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quinta-feira, 11 de abril de 2013

O Evangelho também está presente no Antigo Testamento

O Evangelho também está presente no Antigo Testamento

Bíblia_coração_evangelho
A dicotomia que alguns cristãos fazem das Escrituras nunca fez parte da hermenêutica de Cristo e dos apóstolos.

Introdução
O escritor Edino Melo, um dos críticos do adventismo no Brasil e autor do livreto 77 Verdades Sobre o Sábado e o Adventismo à luz da Bíblia, apresentou a Lei e o Evangelho como sendo antagônicos. Na página 11 de sua obra ele afirmou:
“A Lei durou até João (Lc 16:16-17) sendo cumprida por Jesus (Mt 5:18) e encravada na cruz (Cl 2:14; Ef 2:15); com a morte de Jesus, iniciou-se a Nova Aliança (Hb 9:15-17). Muitos tentam insistentemente voltar às ordenanças da Lei (At 15:5; Gl 5:2-5). Apesar disso, a Igreja bíblica fica com o Evangelho”[i].
O presente artigo demonstrará que, em sua afirmação, Edino Melo negou pelo menos dois princípios hermenêuticos fundamentais para a correta interpretação das Escrituras, o que compromete significativamente a compreensão do seu leitor sobre a Revelação Especial de Deus manifesta em todas as Escrituras.
Melo também se utilizou de alguns textos bíblicos de forma descontextualizada para apoiar sua tese antinomista, bem como seu conceito de “substituição” dos pactos. Este trabalho não se deterá num estudo exegético de tais textos, e para isso se recomenda a leitura da obra Interpreting Scripture: Bible Questions and Answers, editada por Gerhard Pfandl e publicada pelo Biblical Research Institute em 2010.[ii]
O livro Respostas a Objeções, de Francis Nichol, que, apresenta uma resposta apologética aos textos utilizados pelo antinomistas, também poderá ser consultada pelo leitor do presente artigo.[iii]
1º Princípio: a Totalidade da Escritura
O referido crítico do adventismo, ao fazer uma distinção entre a Lei e o Evangelho, desconsiderou o testemunho que a própria Escritura dá de si mesma em 2 Timóteo 3:16, 17: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”.
O texto não deixa dúvidas de que cada escrito, seja do Antigo ou Novo Testamento, faz parte da Revelação divina para educar, aperfeiçoar e preparar o ser humano para a prática do bem, seja nesse mundo ou no mundo por vir. Por isso, Richard Davidson pôde afirmar que a frase toda a Escritura “[...] certamente inclui todo o Antigo Testamento, as Escrituras canônicas da igreja apostólica (ver Lc 24:44, 45; Jo 5:39); Rm 1:2; 3:2; 2Pe 1:21)”[iv].
A origem divina e sagrada dos Escritos do Antigo Testamento (que incluem a Lei de Moisés) é claramente revelada no termo grego original da palavra “toda”, como aponta Canale. Segundo o autor, a palavra theopneustos possui um sentido original mais amplo, o mesmo que “respirar”[v]. Desse modo, Paulo está afirmando em 2 Timóteo 3:16 que todos os escritos do Antigo Testamento, incluindo a Lei de Moisés, foram “respirados por Deus”, o que exclui qualquer possibilidade de o Novo Testamento “substituir” ou “corrigir” o Antigo Testamento, pois, Deus não erra.
Por isso, apresentar o Evangelho como sendo antagônico à Lei (escritos de Moisés) é uma negação de um princípio interpretativo essencial, e que fazia parte do método de estudo dos cristãos da igreja apostólica (At 17:11).
Como bem afirmou Carlos A. Steger: “[...] a Revelação Especial (por meio da Bíblia) é progressiva. A revelação posterior (Novo Testamento) não “corrige” a anterior (Velho Testamento), mas, a ‘amplia’ e ‘aprofunda’. Isso significa que o Novo Testamento não ‘corrige’ ou ‘muda’ o Antigo Testamento”[vi].
2º Princípio: a Analogia da Escritura
Esse segundo princípio fundamental desconsiderado por Edino Melo é conhecido como “analogia” ou “harmonia das Escrituras”, e parte do pressuposto de que sendo Deus o autor do Antigo e Novo Testamento, existe uma unidade entre ambos os escritos, mesmo que tenham sido produzidos por diferentes autores e em momentos distintos da história.
Ao afirmar que “a Igreja bíblica fica com o Evangelho”, Melo apresenta uma falsa dicotomia entre o Antigo Testamento e o “Evangelho eterno” (Ap 14:6), dando a entender que o evangelho não fazia parte da Revelação Especial dada aos antigos profetas.
Isso está longe de se harmonizar com o princípio interpretativo do próprio Senhor Jesus Cristo, que encontrava nas Escrituras do Antigo Testamento perfeita harmonia, bem como fonte autoritativa de verdade absoluta (Lc 24:27, 44-45).
Além disso, a falsa dicotomia apresentada pelo referido autor nega e revelação da graça divina já no primeiro texto messiânico do Antigo Testamento (Gn 3:15); rejeita o ensino da graça e o papel central do cordeiro (não das obras) no sistema cerimonial Levítico (Lv 22:18-20; compare-se com João 1:29 e 1 Coríntios 5:7); contraria o que o próprio Antigo Testamento revela sobre a crença de Davi na salvação unicamente pela graça de Deus (Sl 27:1), bem como sobre a crença de Isaías (Is 12:2).
A teologia de Edino Melo ignora que sempre existiu apenas um plano de salvação desde a eternidade (1Pe 1:18-20; Ap 13:8) e que, mesmo sendo a salvação unicamente pela graça de Cristo e não pelas obras (Ef 2:8,9), o estilo de vida dos salvos se revela através de uma vida de boas obras (Ef 2:10). Em resumo: para os autores bíblicos, o evangelho está presente em toda a Bíblia e as obras, mesmo não sendo um “meio” de salvação, fazem parte da vida daqueles que estão sendo transformados à imagem de Cristo (cf. Rm 8:29), e que possuem o fruto do Espírito (Gl 5:22, 23). E não poderia ser diferente, pois o “viver na carne” desagrada ao Espírito Santo (Rm 8:4-10).
Deve-se destacar também que uma análise do conceito de Revelação nas obras de autores protestantes revela que, além de antibíblica, a opinião do autor de 77 Verdades Sobre o Sábado e o Adventismo à luz da Bíblia não é aceita nem mesmo entre eruditos não observadores do sábado. Pinnock, ao comentar Mateus 5:17,18 (um dos textos distorcidos por Melo), afirmou que “nesse texto, Jesus faz um pronunciamento sobre a autoridade infalível do Antigo Testamento, e da compreensão escatológica do seu próprio ministério”[vii].
Bloesch destaca que “ambos os Testamentos amplamente testificam a origem divina da Escritura”[viii]. Por sua vez, Thiessen afirma que frases como “Deus disse”, “Assim diz o Senhor”, “Veio a mim a Palavra do Senhor”, são usadas abundantemente e aparecem mais de 38.000 vezes nas Escrituras[ix]. Finalmente, Artola e Caro destacam que o Novo Testamento se refere ao Antigo Testamento “como Palavra de Deus viva e atual”[x].
Conclusão
A afirmação: “a Igreja bíblica fica com o Evangelho”, deveria ser complementada do seguinte modo: a Igreja bíblica fica com o Evangelho presente em toda a Bíblia, seja no Antigo ou no Novo Testamento (cf. Gn 3:15; Jo 3:16, 36; Jr 31:33 e Hb 8:10).
O evangelho de João no capítulo 16:13 afirma que o Espírito Santo guiaria os crentes à “toda a verdade” – verdade essa que está presente também no Antigo Testamento, que era a Bíblia de Jesus e dos apóstolos, bem como fonte autorizada de verdade para todos eles (ver Lc 24:27, 44-45; 2Tm 3:15-17; 2Pe 1:19-21).
Além disso, Jesus reafirmou a autoridade do Antigo Testamento em Seu sermão na Montanha (Mt 5:17-19) e Paulo, autor que mais bem sistematizou a doutrina da graça, usou abundantemente os escritos da Lei de Moisés e do restante do Antigo Testamento para ensinar a doutrina da justificação pela fé, tanto em sua carta aos Gálatas quanto em sua carta aos Romanos.[xi]
Isso nos leva a concluir que a dicotomia que Edino Melo faz entre o Antigo Testamento e o evangelho não possui qualquer embasamento bíblico, o que compromete significativamente a saúde espiritual de todos aqueles que aceitam esse tipo de conceito. Biblicamente, ninguém pode tirar “um i ou um til” da Lei (Mt 5:17) e da Revelação divina sem que sofra sérios prejuízos, de consequências eternas (Mt 5:19. Ver também Ap 22:18, 19).

[www.leandroquadros.com.br]


[i] Edino Melo, 77 Verdades Sobre o Sábado e o Adventismo à luz da Bíblia. Série Ferramenta (Campinas, SP: Transcultural, s/d), 11.
[ii] Gerhard Pfandl (ed.), Interpreting Scripture: Bible Questions and Answers (Silver Spring, MD: Biblical Research Institute, 2010),
[iii] Francis D. Nichol, Respostas a Objeções: uma defesa bíblica da doutrina adventista (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2008).
[iv] Richard M. Davidson, “Interpretação Bíblica” em Tratado de Teologia adventista do sétimo dia. Ed. Raoul Dederen (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011), 71.
[v] Fernando Canale, “Revelación e inspiración” em Entender las Sagradas Escrituras, ed. George W. Reid, 59-93 (Buenos Aires, Argentina: Asociación Casa Editora Sudamericana, 2010), 61.
[vi] Notas de classe, Mestrado em Teologia, Profundización en Doctrina de la Escritura, Libertador San Martin, Entre Rios, Argentina, fevereiro de 2013.
[vii] Clark H. Pinnock, Biblical Revelation – The Foundation of Christian Theology (Chicago: Moody Press, 1971), 58.
[viii] Donald G. Bloesch, Holy Scripture: Revelation, Inspiration & Interpretation (Downers Grove, Ill: InterVarsity Press, 1994), 85.
[ix] Henry Thiessen, Lectures in Systematic Theology (Grand Rapids, Michigan: Eerdmans, 1979), 49, 68.
[x] Antonio M. Artola e José Manuel Sánchez Caro, Biblia y Palabra de Dios (Navarra: Editorial Verbo Divino, 1995. 4ª ed.), 45, 46.
[xi] Compare-se Gálatas 2:16 com Salmo 143:2 e Romanos 3:20, 22; Gálatas 3:6 com Gênesis 15:6 e Romanos 4:3; Gálatas 3:11 com Habacuque 2:4 e Romanos 1:17; Gálatas 3:16 com Gênesis 12:7; Gálatas 4:21-31 com Gênesis 16:15, 21:2, 9, 10; Gálatas 5:14 com Levítico 19:18; Romanos 2:6 com Salmo 62:12; Romanos 7:7 com Êxodo 20:17 e Deuteronômio 5:21, etc.

38 comentários para "O Evangelho também está presente no Antigo Testamento"

  1. Thiago disse:
    Muito bom, obrigado pelos esclarecimentos necessários .
  2. Você foi até generoso com o argumento do Edino, Leandro.
    Não se trata de “dicotomia” mas da velha e malfadada falácia do falso dilema: segundo Melo, a aceitação do Evangelho implicaria na rejeição automática do Antigo Testamento – decálogo e prescrições alimentares principalmente.
    Ou seja, ficam liberados as horas-extras, os concursos e vestibulares, o futebolzinho no sábado mais a churrascada de linguiça e costelinha suína regadas a caipirinha de vinho em qualquer tempo. E como pau que bate em Chico também bate em Francisco, liberam-se de lambujem a porneia, a simonia, o estelionato, o safanão no desafeto e a idolatria – essas picuinhas proibidas pelo Dedo estraga-prazeres do Deus vetero-testamentário.
    O empenho laxista de Edino se explica mas não se justifica. Como disse o Mestre, “onde estiver seu tesouro aí estará seu coração”. E o tesouro de Edino Melo é usar a Cruz de Cristo como marreta para moer as obrigações morais gravadas nas Táboas do Dez Mandamentos.
  3. Gabriela disse:
    Boa noite Leandro, e a toda equipe do NMV e Tv NT, como disse em outro post e torno a escrever, me chama atenção e muito pessoas ligadas (acho q este é o termo que melhor se define) ao evangelho- ligadas pq não vivem e não praticam apenas o conhecem na letra- tem por necessidade defender teses contra pessoas, denominações com intuito de nada acrescetarem apenas confundirem aqueles que não alcançaram maior maturidade espiritual com relação aquilo que é o plano de DEus para cada um de nós…… Fico extremamente feliz qndo assisto aos estudos que a IASD elabora com um alcance espiritual além da letra, aprendo e muito…e como isso acrescenta na minha vida tanto secular qnto espiritual! Hj entendo perfeitamente o pq do sábado IASD e os admiro por isso, vejo isso como maneira que vc encontraram para retribuir ao SR tudo o q ELE tem feito por vcs e vcs alcançaram este entendimento, como disse sou de outra denominação, mas acho q cada uma tem a sua doutrina …. mas qrer disseminar contra ela pq pessoalmente não concorda com determinados aspectos, acho isso totalmente contrario ao evangelho…
    Espero e muito q o SR continue abnçoando tds vcs e q a cada dia o alcance q Deus tem dado a vcs atraves do seu Santo Espírito seja trasmitido e absorvido por tantas pessoas q assim como eu tem o coração aberto para aprender coisas novas, q independente de denominações, vem do DEus TRiuno!
    Abs e A Paz do SR á todos!
    1. Maiara Costa - Equipe disse:
      Olá estimada amiga e irmã em Cristo Gabriela!
      Satisfação poder manter contato com você.
      Que a graça e a paz de nosso Senhor esteja sempre em seu coração.
      Muito obrigado por sua tão educada contribuição amiga.
      Conte conosco para o que precisar.
      Que Deus continue te abençoando grandiosamente.
      Um forte abraço.
      Equipe do Na Mira.
  4. James Ronick disse:
    gostaria que me enviassem este estudo e o que tiver mais sobre o sábado pós
    Constantino ter mudado a adoração de sábado para domingo. obrigado.
    1. Maiara Costa - Equipe disse:
      Olá estimado amigo e irmão em Cristo James!
      Satisfação poder manter contato com você.
      Que a graça e a paz de nosso Senhor esteja sempre em seu coração.
      Como o dia de guarda mudou do sábado para o domingo?
      No início do cristianismo, os seguidores de Cristo dedicavam o sábado como dia de adoração (ver, por exemplo, Atos 13:42-44; 16:12-13; 17:2; 18:4). Jesus (Lucas 4:16) e Seus discípulos (Lucas 23:55-56; Atos 16:13) também respeitaram o quarto mandamento registrado em Êxodo 20:8-11.
      Com o passar dos anos, mais importância começou a ser dada ao domingo. Na cultura pagã do império romano, o dia de domingo era dedicado à adoração do “deus Sol”. E, aos poucos, a igreja cristã foi permitindo que algumas práticas pagãs fossem entrando em seu meio até que chegou o momento em que o sábado e o domingo eram observados juntos (na verdade, no domingo era feita uma espécie de “lanche” religioso para depois as pessoas irem para o trabalho). Até chegar o momento em que o sábado foi deixado de lado pela grande maioria.
      Uma lei humana favoreceu a fama do domingo entre os cristãos
      A primeira lei dominical conhecida foi promulgada pelo imperador romano Constantino, em 7 de Março de 321 d.C. Esse imperador era meio cristão e meio pagão. Como adorador do “deus Sol”, aproveitou a oportunidade para unir politicamente a igreja com o estado e estabeleceu um decreto proibindo o trabalho aos domingos. Ele não deu a mínima atenção sobre o que Jesus dizia a respeito de uma mudança dessas (Mateus 5:17-19). A seguir vejamos parte do conteúdo desta lei:
      “No venerável Dia do Sol, que os magistrados e as pessoas residentes nas cidades descansem, e todos os locais de trabalho permaneçam fechados.”
      Aparentemente, essa lei não se dirigiu especificamente aos cristãos, mas tornou-se modelo para legislação semelhante que veio a surgir sob a autoridade dos dirigentes católicos romanos. Com o passar do tempo, leis dominicais foram assumindo um caráter cristão e tornando-se mais severas, até que, na Idade Média, a lei dominical veio a tornar-se uma lei civil, fruto da união da Igreja e do Estado.
      A Igreja Católica teve um papel fundamental na mudança do dia de guarda
      Tanto a História Mundial como a Eclesiástica confirmam o empenho da Igreja Católica Romana para a efetivação da mudança do dia de guarda do sábado para o domingo – sem a autorização da Bíblia (Mateus 5:17-19; Romanos 7:12). Veja o que consta no “Catecismo da Doutrina Católica Para o Convertido”, edição de 1977:
      Pergunta: “Qual é o dia de repouso?”
      Resposta: “O dia de repouso é o sábado.”
      Pergunta: “Por que observamos o domingo em lugar do sábado?”
      Resposta: “Nós observamos o domingo em lugar do sábado porque a Igreja Católica transferiu a solenidade do sábado para o domingo.”
      Veja que a própria igreja reconhece que a mudança do dia de guarda provém dela e não de Deus!
      No concílio de Trento, de 1545 a 1563, convocado pelo papa e o arcebispo de Reggio, Gaspare de Fosso, reconheceu: “O sábado, o dia mais glorioso da lei, foi trocado pelo domingo… Este e outros assuntos não cessaram em virtude de algum ensinamento de Cristo, mas foram mudados pela autoridade da Igreja Católica”. Na Idade Média, essa posição eclesiástica fez cumprir a profecia de Daniel 7:25 que mostra que o poder político-religioso, em perseguição aos verdadeiros filhos de Deus, cuidaria em mudar os tempos e a lei!
      Não existe base bíblica para a guarda do domingo como dia santificado
      Apesar de estudiosos e até instituições religiosas exaltarem o domingo como dia santo, muitos pesquisadores sinceros têm reconhecido que não há base bíblica para a observância do primeiro dia da semana.
      O dia de guarda deixado por Deus para o homem permanece sendo o sábado (ler Êxodo 20:11. Compare com Apocalipse 14:6, 7 e veja que um dos últimos convites de Deus para a humanidade é para adorá-lo no dia de sétimo dia!). E, se você deseja estudar mais sobre o assunto e entender ainda mais detalhadamente como o domingo alcançou o título de “dia santo” no meio da cristandade, pode obter essas informações no livreto Do Sábado Para o Domingo, que pode ser adquirido diretamente da editora Casa Publicadora Brasileira pelo telefone 0800-9790606 ou pelo site http://www.cpb.com.br . Poderá também nos solicitar gratuitamente a revista “Momentos de Alegria” que apresenta a doutrina do sábado sob uma perspectiva linda e, principalmente, cristocêntrica! Guardar o Sábado é permanecer mais tempo com Jesus, o Pai e o Espírito Santo!
      O mais importante em toda essa história é ter a Jesus, o “Senhor do sábado” (Mateus 12:8; Lucas 6:5), como o Senhor da sua vida. E, ao observar o dia que Ele guardou, você estará evidenciando pelo menos mais três coisas:
      1) Que acredita que Ele é o Seu Criador, pois o sábado é um memorial da criação – Êxodo 20:8-11;
      2) Que acredita que Ele é o seu Salvador – pois o sábado é um memorial da Salvação Deuteronômio 5:15;
      3) Que o ama e decidiu obedecê-Lo – pois a obediência é uma prova de amor a Deus – João 14:15.
      Deixo-lhe alguns textos bíblicos para reflexão:
      “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” Apocalipse 2;10.
      “Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens.” Atos 5:29.
      Gostaria de recomendar à você a leitura do livro O Sábado na Bíblia da editora CPB.
      Contato: 0800-979-06-06 ou cpb.com.br
      Que Deus te abençoe grandiosamente.
      Um forte abraço.
      Equipe da Na Mira.
  5. Henriques disse:
    Caro Prof. Leandro, meus parabéns pelo esclarecimento, e pela duvida que estaria na cabeça de muitos. Só Adventista e estudo na Tailândia e tenho acompanhado a novo tempo, e os programas… Tenho visto pela internet inumeras pessoas pregando contra o Adventismo e chamando este povo de ceita….
    Mas também oro a Deus, para que muitas pessoas possam estar firmes em sua fé e que possamos vencer todos os obstaculos…
    Que Deus te abençoe a ti, e a tua familia.. e esta equipe do na mira da verdade, em especial a TV NOVO TEMPO que tem mudado a vida de muitas pessoas….
    “Estou estundando Teologia, em breve poderei chamar-te de colega”"
    Abraços….
    1. Maiara Costa - Equipe disse:
      Olá estimado amigo e irmão em Cristo Henriques!
      Graça e paz da parte de nosso Senhor Jesus.
      Muito obrigado pelo carinho e confiança.
      Que Deus te abençoe ricamente em seus estudos.
      Um forte abraço.
      Equipe do Na Mira.
  6. Professor Leandro Quadros, você é realmente um instrumento poderoso nas mãos do Nosso Deus, que Ele continue abençoando seu Ministerio e que o na mira da verdade esteja a cada dia sendo usado ainda mais por Deus, pra trazer pessoas como eu pra perto do Senhor Deus..
    Obrigado
    Que Deus o abençoe e guarde!
  7. Hebert disse:
    Bom dia Professor, que belo post, acompanho sempre suas postagens e vídeos do namiradaverdade, aprendi muitas coisas importantes da bíblia com vocês, agora estou estudando também com os vídeos do Alejandro Bullon, outra pessoa muito inteligente, quero deixar meu agradecimento a você e toda a equipe da rede novo tempo, um abraço em Cristo.
  8. Parábens!! Ótima matéria!!
  9. José Moreno disse:
    Mais um excelente artigo da equipe Na Mira Da Verdade! Colocando por terra qualquer plano de satanás para “destruir” a lei de Deus e suas sagradas escrituras.
    Já ouvir dizer que Deus viu que a lei não deu certo e aboliu na cruz! Se for pensar assim, Deus não é onipotente, pois não pode prever o futuro.
    Esses tipos de declarações nos dão a ideia de como as pessoas estão familiarizadas com a bíblia :/ trágico isso.
  10. Durante anos acreditei nessa dicotomia entre a Lei e o Evangelho, pois me ensinaram dessa forma na igreja onde me converti. Depois de quase um ano lendo e estudando a Bíblia sozinho, percebi que ela é uma UNIDADE da palavra de Deus, e é assim que devemos entende-la. Concordo plenamente com você Leandro Quadros. Meus parabéns por mais um excelente texto.
    1. Maiara Costa - Equipe disse:
      Olá estimado amigo e irmão em Cristo Fabio!
      Satisfação poder manter contato com você.
      Que a graça e a paz de nosso Senhor esteja sempre em seu coração.
      Muito obrigado por suas contribuições.
      Que a cada dia você possa crescer mais na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2 Pedro 3:18).
      Que Deus continue te abençoando grandiosamente.
      Um forte abraçlo.
      Equipe do Na Mira.
  11. Alan Douglas disse:
    Professor excelente artigo. Eu tenho um livrinho intitulado “ 100 respostas Bíblicas para o Adventismo e Sabatismo” desse mesmo autor o irmão Edino Melo, onde ele expõe os seus argumentos sobre várias doutrinas de nossa igreja (a IASD), totalmente sem embasamento Bíblico. Não entendo o porque de pessoas tão estudas não compreenderem as verdades Bíblicas que Deus apresenta em Sua Palavra. Eles deveriam parar de falar mal das denominações (principalmente da IASD), e se preocupar mais com as suas vidas espirituais e pedir a Deus iluminação parar compreenderem as verdades Bíblicas. Professor quero deixar dois argumentos dele (Edino Melo), sobre a guarda do Sábado. Peço que se possível o senhor possa refutar esses argumentos.
    4° resposta – A guarda do sábado e o exclusivismo religioso.
    Se o adventismo foi fundado no século XIX, desde então defende-se a guarda do sábado como um mandamento inegociável. Os que não o guardam, como observa Tácito da Gama Leite Filho, constituem a Babilônia rejeitada por Deus. Segundo creem guardar o sábado é o selo de Deus e guardar o domingo é o sinal da besta. Pense: neste caso os batistas, presbiterianos, assembleianos, e os demais cristãos vão todos para o inferno? Absurdo! Tal crença não passa de puro legalismo. Cristo morreu por todos (Rm 5:6-8). Pág. 04
    6° resposta – Sobre os dias de sábado.
    F.D. Harris explica em seu livro Será Que o Cristão Deve Guardar o Sábado? SP: Edições Cristãs, 1999, pág 5-7, que a palavra sábado significa descanso após o trabalho ou terminar o trabalho. O que se conclui daí? Que Deus colocou de lado o sétimo dia para ser o sábado, ou dia de descanso. Mas a Escrituras nos mostra que havia outros dias também chamados de Sábado. Deus também ordenou ao povo guardar outros dias como dias de descanso e que são chamados sábados, sem serem, contudo, o sétimo dia da semana a que pertenciam – Lv 23. Pág. 05
    Professor se não for pedir demais queria entender sobre a “Ressurreição Especial”. As ressurreições serão três ou quatro? Duas durante a volta de Cristo – A dos justos ( Jo 5:28,29) e a parcial que só incluem os que traspassaram a Cristo ( Mt 26:64; Ap 1:7) e a dos ímpios depois do milênio (Jo 5:28,29; Ap 20:5)? Ou incluem mais uma antes da vinda de Cristo que no caso seria não só os que traspassaram a Cristo ( Mt 26:64; Ap 1:7), mas também aqueles que escarneceram do Seu nome, ou seja pessoas que uma vez fizeram parte do povo de Deus e que depois abandonaram (Hb 6:4-6)? E o que Ellen G. White fala a respeito? Porque faço essa pergunta? Porque estamos estudando o Apocalipse verso por verso, e estamos usando um livro que se eu não me engane é intitulado “ Apocalipse verso por verso” onde o autor do livro diz pelo o que estamos entendendo é que haverá três ressurreições durante a vinda de Cristo e a outra depois do milênio. Precisamos desesperadamente de sua ajuda para compreender este assunto.
    A outra dúvida é a seguinte: No livro “Crenças Populares” o Dr. Bacchiocchi provou biblicamente que Maria teve outros filhos com José além de Jesus (págs. 250-252). Mas, Ellen White diz no livro “O Desejado de Todas a Nações”( págs. 86, 321, 405) que os irmãos de Jesus eram na verdade filhos de José? Como entender essa contradição? E porque a CPB publicou livros que se contradizem? Me desculpe pela pergunta ousada!
    1. Maiara Costa - Equipe disse:
      Olá Alan!
      Grande satisfação poder manter contato com você.
      Que a graça e a paz de nosso Senhor esteja sempre em seu coração.
      Muito obrigado por sua pergunta.
      Com relação a resposta para a pergunta de númerom quatro acesse: http://novotempo.com/namiradaverdade/2011/06/02/os-adventistas-ensinam-que-os-observadores-do-domingo-tem-o-sinal-besta/.
      Pergunta seis: Sábados Cerimoniais.
      OS SETE SÁBADOS CERIMONIAIS
      De Levíticos 16 e 23 e Números 28 e 29 aprendemos que havia sete Sábados anuais para o povo de Israel. Vejamos quais são eles:
      1- Sábado da Páscoa – Dia 15 do primeiro mês
      (Neemias 28:16) – No primeiro mês, aos catorze dias do mês, é a Páscoa do SENHOR. Aos quinze dias do mesmo mês, haverá festa;
      2- O último Dia da Festa dos Pães Asmos – Dia 21 do primeiro mês
      (Neemias 28:17) – … sete dias se comerão pães asmos.
      3- A Festa da Colheita ou Pentecostes – 50 dias após a Páscoa
      (Êxodo 23:16) – Guardarás a Festa da Sega, dos primeiros frutos do teu trabalho, que houveres semeado no campo, e a Festa da Colheita, à saída do ano, quando recolheres do campo o fruto do teu trabalho.
      (Êxodo 34:22) – Também guardarás a Festa das Semanas, que é a das primícias da sega do trigo, e a Festa da Colheita no fim do ano.
      Neemias 28:26) – tereis santa convocação no dia das primícias, quando trouxerdes oferta nova de manjares ao SENHOR, segundo a vossa Festa das Semanas; nenhuma obra servil fareis
      Atos 2:1) – Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;
      4- A Festa das Trombetas – Dia 1º do sétimo mês
      (Neemias 29:1) – No primeiro dia do sétimo mês, tereis santa convocação; nenhuma obra servil fareis; ser-vos-á dia do sonido de trombetas.
      5- O Dia da Expiação – Dia 10 do sétimo mês
      (Neemias 29:7) – No dia dez deste sétimo mês, tereis santa convocação e afligireis a vossa alma; nenhuma obra fareis
      6- A Festa dos Tabernáculos – Dia 15 do sétimo mês
      (Êxodo 23:16) – Guardarás a Festa da Sega, dos primeiros frutos do teu trabalho, que houveres semeado no campo, e a Festa da Colheita, à saída do ano, quando recolheres do campo o fruto do teu trabalho.
      (Levíticos 23:34) – Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste mês sétimo, será a Festa dos Tabernáculos ao SENHOR, por sete dias.
      7- O último Dia da Festa dos Tabernáculos – Dia 22 do sétimo mês
      (Neemias 29:12) – Aos quinze dias do sétimo mês, tereis santa convocação; nenhuma obra servil fareis; mas sete dias celebrareis festa ao SENHOR.
      Estas convocações anuais eram chamadas de “Sábados” porque a palavra hebraica Shabath significa “descanso”. Nesses Sábados anuais as pessoas descansavam de seus labores. Mas o simples fato de essas santas convocações anuais serem chamadas “Sábados” não significa que eles sejam colocados na mesma categoria do Sábado do Sétimo Dia. As convocações anuais eram dias móveis dentro da semana. O Dia da Expiação, por exemplo, caía sempre no 1º dia do sétimo mês, mas isso podia ser qualquer dia da semana dependendo do ano. E quando esse dia cerimonial festivo caía num Sábado do 7º dia semanal, então era chamado de “Sábado Grande”.
      Quando Jesus morreu na cruz, os Sábados cerimoniais deixaram de ser obrigatórios para os Cristãos, porque eles eram festas de um povo – o povo Judeu – festas que apenas apontavam para Cristo. Entretanto o Sábado semanal continua em vigor para os Cristãos, pois é um ato de adoração a Deus como o criador de todas as coisas e também celebra o descanso que temos na salvação oferecida por Cristo na cruz. O Sábado semanal é o quarto mandamento da eterna Lei de Deus.
      (Eclesiastes 12:13) – De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem.
      (João 14:15) – Se me amais, guardareis os meus mandamentos.
      O Sábado do Sétimo Dia tem sua obediência ordenada no quarto mandamento da Lei de Deus, escrita com o próprio dedo de Deus (Êxodo 20). Ele é inteiramente diferente dos Sábados cerimoniais que constituíam festas solenes para povo de Israel. Devido a esta convicção muitos cristãos estão dedicando este dia para adoração ao Criador.
      Ressurreição Especial antes da volta de Jesus.
      “Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno” (Daniel 12:2).
      Durante a ressurreição que, segundo Daniel 12:1 e 3 deverá acompanhar a libertação do povo de Deus, ‘muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para a vergonha e horror eterno’. Os “muitos” que ressuscitam nesta ocasião, incluem todos aqueles que serão salvos – “todo aquele que for achado inscrito no livro”. Estes “muitos” também incluem alguns perdidos. O restante dos ímpios será ressurgido mais tarde. Apocalipse 20 fala de duas ressurreições gerais – a primeira, de todos os justos, a segunda, mil anos mais tarde, de todos os injustos.
      Quem são as pessoas ímpias que deverão ressuscitar, junto com os justos, segundo o texto de Daniel 12:1 e 2? Obtemos um vislumbre a partir da resposta dada por Jesus ao sumo sacerdote durante Seu julgamento, quando este alto oficial religioso exigiu que Jesus prestasse juramento quanto a ser Ele – ou não – o Filho de Deus. Em sua resposta, Jesus dirigiu a atenção do sumo sacerdote para o Filho do homem de Daniel 7, acrescentando: ‘Vereis o Filho do homem assentado à direita do Todo-poderoso, e vindo sobre as nuvens do Céu’ (Mateus 26:64).
      Jesus é retratado como estando a viajar sobre as nuvens em direção à cena do julgamento, no final dos 2300 dias-anos (Daniel 7:13; 8:14). Quando o julgamento é completado, Ele irá “levantar-Se” e viajar sobre nuvens em direção à Terra. O sumo sacerdote, ao lado de todas as demais pessoas que contribuíram diretamente para a Sua crucifixão, irão erguer-se de suas sepulturas durante a segunda vinda, de modo a cumprirem a profecia de Cristo. Diz o texto de Apocalipse 1.7: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho O verá, até quantos O traspassaram . Após a vinda de Jesus, enquanto os justos estiverem no Céu (Nova Jerusalém), os ímpios serão jogados no lago de fogo (Apocalipse 20) para receber o castigo “segundo as suas obras” e, em seguida, serem totalmente destruídos (Malaquias 4:1-3; Salmo 37:20; Apocalipse 20:7 e 9).
      Já em relação a Maria ter tido ou não outros filhos além de Jesus a Bíblia não menciona se os irmãos que Jesus teve eram filhos de José e Maria. A tradição acredita que aqueles filhos eram de um primeiro casamento de José no qual ele havia ficado viúvo.
      O argumento usado pelo Dr. Samuelle Bacchiocchi é que isso não seria possível por conta do alistamento, mas não necessariamente aqueles filhos dele deveriam se alistar naquela ocasião, pois poderiam já terem feito o alistamento. Inclusive, o grande Dr. Bacchiocchi não faz uma afirmação, mas sim uma suposição, pois considerou essa hipótese provável, mas não que tenha sido isso.
      Outro ponto importante Ellen White recebeu do Espírito Santo o dom de profecia, o Dr. Bacchiocchi não, sendo assim, ela como autoridade profética tem mais respaldo e credibilidade por ter sido inspirada pelo Espírito Santo.
      Não cremos que Maria tenha permanecido virgem, pois o próprio texto bíblico dá a entender que não (Mateus 1:25).
      Os irmãos de Jesus mencionados na Bíblia eram filhos de José e Maria?
      Jesus não teve apenas irmãos, mas também irmãs (Marcos 6:3). Os nomes de Seus irmãos são conhecidos (Tiago, José, Judas e Simão [Mateus 13:55]), mas não os nomes das irmãs. Uma vez que a palavra “irmão” é algumas vezes usada nas Escrituras para designar uma pessoa não necessariamente nascida do mesmo pai e mãe, surgem perguntas sobre os “irmãos” e “irmãs” de Jesus.
      Na tradição católico-romana, há a necessidade de esclarecimento quanto a isso, devido à crença na perpetuidade da virgindade de Maria. Para nós, essa pergunta tem conotação histórica, não teológica. Essa controvérsia remonta à metade do segundo século e ainda não foi resolvida a contento; a evidência bíblica permite interpretações diferentes.
      1. Filhos de José e Maria. Alguns consideram este o ensino do Novo Testamento. Jesus é chamado o primogênito de Maria (Lucas 2:7), e somos informados de que José conheceu Maria, isto é, teve relação sexual com ela, após o nascimento de Jesus (Mateus 1:25). Portanto, a conclusão mais lógica seria de que a expressão “irmãos de Jesus” se refere aos filhos de José e Maria. Além disso, não existe uma menção clara nos Evangelhos de que José era viúvo antes de se casar com Maria, ou de que tivesse filhos de um casamento anterior.
      2. Primos de Jesus. Esta interpretação baseia-se no argumento de que a palavra “irmão” podia algumas vezes designar um parente chegado, um primo. Entre outras coisas, essa teoria ensina que a mãe de Tiago e José não era a mãe de Jesus, mas a irmã dela, Maria, a esposa de Cléopas (João 19:25). Seu irmão Tiago é o mesmo chamado filho de Alfeu e Cléopas (Marcos 3:18). Esta idéia considera os “irmãos de Jesus” como Seus primos. Mas o elevado grau de especulação dessa teoria e o fato de que dificilmente haveria uma evidência para o uso de “irmão” com o significado de “primo”, descartam essa hipótese.
      3. Meio-irmãos. Muitos argumentos são invocados para apoiar essa idéia. Primeiro, em lugar algum do Novo Testamento os “irmãos de Jesus” são explicitamente chamados “filhos de Maria”. A passagem que mais se aproxima dessa idéia é Mateus 13:55: “Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama Sua mãe Maria, e Seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas?” Mas Jesus é o único chamado especificamente filho de Maria. Alguém poderia argumentar que o texto diz implicitamente que Maria era a mãe apenas de Jesus, não de Seus irmãos mencionados na passagem.
      Segundo, a palavra “irmão” é usada na literatura grega para se referir a um meio-irmão; assim, o termo em si mesmo não é conclusivo para responder à pergunta. Terceiro, a palavra “primogênito” não infere que Maria tivesse outros filhos. Ela é usada em Lucas 2:7 para preparar o caminho para a dedicação de Jesus ao Senhor como primogênito (verso 23). Uma antiga inscrição egípcia menciona uma mulher que morreu ao dar à luz seu “primogênito”. Portanto, não se pode concluir que Maria tinha outros filhos.
      Quarto, o fato de que José não teve relações sexuais com Maria a não ser após ela ter dado à luz a Jesus (Mateus 1:25), não quer dizer necessariamente que ela teve outros filhos.O propósito da informação de Mateus foi enfatizar que Maria era ainda virgem quando do nascimento de Jesus. Quinto, o fato de que os “irmãos” de Jesus tentaram várias vezes controlá-Lo sugere a possibilidade de que eles eram mais velhos que Jesus. Na vida familiar judaica, os filhos mais velhos tinham autoridade sobre os mais novos.
      Finalmente, o fato de Jesus, durante Sua crucifixão, ter confiado Sua mãe aos cuidados de João denota que os “irmãos” de Jesus não eram filhos de Maria; caso contrário, eles teriam assumido essa responsabilidade. Embora este assunto esteja ainda em debate, parece que a melhor solução é a última: os irmãos de Jesus eram Seus meio-irmãos. A pergunta óbvia é: Por que o Senhor fechou a madre de Maria? Esta é uma pergunta teológica. A Bíblia não responde a essa questão. Talvez Deus quisesse preservar a singularidade da experiência de Maria como mãe do Salvador.
      Que Deus te abençoe grandiosamente.
      Um forte abraço.
      Equipe do Na Mira.
  12. A vontade de Deus para o ser humano está perfeitamente concluído em Jesus Cristo, acerca do Filho de Deus profetizou o Pentateuco, profetizou Moises e todos os profetas que vieram antes dele. A lei é o meio que conduz a Cristo e nos mostra o pecado, ou seja, o caminho onde não devemos andar. O Evangelho de Jesus reafirma a Lei de Deus mostrando que a justiça de Deus excede a palavra escrita, a justiça de Deus não consiste em “não faça isso” e “não faça aquilo”, mas sim em estender a sua mãos na direção do seu próximo em Amor. Para Cristo adultério era pecado, mas para Cristo a cobiça da mulher do próximo já era adultério, ou seja, a cobiça é onde tudo começa, então, sejamos fieis a Cristo, porque ele nos ensinou que devemos aniquilar o pecado onde ele começa (coração) e não permitir que o pecado seja consumado em nossa vida. Quem não cobiça a mulher do próximo, não adultera, quem não cobiça os bens do próximo, não rouba. Assim, Jesus no evangelho confirma o mandamento “não cobiçarás”, mas se a Lei foi revogada como dizem por aí? ! Então, o Evangelho de Cristo perdeu o sentido.
  13. Libni disse:
    Um estudioso que afirma que o velho testamento foi abolido, ou que o evangelho é depois de Jesus, é no mínimo uma pessoa que não aprendeu a interpretar um texto.
    Desde Gênesis é pregado o evangelho que significa boas novas.
    Veja esse texto:
    Gênesis 49.10
    O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos.
    Aqui Jacó profetiza exatamente a vinda de Jesus e ainda fala que os povos se congregarão a Ele.
    E foi exatamente o que aconteceu, depois de Jesus, não subiu rei nenhum em Judá.
  14. julho cesar disse:
    Pois como vcs adventistas dizem nem um i ou til será tirado da lei, pq vcs não apedrejam seus membros q são pegos trabalhando no sábado ?
    1. leandroquadros disse:
      Estimado irmão Julho Cesar: sua pergunta foi muito importante e decidi escrever um post para respondê-la, a fim de que outros compreendam esse assunto. Poderá ler a resposta no link http://goo.gl/Cb9b0
      Um abraço!
      1. Josenny disse:
        Julio, antes de dizermos que nem um i ou til sera tirado da Lei, na Biblia ja esta dito, so estamos reafirmando o que o proprio Cristo falou.
  15. olá irmão leandro. que a graça de Deus lhe seja abundante.
    Quero antes parabenizá-lo pelo bom artigo. Muito esclarecedor. Deus certamente está sendo engrandecido por todos vocês do Na Mira da Verdade.
    Amado irmão, estou passando aqui para lhe pedir que me ajude a entender uma coisa. desculpe, não é referente ao artigo acima, mas é sobre uma tal biblia publicada nos EUA chamada CLEAR WORD BIBLE ( BIBLIA PALAVRA CLARA). ouvi falar que se trata de uma tradução ajustada às crenças adventistas. é verdade isso? Por favor, se o irmão sabe algo a respeito peço-lhe que me ajude a entender essa questão. que bíblia é essa? com que objetivo ela foi editada?
    grande abraço e a paz de Deus esteja com todos.
    1. Maiara Costa - Equipe disse:
      Olá estimado amigo Flavio!
      Grande satisfação poder manter contato com você.
      Que a graça e a paz de nosso Senhor esteja sempre em seu coração.
      Não sabemos nada em relação a essa Bíblia (Clear Word Bible), uma Bíblia que a Igreja Adventista tem para estudo é a Andrews Study Bible que contem comentários em sua nota de rodapé.
      Que Deus te abençoe grandiosamente.
      Um forte abraço.
      Equipe do Na Mira.
  16. Diego disse:
    “O justo viverá por fé.” Rm 1:17 – “mas o justo viverá pela sua fé.” Hc 2:4
    “seca-se a erva, e cai a sua flor; a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada.” 1Pe 1:23, 24 – “seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente.” Is 40:8
    “Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei.”
    “Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade.” 1Jo 2:4
    Eu não consigo entender de como alguns teólogos afirmam veementemente que no AT a salvação era pela lei, se o exemplo usado por Paulo para explicar a justificação pela fé é Abraão?
    “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.” Ap 14:12
  17. Com equilíbrio é possível compreender a harmonia existente entre NT e AT; Leandro,sou músico cristão (IASD) e,ultimamente,estou tocando (trabalhando) no meio secular(pra ganhar dinheiro).É servir a 2 senhores ou é questão de profissão? por favor,me ajude.Se não for você, não é mais ninguém.
    1. Maiara Costa - Equipe disse:
      Olá Ademar!
      Grande satisfação poder manter contato com você.
      Que a graça e a paz de nosso senhor esteja sempre em seu coração.
      A palavra de Deus em 1 Coríntios 10:21 diz que não podemos servir a dois senhores.
      Pergunte-se a si mesmo quais serão os benefícios espirituais que terá se permanecer tocando música seculares.
      Esse tipo de música servirá para aproximar as pessoas de Deus?
      Esse tipo de música me aproximará de Deus?
      Quantas pessoas aceitarão a Jesus como seu Salvador pessoal por intermédio dessas músicas?
      Essas são algumas questões que você mesmo pode avaliar, pois se há em você o dom da musicalidade, ele foi concedido por Deus para um fim proveitoso (1 Co 12:7) e para levar a mensagem de salvação para as outras pessoas (At 2).
      Você foi criado para honrar e glorificar a Deus (Is 43:7) através do seu viver (1 Co 10:31). Não estou dizendo que essa decisão seja fácil de tomar, mas tome como exemplo as histórias de Abraão (Gn 12:1), Ló (Gn 19), Paulo (Fp 3:8;4:11,12), são apenas alguns bons exemplos de homens que abandonarão a sua zona de conforto pelo Senhor e não foram desamparados (Hb 13:5).
      Essa é uma decisão que poderá tomar junto com Cristo o teu Salvador.
      Reflita nos seguintes textos bíblicos e peça uma iluminação ao Senhor para que possa compreender a resposta:
      Mateus 22:1-14; Lucas 8:14 e Lucas 9:13-26.
      Que Deus te abençoe grandiosamente.
      Um forte abraço.
      Equipe do Na Mira.
  18. é verdadeiramente o moço aí Edino melo precisa entender mais sobre o estudo das leis ( morais e cerimoniais)para ter um completo entendimento do assunto
  19. João paulo disse:
    Mais uma CLARA explicação sobre erros destas tristes idéias de irmãos que parecem lutar contra a própria palavra de Deus!tentando invalidá-la ,e ao pensar que estão condenando a uma denominação(IASD),simplesmente trancam seus corações para Deus,pois é de sua palavra que procede toda verdade aqui dita. Parabéns Leandro Quadros!
  20. welton disse:
    Olá Lendro, Tudo bem?
    Uma sugestão para o programador da página “Na mira da verdade”.
    Poderia ser incluido um plugin para detectar as passagens sitadas e criar automáticamente links qua abram popus para permitir a leitura imediata. facilitaria não?
    Um grande Abraço
    1. leandroquadros disse:
      Encaminharei sua ótima sugestão, amigo Welton. Um abraço e muito obrigado!
  21. Se o Antigo testamento não vale mais, não podem exigir a devolução dos dízimo e ofertas,
    Se só vale o novo testamento, vamos vender tudo o que temos e dar ao pobres e seguir a cristo.
    O que é mais fácil, guardar o Sábado ou amar o próximo como a si mesmo?
    Seja sincero.
    O verdadeiro Senhor Jesus não exige nada impossível. Quando nós queremos anular as escrituras porque vai contra os nossos costumes, estamos duvidando do poder de Cristo em nossa vida, para ele tudo é possivel, ele fez água brotar da rocha em meio ao deserto, fez o maná cair do céu, fez os cegos enchergarem, tudo o que ele fez foi para que se cumprir as escrituras no caso o Antigo Testamento e não para anular.
    Reflita Irmão Edino, com Cristo nada, nada é impossível!!!
  22. João Pedro disse:
    Opa meu irmao.. cara.. nao sei o que t acontecendo.. mas meus comentários nao estãos endo moderados ou passado para o site :( tinha feito um contribuiçção legal para esse post.. abração meu amigo!
    1. leandroquadros disse:
      Desculpe João Pedro! Estamos com muitos comentários, mas, chegaremos no seu. Um abraço e obrigado por sua participação!
  23. Gostaria de ressaltar alguns pontos que observo por aqueles
    que falam sobre a lei:
    1-A lei foi abolida,cumprida,cravada na cruz.
    agora ninguém
    explica como pode acontecer de Deus mudar de ideia sobre
    sua lei já que ela é verdadeira(Neemias 9:13-14)e sabendo
    ainda mais que Jesus é a verdade revelada por Deus,e de
    forma alguma nossa fé anula a lei de Deus(Rom. 3:31),e
    quem não os guarda é mentiroso(I João 2:4)e tem por pai
    o diabo(João 8:44).
    2-Que a bíblia não menciona a separação de lei moral e
    lei cerimonial por isso a lei foi toda abolida.
    para resumir
    tem várias coisas que a bíblia não menciona como,lei seca,
    lei Maria da Penha entre outras e nem por isso elas deixam
    de existir.
    3-O sábado não precisa ser mais guardado .
    ok e nem os
    outros 9 porém os últimos dias serão decisivos haverá
    dois povos distintos os que obedecem a Deus e os que
    pensam que obedecem(Caim e Abel),portanto Deus vos
    chama para adora-lo e deixar que o orgulho os vença e
    que encontrem prazer na sua lei(salmo 1:1-4).
  24. gostei muito da mesangem foi muito bom
  25. Rafael disse:
    Parabéns Leandro Quadros, vc é verdadeiramente usado por Deus!
    Gosto muito dos seus posts… Aproveito pelo face ja q não tenho o canal a minha disposição!
    Deus continue lhe abeçoando meu amigo!
  26. Josenny disse:
    So sei que temos tantas doutrinas, teorias e religioes, devido a muitos nao darem credito a toda a criacao de Deus.
    Deus disse que so Ele era nosso Deus, o Criador, ai inventaram outras formas de deuses e gurus para adorarem, ou entao a aversao a Deus, o ateismo. Deus criou o mundo em seis dias, ai ja falaram que levou mais tempo, e criaram outras formas, como explosoes e adaptacoes que o mundo sofreu. Deus fez o homem perfeito e belo, ai ja disseram que veio do macaco. Deus abencoou, santificou e descansou no setimo dia( pela Biblia o Sabado) ai muitos dizem que esse dia nao tem relevancia, que foi dado ao judeu, se nem judeu existia nesse tempo, e pior, trocaram esse dia para o domingo, sem a autorizacao do Mestre. Deus disse que se pecassem morreriam de tudo, ai satanas disse que nao, que o homem iria ser imortal e ajudou o homem a falar com mortos, a ver fantasmas e inventar um monte de historias diabolicas, reencarnacoes, tudo feito por ele e seus anjos. Deus disse que satanas existe, ai dizem que nao, e atribuem todo mal a Deus, sem deixar de citar, que muitos inventaram outros livros e passam como sagrados, tentando derrubar que so a Biblia eh o livro sagrado e vindo de Deus.
    Enfim, muitas outras mentiras e enganos, satanas se utilizou do homem para inventar e derrubar o que Deus nos diz, que estao contrarias a Sua Palavra. Penso que se o primeiro casal nao tivesse pecado, todos estariamos louvando a Deus e obedecendo a tudo o que foi estipulado por Ele la no Eden, sem precisar Ele ter escrito uma Lei com Dez mandamentos para o homem saber o que era pecado e ter nocao de como nao pratica-lo, mas ainda assim, decidiram destruir esta lei e achando que nao estava mais em vigor.
    Assim, se nao houvesse entrado o pecado, TODOS, estariamos santificando o Sabado, e sera quando formos morar na Nova terra, onde eh descrito em Isaias 66 que sera assim. Bem, para os que estao acostumados a observarem o sabado aqui e agora, nao seria nenhum assombro continuar no mesmo na Nova Terra, ja os que nao, teriam que se acostumar ainda com a ideia. Enfim, podemos ver, como tantos erros e distorcoes biblicas comecaram, porque nao deram credito totamente a toda criacao de Deus no seu comeco e porque aboliram os dez mandamentos de Deus, ja que eles tambem seriam repassados pelo povo judeu as outras nacoes pagas, ja que ha eles foi especificado levar a Deus a outras nacoes, mas como se corromperam com os pagaos e nao derao credito a Jesus, agora somos nos os gentios que temos que levar avante essa mesma mensagem que desde o comeco foi concebida por Deus.
  27. Bom dia!
    Como o sábado foi abolido ,se cristo já tinha morrido,e as pessoas continuaram fazer os costumes do sábado .elas tariam pecando ou continuaram fazer que cristo queria.
    Lucas 23:54 Era o dia da preparação, e começava o sábado.
    Lucas 23:55 As mulheres que tinham vindo da Galiléia com Jesus, seguindo, viram o túmulo e como o corpo fora ali depositado.
    Lucas 23:56 Então, se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E, no sábado, descansaram, segundo o mandamento.
    Parem de inventar coisas .já fui igual a vcs enganado,passei a estudar ,hoje sigo o verdadeiro cristo .De mais atenção para as coisas de cristo .o sábado não esta na Bíblia a toa.bote na sua cabeça. Se DEUS fala ponto final,se o homem fala talvez, tenho que analizar.o sábado esta na BÍBLIA toda ,quando estiver em cristo o que vcs diram quando cristo perguntar vcs falaram em meu nome o tempo todo, mas porque não seguiu os dez mandamentos.o que vc vai responder já pensou?

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quarta-feira, 10 de abril de 2013

Licença-prêmio

 


Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 10/04/2013

 
A conversão da licença-prêmio em dinheiro é alvo de milhares de ações movidas por servidores em várias instâncias do Poder Judiciário. O Sindifisco Nacional, por exemplo, destaca a publicação da Resolução 238/2013 do Conselho de Justiça Federal (CJF), que determina que "serão convertidos em pecúnia, por ocasião da aposentadoria do servidor, os períodos de licença-prêmio já adquiridos e não usufruídos e nem contados em dobro, desde que o pedido, na via administrativa, seja feito dentro dos cinco anos seguintes à data da aposentadoria".

Conversão em pecúnia

Isso porque há um novo entendimento jurídico a partir de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), e em recente julgamento, o Tribunal de Contas da União (TCU) concedeu a conversão para ministros que antes de se tornarem ministros eram regidos pela Lei 8.112/90 e, mesmo depois, sendo regidos pela Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman), conseguiram a conversão pelo direito adquirido à licença.

Construído

Quanto à conversão para os servidores em atividade, o entendimento ainda está sendo construído, porque, anteriormente, a conversão somente era permitida após o falecimento do servidor e nesses casos, quem a usufruía eram os dependentes.

Contagem de prazo para prescrição

As novidades não param aí. O ministro Celso de Mello concedeu liminar em mandado de segurança impetrado pela Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT), suspendendo, em relação aos associados dessa entidade, os efeitos de decisão administrativa proferida pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), no sentido de que a contagem do prazo prescricional para fins de conversão, em pecúnia, do período de licença-prêmio não usufruída conta-se da data da aposentadoria, e não da data do reconhecimento administrativo de tal direito.

Vale até julgamento

A liminar, que terá validade até julgamento de mérito pela Suprema Corte, vai no mesmo sentido de requerimento administrativo encaminhado pela AMPDFT à Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), para que fosse determinada a conversão da licença-prêmio não usufruída de seus membros aposentados, considerando-se como termo inicial da prescrição a data do reconhecimento administrativo do direito (1º de outubro de 2007), e não a data da aposentadoria.

Reconhecimento

Ao conceder a medida liminar, o ministro Celso de Mello destacou que a deliberação do CNMP conflita com o entendimento do próprio Supremo, além de decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal Superior do Trabalho (TST), segundo as quais o termo inicial da prescrição do direito de conversão da licença-prêmio em pecúnia é a data em que se deu o reconhecimento administrativo desse direito.

Caráter alimentar

Por fim, ele levou em conta, em sua decisão, que a remuneração funcional e respectivas vantagens pecuniárias percebidas por servidores públicos (ativos e inativos) e pensionistas revestem-se de caráter alimentar. Assim, em seu entendimento, a decisão do CNMP expõe os associados da AMPDFT ao risco de privá-los de valores essenciais à sua própria subsistência.

Cálculo de teto de servidor tem repercussão geral

 



 
Consultor Jurídico - 10/04/2013

 
O Supremo Tribunal Federal reconheceu a repercussão geral da definição de base remuneratória para teto dos servidores públicos. O questionamento constitucional foi levantado, em recurso extraordinário, por funcionários aposentados da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. Eles contestavam decisão do Tribunal de Justiça paulista, sob justificativa de que o redutor sobre os valores recebidos deveria ser calculado a partir dos vencimentos líquidos, e não dos brutos.

Os autores do Recurso 675.978 sustentaram que o acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo contraria o artigo 37 da Constituição Federal, a partir de redação dada pela Emenda 41/2003. Segundo esse disposivito, salários, pensões e outras espécies remuneratórias, recebidas cumulativamente ou não por servidores dos Executivos estaduais, “não poderão exceder o subdsídio mensal, em espécie” do governador do estado. Para esse cálculo, também são levadas em conta bonificações pessoais ou de qualquer outra natureza.

Na visão dos aposentados, a expressão “em espécie” significa o valor efetivamente recebido, ou seja, o valor líquido de suas aposentadorias e pensões. Dessa forma, a Secretaria Estadual da Fazenda estaria aplicando equivocadamente o computo de seus vencimentos. Seria errado considerar o salário bruto menos redutor, quando o correto, segundo os recorrentes, seria calcular os descontos previdenciários e o imposto de renda sobre os vencimentos integrais. Caso o resultado superasse o subsídio do governador, então, seria aplicável o redutor salarial para adequá-lo ao subteto.

Repercussão geral
A relatora do recurso, ministra Cármen Lúcia, defendeu o reconhecimento de repercussão geral suscitado pela matéria. “O tema mostra-se de relevância jurídica, social e econômica, por repercutir diretamente no regime remuneratório dos servidores públicos, ter impacto significativo no orçamento dos entes federados, além de se pretender fixar a interpretação do artigo 37, inciso XI, da CF, alterado pela EC 41/2003”, disse.

De acordo com a ministra, existem em tramitação no STF outros recursos extraordinários com repercussão geral reconhecida, entre os quais os quais o RE 606.358, que cuida da inclusão de vantagens pessoais, 612.975, em que se discute a incidência do teto em parcelas de aposentadorias recebidas cumulativamente, e 602.043, que trata da aplicabilidade do teto à soma das remunerações de dois cargos de médico.

No recurso em discussão, conforme a ministra, o questionamento distingue-se dos demais porque a matéria não se relaciona à incidência do teto em relação a determinadas parcelas. Refere-se, entretanto, especificamente quanto ao que é tido como base remuneratória para aplicação do teto.

Com informações da Assessoria de Imprensa do STF

Servidores públicos pedem regulamentação de convenção da OIT

 



BSPF - 10/04/2013
Em debate sobre as relações de trabalho no setor público, realizado nesta terça-feira (9) pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), representantes dos servidores públicos defenderam a regulamentação da Convenção 151, da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Em questão, por exemplo, estão a organização sindical, a negociação coletiva e o direito de greve dos servidores.

O senador Paulo Paim (PT-RS), por sua vez, comprometeu-se a consolidar todos os projetos que tratam da regulamentação da Convenção 151, ouvindo também as contribuições das entidades de classe. Paim prometeu entregar um substitutivo à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).

O presidente da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), João Domingos Gomes dos Santos, explicou que a Convenção 151 foi homologada pelo Brasil em 1978 e só ratificada pelo Congresso Nacional 30 anos depois, em 2008. No entanto, continuou, para que os direitos dos servidores sejam efetivados, faz-se necessária a regulamentação do texto, processo que, segundo ele, está parado desde 2010.

Consenso desfeito

O processo de regulamentação, explicou, foi reiniciado em março deste ano com a assinatura do Decreto 7.944/2013 pela presidente Dilma Rousseff. Um texto consensual entre as centrais sindicais e o governo havia sido elaborado entre 2008 e 2010, disse o presidente da CSPB. Porém, a partir de 2010, o consenso foi desfeito e inúmeros projetos pontuais começaram a tramitar no Congresso de forma desarticulada. Só sobre direito de greve do servidor, exemplificou, “há dezenas de propostas. E não podemos ter a visão simplificada de que a convenção se reduz à questão da greve”.

Na avaliação do presidente da CAS, senador Waldemir Moka (PMDB-MS), a iniciativa de Paim, que contou com o apoio dos representantes das centrais sindicais presentes à audiência, provocará o Poder Executivo para que este envie ao Parlamento uma proposta de regulamentação da Convenção 151. Moka prometeu designá-lo relator do tema quanto este chegar à CAS.

Frente parlamentar

Uma frente parlamentar mista para tratar da regulamentação da Convenção 151 poderá ser criada, por sugestão do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). Para ele, a legislação é importante para oferecer segurança jurídica às relações de trabalho no setor público. A maioria das greves de servidores, disse, acontecem pela impossibilidade de negociação com os gestores públicos.

Na opinião do senador Jayme Campos (DEM-MT), a regulamentação depende de vontade política do Poder Executivo, uma vez que, ao chegar no Parlamento, garantiu, a matéria será aprovada em menos de 30 dias.

Participantes

Participaram da audiência pública o secretário-geral da União Internacional de Sindicatos de Servidores Públicos, Sebastião Soares da Silva; e os presidentes da Confederação dos Servidores do Poder Legislativo e Tribunais de Contas do Brasil, Antonio Carlos Fernandes Júnior; da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil, João Domingos Gomes dos Santos; da Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis), Nilton Paixão; da Federação dos Sindicatos dos Servidores e Funcionários Públicos das Câmaras de Vereadores, Fundações, Autarquias e Prefeituras Municipais do Estado de São Paulo, Aires Ribeiro; da Câmara Bipartite Governo-Servidores Públicos, Mauro Zica Júnior; e do Sindicato dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, Autarquias, Fundações e Tribunal de Contas do Distrito Federal, Ibrahim Yusef.

O especialista em Negociação do Setor Público do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos; e representantes do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap); e do Escritório da Internacional de Serviços Públicos no Brasil também participam do debate.

Ainda participam da audiência representantes da União Geral dos Trabalhadores; da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, da Central Única dos Trabalhadores; da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil; da Central Sindical e Popular; e da Central dos Sindicatos Brasileiros.

Ao abrir a audiência, Waldemir Moka afirmou que o número de participantes poderia tornar a reunião cansativa e as contribuições, repetitivas. Os convidados tiveram, então, cinco minutos para se pronunciar, em vez dos 15 minutos regimentais.

Fonte: Agência Senado

Gratificações recebidas pelos servidores para fins de aposentadoria

 


BSPF - 10/04/2013

 
A Condsef esteve na Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) do Ministério do Planejamento nesta quarta-feira para uma reunião onde apresentou argumentos em defesa de uma proposta que assegure a média dos últimos cinco anos das gratificações recebidas pelos servidores para fins de aposentadoria.

A Condsef voltou a defender a proposta levando em conta uma série de fatores abordados na reunião com o Planejamento. Um deles está na Lei 12.702/12 que concede este critério de aposentadoria a algumas carreiras como Comissão de Valores Imobiliários, Ipea e Superintendência de Seguros Privados.

A assessoria jurídica da entidade também elaborou uma nota técnica que foi apresentada ao governo onde fica exposto que a Emenda Constitucional (EC) 47/05, em seu artigo 3º, já trata desta questão. Portanto, a aplicação desses critérios para fins de aposentadoria faria apenas precisar preceitos constitucionais já existentes.

O Planejamento reiterou que considera o pleito justo, mas que precisa dialogar com outros setores do governo em busca de um entendimento. A SRT agendou uma nova reunião para o dia 23 de maio onde devem ser apresentadas as argumentações do governo e uma contraproposta a este pleito da categoria.

Fonte: Condsef