porque, atualmente, a dispensa de um servidor pode ocorrer somente perante sentença final da Justiça, sem a possibilidade de o servidor entrar com um recurso e por infração disciplinar. A proposta ainda prevê a criação de um período de experiência para... Leia mais em Reforma administrativa será o FIM da era de ouro dos concursos públicos?

Cerca De 320 Mil Participam De Concurso Público Para A Polícia Federal Maio 23, 2021

Agência Brasil - 23/05/2021 Certame é realizado pelo Cebraspe O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) realiza hoje (23) concurso público para os cargos de delegado, agente, escrivão e papiloscopista da Polícia Federal. As provas escritas serão realizadas em todo o país para o preenchimento de 1,5 mil vagas. Cerca de 320 mil pessoas estão inscritas para o certame. Os candidatos aprovados nessa primeira fase ainda deverão passar por exames de aptidão física e mental para serem aprovados. Quem passar na seleção escrita para o cargo de delegado ainda precisará realizar prova oral e de avaliação de títulos para entrar na corporação. O salário inicial para o cargo de delegado é de R$ 23,6 mil. Para os demais cargos, o vencimento no começo da carreira é de R$ 12,5 mil. Os aprovados deverão ser lotados, preferencialmente, nos estados localizados em regiões de fronteira, como Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Roraima. A realização do concurso estava indefinida e foi liberada na sexta-feira (21) pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ao julgar um pedido de uma candidata para suspender a aplicação das provas devido à pandemia de covid-19, a maioria dos ministros entendeu que a autonomia dos estados e municípios para tomar decisões de contenção da pandemia não pode interferir em questões relacionadas à administração pública federal. Pelas regras estabelecidas pela organizadora para evitar o contágio pela covid-19, os candidatos devem comparecer aos locais de prova usando máscaras, deverão fazer a higienização das mãos com álcool em gel e se submeterem a aferição de temperatura.

CLP: 25 Mil Servidores Ganham Acima Do Teto Do Funcionalismo Maio 22, 2021

BSPF - 22/05/2021 Enquanto o governo promove portaria de teto duplex e não se mobiliza para que o teto do funcionalismo seja devidamente regulamentado, apesar de haver projetos tramitando no Congresso Nacional, a farra com o dinheiro público para bancar privilégios de uma pequena parcela da população que recebe supersalários, mais conhecidos como marajás, parece não ter fim. Levantamento feito pelo Centro de Liderança Pública (CLP) e divulgado nesta sexta-feira (21/05) revela que 25 mil servidores dos Três Poderes de governos federal, estadual e municipal ganham acima do teto constitucional, de R$ 39,2 mil por mês. Segundo o estudo, esse número representa 0,23% do total de funcionários públicos existente no país. “Um pequeno contingente do setor público concentra grandes remunerações”, destaca o documento, que aponta que esses grupo de privilegiados ganha, em média, R$ 8,5 mil acima do teto constitucional, ou seja, com renda mensal de R$ 47,7 mil, e, portanto, esses rendimentos extras custam ao contribuinte R$ 2,6 bilhões ano. Contudo, de acordo com o estudo, é válido considerar que parte dos ganhos de renda efetiva do trabalho dos servidores acima do teto pode ter caráter legitimamente indenizatório, o que pode reduzir esse montante para algo entre R$ 2 bilhões e R$ 2,5 bilhões, de acordo com técnicos do CLP. “Limitar os supersalários também é uma questão de estimular o melhor uso dos recursos públicos, além de dar maior racionalidade e tratamento equânime às remunerações no setor governamental”, destacou o documento da entidade que defende a votação do projeto que regulamenta o teto do funcionalismo, o PL 6.726/2016. Essa medida está prevista na Constituição de 1988 e que até hoje não vingou, permitindo brechas para os famosos penduricalhos que estouram o teto. “A necessidade da aprovação do PL 6.726/2016 é revelada nesses números apresentados. O projeto trabalha para reduzir desigualdades no topo da pirâmide do serviço público, que é beneficiada pela falta da regulamentação. Essa discrepância e esse absurdo que acontece na administração pública favorece uma pequena parcela de privilegiados”, defendeu o head de Causas do CLP, José Henrique Nascimento, em entrevista ao Blog. A portaria do teto duplex, publicada no último dia 30, vai ampliar essa distorção, permitindo que servidores e militares aposentados possam receber até R$ 78,4 mil por mês, ou seja, o dobro do limite constitucional, na contramão do discurso do ministro Paulo Guedes e de sua equipe de que defendem a austeridade fiscal e o bom uso do dinheiro público. Para se ter uma ideia, tem ministro próximo ao presidente Jair Bolsonaro que vai ter até 69% de reajuste salarial com a medida. Por Rosana Hessel Fonte: Blog do Vicente

Laboratório De Inovação Reinventa Modelos De Trabalho Para Servidores Maio 22, 2021

BSPF - 22/05/2021 A inovação inspira iniciativas semelhantes em outros órgãos Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal (SGP) da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital (SEDGG) do Ministério da Economia (ME) criou um laboratório de gestão inovadora de pessoas com o objetivo de dar aos servidores de toda a Administração Pública federal a oportunidade de atuar eventualmente em projetos específicos, fora de suas áreas de lotação. Este é o princípio do LA-BORA!gov, que seleciona os servidores interessados por meio de edital ou inscrição voluntária. As duas modalidades do LA-BORA!gov dispensam ritos burocráticos e não geram qualquer custo para a Administração Pública, sem que seja rompido o vínculo com a unidade de exercício original. Baseiam-se em acordos informais entre os atores envolvidos (servidores, respectivas chefias e LA-BORA!gov). O Time Volante, que é uma das modalidades, é composto por servidores selecionados por edital que atuam, duas vezes por semana, em projetos específicos do laboratório. Já o Free-LA! é composto por servidores que se cadastram voluntariamente no banco de colaboradores e que eventualmente podem ser convidados a atuar, de acordo com suas competências e interesses, em projeto ou serviço específicos. As duas modalidades são apresentadas, a partir das principais informações e do depoimento de participantes, em vídeo no canal do ME no YouTube. De acordo com depoimentos dos participantes, os servidores que atuam no LA-BORA!gov melhoram suas experiências no trabalho, constroem redes, disseminam os aprendizados em seus órgãos de origem e oxigenam ideias no serviço público. Esse ganho se reflete em mais engajamento e motivação, além do aumento na produtividade. Contexto de criação das modalidades Desde o início do laboratório, em dezembro de 2019, foram encontradas dificuldades para montar uma equipe de colaboradores. O cenário típico é a atuação de servidores moldada por regras rígidas, em que geralmente as atividades são direcionadas a atribuições muito específicas. Há ainda as barreiras burocráticas à movimentação de pessoas entre os órgãos do governo. Neste cenário, que foi construído em grande parte a partir de ideias dos servidores, chegou-se a uma conclusão: no serviço público não faltam competências, interesse ou vontade de aprender por parte dos servidores. Há espaço para um modelo mais flexível e desburocratizado, que melhor harmonize as necessidades da Administração Pública às competências disponíveis. Surgiu a indagação: como é possível criar modelos de trabalho simplificados e desburocratizados, que ampliem as possibilidades de atuação para os servidores e os engaje a gerar valor público? E foi justamente deste questionamento que surgiram as modalidades de trabalho do LA-BORA!gov: o Time Volante e o Free-LA!. A experiência acumulada no primeiro ano A avaliação dos que atuaram como Free-LA! – que é banco com mais de 150 colaboradores inscritos, vinculados a mais de 30 órgãos e entidades diferentes – constatou os seguintes resultados: 92% consideram a experiência “excelente” enquanto 8% a consideraram “boa”; ninguém avaliou como “regular” ou “ruim”; 100% voltaria a participar – em atuações que alcançam atividades de pesquisa, planejamento, elaboração, facilitação, palestras em oficinas, apoio em eventos, produção e edição de vídeos, e produção de materiais. Foi criado um “Mapa de Insights” a partir dos comentários anônimos nos formulários de avaliação, cujo objetivo é, a partir dos “feedbacks” e da perspectiva dos usuários, identificar oportunidades de ação na contínua busca por melhoria do serviço do laboratório. Estão entre os principais “insights” do mapa: as pessoas querem parar de imitar máquinas em seu trabalho para desenvolver e colocar em prática suas competências humanas; o Free-LA! e o time volante trazem fator chave frente aos desafios públicos: a diversidade de perspectivas; número não é necessariamente valor: as pessoas sentem falta de ambientes de trabalho mais voltados para geração de valor do que simplesmente para números; o alto engajamento no Free-LA! e no Time Volante ajudam a desmistificar a percepção negativa de que os servidores são acomodados que não desejam aprender, desafiar-se, experimentar novas formas de trabalho e impactar as realidades dos usuários. A lista de destaques dos “insights” continua: servidores querem aplicar metodologias, técnicas e práticas inovadoras não somente no LA-BORA!gov, mas também em suas realidades profissionais; os servidores do Free-LA! e do Time Volante não querem ser microgerenciados ou ensinados a fazer, mas querem ter clareza do resultado esperado e ser livres e autônomos para criar e experimentar os caminhos até ele; existe um sentimento de orgulho em participar do Time Volante e do Free-LA!, que se traduz pela percepção de geração de valor circular: para os usuários-cidadãos, para outros servidores e para si mesmos. Neste primeiro ano de LA-BORA!gov, muitos processos foram testados. Aprendeu-se com os erros, e os modelos foram qualificados. Como é natural em todo o caminho é que trilhado pela primeira vez, não foi um caminho fácil, mas cheio de desafios. Os “aventureiros” que trilharam o caminho tiveram de sair de suas zonas de conforto para desbravar ambiente desconhecido, mas também instigante. Em prol da inovação, tiveram de ser ousadas e corajosas, mas também humildes em expor as próprias vulnerabilidades. Para o LA-BORA!gov, o momento é de agradecimento pela atuação dos colaboradores, que é tão importante para o próprio laboratório quanto para o cidadão-usuário – e, também, a oportunidade de continuar a trilhar novos caminhos. LA-BORA!gov inspira iniciativas semelhantes em outros órgãos A Central de Compras do Ministério da Economia, por exemplo, adotou um modelo semelhante ao do Free-LA! para selecionar colaboradores para atividades voluntárias e pontuais nos seus projetos: a Central Colab. Já no âmbito do projeto Impacta Gov – liderado pelo Departamento de Carreiras e Desenvolvimento de Pessoas (Desen/SGP/SEDGG/ME), adotou-se o modelo de time volante, a partir de edital, para selecionar servidores interessados em apoiar o desenvolvimento dos projetos sem a necessidade de cessão, requisição ou movimentação. Por fim, sem que se esgotem todas as iniciativas que se inspiram nas modalidades de trabalho do LA-BORA!gov, o projeto “Experimentação GNova - Projeto Engajamento de servidores públicos”, da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), recrutou parte da equipe influenciada pelo modelo de Time Volante, além de ter feito uso do banco de colaboradores Free-LA! do LA-BORA!gov, para apoiar diversas etapas do mesmo projeto. Para se cadastrar na equipe no Free-LA!, basta preencher o formulário Fonte: Ministério da Economia - Portal do Servidor

TCU Verifica Política De Backup Em 422 Organizações Federais Maio 22, 2021

BSPF - 22/05/2021 Auditoria do Tribunal de Contas da União, relatada pelo ministro Vital do Rêgo, apontou a necessidade de que sejam formuladas políticas de backup e restore em cerca de metade das instituições auditadas O Tribunal de Contas da União (TCU) realizou, sob a relatoria do ministro Vital do Rêgo, auditoria com vistas a avaliar a efetividade dos procedimentos de backup das organizações públicas federais. De outubro de 2020 a abril de 2021, avaliou-se a efetividade dos procedimentos de backup de 422 instituições. “Os riscos decorrentes de falhas na gestão da segurança da informação são de toda ordem e podem representar desde problemas relacionados à integridade de dados públicos e pessoais, passando pelo vazamento de informações sigilosas, confidenciais e pessoais, bem como podendo provocar impactos econômicos negativos em caso de indisponibilidade de serviços ou falhas em sistemas e bases de dados”, explicou o ministro-relator. “Assim, a presente fiscalização teve por objetivo verificar a capacidade das organizações públicas federais de executar com consistência procedimentos de cópias de segurança (backups) e de recuperação de dados (restore), em especial sobre bases de dados e sistemas críticos”, detalhou o ministro do TCU Vital do Rêgo. Achados de auditoria O primeiro achado refere-se à inexistência de política de geração de cópias de segurança (backup e restore) aprovada formalmente na organização. Apesar de se tratar de um controle básico, metade das organizações respondentes (208 de 410: 50,7%) ainda não possuem tal documento. Das 202 que o elaboraram, quase metade (98 de 202: 48,5%) ainda não formalizaram essa política. “A inexistência de política de backup leva à indefinição em relação ao escopo dos dados (bases de dados, sistemas de arquivos...) que deverão ser copiados, periodicidade (diária, semanal, mensal), quantidades de cópias, locais de armazenamento, tempos de retenção e outros requisitos que podem representar riscos à segurança da informação”, pontuou o ministro-relator do processo. “O segundo achado é positivo e diz respeito à regularidade de realização do procedimento de cópias. As cópias de segurança (backups) da principal base de dados da organização são realizadas de forma regular e automática”, informou o ministro Vital do Rêgo. Das organizações consultadas que afirmaram tratar diretamente alguma base de dados (376 organizações), 99,2% (373 organizações) executam backups completos dessa base com periodicidade. Sendo que 45,9% (171 de 373) fazem cópias diariamente ou mais de uma vez por dia. A execução periódica de cópias diminui o risco de perda de dados, uma vez que permite a recuperação dos dados em caso de falhas. O terceiro achado, também considerado positivo, constatou que cópias de segurança (backups) integrais do principal sistema da organização são realizadas regularmente. De acordo com o que se apurou, de 372 organizações que afirmaram hospedar sistemas em servidores ou máquinas próprios, mais de 75% realizam esses backups diariamente, sendo que 84,4% realizam pelo menos semanalmente. “Contudo, cumpre-me destacar uma informação negativa existente no relato desse achado, 33 organizações públicas (8,9% do total) informaram que não realizam backup de seu principal sistema, colocando-se em situação de total vulnerabilidade a falhas e ataques, o que é simplesmente inconcebível”, alertou o ministro-relator Vital do Rêgo. Deliberação O TCU recomendou ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR), ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que editem normativos para, cada um no seu âmbito, orientar os gestores e regulamentar a obrigatoriedade de que aprovem formalmente e mantenham atualizadas políticas gerais e planos específicos de backup. Contexto “O ano de 2020, sob os efeitos da Covid-19, também ficou conhecido pela aceleração da revolução digital. Os riscos à saúde pública e as restrições de contato e de convívio social que se impuseram catalisaram esse processo, consolidando o mundo digital como palco central de significativas mudanças comportamentais”, contextualizou o ministro-relator Vital do Rêgo. “A administração pública que, por sua vez, já vinha passando por sucessiva digitalização dos serviços públicos, viu-se, repentinamente, sob a necessidade de incorporar em larga escala novas rotinas e procedimentos para manter-se funcionando”, observou o membro do TCU. “Com efeito, a segurança das informações e o fortalecimento da segurança cibernética, que já eram temas extremamente relevantes para a preservação dos serviços públicos, ganhou novo relevo após as mudanças econômicas e sociais trazidas pela pandemia”, ponderou o ministro da Corte de Contas. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) considerou ter sofrido “o pior ataque cibernético já empreendido contra uma instituição pública brasileira, em termos de dimensão e complexidade”. As atividades criminosas também causaram indisponibilidade de serviços de tecnologia da informação (TI) no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Controladoria-Geral da União (CGU), Ministério da Saúde (MS), Governo do Distrito Federal (GDF), entre outros. De acordo com informações do portal do governo digital brasileiro, o Gov.br, o número de serviços digitais oferecidos pelo governo saltou de 737 em 2017 para 2.424 serviços em 2020, sendo que 62% dessa quantia eram considerados pelo governo como totalmente digitais. Desde então o número não parou de crescer. Atualmente, o portal do governo divulga que estão disponíveis on-line 3.909 serviços de 190 órgãos da administração pública. Serviço Leia a íntegra da decisão: Acórdão 1.109/2021 – Plenário Processo: TC 036.620/2020-3 Fonte: Assessoria de Imprensa do TCU

STF Mantém Concurso Da PF No Domingo (23) Maio 22, 2021

BSPF - 22/05/2021 Na sessão virtual extraordinária realizada nesta sexta-feira, 10 ministros votaram a favor da manutenção do certame. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a realização da prova do concurso para provimento de cargos na Polícia Federal, marcada para o próximo domingo (23). Na sessão virtual extraordinária convocada exclusivamente para essa finalidade, que se encerra às 23h59 desta sexta-feira (21), dez ministros votaram pelo indeferimento da liminar, com o entendimento de que, mesmo que haja medidas restritivas locais, a União tem autonomia para realizar o concurso, pois se trata de atividade essencial à segurança pública. Apenas o relator, ministro Edson Fachin, votou pela suspensão da prova. O processo em julgamento é a Reclamação (RCL) 47470, ajuizada por uma candidata que argumenta que, apesar dos altíssimos índices de contágios e mortes pela Covid-19 no país e da edição de alguns decretos locais restritivos, foi determinada a continuidade do certame, com a convocação para a realização das provas. Segundo ela, a determinação afronta decisões do STF que asseguraram a competência dos entes federativos para tomar medidas de contenção da pandemia. Diante da proximidade da data da prova, o ministro Edson Fachin pediu ao presidente do STF, ministro Luiz Fux, a convocação da sessão virtual extraordinária para que o pedido de liminar pudesse ser apreciado pelo colegiado. Autonomia da União Prevaleceu, no julgamento, a divergência aberta pelo ministro Alexandre de Moraes no sentido de que não há plausibilidade jurídica no pedido para afastar a autonomia da União de realizar concursos para provimento de cargos próprios, especialmente quando se tratar de atividades essenciais. O ministro observou que, embora o STF tenha reconhecido a legitimidade dos demais entes federativos, de forma concorrente, para adotar medidas sanitárias que considerem necessárias para o combate à pandemia em seu território, essa conclusão não autoriza a indevida interferência nas competências da União. O ministro Alexandre de Moraes considera que a existência de regras locais de restrição não autoriza a interferência na decisão administrativa federal de realizar o concurso público, “especialmente por se tratar a Polícia Federal atividade essencial”. Medidas de segurança Segundo o ministro, a União e a banca realizadora do certame não estão alheias à pandemia, pois o edital do concurso contém previsões expressas a respeito dos cuidados e da segurança dos candidatos nos locais de prova, a fim de evitar a transmissão do coronavírus. O entendimento do ministro Alexandre de Moraes foi acompanhado pelas ministras Cármen Lúcia e Rosa Weber e pelos ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Luiz Fux (presidente), Luís Roberto Barroso e Nunes Marques. O ministro Marco Aurélio também votou pelo indeferimento da liminar, mas com outra fundamentação. Competência dos entes locais Único a votar pelo deferimento da liminar, o ministro Edson Fachin entende que a realização da prova contraria a decisão do STF na medida cautelar na ADI 6341, em que o Tribunal, expressamente, ressalvou a necessidade de preservação das competências dos entes federados para adotarem medidas de preservação da saúde da sua população, desde que baseadas em evidências científicas. Dessa forma, argumenta o ministro, sem apresentar contrapontos às evidências e às recomendações das autoridades sanitárias que amparam as restrições, a União não pode contrariar os decretos locais e impor a realização das provas. Fachin lembrou que o certame implicará o deslocamento e a concentração de candidatos em municípios ou estados que estão adotando medidas restritivas em razão do risco de colapso dos seus sistemas de saúde, como os municípios de Fortaleza, João Pessoa, Curitiba e São Luís e o estado de Pernambuco. Fonte: Assessoria de Imprensa do STF

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Média Salarial No Poder Judiciário É Três Vezes A Registrada No Executivo, Diz Ipea Maio 21, 2021

Jornal Extra - 21/05/2021 A média salarial de servidores do Poder Judiciário é o dobro da registrada no Legislativo e o triplo da observada no Executivo, quando se consideram as três esferas. É o que aponta a nota técnica do Atlas do Estado Brasileiro, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2019. O estudo foi antecipado pelo jornal O Estado de S.Paulo. Somando os salários nas três esperas — federal, estadual e municipal —, enquanto no Judiciário a remuneração média de servidores e magistrados fica em torno de R$ 12.115, no Legislativo, ela é de R$ 6.011 e, no Executivo, de R$ 4.026. No âmbito federal, membros do Judiciário ganham, em média, R$ 15.274, enquanto no Legislativo a média é de R$ 9.438. Nos estados, a diferença é maior: servidores do Judiciário têm ganho médio de R$ 10.195, enquanto no Legislativo esse valor é de R$ 4.810. O pesquisador Félix Lopez, um dos autores da nota, explica que as médias de remuneração não incluem os salários dos terceirizados, cuja forma de ocupação não é captada pelas bases de dados do governo. Além disso, os valores registrados não incluem os “penduricalhos”, como são chamados os benefícios não salariais. No caso de juízes e procuradores, por exemplo, essas complementações fazem com que a remuneração supere o teto salarial de R$ 39,2 mil, que é o vencimento de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Diferença aumentou Ele lembra ainda que não há Judiciário no nível municipal, o que poderia fazer com que a média salarial diminuísse de forma geral, já que os governos locais pagam menos em relação às outras esferas do poder público. Mesmo assim, explica que a disparidade do Poder Judiciário se acentuou desde 2005. — Há um claro descolamento do Judiciário dos demais poderes. Mesmo o Legislativo, que tem remunerações mais altas que o Executivo em média, manteve uma remuneração mais estável ao longo do tempo — comenta Lopez. De acordo com o pesquisador, metade dos servidores do Judiciário nos anos 2000 recebia, em média, R$ 6.700. Em 2019, essa média salarial passou para... Leia mais em Média salarial no Poder Judiciário é três vezes a registrada no Executivo, diz Ipea

Estudo Analisa Desigualdades Salariais No Funcionalismo Público Brasileiro Maio 21, 2021

BSPF - 21/05/2021 Dados revelam concentração de altas remunerações no judiciário federal Nota técnica publicada em caráter preliminar, nesta quinta-feira (20/5), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), avalia as desigualdades salariais existentes no funcionalismo público brasileiro. As informações levantadas indicam que há uma concentração de maiores remunerações na esfera do judiciário federal. Entre as dez ocupações mais bem pagas, sete são federais e nove estão no Judiciário ou no Ministério Público (MP), sendo que, nas carreiras jurídicas estão os maiores vencimentos. Esta representação, porém, se inverte quando são avaliados os salários da base da pirâmide remuneratória do funcionalismo. No Poder Executivo, estão todas as dez ocupações com menores remunerações médias em 2018, sete destas no nível municipal e três no nível estadual. Desta forma, o estudo revela que há concentração de altas remunerações em ocupações da área jurídica, como procuradores, promotores, advogados e juízes e em ocupações vinculadas à tributação. “Ambas as áreas são mais próximas da gestão interna do Estado. Ocupações relacionadas à prestação de serviços sociais, como saúde e educação, quase não figuram entre os maiores salários nas esferas federal e estadual. O município é uma exceção a esse padrão: especializações médicas constam entre as maiores remunerações”, conclui o levantamento de autoria dos pesquisadores Felix Garcia Lopez, Bruno Portes Costa de Castro, José Teles Mendes, Ulisses Carlos Silva Ferreira, Leonardo Souza Silveira, Erivelton Pires Guedes, Pedro Henrique Elgalye e Ademar Pires Guedes. Eles avaliam, portanto, que há no setor público segmentos com perfis remuneratórios bastante distintos, com a preponderância do Judiciário e do MP entre as ocupações com os altos salários do funcionalismo público. Também inferem que o nível federal apresenta as ocupações com remunerações médias mais elevadas, seguido do estadual, enquanto a esfera municipal ocupa a base da pirâmide. Além disso, há predomínio das ocupações ligadas ao Direito e à área de finanças e tributação entre os maiores salários, enquanto os menores estão vinculados a atividades operacionais e prestação de serviços manuais. Acesse aqui a nota técnica Fonte: Assessoria de Imprensa do Ipea

Teto Dúplex Começa A Ser Pago Em Junho Para Aposentados E Militares Reformados Com Cargo De Confiança Maio 20, 2021

BSPF - 20/05/2021 Portaria do governo permite que o chamado abate-teto seja abolido e que a remuneração final supere os R$ 39,2 mil mensais para cerca de mil funcionários que já vestiram o pijama. No Congresso, já existem 15 projetos para barrar os efeitos do decreto. O dinheiro gasto com o teto dúplex poderia socorrer cerca de 7 mil crianças e a construção de 37 creches O duplo teto somente beneficia aposentados, pensionistas e militares reformados em cargos comissionado ou de confiança. Há no Congresso, por iniciativa de parlamentares de direita e de esquerda, 15 projetos para barrar a inciativa do governo e o número cresce a cada dia. Todos eles alegam que, diante dos impactos da pandemia e da necessidade de ajuste fiscal, a portaria do governo, que aumenta em até 69% alguns salários, é totalmente inadequada. O instrumento divulgado em abril muda os cálculos e os procedimentos e terá impacto negativo nos cofres público de R$ 66 milhões anuais, admitiu o Ministério da Economia. “A Portaria SGP/SEDGG/ME Nº 4.975, tem por finalidade adequar o cálculo do teto remuneratório constitucional aos entendimentos jurisprudenciais do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal de Contas da União (TCU). Assim, o cálculo de que trata o inciso XI do art. 37 da Constituição Federal passa a incidir isoladamente sobre cada um dos vínculos”, destaca o ministério. Para especialistas, aparentemente, o valor pode parecer pequeno diante do tamanho do Orçamento, mas, na prática, pode sustentar “37 creches e beneficiar 6.956 crianças em dois turnos”, explica o ministério. O economista Gil Castello Branco, secretário-geral da Associação Contas Abertas, comemora o fato de que o Congresso está atento aos gastos exorbitantes, mas, além dos projetos, é necessária vontade política para aprová-los, ressalta. “De bons projetos as gavetas do Congresso estão cheias. Espero que o Congresso priorize este assunto. Se o pagamento ocorrer, em junho conforme o previsto, dificilmente esses recursos irão retornar aos cofres públicos, pois os beneficiários irão alegar a existência de amparo legal e o recebimento em boa-fé”, explica. O Ministério da Economia estimou o impacto fiscal do teto duplex em R$ 66 milhões, mas o valor poderá variar dependendo da quantidade de servidores enquadrados na nova regra a cada mês. Em maio, cujo pagamento ocorre em junho, por exemplo, serão cerca de mil servidores impactados. Serão especialmente beneficiados o presidente da República, Jair Bolsonaro, e vários ministros e generais atualmente no poder. Bolsonaro, que ganhava os R$ 39,2 mil mensais, do teto institucional, pode passar a receber mensalmente RS 41,6 mil. O vice-presidente Mourão também ultrapassará o teto, para R$ 63,5 mil. E os generais e ministros Braga Neto, Heleno e Ramos ficarão com R$ 62 mil, R$ 63 mil e R$ 66 mil, respectivamente. “O valor de R$ 66 milhões parece pequeno, dentro do todo do Orçamento, mas a título de comparação, a ação de Apoio à Implantação de Escolas para a Educação Infantil, responsável pela construção de creches, teve um bloqueio de R$ 58,8 milhões”, aponta. Segundo ele, o valor do teto duplex seria suficiente para a construção de 37 creches. “Os R$ 66 milhões divididos por 1,8 milhão – custo de uma creche tipo 2, para 94 crianças em turno integral ou 188 crianças em dois turnos-, dá como resultado 37 creches. As 37 creches multiplicadas por 188 crianças, chegamos a 6.956 crianças em dois turnos. É um novo 7 x 1. Poderiam estar sendo beneficiadas cerca de 7 mil crianças – e famílias que sequer podem sair para trabalhar – enquanto estão sendo contemplados mil servidores aposentados e reformados”, contabiliza Castello Branco. Rudinei Marques, presidente do Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), explicou que, “antes, para verificar o teto constitucional de R$ 39.2 mil, somavam-se as remunerações tanto de ativos quanto de aposentados que ocupassem mais de um cargo. Sobre o que ultrapassava esse valor, era aplicado um redutor, conhecido como abate-teto. Mas isso mudou, com a nova norma para esse grupo. Para servidores que estão na ativa, por outro lado, as regras continuam as mesmas e ainda existem projetos no Congresso para acabar com os supersalários”. É preciso, alertam especialistas, não confundir o “teto dúplex” com os supersalários. Essa nova modalidade criada agora pelo Ministério da Economia serve apenas para alguns que, por aposentadoria ou reforma, já estão fora do dia a dia e retornam. Os supersalários (Projeto de Lei 6.726/2016) estabelece quais itens ou benefícios ficarão fora do teto, principalmente, nas carreiras típicas de Estado, e do Judiciário, do Legislativo e do Ministério Público. São assuntos diferentes. Fonte: Blog do Servidor

Relator Da PEC 32/20 Mexeu Hoje Mais Uma Vez Em Seu Parecer Sobre A Reforma Administrativa Maio 20, 2021

BSPF - 20/05/2021 Desta vez, foi alterada a redação proposta para o artigo 37 da Constituição Federal. Na nova versão o relator retira do texto da PEC 32, que define as regras para a reforma administrativa, os “novos” princípios da “imparcialidade”, “transparência, inovação, responsabilidade, unidade, coordenação, boa governança pública” e “subsidiariedade”. Segundo ele, os termos eram vagos e dariam margem para o “ativismo do Judiciário”, conforme publicou o jornal Valor Econômico. O relator da PEC, deputado federal Darci de Matos (PSD-SC), alega que essa mudança foi resultado da sugestão de vários parlamentares e combinado com a presidente da CCJ da Câmara, deputada Bia Kicis (PSL/DF). “Muito provavelmente o relator foi informado e finalmente convencido da inconstitucionalidade do texto proposto em mais esse ponto. Mais uma vitória da pressão e das denúncias das entidades e partidos de oposição”, comemora Vladimir Nepomuceno, diretor da Insight Assessoria Parlamentar. Ele diz que ainda é pouco, em relação às demandas dos servidores, mas é um movimento favorável ao que as entidades e parlamentares contrários à PEC 32/20 vinham denunciando desde o início. “Além da fragilidade jurídica, inverteria a relação de principal e subsidiário entre o Estado e a iniciativa privada. Hoje vários direitos sociais são obrigação do Estado, com a iniciativa privada atuando subsidiariamente. Se mantida a redação proposta para o caput do artigo 37 da Constituição Federal, a iniciativa privada teria a precedência, deixando o Estado atuando de forma subsidiária”, afirmou Nepomuceno. O diretor da Insight, que também assessor de várias entidades sindicais, dá como exemplo as áreas de saúde e educação. “A obrigação primeira de garantir esses direitos de forma a atender toda a população e com qualidade é do Estado. A iniciativa privada entra de forma complementar. Se mantido o texto original da PEC, a iniciativa privada assumiria o que desejasse, cobrando pela prestação dos serviços, deixando o poder público atuando apenas onde não houvesse interesse para o setor privado”, detalha. Ele alerta, por outro lado, que os servidores precisam se manter atentos, seguindo com a pressão sobre os parlamentares e suas bases eleitorais nos estados. “A retirada de falsos princípios do texto não diminui a gravidade da proposta, nem impede a privatização do serviço público. Temos que alertar os companheiros que o governo pode, mais uma vez, estar cedendo os anéis para manter os dedos, como lembrou o amigo Max Leno, do Dieese, em Brasília”, reforça Nepomuceno. Fonte: Blog do Servidor

Comissão Aprova Proposta Que Modifica Regra Para Contratação De Professor Substituto Na Rede Federal Maio 19, 2021

BSPF - 19/05/2021 Projeto pretende evitar prejuízo aos alunos dos colégios de aplicação e institutos federais A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (19) o Projeto de Lei 5771/19, pelo qual a contratação de professor substituto poderá ocorrer para suprir a falta de professor efetivo da rede federal de ensino em razão de licença para tratamento de saúde quando superior a 21 dias e nos demais afastamentos e licenças qualquer que seja a duração. A proposta foi aprovada na forma do substitutivo apresentado pela relatora na comissão, deputada Professora Rosa Neide (PT-MT). Segundo a relatora, foi necessária uma alteração “tão somente para acrescentar menção específica ao caso da licença para tratamento de saúde”, mantida a ideia do autor do texto original, o deputado Afonso Motta (PDT-RS). O texto altera a Lei 8745/93, pela qual o afastamento ou licença do professor efetivo se dará na forma de regulamento (Decreto 7.485/11, atualmente). O objetivo é evitar que a ausência prolongada cause prejuízos aos alunos do ensino básico, técnico e tecnológico, cujo ano letivo compreende 200 dias. “O problema dos colégios de aplicação e institutos federais é que dificilmente os atestados médicos solicitam a suspensão das atividades laborais por prazo superior a 30 dias, sendo prorrogada a licença quando o problema de saúde ainda impossibilite o retorno do professor ao trabalho”, explicou o autor. “Uma licença de saúde de 50 dias, que atualmente não permite a substituição, pode deixar alunos sem aula por mais de 20% do ano letivo, comprometendo o projeto pedagógico e a transmissão do conteúdo obrigatório”, disse Afonso Motta. “Na licença acima de 60 dias, o período sem aulas pode ser maior.” Tramitação O projeto tramita em caráter conclusivo e será ainda analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: Agência Câmara de Notícias

Governo Afirma Que SouGovbr É Seguro Maio 19, 2021

BSPF - 19/05/2021 De acordo com o Ministério da Economia, o SouGov.br “concede diversas formas de acesso para o usuário alcançar este benefício, de forma cômoda e segura”. Por meio de nota, o ministério enviou resposta a matéria publicada no Blog do Servidor, na qual servidores alertavam para invasão de privacidade “O objetivo do SouGov.br em utilizar o acesso Gov.br é possibilitar ao servidor um login único, ou seja, a necessidade de apenas uma senha para acessar qualquer serviço desejado”, detalha o órgão. No portal do ministério, há o alerta de que o Sigepe Mobile será desativado a partir de 3 de junho. Veja a nota: “Sobre a notícia veiculada no Blog do Servidor, do Correio Braziliense, em 15/05/2021, segue a nota de esclarecimento do Ministério da Economia: O Aplicativo SouGov.br foi construído respeitando todos os requisitos exigidos pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e solicita ao seu usuário somente as informações necessárias à segurança de seus dados que nada mais são do que a composição atualizada de seu cadastro junto à Administração Pública Federal. Mesmo processo de qualificação cadastral que já era implementado em versões anteriores da plataforma mobile. Para acesso ao aplicativo, exige-se o cadastro na conta gov.br, que requisita exatamente as mesmas informações para servidores e também para os cidadãos, o que lhes permite acesso a todos os serviços públicos digitais. As informações requisitadas para a criação do acesso Gov.br variam de acordo com o tipo de cadastro selecionado pelo usuário para criar o login Gov.br, o que pode ser: Validação Facial; Bancos Credenciados (Bradesco, Caixa Econômica Federal, Banco de Brasília, Sicoob, Santander ou Banco do Brasil); Internet Banking; número do CPF; Certificado Digital; ou Certificado Digital em Nuvem. O objetivo do SouGov.br em utilizar o acesso Gov.br é possibilitar ao servidor um login único, ou seja, a necessidade de apenas uma senha para acessar qualquer serviço desejado. O acesso Gov.br possui ainda selos de confiabilidade que foram criados, inclusive, para garantir maior segurança a seus usuários quanto ao consumo de seus dados, por isso concede diversas formas de acesso para o usuário alcançar este benefício, de forma cômoda e segura. No caso do SouGov.br, a conta básica do acesso gov.br não é suficiente para o acesso à plataforma, sendo necessário no mínimo a obtenção de um selo de autenticação de nível prata, que exige algumas etapas de identificação adicional e, assim, maior proteção contra ataques ou fraudes.” Fonte: Blog do Servidor

País É Um Dos Que Mais Gastam Com Servidores Públicos Maio 19, 2021

IstoÉ Dinheiro - 19/05/2021 O Brasil tem uma das maiores despesas com remuneração de servidores no mundo, segundo dados reunidos pelo Tesouro Nacional em um painel interativo que será lançado pelo órgão. De uma relação de 74 países, o Brasil tem o 7º. maior gasto: 12,9% do PIB. Os dados são de 2019 e consideram despesas com pessoal ativo de União, Estados e municípios. Penduricalhos para contornar o teto salarial de R$ 39,2 mil mensais, salários maiores do que na iniciativa privada e brechas para o acúmulo de remunerações são fatores apontados por especialistas para explicar a permanência do Brasil no topo do ranking. Um histórico de aumentos acima da inflação nos salários também contribui para o quadro. O ganho mais recente incorporado ao conjunto de regras para servidores foi uma portaria do Ministério da Economia prevendo que militares da reserva e servidores civis aposentados que continuam trabalhando em determinados cargos podem receber as duas remunerações, mesmo que ultrapassem o teto de R$ 39,2 mil. A medida beneficiou o presidente Jair Bolsonaro com um “aumento” de R$ 2,3 mil por mês e o vice-presidente Hamilton Mourão, com R$ 24 mil mensais. Ministros também serão beneficiados. A medida despertou críticas, sobretudo no momento em que o time do ministro da Economia, Paulo Guedes, tenta fazer avançar no Congresso sua proposta de reforma administrativa, para flexibilizar a estabilidade no cargo, extinguir penduricalhos que hoje turbinam salários e deixar o terreno pronto para uma revisão futura de carreiras e salários. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aguarda votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara para avançar à próxima etapa, que é a análise de mérito na comissão especial. “Fico me perguntando onde estavam com a cabeça. Não faz o menor sentido, até pelo momento do País”, critica o deputado Tiago Mitraud (Novo-MG). Ele preside a Frente Parlamentar Mista da Reforma Administrativa e apresentou um requerimento de informações para cobrar explicações do governo. “Além de ser imoral, é uma incoerência muito grande.” Além de ter enviado a proposta de reforma administrativa, o governo também reduziu o valor da... Leia mais em País é um dos que mais gastam com servidores públicos

Prova De Vida Digital Está Disponível Para Todos Os Aposentados, Pensionistas E Anistiados Da Administração Pública Maio 18, 2021

BSPF - 18/05/2021 Com a solução tecnológica, os beneficiários que têm biometria cadastrada no TSE ou Denatran não precisam mais se deslocar até uma agência bancária para a comprovação Depois de vencer todas as etapas da fase de testes, que iniciou no final de novembro de 2020, a Prova de Vida Digital agora está disponível para todos os aposentados, pensionistas e anistiados políticos civis do Poder Executivo Federal e beneficiários do Regime Próprio de Previdência Social. Para realizar a Prova de Vida Digital, porém, o beneficiário precisa ter a biometria cadastrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). A comprovação digital é realizada por meio da validação facial, conforme instruções no aplicativo SouGov.br. Esse é mais um produto da transformação digital que vem sendo promovida pelo governo federal para modernizar a Administração Pública e oferecer serviços públicos digitais com maior agilidade no atendimento. “O governo federal está simplificando a vida dos aposentados, pensionistas e anistiados. A prova de vida digital evita o deslocamento e permite que a pessoa realize o procedimento a qualquer hora e em qualquer lugar, seja no Brasil ou no exterior. Isso garante maior segurança, rapidez e praticidade no atendimento a este público”, afirma o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Caio Mario Paes de Andrade. Na atual situação de emergência de saúde pública decorrente da pandemia, a comprovação por meio digital também é uma medida de proteção aos beneficiários que, em sua maioria, são idosos e considerados mais vulneráveis ao contágio e ao agravamento da doença causada pelo novo coronavírus. A prova de vida digital é uma alternativa ao comparecimento presencial à agência bancária, por meio da qual o beneficiário recebe seu provento ou pensão. O serviço pode ser acessado por meio do aplicativo SouGov.br, canal de atendimento recém-lançado pelo governo federal, exclusivo para servidores públicos federais ativos, aposentados, pensionistas e anistiados em substituição ao aplicativo Sigepe Mobile. Outra novidade do SouGov.br é que todos os beneficiários – independentemente de ter ou não biometria – podem acompanhar a situação da prova de vida por meio do aplicativo, e também obter o comprovante e receber notificações para lembrar do prazo para a realização da comprovação. Em sua fase piloto – que aconteceu entre novembro de 2020 e abril de 2021– a prova de vida digital foi realizada por cerca de 10 mil aposentados, pensionistas e anistiados, beneficiários do Regime Próprio de Previdência Social. Hoje, esse número já passou de 15 mil pessoas. Prova de vida convencional Quem não tiver a biometria cadastrada no TSE ou no Denatran, ou não optar pela comprovação digital, deve realizar a prova de vida no banco em que recebe o provento ou benefício. Todas as informações sobre a realização da prova de vida digital e o seu acompanhamento pelo aplicativo SouGov.br estão disponíveis no Portal do Servidor. Suspensão da prova de vida A obrigatoriedade da prova de vida anual de aposentados, pensionistas e anistiados políticos civis da Administração Pública federal está suspensa até 31 de maio deste ano. A determinação consta da Instrução Normativa SGP/SEDGG/ME nº 32, publicada em 16 de março de 2021. Fonte: Ministério da Economia - Portal do Servidor

"O Medo Existe. O Governo Vai Pra Cima": Servidores Temem Represálias Por CPI Maio 17, 2021

Correio Braziliense - 17/05/2021 Com receio de perseguição ou perda do cargo de confiança, técnicos de órgãos públicos apelam a sindicatos para atender a requerimentos da CPI da Covid. O governo tenta se blindar de toda forma para evitar que as investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia avancem. O escudo inclui a intimidação de servidores que eventualmente são requisitados para auxiliar nas apurações ou apresentar dados que comprovem a responsabilidade do Executivo no avanço das mortes e contaminados pelo coronavírus. Na tentativa de evitar represálias, muitos recorreram a lideranças sindicais públicas e privadas do setor de saúde, para suprir com dados confiáveis o presidente e o relator da CPI. E, nos órgãos, requerimentos de informação do colegiado causam calafrios. O objetivo é que nenhum trabalhador compareça individualmente, mesmo que não seja exposto publicamente. “O pânico é total. Todos com medo de perseguições políticas e retaliações. Grande parte dos convidados são técnicos do TCU, do Senado e auditores do SUS. Diante dessa realidade, atendemos os apelos dos próprios funcionários e nos colocamos à disposição da CPI para oferecermos informações concretas sem comprometer os que estão diretamente envolvidos”, informou Sandro Alex de Oliveira Cezar, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS). A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Saúde (CNTS), que representa os empregados dos estabelecimentos privados de serviço de saúde, também é parceira nesse trabalho de esclarecimento da CNTSS. “Vai ser uma cooperação para fortalecer a CPI e proteger aquele que, depois que isso tudo acabar, voltar às suas funções e ter, eventualmente, alguma nota negativa na sua avaliação de desempenho. É por isso, inclusive, que somos contra esses projetos de avaliação que tramitam no Congresso. Esse fato específico é a prova do que pode acontecer quando se é submetido a um chefe direto no... Leia mais em "O medo existe. O governo vai pra cima": servidores temem represálias por CPI

Pedido De Vista Adia Discussão De Parecer Da Reforma Administrativa Na CCJ Maio 17, 2021

BSPF - 17/05/2021 O relator leu parecer recomendando a aprovação da proposta e a retirada de dois itens O relator da reforma administrativa (PEC 32/20) na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ), deputado Darci de Matos (PSD-SC), leu, nesta segunda-feira (17) o parecer pela admissibilidade. Um pedido de vista adiou a votação do texto. O parecer de Darci de Matos recomenda a exclusão de dois itens. Ele propõe a retirada da parte que proíbe que servidores ocupantes de cargos típicos de Estado possam exercer qualquer outra atividade remunerada. Segundo o parecer de Matos, o trecho “impede, a título de exemplificação, que determinado ocupante de cargo típico de Estado possa exercer uma atividade remunerada de músico, mesmo que essa atividade não comprometa sua jornada e suas atividades no cargo público”, o que feriria a previsão constitucional do livre exercício de qualquer trabalho. O outro ponto que Darci de Matos sugere que seja retirado é o que estabelece que o presidente da República possa extinguir entidades da administração pública autárquica e fundacional. Para o relator, o trecho não pode ser admitido do ponto de vista constitucional, pois as entidades desempenham atividades administrativas de forma descentralizada. Segundo Matos, elas são vinculadas e não subordinadas aos ministérios, e possuem personalidade jurídica própria. “A possibilidade de extinção dessas entidades mediante decreto do chefe do Poder Executivo acarretaria grave alteração no sistema de pesos e contrapesos, ínsito ao modelo de separação de poderes e ao controle da administração pública do Poder Legislativo”, justificou. A proposta de reforma administrativa enviada pelo Executivo ao Congresso restringe a estabilidade no serviço público e cria cinco tipos de vínculos com o Estado. O texto estabelece que leis complementares tratarão de temas como política de remuneração, ocupação de cargos de liderança e assessoramento, progressão e promoção funcionais e definição dos cargos típicos de Estado. Debate A proposta voltou a sofrer críticas de parlamentares da oposição. Para o deputado Bira do Pindaré (PSB-MA), a proposta é prejudicial a toda a população. “Segue a lógica ultraliberal de esvaziamento do Estado e desmantelamento dos serviços públicos", lamentou. Para o deputado Giovani Cherini (PL-RS), por outro lado, os servidores públicos deveriam estar “vibrando” com a reforma. “Os serviços considerados de Estado, nenhum será atingido. O futuro das gerações está comprometido se nós não buscarmos a eficiência do serviço público”, ponderou. Se a proposta de reforma administrativa for aprovada pela CCJ, ela ainda precisará ser analisada por uma comissão especial e pelo Plenário. Conheça aqui a proposta do governo de reforma administrativa Fonte: Agência Câmara de Notícias

CCJ Discute Parecer Sobre PEC Da Reforma Administrativa; Acompanhe Maio 17, 2021

BSPF - 17/05/2021 A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados (CCJ) discute nesta segunda-feira (17) o parecer do relator sobre a admissibilidade da proposta de emenda à Constituição enviada pelo governo federal para realizar a reforma administrativa (PEC 32/20). O relator, deputado Darci de Matos (PSD-SC), recomendou a aprovação da proposta. O parecer foi apresentado na semana passada. A reunião acontece no plenário 1 e é possível acompanhar pelo canal da Câmara no YouTube. Fonte: Agência Câmara de Notícias

Reforma Administrativa: PEC 32/20 Entra Na Pauta Da CCJ Como Item Único Maio 16, 2021

BSPF - 16/05/2021 O acordo foi quebrado. O objetivo da presidente Bia Kicis é adiantar a tramitação proposta no colegiado. Na forma regimental, cabe ainda ao colegiado pedido de vista, o que impede que a proposição seja apreciada antes de cumprir o prazo mínimo de 2 sessões do plenário da Casa. Sendo pautada nesta quinta e tendo o pedido de vista concedido, a proposição fica pronta para votação para a próxima semana. Se aprovada, a Reforma Administrativa vai ser analisada em comissão especial, com prazo previsto de tramitação de 40 sessões, sendo as 10 primeiras previstas para emendas. Para apresentação de emendas na comissão especial são necessárias o apoio de 171 deputados. Presidência e relatoria na comissão especial Importante lembrar, que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) já escolheu o presidente da comissão especial. Falta apenas formalizar na instalação do colegiado. O deputado Fernando Monteiro (PP-PE) vai comandar a comissão; Arthur Maia (DEM-BA), que encabeçou apoio dentro de seu partido à eleição de Lira para o comando da Câmara, vai ser o relator. As indicações ou escolhas foram divulgadas em 17 de março. Fonte: Agência DIAP

95 Militares Da Reserva Que Estão No Governo Receberão Supersalários Maio 16, 2021

Blog do Vicente - 16/05/2021 Dos cerca de 1 mil servidores que serão beneficiados pela Portaria nº 4.975, editada pelo Ministério da Economia em 29 de abril, 95 são militares da reserva que ocupam cargos comissionados. O restante é de civis aposentados. As críticas contra a portaria só aumentam, com o Congresso podendo enterrar a proposta de reforma administrativa em represália ao que chamam de privilégio para poucos. O Ministério da Economia, que baixou a portaria por determinação do Palácio do Planalto, alega que há argumentos jurídicos para a adoção do teto duplex. Até a edição da portaria, prevalecia, no ministério comandado por Paulo Guedes, o que diz a Constituição: nenhum servidor público pode ganhar mais do que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), isto é, R$ 39.293,32. Isso significava dizer que aqueles que tinham mais de uma fonte de renda deveriam somar tudo e se submeterem ao abate teto. Agora, o abate teto vale para cada contracheque. Portanto, se o servidor tiver duas rendas de até R$ 39 mil cada pode somá-las e... Leia mais em 95 militares da reserva que estão no governo receberão supersalários

terça-feira, 11 de maio de 2021

Seminário Da Comissão De Trabalho Sobre Reforma Administrativa Continua Nesta Terça; Acompanhe Maio 11, 2021

BSPF - 11/05/2021 O evento começou nesta segunda-feira A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados continua, nesta terça-feira (11), o seminário para discutir a reforma administrativa (PEC 32/20). O evento teve início nesta segunda-feira (10). Conheça a proposta do governo para a reforma administrativa O debate acontece no plenário 12, às 9 horas, e será possível participar pela internet. Assista também no YouTube O tema da mesa serão as "Prerrogativas do Executivo e do Legislativo na organização administrativa do Estado e o impacto das reformas nas políticas de proteção social, educação e saúde". O mediador será o deputado Rogério Correia (PT-MG) e os debatedores confirmados são: a representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e do Sindicato dos Professores do Distrito Federal Rosilene Correa; o empresário e escritor Eduardo Moreira; a professora da Fundação Dom Cabral, ex- secretária de Planejamento e Gestão do Estado de Minas Gerais, Renata Vilhena. O seminário foi proposto pelos deputados do PT Rogério Correia (MG), Vicentinho (SP), Erika Kokay (DF), Carlos Veras (PE), Leonardo Monteiro (MG), Marcon (RS) e Zé Carlos (MA); e pela deputada Flávia Morais (PDT-GO). Fonte: Agência Câmara de Notícias

Reforma Administrativa Pode Ampliar Desigualdade De Raça E Gênero, Alerta Coordenadora De Associação Maio 11, 2021

BSPF - 11/05/2021 Em seminário sobre a proposta, coordenador de frente parlamentar em defesa da reforma afirma que mudanças são necessárias para melhorar profissionalização e qualidade dos serviços públicos A proposta de reforma administrativa (PEC 32/20) enviada pelo Executivo ao Congresso Nacional vai ampliar a desigualdade de raça e gênero na administração pública, de acordo com a coordenadora da Associação Nacional da Carreira de Desenvolvimento de Políticas Sociais, Ariana Frances Carvalho de Souza. Ela participou nesta segunda-feira (10) da sexta audiência pública da série de debates que a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) promove sobre a reforma administrativa. “A gestão, o ingresso, a remuneração e a responsabilização dos servidores devem atender a igualdade, isonomia e eficiência, que, hoje, estão garantidos pelo concurso público e pela estabilidade, direitos fundamentais que estão sendo atacados por essa PEC", lamentou Ariana. Ela apresentou dados do Atlas do Estado Brasileiro de 2020, segundo o qual há mais mulheres, no serviço público, ocupando cargos de nível administrativo e operacional, e mais homens nos cargos gerenciais e intelectuais. Os postos de liderança são ocupados, majoritariamente, por homens brancos. "A proposta [de reforma administrativa] não ataca esse problema, mas aprofunda essas diferenças. Mesmo com concursos públicos igualitários, não se conseguiu ainda superar as desigualdades de raça e gênero no serviço público. Tudo que está vindo de novidade, de mudança, de remodelagem do Estado brasileiro, vai aprofundar essas diferenças”, completou. Ariana de Souza defendeu que a CCJ vote contra a admissibilidade da reforma administrativa, porque a proposta, em sua visão, fere a equidade e a impessoalidade na contratação e no desligamento de servidores públicos. Ela também citou a possibilidade de o presidente da República extinguir órgãos públicos e mudanças nas regras para a estabilidade, entre os motivos pelos quais defende a rejeição da PEC. A proposta restringe a estabilidade no serviço público e cria cinco tipos de vínculos com o Estado. O texto estabelece que leis complementares tratarão de temas como política de remuneração, ocupação de cargos de liderança e assessoramento, progressão e promoção funcionais e definição dos cargos típicos de Estado. Subsidiariedade O diretor da Federação Nacional dos Trabalhadores do Sistema Socioeducativo, João Luiz Pereira Rodrigues, falou contra o princípio da subsidiariedade, que coloca o Estado como complementar à iniciativa privada. Segundo ele, a PEC deve deixar expressa quais são as carreiras de Estado, ou seja, quais as funções que não podem ser delegadas à iniciativa privada. Presidente do conselho dos Comandantes Gerais dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil, Edgard Estevo da Silva disse temer que o princípio da subsidiariedade provoque "desequilíbrio social e enfraquecimento dos órgãos de segurança pública”. O presidente da Confederação Nacional das Carreiras e Atividades Típicas de Estado, Antônio Carlos Fernandes Lima Junior pediu que a proposta não fosse votada sem um debate mais amplo com a sociedade, com uma aparência de “camuflagem pela pandemia”, e falou em “desastre” para as futuras gerações caso o texto vire realidade. Para o deputado Subtenente Gonzaga (PDT-MG), os debates têm demonstrado que o caminho deveria ser pela rejeição da reforma. “Mais uma vez, cada um partindo da sua realidade, mas todos olhando para a PEC, caminha numa convergência que não nos deixa alternativa na CCJ a não ser, de fato, rejeitar essa PEC”, afirmou. Qualidade Não houve participantes favoráveis à reforma no debate da CCJ mas, paralelamente à audiência do colegiado, a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público realizou um seminário sobre reforma administrativa. O deputado Tiago Mitraud (Novo-MG), que preside uma frente parlamentar em defesa da reforma, afirmou que é preciso fazer mudanças para garantir que os servidores consigam crescer profissionalmente, e que, por outro lado, os cidadãos tenham o retorno dos impostos que pagam. Segundo ele, países como Chile, Colômbia, Portugal, Reino Unido, Estados Unidos e Austrália conseguiram levar para a administração pública um nível de profissionalização e qualidade que não há no Brasil. “Hoje a administração pública brasileira não é capaz de entregar serviços públicos de qualidade para o cidadão e também não é capaz de entregar um ambiente propício ao desenvolvimento e reconhecimento dos nossos servidores públicos”, afirmou. Para Mitraud, o texto enviado pelo governo é um ponto de partida, que deverá ser debatido e aprimorado pelo Congresso. Depois de passar pela CCJ, a reforma administrativa ainda precisa ser analisada por uma comissão especial e pelo Plenário. Fonte: Agência Câmara de Notícias

Escola Alemã E Instituto Brasileiro Oferecem Curso Gratuito E Bolsa De Mestrado Para Servidores Maio 11, 2021

Blog do Servidor - 11/05/2021 A alemã Hertie School e o instituto República.org estão abrindo duas novas oportunidades de estudo para servidores públicos brasileiros. As inscrições para o curso gratuito online “Gestão Estratégica em Recursos Humanos”, para lideranças e gestores de pessoas do setor público do Brasil, vão até 14 de maio. Já os servidores públicos que tiverem interesse em fazer mestrado na Hertie, em Berlim, devem assistir na terça-feira (18) um bate-papo online sobre a bolsa de estudos oferecida pela instituição em parceria com a República.org. Devido à grande procura para a primeira turma do curso gratuito on-line “Gestão Estratégica em Recursos Humanos”, criada em abril, as duas instituições decidiram oferecer esta nova oportunidade que, agora, contará com tradução simultânea para o português do conteúdo em inglês.Eloy Oliveira, co-diretor executivo da República.org., disse que está “animado pela ligação cada vez mais forte que estamos construindo com a Hertie. Em pouco tempo, eles assumiram um lugar de protagonismo na Europa continental no tema de Políticas Públicas e se tornaram um hub de especialistas – afirma O curso oferecerá ao final um certificado aos participantes e terá duração de quatro dias. As inscrições podem ser feitas no site https://www.hertie-school.org/en/short-programmes/certificado-em-gestao-estrategica-em-recursos-humanos, onde os candidatos também terão mais informações. Há cerca de 25 vagas disponíveis e as aulas estão previstas para ocorrer entre os dias 7 e 11 de junho. Já os servidores públicos brasileiros que tiverem interesse em fazer mestrado na Hertie School of Governance, em Berlim, devem assistir na terça-feira (18) um bate-papo online sobre a bolsa de estudos oferecida pela instituição em parceria com o instituto República.org. O encontro ocorrerá entre 16h e 17h e os interessados devem se inscrever com antecedência no link http://bit.ly/CoffeewithHertie. “Este evento será dedicado a esclarecer dúvidas de quem está interessado nas bolsas de mestrado. Nossa proposta é a de ter um processo bastante transparente, próximo dos candidatos e dedicado a apoiar todos aqueles que tenham interesse em participar”, afirma Eloy Oliveira. A bolsa oferecida a funcionários públicos brasileiros é de... Leia mais em Escola alemã e instituto brasileiro oferecem curso gratuito e bolsa de mestrado para servidores

CCJ Concluirá Reforma Administrativa Até Semana Que Vem, Diz Bia Kicis Maio 11, 2021

BSPF - 11/05/2021 A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, Bia Kicis (PSL-DF), disse que o grupo deve concluir a discussão da reforma administrativa até a semana que vem. Em entrevista à Rede TV!, a parlamentar garantiu que o texto deve ser considerado constitucional e ir para a Comissão Especial sobre o tema. Questionada, Bia Kicis calculou ao menos três meses de debates nesta próxima etapa. A presidente da CCJ disse ainda que o ministro da Economia, Paulo Guedes, deve comparecer ainda esta semana à comissão - a agenda da Câmara, no entanto, ainda não registra em que data isso se dará. Fonte: Congresso Em Foco

Seminário Da Comissão De Trabalho Sobre Reforma Administrativa Continua Nesta Terça-Feira Maio 10, 2021

BSPF - 10/05/2021 Seminário começou nesta segunda-feira A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados continua, nesta terça-feira (11), o seminário para discutir a reforma administrativa (PEC 32/20). O evento teve início nesta segunda-feira (10). O debate acontece no plenário 12, às 9 horas, e será possível participar pela internet. O tema da mesa serão as "Prerrogativas do Executivo e do Legislativo na organização administrativa do Estado e o impacto das reformas nas políticas de proteção social, educação e saúde". O mediador será o deputado Rogério Correia (PT-MG) e os debatedores confirmados são: a representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e do Sindicato dos Professores do Distrito Federal Rosilene Correa; e o empresário e escritor Eduardo Moreira; Também foram convidados o ex-secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia Paulo Uebel e um representante do governo. O seminário foi proposto pelos deputados do PT Rogério Correia (MG), Vicentinho (SP), Erika Kokay (DF), Carlos Veras (PE), Leonardo Monteiro (MG), Marcon (RS) e Zé Carlos (MA); e pela deputada Flávia Morais (PDT-GO). Fonte: Agência Câmara de Notícias

TCU Corrige 15 Mil Irregularidades Em Folhas De Pagamento Da União Maio 10, 2021

Metrópoles - 10/05/2021 A ação realizada através de auditoria gerou economia de mais de R$ 386 milhões anuais aos cofres públicos Uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em busca de irregularidades em folhas de pagamento de órgãos e entidades federais resultou na correção de 14.933 situações ilegais, o que gerou economia de mais de R$ 386 milhões anuais aos cofres públicos. Segundo o relatório da auditoria, ao qual o jornal Extra teve acesso, foram analisadas informações financeiras de 2,6 milhões de servidores ativos, aposentados e pensionistas vinculados a 603 unidades, todas listadas no documento. Em 332 delas, havia irregularidades nas folhas de pagamento de janeiro de 2020 a... Leia mais em TCU corrige 15 mil irregularidades em folhas depagamento da União

Reforma Administrativa: Nem Governo Nem Servidores Têm Maioria No Congresso Maio 10, 2021

Blog do Servidor - 10/05/2021 O “Reformômetro”, plataforma que mede a temperatura na Câmara e no Senado, aponta que os apoiadores da PEC 32/2020 são apenas 38% dos deputados (195 parlamentares) e 29,7% dos senadores (24). E não os 360, na Câmara, como apostam os aliados do Planalto A soma de 360 votos, nos cálculos do relator da PEC 32/2020, deputado Darci Matos (PSD-SC), é fictícia, segundo os servidores. Pelos corredores, a briga é pelos indecisos, que são 38,2% (196) e 60,4% (49), contabilizadas as duas Casas. Entre os analistas, parte concorda com Darci de Matos e parte aposta em 2022, ou muito depois. Até o relator já admitiu que, se for para 2022, ano eleitoral, provavelmente a discussão será postergada para o segundo mandato do presidente Jair Bolsonaro ou para o seu eventual sucessor. “Essa reforma que está aí não vai passar. Até mesmo quem ajudou a criar o texto já está discordando do conteúdo”, disse Rudinei Marques, presidente do Fórum Nacional das Carreiras de Estado (Fonacate). Ele se refere a informações divulgadas por vários economistas liberais que defendem alterações no serviço público, mas que demonstraram insatisfação com a PEC 32/20. As críticas vieram dos economistas Ana Carla Abrão, Armínio Fraga e Carlos Ari Sandfeld. Eles iniciam um texto perguntando: “Qual reforma administrativa pode mudar o Brasil?”. E apontam: “O governo está propondo inchar a Constituição, com mais e mais normas sobre RH. Nenhuma de efeito presente. Algumas de aprovação quase impossível”. Diante da inabilidade do governo, aponta o cientista político Jorge Mizael, diretor da Consultoria Metapolítica, “há muita cautela”, nas conversas de corredores pelo Parlamento. “Cada passo é calculado para que as informações não vazem. A estratégia dos servidores de todas as esferas é manter o foco nas CPIs da Covid, das Fake News e do desmatamento – articulada pelo deputado Marcelo Freixo (Psol-RJ), assuntos polêmicos que não sairão de pauta até o final do ano”, explica. A decisão, segundo ele, está na mão de uma única pessoa: do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Segundo fontes do próprio governo, até Lira já abriu mão da reforma administrativa porque foi alertado sobre os sentimentos das bases. “O período eleitoral começou mais cedo. Mesmo quem apoiou Bolsonaro inegavelmente está de olho nos passos do... Leia mais em Reforma administrativa: Nem governo nem servidores têm maioria no Congresso