O que é AIDS
A síndrome da imunodeficiência adquirida, AIDS, é uma coleção de sintomas e infecções resultantes do dano ao sistema imunológico causado por infecção do vírus HIV, o último estágio no qual o indivíduo fica susceptível a infecções oportunistas e tumores. Embora existam tratamentos para AIDS e HIV que diminuam a progressão do vírus, ainda não há cura conhecida.
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Transmissão e prevenção do HIV
As três vias principais de transmissão do HIV são contato sexual, exposição a fluidos ou tecidos corporais contaminados e de mãe para feto durante o período perinatal. É possível encontrar o HIV na saliva, lágrima e urina de pessoas infectadas, porém devido à baixa concentração do vírus nesses líquidos o risco é insignificante.
Transmissão do HIV pelo contato sexual
A maior parte das infecções por HIV é via relações sexual sem proteção. A transmissão pelo ato sexual ocorre com o contato entre secreções sexuais de um parceiro com o reto, genital ou mucosa da boca do outro. Os atos sexuais passivos sem proteção são mais arriscados que os ativos sem proteção, sendo que o sexo anal apresenta mais risco do que o vaginal ou oral. Sexo oral não é livre de riscos.
Doenças sexualmente transmissíveis aumentam o risco da transmissão e infecção pelo HIV porque causam o rompimento da barreira epitelial normal por causa da ulceração e pela acumulação de células infectadas ou susceptíveis ao HIV no sêmen e secreções vaginais. Estudos indicam que o risco de infecção por HIV é quatro vezes maior quando há ulcerações nos genitais causadas por sífilis e/ou cancróide; e também é aumentado, porém em menor grau, com a presença de gonorréia, clamídia e tricomoníase.
Durante o ato sexual, apenas preservativos masculinos ou femininos podem reduzir o risco de infecção por HIV. A melhor evidência até agora indica que o uso de preservativo reduz em aproximadamente 80% o risco de transmissão do HIV em relação sexual heterossexual. O preservativo masculino, se usado corretamente sem lubrificantes à base de óleo, é o mais eficiente para reduzir o risco de transmissão de HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis. Estudos com casais no qual um parceiro é portador do HIV mostram que, com o uso correto de preservativos, a taxa de transmissão para o outro parceiro de de menos de 1% por ano.
O governo dos Estados Unidos e várias organizações de saúde recomendam três pontos principais para diminuir o risco de adquirir AIDS através do sexo:
. Para adolescentes abstinência sexual ou postergação do início das relações sexuais.
. Ser fiel ao parceiro, especialmente em relacionamentos com compromisso sério.
. Utilizar preservativos em caso de relacionamento sexual de risco.
As críticas a essas recomendações argumentam que um parceiro fiel poderia ser infectado pelo outro infiel, caso não utilize preservativos.
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Transmissão por exposição a fluidos corporais infectados
Essa via de transmissão é particularmente importante entre usuários de drogas injetáveis, hemofílicos e os que receberam doação de sangue. O compartilhamento e reutilização de seringas contaminadas com sangue infectado com HIV representa um risco sério de contrair não apenas AIDS, mas também hepatite B e C. O risco de contaminação por HIV em transfusões de sangue é extremamente pequeno em países onde são feitos a seleção do doador e testes.
Transmissão vertical do HIV - de mãe para filho
A transmissão vertical do HIV é aquela na qual a infecção passa da mãe para o filho no útero durante as últimas semanas de gravidez ou durante o parto. Na falta de tratamento, a taxa de transmissão da mãe para filho durante a gravidez e parto é de 25%. Porém, quando a mãe tem acesso à terapia antiretroviral e o parto é por cesariana, a taxa de transmissão é de apenas 1%. O aleitamento pela mãe portadora do HIV aumenta o risco de transmissão em 10-15%.