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OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

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A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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terça-feira, 28 de maio de 2024

STF reconhece competência trabalhista em casos de servidores da FUNASA Colegiado indicou que não cabe ação rescisória quando decisão original se baseou em uma interpretação legal controversa na época. Epa! Vimos que você copiou o texto. Sem problemas, desde que cite o link: https://www.migalhas.com.br/quentes/407851/stf-reconhece-competencia-trabalhista-em-casos-de-servidores-da-funasa

 STF reconhece competência trabalhista em casos de servidores da FUNASA

Colegiado indicou que não cabe ação rescisória quando decisão original se baseou em uma interpretação legal controversa na época.

Da Redação


terça-feira, 21 de maio de 2024


Atualizado às 18:36

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Por maioria, 2ª turma do STF negou reclamações da FUNASA - Fundação Nacional de Saúde contra decisões do TST que reconheceram a própria competência para julgar casos envolvendo servidores estatutários.

Os casos foram ajuizados por ex-funcionários da fundação, que pediam indenização devido à contaminação por agentes biológicos nocivos.

Os processos foram julgados na Justiça do Trabalho, mas a FUNASA recorreu das decisões, argumentando que a Justiça trabalhista não deveria julgar ações de servidores estaestatutários.ll

2ª turma do STF, por maioria, negou pedido da FUNASA.(Imagem: Gustavo Moreno/SCO/STF)

Instâncias inferiores

O TRT da 14ª Região e o TST decidiram contra a FUNASA, mantendo a competência da Justiça do Trabalho.

A fundação, então, recorreu ao STF, alegando os casos não deveriam ser julgados pela Justiça do Trabalho porque a exposição aos agentes nocivos ocorreu quando os funcionários já eram servidores estatutários. Assim, a Corte Trabalhista teria aplicado incorretamente os temas 136 e 928 da repercussão geral. 

O tema 136 prevê que uma decisão judicial não pode ser anulada se ela estiver conforme interpretação vigente do STF no momento em que foi proferida, mesmo que alterada posteriormente.

Já o tema 928 esclarece que a Justiça do Trabalho é competente para julgar ações envolvendo verbas trabalhistas referentes ao período em que um servidor público estava sob o regime celetista (CLT), antes de ser transferido para o regime estatutário (servidor público).

Voto do relator

Ministro Dias Toffoli, relator do caso, acompanhado pelos ministros André Mendonça, Nunes Marques e Edson Fachin, rejeitou as reclamações. Toffoli destacou que, até decisão do STF, em 2021, havia controvérsia acerca da competência da Justiça do Trabalho para julgar ações desse tipo.

Toffoli explicou que a jurisprudência do STF indica que não cabe ação rescisória quando a decisão original se baseou em interpretação legal que era controversa na época. Portanto, não havia razão suficiente para anular as decisões do TST.

Com a decisão, a competência da Justiça do Trabalho para julgar casos de indenização contra a FUNASA foi mantida.

Processos: Rcl 60.701 e 60.707 e 64.202

Epa! Vimos que você copiou o texto. Sem problemas, desde que cite o link: https://www.migalhas.com.br/quentes/407851/stf-reconhece-competencia-trabalhista-em-casos-de-servidores-da-funasa

quarta-feira, 22 de maio de 2024

Rondônia Rural Show Internacional inicia nesta segunda-feira (20) e impulsiona a evolução do agronegócio


O governador Marcos Rocha destacou que, o governo do estado, responsável pela feira, apresentará ao Brasil e ao mundo oportunidades atrativas de negócios

A cerimônia de abertura da 11ª Rondônia Rural Show Internacional acontece na manhã desta segunda-feira (20), e segue com programação especial até sábado (25), no Centro Tecnológico Vandeci Rack, localizado na BR-364, km 333 em Ji-Paraná, área central de Rondônia. Este ano a feira traz o tema: “Agricultura da Amazônia”, destacando a posição privilegiada do estado, onde o desenvolvimento caminha junto com a sustentabilidade, uma combinação desejada globalmente.

A feira ocorre em uma área de 52 hectares, com 650 expositores de inovações para o agro sustentável; 24 vitrines tecnológicas, Pavilhão Governamental; Pavilhão Empresarial Internacional; Pavilhão da Agroindústria; Pavilhão da Bovinocultura, área da piscicultura, a atrativa plantação de girassóis e o heliponto.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha destacou que, o governo do estado, responsável pela feira, apresentará ao Brasil e ao mundo oportunidades atrativas de negócios sustentáveis durante o evento. ‘‘O governo de Rondônia acredita que um futuro mais próspero se faz com a integração entre o cuidado com o meio ambiente, o clima e o desenvolvimento econômico; e a décima primeira edição da Rondônia Rural Show Internacional mostrará o quanto estamos comprometidos com a sustentabilidade’’, evidenciou.

AGRICULTURA NA AMAZÔNIA

O tema da feira, segundo o titular da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), Luiz Paulo, chama a atenção mundial para uma evolução que está acontecendo em Rondônia, onde a produção de alimentos avança juntamente aos cuidados com o meio ambiente. ‘‘Vamos conseguir mostrar, nesses seis dias de feira, essa evolução do agronegócio sustentável, juntamente com produtores rurais, investidores, técnicos e especialistas do setor’’, ressaltou.

Rondônia é um estado amazônico do Norte do país, e de acordo com o MapBiomas, cerca de 55% de sua área é composta por florestas. Possui uma biodiversidade que impressiona, com potencial para o turismo ambiental, de aventura e histórico. Ao mesmo tempo as lavouras prosperam, com alta produtividade em uma mesma quantidade de terra.

O governo de Rondônia investe na revitalização das lavouras de café e cacau, com entrega gratuita de mudas com melhoramento genético. Também são feitos investimentos na logística para fazer chegar calcário nas propriedades rurais, gratuitamente, para o melhoramento do solo. A piscicultura e a pecuária, que também recebem ações estratégicas do governo, são atividades que estão em alta no estado.

Rondônia conquistou, do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), três selos de Indicação Geográfica do café, cacau e Tambaqui, o que sinaliza que é referência nessas cadeias produtivas. Ocupa a 4ª posição no ranking nacional na exportação de carne bovina, pelo alto padrão de sanidade, tendo reconhecimento internacional de rebanho livre de febre aftosa sem vacinação, o maior do Brasil com esse status.

O estado alcançou, em março deste ano, o 2º maior Valor Bruto de Produção Agropecuária (VBP) da região Norte, medido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com arrecadação superior a R$ 20,5 bilhões, ficando em 11º lugar no ranking nacional.

FUNCIONAMENTO

O funcionamento da feira agropecuária considerada a maior da região Norte, que irá mostrar todos esses cases de sucesso da agricultura da Amazônia, em Rondônia, vai acontecer das 7h30 às 18h, com entrada gratuita, acessos pela BR-364 e Linha Santa Rita.

No local, segundo o coordenador do evento, Janderson Dalazen, há sete estacionamentos para o público, e seis praças de alimentação temáticas: Comida Brasileira, Carnes de Rondônia; Festival de Churrasco; Boi no Rolete; Food Truck e Piscicultura. Também há internet, atendimento médico de emergência e segurança, uma estrutura confortável e completa para acolher o público.

A feira apresenta exposições de máquinas agrícolas e equipamentos; vitrines tecnológicas; insumos; exposição de animais; palestras; oficinas; demonstrações práticas e oportunidades de network.

VITRINES TECNOLÓGICAS

As vitrines tecnológicas apresentam as cadeias produtivas de Rondônia, que se destacam pela produtividade combinada com responsabilidade ambiental, com visitas guiadas a plantios como de café, cacau, arroz, milho, banana, mandioca, maracujá, abacaxi; ao tanque de piscicultura, aquaponia, hidroponia; e aos programas direcionados aos produtores rurais.

PAVILHÃO EMPRESARIAL INTERNACIONAL

O Pavilhão Empresarial Internacional será o ponto de encontro de investidores nacionais e internacionais, além de representantes diplomáticos de diversos países. No local estarão mais de 60 indústrias, apresentando produtos em 18 segmentos de mercado; vão ser ministradas palestras com os principais especialistas em empreendedorismo; inovação com apresentação de tendências para o agronegócio; e ainda a realização do Hackathon, competição e premiação de soluções inovadoras para os maiores desafios do agro.

PAVILHÃO DA BOVINOCULTURA

A exposição no Pavilhão de Bovinocultura envolve mais de 200 animais, entre ovinos, caprinos, equinos e bovinos da raça de produção de leite e carne. É nesse espaço que vai ocorrer a programação da 5ª Exposição Rondoniense do Agronegócio do Leite (RondoLEITE), com comércio de animais da raça que incluem bovinos das raças: Girolando, Gir, Sindi, Caracu e Nelore; ovinos das raças Dorper, Santa Inês e White Dorper; caprinos das raças Toggenburg, Boer, Ânglu-Lubiana, Alpina Americana e Saanen, e exposição de produtos lácteos.

PALESTRAS

A 11ª Rondônia Rural Show Internacional também é um espaço para aprendizagens com diversas palestras. No auditório principal, por exemplo, serão abordados temas como Agro Talk: “O direito que passa pela porteira – Como entender os aspectos jurídicos favoráveis ao agronegócio; ‘‘Sequestro e neutralização de carbono’’; “A Amazônia como área de especial proteção ambiental e os impactos na vida do produtor rural”; e “Seminário de Agricultura de Baixo Carbono – Plano Setorial ABC+”. Workshop e oficinais também fazem parte da programação.

DESTAQUES

Entre os acontecimentos de destaque da feira estão:

6º Fórum Rondoniense Livre de Aftosa sem vacinação, no dia 23, a partir das 9h30;

Cerimônia de premiação do 3º Concurso de Qualidade do Queijo (ConQueijo), no dia 24, a partir das 10h.

O funcionamento da feira é das 7h30 às 18h

EVOLUÇÃO DO PÚBLICO NOS ÚLTIMOS ANOS

A Rondônia Rural Show Internacional reúne produtores rurais interessados em boas práticas no agronegócio sustentável, estudantes em busca de capacitação no nicho de mercado vinculado ao agro, autoridades nacionais, representantes de embaixadas e comitivas com empresários interessados em conferir oportunidades de negócios.

2019 – 120 mil visitantes;

2022 – 249 mil visitantes

2023 – 265 mil visitantes.

EVOLUÇÃO EM VOLUME DE NEGÓCIOS

A Rondônia Rural Show Internacional transformou-se na feira dos bilhões em 2022 e não para de crescer.

2012 – R$ 186 milhões;

2013 – R$ 294 milhões;

2014 – R$ 530 milhões;

2015 – R$ 622 milhões;

2016 – R$ 485 milhões;

2017 – R$ 660 milhões;

2018 – R$ 533 milhões;

2019 – R$ 703 milhões;

2022 – R$ 2,6 bilhões; e

2023 – R$ 3,5 bilhões.

DIVULGAÇÃO

A população pode acompanhar as notícias da Rondônia Rural Show pelo site oficial da feira, acessando o link https://rondoniaruralshow.ro.gov.br/, do Portal do Governo de Rondônia: https://rondonia.ro.gov.br/portal/ , no Instagram @rondoniaruralshpw/ e @governoro/. Também por meio das emissoras de TV, rádios e sites que se farão presente para a cobertura da feira agropecuária rondoniense.

 

Por Vanessa Moura

Câmara aprova reajuste de salários de servidores públicos


Foram incluídas, por acordo, as categorias da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Penal

A Câmara dos Deputados aprovou há pouco o Projeto de Lei 1213/24, do Poder Executivo, que reajusta salários de várias categorias, prevendo reajustes diferentes incorporados ao texto após negociações nas mesas coordenadas pelo Ministério de Gestão, beneficiando principalmente as carreiras de segurança pública.

De acordo com o substitutivo do deputado Delegado Marcelo Freitas (União-MG), os principais acordos incluídos são para a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Penal, com aumentos de 2024 a 2026.

Os maiores reajustes serão para o policial penal, que chega a 77,15% no fim de carreira (R$ 20 mil em 2026) e passará a receber na forma de subsídio, ou seja, sem valores incorporados à remuneração por decisão administrativa ou judicial. A PRF terá reajuste de 27,48% no fim de carreira (R$ 23 mil em 2026) e o delegado da PF, 27,48% (R$ 41.350,00 em 2026).

O projeto original tratava apenas das carreiras da Agência Nacional de Mineração (ANM), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), de Tecnologia da Informação e de analistas de política social. Seu conteúdo era semelhante ao da Medida Provisória 1203/23, que perde validade em 31 de maio.

Freitas afirmou que recebeu vários pedidos de mudança de várias carreiras públicas, para aumento na remuneração ou alteração de cargos. “Para racionalizar nosso trabalho, adotamos duas sólidas diretrizes: o respeito aos acordos firmados entre categorias e Executivo, pela Mesa Nacional de Negociação Permanente, e observância estrita dos limites orçamentários impostos pelo Arcabouço Fiscal”, disse.

 

Mineração

O texto iguala os salários das carreiras da Agência Nacional de Mineração (ANM) aos das demais agências reguladoras ao longo de três anos (2024 a 2026).

Segundo o Ministério de Minas e Energia, a lei de criação da ANM (Lei 13.575/17) não previu a equiparação salarial com as demais agências, provocando uma diferença que chegou a ser de 40%.

Para o cargo de Especialista em Recursos Minerais, por exemplo, de nível superior, o salário máximo em 2023 de R$ 18.715,75 passa a ser de R$ 20.401,35 em 2024 e chega a R$ 22.929,74 em 2026, quando a remuneração é transformada em subsídio. Esses valores são o máximo possível no último padrão da carreira.

Com o recebimento por subsídio, podem ser pagos por fora desse valor apenas os valores a título de gratificação natalina; adicional de férias; abono de permanência; retribuição pelo exercício de função de direção, chefia ou assessoramento e outras parcelas indenizatórias previstas em lei.

O cargo de Técnico em Atividades de Mineração, de nível intermediário, também terá reajuste e pagamento por subsídio em 2026. De igual forma será aplicado esse formato de pagamento para o Analista Administrativo e o Técnico Administrativo em atuação no órgão. O relator aceitou mudança para equiparar o mandato dos dirigentes da ANM aos das demais agências reguladoras, passando de 4 anos com recondução para 5 anos sem recondução.

“Projeto muito justo porque faz reestruturação de carreiras que estavam completamente abandonadas com a visão que imperava anteriormente”, afirmou o deputado Rogério Correia (PT-MG).

Porém, segundo a deputada Adriana Ventura (Novo-SP), há muita distorção na quantidade de carreiras do Estado, com uma grande quantidade de cargos. “A gente está criando mais Estado, mais inchaço, sem reforma administrativa”, disse.

Agências

Delegado Marcelo Freitas incluiu dispositivo para permitir aos servidores de todas as agências reguladoras exercerem outra atividade profissional, se ela não for “potencialmente causadora de conflito de interesses”.

Assim, o texto revoga trecho da Lei 10.871/04 que proíbe esses servidores de exercerem regularmente outra atividade profissional, inclusive gestão operacional de empresa ou direção político-partidária.

Carreiras da Funai

O projeto reclassifica os cargos de Indigenista Especializado e de Agente de Indigenismo nos cargos de Especialista em Indigenismo e Técnico em Indigenismo, respectivamente. Também reorganiza os servidores do órgão, que pertencem a planos de cargos diversos, em um único Plano Especial de Cargos da Funai (PECFunai).

Os servidores ocupantes dos cargos de especialista e outros de nível superior na Funai passam a ganhar R$ 13.028,07 em 2024; R$ 15.018,06 em 2025; e R$ 17.008,05 em 2026. Valores esses com base no máximo alcançável em fim de carreira.

Gapin

Para compor a remuneração desses servidores, o projeto cria a Gratificação de Apoio à Execução da Política Indigenista (Gapin). Essa gratificação será paga conforme o local de lotação do servidor atuante junto às comunidades indígenas, variando em três “bandas”:

  • Banda III (maior valor): unidades da Funai sediadas em municípios que não são capitais ou suas regiões metropolitanas da Amazônia Legal, de faixa de fronteira do território nacional e do Mato Grosso do Sul;
  • Banda II (valor intermediário): unidades da Funai situadas em capitais de estados ou em suas regiões metropolitanas da Amazônia Legal, de faixa de fronteira e do Mato Grosso do Sul; ou unidades não situadas em capitais de estados ou suas regiões metropolitanas fora dessas áreas; e
  • Banda I (menor valor): unidades situadas em capitais de estados ou em suas regiões metropolitanas e fora da Amazônia Legal, da faixa de fronteira e do Mato Grosso do Sul.

Caberá ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e ao Ministério dos Povos Indígenas listarem as localidades de exercício por cada tipo de banda, admitindo-se, em regulamento, que seja concedida a gratificação relativa a banda imediatamente superior para localidades específicas com comprovada dificuldade de fixação de servidor efetivo, caso isso seja verificado depois de um ano da publicação da futura lei.

“O fortalecimento da Funai é urgente porque é uma carreira que foi sucateada”, disse a deputada Célia Xakriabá (Psol-MG).

Médicos

Uma das mudanças do relatório de Freitas foi a inclusão de médicos e médicos veterinários do quadro de pessoal da Funai entre os beneficiados pela nova gratificação, com valores iguais aos atribuídos para os outros cargos de nível superior do órgão.

 

Tecnologia da Informação

Outro cargo que passará a receber na forma de subsídio a partir de 1º de janeiro de 2024 é o de Analista em Tecnologia da Informação, que contará com carreira de igual nome. No último padrão de remuneração, o salário será de R$ 18.118,13 a partir de 2024 e de R$ 21.613,10 a partir de 2026.

Além das atribuições já definidas em lei, o texto especifica outras, como:

organizar, manter e controlar o armazenamento, a administração e o acesso às bases de dados da informática de governo;

desenvolver, implementar, executar e supervisionar atividades relacionadas aos processos de configuração, segurança, conectividade, serviços compartilhados e adequações da infraestrutura de informática da administração pública federal; e

executar ações necessárias à gestão da segurança da informação dos órgãos e das entidades da administração pública federal

Em relação a essa carreira, o relator permite que seus servidores sejam cedidos a órgãos ou entidades de outros poderes da União para o exercício de cargo em comissão ou função comissionada de nível mínimo 15 ou equivalente.

Quando se tratar de estados ou Distrito Federal, poderão ser cedidos para exercerem cargos de secretário de estado cargos em comissão desse mesmo nível equivalente ou superior.
Poderão ainda exercer cargo de dirigente máximo de entidade da administração pública estadual, distrital, de prefeitura de capital ou de município com mais de 500 mil habitantes.

Políticas sociais

Quanto à carreira de Desenvolvimento de Políticas Sociais, o PL 1213/24 propõe a reestruturação do cargo de Analista Técnico de Políticas Sociais, centralizando sua lotação no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, que definirá em quais órgãos da administração os servidores exercerão suas funções.

Além disso, está previsto aumento de remuneração do cargo em três parcelas, com pagamento por subsídio a partir de janeiro 2025. A estrutura de classes e padrões também será alongada de três classes e treze padrões para quatro classes e vinte padrões a fim de aumentar os níveis de desenvolvimento na carreira.

 

Defesa Civil

Com o objetivo de reter profissionais na Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, o projeto cria a Gratificação Temporária de Proteção e Defesa Civil (GPDEC), no valor de R$ 3.824,81 para cargos de nível superior e de R$ 2.448,14 para cargos de nível intermediário. De 2024 a 2026, o impacto de despesas será de R$ 5,98 milhões ao ano.

Em relação a todos os servidores federais regidos pelo Estatuto do Servidor (Lei 8.112/90), o substitutivo permite que qualquer um deles, se lotado na administração pública federal, possa ser cedido para exercício na Sedec, fazendo jus à GPDEC, independentemente de exercício de cargo de comissão ou função de confiança.

A gratificação temporária será para até 100 servidores que atuarem diretamente em atividades de defesa civil “críticas finalísticas”, como a ação em casos de calamidade pública. Serão 90 vagas para cargos de nível superior e outros 10 para nível médio.

Escola AGU
O texto inclui gratificação específica para quem atuar na escola superior da Advocacia-Geral da União (AGU). Esse adicional já era previsto para quem trabalha na Escola Nacional de Administração Pública (Enap), escola de governo do Executivo federal, e no Instituto Rio Branco, para formação de diplomatas.

Via Agência Câmara

Transposição: Privilégio para um estado e retrocesso para Rondônia e Roraima


Mais um capítulo da enrolação política e a bancada federal segue inerte

A publicação das atas de segunda-feira, 20/05 foi a gota d’agua que faltava para tirar o véu da transposição, pois ficou cabalmente visível o privilégio para um estado, em detrimento dos outros dois coirmãos. Esse tipo de ocorrência traz a lume um acontecimento das eleições de 2018, que deu causa a uma fiscalização do Tribunal de Contas da União-TCU, porque naquele contexto havia um tratamento de favoritismo perpetrado pela Comissão de Transposição que prestigiava um estado em detrimento dos outros dois. Agora estamos com essa mesma prática, vejamos:

A ata do estado do Amapá foi publicada ontem com 113 processos com uma Câmara de julgamento composta por 7 membros e mais o presidente. A Câmara de Rondônia, com 5 membros e o presidente analisaram 87 processos, sendo que 40 processos não tiveram julgamento de mérito por motivo de indeferimento motivado por um Parecer. Mas a surpresa geral ficou para a Câmara de Roraima, que conta com 6 membros e mais o presidente, analisaram minguados 48 processos. Fica a indagação: sem entrar no mérito quanto ao estado de Rondônia, que sempre foi o patinho feio da transposição, que fenômeno pode explicar a performance da Câmara do Amapá produzir 65 processos a mais do que a Câmara de Roraima em uma semana?  O privilegio está evidente.

Quanto à ata de Rondônia, vale a citação da gíria popular, parece mais uma “cantiga de grilo” com a mesma motivação para indeferimento de todos os processos de servidores estatutários que já estão no quadro da Uniao faz mais de 7 anos, isto porque um Parecer Jurídico aguardado desde 2019 foi divulgado neste ano e impede a correção do nível dos cargos dos servidores transpostos, que foram erroneamente incluídos no nível auxiliar, quando seria correto serem classificados no nível intermediário.

Após a divulgação do Parecer sabe-se que foi combinado entre o presidente da Comissão e os representantes sindicais de Rondônia que a CEEXT adotaria o procedimento administrativo do devido processo legal, que neste caso significa suspender a inclusão dos processos em ata e aguardar por uma contestação por escrito do Parecer que seria apresentada pelas entidades sindicais, ou por outra alternativa, a Comissao comunicaria por meio de oficio aos servidores sobre o teor do Parecer para evitar o indeferimento caso a caso. Entretanto, passando por cima do acordo com os representantes das categorias, a Comissão insistiu e criou uma demanda de trabalho desnecessária, visto que a transposição dos servidores que estão no nível auxiliar em nada mudará com a decisão atual da CEEXT, a não ser dar causa a um retrabalho que abrange mais de mil servidores de Rondônia.

Mas antes que fique no esquecimento, nem mesmo a Ata de Revisão de processos fugiu ao incontestável privilégio para o estado do Amapá e pasmem, dos 20 processos julgados, o total de 16 são do estado Rei/Amapá, sobrando apenas 4 revisados para  Roraima, e como sempre para  Rondônia não chegou a ter sequer um processo de revisão.
A CEEXT tem demonstrado uma total falta de compromisso com a transparência do trabalho e um completo descaso com a apresentação do balanço da Comissão que colocaria em evidencia essas desigualdades de números entre as Câmaras de Julgamento dos três estados.

Diante desse quadro desolador sobressaem algumas perguntas: O que está acontecendo dentro da Comissão de Transposição para haver tamanho privilegio para um estado? Comenta-se nas redes sociais que a transposição virou um foguete para o estado do Amapá. Então por que está de marcha ré para outros dois, retrocedendo para o que aconteceu em 2018? O que leva a Camara do Amapá com 7 membros julgar 113 processos e a Câmara de Roraima com 6 membros julgar apenas 48 na mesma semana? Parece que o Amapá virou o queridinho da Comissão, o que configura uma inobservância ao princípio da impessoalidade, o que parece uma ação entre amigos. Já Roraima e Rondônia são considerados os patinhos feios da transposição e tem  de se contentarem com números bem inferiores aos apresentados em atas semanais.

Passa da hora de uma ação enérgica dos órgãos de controle como a CGU, o TCU e de um olhar corretivo do próprio Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos-MGI, para que sejam observados os princípios da administração pública e evitar tratamento diferenciado por motivo de amizade entre gestores e seus administrados. É o mínimo que se espera de um órgão público.

Foto: Carlos Terceiro

Carlos Terceiro, Nahoraonline

SINDSEF-RO acompanha em Brasília, audiência que discute processos de enquadramento de servidores transpostos

 

SINDSEF-RO acompanha em 

A pedido do deputado Defensor Stélio Dener (Republicanos-RR), o assunto será discutido com o presidente da Comissão Especial dos ex-Territórios Federais de Rondônia

A Força Tarefa do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Rondônia (Sindsef-RO), representada pelas diretoras  Eliete Azevedo e Flávia Hiromi Takahashi , juntamente com a advogada Vera Rodrigues (assessora parlamentar) acompanham na tarde desta quinta-feira (25/05), a audiência da Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, que debate a atual situação dos processos de enquadramento dos servidores dos ex-territórios na transposição para o quadra da União.

A pedido do deputado Defensor Stélio Dener (Republicanos-RR), o assunto será discutido com o presidente da Comissão Especial dos ex-Territórios Federais de Rondônia, do Amapá e de Roraima (Ceext), do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, João Cândido de Arruda Falcão.

Esse colegiado é responsável por avaliar e julgar, com base na legislação vigente, todos os pedidos de transposição dos servidores dos extintos territórios federais para o quadro da União.

Dener quer que a nova gestão da comissão encarregada dessas análises esclareça seus critérios de julgamento e fundamentações técnicas e jurídicas. “Defendemos a transparência, a autenticidade e a justiça, e entendemos a necessidade de se seguirem os ritos processuais”, disse o parlamentar. “Mas também defendemos as milhares de famílias dos ex-territórios que há anos esperam por solução, que buscam resolver suas pendências, que já cumpriram todos os requisitos legais da Comissão, que tenham a paz necessária do direito ao  enquadramento.”

Com informações da Agência Câmara de Notícias