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sábado, 7 de maio de 2011

HIV e AIDS - Você está sob risco?






O que é o HIV e como pode-se contraí-lo?



HIV - vírus da imunodeficiência humana - é um vírus que mata as células CD4 do organismo. As células CD4 (também chamadas de células T auxiliadoras) ajudam seu corpo a lutar contra infecções e doenças. O HIV pode ser transmitido de pessoa para a outra através de relações sexuais e compartilhamento de agulha de injeção. O HIV também pode passar da mãe para o bebê na gravidez, no parto ou através do aleitamento materno.



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O que é AIDS ?



AIDS - a síndrome da imunodeficiência adquirida - é uma doença que se desenvolve quando o HIV destrói o sistema imunológico. Normalmente o sistema imunológico o ajuda a lutar contra doenças. Porém, quando o ele falha, você pode ficar muito doente e morrer.



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O que é preciso saber sobre o HIV ?



Os primeiros casos de AIDS foram identificados nos Estados Unidos em 1981, porém é provável que essa doença existisse em outras partes do mundo bem antes disso. Em 1984 os cientistas provaram que o HIV provoca a AIDS.



Qualquer um pode ser infectado pelo HIV. A coisa mais importante que precisa saber é como pode ser infectado por esse vírus.



Você pode ser infectado pelo HIV ao:



* Ter relação sexual sem proteção - sem o uso de preservativo - com alguém que tenha o HIV. O vírus pode estar no sangue, sêmen ou secreções vaginais da pessoa e pode entrar no seu corpo através de pequenos cortes ou feridas na pele, revestimento da vagina, pênis, reto ou boca.



* Compartilhar agulhas e seringas ao injetar drogas ou compartilhar equipamentos usados para preparar drogas para injeções com alguém que tenho o HIV.



Bebês de mulheres com HIV também podem ser infectados durante a gravidez, parto ou no aleitamento.



Você não pode contrair o HIV:



* Ao trabalhar ou conviver com alguém que tenha HIV.

* Pelo suor, lágrimas, saliva, roupas, bebidas, telefones, acentos de toaletes ou através de coisas cotidianas com dividir uma refeição.

* Através de picadas de insetos.

* Ao doar sangue.

* Beijar de boca fechada (porém há um risco muito pequeno de infecção através do beijo na boca com uma pessoa infectada por causa do possível contato com sangue).



Como posso me proteger do HIV ?



* Não compartilhe agulhas e seringas utilizadas para injetar drogas, esteróides, vitaminas ou para fazer body piercing ou tatuagem. Também, não compartilhe equipamentos usados para preparar drogas injetáveis. Muitas pessoas foram infectadas com o HIV, hepatite e outros germes dessa forma. Germes de uma pessoa infectada podem permanecer na agulha e então serem injetados diretamente na próxima pessoa que a utilizar.



* O meio mais seguro de evitar doenças sexualmente transmissíveis é a abstinência sexual ou um relacionamento monogâmico de longa duração com um parceiro que tenha sido testado e você saiba que não está infectado.



* Para pessoas cujo comportamento sexual a colocam em risco de doenças sexualmente transmissíveis, o uso correto e consistente de preservativo masculino (camisinha) pode reduzir esse risco. Porém, nenhum método de proteção é 100% eficiente, e a camisinha não pode garantir proteção absoluta contra nenhuma doença sexualmente transmissível. Quanto mais parceiros sexuais você tiver, maiores serão os riscos de ser infectado pelo HIV ou ter outra doença sexualmente transmissível.



* Camisinhas lubrificadas com espermicidas não são mais eficientes que outras lubrificadas na proteção contra transmissão do HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis. Para conseguir a proteção efetiva dos preservativos é preciso que eles sejam usados consistentemente e de forma correta. O uso incorreto pode fazer com que o preservativo rasgue ou saia, desta forma diminuindo seu efeito de proteção. O uso inconsistente (não usar preservativos sempre que realizar o ato sexual), pode levar à transmissão de doenças sexualmente transmissíveis com um único intercurso sexual.



* Não compartilhe navalhas de fazer a barba e escovas de dente por causa da possibilidade de contato com sangue.



* Se estiver grávida, ou acha que estará em breve, converse com seu médico sobre a realização do teste de HIV. Há tratamentos com remédios disponíveis para reduzir as chances de passar o HIV para o bebê.



Como saber se tem HIV ou AIDS?



Você pode ter o HIV e ainda assim sentir-se perfeitamente saudável. A única forma de saber com certeza se está infectado é realizando o teste. Converse com um profissional da saúde antes e depois do teste.



Você tem maiores chances de testar positivo para o HIV se:

* Alguma vez compartilhou agulhas e seringas com outras pessoas.

* Teve relação sexual sem usar preservativo com alguém portador do HIV.

* Já teve doença sexualmente transmissível, como clamídia ou gonorréia.

* Teve relação sexual sem usar preservativo com alguém que se encaixe nos 3 itens acima.



O que posso fazer se o teste para HIV der resultado positivo?



Embora a infecção pelo HIV seja muito séria, atualmente muitas pessoas com HIV e AIDS estão vivendo por mais tempo com vida mais saudável graças aos tratamentos novos e eficientes. É muito importante certificar-se de ter um médico que saiba como tratar o HIV.



Há também algumas coisas que você pode fazer para permanecer saudável como:



* Seguir as instruções do seu médico e comparecer às consultas. Seu médico pode prescrever medicamentos, então os tome exatamente como prescrito uma vez que tomar apenas alguns dos medicamentos pode dar à sua infecção por HIV maior chance de crescer.



* Tome vacinas de imunização para prevenir infecções como pneumonia e gripe. Seu médico pode lhe orientar onde tomar essas vacinas.



* Se você fuma, ou usa drogas não prescrevidas por seu médico, pare.



* Coma alimentos saudáveis. Isso contribuirá para mantê-lo forte, com energia e bom peso, e ajudará seu corpo a se proteger.



* Pratique exercícios físicos regularmente para ficar forte e em forma.



* Tenha sono e descanso suficiente.







Vacina para HIV / AIDS


Mais de 30 milhões de pessoas no mundo vivem com o HIV. Atualmente, não existe vacina disponível para prevenir a infecção por HIV. Terapia anti-retroviral pode controlar a progressão da AIDS, mas não cura a doença, nem impede a sua disseminação. De cada 1 pessoa que começa o tratamento para AIDS, em torno de 3 mais são infectadas.



Historicamente as vacinas têm tido impacto significativo no combate ao alastramento de doenças infecciosas como varíola, pólio, sarampo e febre amarela. Assim, vacina HIV representa a melhor esperança a longo prazo para combater a pandemia de HIV.



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Pesquisas para desenvolvimento de vacina para HIV / AIDS



Órgãos de todo o mundo estão comprometidos em encontrar vacina segura e efetiva para prevenir infecção pelo HIV. Em 2009 o campo da pesquisa da vacina para HIV experimento progresso significativo. Um grande estudo clínico na Tailândia demonstrou pela primeira vez que vacina experimental poderia prevenir a infecção pelo HIV em algumas pessoas. Depois, cientistas em órgãos de pesquisas descobriram novos anticorpos capazes de neutralizas diversas variedades do HIV.



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Entendo o HIV



Há muitas questões desafiadoras sobre o HIV que, se respondidas, poderiam ajudar a encontrar uma vacina eficiente para prevenir a infecção. Entre essas questões estão:

* Como nos proteger contra uma ampla variedade de vírus HIV?

* Como uma vacina poderia induzir anticorpos que seriam capazes de erradicar o HIV do corpo uma vez que ele tenha conseguido entrar no organismo?

* Que tipos de respostas imunológicas são necessárias para a prevenção do HIV?



Organismos do mundo inteiro estão desempenhando os melhores esforços para responder essas e outras questões e avançar no desenvolvimento da vacina para o HIV.



Pesquisas inovadoras para vacina contra HIV



Entre as pesquisas inovadoreas para vacina contra HIV, há duas táticas para modificar a resposta do organismo ao HIV. Uma visa reduzir a ativação do sistema imunológico quando exposto ao HIV, a fim de reduzir a quantidade de células T ativadas que possam ser infectadas pelo vírus. A outra visa estimular as células B no sistema imunológico para que sejam mais ativas contra o HIV.







Corrimento vaginal - Vaginite



O corrimento vaginal, problema comum entre as mulheres também chamado de vaginite, é uma inflamação da mucosa vaginal geralmente associada com irritação e infecção da vulva chamada de vulvovaginite. A vaginite pode ser assintomática, mas geralmente apresenta coceira e irritação na vagina. Caso o corrimento vaginal seja causado por organismos infecciosos como clamídia, a infecção pode progredir através do útero para as trompas de falópio e ovários, havendo o risco de causar infertilidade. O corrimento vaginal decorrente do HPV pode eventualmente aumentar o risco de carcinoma cervical.











Sintomas do corrimento vaginal



Uma mulher com corrimento vaginal pode ser coceira e queimação e notar descarga vaginal. Em geral os sintomas da vaginite são:

* Irritação e/ou coceira na área genital.

* Inflamação (irritação, vermelhidão e inchaço causados pela presença extra de células do sistema imunológico) dos grandes lábios, pequenos lábios e área periférica.

* Descarga vaginal (corrimento de líquido pela vagina).

* Odor diferente na vagina.

* Desconforto ou queimação ao urinar.

* Dor e irritação durante o ato sexual.

* Sono excessivo.



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Causas e tipos do corrimento vaginal



As diferentes formas de corrimento vaginal e suas causas são:



Vaginite infecciosa



A vaginite infecciosa responde por 90% de todos os casos de corrimento vaginal em mulheres em idade reprodutiva. As três causas principais são:

* Candidíase - infecção causada pelo fungo Candida albicans.

* Tricomoníase - infecção pelo protozoário Trichomonas vaginalis.

* Vaginite bacteriana - causada pelo bactéria Gardnerella.



Outras causas menos comuns de vaginite infecciosa são: gonorréia, clamídia, micoplasma, herpes, campilobactéria e alguns parasitas.



Vaginite hormonal ou atrófica



A vaginite hormonal, ou atrófica, ocorre principalmente e mulheres depois da menopausa ou depois do parto. Algumas vezes vaginite hormonal pode ocorrer em garotas antes da puberdade. Vaginite atrófica ocorre pela falta de estrógeno.



Vaginite por alergia ou irritação



A vaginite por irritação pode ser causada por alergia a preservativos, espermicidas, sabonetes, perfumes, lubrificantes e sêmen. Também pode ser ocasionada por abrasão, tecidos, tampões e medicamentos tópicos.



Vaginite por corpo estranho



Corpos estranhos, geralmente tampões ou preservativos retidos na vagina, podem causar corrimentos vaginais extremamente mal-cheirosos. O tratamento consiste na remoção do corpo estranho e geralmente tratamento posterior não é necessário.



Papel das doenças sexualmente transmissíveis (dst) no corrimento vaginal



Doenças sexualmente transmissívies (DST) podem causar corrimento vaginal. Teste para clamídia e gonorréia devem ser feitos sempre que uma adolescente sexualmente ativa queixa-se de corrimento vaginal, ainda que o cervix apareça normal.



Cor do corrimento vaginal



A cor do corrimento pode indicar o agente causador.



* Vaginite por candidiase geralmente causa corrimento aquoso e branco, que gera irritação na vagina e pele ao redor.

* Vaginite atrófica geralmente causa corrimento sem odor, vagina seca e relação sexual dolorosa.

* Vaginite bacteriana geralmente causa corrimento com odor parecido ao de peixe. Está associada a coceira e irritação, mas não há dor durante o ato sexual.

* Vaginite por tricomoníase pode causar corrimento profuso com odor semelhante a peixe, dor ao urinar, ato sexual doloroso e inflamação nos genitais externos.



Diagnóstico



O diagnóstico é feito com microscopia e cultura do corrimento depois de um cuidado exame físico e histórico de saúde.



Complicações do corrimento vaginal



* Desconforto persistente.

* Infecção da superfície da pele.

* Complicações decorrentes da condição que causou o corrimento (como infecção por cândida ou gonorréia).



Tratamento do corrimento vaginal



A causa da infecção determina o tratamento apropriado, o qual pode incluir antibióticos orais ou tópicos, cremes fungicidas ou bactericidas, ou medicamentos similares. Creme contendo cortisona pode ser usado para aliviar a irritação. Se reação alérgica estiver envolvida, anti-histamina pode ser receitada. Para mulheres que têm irritação e inflamação causadas por baixo nível de estrogênio, um creme tópico contendo estrogênio pode ser usado.



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O que é vaginite

Vaginite por cândida, tricomoníase, vaginose bacteriana - Sintomas e tratamento




O que é vaginite



A vaginite é um termo para qualquer infecção ou inflamação na vagina.



Sintomas da vaginite



Em geral os sintomas da vaginite podem incluir coceira, irritação, ou corrimento vaginal anormal. Há vários tipos diferentes de vaginite, cada qual com suas próprias causas e sintomas.



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Vaginite por infecção por cândida - Causas e sintomas



A infecção pelo fungo cândida é provavelmente a forma mais conhecida de vaginite. Ela ocorrer quando muito fungo cândida cresce na vagina. As infecções por fungos produzem corrimento vaginal branco e espesso que geralmente não tem odor. Infecções por cândida geralmente fazem a vagina e vulva ficarem vermelhas e coçando.



Vaginose bacteriana - Causas e sintomas



A vaginose bacteriana é a mais comum infecção vaginal em mulheres na idade reprodutiva. Ela é causada por supercrescimento de bactérias que geralmente estão presentes na vagina. Vaginose bacteriana freqüentemente causa corrimento vaginal leitoso e fino com odor de peixe. Muitas mulheres com vaginose bacteriana não apresentam sintomas e somente descobrem que a têm durante exame ginecológico de rotina.



Vaginite por tricomoníase - Causas e sintomas



A tricomoníase é uma doença sexualmente transmissível que é causada por um parasita unicelular. Tricomoníase pode causar coceira, queimação e sensibilidade na vagina e vulga, assim como sensação de queimação ao urinar. Muitas mulheres com tricomoníase não desenvolvem sintomas.



Vaginite não-infecciosa - Causas e sintomas



Essa forma de vaginite é geralmente causada por reação alérgica ou irritação por sprays, gels, espermicidas ou outros produtos aplicados na vagina. Vaginite não-infecciosa pode causar queimação, coceira ou corrimento vaginal, mesmo que não exista infecção.



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Tratamento para vaginite



A chave para o tratamento de vaginite é descobrir o seu tipo. O tratamento deve ser específico para o tipo de vaginite da paciente. É importante procurar um médico para que ele prescreva o tratamento adequado para o tipo de vaginite da paciente. Como alguns casos de vaginite não apresentam sintomas, é importante fazer exames ginecológicos regulares.



Tratamento de vaginite por cândida



As infecções por fungos geralmente são tratado com cremes ou supositórios anti-fungos colocados dentro da vagina.



Tratamento para vaginite por vaginose bacteriana



As vaginose bacteriana é tratada com antibiótico que mata as “bactérias ruins” e deixa as “bactérias boas”.



Tratamento de vaginite decorrente de doenças sexualmente transmissíveis



As formas de vaginite por doenças sexualmente transmissíveis precisam de tratamento médico imediato. É importante evitar contato sexual até que esteja tratada para prevenir a transmissão da infecção. O parceiro sexual da mulher também precisará de tratamento. Clamídia e tricomoníase são tratadas com antibióticos. Já infecções por herpes genital e HPV não podem ser curadas, mas podem ser controladas com ajuda do médico e medicamentos.



Tratamento de vaginite não-infecciosa



A vaginite não-infecciosa pode ser tratada interrompendo o uso do produto que causou a reação alérgica ou irritação. O médico também pode receitar pomada para ajudar a reduzir os sintomas até que a reação suma.



Prevenção da vaginite



Algumas coisas que a mulher pode fazer para reduzir o risco de vaginite são:

* Se tiver infecções freqüentes por fungos como a cândida, pode evitar roupas que acumular calor e umidade.

* Evitar sprays e produtos que podem causar irritação vaginal.

* Praticar o sexo seguro para ajudar a prevenir as formas de vaginite decorrentes de doenças sexualmente transmissíveis.







Candidíase - Sintomas, tratamento, medicamento, peniana, no homem




O que é candidíase



A candidíase é uma infecção de qualquer uma das espécies de fungo Candida, das quais a Candida albicans é a mais comum. Candidíase engloba infecções que variam desde superficiais, como afta e vaginite, até doenças sistêmicas potencialmente fatais. As formas mais graves de candidíase são chamadas candidemia e geralmente afetam somente pessoas com sistema imunológico muito enfraquecido, como pacientes com câncer, AIDS e que sofreram transplantes.



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Sinais e sintomas de candidíase



A maiorias dos casos de candidíase tem tratamento e resultam em complicações mínimas, como vermelhidão, coceira e desconforto. Entretanto, complicações decorrentes de candidíase podem ser graves e até fatais em alguns casos se não forem tratadas.



Em pessoas com sistema imunológico saudável, candidíase é geralmente uma infecção muito localizada. Ela pode afetar pele e mucosas incluindo cavidade oral, faringe, esôfago, trato gastrointestinal, bexiga, vagina e pênis. Candidíase é uma causa muito comum de vaginite e também pode ocorrer nos genitais masculinos (candidíase peniana). Em pessoas com sistema imunológico enfraquecido, candidíase pode afetar o esôfago, tendo possibilidade de ficar sistêmica ocasionando condição médica séria chamada candidemia.



Os sintomas de candidíase podem variar, dependendo da área afetada. Infecções na vagina ou vulva podem causas como sintomas coceira, queimação, feridas, irritação e corrimento vaginal.



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Causas da candidíase - Gravidez, flora intestinal, anticoncepcionais orais



Os fungos Candida são comumente presentes em humanos, e seu crescimento é normalmente limitado pelo sistema imunológico e por outros microorganismos, como bactérias, que ocupam os mesmo locais no corpo. Em um estudo com 1.009 mulheres na Nova Zelândia, C. albicans foi isolado na vagina de 19% de mulheres aparentemente saudáveis sem sintomas de candidíase.



Entre as causas do crescimento da população de cândida ocasionando candidíase, está a perturbação da flora vaginal decorrente de uso de produtos na vagina e alterações hormonais ou fisiológicas.



Gravidez e uso de anticoncepcionais orais têm sido reportados como fatores de risco para candidíase. Diabetes mellitus e uso de antibióticos também têm sido relacionados a infecções por fungos. Um sistema imunológico enfraquecido ou em desenvolvimento é outro fator de risco para candidíase. Algumas condições médicas que enfraquecem o sistema imunológico são AIDS, mononucleose, câncer, estresse e deficiências nutricionais.



Causas da candidíase peniana



Na candidíase peniana as causas incluem intercurso sexual com alguém infectado, imunidade baixa, antibióticos e diabetes. Candidíase peniana é bem menos comum do que na vagina, sendo a mulher bem mais afetada do que o homem.



Diagnóstico da candidíase



O diagnóstico da candidíase é feito ou por exame sob microscópio ou através de cultura.



Tratamento e medicamento para candidíase



As espécies de cândida são freqüentemente parte da flora oral e intestinal. Tratamento com medicamento antibiótico pode ocasionar a eliminação de competidores naturais dos fungos, e provocar a piora da candidíase. A candidíase pode ser tratada com medicamentos antimicóticos tópicos, como clotrimazol, nistatina e cetoconazol. Como o C. albicans pode desenvolver resistência ao medicamento antimicótico, infecções recorrentes pode ser tratadas com outros medicamentos anti-fungos.







O que é tricomoníase



O que é tricomoníase



A tricomoníase é uma doença sexualmente transmissível comum, a qual afeta tanto homens quanto mulheres, embora os sintomas sejam mais comuns no sexo feminino.



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Como as pessoas contraem tricomoníase



A tricomoníase é causada por um protozoário parasita chamado Trichomonas vaginalis. A vagina é o local mais comum para essa infecção em mulheres, e a uretra (canal da urina) em homens. O parasita é transmitido através do contato do pênis com a vagina ou vulva com vulva (área genital externa à vagina) com uma pessoa infectada. Mulheres podem contrair tricomoníase de homens ou mulheres, porém homens geralmente só a contraem de mulheres infectadas.



Sintomas da tricomoníase



A maioria dos homens com tricomoníase não apresenta sinais ou sintomas, porém alguns temporariamente têm irritação dentro do pênis, corrimento moderado ou queimação leve ao urinar ou ejacular. Nas mulheres os sintomas incluem um corrimento vaginal amarelo-esverdeado com forte odor. A infecção também pode causar nas mulheres desconforto durante o intercurso sexual e ao urinar, assim como provocar irritação e coceira na área genital. Em casos raros, a mulher pode sentir dor no abdômen inferior. Os sintomas geralmente aparecem nas mulheres entre 5 e 28 dias depois da exposição.



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Complicações decorrentes da tricomoníase



A inflamação genital causada pela tricomoníase pode aumentar a susceptibilidade da mulher ser infectada pelo HIV caso seja exposta ao vírus. Ter tricomoníase também aumentar a probabilidade da mulher portadora do HIV passá-lo ao parceiro sexual. A mulher grávida com tricomoníase pode dar a luz a bebês prematuros ou com pouco peso.



Diagnóstico da tricomoníase



Tanto para homens como mulheres o médico deve fazer exame físico e testes laboratoriais para diagnosticar a tricomoníase. O parasita que causa tricomoníase é de difícil detecção. Nas mulheres, a exame pélvico pode revelar pequenas ulcerações vermelhas na parede da vagina e cérvix.



Tratamento para tricomoníase



A tricomoníase geralmente pode ser curada com remédios sob prescrição médica. Os sintomas da tricomoníase em homens infectados podem desaparecer em algumas semanas sem tratamento. Homens infectados, mesmo que não apresentem sintomas, podem infectar a parceira sexual se não receber tratamento para tricomoníase. Desta forma, ambos parceiros sexuais devem receber o tratamento ao mesmo tempo para eliminar o parasita. Pessoas sendo tratadas contra tricomoníase devem evitar sexo até que seu parceiro sexual tenha completado o tratamento e não apresente sintomas. Ter tricomoníase uma vez não protege a pessoa de contrair a doença novamente.



Prevenção da tricomoníase



A maneira mais segura de evitar doenças sexualmente transmissíveis, como a tricomoníase, é ter uma relação monogâmica com um parceiro que foi testado e sabe-se não estar infectado. O preservativo masculino, usado corretamente e de forma consistente, pode reduzir o risco de transmissão da tricomoníase. Qualquer sintoma genital -- como corrimento. queimação ao urinar ou feridas -- deve ser um sinal para não ter relações sexuais e consultar um médico imediatamente. Um pessoa diagnosticada com tricomoníase deve receber tratamento e informar todos os parceiros sexuais recentes para que eles procurem um médico. Deve-se parar de ter relações sexuais até que a pessoa com tricomoníase e seu parceiro sexual completem o tratamento e não apresentem sintomas.







O que é citomegalovírus

Citomegalovírus - O que é, infecção congênita, transmissão, diagnóstico




O que é citomegalovírus



O citomegalovírus é um dos vírus da herpes. A infecção por citomegalovírus é comum, e geralmente não causa problemas. Uma vez que o citomegalovírus entra no organismo, ele permanece por toda a vida da pessoa. Em torno de 50-80% dos norte-americanos de 40 anos de idade são portadores do vírus citomegalovírus.



A maioria das crianças e adultos saudáveis infectados com o citomegalovírus não apresenta sintomas e geralmente desconhecem a infecção. Outros podem desenvolver sintomas leves ou moderados quando são infectados, como febre, dor na garganta, fadiga, e glândulas inchadas. Porém, como esses sintomas são comuns a outras doenças, a maioria das pessoas não descobre que está infectada pelo citomegalovírus.



O citomegalovírus pode causar doença séria em bebês infectados antes do nascimento e em pessoas com sistema imunológico enfraquecido.



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Infecção por citomegalovírus congênita



O citomegalovírus pode causar doença séria em bebês infectados antes do nascimento. Em torno de 1 em cada 150 crianças nasce com infecção por citomegalovírus congênita. Dessas crianças infectadas, 20% desenvolverá problemas permanentes, como perda da audição. Bebês e crianças infectadas pelo citomegalovírus depois do nascimento raramente apresentam sintomas ou problemas.



Transmissão do citomegalovírus



A transmissão do citomegalovírus ocorre por contato próximo com uma pessoa que tem o vírus na saliva, urina ou outros fluidos corporais. O citomegalovírus pode ser transmitido pela mulher grávida ao seu feto durante a gravidez.



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Diagnóstico do citomegalovírus



A maioria das infecções por citomegalovírus não é diagnosticada, uma vez que elas causam poucos sintomas. Um teste de sangue pode informar se a pessoa está infectada com citomegalovírus.



A infecção por citomegalovírus no nascimento (congênita) pode ser diagnosticada se o vírus for detectado na urina, saliva, ou sangue do bebê durante a primeira semana após o parto.







Citomegalovírus - Transmissão e gravidez


O risco de transmissão do citomegalovírus através de contato casual é muito pequeno. O vírus é geralmente transmitido de uma pessoa infectada aos outros através de contato direto com fluidos corporais, como urina, saliva e leite materno. Citomegalovírus também é transmissível sexualmente. Ele ainda pode ser contraído através de transfusão de sangue ou transplante de órgão.



Embora o citomegalovírus pode ser contraído através da amamentação, infecções que ocorrem a partir do aleitamento geralmente não causam sintomas nos bebês, e não há recomendação contra amamentar. Uma vez que a infecção por citomegalovírus depois do nascimento pode causar doença em bebês prematuros ou com pouco peso, as mães desse bebês devem consultar seu médico sobre amamentar.



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Transmissão do citomegalovírus na gravidez



Nos Estados Unidos aproximadamente 30-50% das mulheres nunca foi infectada pelo citomegalovírus. Em torno de 1-4% das mulheres que nunca foram infectadas tem a primeira infecção durante a gravidez. Por volta de 1/3 dessas mulheres que tiveram a primeira infecção por citomegalovírus na gravidez a transmitem para seu bebê. Se a mulher já tiver sido infectada por citomegalovírus antes de gravidez, o risco de passar o vírus para o feto é de em torno de 1%.



Para mulheres grávidas, as duas exposições mais comuns para citomegalovírus são através de relação sexual ou contato com urina e salivar de criança pequena com citomegalovírus.



Nenhuma ação pode eliminar todos os ricos de contrair citomegalovírus de crianças pequenas, mas há algumas medidas que podem reduzir a probabilidade de transmissão. O objetivo principal dessas medidas é evitar contato das mãos, nariz, boca ou olhos com a urina e saliva das crianças.



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Transmissão do citomegalovírus para o bebê antes do nascimento



O citomegalovírus pode ser transmitido da mulher grávida para seu feto durante a gravidez. O vírus no sangue da mulher cruza a placenta e infecta o sangue do feto. Entre os bebês nascidos com infecção por citomegalovírus, em torno de 1 em 5 desenvolverá incapacitações permanentes, como problemas de desenvolvimento ou perda da audição.







Citomegalovírus congênito - Infecção na gestação




Mais de 90% dos bebês infectados pelo vírus citomegalovírus na gestação (citomegalovírus congênito) parecem saudáveis ao nascer. Problemas decorrentes de infecção congênita por citomegalovírus podem se manifestar dois ou mais anos depois do nascimento, ou podem nunca aparecer. Em torno de 80% dos bebês com citomegalovírus congênito nunca desenvolvem sintomas ou incapacitações.


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Sinais e sintomas de citomegalovírus congênito



Os sinais e sintomas de infecção congênita por citomegalovírus que podem estar presente no nascimento incluem:

* Parto prematuro.

* Problemas no fígado.

* Problemas pulmonares.

* Problemas no baço.

* Tamanho pequeno ao nascimento.

* Cabeça pequena.

* Convulsões.



Problemas de saúde permanentes decorrentes de infecção do feto por citomegalovírus durante a gestação podem incluir:

* Perda da audição.

* Perda de visão.

* Problemas de desenvolvimento mental.

* Cabeça pequena.

* Perda de coordenação.

* Convulsões.

* Morte (em casos raros).



Crianças com infecção congênita por citomegalovírus têm maior probabilidade de sofrer problemas permanentes se apresentarem sintomas ao nascimento. Porém, algumas crianças com citomegalovírus congênito que parecem saudáveis no nascimento podem desenvolver perda da audição ou visão com o tempo. Por essa razão, bebês com infecção congênita por citomegalovírus devem ter a visão e audição testadas regularmente.



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Tratamento para bebês com citomegalovírus congênito



Caso o bebê seja diagnosticado com citomegalovírus congênito, ele deve ter a visão e audição checadas regularmente. Em torno de 80% dos bebês com citomegalovírus congênito crescem saudáveis, mas se o bebê começar a ter problemas de visão ou audição a detecção precoce pode ajudar. Caso o bebê com citomegalovírus congênito apresente sintomas, deve-se conversar com o médico sobre os riscos e benefícios de tratamento com medicamento antiviral.



Prevenção de citomegalovírus congênito



Mulheres grávidas podem tomar medidas para reduzir o risco de exposição ao citomegalovírus, de modo a diminuir a probabilidade de infecção do feto durante a gestação. Algumas dessas medidas incluem:

* Lavar as mãos freqüentemente por 15-20 segundos, especialmente depois de trocar fraldas, alimentar criança pequena, limpar nariz de criança, ou manusear brinquedos.

* Não compartilhar alimentos, bebidas ou talheres usados por crianças pequenas.

* Não compartilhar escova de dentes com criança pequena.

* Evitar contato com saliva ao beijar uma criança.

* Limpar brinquedos e outros objetos que entraram em contato com a urina ou saliva de criança.







Citomegalovírus na Gravidez - Transmissão e Tratamento


Nos Estados Unidos, aproximadamente metade das mulheres nunca foi infectada pelo citomegalovírus. Destas, em torno de 1-4% têm a primeira infecção por citomegalovírus durante a gravidez. A maioria das pessoas não apresenta sintomas quando são infectadas por citomegalovírus, mas algumas têm sintomas similares à mononucleose.



O citomegalovírus pode ser transmitido da mulher grávida para o feto durante a gravidez. O vírus no sangue da mãe cruza a placenta e infecta o sangue do feto. A maioria dos bebês com infecção por citomegalovírus congênita (presente antes do nascimento) nunca apresenta problemas. Porém, em alguns bebês, infecção por citomegalovírus congênita pode causar problemas de saúde, os quais podem ser aparentes ao nascimento ou podem se desenvolver mais tarde durante a infância.



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Transmissão do citomegalovírus



Para a mulher grávida, as duas formas mais comuns de exposição ao citomegalovírus são através de relação sexual e contato com urina de crianças pequenas com citomegalovírus.



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Tratamento da infecção por citomegalovírus na gravidez



Até o momento não existem tratamentos licenciados para mulheres grávidas que foram infectadas pelo citomegalovírus durante a gravidez. Os tratamentos atuais para citomegalovírus têm efeitos colaterais sérios, de modo que não são aprovados para uso durante a gravidez e nem provaram prevenir a infecção para o feto.







Proteção contra HPV

Proteção contra HPV




Mulheres norte-americanas que ainda não tiveram contato com o papilomavírus humano (HPV), microrganismo que pode causar câncer de colo do útero, contam agora com uma tecnologia biológica bastante potente para passar toda a vida imune.



O Food and Drug Administration (FDA), órgão do governo dos Estados Unidos que fiscaliza alimentos e medicamentos, aprovou, na semana passada, a liberação para uso comercial de uma vacina contra o HPV. O produto, com nome comercial Gardasil, foi testado em vários países, inclusive no Brasil.



“Nossa expectativa é que essa vacina seja aprovada até o fim do ano também no Brasil. A Anvisa [ Agência Nacional de Vigilância Sanitária] já está analisando o material recebido da fabricante, a Merck Sharp Domme”, disse Luisa Villa, do Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer. A pesquisadora coordenou os testes realizados no Brasil, que envolveram, na fase clínica, 25 mil voluntárias.



A vacina serve para proteger mulheres que nunca tiveram contato com o HPV, que é transmitido por via sexual. O produto, nos Estados Unidos, foi aprovado para ser aplicado em mulheres entre 9 e 26 de anos de idade. Imunizar antes do início da vida sexual é uma estratégia considerada positiva pelos responsáveis pelos estudos.



“Trata-se de uma vacina quadrivalente contra quatro tipos de vírus HPV, conhecidos pelo números 6, 11, 16 e 18”, explica Luisa. Segundo a pesquisadora, também na semana passada, durante a 42ª Reunião Anual da Sociedade Norte-Americana de Clínica Oncológica, outros resultados considerados excelentes foram apresentados à comunidade científica.



Novos testes com o mesmo produto revelaram que ele também pode ser útil para a proteção contra outros tipos de câncer vaginal, também associados com o HPV. Assim como ocorreu com o câncer de colo do útero, a proteção das mulheres que receberam as doses da vacina foi de 100%. Esses outros tipos de teste foram feitos em 18.150 mulheres, nas Américas, Europa e Ásia.



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O câncer do colo de útero mata todos os anos cerca de 240 mil mulheres no mundo. Mais de 70% desses casos são causados diretamente pelo HPV. Apesar da existência da vacina, a forma mais fácil de detectar a infecção e curá-la logo no início é a visita anual ao ginecologista.



Segundo a Merck Sharp Domme, a série com três doses deverá custar em torno de US$ 360. A entrada da vacina no mercado será regulamentada em reunião coordenada pelo governo norte-americano, marcada para 29 de junho.

Fonte: Agencia Fapesp, 12/06/2006.







HPV no homem - Infecção anal entre homens




Relacionado aos casos de câncer de colo de útero, o Papilomavírus Humano (HPV) é comumente associado às mulheres. No entanto, o HPV também afeta homens e a persistência da infecção pelo vírus pode estar associada a casos de câncer de pênis e câncer anal.



Conferencista convidado do Simpósio Internacional de Pesquisa em HPV, o pesquisador norte-americano Alan Nyitray, do H. Lee Moffitt Cancer Center, apresentou, em 29 de abril, os resultados de um estudo que investigou a incidência da infecção anal por HPV em homens. O evento é realizado pela Fiocruz em parceria com o Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde, a Johns Hopkins University (Estados Unidos) e o Instituto Nacional de Câncer (INCA).



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A pesquisa comparou a infecção pelo vírus entre homens de três cidades das Américas: São Paulo,Tampa (Estados Unidos) e Cuernavaca (México). Os voluntários deveriam apresentar dados sobre sua vida sexual recente, como número de parceiros (as) e se fizeram, nos últimos seis meses, sexo com mulheres, com homens ou com os dois. "Os dados preliminares indicam que a doença é comum tanto entre homens que tiveram apenas parceiras quanto nos que fizeram sexo com outros homens. Além disso, indicam que o número de parceiros ao longo da vida e a duração dos relacionamentos é fator epidemiológico importante no primeiro grupo, assim como o número de parceiros e o uso de camisinha é importante entre o outro grupo", afirmou Nyitray. "A forma como o vírus é transmitido para o canal anal em homens que nunca tiveram relações sexuais com outros homens ainda é incerta, mas o contato com a região genital pode ser associado à infecção", acredita.











A infecção por HPV em homens é geralmente transitória e não gera implicações clínicas. No entanto, em alguns casos, a infecção persiste e há uma maior chance de desenvolvimento de câncer anal. "A maioria das pesquisas nesta área é feita com homens que vivem com Aids ou homens que fazem sexo com homens. Nossa pesquisa é uma das primeiras a investigar homens que fazem sexo com mulheres", explica Nyitray. "Durante o estudo, raramente foi observada a persistência da infecção anal por HPV entre homens que fazem sexo com mulheres. Ainda assim, foi verificada mais ocorrência do que esperado neste grupo."



O pesquisador acredita que os resultados, embora preliminares, trazem um importante alerta. "O trabalho que temos desenvolvido ajuda a dar maior importância aos fatores que levam os homens - tanto homens que fazem sexo com homens quanto homens que fazem sexo com mulheres -, a serem infectados pelo HPV. Há pouca pesquisa sobre o assunto", explica.



Ele alertou, ainda, que os resultados mostram que apenas 54% dos homens que se declararam homossexuais sabem que o HPV está relacionado ao sexo anal e apenas 52% sabem que a doença pode causar câncer. "Além de ainda precisarmos de muitas pesquisas na área, também é necessário mais investimento em informação. Precisamos mostrar que o HPV existe, mas é curável e nem sempre leva ao câncer", completa.







AIDS - Transmissão e prevenção do HIV



O que é AIDS



A síndrome da imunodeficiência adquirida, AIDS, é uma coleção de sintomas e infecções resultantes do dano ao sistema imunológico causado por infecção do vírus HIV, o último estágio no qual o indivíduo fica susceptível a infecções oportunistas e tumores. Embora existam tratamentos para AIDS e HIV que diminuam a progressão do vírus, ainda não há cura conhecida.



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Transmissão e prevenção do HIV



As três vias principais de transmissão do HIV são contato sexual, exposição a fluidos ou tecidos corporais contaminados e de mãe para feto durante o período perinatal. É possível encontrar o HIV na saliva, lágrima e urina de pessoas infectadas, porém devido à baixa concentração do vírus nesses líquidos o risco é insignificante.



Transmissão do HIV pelo contato sexual



A maior parte das infecções por HIV é via relações sexual sem proteção. A transmissão pelo ato sexual ocorre com o contato entre secreções sexuais de um parceiro com o reto, genital ou mucosa da boca do outro. Os atos sexuais passivos sem proteção são mais arriscados que os ativos sem proteção, sendo que o sexo anal apresenta mais risco do que o vaginal ou oral. Sexo oral não é livre de riscos.



Doenças sexualmente transmissíveis aumentam o risco da transmissão e infecção pelo HIV porque causam o rompimento da barreira epitelial normal por causa da ulceração e pela acumulação de células infectadas ou susceptíveis ao HIV no sêmen e secreções vaginais. Estudos indicam que o risco de infecção por HIV é quatro vezes maior quando há ulcerações nos genitais causadas por sífilis e/ou cancróide; e também é aumentado, porém em menor grau, com a presença de gonorréia, clamídia e tricomoníase.



Durante o ato sexual, apenas preservativos masculinos ou femininos podem reduzir o risco de infecção por HIV. A melhor evidência até agora indica que o uso de preservativo reduz em aproximadamente 80% o risco de transmissão do HIV em relação sexual heterossexual. O preservativo masculino, se usado corretamente sem lubrificantes à base de óleo, é o mais eficiente para reduzir o risco de transmissão de HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis. Estudos com casais no qual um parceiro é portador do HIV mostram que, com o uso correto de preservativos, a taxa de transmissão para o outro parceiro de de menos de 1% por ano.



O governo dos Estados Unidos e várias organizações de saúde recomendam três pontos principais para diminuir o risco de adquirir AIDS através do sexo:

. Para adolescentes abstinência sexual ou postergação do início das relações sexuais.

. Ser fiel ao parceiro, especialmente em relacionamentos com compromisso sério.

. Utilizar preservativos em caso de relacionamento sexual de risco.



As críticas a essas recomendações argumentam que um parceiro fiel poderia ser infectado pelo outro infiel, caso não utilize preservativos.



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Transmissão por exposição a fluidos corporais infectados



Essa via de transmissão é particularmente importante entre usuários de drogas injetáveis, hemofílicos e os que receberam doação de sangue. O compartilhamento e reutilização de seringas contaminadas com sangue infectado com HIV representa um risco sério de contrair não apenas AIDS, mas também hepatite B e C. O risco de contaminação por HIV em transfusões de sangue é extremamente pequeno em países onde são feitos a seleção do doador e testes.



Transmissão vertical do HIV - de mãe para filho



A transmissão vertical do HIV é aquela na qual a infecção passa da mãe para o filho no útero durante as últimas semanas de gravidez ou durante o parto. Na falta de tratamento, a taxa de transmissão da mãe para filho durante a gravidez e parto é de 25%. Porém, quando a mãe tem acesso à terapia antiretroviral e o parto é por cesariana, a taxa de transmissão é de apenas 1%. O aleitamento pela mãe portadora do HIV aumenta o risco de transmissão em 10-15%.







O que é infecção genital por HPV ?

Infecção HPV – Papilomavírus Humano


O que é, tratamento, sintomas, cura



O que é infecção genital por HPV ?



A infecção genital por HPV é uma doença sexualmente transmissível cuja causa é o papilomavírus humano (HPV), que é o nome de um grupo de vírus que inclui mais de 100 variedades diferentes. Mais de 30 desses vírus são transmitidos sexualmente e podem infectar a área genital de homens e mulheres incluindo a pele do pênis, vulva (área de exterior da vagina) ou ânus, e o revestimento da vagina, cérvix ou reto. A maioria das pessoas infectadas com HPV não apresenta sintomas e serão curadas por si mesmas. Alguns desses vírus são do tipo de "alto-risco" e podem ocasionar câncer no cérvix, vulva, vagina, ânus ou pênis. Outros são chamados de "baixo risco" e podem causar verrugas nos genitais.



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Como as pessoas contraem infecção de HPV?



Os tipos de HPV que infectam a área genital são espalhados principalmente pelo contato genital. A maioria das infecções de HPV não apresenta sinais ou sintomas, desta forma a maioria das pessoas não sabe que está infectada mas pode passar o vírus ao parceiro sexual. Em raros casos a mulher grávida pode passar HPV ao bebê durante o parto natural.



Quais são os sintomas de infecção genital por HPV?



A maioria das pessoas com infecção genital de HPV não sabe que está infectadas. O vírus vive na pele ou membranas mucosas e geralmente não causa sintomas. Algumas pessoas apresentam verrugas visíveis na área dos genitais ou têm alterações pré-cancerígenas no cérvix, vulva, ânus ou pênis. Em casos raros a infecção por HPV pode ocasionar câncer no ânus ou genitais.



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Como é feito o diagnóstico do HPV?



A maioria das mulheres tem o diagnóstico de HPV baseado em teste papanicolau anormal. O teste de papanicolau é a principal ferramenta para diagnosticar câncer cervical ou alterações pré-cancerígenas no cérvix relacionadas ao HPV. Também há um teste específico para detectar o DNA do HPV em mulheres. Não há teste de HPV para homens.



Existe cura para o HPV? Como é o tratamento?



Não existe "cura" para a infecção de HPV, embora na maioria das mulheres ela desapareça por si mesma. O tratamento é direcionado às alterações na pele ou membrana mucosa causadas pela infecção de HPV, como as verrugas e alterações pré-cancerígenas no cérvix.



Como reduzir os riscos de contrair infecção genital por HPV?



O meio mais seguro de eliminar o risco de infecção de HPV é evitar contato genital com outras pessoas. Para aqueles sexualmente ativos, o relacionamento mutuamente monogâmico com um parceiro não infectado é a forma mais segura de prevenir infecções por HPV. Porém, é difícil determinar se o parceiro que esteve sexualmente ativo no passado não esteja infectado.



Para aqueles sexualmente ativos que não têm relação monogâmica de longo prazo, reduzir a quantidade de parceiros sexuais e escolher parceiro de menor risco diminui a probabilidade de contrair infecção por HPV. Parceiros de menor risco são aqueles que têm menos chances de estarem infectados por terem poucos parceiros sexuais anteriores.



A infecção por HPV pode ocorrer em áreas genitais de homens e mulheres não cobertas pelo preservativo de látex, de modo que a eficiência deste para prevenir a infecção não está determinada. Porém, o uso de preservativos tem sido associado a uma menor taxa de câncer cervical, uma doença relacionada à infecção por HPV.







O que é condiloma acuminado ou verruga genital

Condiloma Acuminado ou Verruga Genital




O que é condiloma acuminado ou verruga genital



Condiloma acuminado, ou verruga genital, é uma doença sexualmente transmissível causada por alguns subtipos de HPV (vírus papilomavírus humano). O condiloma acuminado é espalhado através de contato direto com a pele durante sexo oral, anal ou vaginal com um parceiro infectado. Condiloma acuminado, ou verruga genital, é o sinal mais reconhecível de infecção por HPV. A maioria das pessoas que adquire os tipos de HPV que causam condiloma acuminado geralmente nunca desenvolve qualquer sintoma. HPV também pode causar câncer cervical.



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Sintomas do condiloma acuminado ou verruga genital



Condiloma acuminado geralmente ocorre em blocos e pode ser bem pequeno, ou pode se espalhar em larga massa na área genital. Em mulheres, o condiloma acuminado pode ocorrer fora ou dentro da vagina, na abertura para o útero (cérvix), ou ao redor do ânus. Condiloma acuminado atinge aproximadamente a mesma quantidade de homens e mulheres, porém em homens o sintomas são menos óbvios e, quando presentes, geralmente são vistos na ponta do pênis. O condiloma acuminado, ou verruga genital, também pode ser encontrado na haste do pênis, no escroto e ao redor do ânus. Em casos raros o condiloma acuminado pode se desenvolver na boca ou garganta de uma pessoa que realizou sexo oral com outra infectada.



Forma de transmissão do condiloma acuminado ou verruga genital



As partículas virais são capazes de penetrar na pele e mucosa através de abrasões microscópicas na área genital que ocorrem durante a atividade sexual. Uma vez que as células são invadidas pelo HPV, pode ocorrer um período latente de meses ou anos sem sintomas. Ter relações sexuais com uma pessoa cuja infecção HPV é latente em não apresenta sintomas do condiloma acuminado também representa risco de infecção.











Tratamento do condiloma acuminado ou verruga genital



O condiloma acuminado pode desaparecer sem tratamento, porém eventualmente desenvolve um lento. crescimento polpudo. Não há forma de prever se o condiloma acuminado vai crescer ou desaparecer.



Dependendo do tamanho e localização do condiloma acuminado, e de outros fatores, o médico oferecerá algumas formas de tratamento, como:

* Imiquimod (Aldara), uma pomada aplicada na área afetada.

* Solução de podofilina antimitótica aplicada na área afetada e depois lavada.

* Solução de podofilox aplicada na área afetada mas não lavada posteriormente.

* Pomada de 5-fluorouracil.

* Ácido tricloroacetico.

* Pulsos de laser.

* Criocirurgia com nitrogênio líquido.

* Cauterização elétrica ou a laser.

* Condilox.



Podofilina e podofilox não devem ser usadas durante a gravidez, uma vez que são absorvidas pela pele e podem causar defeitos no feto. Pomada de 5-fluorouracil não deve ser usada quando se estiver tentando engravidar ou se a pessoa puder ficar grávida. Pequenas verrugas podem ser removida através da criocirurgia, cauterização elétrica ou tratamento com laser. Ocasionalmente, cirurgia é usada para remover verrugas maiores que não respondem aos outros tratamentos.



Embora os tratamentos possam remover as verrugas, eles não eliminam vírus HPV, então o condiloma acuminado pode retornar. Teorias tradicionais postulam que o vírus HPV permanece no corpo por toda a vida. Porém, novos estudos usando técnicas sensitivas do DNA têm mostrado que a resposta imunológica ao vírus pode ser eliminada ou suprimida a níveis abaixo do que os testes podem detectar. De acordo com o relatório de 2004 do "Center for Disease Control" sobre o HPV, estudos têm mostrado que 70% das novas infecções de HPV saram em um ano, e até 91% em dois anos. A duração média de novas infecções é geralmente de 8 meses.



Diagnósticos equivocados



É um engano comum entre homens achar que hirsuties papillaris genitalis (pápulas perladas) são condiloma acuminado. As pápulas perladas são um fenômeno fisiológico inofensivo não contagioso que não precisa de tratamento. O condiloma acuminado também não deve ser confundido com molusco contagioso, o qual é freqüentemente transmitido sexualmente mas não ocorre internamente. Molusco contagioso parece com pequenas verrugas, porém muito menores que as do condiloma acuminado. O molusco contagioso não eleva o risco de câncer cervical em mulheres.







O que é clamídia ?

Clamídia




O que é clamídia ?



A clamídia é uma doença sexualmente transmissível comum causada pela bactéria chlamydia trachomati, a qual pode danificar os órgãos reprodutores da mulher. Ainda que os sintomas da clamídia sejam geralmente moderados ou ausentes, ela pode gerar complicações sérias que causam danos irreversíveis, incluindo infertilidade, antes que a mulher reconheça o problema. Clamídia também causa secreção no pênis de homens contaminados.



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Como as pessoas contraem clamídia?



A clamídia pode ser transmitida durante o sexo vaginal, anal ou oral. Clamídia também pode ser passada da mãe infectada ao bebê durante o parto natural.



Qualquer pessoa sexualmente ativa pode ser infectada com clamídia. Quanto maior o número de parceiros sexuais, maior o risco de infecção. Uma vez que o cérvix (entrada para o útero) de garotas adolescentes e mulheres jovens não está totalmente amadurecido, ele está sob risco particularmente alto de infecção em atividades sexuais. Já que clamídia também pode ser transmitida pelo sexo oral ou anal, relações homossexuais masculinas também apresentam risco.



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Quais são os sintomas da clamídia?



Clamídia é conhecida como uma doença "silenciosa" porque em torno de 3/4 das mulheres e metade dos homens infectados não apresentam sintomas. Caso os sintomas apareçam, eles geralmente se manifestam entre 1-3 semanas depois da contaminação.



Nas mulheres a bactéria inicialmente infecta o cérvix e a uretra. Mulheres que apresentam sintomas podem ter secreções vaginais anormais e sensação de queimação ao urinar. Quando a infecção se espalha do cérvix aos tubos de falópio algumas mulheres ainda podem não apresentar nenhum sintoma, outras têm dores no abdômen inferior e na parte de baixo das costas, náusea, febre, dor durante o sexo e sangramento entre os ciclos menstruais. Infecção de clamídia no cérvix pode se espalhar para o reto.



Homens com sintomas podem ter secreções no pênis ou sensação de queimação ao urinar. Homens também podem ter queimação e coceira ao redor da abertura do pênis. Dor e inchaço nos testículos são incomuns.



Homens ou mulheres que tiveram intercurso anal receptivo podem adquirir infecção de clamídia no reto, o que pode causar dor na região, secreções ou sangramento. Clamídia também pode acontecer na garganta de homens e mulheres que tiveram sexo oral com parceiros infectados.



Quais são as complicações resultantes da clamídia não tratada?



Caso não tratada, as infecções de clamídia podem progredir para sérios problemas reprodutivos e de saúde com conseqüências de curto e longo prazo. Assim como a doença, os danos que a clamídia causam são freqüentemente "silenciosos".



Como a clamídia é diagnosticada?



Há testes laboratoriais para diagnosticar clamídia. Alguns são teste de urina, outros requerem que seja coletada uma amostra do local como o pênis ou cérvix.



Para ajudar a prevenir as conseqüências sérias da clamídia, é recomendado exame pelo menos uma vez por ano para todas a mulheres sexualmente ativas abaixo de 26 anos. Um teste anual é recomendado para mulheres mais velhas com fatores de risco para clamídia (novo parceiro sexual ou múltiplos parceiros). Todas as mulheres grávidas devem fazer teste para clamídia.



Como é o tratamento para clamídia?



Clamídia pode ser facilmente tratada e curada com antibióticos. Todos os parceiros sexuais devem ser avaliados, testados e tratados. Pessoas com clamídia devem abster-se de intercurso sexual até que elas e seus parceiros sexuais estejam completamente curados, do contrário a infecção pode ocorrer novamente. Ter múltiplas infecções de clamídia pode colocar a mulher sob alto risco de complicações reprodutivas, incluindo infertilidade.



Como clamídia pode ser prevenida?



A forma mais segura de evitar doenças sexualmente transmissíveis é abster de contato sexual ou ter uma relação mutuamente monogâmica com um parceiro que tenha sido testado e sabe-se não estar infectado.



Preservativos masculinos de látex, quando usados corretamente e consistentemente, podem reduzir o risco da transmissão de clamídia.



Qualquer sintoma como secreções ou queimação ao urinar e feridas incomuns deve ser sinal para interromper relações sexuais e consultar um médico imediatamente. Se a pessoa está sendo tratada para clamídia (ou qualquer outra doença sexualmente transmissível) ela deve avisar todos os parceiros sexuais recentes para eles procurem um médico e tratamento apropriado.







O que é candidíase genital ?

Candidíase genital




O que é candidíase genital ?



A candidíase genital é uma infecção comum por fungos, que ocorre quando há supercrescimento do fungo chamado cândida. Esse fungo está sempre presente no organismo em pequenas quantidades, porém quando ocorre um desequilíbrio, como mudança do grau normal de acidez na vagina ou alterações hormonais, o cândida pode se multiplicar.



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Quais são os sintomas da candidíase genital?



Mulheres com candidíase genital experimentam coceira ou queimação genital, com ou sem secreção. Homens com candidíase genital podem ter acessos de coceira no pênis.



Como pode-se diferenciar a candidíase genital de infecção no trato urinário?



Uma vez que candidíase genital e infecções no trato urinário têm sintomas similares, como sensação de queimação ao urinar, é importante consultar um médico e obter teste laboratorial para determinar as causas do sintoma e obter tratamento eficiente.



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O quanto comum é a candidíase genital e quais são sua causas?



Quase 75% de todas as mulheres adultas têm pelo menos um caso de candidíase genital durante a vida. Em raras ocasiões homens também podem ter candidíase genital. Ela ocorre com mais freqüência e maior gravidade em pessoas com o sistema imunológico enfraquecido. Há outras condições que podem aumentar o risco de candidíase genital em mulheres como: gravidez, diabetes mellitus, uso de antibiótico de largo espectro, uso de medicamentos corticosteróides.



Como a candidíase genital é transmitida?



A maioria dos casos de candidíase genital é causada pelo fungo cândida presente no próprio organismo. O cândida geralmente vive na boca, trato gastrintestinal e vagina sem causar sintomas. Os sintomas só aparecem quando há super-população de cândida nesses locais. Raramente cândida é transmitido de pessoa para pessoa, como em relações sexuais.



Como é o tratamento para candidíase genital?



Medicamentos anti-fungos são tomados oralmente, aplicados diretamente na área afetada ou usados na vagina. Embora esses medicamentos geralmente curem a infecção (em 80-90% dos casos), as infecções que não respondem ao tratamento estão se tornando cada vez mais comuns. Uso freqüente e prolongado do tratamento pode diminuir sua eficiência.



O fungo cândida pode ficar resistente ao tratamento?



O uso abusivo de medicação anti-fungos pode aumentar a chance que ele eventualmente não funcione (o fungo desenvolve resistência à medicação). Desta forma, é importante ter certeza do diagnóstico antes de usar o medicamento.



O que acontece se a pessoa não procurar tratamento para candidíase genital?



Os sintomas, que podem ser bem desconfortáveis, persistirão. Existe a probabilidade que a infecção seja transmitida ao parceiro sexual.







Sífilis - Prevenção, tratamento, congênita

Sífilis - Prevenção, tratamento, congênita




O que é sífilis ?



A sífilis é uma doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum.



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Como as pessoas pegam sífilis?



A sífilis é transmitida de pessoa para pessoa através do contato direto com a ferida provocada pela doença. As feridas costumam geralmente ocorrer nos genitais externos, vagina, ânus ou reto. Elas também podem aparecer nos lábios e boca. A transmissão do organismo acontece durante o sexo vaginal, anal ou oral. Mulheres grávidas com sífilis podem passar para o bebê. Quando o bebê adquire a doença da mãe ela é chamada de sífilis congênita. A sífilis não é transmitida através do contato com acentos de banheiros, maçaneta de porta, água da piscina, banheira, roupa ou talheres.



Quais são os sintomas da sífilis?



Muitas pessoas infectadas com sífilis não apresentam sintomas por anos, mas ainda assim estão sob o risco de complicações posteriores se não forem tratadas. Embora pareça que a transmissão ocorra através de pessoas com feridas que estão no estágio primário ou secundário, muitas vezes essas feridas não são reconhecidas. Desta forma, muitas vezes a transmissão se dá através de pessoas que não sabem que estão infectadas.



Estágio primário.

O estágio primário da sífilis é geralmente marcado pelo aparecimento de uma única ferida (chamada de cancro), mas também pode haver feridas múltiplas. O período de tempo entre a contração da infecção e os primeiros sintomas pode variar de 10 a 90 dias (a média é 21 dias). O cancro é geralmente firme, redondo, pequeno e sem dor. Ele aparece no local onde a sífilis entrou no corpo. O cancro dura de 3 a 6 semanas e sara sem tratamento. Porém, se tratamento correto não for administrado, a infecção progride para o estágio secundário.



Estágio secundário.

O estágio secundário é caracterizado por erupções na pele e lesões na membrana mucosa. Esse estágio tipicamente começa com erupções em uma ou mais áreas do corpo. As erupções geralmente não causam coceira e podem aparecer enquanto o cancro está sarando ou várias semanas depois. Algumas vezes as erupções do estágio secundário são tão leves que não são notadas. Além das erupções, os sintomas do estágio secundário da sífilis podem incluir febre, dor na garganta, dor de cabeça, perda de peso, dores musculares e fadiga. Os sintomas do estágio secundário da sífilis sumirão com ou sem tratamento. Porém, sem tratamento a infecção progredirá para o estágio latente mais avançado



Estágio terciário

O estágio latente da sífilis começa quando os sintomas secundários desaparecem. Sem tratamento a pessoa continuará a ter sífilis ainda que não apresente sintomas. Nos estágios avançados da sífilis ela pode danificar órgãos internos incluindo cérebro, olhos, nervos, coração, vasos sanguíneos, fígado, ossos e articulações. Esses danos internos podem aparecer muitos anos depois. O sintomas do estágio avançado da sífilis incluem dificuldade de coordenar os movimentos musculares, paralisia, cegueira gradual e demência. Os danos podem ser sérios o suficiente para causar a morte.



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Como a sífilis afeta a mulher grávida e seu bebê?

Sífilis congênita



A bactéria da sífilis pode infectar o bebê durante a gravidez, quando isso acontece recebe o nome de sífilis congênita. Dependendo da quantidade de tempo que a mulher grávida esteve infectada, ela pode apresentar alto risco de ter um natimorto ou que o bebê morra logo depois do parto. Um bebê com sífilis congênita pode nascer sem os sintomas da doença. Porém, se não for tratado imediatamente, o bebê pode desenvolver sérios problemas em algumas semanas. Bebês sem tratamento podem ter seu desenvolvimento retardado ou morrer.



Qual é a relação entre sífilis e HIV?



As feridas genitais (cancros) causadas pela sífilis tornam mais fácil a transmissão e contágio do HIV. Doenças sexualmente transmissíveis que causam feridas, ulcerações ou rupturas na pele ou membranas mucosas, como a sífilis, quebram barreiras que provêem proteção contra infecções. As ulcerações genitais causadas pela sífilis podem sangrar facilmente, e quando entram em contato com a mucosa oral ou retal durante o sexo elevam o risco de infecção por HIV.



Como é o tratamento para sífilis?



Sífilis é facilmente curável nos primeiros estágios. Uma única injeção intramuscular de penicilina curará a pessoa infectada com sífilis há menos de um ano. Doses adicionais são necessárias para tratar pessoas que têm sífilis há mais de um ano. Para pessoas alérgicas à penicilina há outros antibióticos disponíveis. O tratamento matará a bactéria da sífilis e prevenirá danos futuros, porém não reparará os danos já causados.



Pessoas que recebem tratamento para sífilis devem abster-se de contato sexual até que as feridas estejam completamente saradas. Indivíduos com sífilis devem avisar seus parceiros sexuais para que eles possam ser testados e receber tratamento se necessário. Ter sífilis uma vez não protege a pessoa de sofrer a doença de novo.



Como pode ser feita a prevenção da sífilis?



O meio mais seguro de evitar contrair doenças sexualmente transmissíveis, incluindo sífilis, é abster-se de contato sexual ou ter um relacionamento monogâmico de longa duração com um parceiro testado que você sabe não estar infectado.



Doenças que causam ulcerações, como a sífilis, podem acontecer em áreas genitais que podem ou não serem cobertas pelo preservativo de látex. Desta forma, o uso correto e consistente de preservativos apenas reduz o risco de transmissão da sífilis quando cobre toda a área infectada. Uma vez que o preservativo pode não envolver toda área de infecção, até mesmo o seu uso correto e consistente não garante a prevenção. Preservativos lubrificados com espermicidas não dão mais proteção que os outros preservativos lubrificados.



A transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, incluindo sífilis, não pode ser prevenida ao lavar os genitais, urinar ou tomar uma ducha depois da relação sexual. Qualquer corrimento anormal, ferida ou erupção deve ser motivo de interromper as atividades sexuais e procurar um médico imediatamente.







Os sintomas da sífilis

Sífilis primária, secundária e terciária - Sintomas




Os sintomas da sífilis



Cada estágio da sífilis tem sintomas diferentes. Uma pessoa infectada com sífilis pode transmitir a doença durante os dois primeiros estágios: sífilis primária e secundária.



Sífilis primária e seus sintomas



Uma única ferida chamada cancro aparece no início, ou estágio primário. Algumas vezes mais de uma ferida aparece. O tempo entre a infecção e aparecimento do cancro varia de 10 a 90 dias. O cancro é geralmente duro, arredondado, pequeno e sem dor. Ele aparece no local onde a infecção entrou no organismo, como vulva, pênis, vagina, cérvix, lábios, ânus ou outras partes do corpo. Na sífilis primária a doença pode ser passada para outros através do contato com o cancro durante a relação sexual. O cancro dura de 3 a 6 semanas e sara com ou sem tratamento. Se infecção não for tratada ela evolui para o estágio secundário.



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Sífilis secundária e seus sintomas



A sífilis secundária pode começar quando o cancro está sarando ou algumas semanas depois que ele sarou. Sífilis secundária tipicamente começa com uma erupção de pele em uma ou mais áreas do corpo. Outros sintomas que podem aparecer na sífilis secundária incluem:

* Erupções cutâneas com pontos avermelhados tanto nas palmas das mãos quanto nas solas dos pés.

* Feridas na garganta, boca ou cérvix.

* Glândulas inchadas.

* Garganta dolorida.

* Perda de cabelo.

* Dor de cabeça.

* Dores musculares.

* Perda de peso.

* Cansaço.



Na sífilis secundária a infecção pode ser transmitida através do contato com feridas abertas ou erupções cutâneas durante relação sexual. Os sintomas podem desaparecer sem tratamento. Porém, se não for tratada, a infecção progredirá para o estágio latente e possivelmente para sífilis terciária.











Estágio latente da sífilis



O estágio latente da sífilis começa quando os sintomas dos estágios primário e secundário desaparecem. O estágio latente da sífilis pode durar muitos anos. Durante esse estágio a infecção está no corpo embora não ocorram sinais nem sintomas dela. Algumas vezes os sintomas da sífilis secundária retornam. Se isso acontecer, a sífilis pode ser transmitida para outras pessoas até que os sintomas sumam novamente. Sem tratamento a doença pode, em algumas pessoas, avançar para sífilis terciária.



A sífilis terciária e seus sintomas



Em torno de 15% das pessoas com sífilis sem tratamento avança para o estágio terciário. Isso pode acontecer dentro de alguns anos e até tão tardiamente quanto 20 anos ou mais depois da infecção. Na sífilis terciária a doença pode danificar os órgãos do organismo, incluindo o cérebro, nervos, olhos, coração, vasos sanguíneos, fígado, ossos e articulações. Esses danos podem ocasionar problemas nos nervos, paralisia, cegueira, demência, e outros problemas de saúde. Algumas pessoas podem até morrer. A pessoa só chega à sífilis terciária se não receber tratamento anteriormente.







O que é sífilis


A sífilis é uma doença sexualmente transmissível, causada por bactéria, que progride em estágios. Sífilis é de fácil cura nos estágios iniciais. Porém, sem tratamento, sífilis pode causar danos aos órgãos do corpo levando a doença grave e até morte.



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Transmissão da sífilis



A transmissão da sífilis ocorre através de contato, durante relação sexual, com feridas provocadas por essa doença em alguém infectado. Sífilis pode ser transmitida durante o sexo vaginal, anal ou oral. A bactéria que provoca sífilis pode entrar no organismo através do pênis, ânus, vagina, boca ou feridas na pele. A mulher que tem sífilis na gravidez pode passar a doença para o feto. Sífilis não é transmitida por contato com acentos de banheiros, piscinas, banheiras, roupas ou talheres.



Tratamento da sífilis



O medicamento preferencial para tratamento da sífilis é penicilina. A dose e duração do tratamento depende do estágio da sífilis e seus sintomas. Para pessoas com alergia à penicilina outros medicamentos podem funcionar durante o primeiro e segundo estágios da sífilis, mas esses não podem ser usados durante a gravidez. Na sífilis avançada o tratamento visa prevenir mais prejuízos, porém os danos já feitos aos órgãos não podem ser revertidos. Tratamento não protege o paciente de contrair sífilis novamente. Se exposta à bactéria, a pessoa contrair sífilis de novo após ter sido curada.
O que acontece se a pessoa com sífilis não receber tratamento



Sem tratamento a sífilis pode ocasionar doença grave e até a morte. Ter sífilis também aumenta o risco da pessoa contrair vírus HIV, o causador da AIDS. As feridas abertas causadas pela sífilis podem tornar mais fácil que o HIV seja contraído durante contato sexual. A pessoa com sífilis tem 2 a 5 vezes mais chances de contrair o HIV caso seja exposta a esse vírus. Sífilis sem tratamento também pode causar problemas durante a gravidez.



A sífilis na gravidez



Mulheres com sífilis podem passar a doença para seu bebê durante a gravidez ou no parto. Sífilis na gravidez pode ocasionar aborto, parto de natimorto ou morte do bebê logo após o nascimento. Um bebê infectado pode nascer sem sinais da doença. Porém, sem tratamento imediato, o bebê poderá ter problemas sérios dentro de poucas semanas. Bebês nascidos com sífilis podem desenvolver feridas na pele, febre, icterícia, anemia. ou inchaço no fígado ou baço. Bebês com sífilis não tratados podem ter retardamento no seu desenvolvimento, sofrer convulsões ou morrer.



Todas as mulheres na gravidez devem fazer teste para sífilis. Mulheres grávidas com sífilis são tratadas imediatamente com penicilina. Para mulheres alérgicas à penicilina não existe nenhum outro medicamento disponível para tratamento. Desta forma, os médicos tentam ajudar para que essa alergia fique menos sensível à penicilina para que ela possa ser usada. Penicilina prevenirá que a sífilis passe para o bebê. Porém, mulheres que receberem tratamento na segunda metade da gravidez ainda têm risco de parto prematuro e problemas com o feto.



Prevenção da sífilis



Algumas medidas para diminuir o risco de contrair sífilis incluem:

* Ter relacionamento sexual monogâmico com um parceiro testado que não tem a doença.

* Usar preservativos masculinos (camisinhas), os quais podem diminuir o risco de contrair sífilis, embora eles possam não cobrir todas áreas de feridas provocadas pela doença.

* A mulher deve fazer exame pélvico anualmente que pode diagnosticar, além da sífilis, outras doenças sexualmente transmissíveis.



Quem deve fazer teste para sífilis?



A pessoa deve indagar ao médico sobre fazer teste para sífilis se:

* Estiver grávida. Todas a mulheres grávidas devem ser testadas para sífilis.

* Tiver sinais e sintomas da doença.

* Achar que teve relação sexual com alguém com sífilis.

* Teve relacionamento sexual de risco.

* Teve outra doença sexualmente transmissível.



Transmissão vertical do HIV controlada



Um estudo realizado na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) propôs caracterizar a evolução clínica e laboratorial de 64 recém-nascidos de mães portadoras do vírus HIV. Resultado: no grupo de pacientes que recebeu medicação específica durante a gestação, no parto e após o nascimento, não houve nenhum caso de transmissão vertical da doença.



“A negativação sorológica ocorreu em média aos 16 meses de vida dos bebês”, disse Edna Maria Diniz, orientadora da pesquisa, à Agência FAPESP. “Do total, apenas seis bebês foram infectados, pois as mães não fizeram o tratamento de forma continuada”, explica a também professora livre-docente do Departamento de Pediatria da FMUSP. A pesquisa, que tem ainda os autores Cristina Yoshimoto e Flávio Costa Vaz, foi realizada no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP.



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A análise foi dividida em dois grupos. O grupo A formado por 23 pares de mães e filhos que não receberam a profilaxia com zidovudina (AZT) em nenhum momento, e o grupo B constituído de 20 pacientes que receberam AZT em alguma fase, seja no pré-natal, parto ou após o nascimento. Além disso, foi criado um subgrupo B1 com 21 crianças que receberam a medicação em todos os momentos.



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A média de idade das mães foi de 27 anos. Das crianças infectadas, três pertenciam ao grupo A e as outras três crianças ao grupo B. Os testes apontaram que nenhum bebê foi infectado no subgrupo B1, em que todos os pacientes receberam AZT corretamente em todas as fases do tratamento. Os bebês restantes estão em acompanhamento, pois a doença ainda não foi eliminada e nem confirmada.



“O tratamento com AZT nos períodos recomendados pelo Ministério da Saúde constitui uma das melhores estratégias para prevenção da aids na infância”, conclui Edna.



“O ideal é oferecer o medicamento a partir da 16ª semana de gestação, durante o parto e no recém-nascido por até seis semanas após seu nascimento”, disse. Segundo a pesquisadora, a transmissão vertical do vírus HIV é responsável por cerca de 80% dos casos de Aids no Brasil e no mundo.

Fonte: Thiago Romero, Agencia Fapesp, 16/06/2005.







Dicas para corredores portadores do HIV

Dicas para corredores portadores do HIV




Pessoas portadoras do vírus HIV têm alguns fatores a mais a considerar quando estiverem treinando para uma maratona. Para alguns pode ficar complicado.



A agência americana "National AIDS Marathon Training Program" divide os corredores por grupos de ritmo de corrida. Nesses grupos, os indivíduos compartilham histórias e dão apoio mútuo ao longo do caminho. Construir relações de confiança é vital ao levar adiante o desafio de correr uma maratona. Estabelecer um sistema de camaradagem é crucial para alguém com HIV. Tente encontrar um companheiro ou dois.



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Seu companheiro pode checar como você está indo, verificar se você está ingerindo quantidades suficientes de água e carboidratos, e ajudá-lo a lidar com a dores ao longo do caminho.



Doses de medicamento devem se encaixar no seu regime de dieta e treinamento. O mais importante é tomar rotineiramente seus medicamentos na hora certa durante a semana, e minimizar qualquer risco de desenvolver resistência à droga. Em geral tomar os medicamentos em torno de uma hora antes da grande corrida ou evento, e então depois da corrida longa, oito ou doze horas depois da primeira dose, como prescrito, deve funcionar. Se você tiver que tomar medicamentos durante uma corrida extenuante, certifique-se de discutir isso com seu médico. Alguns medicamentos podem ocasionar complicações alimentares, entretanto isso geralmente pode ser administrado.



Pode-se tomar Crixivan® com um lanche bem leve, seguindo-se a lista adicional de alimentos disponível no "AIDS Project Los Angeles' HIV Resource Center" . Muitos destes 40 alimentos sugeridos podem servir como refeição rica em carboidratos e com pouca proteína e baixos níveis de gordura para ser ingerida de uma a três horas antes do evento. Por segurança, parece ser uma boa idéia aumentar a ingestão diária de líquidos em 6 copos.



DdI requer estômago vazio. Na sua corrida longa durante a manhã, esta medicação pode ser tomada logo ao acordar como de costume. Ao invés de fazer sua refeição habitual depois de esperar uma hora, certifique-se de comer assim que possível.



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Viracept®, Norvir® e Fortovase® requerem uma quantidade substancial de comida para aumentar a absorção e reduzir os efeitos colaterais. Isso pode ser problemático para corredores, o quais precisam evitar alimentos ricos em gordura antes do evento. Um tática pode ser tomar a medicação com alguma refeição antes do evento, porém com pouca gordura. Ao manter uma vigilante rotina de medicação diária, uma refeição com pouca gordura fará menos diferença do que se você estivesse menos resguardado pelo resto da semana.



Acima de tudo, cheque se está tomando sua mediação corretamente. Planeje um horário de refeições/medicamentos para o seu dia típico, um para seu dia de corrida longa e um para o seu dia de corrida curta. Se você necessitar de assistência para planejar sua medicação, ou quiser aprender mais sobre ela, ligue para Walter Campos (Estados Unidos) em (323) 993-1612 para pedir o "Daily Routine Chart" e para marcar uma consulta com um "treatment advocate".

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Os perigos do beijo na boca


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Atualmente nossa sociedade incorporou o hábito de "ficar", no qual pode-se beijar várias pessoas, geralmente desconhecidas, em uma mesma balada.



Porém, o hábito do beijo na boca, visto por muitos como algo inofensivo, trás o perigo da transmissão de várias doenças, inclusive as sexualmente transmissíveis.



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A gengivite, por exemplo, é uma infecção bacteriana que teve sua incidência aumentada nos últimos anos, provavelmente em decorrência do hábito de “ficar”. De acordo com um estudo publicado em fevereiro de 2006 no British Medical Journal, beijar na boca várias pessoas aumenta em quatro vezes o risco de adolescentes contraírem meningite, uma infecção cerebral potencialmente fatal. Já a bactéria causadora da temida cárie dental, streptococcus mutans, também pode ser transmitida pelo beijo na boca.



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Além das bactérias, o beijo também pode transmitir vírus causadores de doenças. Uma dessas doenças, a mononucleose, recebeu como nome popular "doença do beijo". Mononucleose é causada pelo vírus Epstein-Barr (VEB) e, depois de um período de incubação de 30 a 45 dias, a pessoa pode permanecer com vírus para sempre no organismo.



Mononocleose pode ser uma doença assintomática, ou apresentar sintomas que incluem: fadiga, dor de garganta, tosse, inchaço dos gânglios, perda de apetite, inflamação do fígado e hipertrofia do baço. Outra doença por vírus mais conhecida, e também transmitida pelo beijo, é o herpes labial. Essa doença é provocada pelo vírus herpes simplex e pode causar bolhas e feridas nos lábios e pele ao redor da boca.



As temidas doenças sexualmente transmissíveis (DST) também podem ser contraídas pelo beijo. O Departamento de Saúde dos EUA considera que pode haver risco, apesar de muito pequeno, de transmissão do vírus HIV, causador da doenças da AIDS, através do beijo da boca ( http://www.cdc.gov/hiv/resources/qa/qa17.htm ) caso existam feridas ou sangramento na boca. O risco de transmissão do HIV através do beijo na boca teoricamente é maior em pessoas com body-piercing na língua ou lábios. Um beijo mais ardente poderia provocar sangramento na região do body-piercing, havendo o risco de infecção do vírus HIV se o sangue entrar em contato com uma lesão bucal ou corte. Outras DST também transmissíveis pelo beijo incluem sífilis e gonorréia.



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