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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Campo do Ligo

*****PORTAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL*****



Campo do Ligo


Havia um caminho, ao lado do rio, por onde ele gostava de ir passear. Um dia foi busca-la, encontrou-a na copa a separar espargos e foi-lhe mostrar esse caminho.


Levou-a muito devagar, ainda havia tempo até a hora do jantar. Caminharam como gostavam de o fazer, encaixados, com o braço dela a passar-lhe pelas costas e a mão dele no ombro dela, puxando-a para si.


Falavam muito pouco de si próprios. Falavam mesmo pouco entre si, apenas o prático, o que era necessário falar sobre a organização da casa, do cuidado dos filhos, do que cada um tinha de fazer em relação aos assuntos comuns, ou do que ambos tinham de fazer.


Naquela tarde ele passara ele estivera a arrumar a tralha que se amontoava numa das lojas junto à Adega. Encontrara algumas coisas que lhe fizeram lembrar os dias em que chegara àquela casa, àquela aldeia pequenina, a Gondarém.


Deixou as arrumações e saiu em direcção ao rio, para voltar a percorrer o caminho. Foi no durante esse passeio que ele se lembrou que nunca lho tinha mostrado, que nunca lhe tinha contado porque é que aquele caminho era tão importante para ele. Os filhos já tinham cinco e três anos e agora lembrava-se que nunca tinha contado à mulher que, com oito anos, depois do pai lhe ter dito que tinha de ir estudar para a metrópole, encontrava todas as forças nos passeios que fazia por aquele lugar. Foi então chamá-la, antes que escurecesse, procurou-a como se lhe quisesse mostrar uma coisa que acabara de descobrir. Quando a encontrou, na copa, disse-lhe:


Vem comigo que eu quero mostrar-te uma coisa:


Ela olhou-o, não disse nada, tirou o avental e deu-lhe o braço. Foi com ele como ia todas as vezes em que havia uma novidade para ver. Prosseguiu ao lado do marido por aqueles atalhos por onde já aprendeu a andar. Tentou adivinhar pela direcção que tomavam, para onde e para ver o que ele a estava a levar. Iam para o rio. É um barco, pensou. Ou uma nova leira. Como sempre ela não perguntou nada e ele nada antecipou. Quando finalmente chegaram à entrada de um pequeno carreiro de terra batida, ladeado de um dos lados com altas espigas de milho e, do outro, por choupos que impediam a visão do rio que se ouvia correr por trás. O caminho era comprido e ia estreitando-se na perspectiva dos pés de milho e dos ramos emaranhados dos choupos.


Como ela era muito mais baixa que ele, não conseguia ver nada para nenhum dos lados, só as ramadas dos choupos e as folhas do milho. Pararam na entrada desse caminho e ele disse-lhe então:


Quando vim de Angola para aqui, depois dos trabalhos de casa, ou depois da escola, corria por este caminho fora vezes sem conta. Ia e vinha, ia e vinha, quanto mais depressa corresse e maior deslocação do ar provocasse, mais o ar cheirava ao mesmo que cheirava em Africa.


A meio da corrida fechava os olhos e continuava a correr, orientando-me pelo ruído ou pelo toque dos pés de milho ou das folhas dos choupos. De olhos fechados corria e pensava que estava de novo a voltar para Angola, para junto do meu pai. O cheiro, quando o situava com precisão permitia-me fingir que estava muito perto, que era uma questão de metros, corria mais, chegava ao fim do caminho e voltava outra vez para trás, até que já não conseguia mais correr. No principio atirava-me para o chão e chorava, não importa a posição em que tivesse caído. Depois, deixei de chorar e passei a sentar-me numa pequena enseada que há a meio do caminho, ali, a olhar para a água, a olhar para a ilha e a pensar na distância que me separava de Angola e do meu pai.


Continuaram a andar pelo carreiro. Ela experimentou inalar discretamente o ar daquele lugar, que lhe parecia ter o mesmo cheiro de todos os milheirais, cortado apenas pelo aroma frio do rio.






30.8.13







Durante o desenho da pequena planta de Cerveira o Fernando, que olha com um olhar interrompido, desviado do que o concentrava, olhar de frente mas com um quase imperceptível pré-movimento de regresso ao burro, ou ao cigano, um olhar em alerta, em constante reconhecimento, diz, apontando para os barcos pretos: - O Rentes de Carvalho fala disso.




Os carochos são os barcos pretos daquela parte do Rio Minho, estão no desenho e no bloco que fiz para o preparar. Apareceram nas palavras imediatas e nas linhas que também imediatamente os revelavam a toda a hora (“os barcos do rio Minho são todos pretos de dia todos iguais e à noite só se ouvem.” / desenho-os como as pétalas negras de um malmequer de rio, tão inexistente como a vocação carnívora das suas labaças).




Acabámos de nos conhecer e cumpro ainda a disciplina de não fazer muitas perguntas, desde logo a que me apetecia sobre o que diz o “Rentes de Carvalho”.


Li o seu nome pela primeira vez escrito pela Mônica Marques, e – talvez por isso – julgava-o dos novos escritores como o José Luiz Peixoto, o Tiago Torres da Silva, Gonçalo M. Tavares. Escritores cuja leitura estupidamente adio, a excepção dos dois livros da Mônica.


Pouco tempo depois, quando almoçamos na cantina da Bienal, junto à “casa do dinamarquês”, a casa vermelha que visitei pela primeira vez há dois anos, durante a última Bienal. Falo da história da casa e do seu enigmático proprietário.




- "O Rentes também fala disso, então é esta a casa", diz o Fernando.




Pergunto-lhe onde é que fala disso, em que livro. Responde-me que fala disso em “La Coca”, um livro que se passará em Gondarém. Fico arrepiado, instantaneamente arrepiado. Houve alguém que já escreveu uma história que se passa em Gondarém e que fala da casa vermelha e dos carochos (nome dos barcos pretos) e até do casamento "de estadão" na casa dos Almeida Braga (hoje Estalagem da Boega).




Conta-me a história abreviada desse escritor, que não é da geração onde o situava, que tem o maior sucesso na Holanda, onde vive depois de ter vivido em tantos outros países. Conta a história da Rainha da Holanda, num jantar anual que dá aos que condecorou, tê-lo apresentado ao então Presidente Jorge Sampaio, durante uma vista deste àquele país. Chego a casa e vou à procura e encontro um blog de que já tinha ouvido o nome (“Tempo Contado”), como o nome do dono da barca (e até a expressão “dono da barca” já a tinha ouvido).




O único livro que li que se passava por aqui perto foi a Tore de Barbela e o Mundo à Minha Procura (Ruben A.). Vem-me a mania que não consigo controlar de sentir a solenidade da chegada de um tempo importante, daqueles que constam das biografias como os antigos marcos da estrada do Minho, os mais redondos e que só se conseguiam ler nos carros contemporâneos ao seu aparecimento, com os números dos Km que faltavam para as povoações mais próximas. Descobrirei em breve porque é que senti que a visita do Fernando à Bienal me saiu ao caminho como um desses marcos. Descobrirei os Km que me faltam a partir de aqui e onde é que eles me levarão. Para já leio com emoção cada artigo desse blog, por causa do qual voltarei a escrever o que aqui já escrevi sobre o Minho da “minha” Gondarém.











22.4.13
















Uma amiga (a Luzinha) no outro dia contou-me uma história. Devia ser obrigatório apontar todas as boas histórias que nos contam, é o mínimo. Contou ela que um dia fora falar com um Senhor muito entendido em arte nova. Fora falar com ele porque gosta muito dessa época e o senhor era Mestre dessa época. Fez-lhe a pergunta óbvia, daquele óbvio de que os complicados têm um pudor que disfarçam em cerimónia: - O que é para si a Arte Nova? O senhor fez um movimento com o braço, aproximou-o do candeeiro de secretária e pôs o cigarro sobre a lâmpada. O fumo do cigarro formava umas linhas paralelas que ele propositadamente fazia ondular de vez em quando, sobre a luz da lâmpada. "Arte Nova é isto".











16.4.13


























12.4.13










"bicho das amoreiras" (bicho da seda)











10.4.13










O NOSSO TEMPO





Advertência: Eu desconfio das palavras. Não é bem das palavras enquanto a modalidade em que mais nos exteriorizamos ao outro, mas das minhas palavras. Não gosto da distância a que ficam do que quero dizer, sobretudo quando escrevo. Mas não tenho outra maneira de procurar dizer o que sinto ser dever, sem ser com elas, procurando que consigam trepar a outra zona de inteligência que a reservada à lógica jurídica que as formatou num inescapável advogadêz[1]. Eu falo advogadêz e isso é tramado, porque é uma língua que sem aviso prévio se sobrepõe à que falávamos antes. Como o corrector ortográfico do meu computador se sobrepôs ao anterior sem que eu tivesse querido e sem que eu agora o consiga tirar, para continuar a escrever como sempre escrevi.[a minha principal objecção ao acordo ortográfico nem sequer é por razões de defesa da língua viva (expressão deliciosa) que é o Porrtuguêis do Brasil (que é o Português mais vivo). Eu nem sequer tenho objecções ao acordo ortográfico, porque é assim que a coisa funciona, é inevitável. A minha coisa com o novo dicionário que sub-repticiamente se instalou feito um posseiro no coração do meu word é que fica feio o ecran cheio de risquinhos vermelhos e isto para não falar no incómodo do filho da mãe do coisó Plug in ou lá como pulou para aqui, me estar sempre a interromper o raciocínio para inconscientemente pronunciar a palavra como seria dita agora – ainda há pouco isso me aconteceu quando escrevi peremptoriamente (que foi imediatamente substituído por “perentoriamente”). Altera-me as palavras e quando releio as coisas chego a duvidar, mas eu não escrevi isto, isto é um gajo desempenado e contemporaneissimo. (A sério, sem ironia nenhuma. Fico por instantes com a sensação de “não é meu”, eu não tenho esta actualidade).





Escrever sem sentir o atrito das palavras, isso é que eu gostava de saber como se faz para escrever este Manifesto (só o nome irrita, mas é a palavra que designa a sensação do ter de escrever uma coisa sobre este estado de coisas por causa do que não eu sinto que não se diz dele). Escrever sem ficar a olhar de fora para o que se escreve, sem a pôrra da forma. Escrever a ideia sem ruído, directo, sem precisar do assobio do som das palavras ou da geometria dos pensamentos dentro das frases.





Feita a advertência, que deve ter sido lida como se dita no mesmo tom que os conferencistas pedem desculpa por não dominar a língua em que vão falar, com educação e sem – assim espero – nenhuma da arrogância do Senhor de há pouco. Aqui vai





Que é a nossa circunstância que somos nela e com ela. Sim. Que a diferença entre mim e o meu filho mais velho é também do ser do tempo dele e do ser do meu, sim também. À lotaria do lugar onde se nasce acrescenta-se a do tempo em que se nasce e, pela história vivida em cinquenta anos tem-se uma ideia do que acontece aos lugares com o tempo. Atrás deste primeiro plano da noção do tempo (o que experimentamos directamente), sabemos de um tempo anterior e conseguimos mesmo anular o mistério do antes do nascimento (tão grande geometricamente o do depois da morte) através da presença que sentimos em nós dos antepassados. Esse tempo anterior vai-se afunilando até ao fim dessas memória pressentidas dos antepassados. Vem então a palavra ancestrais e o espaço aumenta com ela, provavelmente pelo astral que a palavra tem. Com o aumento desse espaço e o conhecimento que tempos da pequenez temporal dos últimos dois mil anos da humanidade (um século não é uma eternidade, é o tempo que separa muitos dos que estão vivos daqueles que são ou foram os seus avós), é a idade do Manuel de Oliveira, são vinte vidas do Manuel de Oliveira. Se eu disser há vinte vidas do Manuel de Oliveira nasceu Jesus, há qualquer coisa que estremece em mim. Uma sensação de conta errada, da intranquilidade do que não bate certo com o nosso entendimento do tempo. Mas é verdade. Foi há dez Manuel de Oliveiras que se deu a fundação de Portugal, como nos ensinaram que aconteceu. Quando nos falaram disso eramos crianças, mil anos era uma espécie de equivalente a infinitos. Se pensarmos no Holocausto então custa-nos a imaginar que os nossos avós tivessem sido contemporâneos desse momento, que tivessem vivido aquilo em directo. Parece ter sido noutra vida, quase com outra humanidade. Percorremos dois mil anos num instante, se tentarmos colocar essa porção de tempo na escala do tempo dos Deuses. Se tentarmos imaginar qual o tempo – se é que ele existe – do projecto da criação cristã até ao “juízo final”. Temos de concordar que nos parece muito pouco, que estaremos muito longe, que estaremos ainda muito no início. Compreendemos que outros povos tenham pensado tantas vezes na eventualidade do fim colectivo próximo e tenham afeiçoado às suas escalas de tempo as profecias apocalípticas. No nosso tempo a profecia apocalitptica já não vem da bruxaria e está ligada à Ciência e a apresentações em power point feitas por AL GORE. É por essa via que experimentamos a ideia do fim que está em todos os apocalipses. Sabemos que essa é uma das possibilidades, experimentamo-la ainda que inconscientemente, imperfeitamente, nas suposições vagas do que será um fim desses. Assim, a primeira coisa que me parece evidente é que o Nosso Tempo é muito curto para perceber o tempo da “humanidade”. Até porque sabemos das enormes diferenças que a “humanidade” assumiu nestes afinal tão curtos dois mil anos (romanos, árabes, idade média, renascimento, romantismo, belle-époque, revolução francesa (foi há menos de três séculos: a bisavô da minha avô poderia ter estado lá (a minha avó nasceu a 3 de Outubro de 1895, logo separam-me do nascimento dela 118 anos, 1895-118 anos, logo a sua avó poderia bem ter nascido em 1777, a tempo de assistir à gulhotinagem de Maria Antonieta).





O que é que destinguirá o “nosso tempo”, como é que ele será visto de fora, de aqui a dois mil anos? Bom, esse exercício é vizinho do imaginar um fim colectivo. Porém e se o que destingue o Nosso Tempo, se aquilo pelo qual se tornar conhecido nesse futuro em dobro ao que nós já vivemos desde o nascimento de cristo, for qualquer coisa do nosso carácter actual que se equivalha ao buraco do ozono do “apocalipse”? Qual o traço do nosso tempo que se poderia considerar a replicação na humanidade daquilo que está a acontecer na terra?





A minha primeira sensação é que esse traço é a ilusão do homem ser a medida de todas as coisas. O homem individuo, o homem como uma esperança de vida que delimita o que é mais importante no nosso tempo: o tempo de vida de cada um, o tempo da esperança de vida de cada um. Se tentar percorrer essa mesma sensação sem a assustar, consigo imaginar um tempo em que o mais importante não fosse – para quem nesse tempo viveu – o tempo que pessoalmente iria viver mas a sua participação num tempo maior, no tempo da sua espécie, no tempo maior dos Deuses. Chego aqui e paro, começa aqui parte do buraco negro, onde as ideias, mesmo as menos verbalizáveis, as que são só imagem, deixam de existir de se poder formar.





Dita esta salganhada toda, o que me parece é que o nosso tempo é o do princípio de um fim com estrondo de um individualismo que provavelmente se exacerbou com a colocação do homem/individuo no centro de todas as coisas, quando qualquer ser com um mínimo de pudor e – sobretudo – instinto de sobrevivência, não se coloca no centro de todas as coisas. Sei muito pouco de história, mas sei o que intuo do tempo que me foi contado.





O nosso tempo para mim é o do fim do “homem/individuo como medida de todas as coisas”.





Visto o tempo assim, fico impressionado com a facilidade como que nos excluímos do tempo em que estamos, e da nossa enorme cumplicidade filial em relação a ele, apontando o dedo a Sócrates, a Cavaco, à Troika, à Merkle, ao Senhor da Coreia. Somos nós., É o nosso tempo e parece-me mais ou menos evidente que o que está a acontecer na Europa soa a princípio do fim de um tempo muito mais longo do que nós possamos imaginar. Se tivermos de recuar até que a primeira semente deste tempo em que o “homem/individuo” funcionou como definidor da escala da nossa vida pessoal, o nosso tempo de vida, por exemplo, teremos de recuar até outro buraco negro relativamente ao qual só tenho uma muito vaga ideia que é a de que esse tempo seria em muitos aspectos semelhantes àquele que virá. Ao pensar isso penso se o caminho não será agora a marcha atrás do tempo e se não teremos de passar por uma nova idade média e não nos teremos mesmo de preparar para os encantos dela. Porque sabemos que os tem, ainda que esse tempo seja conhecido como “das trevas”.









[1] A primeira vez que ouvi esta expressão “advogadez” foi num julgamento proferida por uma testemunha a quem o Colega do lado tinha acabado de fazer a primeira pergunta. A testemunha era um daqueles administradores das novas empresas público-privadas. Agressivó-snob-sem-berço-mesmo, seria uma descrição, a juntar aos fatos e às gravatas nunca amarrotadas com aquele mesmo ar do cabelo quando vem do barbeiro, a juntar à arrogância - ainda por cima, em estilo “sei que sou arrogante mas estou-me a conter, por educação” e ao hábito de olhar desnecessariamente atentissimamente para as irís do interlocutor. O Colega tinha o mesmo primeiro nome que eu e era o advogado daquela contemporaneissima companhia público-privada – como eles gostam de dizer “a companhia” – com quem o meu cliente discutia, num caso bem conhecido daquele administrador de quem ouvi essa expressão, quando em respota à primeira pergunta do meu Colega lhe atirou (estes tipos - quando se lembram de uma em que se gostam especialmente de ouvir – atiram mesmo): “Oh Doutor, importa-se de repetir a pergunta sem ser em advogadêz). Fantástico. Fantástica a palavra e fantástica a confusão daquele tipo. Ele tomava o Advogado da “companhia” (que pelos vistos nunca tinha visto) pelo advogado filho da mãe, convencido, fora do baralho que representava “os outros gajos”. Adoptei imediatamente uma atitude compungida, refugiei-me na leitura dos apontamentos anteriores como se estivesse embaraçado que a “minha” testemunha estivesse a ser incomodada pelo Colega. Acho que o Colega não percebeu, porque eu estava ao lado dele, mas até ao final do seu interrogatório percebi deliciado que o Senhor Administrador não desfizera o equívoco de pensar que aquele que lhe fazia perguntas não era eu, que não era op seu advogado em desespero sem saber como lhe haveria de explicar isso, depois daquela entrada de leão do seu administrador sendeiro.











27.10.11














1.





O Armando usa óculos. Já desistiu de comprar os “que lhe ficam mesmo bem” que também há muito deixaram de lhe dizer e – depois disso - de procurar os que lhe fiquem menos mal.





Usa os óculos que tem, uns que encontrou de massa e que eram daquelas coisas que por serem tão nhónhinhas, tão inofensivas, tão moscas mortas que nunca as perdemos, sobrevivem sempre e fazem-no com aquele ar aparentemente inofensivo dos que sabem que nos vão sobreviver e olham para nós assim, com aquela peninha que se nota mais porque dissimulada em não peninha.





Mandou arranjar os óculos (pôr-lhes umas lentes, porque eles estavam bons); Marcou uma consulta na Óptica onde trabalha a Alicinha, que é quem o continua a vir visitar, uma vez por semana, sem que ele perceba que o ritmo é mesmo esse – o da promessa que ela se fez de não deixar o gajo enlouquecer sozinho. Foi então à Óptica, no Conde Redondo e foi lá que soube que tinha aumentado as dioptrias e que o astigmatismo regride mas a vista cansada não, a miopia não.





Era tudo branco, parecido ao branco iluminado a fluorescente e tobogénio, ou lá como se chamam as lâmpadas cilíndricas que desde os anos 70 dão aquela luz em todos os sítios em que o Estado dá aquela luz, daquela luz de todos os sítios onde nos tratam da saúde. Armando não gosta disso, por isso achou bem ir a uma óptica ver dos olhos para arranjar os óculos de massa em vez de ir marcar uma consulta no Oftalmologista.





Armando fala bem e escreve, escreve ainda muito,” ainda” porque há muito tempo que acabou o que lhe pareceu na altura um dado adquirido: viver do que escrevia. Armando só vacila em palavras técnicas como as das lâmpadas de Tugonénio .





- É assim que se chamam não? Bem, pensando bem acho que não deve ser assim, soa a prémio da Associação Nacional de Inventores, Filatelistas e Malta que Gosta de Falar do Antigamente, pouco importa, adiante).





Armando há muito tempo que não sai à noite para ir beber um copo, assim descontraidamente como quem não quer a coisa e se der até às sete foi uma ganda noite, no dia a seguir, de rastos e um gajo a tentar consolar-se assim: “foi uma ganda noite”.





- Há muito tempo que não vou sequer ao before hours, antes do after hours, eh eh, diz o Armando a fazer graça com o Victor que o foi ver ao buraco onde te meteste.





- Mas isto não é nenhum buraco, os buracos são nas caves, isto é um sótão e – pera – sobe lá para aquela caixa. Eh pá vá lá, faz o que te digo, carácoles. Tás a ver? Estica o pescoço para dentro da clarabóia. Estás a ver? Cacilhas, carácoles e aquele sítio que tem os restaurantes onde a malta ia quando estava tudo cheio, nas noites deverão: o Ginjal, tás a ver o Ginjal? O Atira-te ao Rio?





- Bom tava-te a contar que fui lá pôr as lentes e da luz do Tugogénio, eh eh, não deve ser assim que se chamam as lâmpadas, aquelas que piscam antes de acender?





O Victor olha para o Armando e mede-o sem acabar de fechar a boca: Este gajo está-se a passar. Tenho de o tirar de aqui, dã-se. Victor olha à volta enquanto o Armandinho fala aquilo dos Filatelistas e que conversa da treta, pensa o Victor.





- Oh pá, vai dar banho ao cão, veste uma camisa pá e vamos ali à Barraca onde íamos há anos ver aqueles gajos dos Ena Pá 2000. Gandas tempos, um gaijo, um gaijo nunca sabia, nunca sabia como é que a noite ia acabar. Aquilo agora bebe-se uns copos assim depois do jantar e vou com uma amiga, depois do jantar, tás a ver, diz que há lá uma cena de Teatro, bute Nandinho, bute lá, põe-te a peito Nandinho! faz-te fino Nandinho! passo por cá depois do jantar para desceres. E saiu sem dar tempo ao outro de tugir.





Nem se levantou, ficou ali a ver-se olhar para as pantufas, o que fazia, para aumentar a auto-comiseração que o fazia sentir não ter nada a ver com aquilo que via, via-se de fora e pronto, não estava nessa. Não estou nessa Vanessa, disse o Armandinho alto quando se levantou para ir tomar duche. Bora lá, o Victor é um acelerado mas está-se bem e a amiga pode ser gira. Oh pá e que seja, carácoles? Armandinho fala sozinho muitas vezes, interrompe-se geralmente quando se quer pôr na ordem. Nessa parte ele não consegue ver-se de fora, como na parte das pantufas, desvia o olhar e sussurra para si próprio. Eh pá estás a falar sozinho, vê lá isso.





Às dez o Victor lá estava mais a amiga Márcia.





O Armandinho desce as escadas mais leve, diz-se (agora só a pensar) devia obrigar-me a isto mais vezes, um tipo arranja-se e fica mais leve, com menos culpa é o que é, mas qual culpa? A de não fazer a barba, fónixe, é sempre a mesma coisa, a culpa, a culpa. Bom mas devia fazer isto mais vezes, um gajo olha para o espelho quando vai ter com os outros, e aí vê-se, pelos olhos deles, só aí é que nos vemos, quando sabemos que os outros nos vão ver, é, é o mesmo que se passa com as casas, um gajo pode estar uma semana sem arrumar a casa, vai pondo as coisas no lixo, livrando os cinzeiros, puxa os lençóis pelas orelhas, abre as janelas e tá, e tá e vive assim uma semana, nem vê, não repara no que está a acumular, é o pó do pós dos cinzeiros virados, o amarrotado quente da cama puxada pelas orelhas há cinco dias, o lixo a transbordar com algumas embalagens já em equilíbrio entre o metal do balde e o vácuo, de repente tocam à porta, aí um gajo vê a casa, a partir do toque da campainha aquilo é como acenderem uma luz de projector num quarto com iluminação pró-queca:





Flash, um flash meu, é o que é. Quanto te batem à porta é que vês a casa. É como sair, vinha a pensar isso enquanto descia as escadas, tenho de vir aqui mais vezes. Tenho de me obrigar a sair. Já parecia que não me conhecia, hoje, quando comecei a fazer a barba.





O Victor olha para a Márcia, enquanto o Armandinho está a olhar para as três cadeiras que estão em sentinela, na forma, no palco, assim em contra luz, só preto.





Diz o Armandinho: - Aquilo é estranho. O Palco estão a ver? Parece aqueles palcos do Teatro depois do 25 de Abril, em que não havia cenários, era tudo com as mãos, imaginavas a chávena de chá, o cajado (o cajado era fácil), a garrafa, mas também não podiam ser todos os objectos, há uns que de certeza eles tinham de tirar da história porque com mímica iam levar muito tempo a descrevê-los.





O Victor e a Márcia voltam a olhar um para o outro, desta vez ela levanta as sobrancelhas com a expressão “qué isso minino” (a Márcia é Paulista).





O Armandinho não dá por nada, está mais leve, está reconciliado consigo, já pode até ser apresentado, “estás a ver? está-se bem. A brasileira é fixóla o Victor está numa de estar caladito, está-se muito bem”, diz a expressão facial dele.





O Armandinho vai à casa de banho, procura o interruptor, aquilo está escuro, é aqui, passou a ponta dos dedos pela parede até encontrar o rebordo e ligou, outra vez, ligou, para cima, para baixo e alternadamente os interruptores até que entreou e fez que bateu as palmas, e ficou à espera e assim a medo esboçou um gesto que parecia o de um pássaro a sacudir as asas sem querer fazer barulho, também não havia daquelas lâmpadas com censores. Olhou para cima e conseguiu ver o luzir alaranjado da lâmpada cilíndrica do tecto.





Armandinho vai ao balcão e o rapaz que estava ali até a estudar enquanto aquilo dura, levanta os olhos do livro que tem aberto logo por debaixo do tampo do balcão onde o Armandinho tem a mão pousada ouve-o:





- Desculpe mas parece-me que a lâmpada do tubogajogénio está fundida.





- Tubo quê? – Pergunta o rapaz ainda antes da dúvida este gajo está a gozar comigo?





- Eh pá desculpe, não sei como se chamam. A lâmpada da casa de banho está fundida, há outra luz? estás a ver?





O rapaz do bar diz que não sabe, sem uma palavra, só com o franzir dos lábios para baixo, assim em arco quase beicinho. Sei lá.





Começa o espectáculo, as luzes apagam-se, faz-se silêncio e por momentos o Armandinho ouve mesmo o bzzr bzzrr intermitente da lâmpada lá como raio se chame a zunir, logo sobre o zunir da lâmpada há um reflexo mínimo alaranjado que é do filamento que está a luzir. Filamento, olha estão a pedir uma palavra





- A gente diz uma palavra e eles fazem o teatro a partir dali. Este é o Victor a explicar à Márcia o que está a acontecer. Armandinho estava absorto a olhar para a porta da casa de banho. A Márcia e o Victor olhavam para ele enquanto continuavam a conversar, olhando-o ambos, sem se olharem entre si, até que ele elevou a voz para dizer o que disse “A gente diz uma palavra e eles fazem o teatro a partir dali.”





- Filamento. Diz logo o Armandinho.





- Filamento, filamento, filamento, dizem em tom de voz pensativo/introspectivo os três actores enquanto dão uma série de voltinhas às cadeiras de há pouco, as que pareciam sentinela.





A luz volta a baixar, agora muito suavemente, eles estão sentados agora em cima das cadeiras, em posições tipo o “Pensador”, a luz chega à escuridão total menos o raio da lâmpada que luz e o Armandinho olha outra vez para lá e o Victor olha para as mãos que fecha, mesmo assim, naquela penumbra, os zumbidos do filamento fazem-lhe luzir o anel mesmo antes da pedra verde. O Victor é do Sporting e comprou aquilo num antiquário em Benidorm que o convenceu que o anel era de um pirata, o anel era verde e o Victor era do Sporting, e pronto trás, pum cantrapum: anel de pirata do Sporting.





- De prata, perguntou-lhe a sogra quando ele contou a história lá em casa, no almoço de Domingo.





- De pirata, falou ele mais alto.





A mulher deu-lhe uma canelada, assim de lado mas com a ponta do f. da p. do sapato que se o apanho no chão. O Victor lá se controlou, engoliu a dor na canela e repetiu mansinho. - Pirata D. Júlia. Pirata do Sporting.





Isto fora na véspera, hoje dissera à mulher que ia com o Antunes ver os equipamentos para o torneio de Footsale da empresa, que já estavam atrasados e que a malta que tinha dado o dinheiro já andava a gozar com eles.





Agora estava ali, sem saber como iam voltar a falar normalmente. Dantes falavam logo, a coisa acontecia e falavam logo, agora não, passa um dia, passa dois dias e aquilo fica ali, como uma batata mal migada na sopa, um trambolho, a meio. Bom e o Armandinho que está porreiro, a Márcia não o conhece, é verdade que ele está assim pró estranho com aquela coisa da mímica e dos teatros dos anos 70, diz cada coisa de repente.


















O pianista, está ali o pianista. Foi a primeira coisa que se viu quando a luz encarnada começou a subir. É uma senhora que faz as luzes, ali desde uma mesinha. Sorri-lhe, ela parece fazer aquilo por causa da folga de alguém, mas está serena e feliz, olha para as luzes a subir e sorri enquanto gira os botões. Primeiras notas do piano, como o piano é quente para a alma, às primeiras notas depois do silêncio fica tudo cheio, o palco mudou de luz e está cheio, com os actores que chegaram, o piano e começam a viver uma história, que fazem logo ali, à nossa frente. Filamento que raio de palavra fui dizer. E porque é que não estou calado? Agora vão todos ter de levar com uma história feita sobre o “filamento “.

Servidores do Judiciário cobram reposição salarial

*****PORTAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL*****


BSPF - 21/08/2014 


Nesta quinta-feira (21/08), dirigentes do Sindjus/DF e da Fenajufe foram recebidos pelo presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, no salão branco do Supremo, antes da sessão plenária. Estiveram presentes os coordenadores Cledo Vieira, Jailton Assis, e Tarcisio Ferreira. Na rápida conversa, reivindicada durante atividade de greve organizada pelo sindicato no dia anterior, o ministro foi cobrado a buscar negociação com o Poder Executivo e a garantir dotação orçamentária para a implementação do PL 6613/09.


Lewandowski disse estar do lado dos servidores e colocou-se à disposição para buscar o governo para negociar, mas disse considerar difícil tratar do reajuste previsto no substitutivo ao PL 6613/09, em razão de seu impacto orçamentário. Segundo ele, seria conveniente pensar em alternativas que pudessem ser levadas ao governo e facilitassem a aprovação do reajuste, como estariam pensando os magistrados. No entanto, defendeu a negociação, com este governo, de um percentual já para o próximo ano, de modo a aliviar a defasagem salarial dos servidores. O diretor-geral do STF, Amarildo Vieira de Oliveira, teria ficado incumbido de apresentar estudos para avaliação do presidente.


Os dirigentes da Fenajufe e do Sindjus/DF defenderam a tabela do substitutivo, dizendo que desde o plano de cargos e salários de 2006 não houve reposição inflacionária, e que o impacto do reajuste na folha é inferior à inflação do período. Foi dito ainda que eventual proposta deve ser resultado de negociação e submetida à categoria. Além disso, os dirigentes defenderam uma atuação conjunta entre o Judiciário e o MPU, para o reajuste de ambos os segmentos.


Na semana anterior, por determinação de Lewandowski e acompanhado do secretário-geral do MPU, Lauro Cardoso, o diretor-geral do STF procurou o secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, para apresentar as demandas salariais de Judiciário e MPU. Mendonça foi receptivo, mas alegou não que teria autonomia para negociar, e dependeria de determinação superior. Ainda assim, teria adiantado possível dificuldade na inclusão do reajuste no orçamento. Ele teria dito que, com relação ao Executivo, a determinação é de que não haja negociação salarial neste período.


Os servidores vêm cobrando a reposição das perdas salariais que já passam dos 40%, e estão em greve que se espalha pelo país. A categoria cobra a garantia de recursos no orçamento, e negociação efetiva entre Executivo, Judiciário e MPU pela aprovação dos reajustes no Congresso.


A sinalização de Lewandowski é positiva com relação à possibilidade de negociar com o governo. Porém, de acordo com Cledo Vieira, “nada está garantido e a categoria precisa fortalecer a mobilização”.


Na avaliação de Tarcísio Ferreira, “não cabe falar em alternativas antes de negociar, pois sequer o menos está garantido. É preciso fortalecer a mobilização para que o Judiciário enfrente a intransigência do governo e garanta a recomposição dos nossos salários”.


No ato nacional programado para o dia 27 de agosto, às 15h, no STF, a categoria vai cobrar uma posição mais firme do ministro Lewandowski e exigir a negociação do reajuste com o governo, tendo em vista a autonomia constitucional do Poder Judiciário e o processo de elaboração do orçamento da União para o próximo ano.


Fonte: Fenajufe

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

A Matemática de Deus

*****PORTAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL*****

A Matemática de Deus

Jesus e a Lei  Na infância, sempre ouvi falar de Deus, com uma grande balança na mão, pesando os bons e maus atos que eu cometia. Mas, estudando a Bíblia, comecei a perceber que a matemática de Deus é diferente. Na matemática Divina, o sangue de Cristo sempre zera minhas dívidas – tudo muda de figura.
No último capítulo, descobrimos que Jesus não desprezou a Lei, pois ela faz parte da vida dos que se convertem. Ele mesmo disse: “Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir”. Mateus 5:17. Jesus apenas mostrou aos homens o lugar que a Lei ocupa: o coração (João 14:15). E, ao obedecê-la, Ele mostrou como ela deve ser cumprida. Abolir os Dez Mandamentos seria permitir que as pessoas matem, roubem, adulterem e façam tudo mais que a Lei proíbe. Jesus jamais permitiria isso!
A maioria dos cristãos não admite transgredir nove dos dez mandamentos da Lei de Deus. Todavia, o Decálogo não é formado por nove mandamentos e sim, dez. O mandamento que a maior parte das denominações cristãs não aceita é o quarto, que ordena a guarda do Sábado.
Mas, se Jesus não aboliu a Lei, então, nos restam algumas perguntas:
  • O que fazer com o Sábado?
  • Ele ainda deve ser guardado?
  • Para quê?
  • Deus não aceitaria que eu guardasse apenas os outros nove mandamentos?

24 Horas com Deus

            Tudo o que Deus faz tem propósitos definidos. No princípio, Ele criou os elementos, o meio ambiente e as condições de vida, de forma ordenada. Cada detalhe da Criação tinha um papel definido. Então, “criou Deus o homem à sua imagem”. Gênesis 1:27. Deus formou o homem e a mulher. Imagine quantas coisas Adão e Eva tinham para perguntar ao Criador. Quanto tempo será que Deus dedicava aos dois? Diariamente, quando o Sol se escondia, o Criador se encontrava com Seus filhos (Gênesis 3:8).
            Entretanto, Deus queria mais! E, por isso, planejou passar um tempo especial com o ser humano (Gênesis 2:2; Êxodo 31:13; Ezequiel 20:12, 20).
 Seu desejo era gastar TEMPO com o primeiro casal PORQUE O TEMPO É A ESSÊNCIA DA VIDA. NA VERDADE, O TEMPO É A PRÓPRIA VIDA.          
            Quer dizer ao seu filho de 4 anos que você o ama? Então dedique tempo a ele. Ao invés de apenas dizer: “Eu te amo!”, prove que o ama jogando bola e brincando de carrinho com ele. Quer dizer a sua esposa que você a ama? Dedique tempo a ela, só vocês dois. Não dá para entender uma declaração de amor de alguém que passa tanto tempo fora de casa a ponto de se tornar um hóspede.
            O Criador escolheu dedicar a coisa mais importante do mundo a nós, Seus filhos: Seu TEMPO. Para Deus, o Sábado não é um dia como os outros, mas um tempo especial para passar com Seus filhos. Ele sabia que o homem se esqueceria do Sábado. Por isso, o quarto mandamento, o mais esquecido, é também o único que começa com o apelo: “LEMBRA-TE do dia de sábado, para santificá-lo.” Êxodo 20:8 (Grifo acrescentado).
 Seria apenas esquecimento? 
Não. Existem alguns fatores que contribuem para que o quarto mandamento não seja guardado: a mudança do sábado para o domingo e a interpretação equivocada de alguns textos.  

            Sobre a troca do dia de guarda, o profeta Daniel afirmou que um poder político e religioso mudaria a Lei de Deus: “… cuidará em mudar os tempos e a lei…” Daniel 7:25 – RA. Tal alteração se confirmou com as decisões romanas tomadas ao longo da história. Nas palavras de Johann Eck, um dos líderes da Igreja no século 16, “a igreja mudou o sábado para o domingo por sua própria autoridade, e para isso… não existe Escritura.”[1] Se você comparar o Catecismo com os Dez Mandamentos em Êxodo 20:1-17, verá que o segundo mandamento foi tirado. O quarto, que ordena a observância do Sábado, foi trocado por “guardar domingos e festas”. E, para suprir a falta do segundo mandamento, o Catecismo dividiu o décimo em dois.
Em relação aos textos mal interpretados, dois são os mais usados:

  • Efésios 2:15 – RA: “Aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças…” Neste texto, a lei chamada de “ordenanças” são as leis cerimoniais (páscoa, circuncisão, sacrifícios de animais, etc.), usadas por Deus para ensinar aos israelitas a gravidade do pecado e mostrar-lhes a necessidade de um Salvador. Leia Romanos 3:31 e veja que o mesmo escritor de Efésios disse que a Lei moral não é abolida pela fé.

  • Colossenses 2:14 e 16: “Tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava DE ORDENANÇAS… removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz… Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou SÁBADOS.” “Sábado” significa “descanso”. Nos sete feriados religiosos anuais (Páscoa, Expiação, Tabernáculos, etc.), as pessoas descansavam e, por isso, tais dias também eram chamados “sábados”, mesmo caindo em diferentes dias da semana. 

Com a morte de Cristo, esses feriados que apontavam para o Seu sacrifício na cruz perderam a razão. Entretanto, para o próprio apóstolo Paulo, o SÁBADO SEMANAL permanece como um memorial do Criador (Atos 16:13; 17:2; 18:3, 4, 11).

A Digital do Criador

Deus é organizado e perfeito. Sabendo que o ser humano estudaria a natureza, Ele escolheu o número 7 como símbolo da Sua perfeição e o deixou registrado na natureza, como evidências de que o sétimo dia da semana é Sua assinatura, Sua impressão digital deixada na Criação para que pudéssemos lembrar dEle “para sempre” (Gênesis 2:1-3; Êxodo 31:17 – RA).
Conheça agora algumas curiosidades da presença do número 7 na Criação:
  • Ao criar a matéria, Deus usou uma espécie de “tijolinho” chamado átomo.Você sabia que a estrutura do átomo é formada por 7 camadas energéticas: k, l, m, n, o, p, q?
  • Mas o Universo não é feito só de átomos, pois se assim fosse, tudo seria apenas escuridão. Como solução para isso, Deus criou a luz, dando ao mundo claridade, calor e cores, tudo perfeito. Você sabia que a luz criada por Deus no primeiro dia (Gênesis 1:3) é formada por 7 cores monocromáticas?
  • Você sabia que, enquanto Deus, com Sua melodiosa voz, criava o mundo, os anjos cantavam (Jó 38:4 e 7)? Detalhe: a escala musical é baseada em 7 notas!
Se Deus abolisse a observância do sétimo dia Ele estaria se contradizendo, pois destruiria o lembrete do Seu poder criador, Sua IMPRESSÃO DIGITAL (Êxodo 20:8-11 – comparar com Apocalipse 14:7).

Você pode estar pensando: “A Lei é bastante lógica. Mas, e guardar o Sábado? Isso não faz sentido, pois as coisas mudaram. Estamos no século 21!”
Entretanto, a Bíblia afirma que a matemática de Deus é diferente da matemática humana: “Pois quem obedece a toda a Lei, mas tropeça em apenas um ponto, torna-se culpado de quebrá-la inteiramente.” Tiago 2:10. 
      Isso significa que:
  • Enquanto na matemática humana, 10-1=9;
  • Na matemática divina, 10-1=0!
Deus já sabia que a humanidade se esqueceria dEle como Criador e que Darwin apareceria tentando destruir as marcas da Sua criação. Por isso, Ele deixou na natureza evidências da Sua existência (Romanos 1:18-23). Podemos encontrar, por todos os lados, a impressão digital do Criador: o número 7, o Sábado, o sétimo dia.
Embora homens tenham mudado o dia de guarda do sábado para o domingo, Deus adverte severamente os que mudarem a Bíblia: “E, se alguma pessoa tirar alguma coisa das palavras proféticas deste livro, Deus tirará delas as bênçãos descritas neste livro, isto é, a sua parte da fruta da árvore da vida e também a sua parte da Cidade Santa.”Apocalipse 22:19.
Ao concluirmos, podemos dizer que o fato de guardar o Sábado não salvará ninguém, porque“pela graça sois salvos, por meio da fé, isto não vem de vós, é dom de Deus”. Efésios 2:8. A SALVAÇÃO foi e sempre será pela GRAÇA, mediante a FÉ. Entretanto, as obras são o resultado de termos sido salvos (Efésios 2:10) e, por isso, o Deus da graça quer ser adorado no dia especial que Ele determinou.
Se alguém pensa que é ultrapassado guardar o sábado em pleno século 21, saiba que nunca foi tão atual, nem tão necessário lembrar que Deus é o Criador. Deus tem um convite muito especial ao homem pós-moderno: “…temam a Deus e glorifiquem-no, pois chegou a hora do seu juízo. Adorem aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas”  Apocalipse 14:7.
Deus não só espera que guardemos o Sábado hoje, mas anuncia que aqueles que o fazem, continuarão pela eternidade: “E será que desde uma lua nova até à outra, e desde um sábado até o outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor.” Isaías 66:23 – ARA.


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Os Dez Mandamentos Escrito pelos dedos de Deus em Duas Tabuas de Pedra, Êxodo 20. 1 a 17


 PRIMEIRA TABUA DE PEDRA:
  
1ª Mandamento:   Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo teu espírito (Resumo)


Vejam na intriga a baixo o 1ª Mandamento Completo: 

1 - Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim.
2 - Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos.
3 - Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.
4 - Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou. 

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SEGUNDA TABUA DE PEDRA: 


2ª Mandamento:   Amarás teu próximo como a ti mesmo. (Resumo) 

Vejam na intriga a baixo o  2ª Mandamento Completo:

5 - Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra  que o Senhor teu Deus te dá.

6 - Não matarás. 
7 - Não adulterarás.

8 - Não furtarás.

9 - Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

10 - Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.


Nesse dois mandamentos ACIMA, se resumem toda a Lei e os Profetas’ 

O que são os Dez Mandamentos?

Pergunta: "O que são os Dez Mandamentos?"

Resposta: Os Dez Mandamentos são dez leis na Bíblia que Deus deu à nação de Israel logo após o êxodo do Egito. Os Dez Mandamentos são essencialmente um resumo dos mais de 600 mandamentos contidos na Lei do Antigo Testamento. Os primeiros quatros mandamentos lidam com a nossa relação com Deus. Os outros seis mandamentos lidam com os nossos relacionamentos com os outros. Os Dez Mandamentos estão registrados na Bíblia em Êxodo 20:1-17 e Deuteronômio 5:6-21 e são os seguintes:



1ª Mandamento:  Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo teu espírito . (Resumo) 

(1) “Não terás outros deuses diante de mim”. Este mandamento é contra a adoração de qualquer deus que não seja o único e verdadeiro Deus. Todos os outros são falsos deuses.

(2) “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos”. Este mandamento é contra a fabricação de ídolos, representações visíveis de Deus. Não existe imagem que nós possamos criar que possa precisamente retratar a Deus. Fazer com que um ídolo represente Deus é adorar um falso deus.

(3) “Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão, porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão”. Este é um mandamento contra o tomar o nome do Senhor em vão. Não devemos tratar o nome de Deus levianamente. Devemos demonstrar reverência a Deus mencionando-o apenas de formas respeitosas e honrosas.

(4) “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou”. Este é um mandamento para separar o sábado como um dia de descanso dedicado ao Senhor.

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2ª Mandamento:  Amarás teu próximo como a ti mesmo. (Resumo) 

(5) “Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá”. Este é um mandamento para sempre tratar os seus pais com honra e respeito.

(6) “Não matarás”. Este é um mandamento contra o assassinato premeditado de outro ser humano.

(7) “Não adulterarás”. Este é um mandamento contra ter relações sexuais com qualquer pessoa que não seja o seu esposo ou esposa.

(8) “Não furtarás”. Este é um mandamento contra tirar qualquer coisa que não nos pertence sem a permissão daquele a quem tal coisa pertence.

(9) “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo”. Este é um mandamento contra o testemunhar contra outra pessoa falsamente. É essencialmente um mandamento contra a mentira.

(10) “Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu próximo”. Este é um mandamento contra o desejar qualquer coisa que não lhe pertença. A cobiça pode levar a outras proibições listadas acima: assassinato, adultério e roubo. Se é errado fazer uma coisa, também é errado desejar fazer essa mesma coisa.


Esse dois mandamentos que Senhor Jesus Referiu são os mesmos 10 DEZ Mandamento do livro de  Êxodo 20. 1 a 17.


1ª Mandamento: 

2ª Mandamento: 

Dia Nacional da Defensoria Pública 2014

*****PORTAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL*****

O Dia Nacional da Defensoria Pública 2014 foi lembrado no Rio de Janeiro por evento promovido na Estação das Barcas, localizada na Praça XV. Defensores públicos federais ficaram à disposição da população, no período de 10 às 16 horas. Toda a ação foi organizada e promovida pela DPU/RJ em parceria com a CCR Barcas, que cedeu o espaço e a infraestrutura necessária para sua realização.

Foram esclarecidas dúvidas e prestadas orientações jurídicas dentro do contexto de atuação da DPU, isto é, concernentes à Justiça Federal, contabilizando 100 atendimentos registrados (simples orientações não foram computadas).

Participaram do evento o defensor público-chefe da Unidade Romeu César Ferreira Fontes, a defensora pública-chefe substituta Carolina Soares Castelliano Lucena de Castro, além dos defensores públicos federais Ana Lúcia Castro de Oliveira, Fernanda Ayala Bianchi, Leticia Sjöman Torrano, Shelley Duarte Maia, Suzana de Queiroz Alves, Thales Arcoverde Treiger e Wellington Fonseca de Paulo.

UFALSINDICAL: Direitos trabalhistas e movimento sindical fazem s...

UFALSINDICAL: Direitos trabalhistas e movimento sindical fazem s...: Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930, após comandar uma Revolução que derrubou o governo de Washington Luís. Seus quinze anos de go...



Direitos trabalhistas e movimento sindical fazem sentido no Brasil de hoje?



Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930, após comandar uma Revolução que derrubou o governo de Washington Luís. Seus quinze anos de governo seguintes, caracterizaram-se pelo nacionalismo e populismo. 
Vargas criou a Justiça do Trabalho, instituiu o salário mínimo, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), carteira profissional, semana de trabalho de 48 horas e as férias remuneradas. Muitos desses direitos só são praticados no Brasil.
No próximo dia 24, faz 60 anos que Getúlio se suicidou e para lembrar essa data, o Expressão Nacional quer saber se esses direitos e o modelo sindicalismo ainda fazem sentido no Brasil de 2014.
Clique AQUI e assista o debate na íntegra.
Fonte: Agência Câmara

Serasa aponta que há 57 milhões de inadimplentes no Brasil

*****PORTAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL*****


Serasa aponta que há 57 milhões de inadimplentes no Brasil

Resultado é recorde e foi impulsionado pelo aumento do endividamento das famílias e pelo descontrole ao assumir novas dívidas

Evolução da renda e desemprego baixo atenuam aumento da inadimplência
Evolu

ção da renda e desemprego baixo atenuam aumento da inadimplência (Jupiterimages/VEJA)

O aumento do endividamento das famílias e o descontrole ao assumir novas dívidas fizeram com que o número de inadimplentes no país batesse recorde em 2014. Até agosto, 57 milhões de pessoas estão com contas em atraso. No mesmo período de 2013, o número estava em 55 milhões e, em 2012, girava na casa dos 52 milhões, segundo levantamento inédito da Serasa Experian divulgado nesta quinta-feira. 

A instituição aponta ainda outras duas causas para o acréscimo do número de inadimplentes: o parcelamento de compras com juros elevados (como de imóveis e carros) e altas taxas cobradas pelo uso do cheque especial e do rotativo do cartão de crédito. "As dívidas não bancárias, como carnês de lojas, e aquelas contraídas com bancos foram as principais responsáveis pela alta da inadimplência", diz a nota. O estudo revela também que 60% dos endividados têm contas atrasadas que superam toda a renda mensal. Outro dado aponta que 53% das pessoas com dívidas possuem até duas contas não pagas no prazo.

Leia também:

O superintendente de informações sobre consumidores da Serasa Experian, Vander Nagata, avalia que o nível da inadimplência poderia estar mais elevado, no entanto a evolução da renda e o desemprego baixo atenuam esse cenário. "A atual situação é preocupante, pois revela que do total da população brasileira com 18 anos ou mais (144 milhões de pessoas), cerca de 40% estão inadimplentes", avalia. Ele destaca, no entanto, que o número não é alarmante, pois o volume de contas da maioria dos endividados não é alto. A Serasa voltou a reforçar que a saída para o quadro de inadimplência elevada é a educação financeira de credores e consumidores.

(Com Estadão Conteúdo)