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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Contaminação por DDT mata silenciosamente no Acre, e em Rondônia Tambem

Portal do Servidor Público do Brasil : http://waldirmadruga.blogspot.com.br/

Contaminação por DDT mata silenciosamente no Acre


Lista com os nomes de 114 prováveis vítimas, acompanhada de dossiê, incluindo material áudio-visual, será encaminhada ao Ministério da Saúde e à presidência da Funasa pelo vice-presidente da Comissão da Amazônia, deputado federal Sérgio Petecão (PMN/AC).

A contaminação por Dicloro-Difenil-Tricloroetano (DDT) pode está relacionada à morte de 114 funcionários da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no Acre, entre os anos de 1994 até hoje. O último óbito foi registrado há 12 dias em Rio Branco.

O guarda de endemias aposentado Augustinho Castro e Silva sofreu uma parada cardíaca, resultado do alto grau de envenenamento no organismo. Segundo os amigos, foram meses de dor e solidão, sem qualquer acompanhamento por parte da direção do órgão ao qual ele dedicou a maior parte da sua vida.

Outros 300 funcionários, ainda em atividade, apesar dos evidentes problemas de saúde relacionados ao contato com o inseticida, lutam para provar que estão contaminados e receber a assistência necessária por parte do governo federal, incluindo gastos com medicamentos e indenização por danos morais e materiais sofridos em decorrência da contaminação.

‘’No ano de 95, morriam de dois a três, todo mês. Todas as vezes que enterrávamos alguém ficamos na expectativa de quem seria o próximo’’, desabafa o motorista oficial Aldo A. Silva, o grande incentivador do movimento que pretende expor para o país a triste situação a que estão relegados os funcionários da Funasa que foram contaminados pelo DDT durante as cruzadas contra a malária na zona rural do Acre.

Aldo tem 57 anos e também está contaminado. Confiante, ele acredita que unidos os servidores sairão vitoriosos e conseguirão evitar novas mortes. ‘’Tem um companheiro nosso que está em estado terminal de câncer. Oito dos nossos já morreram vítimas dessa doença, que comprovadamente tem uma relação muito estreita com o DDT. O que nós queremos é que as autoridades reconheçam isso e nos ofereçam as condições de buscar a cura ou pelo menos terminar dignamente os nossos dias’’, suplica.

Falta de equipamentos de proteção facilitou envenenamento 
Segundo Aldo, a falta de equipamentos de proteção facilitou o envenenamento dos agentes de endemias (antigos guardas da Sucam) e motoristas que tinham contato direito com o DDT. ‘’Nosso único equipamento de proteção era o capacete de alumínio. Ele protegia a cabeça, mas deixava as narinas completamente expostas, em contato direto com o inseticida, que também penetrava diretamente na nossa pele’’, revela.

‘’Todas as vezes que borrifávamos uma casa na zona rural era comum encontramos cachorros, gatos e galinhas mortos pelos quintais. O que nós não sabíamos é que também estávamos sendo envenenados aos poucos e que um dia seriamos obrigados a lutar para poder provar que fomos contaminados no pleno exercício de nossas atividades, e que o governo federal tem uma dívida conosco’’, declara. 

Lágrimas de revolta
Mário Wilson de Oliveira, 53 anos, trabalhou como guarda de endemias durante 20 anos, até que começou a sentir dores constantes nas articulações, tonturas e náuseas. Não demorou muito para o quadro evoluir para um derrame que o mantém de cama há 9 anos. O que Mário, a esposa e os três filhos não sabiam é que tudo isso estava relacionado ao contato com o DDT e que a família seria obrigada a arcar por conta própria com todas as despesas relacionadas ao tratamento.

Além da paralisia dos membros inferiores e superiores, Wilson também teve a fala afetada, mas é capaz de transmitir, num simples olhar, a dor e revolta guardadas dentro de si. Ao ser perguntando se tem consciência sobre os reais motivos da sua doença, ele chora, numa clara demonstração de lucidez, mas total incapacidade física imposta pelas complicações decorrentes do envenenamento.
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Inseticida age diretamente no sistema nervoso 
Quem olha para Antônio Souza Oliveira, 44 anos, não imagina os estragos que os 10,71 ml/dl de DDT presentes no seu organismo têm provocado à sua saúde. Ao contrário de Wilson ele mantém todos os movimentos e aparentemente parece uma pessoa saudável. Mero engano, Antônio tem crises profundas de depressão, acompanhadas de queda de pressão e outros sintomas relacionados ao desequilíbrio do sistema nervoso.

Com o apoio da família, Antônio foi o primeiro funcionário da Funasa a responsabilizar o órgão judicialmente pela contaminação por DDT, requerendo o pagamento das despesas com remédios e indenização por danos morais e materiais pelos transtornos sofridos.

A ação, impetrada na 2ª Vara da Justiça Federal de Rio Branco, se fez acompanhar de laudo toxicológico, estudo neurofisiológico, laudo médico do trabalho, e vários outros exames, realizados em laboratórios especializados de Goiânia e Brasília, comprovando o alto grau de contaminação. Segundo a portaria nº 12, de 06 de junho de 1983, da Secretaria de Segurança da Saúde, o valor normal de presença de DDT no organismo humano é de até 3 mg/dl, o que significa que a quantidade encontrada em Antônio está três vezes acima do padrão tido como normal.

Antônio afirma ainda que encontrou agentes de endemias em Recife com até 400 mg/dl de DDT no organismo, e alerta que várias mulheres de funcionários também podem estar contaminadas em decorrência do contato direto com a roupa dos maridos, durante a lavagem.

Afastado das suas funções de agente de endemias desde setembro de 2005, Antônio controla os efeitos da contaminação com três medicamentos, hoje avaliados em R$ 1.060,00. O juiz federal Pedro Francisco condenou a direção da Funasa a bancar os gastos com os remédios e ainda pagar R$ 50 mil reais a título de indenização por danos morais e materiais, mas o órgão recorreu da sentença. 

Sérgio Petecão vai requerer providências em Brasília
A lista com os nomes de 114 prováveis vítimas, acompanhada de dossiê, incluindo material áudio-visual, será encaminhada ao Ministério da Saúde e à presidência da Funasa pelo vice-presidente da Comissão da Amazônia, deputado federal Sérgio Petecão (PMN/AC). Na semana passada, ele se reuniu com um grupo de 20 funcionários contaminados e ouviu atentamente o depoimento de cada um deles.

‘’Eu conheço de perto o trabalho desenvolvido por essas pessoas, sei que eles deixam de lado as suas famílias para se embrenharem na mata para combater a malária e agora que estão doentes e precisando da ajuda do governo federal não podem simplesmente serem ignoradas’’, disse o parlamentar.

O presidente da Câmara de Vereadores de Rio Branco, Pedrinho Oliveira (PMN) – funcionário da Funasa licenciado – também participou da reunião. Apesar de fazer parte do quadro administrativo, ele se submeteu ao exame para detectar a presença de DDT no organismo e descobriu que também está contaminado.

‘’Isso demonstra o alto grau de contaminação desse produto, até nós que manipulávamos as fichas dos guardas de endemias fomos afetados’’, revela, garantindo que apóia a luta dos colegas e vai ajudar no que for possível para encaminhar as suas reivindicações, seja na esfera municipal, estadual ou federal.

Além da indenização pela contaminação por DDT, os agentes de endemias e motoristas da Funasa, que se encontram nessa situação, querem o direito a aposentadoria por 25 anos de serviço, a exemplo com o que já acontece com outras categorias.

‘’Um professor se aposenta com 25 anos de serviço porque trabalha com o giz, material bem menos tóxico do que o DDT, por que nós, que estamos envenenados, que demos a nossa vida para matar o mosquito da malária e salvar milhões de outras vidas, também não podemos ter direito, por que essa discriminação com a gente?’’, questionou Océlio Alves do Nascimento, acrescentando que o último exame realizado revelou um percentual de 70% da presença de DDT no seu organismo.

‘’Eles nunca tiveram respeito pela gente. Quando íamos para a zona rural não tínhamos nem lugar para acampar. Quantas vezes não dormir em chiqueiro de porco ou curral de boi. Agora, eles continuam nos relegando o segundo plano, escondendo da opinião pública que estamos doentes. Deixando-nos morrer a míngua’’, desabafa José Rocha de Aguiar.

O vice-presidente da Comissão da Amazônia, deputado federal Sérgio Petecão (PMN/AC), garantiu que vai requerer informações detalhada sobre o caso à presidência da Funasa, para saber se algum encaminhamento já foi dado, e também solicitar providências urgentes ao Ministério da Saúde. ‘’Todas as reivindicações são justas e acredito que contarei com o apoio de toda a bancada acreana para honramos esses homens que tanto já fizeram pelo nosso Estado e agora precisam de ajuda’’, concluiu Petecão.

Muitas promessas e pouca ação 
O DDT começou a ser utilizado na Segunda Guerra Mundial para eliminar insetos e combater as doenças emitidas por eles como a Malária. Demora de 4 a 30 anos para se degradar.

Os EUA foram os primeiros a proibir seu uso, por volta dos anos 70, em virtude de seu efeito acumulativo no organismo. Alguns estudos sugeriram que é cancerígeno, provoca partos prematuros, causa danos neurológicos, respiratórios e cardiovasculares.

No Brasil, deixou de ser fabricado na década de 80. A Justiça Federal proferiu, em janeiro de 1997, sentença determinando que o Ministério da Saúde instituísse programa científico federal voltado à substituição do inseticida DDT nas campanhas de saúde pública.

A Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde baixou a Portaria nº 11, de 8 de janeiro de 1998, que proibi o uso do DDT nos programas de controle de doenças transmitidas por insetos, inclusive da malária.

Projeto de autoria do senador Tião Viana (PT/AC) tramita no Congresso Nacional , desde 2002, visando oficializar através de lei a proibição da fabricação, comercialização e exportação do produto.

Mas até hoje, apesar das muitas promessas, nenhuma iniciativa foi tomada de fato, visando o bem estar das pessoas, especialmente do Acre, que foram contaminadas pelo produto e que sofrem as conseqüências do envenenamento.


Dulcinéia Azevedo 
Fotos de Damião Castro

DDT faz mais uma vítima no Acre; Aldo Moura diz que está sendo ameaçado

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DDT faz mais uma vítima no Acre; Aldo Moura diz que está sendo ameaçado

DULCINÉIA AZEVEDO
 Morte-DDT1


Hermínio Dutra e esposa em foto de arquivo pessoal
Morreu na madrugada de ontem, no Pronto-Socorro de Rio Branco, Hermínio da Silva Dutra, 58 anos. Ele é o 59º ex-guarda da Sucam a falecer no Acre, desde 2000, vítima de complicações decorrentes da manipulação do pesticida Dicloro-Difenil-Tricoloroetano, conhecido através da sigla DDT. Dutra deixa viúva e três filhos.


Na residência da família, localizada na Rua 7 de Setembro, nº 57, bairro Tancredo Neves, o clima era de revolta e desolação. Maria do Carmo da Silva confidenciou que o marido vivia triste e deprimido e que não acreditava mais que conseguiria vencer a luta contra o DDT.

Até a morte ontem, foram três internações e inúmeras crises. Em algumas delas, vomitou o próprio sangue. Na última segunda-feira, deu entrada no Pronto-Socorro, e lá permaneceu inconsciente até a oficialização do óbito. Ele tinha graves problemas pulmonares, o que acabou resultando numa parada cardiorespiratória.

A situação dos ex-guardas da Sucam beira o desespero. O intervalo de mortes dos contaminados pelo DDT está cada vez menor. Só no mês de dezembro do ano passado, foram registradas duas mortes. A última ocorreu dia 29. O falecimento de Dutra, já em 2010, ocorre 15 dias depois. A lista de contaminados é extensa e a qualquer momento podem ser registradas novas vítimas.


Drama dos ex-guardas da Sucam será exposto na Suíça 
O DDT foi largamente utilizado no Estado e no restante do país, durante as décadas de sessenta e noventa, para combater o mosquito transmissor da Malária. O que não se esperava é que ele também seria responsável pela aniquilação daqueles que dedicaram os melhores anos das suas vidas salvando os habitantes da Amazônia da doença. 
“Estou com medo. Sinto as minhas forças indo embora”, desabafa Aldo Moura, presidente da Comissão DDT e Luta Pela Vida. Abalado com a partida de mais um companheiro, ele se prepara para expor o drama dos ex-guardas da Sucam, no mês de abril, em Genebra, na Suíça.


O convite partiu da presidência do Conselho de Direitos Humanos do Reino Unido, que como membro ativo da Organização das Nações Unidas (ONU) pretende discutir os efeitos devastadores do DDT em âmbito internacional. A idéia é inserir o tema na pauta da conferência mundial dos Direitos Humanos.


Na mala, Aldo promete levar munição suficiente para sensibilizar os presentes. Ví-deos, pronunciamentos feitos por parlamentares, ações do Ministério Público Federal, recortes de jornais, a lista de mortos e de contaminados. De acordo com os últimos levantamentos, pelo menos 580 pessoas podem estar com o veneno no organismo. 
“Será um pedido de socorro. O nosso objetivo é que o nosso problema seja tratado com carinho e respeito. Não entendo porque o governo brasileiro ainda não se sensibilizou com o nosso drama”, questiona.


Ameaçado e com problemas cardíacos 
O presidente da Comissão DDT e Luta Pela Vida, Aldo Moura, confidenciou A GAZETA, ontem, que vem sendo alvo de ameaças desde que iniciou o movimento em prol dos ex-guardas da Sucam. Partindo de um número restrito, uma voz masculina alerta que já está na hora de parar com o movimento e que está história já foi longe demais.


“Em virtude disso tive que mudar de endereço e passei a monitorar mais as ligações que recebo”, informa Aldo. Nem por isso, as intimidações cessaram. Essa situação acabou gerando uma situação de pânico entre os familiares de Aldo, que também sofre de problemas cardíacos.

Ontem, quando conversou com A GAZETA, ele se demonstrava bastante abatido com a notícia da morte de mais um companheiro e anunciava mais uma visita ao médico. “A gente luta para continuar vivo, mas não tem sido fácil”, revela.

Sobreviventes do DDT clamam por socorro aos parlamentares do Acre / Rondônia Também

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Sobreviventes do DDT clamam por socorro aos parlamentares do Acre



O representante do Movimento DDT e Luta Pela Vida, Aldo Moura da Silva, um dos 540 sobreviventes intoxicado pelo Dicloro Difenil Tricloroetano (DDT) no Acre procurou à reportagem do ac24horas para fazer um apelo às autoridades do Estado.

Emocionado ao lembrar a difícil situação que se encontra os ‘Soldados da Malária, também conhecidos como ‘Guardas da Sucam’, senhor Aldo relata que dos 330 servidores da Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (Sucam) e/ou Fundação Nacional de Saúde (Funasa), ambas extintas, 13 estão em estado gravíssimo, dois na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e um faleceu na primeira semana de 2015.

“Nós trabalhávamos dia e noite e hoje estamos esquecidos, doentes, alguns esperando só a hora de partir. É uma situação muito triste, de abandono mesmo. Naquela época foi dada uma missão e demos conta do recado e hoje estamos morrendo a míngua”.

Aldo Moura faz um apelo especial ao governador Sebastião Viana. “Quero aqui pedir ao nosso governo que se sensibilize com nossa situação, que olhe com mais carinho. Em épocas passadas, a saúde de milhares de pessoas, seringueiros e suas famílias foram colocados em nossas mãos e hoje estamos de mãos estendidas pedindo socorro pela vida!, diz emocionado.

Representante pede união de parlamentares para aprovação da Lei em Brasília

Aldo Moura acredita que a falta de união e esforço conjunto dos parlamentares acreanos em prol das vítimas do DTT foi o fator principal para ainda não terem assegurado seus direitos.

“O Governo Federal e Estadual tem por obrigação reconhecer esse esforço e oferecer condições mínimas aos sobreviventes e suas famílias para que possam seguir com o tratamento, mas o que temos dos nossos representantes é a omissão. Nunca fomos chamados para uma reunião com objetivo de trazer ou oferecer melhorias de fato à essas pessoas”

O apelo do representante está relacionada a Proposta de Emenda à Constituição 17/2014, de autoria do senador reeleito Valdir Raupp (PMDB-RO), que estava em tramitação no senado, porém encontra-se atualmente parada, em virtude das eleições, recesso parlamentar e readequação da nova bancada.

Em suma, a proposta prevê assistência médica, hospitalar e medicamentosa as vítimas e familiares contaminados e, ainda, uma indenização de R$ 100 mil a cada um desses ‘Soldados da Saúde’.

“Este ano de 2015, teremos uma nova bancada de deputados estaduais, federais e senadores. Precisamos que nossos parlamentares unam forças para ajudar às vítimas e, também, as famílias daqueles que já faleceram. O que pedimos é que a nova Bancada Federal do Acre venha, de fato, fazer a defesa na aprovação desse projeto, em Brasília, que vai beneficiar as vítimas”.

Demora na entrega de exames ‘empurra vítimas pra morte'

Segundo Aldo Moura, desde que o atendimento ‘prioritário’ deixou de ser oferecido às vítimas (2009 e 2010), o número de óbito, que tinha sido zero neste período, subiu no ano seguinte para oito mortes (2012), nove em 2013 e no ano passado (2014) 11 pessoas morreram. Moura ressalta que na última semana, outros três pacientes se deslocaram para Porto Velho – Rondônia – por conta própria -, em busca de melhor tratamento médico. Os gastos com medicação, que na maioria não é disponibilizada pelo SUS, varia de R$ 600, 00 a R$ 800,00 por mês. Sem eles, o quadro clínico do paciente pode evoluir para óbito em questão de dias, informou.

“Em 2009, foi um ano que tivemos atenção prioritária quanto ao tratamento médico, realização de exames, mas hoje a situação é de calamidade. Essa ‘prioridade’ nos foi tirada. O Governo do Estado, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), oferece consulta rápida, porém os exames demoram até 90 dias para serem entregues. Pra quem tá lutando pela vida, isso é um empurrão pra morte”, desabafa.

O representante faz ainda um alerta: “O ano de 2015 será negro para nós, pois já tivemos uma morte na entrada de ano e a previsão é que ocorram outras, já que três estão em estado gravíssimo”.

Entenda o caso

Nos anos 70, eles eram conhecidos como ‘Soldados da Prevenção à Saúde’. Atualmente, aqueles que sobrevivem lutam contra diagnósticos como : câncer e sintomas variados causados por intoxicação severa e crônica, que afeta o aparelho respiratório, além de provocar dores insuportáveis nas articulações, coluna vertebral, trombose, entre outros sintomas causados pelo contato direto com a substância (veneno) manipulado e transportado nas costas de cada ‘soldado’, que percorria todo Acre e Amazônia.

“Naquele tempo, não tínhamos qualquer informação ou treinamento. A gente mesmo quem fazia o preparo [DTT] e carregava o equipamento de borrifar nas costas. O contato era direto e íamos fazendo o combate de surtos e de prevenção e eliminação das doenças transmitidas por mosquitos, como o da malária, leishmaniose, dengue, febre amarela e doença de chagas. Nosso trabalho era feito desde a região urbana as mais longínquas da zona rural”, explicou Aldo Moura.

O trabalho de campo que era feito a pé, a cavalo ou em pequenas embarcações e se deu por anos sem qualquer orientação, treinamento e tampouco equipamentos de proteção individual (EPIs).

Aldo Moura foi entrevistado pela repórter Angela Rodrigues e chegou a se emocionar a relatar o seu drama e dos demais companheiros que perderam a vida. Confira o video exclusivo:


Fonte:Ac24horas 

Veja como era usado o DDT e como estão alguns dos ex-servidores que tiveram contato com o inseticida no AC

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FOTOS: Veja como era usado o DDT e como estão alguns dos ex-servidores que tiveram contato com o inseticida no AC

Especialista diz que intoxicação deriva de contato direto com solventes de petróleo.
Poder público diz que intoxicação não é confirmada.
  • Apresentação aos inspetores de campo em 1974
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Apresentação aos inspetores de campo em 1974

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Nomeação de candidatos aprovados em concurso deve respeitar ordem de aprovação

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BSPF     -     25/02/2015



Constitui violação aos princípios da isonomia e da razoabilidade a nomeação, com precedência, de pessoas aprovadas em concurso público com classificação pior do que os candidatos preteridos. A 6ª Turma do TRF da 1ª Região adotou essa fundamentação para confirmar sentença que, ao analisar mandado de segurança impetrado por candidata aprovada em primeiro lugar no concurso público promovido pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), para o cargo de Professora Assistente – nível inicial do campus São Luis, ao fundamento de que houve quebra na ordem de classificação dos candidatos.


A instituição de ensino recorreu ao TRF1, sustentando, em síntese, que, diante do juízo de conveniência e oportunidade, foi autorizada a nomeação dos candidatos aprovados em 2º e 4º lugares para a área de nutrição, no campus de Imperatriz, para exercerem suas atividades docentes em São Luís, “não havendo qualquer ilegalidade no ato de nomeação desses candidatos.


Não foi isso o que entendeu a Turma ao analisar o recurso. Para o relator, desembargador federal Kassio Nunes Marques, “a conduta da Administração ao nomear, com precedência, candidatos aprovados no mesmo concurso em classificação inferior a outros candidatos não nomeados e que não foram previamente consultados de tal ato, implica em violação ao inciso IV do art. 37 da Constituição Federal, bem assim aos princípios da isonomia e da razoabilidade”.


Ainda de acordo com o magistrado, a preterição da impetrante, embora melhor classificada do que os candidatos contratados, enseja a aplicação do enunciado 15 da Súmula do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo o qual, “dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem direito à nomeação quando o cargo for preenchido sem a observância da classificação”.


A decisão, que negou provimento à apelação foi unânime.


Processo n.º 0013067-39.2011.4.01.3700

Fonte: Assessoria de Imprensa do TRF1

Servidores públicos de todo o país fazem mobilização em Brasília

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Agência Brasil     -     25/02/2015

Mais de 30 organizações de servidores públicos federais fizeram um ato em frente ao Ministério do Planejamento, em Brasília, nesta quarta-feira (25).


O protesto marcou o início da campanha salarial da categoria, organizada pelo Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais, visando pressionar o Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, para receber os representantes em uma reunião.


Segundo lideranças do movimento, a pauta de reivindicações já foi entregue no Ministério nesta quarta e Nelson Barbosa já havia confirmado um encontro com as entidades, agendado para o dia 20 de março. Mas os servidores querem uma antecipação dessa conversa, para um debate sobre a questão salarial e das carreiras dos trabalhadores.

O principal ponto de pauta da mobilização é o reajuste de 27,.3% nos salários dos servidores federais. Nos próximos dias, entidades de outros estados do país seguem o calendário de mobilização com atos, assembleias e paralisações

Servidores públicos agendam reunião com governo para discutir reajuste salarial

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Agência Brasil     -     25/02/2015

Funcionários públicos federais de 32 entidades sindicais se mobilizaram hoje (25), em Brasília, para o lançamento de uma campanha salarial unificada. Para discutir as reivindicações com o governo, os servidores têm reunião marcada com o ministro do Planejamento, Neson Barbosa, para o dia 20 de março. No entanto, eles tentam antecipar o encontro.


“Estamos aqui, hoje (25), para iniciar a campanha e conseguir reunião com o ministro. Nós vamos pressionar para conseguir uma primeira reunião hoje. Não há porque esperar um mês para isso", disse o representante do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), Paulo Rizzo.


O ponto principal da pauta de reivindicações dos servidores é o reajuste salarial linear de 27,3% para 2016. O percentual, de acordo com os participantes do movimento, tem como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto de 2010 a julho de 2016. No período, o IPCA foi 44%, já descontados os 15,8% concedidos pelo governo em três parcelas, de 2013 a 2015.


O presidente do Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle, Rudinei Marques, lembra a greve geral dos servidore em 2012. Ele ressaltou que o diálogo entre as partes é uma forma de evitar contratempos à população. "Para evitar transtornos à população é preciso que o governo se antecipe", disse.


Ele afirmou que os principais itens da pauta salarial são comuns a todos os sindicatos presentes na mobilização e avaliou que essas ações são necessárias para contornar uma série de medidas adotadas pelo governo que restringem os direitos trabalhistas. Entre elas, Rudinei destacou as medidas provisórias 664 e 665, que mudam as regras de concessão de benefícios previdenciários e trabalhistas.

O ministério confirmou, por meio da assessoria de imprensa, a reunião agendada para o dia 20 de março com os representantes sindicais. Acrescentou que a partir de então as negociações serão abertas. A assessoria frisou que, por hora, não existe negociação e as posições anunciadas até o momento são unilaterais dos servidores mobilizados.

Antes de protesto, União marca reunião com sindicatos de servidores para 20 de março

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Djalma Oliveira
Jornal Extra     -     25/02/2015

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, convidou os sindicatos de servidores da União para uma reunião no dia 20 de março. O anúncio foi feito pelo Ministério do Planejamento nesta terça-feira, véspera do lançamento da campanha salarial do funcionalismo federal, que terá como um dos atos uma manifestação em frente ao prédio da pasta.


O secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Sérgio Ronaldo da Silva, disse que, mesmo com a reunião marcada para 20 de março, a categoria quer conversar com Barbosa aind nesta quarta-feira: “Achamos a iniciativa do ministro boa, mas o prazo é muito distante. Queremos começar (as negociações) amanhã (nesta quarta-feira), não no dia 20”. Uma das principais reivindicações dos funcionários é um aumento salarial linear de 27,3%.

Edital de Convocação de Assembleias Extraordinárias no Interior

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Edital de Convocação de Assembleias Extraordinárias no Interior

Servidores federais tomam posição

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BSPF     -     25/02/2015



"Política salarial permanente; Paridade salarial entre ativos, aposentados e pensionistas; Data-base em 1º de maio; Incorporação das gratificações produtivistas; Regulamentação da negociação coletiva; Isonomia dos benefícios entre os Três Poderes; Retirada dos projetos de lei que prejudiquem os servidores e aprovação daqueles que beneficiem o servidor público e Revogação da MPs 664 e 665", eis as Bandeiras da Campanha Salarial 2015 dos servidores federais que será lançada nesta quarta-feira em todo o País. 

Fonte: Diário do Nordeste 

PEC da Aposentadoria Compulsória deve ser votada na próxima semana

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Agência Câmara Notícias     -     25/02/2015



Encontro na residência oficial do presidente da Câmara reuniu ministros dos tribunais superiores e do TCU e a maioria dos líderes partidários.


O líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), confirmou na noite desta terça-feira (24) a intenção do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, de colocar em votação na próxima semana a PEC da Aposentadoria Compulsória, que estava na pauta do plenário desta semana. A PEC 457/05 aumenta o limite da aposentadoria de 70 para 75 anos.


Ao sair do encontro que reuniu ministros dos tribunais superiores e do TCU e a maioria dos líderes partidários na residência oficial do presidente da Câmara, Bueno chamou a atenção para a necessidade de aproveitar a experiência dos juízes. “É importante discutir porque é o limite, e não a exigência de aposentadoria. Os ministros poderão decidir se quiserem se aposentar antes, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos”.


O líder do Solidariedade (SD), deputado Arthur Oliveira Maia (BA), apoia a medida e enfatizou que hoje as pessoas chegam aos 70 anos de maneira extremamente produtiva e podem contribuir muito para a sociedade. “Não é justo manter a aposentadoria como era há 50 anos. Além disso, essa PEC permite economizar porque, além de pagar a aposentadoria, o governo tem de contratar outra pessoa.”


Na opinião do líder do SD, foi uma reunião produtiva e inovadora devido à conciliação e entendimento entre o Legislativo e o Judiciário. Maia prometeu se empenhar para convencer os demais líderes a orientar suas bancadas para que a PEC seja aprovada na semana que vem.


O presidente do SD, deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), que participou do encontro, assinalou que existe um consenso entre os líderes para que votação da medida, que precisa da aprovação de no mínimo 308 deputados.

De acordo com os parlamentares, o aumento do limite da aposentaria ficaria restrito aos tribunais superiores, ou seja, não seria estendida aos tribunais regionais e dos estados.