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OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

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A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Mensagem para os nossos Polìticos do nosso querido Brasil Zezé Di Camargo & Luciano - Que Que à Meu País


Ouça a Musica, é pura realidade de hoje. 

VÍDEO 





A política no país é pura decepção, um escândalo abafa o outro e ninguém vai pra
prisão e a onda do momento é o maldito mensalão. 

Estou vivendo estressado, quase louco alucinado, pego duro no batente e todo mês 
eu sou roubado.

A poluição detona minha cabeça, e antes que eu me esqueça, viva a vida e não pereça.
O mundo hoje em dia tá todo na contra mão, só se fala em guerra, fome e nesta tal 
Corrupção, êpa onde está o ladrão? Deve está em sua ferrari, passeando de avião 
ou tomando seu wísque repousando na mansão e quem sempre leva pau é o coitado 
pobretão.

A vida é muito boa eu luto pra não morrer, sou honesto e pego duro no pesado , faço 
tudo pra viver.
O deputado corrupto só pensa em meter a mão, chega pro honesto diz, eu já li o seu
projeto e cheguei a conclusão, o seu plano é muito bom, vai ajudar a nação, mas para 
ele virar lei, tem que ter o mensalão, estou deitado aguardando me dê uma posição, ele
vai ser aprovado se tiver o mensalão.

Se o povo tá sofrendo, eu não sou remédio não, deixa de conversa mole eu quero o meu
na minha mão.

Eu só quero o mensalão, eu só quero o mensalão, deixa de conversa mole e molha
logo a minha mão, minha mala está cheia dentro do meu avião, estou saindo de
férias vou passear no japão, deixa de conversa mole e joga a grana em minha mão.

Político só quer te ver quando vai ter eleição, fica só te abraçando e te chamando
de irmão, mas quando chega ao poder vira as costas pro povão. 

O país tá balançando tá no fio da navalha, o povão é gente boa, corre briga e batalha,
o político é demagogo, traidor é um canalha, vive esmagando o pobre que só luta e 
trabalha. 

Criança esperança, futuro desta nação, siga em frente, aprenda o que é bom e tenha 
muita confiança, não fique se perguntando o que é esse mensalão, isso é coisa de bandido, 
homem mau sem coração que anda com a mala cheia dessa tal corrupção.

Alguns levaram trinta, outros bem mais de um milhão, estão preparando a pizza e sorrindo
do povão.

Eu só quero o mensalão, eu só quero o mensalão, deixa de conversa mole e molha
logo a minha mão, minha mala está cheia dentro do meu avião, estou saindo de
férias vou passear no japão, deixa de conversa mole e joga a grana em minha mão.



Gabriel O Pensador

++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

Pega Ladrão!





Vossa Excelência, agora explique, mas não complique!
- Vossa Excelência, eu já expliquei! Eu não vi essa lista.
Eu afirmo com a mais absoluta certeza e sinceridade
Que eu nunca vi essa lista!
Não sei dessa lista, não quero saber e tenho raiva de quem sabe!
Quem disser que eu vi essa lista é um mentiroso,
E vai ter que provar! E se provar, vai se ver comigo!"

Pega ladrão! No Governo!
Pega ladrão! No Congresso!
Pega ladrão! No Senado!
Pega lá na Câmara dos Deputados!
Pega ladrão! No Palanque!
Pega ladrão! No Tribunal!
É por causa desses caras
Que tem gente com fome
Que tem gente matando
Etc e tal...

Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega
Pega, pega ladrão!
A miséria só existe porque tem corrupção!
Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega
Pega, pega ladrão!
Tira do Poder, Bota na prisão!

E você que é um simples mortal
Levando uma vidinha legal
Alguém já te pediu 1 real?
Alguém já te assaltou no sinal?
Você acha que as coisas vão mal?
Ou você tá satisfeito?
Você acha que isso é tudo normal?
Você acha que o país não tem jeito?
Aqui não tem terremoto
Aqui não tem vulcão
Aqui tem tempo bom
Aqui tem muito chão
Aqui tem gente boa
Aqui tem gente honesta
Mas no poder é que tem gente que não presta

"Eu fui eleito e represento o povo brasileiro.
Confie em mim que eu tomo conta do dinheiro."

Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega
Pega, pega ladrão!
A miséria só existe porque tem corrupção!
Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega
Pega, pega ladrão!
Tira do Poder, Bota na prisão!

Tira esse malandro do poder executivo!
Tira esse malandro do poder judiciário!
Tira esse malandro do poder legislativo!
Tira do poder que eu já cansei de ser otário!
Tira esse malandro do poder municipal!
Tira esse malandro do governo estadual!
Tira esse malandro do governo federal!
Tira a grana deles e aumenta o meu salário!

"- Tá vendo essa mansão sensacional?
Comprei com o dinheiro desviado do hospital.
- Ah! E o meu cofre cheio de dólar?
É o dinheiro que seria pra fazer mais uma escola.
- Precisa ver minha fazenda! Comprei só com o dinheiro da merenda!
- E o meu filhão? Um milhão só de mesada!
E tudo com o dinheiro das crianças abandonadas.
- E a minha esposa não me leva à falência
Porque eu tapo esse buraco com o rombo da Previdência.
- Vossa excelência, cê não viu meu avião?
Comprei com uma verba que era pra construir prisão!
- E a superlotação?
- Problema do povão! Não temos imunidade? Pra nós não pega não."

Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega
Pega, pega ladrão!
A miséria só existe porque tem corrupção!
Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega
Pega, pega ladrão!
Tira do Poder, Bota na prisão!

A miséria só existe porque tem corrupção
Desemprego só aumenta porque tem corrupção
Violência só explode porque tem tanta miséria e desemprego
Porque tem tanta corrupção!

"Todos que me conhecem sabem muito bem que eu não admito
O enriquecimento do pobre e o empobrecimento do rico."

E você, que nasceu nesse país
E que sonha e que sua pra ser feliz
Você presta atenção no que o candidato diz?
Ou cê vota em qualquer um, seu babaca?
E depois da eleição você cobra resultado?
Ou fica ai parado de braço cruzado?
Cê lembra em quem votou pra deputado?
E quem você botou lá no Senado?

Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega
Pega, pega ladrão!
A miséria só existe porque tem corrupção!
Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega
Pega, pega ladrão!
Tira do Poder, Bota na prisão!

"- Como vocês suspeitavam, eu realmente vi essa lista.
Eu vi, mas não li. E digo mais, eu engoli.
Pra que ninguém lesse também. E foi com a melhor das intenções.
Burlei a Lei, mas com toda honestidade!
- Vossa Excelência engoliu a lista?
- Bem, eu a coloquei para dentro do meu organismo,
Num lugar seguro e escuro. De modo que pra todos os efeitos,
Sendo assim desta maneira, eu me reservo ao direito
De não dizer nada mais. Tá tudo publicado nos anais.
- Mas ontem o senhor falou que não viu a lista.
Hoje o senhor fala que viu a lista. E amanhã o senhor...
- Ah! Amanhã ninguém lembra mais!
E o caso da lista vai entrar prá lista dos casos,
Os casos que ficaram pra trás..."




Corrupção: uma questão cultural ou falta de controle?

Por Andreia Martins
da Novelo Comunicação
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Suborno, propina, carteirada, “rouba, mas faz”. Casos como Mensalão e Operação Lava Jato estampando manchetes de jornal. Quem já não escutou alguém dizer que no Brasil a corrupção é algo natural? Muito se fala que ela faz parte de quem somos. No entanto, a corrupção é fenômeno inerente a qualquer forma de governo, seja democrático ou despótico, em países ricos ou em desenvolvimento. Então o que nos faz acreditar que a prática é uma característica brasileira, parte do modo de viver que nós chamamos de “jeitinho brasileiro”?

Bem, primeiro vamos entender o que é corrupção. A palavra corrupção vem do latimcorruptus, que significa quebrado em pedaços. Na república romana, ela se referia à corrupção de costumes. No mundo contemporâneo, sua prática pode ser definida como utilização do poder, cargo público ou autoridade – também chamada de tráfico de influência -- para obter vantagens e fazer uso do dinheiro público ilegalmente em benefício próprio ou de pessoas próximas.

Direto ao ponto: Ficha-resumo

Engana-se quem acha que a prática ganha essa nomenclatura apenas quando falamos de grandes corporações ou órgãos públicos. A corrupção privada está presente em atitudes do nosso dia a dia, como desviar dinheiro do condomínio, burlar um imposto, pagar um valor extra para ter um serviço feito antes do tempo legal, subornar um guarda de trânsito para evitar uma multa ou pagar por um lugar melhor na fila do restaurante.

No último ranking da corrupção, organizado pela Transparência Internacional e divulgado em dezembro de 2014, o Brasil aparece na 69ª posição entre 175 países. O ranking mede o índice de percepção da corrupção. Para calcular a nota que define a posição, e vai de 100 (menos corrupto) a zero (mais corrupto), a ONG pergunta a entidades da sociedade civil, agências de risco, empresários e investidores qual é a percepção sobre a transparência do poder público.

O Brasil aparece atrás de países como Uruguai e Chile (ambos no 21º lugar), Botsuana (31º) e Cabo Verde (42º). A Dinamarca manteve o primeiro lugar no ranking com nota 92, seguida da Nova Zelândia (91); Finlândia (89), Suécia (87) e Noruega (86). Na outra ponta da tabela, Somália e Coreia do Norte aparecem em último, com oito pontos.

O que faz da Dinamarca um país menos corrupto? No documento, o país é citado como uma nação que tem um forte Estado de Direito, apoio à sociedade civil e regras claras de conduta para as pessoas que ocupam cargos públicos. O relatório menciona o exemplo dado pelo país de criar um registro público com informações sobre os proprietários de todas as companhias dinamarquesas, iniciativa criada pela ONG norte-americana Global Financial Integrity para o combate à lavagem de dinheiro, à sonegação de impostos e à corrupção. Até agora, apenas Reino Unido e Dinamarca aderiram à campanha.

O ambiente social do país também colabora. O professor dinamarquês Gert Tingaard Svendsen, especialista em corrupção, publicou este ano o livro Trust, onde mostra como na Dinamarca a confiança social é alta. Segundo ele, quando as pessoas confiam umas nas outras e nas instituições, há maior cooperação, a burocracia é menor e os investimentos em segurança são reduzidos.

O professor fez uma pesquisa em 2005, em 86 países, perguntando às pessoas se elas confiavam nas outras. Na Dinamarca, 78% (três em cada quatro pessoas) disseram que sim. O Brasil aparece no final da lista: apenas 10% dos entrevistados (uma em cada 20 pessoas) disseram que confiam nas outras.

Além dos baixos índices de corrupção, Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suécia têm outra coisa em comum: investem alto em educação. Um levantamento feito pela Folha, no final de 2013, apontou que existe sim uma relação entre corrupção e educação.

O estudo cruzou dados do Índice de Percepção da Corrupção e do Pisa, exame internacional que avalia estudantes de 15 e 16 anos em matemática, leitura e ciências. Os dados mostraram que os países menos corruptos estão no topo da lista. O Brasil ficou em 58º na avaliação do Pisa e, em 2013, ocupava o 72º lugar no ranking de corrupção.

Brasil e a corrupção na política

No Brasil, boa parte da percepção de que somos um país corrupto se deve aos sucessivos escândalos políticos de desvios de dinheiro público e à impunidade dos envolvidos na maioria dos casos. Daí surge outra “máxima” do senso comum: a de que “o poder corrompe”.

A frequência de denúncias e a falta de punições criou uma imagem de que a política aqui é, necessariamente, corrupta. Para estudiosos, essa noção é equivocada e contribui para que a corrupção seja aceita de forma quase natural, ou seja, se você foi eleito para um cargo público, já se espera que você não seja honesto.

Entre as práticas de corrupção mais comuns na política estão o nepotismo (quando o governante elege algum parente para ocupar um cargo público), clientelismo(compra de votos), peculato (desvio de dinheiro ou bens públicos para uso próprio),caixa dois (acúmulo de recursos financeiros não contabilizados), tráfico de influência, uso de "laranjas" (empresas ou pessoas que servem de fachada para negócios e atividades ilegais), fraudes em obras e licitações, venda de sentenças,improbidade administrativa e enriquecimento ilícito.

Para muitos, a corrupção é um fator moral e cultural. Como descreveu o antropólogo Sérgio Buarque Holanda no livro Raízes do Brasil (1936), o brasileiro (segundo ele, um indivíduo cordial, que pensa com a emoção) teria desenvolvido uma histórica propensão à informalidade, o que se refletiria nas suas relações com outros indivíduos, instituições, leis e a política.

Esse comportamento explicaria a origem, mais tarde, do “jeitinho brasileiro”. Nessa predisposição à informalidade, entre o que pode e o que não pode por meios legais, a malandragem, o "jeitinho" e frases como "você sabe com quem está falando?", como cita Roberto DaMatta, surgem como formas de se obter vantagens e burlar regras seja no âmbito do poder os nas nossas relações do dia a dia.

Mudar esse comportamento só seria possível com mecanismos de controle e de fiscalização que coíbam ou reduzam as condições para práticas corruptas. Como pontua Claudio Abramo, diretor executivo da Transparência Brasil, no textoCorrupção, ética e moral, hoje a corrupção não é apenas uma questão moral, mas entender o cenário que permite que ela seja tão frequente é fundamental.

“Não é o homem que molda o ambiente, mas o ambiente que molda o homem. São as condições materiais que regulam as interações entre as pessoas que determinam a maior ou menor propensão de elas se meterem em tramóias desonestas. Conforme essa perspectiva interessa pouquíssimo se um indivíduo é honesto ou desonesto. O que importa é que, se o sujeito for desonesto, as condições em que ele age deixem-lhe pouca margem para que aja desonestamente”, pontua Abramo.
Controle e fiscalização

No Brasil, os órgãos fiscalizadores começaram a surgir principalmente depois da Constituição de 1988. Hoje, o Estado possui diversas instituições de controle e fiscalização da atividade governamental, como o TCU (Tribunal de Contas da União), os Tribunais de Contas dos Estados e de vários Municípios, e a CGU (Controladoria Geral da União), criada em 2003.

O TCU, por exemplo, tem a função de controlar os gastos públicos. Os governantes têm de prestar contas ao órgão sobre suas decisões de gastos. O Ministério Público também recebe denúncias e ajuíza ações penais e civis por improbidade administrativa por meio dos procuradores da República.

Outra ferramenta é a Lei 12.846/2013, conhecida como lei anticorrupção. De caráter não penal, institui e regula a responsabilidade objetiva e civil de empresas pela prática de atos de corrupção contra a administração pública nacional ou estrangeira. Já a Lei da Ficha Limpa, que entrou em vigor em 2010, impede a candidatura em eleições de políticos com condenações por órgãos colegiados, um passo importante para a ética na política.

A Lei de Acesso à Informação Pública (Lei 12.527/2011), que determina que qualquer cidadão tem o direito de examinar documentos produzidos ou custodiados pelo Estado, desde que não estejam protegidos por sigilo ou se referirem a informações de caráter pessoal, também serve para acompanhar os gastos dos governos.

Mas, além da lei, ainda temos que desenvolver o hábito de investigar e acompanhar as atividades dos ocupantes de cargos públicos com ajuda desses mecanismos. Na Suécia, por exemplo, a lei de acesso à informação existe há 200 anos, já sendo parte da rotina dos cidadãos, quem veem na lei uma aliada no combate à corrupção.

E mesmo com esses diversos mecanismos, são muitos os casos em que as brechas na Justiça e legislação permitem que políticos e empresas envolvidos em escândalos não sejam punidos ou cumpram curto período na prisão, recebam benefícios em troca de informações e não sejam banidos da vida pública. Daí surge outra famosa expressão: “o Brasil é o país da impunidade”.

Embora muito se fale que hoje a corrupção no Brasil é mais denunciada do que antigamente, sem a correta punição dos envolvidos é como se de nada adiantasse tomar conhecimento das ilegalidades. Se hoje denunciamos mais, talvez seja hora de avançar para tempos onde também se puna mais.


DIRETO AO PONTO

Suborno, propina, carteirada, “rouba, mas faz” e o “jeitinho brasileiro”. Quem já não escutou alguém dizer que no Brasil a corrupção é algo natural? Muito se fala que ela faz parte de quem somos. No entanto, a corrupção é fenômeno inerente a qualquer forma de governo, seja democrático ou despótico, em países ricos ou em desenvolvimento.

No último ranking da corrupção, organizado pela Transparência Internacional e divulgado em dezembro de 2014, o Brasil aparece na 69ª posição entre 175 países. O ranking mede o índice de percepção da corrupção.

A corrupção envolve fatores morais, ausência de medidas punitivas ou do cumprimento delas e, no caso do Brasil, de certa forma trata-se de uma questão cultural. Como descreveu o antropólogo Sérgio Buarque Holanda no livro Raízes do Brasil (1936), o brasileiro teria desenvolvido uma histórica propensão à informalidade, o que se refletiria nas suas relações com outros indivíduos, instituições, leis e a política.

Hoje, para acompanhar mais de perto os gastos na administração pública, o Estado possui diversas instituições de controle e fiscalização da atividade governamental. No entanto, no Brasil ainda denunciamos mais do que punimos os envolvidos em escândalos de corrupção.


Por Andreia Martins

Servidores participam de oficina sobre editor de serviços públicos

PORTAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL: http://waldirmadruga.blogspot.com.br/


BSPF     -     16/07/2015

Servidores participam de oficina sobre editor de serviços públicos


Servidores públicos de sete órgãos participaram hoje (16) da Oficina de Edição de Serviços Públicos. O objetivo do evento foi apresentar a ferramenta eletrônica do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) para facilitar a publicação dos serviços eletrônicos prestados pelas demais instituições da Administração Pública Federal (APF) no Guia de Serviços.


O editor de serviços é uma ferramenta do sítio que vai uniformizar e viabilizar a linguagem-cidadã de descrição de serviço público. Seu uso vai permitir também a padronização das publicações e a integração com sítios institucionais dos órgãos. Atualmente, o portal já conta com 591 serviços de 38 órgãos.


De acordo com a diretora do Departamento de Governo Eletrônico da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (DGE/SLTI), Andrea Thalhofer Ricciardi, o editor faz parte do projeto do MP para reformular o guia. Esse trabalho, realizado em conjunto com outros órgãos, integra um esforço para melhor atender as demandas do cidadão. “A finalidade é facilitar e harmonizar os serviços, de forma que simplifique a divulgação para a sociedade”, afirmou.


O servidor do Banco Central do Brasil (BCB), Rodrigo Kouly, esteve presente na oficina e considera importante a participação dos órgãos na reformulação do portal. “Essa iniciativa amplia os meios do cidadão conhecer e acessar os serviços públicos”, disse.


A oficina foi realizada na Escola Nacional de Administração Pública (Enap). Além de MP e BCB, participaram os ministérios da Justiça (MJ) e Previdência Social (MPS), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).



Fonte: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

Servidores pedem a Dilma que sancione reajuste do Judiciário

PORTAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL: http://waldirmadruga.blogspot.com.br/


Agência Brasil - 16/07/2015






Um grupo de servidores do Judiciário protestou há pouco em frente ao Palácio do Planalto. Eles pedem a presidenta Dilma Rousseff que sancione o projeto de lei que trata da reposição salarial da classe.


Aprovado no Congresso Nacional no fim de junho, a proposta estabelece reajuste escalonado de 59,49% para os funcionários do Poder Judiciário. Pelo texto aprovado, o reajuste vai variar de 53% a 78,56%, a depender da classe e do padrão do servidor. O prazo para a presidenta sancionar ou vetar a medida termina na próxima terça-feira (21).


Por volta das 16h, os manifestantes se posicionaram na Praça dos Três Poderes, em Brasília, fazendo muito barulho. Além de soltarem fogos de artifício, os servidores tocaram vuvuzelas e exibiram faixas, como a que dizia: "Dilma guerreira, 56% é justo para nossa carreira".


De acordo com José Alves, coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do Distrito Federal (Sindijus), os servidores estão em greve desde o dia 9 de junho, e a mobilização para que os parlamentares derrubem um possível veto já começou. "Caso haja o veto, já estamos com um grupo de servidores dentro do Congresso Nacional coletando assinaturas. Até o momento temos 302 assinaturas de deputados e 45 de senadores solicitando a sanção ao governo", disse.


Na entrada do Palácio do Planalto, a segurança foi reforçada com policiais militares, homens do Exército e a cavalaria da Polícia Militar (PM). Segundo a PM, cerca de 650 pessoas participam do ato. As duas vias da Esplanada dos Ministérios próximas ao Planalto e aos prédios do Congresso continuam bloqueadas. Até a publicação desta matéria, o grupo continuava se manifestando, mas desta vez próximo ao Senado Federal.



Em declarações recentes, após a aprovação do projeto pelo Congresso Nacional, Dilma classificou de "lamentável" o resultado e disse ser "insustentável" "níveis de aumento tão elevados". Ontem (15), durante depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, declarou que o encontro entre ele, Dilma e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, ocorrido na semana passada em Portugal, teve como objetivo discutir o reajuste do Judiciário.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Governo propõe reajuste de 21,3% a servidores federais

PORTAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL: http://waldirmadruga.blogspot.com.br/

Índice foi apresentado em Brasília a representantes de 49 entidades.

Proposta de reajuste, pago em quatro anos, deixou servidores insatisfeitos.

Débora CruzDo G1, em Brasília
O secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça (centro), apresenta para representantes sindicais dos servidores públicos federais proposta governamental de reajuste (Foto: José Cruz/Agência Brasil)O secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça (centro), apresenta para representantes sindicais dos servidores públicos federais proposta governamental de reajuste (Foto: José Cruz/Agência Brasil)


O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão propôs nesta quinta-feira (25) reajuste de 21,3% aos servidores federais a partir de 2016, a ser pago em quatro anos. O índice, apresentado nesta tarde a representantes de 49 entidades pelo secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, fica abaixo do reivindicado pelos servidores. No mês de março, quando começaram as negociações, eles haviam pedido aumento de 27,3% a ser pago já em 2016.

Pela proposta apresentada nesta quinta, o reajuste seria dividido em 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019. Uma nova reunião com as entidades foi marcada para o dia 7 de julho. O governo espera concluir as negociações até o final do mês, já que os projetos de lei para concessão dos reajustes deverão iniciar a tramitação no CongressoNacional até 21 de agosto de 2015.

O coordenador-geral da Federação de Sindicatos dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), Rogério Marzola, avaliou a proposta do governo como "extremamente insuficiente". "É um acordo em que a gente perde para a inflação em todos os anos seguintes, a começar pela primeira inflação, que é agora a desse ano. O acordo não conseguiria contemplar a metade da inflação que nós estamos vivenciando nesse momento. Por isso, a proposta é muito ruim", declarou.

De acordo com o secretário Sérgio Mendonça, para chegar aos números apresentado às entidades, o governo levou em conta a inflação esperada para os próximos quatro anos, com base no Relatório Focus do Banco Central, mantendo o poder de compra do trabalhador.

"Nós vamos aguardar o retorno deles e avaliar (...) Nós trouxemos uma proposta bastante razoável, com muita racionalidade, olhando pra frente, olhando projeções que não são as do governo, são as projeções do mercado", disse Mendonça.

O governo federal pretende manter o gasto com a folha de pagamento estável, ou cadente, na proporção com o Produto Interno Bruto (PIB) no médio e longo prazos. Com o reajuste proposto nesta quinta, os gastos com a folha alcançariam 4,2% do PIB em 2016 e 2017, e 4,1% em 2018 e 2019.

"Nós não podemos perder o controle fiscal, e não perder o controle fiscal também pressupõe lidar com a folha de pagamento, que é a segunda maior despesa da União", afirmou o secretário.

Conforme dados oficiais, o gasto da folha de pagamentos somou 5% do PIB em 2002, último ano da gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso, passando para 4,5% do PIB no ano seguinte. De acordo com o governo, os gastos com a folha de pagamento permaneceram mais ou menos nesta proporção até 2009 (ano de queda do PIB), quando avançara para 4,7% do PIB. Em 2012, já haviam recuado para 4% do PIB, patamar no qual fecharam o ano passado. Para 2015, a previsão é de 4,1% do PIB.

Negociação
As conversas entre o governo e representantes de mais de 40 categorias de servidores públicos começaram em março. Na ocasião, o Unacon Sindical, falando em nome do Fórum de Servidores, que reúne 32 categorias, abrangendo 90% dos servidores federais, pediu um aumento de 27,3% para o ano de 2016 – percentual relativo à variação do IPCA (inflação oficial do país) acumulado de julho de 2010 a agosto de 2016, acrescidos de 2% de ganho real e descontados os 15,8% concedidos em 2012. No mesmo mês, o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa já havia informado que não seria possível atender a proposta.

O último aumento do governo federal para a maior parte das categorias de servidores públicos foi em 2012, com vigência entre 2013 e 2015. O percentual foi de 15,8% a sete carreiras do funcionalismo público do Executivo federal, parcelado em três parcelas, até 2015. Mais de 1,6 milhão de servidores foram contemplados com o reajuste.

Servidores públicos federais definem eixos da Campanha Salarial 2015

PORTAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL: http://waldirmadruga.blogspot.com.br/



O Fórum dos Servidores públicos Federais reafirmou os 16 pontos que compõem a pauta de reivindicação da Campanha Salarial de 2015 do funcionalismo. Os encaminhamentos foram feitos em reunião ampliada realizada de sexta-feira a domingo (30/1 a 1º/2), em Brasília. O encontro reuniu mais de 400 lideranças dos servidores.

Durante o encontro, foi indicado que uma greve por tempo indeterminado poderá ser deflagrada a partir de maio, caso o governo se mostre insensível ao pleito dos servidores.

Entre os pontos reivindicados pelos servidores públicos federais estão a política permanente de valorização salarial, com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias; índice linear de reajuste de 27%; extinção do fator previdenciário e isonomia salarial e de todos os benefícios entre os três Poderes.

Além das reivindicações, os servidores ainda unificaram as atividades de mobilização do funcionalismo e a entrega de protocolo da pauta de reivindicação aos principais representantes do Executivo, Legislativo e Judiciário.

“É importante unificarmos a luta, o que já foi demonstrado nesta reunião ampliada. Este ano promete ser difícil. Temos um Congresso conservador socialmente, e já fomos informados das intenções do governo federal em gerar mais dinheiro para os cofres públicos à custa de modificações negativas nos direitos da classe trabalhadora. Não vamos aceitar. Vamos mostrar a força dos trabalhadores e trabalhadoras”, afirma o coordenado-geral do Sintfub, Mauro Mendes, que participou da reunião ampliada.

Veja abaixo a pauta de reivindicações dos servidores públicos federais

1. Política salarial permanente com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias;
2. Índice linear de reajuste de 27,3%;
3. Anulação da reforma da previdência realizada através da compra de votos dos parlamentares;
4. Extinção do fator previdenciário;
5. Isonomia salarial e de todos os benefícios entre os poderes;
6. Incorporação de todas as gratificações produtivistas;
7. Fim da terceirização que retira direito dos trabalhadores. Repudiar toda forma de terceirização, precarização e privatização;
8. Concurso público pelo RJU;
9. Combate a toda forma de privatização;
10. Pela aprovação da PEC 555 que extingue a cobrança previdenciária dos aposentados;
11. Pela aprovação do PL 4434 que recompõe as perdas salariais;
12. Regulamentação da jornada de trabalho para o máximo de 30 horas para o serviço público, sem redução salarial;
13. PEC 170/2012 – aprovação de aposentadoria integral por invalidez;
14. Reafirmar paridade entre ativos, aposentados e pensionistas;
15. Liberação de dirigentes sindicais com ônus para o estado, sem prejuízo às carreiras;
16. Pela revogação do FUNPRESP e da EBSERH.

Calendário de atividades do funcionalismo público federal:

25/2: Ato de lançamento da campanha salarial 2015 no MPOG (Bloco K), com concentração às 9h/ Dia Nacional de luta com atos, assembleias e paralisações nos estados;

Março: Jornada de Luta nos estados, com discussão sobre indicativo de greve;

06/03: Ato nacional no Rio de Janeiro e nos estados contra a privatização do SUS e a EBSERH;

7, 8 e 9/4: Jornada Nacional de Lutas em Brasília, com discussão sobre indicativo de greve dos SPFs.

Servidores do Judiciário Federal realizarão grandes manifestações nesta semana

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Ascom SindjusServidores aguardam definição sobre Plano de Cargos e Carreiras


O comando de greve do Judiciário Federal definiu um calendário de mobilização com atos públicos no prédio-sede do TRE, no prédio da Justiça Federal, realização de assembleia geral extraordinário e atividades unificadas com os servidores públicos federais.

A manifestação tem o objetivo de cobrar a sanção presidencial ao PLC 28/2015 que recompõe as perdas salariais de nove anos da categoria, que está em greve desde o dia 17 de julho.

A greve dos servidores do Judiciário Federal de Alagoas ganha mais força a cada dia. Os servidores estão participando ativamente das atividades de mobilização nos tribunais, inclusive com a integração dos trabalhadores dos cartórios eleitorais e varas do interior.

Os servidores também cobram a autonomia administrativa, financeira e orçamentária do Judiciário e solicitam apoio dos parlamentares alagoanos para sanção do PLC 28/2015. A categoria refuta o discurso do governo Dilma contra o recomposição salarial diante do ajuste fiscal, destacando que está há nove anos sem recomposição salarial. Além disso, o orçamento do Judiciário está abaixo da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Nesta semana, os servidores do Judiciário Federal farão atividade de mobilização unificada com os servidores públicos federais que estão em campanha salarial por política salarial permanente com definição de data-base em 1º de maio; integralidade e paridade entre ativos, aposentados e pensionistas; e reposição inflacionária emergencial. Veja a programação da greve:

Veja a programação da greve:
Terça-feira (14)
14h – Ato público no Prédio-sede do TRE (ao lado da Gazeta de Alagoas)
Quarta-feira
14h – Ato público na Justiça Federal
-Realização de assembleia geral para deliberar sobre a proposta de alteração do requisito do ingresso do cargo de Técnico Judiciário do nível médio para o nível superior e eleição de delegado(a) para o 2º Coletivo Nacional da Fenajufe de Técnicos do Judiciário Federal e MPU – Contec, no dia 25 de julho, em Brasília.
- Exibição do vídeo da sessão de julgamento da ADI 4303 no STF
Quinta-feira (16)
9h – Atividade conjunta com os servidores da Ufal
- Hall da Reitoria do Campus da Ufal (tabuleiro) com café da manhã e campanha de doação de sangue com o Hemoal
Sexta-feira (17)
14 h – Atividade unificada com Sintufal, Sintietfal e Sindprev na sede do Sintufal (por trás da Transpal) para debater com o professor José Menezes (Coordenador Estadual da Auditoria Cidadã em Alagoas) os impactos da dívida pública sobre os serviços públicos.
Fonte: Sindjus

Senadores tentam pôr fim a greve nas federais

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Jornal do Senado     -     16/07/2015

Audiência pública ontem na Comissão de Direitos Humanos pôs frente a frente representantes do Ministério da Educação e dos funcionários das universidades públicas


Ontem, em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), representantes do Ministério da Educação (MEC) e de entidades dos trabalhadores do ensino deram continuidade às negociações visando ao fim da greve que atinge as universidades federais desde 28 de maio.
Ficou acertado, segundo o diretor de Políticas e Programas de Educação Superior do MEC, Dilvo Ristoff, que uma comissão de sindicalistas será recebida para tratar da pauta dos trabalhadores.


Eles cobram principalmente a reposição das perdas salariais dos últimos anos e a implantação do plano de carreira aprovado há dez anos pelo Congresso.


Fátima Bezerra (PT-RN) se ofereceu para colaborar no entendimento, garantindo que a pauta tem o apoio da bancada de seu partido. Paulo Paim (PT-RS) e Regina Sousa (PT-PI) também participarão das negociações, que contarão ainda com a presença do Ministério do Planejamento. Os trabalhadores ameaçam deflagrar uma greve geral no setor educacional caso as negociações não avancem.


Durante a audiência, diversos aspectos ligados à gestão da educação no país foram criticados. O presidente da comissão, Paulo Paim (PT-RS), lamentou o corte de R$ 9,4 bilhões na área em virtude do ajuste fiscal, assim como o processo de terceirização nos hospitais universitários.


Os mesmos problemas foram apontados pelos representantes da Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior (Fasubra), Jorge Fernandes e Rogério Marzola. Eles criticaram a prioridade dada pelo governo à abertura de vagas no ensino superior privado e consideraram "absurdo" que o setor educacional - responsável por 3% do total dos investimentos orçamentários - sofra com o contingenciamento de recursos enquanto bilhões continuam a ser destinados para juros e amortização da dívida pública, que abarcam 47% do Orçamento da União.


Paulo Rizzo, presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), cobrou um maior empenho do MEC na resolução da greve e afirmou que a atual crise que assola as universidades federais é a maior que já viu.


Investimentos Dilvo Ristoff defendeu a orienta- ção dada pelo governo na gestão da educação. Ele disse que o ministério trabalha para que o país, em cinco anos, passe a investir no setor 7% do produto interno bruto (PIB) e, em dez anos, 10% - cumprindo assim as metas estabelecidas pelo Plano Nacional da Educação (PNE).


Ele ressaltou que os investimentos nas universidades federais passaram de R$ 7 bilhões em 2003 para R$ 27 bilhões em 2012, o que, no entender dele, demonstra que o governo valoriza o ensino superior público. Defendeu também a abertura de vagas no ensino superior privado por meio do ProUni: - São 430 mil estudantes atendidos a cada ano, em relação a 100 mil nas federais. É preciso deixar claro que essa é uma política pública bem-sucedida.



O representante do MEC acrescentou que o governo continuará valorizando políticas voltadas para a inclusão de negros, pardos e estudantes de menor poder aquisitivo e oriundos de escolas públicas nas universidades.

Governo vai leiloar folha de pagamento de servidor

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Rodolfo Costa
Correio Braziliense     -     16/07/2015



Diante da queda de receitas, o governo corre contra o tempo para anunciar medidas que possam gerar recursos e permitir o cumprimento da meta de superavit primário (economia feita para o pagamento dos juros da dívida pública), de 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Em agosto, deve ser publicado edital de leilão da folha de pagamento dos 628 mil servidores civis de fundações, autarquias e da administração direta do Executivo Federal. A equipe econômica espera iniciar as operações em outubro para ampliar as receitas até o fim do ano. Na opinião de José Matias-Pereira, professor de administração pública da Universidade de Brasília (UnB), a pedida inicial poderá vir em torno de R$ 1,5 bilhão.


"É um valor compatível com o de outras folhas que já foram leiloadas", argumentou o economista. Atualmente, o Banco do Brasil detém a maior parcela das contas de servidores, com outra parcela gerenciada pela Caixa Econômica Federal. A expectativa é de que a estabilidade financeira e os altos salários do funcionalismo aumentem o apetite de grandes bancos privados.


Segundo cálculos do governo, feitos em julho do ano passado, o custo médio mensal de cada servidor do Executivo Federal era de R$ 9.959 - mais de quatro vezes o rendimento médio real dos trabalhadores da iniciativa privada, de R$ 1.863, segundo o IBGE. "Quem ganhar o leilão ficará com uma carteira de clientes fantástica. A potencialidade de negócios que isso vai gerar para a instituição financeira vencedora será muito significativa, o que me leva a acreditar que a disputa será acirrada", avaliou Matias-Pereira.


Na opinião do consultor econômico Raul Velloso, ex-secretário de Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento, a decisão do governo é positiva e "já devia ter sido tomada há muito tempo". "Na atual conjuntura, a expectativa é ótima", disse.


Fiscalização


Diferentemente da elevação da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos, a transferência da folha de pagamento do governo não terá impacto negativo na economia, analisou Fábio Klein, da Tendências Consultoria. "O aumento de carga tributária pode levar as instituições a subir as taxas de juros para manter os resultados. Já o efeito da folha será neutro."


Matias-Pereira, da UnB alertou que "é necessário fiscalização para assegurar que o vencedor ofereça um serviço de qualidade, sem alterar abusivamente as taxas. Vencer o leilão não significa que no momento seguinte o banco terá direito de elevar as tarifas bancárias", disse.


A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) critica a medida. "O governo nos usa como mercadoria para ganhar dinheiro. Não vamos tolerar sermos tratados como moeda de troca", disse Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da entidade, que representa 80% dos servidores do Executivo.



"Hoje, quem recebe pelo Banco do Brasil ou pela Caixa tem o salário depositado no primeiro dia útil do mês. Quando tarda, no segundo dia. Em bancos privados, o pagamento geralmente cai na conta no quinto dia útil. Pode ser bom para o governo, mas, para a economia doméstica de quem movimenta a máquina pública, não", afirmou. O Ministério do Planejamento informou que o tema está em análise, mas não há definição de data.

Todos à assembleia nesta quinta, 16 de julho Vamos avaliar o processo de negociação com o governo e deliberar sobre a adesão à greve nacional a partir de 22 de julho

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O Sindsep-DF convoca todos os servidores da sua base, filiados ou não ao sindicato, para assembleia-geral na quinta-feira, dia 16/07, às 12h30, no Espaço do Servidor – Esplanada dos Ministérios, para analisar todo o processo de negociação com o governo, eleger os delegados à Plenária da Condsef, que será realizada no dia 18/07, e deliberar sobre a adesão à greve nacional da categoria, a partir de 22 de julho, caso o governo até lá não apresente uma proposta aceitável aos servidores do Executivo Federal.

A Campanha Salarial 2015 está na sua reta final e a participação de todos os servidores é muito importante para pressionar o governo a atender as reivindicações. Lembramos que no dia 7/07, em reunião com as entidades que compõem o fórum dos federais – entre elas a Condsef –, na qual foi anunciada a recusa pelos servidores da proposta de reajuste de 21,3% escalonado em quatro anos, o governo afirmou que existe uma pequena margem para aumentar o percentual de reajuste do funcionalismo, mas que para isso precisaria conversar com a presidente Dilma Rousseff e ficou de dar um retorno às entidades até o dia 21/07. E óbvio que a resposta da presidente vai depender da capacidade de mobilização da categoria.

Também até o dia 21, o Ministério do Planejamento ficou de apresentar uma proposta para o reajuste dos benefícios e discutir a negociação coletiva – regulamentação da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para o conjunto do funcionalismo público.

Portanto, o momento requer muita atenção e a participação de cada servidor, ativo e aposentado, filiado ou não ao Sindsep-DF. Está em jogo o futuro salarial para os próximos anos. Segue anexo panfleto com a convocação para a assembleia. Solicito a fineza de divulgar aos demais servidores em seu local de trabalho.



Saudações Sindicais,


Oton Pereira Neves


Secretário-geral do Sindsep-DF

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Turma condena plano de saúde a arcar com cirurgia bariátrica de servidora pública

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BSPF     -     15/07/2015

A 5ª Turma do TRF da 1ª Região confirmou sentença do Juízo Federa da 22ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal que determinou ao Programa de Assistência aos Magistrados e Servidores da Justiça Federal (Pro-Social) o custeio de cirurgia bariátrica (redução de estômago) a uma servidora, ora parte autora. O Colegiado também condenou a União ao pagamento de R$ 30 mil à demandante, a título de danos morais.


A servidora entrou com ação na Justiça Federal requerendo o direito à cirurgia reparadora de que necessita, custeada com recursos do Pro-Social, cumulado com o pedido de indenização, a título de danos morais, no valor de R$ 70 mil. Em primeira instância, o pedido para a realização do procedimento cirúrgico foi julgado procedente. O pleito indenizatório, no entanto, foi negado.


Parte autora e União recorreram ao TRF1 contra a sentença. A primeira insistiu no pedido de indenização ao argumento de que, “diante das sequelas decorrentes da cirurgia anterior a que foi submetida aliadas às reiteradas negativas do plano de saúde em propiciar-lhe a realização dos procedimentos reparatórios pertinentes, entrou em um estado depressivo incontrolável, culminando na regressão de seu estado de saúde e, por conseguinte, na sua aposentadoria por invalidez”.


A União, por sua vez, sustentou que, à luz do Regimento Geral do Pro-Social, “sua responsabilidade estaria estrita às despesas relativas a despesas hospitalares decorrentes de assistência direta à saúde, dentre as quais não se incluiriam aquelas relativas a despesas hospitalares ou com procedimentos cirúrgicos”. Alegou, também, que o pleito da autora esbarraria na norma do artigo 24, § 2º, do citado regulamento, segundo a qual as cirurgias cosméticas e estéticas, como na hipótese, ficam expressamente excluídas da assistência prestada pelo Programa.


Decisão


O Colegiado rejeitou as alegações apresentadas pela União. Em seu voto, o relator, desembargador federal Souza Prudente, explicou que, nos termos do artigo 24, caput, do Regulamento Geral do Pro-Social, “’o Programa permite aos seus beneficiários a realização de cirurgias plásticas reparadoras nos casos de deformidades congênitas ou adquiridas por doenças desfigurantes ou sequelas de traumatismos’, como no caso, mormente em face da conclusão da perícia técnica realizada, no sentido de que não se trata de procedimento cirúrgico meramente estético, não se aplicando, por conseguinte, a vedação constante do § 2º do referido dispositivo normativo”.


Com relação ao pedido indenização formulado pela servidora, o magistrado ressaltou que “os dissabores por que passou a recorrente não são resultado de sua obesidade mórbida, mas, sim, das sequelas decorrentes da primeira cirurgia a que fora submetida atreladas à injustificada recusa em autorizar o custeio dos procedimentos cirúrgicos. Por essa razão, ela faz jus a indenização por danos morais”.


Nesses termos, a Turma, por unanimidade, negou provimento à apelação da União e deu parcial provimento à apelação da parte autora.


Processo nº 24690-35.2008.4.01.3400/DF



Fonte: Assessoria de Imprensa do TRF1

STF vai julgar artigo que restringe opinião de servidor público

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Consultor Jurídico     -     15/07/2015



A Confederação dos Servidores Públicos do Brasil ajuizou Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental no Supremo Tribunal Federal contra o artigo 43 da Lei Federal 4.878/1965. O dispositivo tem 63 incisos e detalha transgressões disciplinares de funcionários policiais civis da União e do Distrito Federal. A relatora da ação é a ministra Cármen Lúcia.


Segundo a entidade, o artigo fere a liberdade de expressão e inviabiliza qualquer atividade sindical. A confederação também considera que o dispositivo é uma imposição autoritária para impedir os policiais civis de criticar ou manifestar posição contrária aos atos de gestão praticados pelas autoridades administrativas.


“Tal blindagem impõe explícita restrição à livre manifestação de pensamento e liberdade de expressão, impedindo qualquer exteriorização de contrariedade”, alega a entidade. Na ação também há reclamação sobre restrições ao direito de locomoção, liberdade pessoal, dignidade da pessoa humana, igualdade, direito de petição, inafastabilidade de jurisdição e do devido processo legal.


De acordo com a confederação, a lei em questão foi editada no segundo ano da ditadura militar, “em meio a uma política de perseguição a trabalhadores e opositores políticos, consolidada através da edição de diversos textos legais”. “A persistência desse ‘entulho autoritário’ atrai a importância da atuação desta Suprema Corte no sentido de extrair do sistema normativo pátrio as normas que colidem frontalmente com o texto constitucional”, argumenta. Ao final, a autora da ação pede ainda que se aplique aos policiais federais o regime disciplinar dos demais servidores públicos, previsto na Lei 8.112/1990.



Com informações da Assessoria de Imprensa do STF

Senadores vão colaborar com negociação para pôr fim à greve nas universidades

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Agência Senado     -     15/07/2015



Em reunião realizada na manhã desta quarta-feira (15) na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), representantes do Ministério da Educação e de entidades representativas dos trabalhadores do ensino deram continuidade às negociações visando o fim da greve que atinge as universidades federais desde 28 de maio.


Ficou acertado, por meio do diretor de Políticas e Programas de Educação Superior do MEC, Dilvo Ristoff, que uma comissão de sindicalistas será recebida ainda na tarde de hoje para tratar da pauta dos trabalhadores. Eles cobram principalmente a reposição das perdas salariais dos últimos anos e a implantação do plano de carreira, aprovado há dez anos pelo Congresso Nacional.


A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) se ofereceu para colaborar no entendimento, garantindo que a pauta tem o apoio da bancada de seu partido. Paulo Paim (PT-RS) e Regina Sousa (PT-PI) também participarão das negociações, que contarão ainda com a presença do Ministério do Planejamento. Os trabalhadores ameaçam deflagrar uma greve geral no setor educacional caso as negociações não avancem.


Críticas ao MEC


Durante a audiência, diversos aspectos ligados à gestão da educação no país foram criticados. Já na abertura dos trabalhos, o presidente da comissão, Paulo Paim (PT-RS), lamentou o corte de R$ 9,4 bilhões realizado na área em virtude do ajuste fiscal, assim como o processo de terceirização nos hospitais universitários.


Os mesmos problemas foram apontados pelos representantes da Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior (Fasubra), Jorge Fernandes e Rogério Marzola. Eles criticaram ainda a prioridade dada pelo governo à abertura de vagas no ensino superior privado, e consideraram "absurdo" que o setor educacional - responsável por 3% do total dos investimentos orçamentários - sofra com o contingenciamento de recursos enquanto bilhões continuam a ser destinados para juros e amortização da dívida pública, que abarcam 47% do Orçamento da União.


Outro participante da audiência, Paulo Rizzo, presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), cobrou um maior empenho do Ministério da Educação na resolução da greve, e afirmou que a atual crise que assola as universidades federais é a maior que já viu.


A visão do governo


Já Dilvo Ristoff defendeu a orientação dada pelo governo na gestão da educação. Ele disse que a pasta trabalha para que o país, em cinco anos, passe a investir no setor 7% do Produto Interno Bruto (PIB) e, em dez anos, 10% - cumprindo assim as metas estabelecidas pelo Plano Nacional da Educação (PNE).


Ele ressaltou ainda que os investimentos nas universidades federais passaram de R$ 7 bilhões em 2003 para R$ 27 bilhões em 2012, o que no seu entender demonstra que o governo valoriza o ensino superior público. Defendeu também a abertura de vagas no ensino superior privado por meio do Prouni:


- São 430 mil estudantes atendidos a cada ano, em relação a 100 mil nas federais. É preciso deixar claro que esta é uma política pública bem-sucedida.


O representante do MEC acrescentou ainda que o governo continuará valorizando políticas voltadas para a inclusão de negros, pardos, estudantes de menor poder aquisitivo e oriundos de escolas públicas nas universidades. Segundo ele, o ministério possui estudos que demonstram que o perfil do universitário sofreu uma enorme mudança nos últimos dez anos.

Gabas diz a Fenasps que Previdência Social quer encontrar rapidamente solução para por fim à paralisação

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BSPF     -     15/07/2015


Acompanhado da presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Elisete Berchiol, ele se reuniu com representantes da federação

Brasília – “A intenção do Ministério da Previdência Social e do INSS é encontrar uma solução para a paralisação o mais rapidamente possível”. A afirmação do ministro Carlos Gabas foi feita em reunião com a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Previdência Social (Fenasps), nesta segunda-feira (13) ,no gabinete do Senador Paulo Rocha (PT-PA).

Durante o encontro, o ministro e a presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Elisete Berchiol, se comprometeram a levar adiante o diálogo dentro da Previdência e do Ministério do Planejamento para encontrar soluções que ponham fim à paralisação dos servidores do INSS.


“Lembro que o canal de diálogo com a categoria sempre esteve aberto”, observou o ministro.

Os trabalhadores disseram que os pontos principais reivindicados são a incorporação da Gratificação de Desempenho, a GDASS; redução da carga horária; realização de concursos públicos; ajustes no Plano de Carreira, além de pontos mais específicos relacionados com o funcionamento das Agências da Previdência Social.






Fonte: Ascom/MPS