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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

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A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Governo Defende Mudança Na Data De Pagamento De Salários Dos Servidores


Correio Braziliense     -     05/11/2019
Segundo Bolsonaro, a proposta visa o pagamento no segundo dia útil após o dia 20

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) defendeu na tarde desta segunda-feira (4/11) uma mudança na data de pagamento de salários de servidores. A ideia foi exposta durante a solenidade em alusão ao Dia do Servidor Público, após reunião com a equipe econômica do governo no Palácio do Planalto. Segundo o chefe do Executivo, a proposta visa o pagamento no segundo dia útil após o dia 20. Atualmente, o servidor da União recebe no segundo dia útil do mês trabalhado.


“Quero relembrar que, como deputado federal no início do meu mandato nos anos 90, chegou um projeto que tratava sobre o servidor público. Teve uma emenda nesse projeto e o líder do MDB na época era o Genebaldo Correia, da Bahia. E eu, juntamente com ele, fiz sugestões para aprovar uma emenda que valia como projeto e nós conseguimos, naquela época, trazer o pagamento do servidor público para dentro do mês trabalhado.

Ou seja, até o segundo dia útil após o dia 20. Então é uma tremenda coincidência. Estávamos discutindo hoje a reforma administrativa e propus à equipe econômica do Paulo Guedes resgatar isso. Exceto o último mês de dezembro, que passaria a ser pago no ano seguinte, por...


Servidores: PEC Emergencial Prevê Redução Da Jornada E De Salário



Metrópoles     -     04/11/2019

Um dos eixos do pacote de medidas que o governo pretende apresentar nesta semana, proposta aciona gatilhos para conter gastos públicos

Proposta de Emenda à Constituição (PEC) emergencial que o governo vai enviar ao Congresso Nacional prevê uma economia de gastos de R$ 24,78 bilhões no primeiro ano de vigência depois de aprovada pelo Congresso. Uma das principais medidas é a redução temporária da jornada de trabalho e de salários dos servidores, que pode garantir uma economia de R$ 7 bilhões em 12 meses.


A proposta é um dos eixos da ampla agenda que o ministro da Economia, Paulo Guedes, deve apresentar ao Legislativo nesta semana. Outras medidas são a reforma administrativa, que promete dar uma nova roupagem à estrutura do funcionalismo público; a retirada de carimbos que reduzem a flexibilidade na gestão do Orçamento; a maior distribuição de recursos com estados e municípios e um “fast track” (via rápida) para as privatizações de uma lista de estatais.


Além da redução de jornada, a PEC emergencial aciona antecipadamente todas as medidas de ajuste previstas para o caso de descumprimento do teto de gastos, regra fiscal constitucional que impede o crescimento das despesas acima da inflação. Conhecidas como gatilhos, essas medidas devem garantir mais R$ 16,5 bilhões de economia de despesas no primeiro ano.


A proposta da equipe econômica foi inspirada na PEC do deputado Pedro Paulo (DEM-RJ), que foi apresentada em 2018 e contém um conjunto amplo de medidas de ajuste nos gastos. Bem mais robusta, ela garantiria uma economia quase três vezes maior no primeiro ano: R$ 95,50 bilhões. Algumas das medidas seriam permanentes e poderiam ser retomadas em caso de nova piora das contas públicas no futuro.


Urgência das medidas


Apesar de o texto estar tramitando na Câmara, o governo preferiu apresentar uma versão mais enxuta, pela urgência das medidas para garantir o cumprimento do teto de gastos no segundo ano do...


Na Mira De Hackers: Ataques Nas Redes Do Governo Teve Aumento Expressivo Este Ano


O Dia     -     04/11/2019

O registro de incidentes cibernéticos nas redes do Governo teve aumento expressivo este ano em relação a 2018. Nem tudo é tentativa de hackamento de sites oficiais ou invasão a sistema de dados. O órgão vinculado ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o Centro de Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos de Governo (CTIR-Gov) já registrou, até sexta, 19.150 notificações e 10.109 incidentes. Em 2018, foram pouco mais de 15 mil notificações e 9,5 mil incidentes. O Centro atua para determinar tendências e padrões de atividades de ataques e para recomendar estratégias de prevenção adequadas.


Registros


Entre os incidentes estão "abuso de sítio", "fraudes" e "vulnerabilidade". Em 2011, quando as informações começaram a ser categorizadas, foram 6,2 mil incidentes.
Talkei?


Apesar de ter linha segura no gabinete, o famoso telefone vermelho, o presidente Bolsonaro mantém contatos pelo seu whatsapp pessoal, passível de hackamento.


Blindagem...


Desde o Governo Dilma, após o impasse com o governo dos Estados Unidos sobre suposta espionagem contra ela, a Presidência usa dois sistemas implantados pela Abin.


...oficial


Tratam-se do CriptoGov e do C-Gov, desenvolvidos por técnicos brasileiros, com e-mails e telefones seguros anti-grampos.


(Coluna Esplanada)


Por Leandro Mazzini

Administração Pública Terá Plataforma Universal De Contratos



Agência Brasil     -     04/11/2019


Tecnologia é possível, disse servidora na 5ª Semana de Inovação

Brasília - Imagine uma plataforma virtual, mediada pela administração pública, consultada universalmente por órgãos federais, governos estaduais e prefeituras para contratar prestadores de serviço e fornecedores de produtos como medicamentos, mobiliário escolar ou material de escritório.


Essa plataforma compartilhada, espécie de marketplace que os brasileiros já estão acostumados a acessar para fazer suas compras pessoais, garantiria transparência de gastos, melhores preços e a agilidade desejada pelos gestores públicos.


A construção de uma plataforma como essa no futuro está no horizonte de visão da administradora Virgínia Bracarense Lopes, vencedora por duas vezes do Concurso Inovação no Setor Público e ganhadora do Prêmio Espírito Público 2019. “A tecnologia já possibilita isso. O desafio principal é saber como prover para o Estado, como integrar sistemas de compras”, disse.


Virgínia é funcionária pública de carreira (especialista de Políticas Públicas e Gestão Governamental) e foi apresentada na 5ª Semana de Inovação, que vai até quinta-feira (7), em Brasília, como “inovadora serial no serviço público brasileiro”.


A administradora acredita que, apesar da heterogeneidade das 27 unidades da Federação e dos 5.570 municípios brasileiros, é possível o compartilhamento de soluções. “O Estado quer gastar menos, quer mais eficiência. A plataforma traz transparência e agilidade”.


Para a gestora, um consórcio reunindo eletronicamente as demandas de aquisição do governo federal, estados e municípios é benéfico também para os fornecedores, que podem ganhar mercado para seus serviços e produtos. “O fornecedor quer ter facilidade de como vender para a administração. É possível cruzar interesses, alinhar e trazer vantagens para todos atores”.


Não há data prevista para a visão de futuro de Virgínia se consumar. Ela diz que já existem experiências colaborativas bem-sucedidas entre os diferentes entes da Federação para as aquisições públicas, como ocorre na compra de remédio na rede pública de Minas Gerais ou na aquisição de ônibus para o transporte escolar e móveis de sala de aula feita para as prefeituras pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).


“Os exemplos falam mais do que palavras. Há modelos que mostram economia claramente”, disse Virgínia. A especialista assinala a necessidade de respeitar o pacto federativo e conquistar paulatinamente as alianças. “Não há imposição, é uma construção. Estamos falando de sensibilização, de costurar acordos. Não é algo que vá se determinar para o governador ou para o prefeito”.


Virgínia está cedida à Secretária de Planejamento e Gestão de Minas Gerais Ela dirigiu, entre 2015-2019, a Central de Compras do governo federal, quando foi criada a plataforma TaxiGov, que economizou mais de 50% das despesas de transporte da administração federal.

Clube De Descontos Para Servidores



Agência Câmara Notícias     -     04/11/2019

Comissão discute acesso a dados de servidores por empresas conveniadas
A Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados discute hoje as implicações do Clube de Descontos para servidores - que o governo pretende lançar - no acesso aos dados pessoais desses funcionários.
"Recentemente, o Ministério da Economia lançou o Edital 3/2019, de chamamento para credenciamento de empresa para oferecimento de Clube de Descontos, por meio do qual a empresa credenciada terá acesso aos dados pessoais de milhões de servidores", alerta o deputado Professor Israel Batista (PV-DF).



Segundo a Lei Geral de Proteção de Dados, as empresas poderão promover o tratamento de dados pessoais quando fornecidos mediante consentimento do titular. O parlamentar explica que, quando o governo autoriza a empresa a exigir o cadastramento, ele automaticamente dando a concessão legal exigida.


"Em caso de cancelamento do convênio, esta empresa, mesmo sendo descadastrada, não teria impedimento algum de continuar com o clube de vantagens no ar e usando os dados cadastrados dos servidores", alerta Batista.


Foram convidados para discutir o assunto, entre outros:


- o secretário nacional de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, Wagner Lenhart;
- o sócio do Markt Club Social Business Roberto Niwa Camilo; e
- o presidente do Instituto Illuminante de Inovação Tecnológica e Impacto Social, Gilberto Lima.


Participação popular


A audiência será realizada no plenário 3 a partir das 14 horas.


O evento será transmitido ao vivo pela internet. Os interessados poderão participar enviando perguntas e sugestões aos convidados. Clique aqui e participe.

Paulo Guedes Critica Servidor Público E Detalha Pacote Pós-Reforma Da Previdência


Congresso Em Foco     -     03/11/2019

O ministro da Economia, Paulo Guedes, diz que o conjunto de propostas que enviará ao Congresso nesta semana fará o Brasil passar por uma reforma tardia de modernização e maior eficiência do Estado. A demora na execução dessas mudanças provocou, segundo ele, a estagnação econômica e a corrupção da democracia.


Em entrevista à Folha de S. Paulo, Guedes antecipou os principais pontos dessas medidas, afirmou que os ricos sabem capitalizar seus recursos, enquanto os pobres não poupam e acusou os servidores públicos de maltratarem os brasileiros. "Um menino, desde cedo, sabe que ele é um ser de responsabilidade quando tem de poupar. Os ricos capitalizam seus recursos. Os pobres consomem tudo", afirmou.


Guedes refutou as críticas ao modelo econômico do Chile, sempre apontado por ele como exemplo a ser seguido pelo Brasil e que agora está em xeque em meio às manifestações que paralisam aquele país. Confirmou que pretende fazer a reforma tributária por etapas. E pediu paciência para que a economia volte a crescer.


Na conversa com a repórter Alexa Salomão, Guedes disse que a reforma do Estado, chamada por ele de pacto federativo, terá o seguinte eixo:


- Criação de um marco institucional por meio de um conselho fiscal, a ser formado pelos presidentes da República, do Supremo Tribunal Federal, da Câmara, do Senado, do Tribunal de Contas da União e da associação dos tribunais de contas estaduais. O conselho se reunirá a cada três meses para avaliar a situação financeira dos entes federativos.


- Redistribuição dos recursos do pré-sal, conforme proposta já aprovada pelo Congresso.


- Criação de “uns dez gatilhos” para permitir o equilíbrio de despesas de estados, municípios e União. “A beleza é que damos duas ferramentas com essa PEC. A primeira, os gatilhos automáticos. Se estiver com risco de quebrar, trava a despesa. Não pode dar reajuste por dois anos, por exemplo. Mas tem mecanismos auxiliares para irrigar o estado ou o município em dificuldades. Pode ser oferecido um financiamento, uma antecipação da economia prevista no ajuste.”


- Reforma tributária a ser implantada por fases. “Vamos lançar agora o IVA dual. Unir PIS, Cofins, IPI e esperar o acoplamento dos estados e municípios. Examinávamos o imposto sobre transações [que o mercado chama de nova CPMF], que permitiria que as outras alíquotas fossem mais baixas. Mas, quando todo o mundo rejeitou, foi preciso recalibrar os outros impostos para cima. Inclusive a desoneração da folha, que eram favas contadas, está sendo aplicada limitadamente para jovens.”


- Reforma administrativa, com o fim da estabilidade dos futuros servidores públicos, diferenciação maior entre o salário inicial e o do topo da carreira e a redução no número de carreiras. “O Brasil nem acaba com estabilidade nem valoriza o servidor. Eles são detestados e temidos pela opinião pública. Ninguém abraça o funcionário público, porque ninguém os vê como servidores, vê como autoridades. Ele é o cara que, quando você vai tirar um documento, te trata mal. Eles precisam aprender que estão mal na opinião pública. Eles precisam mudar de atitude para serem valorizados. Saber que não estão ali para nos maltratar. Ao mesmo tempo, estão sem autoestima.”


- Privatizações mais aceleradas (fast-track). Lista de empresas ainda em definição. De acordo com ele, as grandes estatais, inclusive a Petrobras, poderão ser privatizadas em um eventual segundo mandato de Bolsonaro. “Não agora. Num segundo mandato, o presidente vai considerar as grandes. Nós, da equipe econômica, queríamos tudo agora.”


- Desvinculação do Orçamento, com a proposta de soma do gasto obrigatório com saúde e educação. “É mais um capítulo: desvinculação, desobrigação, desindexação. Descarimbar o dinheiro. Devolver os orçamentos públicos para a classe política. Hoje o Brasil é gerido por um software. Está tudo carimbado. Já está escrito quanto será gasto em educação, saúde, com salários. Me avisaram que não tem como desindexar tudo. A esquerda vai atacar. Vão vir para cima. Nesse caso, eu tenho de ceder. Dinheiro de saúde e educação tem muita demanda. Eu já recebi pedido desesperado de governador por dinheiro para saúde ou para educação.”


- Redução no número dos atuais 281 fundos públicos. “A tendência é não mexer nos fundos constitucionais, mas deve ter uns 200 que são tiros para todos os lados. Além da dívida, eu gostaria de convergir para dois grandes fundos, um de infraestrutura, que chamo de fundo da reconstrução nacional, e outro fundo para a erradicação da pobreza.”


Envio imediato


Para esta semana está previsto o envio de três propostas de emenda à Constituição para o Senado: a PEC Mais Brasil (pacto federativo); a PEC da emergência fiscal, que institui gatilhos para conter gastos públicos em caso de crise financeira na União, estados e municípios; e a PEC dos fundos, que revê os 281 fundos públicos. Para a Câmara seguem a PEC da reforma administrativa, que remodela o serviço público de todos os entes, e um projeto de lei que traz um novo modelo de privatizações. As proposições foram fechadas, segundo o ministro, após muito diálogo entre o Executivo e o Legislativo.


Guedes diz, ainda na entrevista à Folha, que o presidente Bolsonaro não tem feito cobranças a ele sobre crescimento. “Não. Ele nunca hesitou no apoio, porque eu fui franco. O Brasil é uma baleia ferida. Aí, eu vejo esses falsos antagonistas: ‘Estão esquecendo a população, só pensam na economia, não olham o social’. Você acha que o que eu estou fazendo na economia vai ferrar com o social? É o contrário. Vamos salvar o social. Em uma economia melhor, as pessoas têm dignidade. Nós demos o 13º do Bolsa Família”, afirmou.


“Foram 30 anos de centro-esquerda. Dá para esperar quatro aninhos de um liberal-democrata? Se não melhorar, troca, sem intolerância. Mas deu três meses e já começaram: cadê o crescimento? Vamos ser razoáveis. Não é justo”, acrescentou.

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Governo Estuda Contratar Novos Servidores Públicos Com CLT


Terra     -     01/11/2019


Objetivo é que apenas após um prazo, que pode ser de 10 anos, os novos funcionários públicos tenham estabilidade no cargo

O governo avalia contratar novos servidores pelo regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) para que somente depois de um prazo, que pode ser de 10 anos, eles atinjam estabilidade no cargo, apurou o Estado. A medida em estudo deve fazer parte da "agenda de transformação do Estado" que está sendo desenhada pela equipe econômica e que pretende dar maior flexibilidade na gestão de seus funcionários e reduzir no futuro os gastos com servidores, hoje a segunda maior despesa do Orçamento.


O governo prevê um gasto de R$ 336,6 bilhões com servidores ativos no Orçamento de 2020. É a segunda maior despesa, atrás apenas dos benefícios previdenciários, que acabam de passar por uma reforma. O custo para a União é, em média, de R$ 12,5 mil por cada servidor por mês. A elite do funcionalismo (os 5% que mais ganham) é responsável por 12% do total da folha e tem rendimento médio de R$ 26 mil.


Pelo novo modelo, as contratações seriam feitas em etapas. Num primeiro momento, depois do estágio probatório, os funcionários públicos que ingressarem na carreira teriam seus contratos regidos pela CLT. Depois de um período de experiência e de demonstrar produtividade no cargo, o servidor conquistaria a estabilidade. Segundo um integrante da equipe econômica, a ideia "em princípio" é de um prazo de 10 anos, mas o modelo tem de ser aprovado pelo presidente Jair Bolsonaro.


O regime de CLT hoje já rege os contratos de trabalho de funcionários de estatais. O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu recentemente que esses funcionários podem ser demitidos, desde que a dispensa seja motivada. No regime CLT, o trabalhador tem direito ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), como uma espécie de seguro para demissão sem justa causa.


Férias


O governo avalia também incluir na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) um limite expresso de 30 dias para as férias de servidores. Hoje, há categorias como juízes e membros do Ministério Público que têm direito a férias de 60 dias, o dobro do concedido a demais funcionários públicos e aos trabalhadores da iniciativa privada, que só têm direito a um mês de recesso remunerado.


Os advogados da União pleiteiam no Supremo Tribunal Federal (STF) o direito às férias de dois meses. Outras carreiras também têm buscado a equiparação do...


Deputados Apresentam Recursos Para Aposentadoria Dos Militares Ser Votada Em Plenário


BSPF     -     01/11/2019
Os deputados Glauber Braga (Psol-RJ) e Tiago Mitraud (Novo-MG) apresentaram dois recursos à Mesa da Câmara dos Deputados contra a apreciação conclusiva da reforma das aposentadorias dos militares (PL 1645/19), o que pode levar a matéria a ser analisada pelo Plenário da Câmara.


Glauber Braga afirmou que a votação na comissão especial foi injusta. "O que aconteceu foi uma grande injustiça. Como você garante reajuste para quem está no topo da carreira militar e quem está na base da hierarquia militar pode chegar a ter decréscimo, diminuição no rendimento?", questionou.


Na tramitação conclusiva, o texto aprovado pode seguir da comissão da Câmara diretamente ao Senado. O recurso tenta evitar essa remessa, levando a proposta antes ao Plenário da Câmara.


A proposta que muda o sistema de proteção social dos militares foi aprovada na comissão na última terça-feira (29). A reunião chegou a ser suspensa devido às reações de representantes de praças contrários ao texto.


Como o projeto do Poder Executivo tramitava em caráter conclusivo, os deputados contrários precisavam de, pelo menos, 51 assinaturas para mudar a tramitação da matéria - cada um conseguiu mais de 60 adesões.


Reclamações


Desde o início da tramitação, representantes de soldados, cabos e sargentos das Forças Armadas apontavam um favorecimento dos oficiais em detrimento dos praças na parte da proposta do Executivo que trata de reestruturação das carreiras e prevê reajustes superiores a 40% na remuneração bruta de alguns militares.


Impactos


Para o Ministério da Defesa, a reforma do sistema de proteção social dos militares é autossustentável. O Ministério da Economia estima, como saldo líquido, que a União deixará de gastar R$ 10,45 bilhões em dez anos. A reforma da Previdência dos civis (PEC 6/19) economizará mais de R$ 800 bilhões no período.


O relator, deputado Vinicius Carvalho (Republicanos-SP), fez concessões que asseguraram a aprovação do texto-base, mas manteve quase que integralmente o projeto original do Executivo, que trata de Exército, Marinha e Aeronáutica.


O texto aprovado determina que, para passar à inatividade, o tempo mínimo de serviço subirá dos atuais 30 para 35 anos, com pelo menos 25 anos de atividade militar, para homens e mulheres. A remuneração será igual ao último salário (integralidade), com os mesmos reajustes dos ativos (paridade).


As contribuições referentes às pensões para cônjuge ou filhos, por exemplo, aumentarão dos atuais 7,5% da remuneração bruta para 9,5% em 2020 e 10,5% em 2021. Pensionistas, alunos, cabos e soldados e inativos, atualmente isentos, passarão a pagar essa contribuição, que incidirá ainda em casos especiais.


PMs e bombeiros


As regras para as Forças Armadas foram estendidas aos PMs e bombeiros, categorias incorporadas ao texto a pedido de integrantes da comissão especial. Os militares estaduais também asseguraram a integralidade e a paridade, vantagem que já havia deixado de existir em alguns estados.


Conforme regra de transição proposta no original do Executivo, os atuais integrantes das Forças Armadas terão de cumprir pedágio de 17% em relação ao tempo que faltar, na data da sanção da futura lei, para atingir o tempo mínimo de serviço de 30 anos, que é a exigência em vigor hoje para esse grupo.


Essa mesma regra valerá para os PMs e bombeiros, que atualmente têm de cumprir os 30 anos de serviço, como ocorre na maioria dos estados e no Distrito Federal. Para outra parte dos PMs e bombeiros, que atualmente precisam cumprir tempo de serviço de 25 anos – como é o caso de mulheres em alguns estados –, haverá outro tipo de pedágio, neste caso sobre o que faltar para o tempo mínimo de atividade militar, considerando janeiro de 2022, e limitado até 30 anos.


Fonte: Agência Câmara Notícias

AGU Nomeia Cem Novos Servidores

BSPF     -     31/10/2019

A Advocacia-Geral da União (AGU) publicou nesta quinta-feira (31/10) portaria (nº 1.530/19) de nomeação de cem novos servidores aprovados em concurso público. A solenidade de posse está marcada para ser realizada no dia 11 de novembro, na sede II da AGU em Brasília.


Os aprovados ocuparão cargos de Administrador (48), Analista Técnico-Administrativo (10), Arquivista (2), Bibliotecário (1), Contador (32), Técnico em Assuntos Educacionais (2) e Técnico em Comunicação Social (5). Eles passarão por curso de ambientação entre os dias 11 e 14 de novembro e serão lotados em Brasília e em outras unidades da AGU espalhadas pelo país.


Fonte: Assessoria de Imprensa da AGU

Governo Estuda Acabar Com Licença Especial Para Novos Servidores


Jornal Extra     -     31/10/201
O governo avalia acabar com a licença especial de três meses a que servidores públicos têm direito. A medida deve fazer parte da proposta de reforma administrativa que será enviada pelo Executivo na semana que vem. O objetivo é rever uma série de benefícios que, na avaliação dos técnicos, reforça um sistema de privilégios no funcionalismo.


O benefício da chamada licença-capacitação consiste em um período de afastamento, no qual o funcionário público pode participar de curso de capacitação em sua área. A licença pode ser tirada a cada cinco anos de trabalho. O sistema substituiu a antiga licença-prêmio, extinta em 1997 e que garantia uma folga de três meses, também a cada cinco anos, como gratificação pela assiduidade, sem exigência de realização de curso de capacitação. 


A ideia da equipe econômica, segundo uma fonte a par da elaboração da proposta, é que servidores que ingressarem no funcionalismo após as novas regras não possam mais ter esse tipo de benefício. A medida não afetaria quem está na ativa atualmente.


Em agosto, o governo editou um decreto restringindo o acesso à licença-capacitação. A principal medida foi a redução do percentual de funcionários de cada órgão que pode estar simultaneamente afastado, que agora não pode ser superior a 2% do pessoal. Antes, chegava a 5%. O decreto também criou a exigência de que o curso seja de ao menos 30 horas.


A proposta de reforma administrativa deve ser encaminhada na semana que vem e ainda está sendo fechada, de acordo com a fonte. O texto deve prever, ainda, revisão no sistema de progressão, que deixará de ser automático por tempo de serviço, e cortes de privilégios para servidores do Judiciário, que não terão mais direito a férias de dois meses.


Por Marcello Corrêa

Reforma Administrativa Pretende Acabar Com Férias De 2 Meses No Judiciário


Poder 360     -     31/10/2019
Servidores teriam 1 mês de férias
O governo federal estuda acabar com as férias de 2 meses para os servidores do Poder Judiciário, por meio da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma administrativa, a ser enviada ao Congresso Nacional nos próximos dias. O objetivo da proposta é impor mudanças na estrutura do Estado, com modernização e revisão de regras para o funcionalismo público.


A informação foi divulgada pelo jornal Valor Econômico nesta 5ª feira (31.out.2o19)


Caso a mudança seja concretizada, servidores do Judiciário passariam a ter 1 mês de férias, assim como os demais trabalhadores dos setores público e privado.


Na noite de 3ª feira, o Ministério da Economia afirmou que a proposta de reforma administrativa manterá a estabilidade, o emprego e os salários dos servidores públicos atuais.


“O Ministério da Economia esclarece que está preparando uma ampla agenda de transformação do Estado brasileiro, que propõe a criação de um novo serviço público, cujo objetivo primordial é ampliar a oferta de serviços públicos de qualidade aos cidadãos. É importante ressaltar que a proposta, que ainda não foi apresentada, tem como premissa a manutenção da estabilidade, do emprego e do salário dos atuais servidores”, destacou o comunicado, indicando que as mudanças só valerão para os futuros servidores.


Segundo o Ministério da Economia, a proposta será continuamente discutida com o Congresso Nacional, podendo ser aprimorada. “O objetivo do governo é, em debate contínuo com o Congresso Nacional, promover alterações estruturais que promovam a eficiência do Estado brasileiro e o equilíbrio orçamentário de todos os entes federados [União, estados e municípios]”, concluiu o comunicado.


Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro sinalizou que a reforma administrativa afetará apenas novos servidores.

Comissão Rejeita Criação De Gratificações Para Servidores Do Ministério Público Da União

BSPF     -     31/10/2019

A Comissão de Finanças e Tributação rejeitou o Projeto de Lei 7785/10, que criava gratificações para analistas e técnicos das áreas de controle interno e orçamento do Ministério Público da União (MPU) e do Conselho Nacional do Ministério Público.


O relator, deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), recomendou a rejeição da proposta, de autoria do MPU, pela incompatibilidade e inadequação financeira e orçamentária. Esse tipo de rejeição implica o arquivamento do texto, mas cabe recurso ao Plenário da Câmara dos Deputados.


“A aprovação do projeto poderá aumentar em R$ 4,1 milhões a despesa total do Ministério Público da União, que em 2019 já extrapolou em R$ 118,4 milhões o teto de gasto fixado pela Emenda Constitucional 95/16”, explicou o relator.


Conforme o texto rejeitado, cada uma dessas gratificações corresponderia a 30% do vencimento básico do servidor e seriam regulamentadas por ato do procurador-geral da República, chefe do MPU.
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Fonte: Agência Câmara Notícias

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Reforma Administrativa Manterá Estabilidade Dos Atuais Servidores


Agência Brasil     -     29/10/2019

Empregos e salários do funcionalismo atual serão mantidos

Brasília - A proposta de reforma administrativa a ser enviada ao Congresso Nacional nos próximos dias manterá a estabilidade, o emprego e os salários dos servidores públicos atuais, informou hoje (29) à noite o Ministério da Economia. Em nota, a pasta informou que a proposta pretende aumentar a eficiência do Estado e reequilibrar o orçamento não apenas da União, mas também dos estados e municípios.


“O Ministério da Economia esclarece que está preparando uma ampla agenda de transformação do Estado brasileiro, que propõe a criação de um novo serviço público, cujo objetivo primordial é ampliar a oferta de serviços públicos de qualidade aos cidadãos. É importante ressaltar que a proposta, que ainda não foi apresentada, tem como premissa a manutenção da estabilidade, do emprego e do salário dos atuais servidores”, destacou o comunicado, indicando que as mudanças só valerão para os futuros servidores.


Segundo o Ministério da Economia, a proposta será continuamente discutida com o Congresso Nacional, podendo ser aprimorada. “O objetivo do governo é, em debate contínuo com o Congresso Nacional, promover alterações estruturais que promovam a eficiência do Estado brasileiro e o equilíbrio orçamentário de todos os entes federados [União, estados e municípios]”, concluiu o comunicado.


Na semana passada, o ministro Paulo Guedes tinha prometido, logo após a aprovação da reforma da Previdência no Senado, apresentar as reformas administrativa e do pacto federativo nesta semana.

Estabilidade De Servidores Na Administração Pública Não É Privilégio



Consultor Jurídico     -     31/10/2019
Rumores sobre eventual proposta de emenda constitucional para supressão ou mitigação da estabilidade dos servidores públicos voltam ao debate nacional. Ainda que sem conhecer efetivamente qualquer proposta de alteração da Constituição – somente por PEC é possível mudar o regime jurídico da estabilidade – é oportuno debater o assunto em razão de sua relevância.


De pronto, enfrentemos alguns pensamentos comuns relativos à estabilidade no serviço público. Podemos fazer isso tentando identificar o que a estabilidade não é ou não permite para, posteriormente, tentar identificar o que é ou para que serve.


Estabilidade não impossibilita a demissão de servidores públicos que não cumprem seus deveres. Com efeito, o servidor público estável pode perder o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa (art. 41, parágrafo primeiro, incisos I e II da Constituição Federal). Em casos de inassiduidade habitual, improbidade ou insubordinação grave em serviço, por exemplo, o servidor público pode ser demitido por intermédio do devido processo administrativo (art.132 e seguintes da Lei 8.112/90, aplicável à Administração Pública Federal). Sejamos sinceros e reconheçamos que a estabilidade dificulta, mas não impede que servidores desidiosos sejam desligados do serviço público. A dificuldade reside não propriamente no instituto da estabilidade, mas sobretudo nos excessos burocráticos e na omissão condescendente dos que possuem atribuições para o processamento.


Estabilidade não protege o servidor ineficiente, que entrega à sociedade desempenho abaixo do esperado. Além da possibilidade de enquadramento em algum tipo administrativo infracional que determine o início de processo para apuração e eventual demissão, há previsão específica de perda do cargo mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, assegurada ampla defesa (art.41, §1º, III da CF). O problema é que essa avaliação periódica de desempenho deverá ser tratada por lei complementar e que o Legislativo não se dedica ao assunto desde 1998, época de promulgação da Emenda Constitucional nº 19. A culpa não é da estabilidade, mas do descaso do Congresso Nacional[1].


Estabilidade não engessa o volume de gastos com pessoal, impedindo redução de despesas que comprometam o equilíbrio das contas públicas. O servidor estável pode perder o cargo em razão de excesso de gastos do respectivo ente desde que, primeiramente: a) sejam reduzidas em pelo menos vinte por cento as despesas com cargos em comissão e funções de confiança e b) sejam exonerados os servidores não estáveis. Após esse percurso, se as medidas “não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal” (art.169, §4º da Constituição Federal).


Finalmente, a estabilidade não cristaliza os cargos e carreiras, impedindo adequações necessárias à evolução das necessidades públicas em razão da mudança dos processos tecnológicos, por exemplo. Cargos podem ser extintos, e os servidores estáveis ficam em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo (art.41, §3º da Constituição).


A estabilidade dos servidores públicos esteve presente em todas as Constituições brasileiras. Seria esse fato mera comprovação da força da “burocracia administrativa”, contra a qual não ousariam se insurgir parlamentares? Seria a estabilidade um mero privilégio de elites do funcionalismo público que se...



TCU Manda Órgãos Da União Acabarem Com Trabalho À Distância Pela Internet


BSPF     -     31/10/2019

Membros de carreiras que têm suas funções definidas por lei complementar não podem trabalhar à distância, decidiu nesta quarta-feira (30/10) o Tribunal de Contas da União.


Com base nessa tese, a corte mandou a Secretaria de Recursos Humanos da Defensoria Pública da União revogar a portaria que autorizava o teletrabalho de defensores e enviou recomendações ao Conselho Nacional de Justiça e ao Conselho Nacional do Ministério Público, para que tomem providências, dentro de suas competências. A Advocacia-Geral da União também deverá revogar suas permissões.


O tribunal seguiu o entendimento do relator, ministro Bruno Dantas. Segundo ele, integrantes de carreiras regidas por lei complementar não são servidores normais, são “efetivos representantes do Estado perante a sociedade”. Entre essas carreiras, estão os membros da AGU, da DPU, do MP e do Judiciário.


É por isso que essas carreiras não têm a jornada de trabalho fixada por lei: “Essa circunstância não decorreu de mero descuido ou lapso do legislador, mas de um efetivo reconhecimento de que, enquanto membros que representam instituição de envergadura constitucional, efetivamente incumbidos do exercício de relevante função estatal, tais agentes personificam o Estado diuturnamente”, anotou Bruno Dantas, em seu voto.


A decisão foi tomada numa representação contra a portaria da DPU que autoriza o trabalho à distância. A regra permite aos defensores trabalhar pela internet, mesmo estando em outros países. Nesses casos, recebem carga processual maior que os demais, que ficam em suas lotações fazendo atendimento.


Para o ministro Bruno Dantas, a regra desvirtua os objetivos da DPU. O órgão existe para atender a população hipossuficiente, conforme manda a Constituição Federal. Notoriamente, afirma o ministro, são pessoas com acesso restrito a tecnologia e à internet. “É difícil conceber que os objetivos da Defensoria Pública sejam alcançados a contento mediante prestação de trabalho à distância por seus membros, com o uso de ferramentas de videoconferência”, afirma Dantas.


Por Pedro Canário - chefe de redação da revista Consultor Jurídico


Fonte: Consultor Jurídico

R$ 6 Bi De Economia Com Pessoal Vão Engordar Investimentos


BSPF     -     30/10/2019


O pacote que vai cortar gastos e controlar as finanças nas três esferas do governo já está pronto e o conteúdo tem o consenso da equipe econômica, garantiu o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida


Esse ano, contou o secretário Mansueto Almeida, o governo já reduziu cerca de R$ 6 bilhões com despesa de pessoal. Essa economia não será investida em concursos, qualificação ou reajuste. Ele informou que o dinheiro pode ajudar no resultado primário do ano que vem e no aumento dos investimentos. “Pode abrir algum espaço adicional para investimento. Lá no Congresso, estão refazendo esses cálculos de qual será a quantia exata”,


Em relação ao pacote para enxugar as finanças, ele disse que, desde segunda-feira, quando saiu do ministério mais de “10 horas da noite”, foram sanadas as dúvidas em torno de um ou dois itens sobre o contexto, “se algumas valiam à pena nesse momento, ou se não iriam causar debate muito específico”. “Mas o conjunto de medidas já está pronto e é positivo. O momento exato do envio, somente o ministro decide”, disse Mansueto.,


E como o pacote será apresentado em forma de Propostas de Emenda à Constituição (PECs), a tramitação pode demorar um pouco. “Não serão aprovadas (as PECs) em uma ou duas semanas”, destacou o secretário. Segundo ele, as medidas estão bem desenhadas e bem detalhadas. “Tem muita coisa fiscal, obrigatória, e também medidas que já foram discutidas no país em algum momento, mas não houve consenso”, disse.


Pautas econômicas


No governo do presidente Michel Temer, quando começaram as discussões sobre a reforma da Previdência, os protestos eram tantos que os técnicos sequer conseguiam entrar no ministério, lembrou. “O ambiente mudou. As pessoas veem que, apesar do ambiente político não muito estável, o governo tem avançado nas pautas econômicas”, argumentou o secretário Mansueto Almeida. Ele disse, ainda, que a ansiedade de parlamentares para que as propostas cheguem mais rápido ao Congresso pode ser considerada um ponto positivo e não um risco a mais de saírem de lá desidratadas.


“Acho que não teve pressão. A reclamação é positiva e mostra que o Congresso está a fim de reformas”, amenizou. Mansueto não quis se manifestar sobre a possível extinção da estabilidade dos servidores (dada como certa pelos chefes do Executivo e Legislativo) ou dar informações sobre a reforma administrativa, assuntos da alçada do secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Paulo Uebel.


Mas seja qual for a decisão, Mansueto defende o amplo debate com a sociedade. “Se nada disso for aprovado, o cenário é de investimento muito baixo. Atualmente, de uma despesa primária de R$ 1,48 trilhão, são apenas R$ 19 bilhões para investimento. O objetivo do conjunto de medidas é controlar despesas”, disse. E a reforma administrativa, admitiu, vai ajudar no ajuste fiscal.


“Tem coisa que o impacto não é tanto, mas melhora a gestão”, destacou Mansueto Almeida. Ele admitiu que a PEC 438, de relatoria do deputado federal Pedro Paulo (DEM/RJ – trata de mudanças na regra de ouro – tem pontos positivos. Mas haverá outra no Senado.


Fonte: Blog do Servidor