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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

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A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Planejamento autoriza concursos para 796 cargos no Ministério da Agricultura


MPOG     -     17/09/2013

Brasília – O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão autorizou hoje a realização de concursos públicos, para o provimento de 796 cargos para integrar o quadro pessoal do Ministério da Agricultura, pecuária e Abastecimento – Mapa. Desse total, 422 são cargos destinados à reposição de pessoal; e outros 374 destinados à substituição de terceirizados.

Com essa autorização, ficam revogadas duas portarias anteriores referentes a concursos para o Mapa, a de nº 74, de 15 de março de 2013, e a de nº 283, de 27 de junho de 2013.

As 374 vagas do concurso destinado à substituição de terceirizados têm remunerações variando de R$ 3.543 (nível auxiliar) a R$ 11.531 (fiscal). Elas estão assim distribuídas: Carreira de Fiscal Federal Agropecuário (60 cargos); Auxiliar de Laboratório (70); Técnico de Laboratório (184); Agente Administrativo (60). Os editais serão publicados pelo Ministério da Agricultura no prazo máximo de 180 dias.

Segundo a Portaria nº 327, publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União, em um dos concursos os interessados podem concorrer a 172 cargos de carreira de Fiscal Federal Agropecuário, com remuneração inicial de R$ 11.531; a 100 cargos de Agente de Inspeção Sanitária e Industrial de Produtos de Origem Animal; e a 50 cargos Agente de Atividades Agropecuárias, ambos com remuneração inicial de R$ 6.667.

 Também estão sendo oferecidos 150 cargos de nível superior integrantes do Plano Geral do Poder Executivo - PGPE, com remuneração inicial a partir de R$ 4.043. Os cargos são estes: Administrador (25); Agente Administrativo (50); Bibliotecário (2); Contador (6); Economista (4); Engenheiro (3); Geógrafo (3); Psicólogo (2); e Técnico de Contabilidade (5).

Impõe-se lei para moralizar concursos



Correio Braziliense     -     17/09/2013

Visão do Correio

São inaceitáveis as constantes irregularidades observadas nos concursos públicos. Além de bancas amadoras, questões malformuladas e falhas na organização, ocorrem manobras para evitar que aprovados ocupem as vagas pelas quais lutaram. Apadrinhados acabam tendo vantagens asseguradas por regras obsoletas que não estão em sintonia com as exigências da modernidade.

A Constituição Cidadã trouxe avanços significativos para o país. Um dos mais relevantes é a democratização do acesso ao serviço público. As portas antes restritas a privilegiados abriram-se para os brasileiros que se dispõem a disputar emprego nos quadros do Estado. Com a valorização da meritocracia, selecionam-se os mais aptos. Não basta ser bom. É importante ser melhor que os concorrentes.

Além de justa, a regra de acesso introduzida pela Lei Maior traz benefícios à administração. O país já teve uma das mais azeitadas máquinas públicas das nações emergentes. Ficava atrás só da Índia. Hoje, porém, peca por obesidade, lentidão e ineficiência. O brasileiro, que paga uma das mais extorsivas cargas tributárias do mundo, não recebe a contrapartida à altura. A burocracia sufoca, incapaz de dar resposta satisfatória às demandas da sociedade.

Vai, pois, enorme distância entre a teoria e a prática. Diante da exigência constitucional, buscaram-se jeitos de dar um jeito. Um deles são os cargos comissionados. Segundo o Ministério do Planejamento, o Poder Executivo dispõe de 22 mil. São, na maior parte das vezes, postos-chave que deveriam ser preenchidos por pessoas altamente qualificadas e conhecedoras do setor pelo qual vão responder.

Ocorre, porém, situação oposta. A preferência recai sobre afilhados de políticos indicados para ostentar o crachá de autoridade. Como ironiza o dito popular, faz-se cumprimento com o chapéu alheio. Ou, em outra versão, dá-se esmola com o dinheiro do contribuinte. Mantém-se, assim, o privilégio que se tentou combater. Abrem-se brechas cujo fim é minar o preceito moralizador.

Em vez de buscar medidas para corrigir as muitas falhas existentes no processo de recrutamento, fica-se com os pés plantados no passado, sem os necessários e urgentes avanços. Impõe-se estreitar os limites de atuação dos que, em vez de servir, tiram proveito pessoal do Estado. Aprovar projeto de lei que tramita no Congresso é passo importante para punir os responsáveis pela farra paga com o dinheiro público.

Condsef vai buscar garantias de que nenhum servidor do Dnit sofra punições



BSPF     -     17/09/2013

Na semana passada servidores do Dnit de todo o Brasil participaram de um encontro nacional da categoria, na sede da Condsef em Brasília, onde foi feita uma avaliação da greve que terminou sem que o impasse com o governo fosse resolvido. Apesar de não terem acatado a proposta colocada pelo Ministério do Planejamento de reajuste de 15,8%, os servidores avaliaram que a greve deste ano fortaleceu a organização da categoria que vai seguir lutando pelo atendimento de suas demandas mais urgentes.

 Trabalhos de força tarefa vão continuar sendo feitos com intuito de buscar apoio importante de parlamentares para o necessário fortalecimento do Dnit. Além disso, a Condsef segue cobrando uma reunião na Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) onde vai buscar garantias de que nenhum servidor do Dnit sofra punições de qualquer natureza por ter participado de uma greve legítima. A expectativa é de que a reunião seja confirmada ainda para essa semana.

Com informações da Condsef 

Audiência discute como aferir a transparência de órgãos públicos

Audiência discute como aferir a transparência de órgãos públicos


Agência Câmara Notícias     -     17/09/2013

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle discute nesta tarde o nível de transparência dos órgãos governamentais, a qualidade dos gastos públicos e dos serviços prestados.

Para discutir o assunto, a comissão convidou Claudia Cappelli, representante da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UniRio). Ela vai explicar o modelo de referência e avaliação em transparência organizacional que está sendo desenvolvido pela universidade.

A partir desse modelo será possível aferir o quão transparente é um determinado órgão ou organização e propor ações para melhorar a adoção e a visibilidade de práticas relacionadas à transparência.

Os deputados do PSDB que pediram a audiência, Vanderlei Macris (SP) e Otávio Leite (RJ), acreditam que, analisar as estratégias de alocação de verbas públicas, a qualidade dos gastos governamentais e, principalmente, a transparência de todo o processo, é indispensável para discutir adequadamente os mecanismos para o aprimoramento da governança.

Os parlamentares defendem ainda a criação de um selo de transparência a qual, segundo eles, está embasada em outras iniciativas bem sucedidas no cenário nacional, como o Programa Melhoria do Processo de Software Brasileiro, que vem atribuindo níveis de maturidade para as organizações produtoras de software.

A audiência será realizada no Plenário 10, às 14h30.

Fiscais federais agropecuários negociam com ministro da Agricultura



Agência Brasil     -     16/09/2013


Brasília - Os fiscais federais agropecuários, que estão em operação-padrão há um mês, reuniram-se hoje (16), pela primeira vez, com o ministro da Agricultura, Antônio Andrade. O encontro, que ocorreu durante a tarde, foi fechado. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgou nota a respeito no início da noite.Os servidores são contra as nomeações que consideram políticas para o ministério. Pedem, ainda,  recursos para suas atividades diárias e a contratação de mais fiscais, além dos 172 previstos para ingressar por concurso público este ano.

O Ministério da Agricultura manifestou-se sobre as reivindicações da categoria dizendo que "durante o encontro, o sindicato [dos fiscais agropecuários] entregou ao ministro [Antônio Andrade] documentos com exigências feitas em períodos anteriores à sua gestão".  De acordo com o comunicado, a negociação com a categoria terá continuidade e Andrade está aberto ao diálogo com os fiscais.

O comunicado do Ministério da Agricultura defende a indicação do advogado Rodrigo Figueiredo para a Secretaria de Defesa Agropecuária, contestada pelos fiscais pelo fato de ele não ter formação na área. Segundo a nota, o ministro Antônio Andrade justificou a nomeação com a necessidade de alguém com perfil de gestão para cuidar do setor.

O ministério não fez referência à nomeação do executivo Flávio Braile Turquino, que era vinculado à empresa Big Frango, para a direção do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal. A indicação dele também é contestada pelos fiscais. De acordo com a assessoria de comunicação, nenhum representante do órgão dará entrevista sobre a reunião desta segunda-feira.

Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), Wilson Roberto de Sá, muitas reivindicações da paralisação atual remetem a acordo fechado após a campanha salarial de 2012 e que, portanto, teria de ser cumprido. "A pauta [de reivindicações] foi construída com esforço conjunto e debatida com a alta direção do ministério no ano passado. Não é porque mudou de gestão que isso pode ser deixado de lado", disse.

De acordo com Sá, o ministro comprometeu-se a analisar algumas demandas, como a relativa ao concurso público e à publicação de uma portaria que faz ajustes no processo seletivo interno para gestores com o intuito de fortalecer a meritocracia. "O prazo para publicação do edital [do concurso] vence depois de amanhã, mas, segundo o ministro,  vai sair uma portaria prorrogando para poder haver um edital com mais vagas. Ele também prometeu ir atrás da portaria da meritocracia, mas o prazo [para publicação] expirou em 16 de agosto", lamentou.

Ainda de acordo com o sindicalista, o ministro disse que sua assessoria está preparando um documento para ser encaminhado ao Ministério da Fazenda solicitando o descontingenciamento dos recursos para as atividades diárias dos fiscais. "O Ministério da Fazenda, junto com o Ministério do Planejamento, contingencia mesmo. O ministério da área contingenciada é que tem que pedir e dizer o que é essencial. Imagina a nossa área, se entra alguma praga ou doença no Brasil", explicou. Segundo os fiscais, faltam verbas para gastos básicos, como abastecimento de veículos para o trabalho diário.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

TERCEIRIZAÇÃO EM DEBATE NA CÂMARA


 A Câmara vai realizar comissão geral (debate público e aberto) sobre o PL 4.330/04, que regulamenta a terceirização no país. O debate acontece quarta-feira (18), às 10 horas, no plenário da Câmara dos Deputados. 

O projeto está em discussão na CCJ da Câmara e a pressão sindical impediu que fosse votado, pois há divergências em torno do texto do relator, deputado Arthur Oliveira Maia (PMDB-BA), que não foram superadas pela comissão quadripartite, mas a bancada empresarial-patronal queria por toda lei votá-lo na Comissão.
Os pontos divergentes entre patrões e trabalhadores são quatro. O primeiro é se a terceirização deve valer para todas as atividades da empresa ou se só para trabalhos secundários, as chamadas atividade-meio. O segundo ponto é definir se a responsabilidade da empresa contratante em relação às obrigações trabalhistas deve ser solidária ou subsidiária. A terceira divergência é sobre a garantia dos direitos trabalhistas aos terceirizados, em especial a como deve ficar a representação sindical. O último ponto é sobre a terceirização no serviço público.

Fonte: DIAP

Foz do Iguaçu, 11h32min
    
Votos:
Tags: Câmara    comissão  geral    debate  público  aberto    PL  4.330/04   plenário    centrais  sindicais    divergências    bancada    patrões    empregados   responsabilidade 

PARTE DOS TRABALHADORES DOS CORREIOS ACEITAM PROPOSTA E VOLTAM AO TRABALHO


Dois grandes sindicatos que representam os trabalhadores dos Correios, o de São Paulo (capital) e do estado do Rio de Janeiro, abandonaram a paralisação e aceitaram a proposta da empresa, de reajuste de 8% nos saláiros e 6,27% nos benefícios. Bauru, no interior paulista, e Rondônia também retornaram ao trabalho hoje. Dessa forma, 96% dos funcionários já atuam normalmente, segundo a própria Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).
Os outros 4%, o equivalente a cerca de 5 mil trabalhadores, devem decidir amanhã, em assembleia, por continuar de braços cruzados. A paralisação deve seguir nos estados da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Tocantins e nas cidades de São José do Rio Preto e região do Vale do Paraíba, ambas em São Paulo. O objetivo é conquistar os 15% de aumento real reivindicado, além da reposição da inflação. 
Os sindicalistas devem se reunir amanhã com a empresa em reunião no Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília, para tentar um acordo.


Brasília, 15h03min 

TST NEGA LIMINAR CONTRA PARALISAÇÃO DA ECT

TST NEGA LIMINAR CONTRA PARALISAÇÃO DA ECT

O vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Barros Levenhagen, indeferiu pedido de liminar da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), para que o TST determinasse a suspensão imediata do movimento ou a manutenção em atividade do contingente mínimo de 80% em cada uma das unidades dos Correios. 

No pedido, a ECT informou que parte da categoria teria iniciado movimento grevista no dia 11/9, e outra parte teria anunciado paralisação a partir de amanhã (17/9). A empresa alega que os serviços prestados por ela são essenciais, e a eventual interrupção de suas atividades, ainda que parcial, "causa sérios embaraços à população beneficiária dos serviços postais, na medida em que é reconhecidamente prestadora de serviço público obrigatório e de titularidade exclusiva do Estado".
O ministro Levenhagen, instrutor do dissídio, considerou que o pedido para suspender a greve "não se sustenta juridicamente" porque o artigo 9º,  caput , da  Constituição da República  "assegura o direito de greve a todos os trabalhadores", cabendo a eles "decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender".
Com relação à manutenção de 80% da atividade, o vice-presidente do TST constatou que a ECT não apresentou elementos que permitam aferir se a paralisação tenha implicado prejuízo à prestação de serviços à comunidade. A empresa, segundo o despacho, "sequer indica o quantitativo ou o percentual de trabalhadores que tenham aderido ao movimento paredista, não passando sua preocupação com eventuais prejuízos à população, por ora, de mera lucubração". O pedido relativo à greve que pode vir a ser deflagrada amanhã, para o ministro, "revela-se prematuro, por ser uma incógnita, no momento, se os respectivos trabalhadores irão ou não a ela aderir".
Audiência de conciliação
O ministro Levenhagen designou audiência de conciliação e instrução para esta terça-feira (17), às 14h, no TST. A audiência é a primeira etapa do processo de dissídio coletivo, quando as partes, com a mediação do TST, tentam chegar a uma solução consensual para o dissídio. Caso não se chegue a acordo, o processo é levado a julgamento pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do Tribunal.
Cláusulas
A empresa ajuizou dissídio coletivo de greve e revisional no TST contra a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) e a Federação Nacional dos Trabalhadores de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect). Além da declaração da abusividade da greve, a empresa pede a revisão das cláusulas econômicas e sociais da sentença normativa do dissídio coletivo de 2012 "para adequá-las à realidade atual" e a aplicação do índice de 5,27% sobre os salários e benefícios de toda a categoria. A data-base da categoria é 1º de setembro.
Fonte: TST

Brasília, 19h24min

Fiscais federais agropecuários negociam com ministro da Agricultura



Agência Brasil     -     16/09/2013


Brasília - Os fiscais federais agropecuários, que estão em operação-padrão há um mês, reuniram-se hoje (16), pela primeira vez, com o ministro da Agricultura, Antônio Andrade. O encontro, que ocorreu durante a tarde, foi fechado. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgou nota a respeito no início da noite.Os servidores são contra as nomeações que consideram políticas para o ministério. Pedem, ainda,  recursos para suas atividades diárias e a contratação de mais fiscais, além dos 172 previstos para ingressar por concurso público este ano.

O Ministério da Agricultura manifestou-se sobre as reivindicações da categoria dizendo que "durante o encontro, o sindicato [dos fiscais agropecuários] entregou ao ministro [Antônio Andrade] documentos com exigências feitas em períodos anteriores à sua gestão".  De acordo com o comunicado, a negociação com a categoria terá continuidade e Andrade está aberto ao diálogo com os fiscais.

O comunicado do Ministério da Agricultura defende a indicação do advogado Rodrigo Figueiredo para a Secretaria de Defesa Agropecuária, contestada pelos fiscais pelo fato de ele não ter formação na área. Segundo a nota, o ministro Antônio Andrade justificou a nomeação com a necessidade de alguém com perfil de gestão para cuidar do setor.

O ministério não fez referência à nomeação do executivo Flávio Braile Turquino, que era vinculado à empresa Big Frango, para a direção do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal. A indicação dele também é contestada pelos fiscais. De acordo com a assessoria de comunicação, nenhum representante do órgão dará entrevista sobre a reunião desta segunda-feira.

Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), Wilson Roberto de Sá, muitas reivindicações da paralisação atual remetem a acordo fechado após a campanha salarial de 2012 e que, portanto, teria de ser cumprido. "A pauta [de reivindicações] foi construída com esforço conjunto e debatida com a alta direção do ministério no ano passado. Não é porque mudou de gestão que isso pode ser deixado de lado", disse.

De acordo com Sá, o ministro comprometeu-se a analisar algumas demandas, como a relativa ao concurso público e à publicação de uma portaria que faz ajustes no processo seletivo interno para gestores com o intuito de fortalecer a meritocracia. "O prazo para publicação do edital [do concurso] vence depois de amanhã, mas, segundo o ministro,  vai sair uma portaria prorrogando para poder haver um edital com mais vagas. Ele também prometeu ir atrás da portaria da meritocracia, mas o prazo [para publicação] expirou em 16 de agosto", lamentou.

Ainda de acordo com o sindicalista, o ministro disse que sua assessoria está preparando um documento para ser encaminhado ao Ministério da Fazenda solicitando o descontingenciamento dos recursos para as atividades diárias dos fiscais. "O Ministério da Fazenda, junto com o Ministério do Planejamento, contingencia mesmo. O ministério da área contingenciada é que tem que pedir e dizer o que é essencial. Imagina a nossa área, se entra alguma praga ou doença no Brasil", explicou. Segundo os fiscais, faltam verbas para gastos básicos, como abastecimento de veículos para o trabalho diário.

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Recomposição dos quadros da carreira de C&T é tema de debate



Agência Câmara Notícias     -     16/09/2013
As comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática promovem audiência pública nesta quinta-feira (19) sobre a recomposição dos quadros das instituições da carreira de Ciência e Tecnologia.

O debate foi proposto pelos deputados Chico Lopes (PCdob-CE) e Izalci (PSDB-DF). A carreira de Ciência e Tecnologia está presente em 7 ministérios, na Secretaria de Assuntos Estratégicos, em 19 órgãos e instituições do Poder Executivo. A carreira é responsável pela execução de um conjunto de ações estratégicas para o Estado, tais como: atividades nucleares, Programa Espacial Brasileiro, indústria aeroespacial, indústria de defesa, medicina nuclear, diagnóstico e tratamento de patologias, entre outras atividades.

“A carreira vem sofrendo nos últimos anos uma grande evasão do seu quadro de servidores, tanto pela questão de remuneração, muito abaixo de outras carreiras estratégicas, quanto pela proximidade da aposentadoria de quase metade o quadro”, destaca o deputado Chico Lopes.

De acordo com Izalci a carreira de C&T possui característica única “a transferência do conhecimento gerado em função das atividades não se dá em um ou dois anos e muito menos automaticamente".

Foram convidados:

- o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp;

- o representante do Fórum Nacional de Entidades Sindicais da Carreira de Ciência e
Tecnologia;

- o diretor de Engenharias, Ciências Exatas e Humanas Sociais do CNPQ, Guilherme Sales Soares de Azevedo; 

- o diretor-presidente da Agência Brasileira da Inovação, Glauco Arbix.

O debate será realizado às 10h, no Plenário 12.

Adicional de comissionado não gera contribuição ao INSS



Consultor Jurídico     -     16/09/2013

Não há incidência de contribuição previdenciária aos valores pagos a título de gratificação por exercício de função de direção, chefia e assessoramento. A razão para isso é o fato de a retribuição por função comissionada, conhecida pela sigla FC, não ser incorporada ao valor pago a título de aposentadoria. Prevista na Lei 8.911/1994, a incorporação de tais valores para cálculos de aposentadoria foi extinta a partir da edição da Lei 9.527/1997.

O entendimento foi ratificado pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região ao acolher Apelação ajuizada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União no Distrito Federal em caso envolvendo a Fazenda Nacional. A 8ª Turma determinou que sejam devolvidos os valores cobrados de seus representados. A demanda ajuizada pela Fazenda contra o Sindjus/DF foi rejeitada.

Relatora do caso, a desembargadora federal Maria do Carmo Cardoso afirmou que só é possível a incidência da contribuição em relação às parcelas incorporáveis ao salário do servidor. Há precedente sobre o assunto, de acordo com a desembargadora, no Supremo Tribunal Federal (Agravo de Instrumento 603.537). Já o próprio TRF-1, ao analisar a Apelação/Reexame Necessário 0021577-15.2004.4.01.3400, determinou que não é devida pelo servidor contribuição previdenciária sobre tal verba.

Maria do Carmo Cardoso apontou em seu voto que a incorporação da gratificação por exercício de funções comissionadas era prevista pelo artigo 62, parágrafo 2º, da Lei 8.112/1990, e pelo artigo 3º da Lei 8.911/1997. No entanto, a Lei 9.527/1997 alterou o texto das duas normas e revogou o artigo 3º da Lei 8.911, que previa a incorporação do equivalente a 20% da gratificação a cada 12 meses. Assim, a data inicial para devolução das verbas é 10 de dezembro de 1997, dia em que a nova lei entrou em vigor.

Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-1.

Comissão que analisará Ficha Limpa para o Executivo será instalada na quarta



Agência Câmara Notícias     -     16/09/2013

Será instalada na quarta-feira (18) a comissão especial da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 11/11, do deputado Sandro Alex (PPS-PR), cujo texto cria a Ficha Limpa para o Executivo. Também serão eleitos o presidente e os vice-presidentes do colegiado.

A PEC estabelece que pessoas consideradas inelegíveis pela Justiça Eleitoral não poderão ocupar cargos de ministro de Estado, secretário-executivo de ministérios ou demais órgãos da administração direta, funções comissionadas, exercidas por funcionários efetivos, cargos e empregos de livre nomeação nas autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista. “Se uma pessoa não pode se candidatar a cargos eletivos também não deve poder ocupar cargos públicos”, salienta Sandro Alex.

De acordo com o parlamentar, a iniciativa do Parlamento é uma resposta às manifestações que tomaram conta das ruas para exigir, dentre outras reivindicações, o combate à corrupção. O deputado ressalta que a Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10) teve iniciativa popular e, por isso, a sua ampliação atende à cidadania.

A PEC 11/11 foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) em junho do ano passado. Depois de ser analisada pela comissão especial, a matéria precisará ser votada em dois turnos pela Câmara e pelo Senado.

A reunião de instalação será realizada às 14h30, no Plenário 1.

APADRINHADOS OCUPAM VAGA DE CONCURSADOS



Simone Kafruni
Correio Braziliense      -     16/09/2013
A aprovação em concurso público não é garantia de nomeação para o cargo escolhido. Um dos casos mais escandalosos é o do Procon/DF, que nomeou 117 inscritos no último processo seletivo, mas apenas 76 foram efetivados, enquanto mantém 162 comissionados. A falta de regulamentação nacional dos certames impede que os aprovados tenham seu direito assegurado.

Candidatos com boa colocação nos certames deixam de ser chamados para as vagas previstas, que permanecem ocupadas por apadrinhados políticos. A farra dos concursos tem levado até as últimas con­sequências, diretamente às portas da Justiça, o so­nho de muitos brasileiros de ter es­tabilidade no emprego e receber salários acima da média do merca­do. O problema é que os órgãos públicos abrem vagas, criam ex­pectativas nos concurseiros, que investem tempo e dinheiro para serem aprovados e depois não con­seguem ser nomeados.

Apesar dos gastos exorbitantes com as bancas examinadoras, que desde 2011 somam R$ 400 milhões apenas no âmbito do governo fe­deral, os concursos não oferecem a mínima segurança de contrata­ção aos aprovados: o preenchi­mento das vagas esbarra no inte­resse de que correligionários ou apadrinhados políticos ocupemos cargos — que deveriam ser dos concursados — como terceiriza­dos ou comissionados.

O caso do Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Fede­ral (Procon-DF) se tornou emble­mático. A entidade nomeou 117 inscritos no último processo sele­tivo, realizado em 2011, para o qual foram abertas 200 vagas. Mas apenas 76 aprovados foram efetivados. "Infelizmente, isso acontece, e não é de agora. Mui­tos só são empossados ao fim do prazo de validade da seleção. Isso quando conseguem assumir"", dis­se o presidente do Gran Cursos, José Wilson Granjeiro.

Na opinião de Granjeiro, um dos problemas que emperram as posses é o contingente excessivo de cargos comissionados. Só no Procon-DF são 162. "O número é três vezes mais que o de funcio­nários efetivos. Isso é uma afronta a todos os concursados e àqueles que querem servir. O percentual de comissionados em cada órgão deveria ser de, no máximo, 10% do quadro de servidores", avaliou. No Poder Executivo Federal, exis­tem 22 mil comissionados, de acordo com o Ministério do Pla­nejamento. Há 650 mil funcioná­rios públicos civis na ativa.

Três anos de espera

O caso do Procon-DF não é iso­lado. Em fevereiro deste ano, apro­vados no concurso das Secretarias de Saúde e Administração de Águas Lindas (GO) protestaram no cami­nho entre a Câmara dos Vereadores e a prefeitura da cidade por conta de vencimento do prazo sem no­meações. Em agosto, um grupo de mulheres do Rio de Janeiro reivin­dicou, em protesto, a nomeação para a Polícia Militar do estado. Elas ficaram três anos na fila de es­pera. No Amazonas, mais de 400 candidatos aguardavam, desde 2009, a nomeação para o Corpo de Bombeiros do estado. Apenas neste ano, a corporação sinalizou para que as contratações sejam feitas.

Para o presidente do Grupo Vestcon, Ernani Pimentel, há interesses de políticos para a não nomeação de aprovados. "Muitos terceirizados e comissionados são usados como cabos eleito­rais", afirmou. Ele conta que, no interior, a situação é ainda pior. "Tem concursos que são abertos por bancas inexistentes para fa­vorecer uma minoria. É uma tra­dição velha e viciada de apadri­nhamento daqueles que querem se manter no poder", comentou.

Na avaliação do subprocurador geral da República Francisco Rodri­gues dos Santos Sobrinho, membro da Câmara de Coordenação e Revi­são do Ministério Público Federal (MPF), que trata de concursos pú­blicos, os aprovados em cadastro re­serva não têm direito à nomeação. "Mesmo surgindo vaga, o gestor pode entender que falta dotação orçamentária para criação do car­go. Agora, se há vagas, é obrigatório nomear", avaliou.

Jurisprudência

O tema gera polêmica entre os concursandos, que, cada vez mais, recorrem ao Judiciário para tentar garantir a contratação. Na falta de uma regulamentação nacional pa­ra os concursos públicos, os confli­tos são decididos pela jurisprudên­cia do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Para o consultor jurídico Max Kolbe, membro da comissão de fis­calização de concursos públicos da Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal (OAB/DF), os pri­meiros colocados nos certames têm o direito de serem nomeados. "Quando um edital estipula um número de vagas, os aprovados têm que ser nomeados durante o período de vigência do concurso, que é de dois anos, prorrogáveis por mais dois", afirmou.

No caso de cadastros de reserva, Kolbe exemplificou, como não exis­te lei sobre o assunto, que a Justiça tem entendido que o aprovado em primeiro lugar tem direito de ser no­meado dentro do prazo se surgirem vagas na eventualidade de invalidez, aposentadoria ou morte de servido­res. "Outro caso em que a Justiça dá ganho de causa ao concursando em cadastro reserva é quando ele con­segue provar que um terceirizado ou comissionado está exercendo a função para a qual ele foi aprovado", explicou o consultor.

No caso específico do Procon- DF, alertou Kolbe, o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) exigiu a nomeação dos aprovados em substituição aos funcionários comissionados. O Procon ganhou um prazo de 60 dias para se mani­festar ou acatar a determinação, ca­so contrário o tribunal poderá apli­car multas. O diretor geral do Procon-DF, Todi Moreno, chegou a afirmar que o instituto tem o inte­resse de empossar os aprovados. "Somos a favor da decisão do TCDF, mas não cabe a nós, do Procon, realizar essas nomeações, porque esse papel é da Secretaria de Admi­nistração Pública", justificou, lem­brando que enviou quatro ofícios para a SEAR reiterando o pedido.

Reenquadramento e reajuste salarial



BSPF     -     16/09/2013


Os coordenadores do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário no DF (Sindjus-DF) se reuniram com o diretor-geral do Supremo Tribunal Federal (STF), Miguel Fonseca, para tratar do reenquadramento e reajuste salarial da categoria.

Sete anos sem reajuste

Os coordenadores explicaram que embora a antecipação das parcelas do reajuste de 15,8% seja uma bandeira empunhada de forma coletiva pelo funcionalismo público, inclusive pelo Sindjus, os servidores do Poder Judiciário necessitam da construção de uma proposta de reajuste salarial que, de fato, valorize a carreira que teve seu último reajuste significativo conquistado em 2006.

Tratamento igualitário

O Sindjus cobrou que o STF assuma a responsabilidade de pensar o reajuste dos servidores assim como faz com o dos magistrados.

Fonte: Jornal de Brasília

Críticas à terceirização



Millena Lopes
Jornal de Brasília     -     16/09/2013

O senador Roberto Requião (PMDB-PR) foi ao Plenário do Senado, na sexta-feira, criticar o Projeto de Lei 4330/2004, em tramitação na Câmara dos Deputados, que, conforme assinalou, “radicaliza” a terceirização do trabalho no País.

Não há sinal de veto

Ele observou que, até o momento, não houve qualquer sinal do governo, “à moda do velho PT de guerra” da presidente Dilma Rousseff, de que a proposta será vetada caso seja aprovada pelo Congresso Nacional.

Neoliberalismo

Requião disse que se o projeto virar lei, o serviço público poderá cancelar concursos e optar por funcionários terceirizados, extinguindo as carreiras de Estado. “É o Estado mínimo e terceirizado, esse o ideal dos neoliberais”, disse.

domingo, 15 de setembro de 2013

Anvisa: candidatos de nível médio refizeram hoje provas anuladas por irregularidades

Anvisa: candidatos de nível médio refizeram hoje provas anuladas por irregularidades


Agência Brasil     -     15/09/2013


Brasília – Os candidatos do concurso público, que disputam uma das 121 vagas para cargos de nível médio na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), terminaram há pouco as provas que foram reaplicadas, hoje (15), em 67 escolas das 27 capitais do país. O exame ocorreu no início de junho, mas foi anulado quando a banca organizadora, Instituto Cetro, confirmou irregularidades na aplicação das provas no Rio de Janeiro, no Distrito Federal e em Alagoas.

Diogo Barreira, de 23 anos, que fez a prova em uma escola em Brasília, descreveu um clima de insegurança na reaplicação dos exames e desorganização dos coordenadores de salas, que, segundo ele, atrapalhou os candidatos. “A gente fica um pouco inseguro porque a banca [examinadora do concurso] perde credibilidade. Foi uma frustração porque a gente estuda e se prepara para uma prova e depois temos que nos organizar de novo porque a prova foi cancelada. Isso gera desconforto”, disse.

A candidata Caroline Teixeira avaliou que, desta vez, a organização foi melhor. Com 22 anos, a estudante, que optou por refazer o concurso, reconheceu que teve mais tempo para estudar as matérias. Segundo ela, em função dos problemas verificados no concurso anulado, o candidato “fica com o pé atrás” diante da possibilidade de novas irregularidades.

Para a candidata, a incerteza explica muitas desistências. O número oficial de abstenções ainda não foi divulgado, mas Caroline disse que, apenas na sala onde fez a prova, dos 40 candidatos esperados apenas 11 compareceram. “Todas as outras salas por onde passei também estavam muito vazias. Me chamou a atenção isso”, declarou.

Quase 3 mil candidatos que não quiseram refazer as provas pediram a devolução da taxa de inscrição no início de julho, segundo o assessor de imprensa do Cetro, Sílvio Rodrigues. Ele ainda informou que a reaplicação das provas ocorreu sem problemas em todas as capitais.

“Não tivemos qualquer registro que possa prejudicar as provas. Apenas problemas normais, como o de alguns candidatos que chegam atrasados”, disse. Segundo ele, além das equipes locais, o concurso foi acompanhado por coordenadores que trabalham diretamente na sede do instituto e que foram orientados para garantir a segurança das provas.

Amanhã (16), o Cetro vai divulgar o gabarito das provas para os cargos de nível médio. As provas para vagas de nível superior, que tinham mais 65 mil inscritos, foram refeitas no último dia 1º. O resultado deve ser publicado até a próxima terça-feira (17).

Acompanhe o noticiário de Servidor público pelo Twitter

Funpresp: Regime de tributação do IRPF é escolha do participante



BSPF     -     15/09/2013


Brasília  – O servidor do Legislativo ou do Executivo que pretende aderir a um planos de benefícios administrados pela Fundação de Previdência Complementar do Servidor Federal do Poder Executivo (Funpresp) precisa escolher, no ato do preenchimento do requerimento de adesão ao ExecPrev ou ao LegisPrev por um dos regimes de tributação do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF). As opções são pelo regime progressivo ou regressivo, com as alíquotas variam de um regime para o outro e correspondem ao desconto no benefício futuro.

De acordo com Ricardo Pena, diretor-presidente da Funpresp, a escolha do regime depende de uma avaliação pessoal e exclusiva do servidor público. Ele alerta para o fato do participante ter um período restrito para fazer a opção. “A partir do momento em que a adesão for cadastrada, se o participante não optar no ato da adesão, ele tem até o último dia útil do mês subsequente para selecionar o regime de sua preferência. Caso contrário, a Receita Federal o enquadra automaticamente no regime progressivo”.

É importante lembrar que a escolha pelo regime de tributação é irretratável e só se aplica a partir da concessão do benefício ou no momento do resgate dos recursos. Os pontos mais importantes a serem observados pelo participante são o tempo em que os valores ficarão investidos no plano; o valor estimado do benefício ou do resgate; o valor total de todas as rendas recebidas pelo participante e os possíveis abatimentos da renda tributável.

Regime Progressivo

 Nesse regime as alíquotas variam de 0 a 27,5% dependendo do valor do benefício. Quanto maior o valor do benefício, maior a alíquota de incidência. No caso do resgate, a alíquota de retenção na fonte é de 15%, a título de antecipação de IRPF, sendo que eventuais diferenças serão compensadas na Declaração Anual de IRPF. Este regime permite o ajuste na Declaração de Ajuste Anual, sendo possível o ressarcimento, nos casos em que couber.

Regime Regressivo

 O regressivo considera o período de acumulação de cada contribuição. As alíquotas decrescem com o aumento do período decorrido entre a data em que cada contribuição foi realizada e a data em que o benefício ou resgate for pago ao participante. Quanto maior o prazo em que os recursos permanecem no plano menor será a alíquota de tributação, limitada a 10%, sendo que este prazo continua a ser contado após a concessão. O valor do resgate ou do benefício terá tributação exclusiva na fonte, ou seja, não está sujeito à Declaração de Ajuste Anual.

Fonte: Funpresp

Bancos disputam R$ 16 bi em consignado para servidores

Bancos disputam R$ 16 bi em consignado para servidores


BSPF     -     15/09/2013

Bancos disputam R$ 16 bilhões em consignado para servidores. Mercado cativo do Banco do Brasil passa a ser disputado por outras instituições, mediante convênios com vários estados e municípios. Consignado é a modalidade de crédito à pessoa física com recursos livres que mais cresce no país.
Um universo de cerca de R$ 16 bilhões em crédito consignado, aquele com desconto em folha de pagamento, composto por tomadores cativos do Banco do Brasil (BB) está passando, aos poucos, a ser disputado pelas demais instituições financeiras.

Até março de 2014, segundo a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, os funcionários públicos do governo de São Paulo passarão a poder contratar crédito fora do BB. São operações que somam cerca de R$ 10 bilhões em estoque. Nos municípios de São Paulo e Rio, nos governos de Maranhão e Mato Grosso do Sul e na Câmara dos Deputados, que também eram exclusivos do BB, a chegada dos demais bancos já é realidade recente. Somadas a do governo paulista, as carteiras de crédito desses convênios somam R$ 16 bilhões.

Firmado há quase um ano, em outubro de 2012, um acordo entre o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e o BB determinou que a instituição financeira deixasse de exigir que os funcionários públicos que recebem a remuneração pelo banco só obtenham o consignado com a instituição. De lá para cá, porém, Estados e municípios enfrentaram dificuldades tecnológicas ou mesmo na regulamentação necessária para a aceitação de novos bancos. Fatores que acabaram atrasando a abertura do mercado.

O crédito consignado para servidores públicos é a modalidade que mais cresce no crédito à pessoa física com recursos livres. No acumulado de 12 meses encerrados em julho, o saldo dessas operações avançou 18,5%, para R$ 130,52 bilhões, enquanto a média dos recursos livres para famílias subiu 8,2%.

No BB, o estoque de consignado para servidores públicos era de R$ 43,87 bilhões em julho, ou 86,9% do saldo total de consignado do banco. "Nos convênios abertos até agora, a perda de participação não tem sido relevante. Vamos perder um pouco de 'share', mas não será relevante", diz o diretor de empréstimos e financiamentos do BB, Edmar Casalatina. Como exemplo, o executivo cita que no convênio dos servidores públicos da União, aberto para todos os bancos, o BB conta com fatia de 85%, correspondente a um saldo de R$ 10 bilhões.

No crédito consignado, diferentemente de outros tipos de financiamento, além do banco e do tomador, existe também a figura do convênio. O convênio é o órgão que emprega o servidor público ou, no caso dos aposentados, o próprio Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). É a ele que cabe cadastrar os bancos que concedem o crédito e fornecer os sistemas necessários para consignação da folha de pagamento.

São justamente esses sistemas que estão fazendo a liberação do convênio dos funcionários do governo de São Paulo demorar um pouco mais. A Febraban está envolvida no desenvolvimento da tecnologia e, até que ela esteja pronta, na prática, o BB segue com a exclusividade. Segundo o Valor apurou, a ideia da Febraban e dos bancos é levar o sistema desenvolvido para São Paulo para outras praças, padronizando sistemas hoje difusos. A assessoria de imprensa do governo paulista afirmou que o cronograma do Estado prevê abertura do convênio até março de 2014

O BB não tem poupado esforços para reter os servidores desses convênios e vem tomando medidas preventivas nos que ainda não foram abertos. Independentemente da defesa do banco público, há entre os concorrentes uma corrida para tomar uma fatia dos convênios.

No município de São Paulo, que contava com a exclusividade do BB, Caixa, BMG (que atua em parceria com o Itaú) e Daycoval estão buscando tomar uma fatia do bolo e outros bancos estão em processo de credenciamento. O convênio tem um estoque de crédito próximo de R$ 1,3 bilhão.

Em São Paulo, a Caixa valeu-se até de propaganda em pontos de ônibus para atrair a atenção de servidores da prefeitura. No cartaz, o banco público promete juros entre 1,31% e 1,51% ao mês e prazo de até 72 meses. Nesse caso, o próprio BB foi obrigado a reduzir suas taxas para competir com ela.

Um banco privado avalia que, por enquanto, o fim dos contratos de exclusividade com o Banco do Brasil ainda não trouxe grandes mudanças no mercado. Isso porque, em termos de taxas, os bancos públicos estão bastante agressivos. No Maranhão, por exemplo, apesar do fim da exclusividade, foi mantida contratualmente a taxa de 1,6% ao mês, que já era empregada pela instituição pública. É um nível de taxa que os bancos privados têm dificuldade de alcançar.

Ainda há Estados, contudo, em que os grandes bancos encontram barreiras para operar. No Rio Grande do Sul, o decreto que regulariza o crédito consignado prevê a participação de "bancos oficiais, sindicatos e associações". "Não se cogita alterar a parceria com os bancos oficiais e, particularmente, com o Banrisul, banco do qual o Estado é o controlador", afirmou o Estado, em nota. O Estado tem 175,6 mil funcionários ativos.

Às vezes, o próprio convênio complica a abertura. No município de São Paulo, a prefeitura tentou inicialmente cobrar R$ 2 milhões de cada banco que desejasse se cadastrar no convênio. Em junho, esse pedágio foi abolido e a prefeitura aumentou de 2% para 2,5% a taxa cobrada do banco por contrato de consignado, para cobrir seus custos de processamento. "A mudança foi feita para incentivar a entrada de mais instituições financeiras na concorrência", afirmou a prefeitura, em nota.

Fonte: Valor Econômico

Teste masculino em concurso com mulheres fere isonomia



Consultor Jurídico     -     15/09/2013

A exigência de teste de barra fixa na modalidade dinâmica para as mulheres como forma de comprovação de aptidão física para ingresso na carreira da Polícia Federal contraria os princípios da isonomia, da razoabilidade e da proporcionalidade. Esse foi o entendimento da 5ª Turma ao negar recurso apresentado pela União Federal contra decisão de primeira instância.

O relator, juiz federal convocado Marcio Barbosa Maia, considerou que as mulheres deveriam passar por um teste menos exigente. “Embora no campo abstrato seja possível que o DPF disponha de certa liberdade para estabelecer sob quais critérios os candidatos de ambos os sexos se submeterão ao referido teste, no campo concreto não lhe restam muitas alternativas, senão zelar pela aplicação do princípio da isonomia entre homens e mulheres [...], gerando o dever constitucional de conferir às mulheres um tratamento compatível e menos gravoso”, afirmou.

O relator disse ainda que, ao se analisar vários editais de concursos para provimento dos cargos da Polícia Civil de diversas entidades da federação, constata-se que grande parte deles sequer cogita a aplicação do teste de barra.

“Ora, é público e notório que a Polícia Civil dos estados e do Distrito Federal em comparação com a Polícia Federal lida, no seu dia a dia, com uma gama bem mais elástica de ilícitos penais objeto de investigação por parte de seus agentes e delegados. Com mais razão, as exigências poderiam ser mais rigorosas para a seleção de tais agentes, mas o que estamos visualizando neste exercício de comparação é uma exigência mais rigorosa para as candidatas do sexo feminino nos certames da Polícia Federal, o que é atentatório aos ditames jurídicos que norteiam a Administração Pública”, ponderou.

Dessa forma, a 5ª Turma, unânime, negou provimento à Apelação apresentada pela União Federal e, por maioria, fixou multa no valor de R$ 10 mil por dia de descumprimento da decisão.

Mudança na prova

O Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública contra a União a fim de obter a nulidade do teste de barra fixa dinâmica para mulheres, exigência prevista nos editais 21/2004 e 25/2004 do Departamento de Polícia Federal. De acordo com o MPF, “essa inovação quanto ao procedimento e avaliação das mulheres acerca de sua capacidade física diverge inteiramente do que ocorrera nos concursos anteriores, nos quais a realização do referido exercício, para as mulheres, dava-se na modalidade estática, estipulando um tempo mínimo de suspensão para prosseguimento no concurso”.

Os argumentos apresentados pelo MPF foram aceitos pelo juízo de primeiro grau que, ao analisar o caso, julgou procedente o pedido “haja vista que a exigência da realização do teste de barra fixa na modalidade dinâmica para as mulheres vai de encontro aos princípios da isonomia, razoabilidade e proporcionalidade, princípios esses consagrados pela Carta Política de 1988”.

A União recorreu ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região sustentando, entre outros argumentos, que o edital é peça básica do concurso, e que as candidatas, ao aderir às normas do certame, sujeitaram-se às exigências do edital do índice mínimo para aprovação sendo compatível com as atribuições do cargo, devendo gozar de plena aptidão física como prevê o Decreto-Lei 2.320/1987, que dispõe sobre o ingresso nas carreiras funcionais da Polícia Federal.

Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-1.

Direito a indenização por demora em nomeação em cargo público tem repercussão geral

Direito a indenização por demora em nomeação em cargo público tem repercussão geral


BSPF     -     14/09/2013

O Plenário Virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a existência de repercussão geral no tema tratado no Recurso Extraordinário (RE) 724347, em que se discute se candidatos aprovados em concurso público têm direito a indenização por danos materiais em razão de demora na nomeação, efetivada apenas após o trânsito em julgado de decisão judicial que reconheceu o direito à investidura. No recurso, a União questiona se, nestas situações, o Estado pode ser responsabilizado civilmente.

O recurso foi interposto após acórdão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) reconhecer, aos candidatos aprovados em concurso público, o direito a indenização por danos materiais, em decorrência da demora na nomeação determinada judicialmente. Para o TRF-1, a indenização deveria equivaler aos valores das remunerações correspondentes aos cargos em questão, no período compreendido entre a data em que deveriam ter sido nomeados e a posse efetiva, descontados rendimentos eventualmente recebidos, durante esse período, em razão do exercício de outro cargo público inacumulável ou de atividade privada.

No recurso interposto no STF, a União sustenta que seria imprescindível o efetivo exercício do cargo para que um candidato tenha direito a receber sua retribuição pecuniária. De outra forma, diz a União, haveria enriquecimento sem causa.

Para o relator do caso, ministro Marco Aurélio, a situação jurídica discutida nesse processo pode repercutir em inúmeros casos. Para o ministro, é preciso definir, sob o ângulo constitucional, o direito à nomeação, uma vez aprovado o candidato em concurso público, e às consequências da demora diante de um ato judicial que reconhece o direito à investidura.

A manifestação do relator no sentido de reconhecer a repercussão geral foi seguida por unanimidade por meio de deliberação no Plenário Virtual da Corte.

Fonte: Assessoria de Imprensa do STF

MAIS MÉDICOS – 400 brasileiros confirmam inscrição no segundo mês de seleção

MAIS MÉDICOS – 400 brasileiros confirmam inscrição no segundo mês de seleção


Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
No segundo mês de seleção do Mais Médicos, 400 profissionais formados no Brasil homologaram a inscrição. No total, 1.414 médicos se inscreveram. Os confirmados representam 28,3% do total e deverão trabalhar em 217 municípios e dez distritos de saúde indígena. Os números foram divulgados na sexta-feira (13) pelo Ministério da Saúde.
Os médicos confirmados representam 2,4% da demanda total (16.625 médicos) apresentada pelos 4.025 municípios e os 35 distritos indígenas participantes do programa.
Os municípios do interior e as regiões com maior vulnerabilidade social receberão 232 médicos, a maioria dos profissionais. Para as periferias das capitais e regiões metropolitanas, irão 157 médicos, e 11 irão trabalhar em distritos indígenas.
A maioria dos profissionais será direcionada para cidades da Região Nordeste (160), em seguida estão as regiões Sudeste (90), Centro-Oeste (66), Sul (43) e Norte (30). Na lista de estados, Goiás receberá 48 médicos, acompanhado do Ceará (42), da Bahia (35), de Pernambuco (33), de Minas Gerais (32), de São Paulo (27), da Paraíba (26), do Rio de Janeiro (24) e do Rio Grande do Sul (15).
Com a definição dos locais onde os médicos brasileiros atuarão, os estrangeiros poderão optar entre os postos remanescentes. Até o momento, 410 profissionais com diploma de outros países concluíram a inscrição no Mais Médicos. A partir da meia-noite desta sexta-feira (13) até este domingo (15), as vagas remanescentes serão oferecidas, primeiramente, aos brasileiros graduados no exterior e em seguida aos estrangeiros.
A segunda seleção foi aberta no dia 19 de agosto para adesão de novos municípios e médicos brasileiros e estrangeiros, que puderam se cadastrar até o dia 30 de agosto. Os profissionais selecionados nesta etapa iniciarão as atividades na primeira quinzena de outubro.

Ibama intensifica fiscalização para combater desmatamento ilegal na Amazônia

Ibama intensifica fiscalização para combater desmatamento ilegal na Amazônia


Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil
Mais de 1,5 mil agentes ambientais e militares do Exército estão atuando na Amazônia Legal para combater o desmatamento ilegal. As equipes contam com seis helicópteros e mais de 100 veículos adaptados para apoiar as operações Onda Verde e Hileia Pátria, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Os primeiros resultados foram o embargo de 252 mil hectares e a apreensão de 117 mil metros cúbicos de madeira serrada e 68 mil de metros cúbicos de madeira em tora. Também foram emitidos 4 mil autos de infração, com multas que chegam a R$ 1,9 bilhão, e apreendidos 158 tratores, 86 caminhões, 291 motosserras e 44 armas de fogo.
De caráter preventivo, a Operação Onda Verde começou em fevereiro e tem seis frentes atuandocentradas em áreas críticas, que respondiam por mais de 70% do desmatamento da Floresta Amazônica. Os fiscais ambientais estão concentrados no norte de Rondônia, nas imediações da capital, Porto Velho, e no sul do Amazonas, no eixo da Transamazônica, em que os alertas de desmatamento e de degradação são provocados por pressão da agropecuária, da grilagem e de assentamentos.
Com duração prevista até o fim do ano, a Onda Verde tem ainda duas bases em Mato Grosso, nos municípios de Sinop e Juína, com grande influência da agropecuária, e três bases no Pará, em Novo Progresso, onde se concentram os casos de grilagem e pecuária, e em Anapu e Uruará, com grande pressão da pecuária e dos assentamentos.
Em maio, foi incorporada uma nova frente de trabalho, a Hileia Pátria, que tem apoio logístico e de inteligência do Exército e atuação mais repressiva, para coibir a extração ilegal de madeira em terras indígenas e unidades de conservação. No Maranhão, agentes ambientais estão percorrendo as áreas indígenas de Alto Turiaçu, Awá, Caru e Arariboia, além da Reserva Biológica do Gurupi. Eles fecharam 27 serrarias, o que resultou na apreensão de 4 mil metros cúbicos de madeira beneficiada e em toras. As multas aplicadas até o momento chegam a quase R$ 4,5 milhões.
A Hileia Pátria tem ações também em Rondônia, no Pará, no Amazonas e em Mato Grosso. “Observamos em várias situações a tentativa de burlar a fiscalização com camuflagem de equipamentos com tratores pintados de verde e escondidos no meio da floresta”, disse o coordenador-geral de Fiscalização Ambiental do Ibama, Jair Schmitt.
Na terça-feira (10), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Ibama informaram que o número de alertas sobre desmatamento e degradação da Floresta Amazônica aumentou 35% entre agosto de 2012 e julho de 2013, na comparação com igual período anterior. As imagens de satélite do Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real (Deter) orientam as equipes ambientais onde há concentração de alertas para que a fiscalização se intensifique nesses locais.
Segundo Schmitt, o aumento de alertas está relacionado à degradação por uso do fogo e por exploração seletiva da madeira. “O papel da fiscalização ambiental é fazer com que as áreas degradadas não sejam convertidas em corte raso [remoção total da floresta nativa em uma área] e que não exista uma atividade produtiva ilegal nessas áreas”.
Schmitt ressaltou que há uma mudança na dinâmica do crime ambiental, já que “o infrator não se arrisca mais a fazer o corte raso imediatamente”, por causa do trabalho dos fiscais e do monitoramento diário dos satélites. “O infrator primeiro começa fazendo uma degradação pelo fogo, mas o Ibama consegue interferir nesse processo antes que se converta em desmatamento ilegal.”