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OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

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A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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domingo, 26 de outubro de 2014

Dilma Roussseff é reeleita presidente do Brasil

####PORTAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL####

Dilma Rousseff é reeleita presidente do Brasil


Em uma das eleições mais apertadas da história, a presidente foi reeleita com 51% dos votos válidos, ante 49% do tucano Aécio Neves (PSDB)

REDAÇÃO ÉPOCA
26/10/2014 20h15 - Atualizado em 26/10/2014 20h26
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Dilma Rousseff, candidata do PT (Foto: EFE/Nacho Varella)

Dilma Rousseff (PT) foi reeleita presidente da República, com 51% dos votos válidos. Ela derrotou o senador Aécio Neves (PSDB).

A eleição presidencial deste ano foi marcada pelas reviravoltas. A primeira delas provocada por uma tragédia: em 13 de agosto, o candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, morreu em um acidente aéreo em Santos (SP). A campanha eleitoral começara havia pouco mais de um mês e o ex-governador de Pernambuco aparecia em terceiro lugar nas pesquisas, com menos de 10% das intenções de votos. Os levantamentos indicavam que a presidente Dilma Rousseff poderia até vencer no primeiro turno.


Com a morte de Campos, assumiu a chapa a sua vice, Marina Silva (PSB, ex-PT e ex-PV). A entrada da ex-senadora na disputa alterou completamente o cenário eleitoral. Nas primeiras pesquisas realizadas após a confirmação da candidatura de Marina, ela aparecia em empate técnico com Aécio, com cerca de 20% dos votos totais. Nas pesquisas, Marina cresceu e chegou a empatar com Dilma Rousseff. Nas simulações de segundo turno, Marina superava Dilma.


A ascensão de Marina a tornou alvo das candidaturas petista e tucana. Sob ataque, o desempenho da ex-senadora, que já havia disputa a Presidêcia da República em 2010, foi afetado. Os números passaram a indicar queda da senador e crescimento de Aécio Neves. Na última semana antes do primeiro turno, o tucano passou Marina nas pesquisas eleitorais.

A tendência de crescimento de Aécio foi confirmada nas urnas. Aécio obteve 33,55% dos votos válidos. Marina conseguiu 21,32%. Dilma ficou em primeiro lugar, com 41.59%.

No início da campanha no segundo turno, as pesquisas indicaram empate técnico entre Aécio e Dilma, com o tucano numericamente à frente. Na última semana, uma nova virada nos números, Dilma começou a crescer e passou Aécio. As duas candidaturas chegaram bem equilibradas às urnas neste domingo. A tensão durou até as 20h (no horário de Brasília), quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberou os resultados, já com mais de 93% das urnas apuradas. As três horas de demora em relação ao fim da eleição nos Estados com horário de verão se deveu ao fuso horário no Acre – três horas atrás de Brasília.



Dilma Roussseff é reeleita presidente do Brasil

Dilma Rousseff é reeleita presidente do Brasil com 51,45% dos votos válidos

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Na eleição mais equilibrada desde que os brasileiros voltaram às urnas após a Constituição de 1988, Dilma Rousseff foi reeleita presidente da República com 51,4% dos votos válidos, cerca de 34 milhões de eleitores. A diferença para o concorrente Aécio Neves (PSDB) foi de cerca de 3%
Em Minas Gerais, Dilma venceu Aécio por cinco pontos percentuais. A presidente também derrotou o tucano em Pernambuco, terra de Eduardo Campos, Alagoas, Rio de Janeiro. No Nordeste, Dilma teve 43% dos votos a mais que Aécio.


Mineira de Belo Horizonte, Dilma Rousseff, tem 66 anos, é economista formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), tem uma filha e um neto. Foi reeleita junto com o vice-presidente Michel Temer (PMDB), com o apoio da coligação formada por PT, PMDB, PDT, PCdoB, PR, PP, PRB, PROS e PSD. No primeiro turno, Dilma ficou em primeiro lugar, com 43.267.668 votos (41,59% dos votos válidos).
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Filha de um imigrante búlgaro e de uma professora do interior do Rio de Janeiro, Dilma viveu em Belo Horizonte, capital mineira, até 1970, onde integrou organizações de esquerda, como o Comando de Libertação Nacional (Colina) e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Foi presa em 1970 pela ditadura militar e passou quase três anos no Presídio Tiradentes, na capital paulista, onde foi torturada.

Em 1973, mudou-se para Porto Alegre, onde construiu sua carreira política. Na capital gaúcha, Dilma dedicou-se à campanha pela anistia, no fim do regime militar, e ajudou a fundar o PDT no estado. Em 1986, assumiu seu primeiro cargo político, o comando da Secretaria da Fazenda de Porto Alegre, convidada pelo então prefeito Alceu Collares.

Com a redemocratização, Dilma participou da campanha de Leonel Brizola à Presidência da República em 1989. No segundo turno, apoiou o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em 1993, Dilma assumiu a Secretaria de Energia, Minas e Comunicação do Rio Grande do Sul, cargo que ocupou nos governos de Alceu Collares (PDT) e Olívio Dutra (PT).

Em 2000, Dilma filiou-se ao PT e, em 2002, foi convidada a compor a equipe de transição entre os governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Quando Lula assumiu, em janeiro de 2003, Dilma foi nomeada ministra de Minas e Energia, onde comandou a reformulação do marco regulatório do setor. Em 2005, ainda no primeiro governo Lula, Dilma assumiu a chefia da Casa Civil, responsável até então por projetoscomo o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida.

Dilma deixou a Casa Civil em abril de 2010 e, em junho do mesmo ano, teve sua candidatura à Presidência da República oficializada. Venceu sua primeira eleição no segundo turno, contra o candidato do PSDB, José Serra, com mais de 56 milhões de votos.

Em um governo de continuidade, Dilma manteve e ampliou programas sociais da gestão Lula e implantou iniciativas que levaram à redução da pobreza, da fome e da desigualdade. Criou o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e ampliou programas de empreendedorismo. Também implantou um programa de concessões para obras de infraestrutura e logística, muitas ligadas à realização da Copa do Mundo. Em um governo marcado por episódios de corrupção, Dilma chegou a demitir seis ministros em dez meses, em 2011.
Tags: #eleições2014, brasil, eleição, eleitor, urna


Foto: Ichiro Guerra/Divulgação
Foto: Ichiro Guerra/Divulgação
A presidente Dilma Rousseff (PT) foi reeleita presidente do Brasil. A petista conquistou dos votos 51,45%, de acordo com a apuração parcial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com a vitória da petista, seu partido deve completar um ciclo de 16 anos à frente da Presidência da República. Antes de Dilma, seu padrinho político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também do PT, esteve na Presidência por oito anos. Neste novo mandato, Dilma deve enfrentar uma oposição fortalecida e contornar, principalmente, os escândalos de corrupção que atingiram o governo neste ano, a exemplo das denúncias na Petrobras.

Com a disputa marcada por ataques de todos os lados, a petista sai vitoriosa, mas terá uma oposição fortalecida no segundo mandato. Na campanha, Dilma Rousseff enfrentou o senador e candidato do PSDB Aécio Neves. Muitos institutos colocavam os dois candidatos empatados tecnicamente até que, na reta final, a petista apareceu com uma pequena vantagem acima da margem de erro. A pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (23), colocou Dilma com 53% das intenções de voto e Aécio, 47%, dando um maior fôlego aos petistas.

A disputa entre Dilma e Aécio consolidou a polarização entre o PSDB e o PT, que se enfrentaram, no segundo turno, pela quarta vez consecutiva em eleição presidencial. Os dois partidos protagonizaram uma disputa repleta de acusações e denúncias em ambos os lados. Muitas delas, inclusive, de cunho pessoal e familiar. O PT manteve a estratégia de desconstrução do adversário, adotada no primeiro turno contra a candidata do PSB, a ex-senadora Marina Silva, que substituiu o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto num acidente aéreo em agosto, na cabeça de chapa.

Em debates e no guia eleitoral, Dilma apresentava números da gestão de Aécio quando era governador de Minas Gerais, entre eles, de educação e de saúde. Nestes dois quesitos, a campanha petista acusava o ex-governador de não investir o percentual mínimo exigido pela Constituição Federal de 15% na saúde e 25% na educação. A campanha citava um Termo de Ajustamento de Gestão do Tribunal de Contas de Minas Gerais para afirmar que o tucano negligenciou os dois setores.

Por outro lado, Dilma enfrentou do adversário tucano fortes denúncias de corrupção dentro da Petrobras. O ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, beneficiado com o recurso da delação premiada, afirmou em depoimento que partidos como o PT, PMDB, PP e PSB (que na época, fazia parte da base do governo) teriam recebido propina para abastecer caixa dois em campanhas no ano de 2010. O ex-diretor, que está em prisão domiciliar, disse ainda que recebia das empreiteiras 3% dos valores dos contratos. A presidente rebatia as acusações dizendo que não sabia e que não interferia nas investigações da Polícia Federal.
Tags: dilma é reeleita presidente do brasil gestao petista governo federal mais quatro anos presidente do brasil dilma rousseff eleicoes2014 pt reeleita



Dilma Rousseff é reeleita presidente do Brasil

Com 98% das urnas apuradas, petista lidera com 51,45% dos votos válidos e ficará mais quatro anos no poder

Atualizada em 26/10/2014 | 20h5026/10/2014 | 20h31
Dilma Rousseff é reeleita presidente do Brasil Divulgação/Divulgação
Foto: Divulgação / Divulgação
O Brasil reelegeu Dilma Rousseff (PT) presidente da República. Com 98,92% das urnas apuradas até as 20h43min, a petista já conquistou 53.830.577 dos votos, e não pode mais ser alcançada pelo adversário Aécio Neves (PSDB), que somou 50.606.537 votos. A candidata conta com 51,54% dos votos válidos, contra 48,46% do adversário. Com a reeleição de Dilma, o Partido dos Trabalhadores deve chegar a 16 anos de poder no cargo máximo do país — dois mandatos de Lula e, agora, dois de Dilma.
Para conquistar um segundo mandato, a presidente convenceu a população de que sua reeleição significará, de fato, o início de um novo ciclo de mudanças para o país. Ao lado de PMDB, PSD, PP, PR, PROS, PDT, PC do B e PRBO, Dilma integrou a coligação Com a Força do Povo. O slogan "governo novo, ideias novas" emplacou:
— Fizemos muito, mas precisamos fazer muito mais, porque as necessidades do povo ainda são grandes. O povo quer mais e melhor, e nós também — disse Dilma, em junho, durante a convenção do PT que lançou sua candidatura e apontou para o tom que a campanha ganharia.
O dia da candidata Dilma Rousseff no segundo turno das eleições

Nova matéria do dia 26 de outubro de 2014 servidor publico

####PORTAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL####


Ponto facultativo



BSPF - 26/10/2014


O Ministério do Planejamento confirmou que para os servidores do Poder Executivo Federal o calendário está mantido


Na próxima terça-feira, 28, é festejado o Dia do Servidor Público, com ponto facultativo nas repartições públicas federais. houve a expectativa de que a folga fosse transferida para o dia 27 deste mês, segunda-feira.

O Ministério do Planejamento confirmou, contudo, que para os servidores do Executivo Federal o calendário está mantido. Portanto, expediente normal na segunda-feira (27).






BSPF - 26/10/2014



Na próxima semana, durante as sessões deliberativas, o Senado Federal avaliará diversas demandas imprescindíveis para o trabalhador brasileiro


Porto Velho, RO – Neste domingo (26) os brasileiros retornam às urnas para escolher definitivamente o presidente da República – e em alguns estados, os governadores – que conduzirá o país nos próximos quatro anos.


Com a superação da última etapa do pleito deste ano, o Senado Federal deve retornar às suas funções normalmente, com a presença massiva de seus membros. Logo na primeira semana pós-eleições, haverá sessões deliberativas em três dias consecutivos: terça, quarta e quinta-feira.


O senador Odacir Soares (PP-RO) já havia informado à população quais seriam as primeiras demandas analisadas e colocadas em discussão, como a aprovação do nome da desembargadora Maria Helena Mallmann como nova ministra do TST (Tribunal Superior do Trabalho) e a PEC dos Magistrados.


De acordo com Odacir, o Senado Federal deverá corrigir ainda uma injustiça. Colocará o TST no caput do dispositivo constitucional que define o Poder Judiciário, passando o tribunal que discute questões trabalhistas a compor sua cúpula.


Também serão discutidos aumentos salariais para servidores federais. Se depender do empenho do senador de Rondônia, tanto agentes da Polícia Federal quanto os profissionais da Justiça Federal passarão a ter melhor remuneração.


– Na segunda-feira já estarei em Brasília me preparando para essas questões inadiáveis. Vamos encaminhar esses projetos de lei de aumento salarial à votação e eu, como senador, declaro de antemão que defenderei sua aprovação. É de suma importância que os servidores federais sejam valorizados, pois desempenham funções dificílimas e não têm contrapartida justa. Sobre a PEC dos Magistrados, foi um compromisso que firmei com juízes e trabalhadores do Ministério Público. Vou continuar a batalha pela sua aprovação para que essa injustiça seja corrigida e essas pessoas que se dedicam tanto à sociedade possam ter o devido reconhecimento finalizou.

Fonte: Rondonia Dinamica








Fausto Macedo e Mateus Coutinho
O Estado de S. Paulo - 26/10/2014



Contracheques. Magistrados, defensores públicos federais e procuradores da República iniciaram movimento para obter benefícios que vão do auxílio-moradia ao 14º e 15º salários; Supremo aprovou e CNJ estendeu vantagem de R$ 4,3 mil mensais a todos os juízes


Às vésperas das eleições e na reta final do governo, categorias do funcionalismo que detêm os melhores contracheques – magistrados, procuradores e defensores públicos federais – iniciaram um movimento para obter benefícios que vão desde auxílio- moradia até o pagamento de 14.º e 15.º salários.


A estratégia para driblar o “engessamento” dos holerites – esses profissionais do mundo jurídico reclamam que não têm reajuste há pelo menos seis anos – começou a surtir efeito em 15 de setembro, quando o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, mandou pagar o auxílio-moradia de R$ 4.377 mensais a todos os juízes federais.


Ao regulamentar a vantagem, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estendeu o auxílio-moradia a todos os magistrados, indistintamente, federais, estaduais, do trabalho e militares. A medida foi aprovada por 13 votos a dois pelo colegiado.


Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), este benefício vai custar cerca de R$ 1 bilhão por ano aos cofres públicos.


Contrária à extensão do benefício, a conselheira Gisela Gondin Ramos alertou: “O Poder Judiciário, que deveria ser o primeiro a prezar pela moralidade administrativa e pelo racional uso do dinheiro público, vacila quando ignora o...










Márcio Falcão e Gabriela Guerreiro
Folha de S. Paulo - 26/10/2014



Deputados e senadores querem pegar carona no reajuste a ministros do STF
Parte dos congressistas defende que aumento seja aprovado neste ano, para que possa valer já em 2015


Os deputados e senadores articulam aumentar os próprios salários na retomada dos trabalhos após o segundo turno das eleições.


A estratégia será pegar carona no reajuste do Judiciário, em discussão na Câmara, que prevê elevar o salário dos ministros do STF --teto do funcionalismo público-- para R$ 35,9 mil.


O novo valor dos salários dos congressistas, que deve ser fixado até dezembro, não está definido. Há quem defenda equipará-los à nova remuneração dos ministros do Supremo, mas há receio de um desgaste maior com isso.


Atualmente, os 513 deputados e 81 senadores recebem R$ 26,7 mil por mês --valor estabelecido no final de 2010.


Além dos salários, os congressistas têm direito a apartamento funcional ou auxílio-moradia de R$ 3.800 e verba de até R$ 44,2 mil para gastos com atividade parlamentar, como gasolina, alimentação, aluguel de escritório e...









STEPHANIE TONDO

O DIA - 26/10/2014




Sindicatos vão pressionar novos governantes mesmo antes da posse, que ocorre em 1º de janeiro


Rio - Os resultados das eleições para governador do Rio e presidente da República hoje vão direcionar o plano de lutas dos servidores estaduais e federais para o próximo ano. Em novembro, a maior parte das categorias se reúne para definir reivindicações, com base no projeto de governo dos candidatos eleitos. Segundo os sindicatos, a pressão para atender à pauta começará antes mesmo de os eleitos tomarem posse, em janeiro. 


No que se refere à Segurança Pública, a continuidade dos governos é bem vista. Para André Vaz de Mello, presidente do sindicato que representa os policiais federais no Rio (SSDPF/RJ), a reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT) garantiria o que já foi definido nos grupos de trabalho em Brasília. 


“Ela já sabe o que tem que fazer. Tecnicamente, está resolvido, falta só vontade política. O PSDB não representa toda a corporação. O partido tem um histórico de ouvir apenas os delegados. Então, caso o Aécio Neves seja eleito, precisaríamos abrir ainda um canal de discussão”, avalia o sindicalista.


Já Fernando Bandeira, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio (Sinpol), afirma que as pautas já foram entregues aos dois candidatos: Luiz Fernando Pezão (PMDB) e Marcelo Crivella (PRB). “O principal item, que é a gratificação da Delegacia Legal, já foi atendido pelo atual governador, mas será pago em cinco parcelas anuais. Queremos reduzir para duas. Se houver oportunidade, vamos nos reunir com o candidato eleito até o fim do ano”, explica.


O Andes, sindicato que representa os docentes das universidades federais, informou que vai definir as reivindicações para o próximo ano no Seminário Nacional dos Servidores Públicos Federais, que ocorre entre os dias 14 e 16 de novembro, em Brasília. A ideia é definir os itens de acordo com os projetos do presidente eleito para o Ensino Superior.


Já o Sepe, que representa os profissionais da Educação no Rio, já entregou a Crivella a pauta de reivindicações, que inclui o fim das políticas meritocráticas e a reposição salarial dos últimos 12 anos. Segundo o sindicato, o Pezão não conseguiu horário na agenda para receber os representantes. 


“Nossa preocupação é que o vencedor se comprometa com a categoria. Estamos saturados de promessas que não são cumpridas”, disse Marta Moraes, coordenadora do Sepe.


Presidente do Sindicato dos Médicos do Rio, Jorge Darze explicou que a entidade tentará marcar encontro com o governador eleito o mais breve possível. “Ainda falta muito para a posse e alguns assuntos, como a proposta orçamentária, devem ser discutidos com urgência. Caso o governador se recuse a conversar, nossa resposta será a luta unificada”, afirmou.

Os servidores da saúde federal, por sua vez, lutam contra privatização das unidades e melhoria das condições de trabalho. A categoria vai se reunir no mês que vem para decidir como reivindicar essas questões ao novo governo.





SÁBADO, 25 DE OUTUBRO DE 2014




Vera Batista
Blog do Servidor - 25/10/2014




Os servidores públicos federais estão divididos na preferência eleitoral e se preparam para um 2015 de vacas magras. Bombeados por pesquisas de opinião e indicadores econômicos de todos os lados, resignam-se com o fato de que recomposição de perdas inflacionárias e reposição do quadro de pessoal, no ano que vem, são assuntos fora do cardápio do futuro presidente da República, pelo menos nos três primeiros meses de mandato. A previsão é de pé no freio, com redução cirúrgica de gastos. O que significa - dependendo da necessidade de financiamento do Estado - cortes drásticos nas despesas, enxugamento da máquina e suspensão dos concursos públicos, seja quem for o eleito pela maioria.


O que chama a atenção, porém, é que, às vésperas das eleições majoritárias, ainda não houve consenso sobre quem é o mais indicado para ocupar a disputada cadeira do Palácio do Planalto. Uns apontam a permanência da presidente Dilma Roussef como a melhor opção para o funcionalismo. Outros garantem que Aécio representa a alternância democrática de poder que virá arejar o comando do país. Simulações de federações e associações nacionais da categoria apontam que os mais novos, que não viveram o período de inflação descontrolada e desemprego crescente, votam pela mudança; os mais antigos, que assistiram a distribuição de renda, querem a continuidade.


“Não trago sonhos nem ilusões em relação a um ou a outro. São dois diferentes projetos de Estado e de visão do setor público. Nenhum deles é perfeito. Com Aécio, entretanto, há a sensação de que perderemos muitas conquistas”, disse João Maria Medeiros de Oliveira, presidente do Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Reguladoras (Sinagências). “Porém, pelo que apuramos, os mais antigos, que chegaram na administração antes dos anos 90 e assistiram à entrada de mais de 200 mil servidores por concurso público e a queda na terceirização, votam em Dilma. Os que vieram após os anos 90, votam em Aécio”, destacou.


Oliveira lembrou que o governo FHC, do PSDB de Aécio Neves, suprimiu mais de 50 direitos dos servidores, mas o PT de Dilma Rousseff também não aproveitou o período de gestão para avançar em garantias fundamentais, como a regulamentação das resoluções I51 e 158 da OIT que dão direito de greve e estabelecem data base para o funcionalismo. A extinção de direitos dos servidores pelo governo FHC, reforçou Rudinei Marques, presidente do Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon Sindical), acabou por criar forte impacto financeiro nos cofres da União. “Além da frustração, a extinção de várias gratificações era inconstitucional. Deixou mais de 400 mil casos de execução de precatórios e rombo de bilhões ao Tesouro. Até hoje tem gente recebendo”, destacou.


Rudinei assinalou que, por outro lado, o PT lançou mão de uma medida que imprimiu mais perdas de qualquer outra: o fim do regime de solidariedade na aposentadoria, com a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar do Servidor Público Federal). Alexandre Barreto Lisboa, presidente da Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social (Anasps), também prevê negociações mais duras qualquer que seja o governo, em 2015, mas o assusta as perspectivas de queda no valor máximo aproximado das aposentadorias para até três salários mínimos e de mais 10 anos sem...

Leia a íntegra em Servidores divididos




SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2014




Agência Senado - 24/10/2014




Faz tempo que os brasileiros recorrem ao humor para criticar os funcionários públicos. Num Carnaval do início dos anos 50, os foliões do Rio foram embalados pela marchinha Maria Candelária, que falava de uma servidora que só aparecia na hora de bater o ponto e ir embora. Mais recentemente, em meados dos anos 2000, na série Os Aspones, da TV Globo, o trio Marisa Orth, Drica Moraes e Pedro Paulo Rangel arrancou gargalhadas como funcionários de um poeirento arquivo onde simplesmente não havia serviço.


As críticas ficaram datadas. O serviço público no Brasil já não é uma casta de burocratas despreparados, pouco afeitos ao trabalho e repletos de mordomias. Basta verificar a qualificação da nova geração de funcionários públicos. No Poder Executivo federal, a grande maioria, 66,5%, tem diploma universitário. A parcela pós-graduada praticamente dobrou de dez anos para cá, passando de 12% para 21% — metade tem doutorado. No caso dos que não passaram do ensino fundamental, o índice caiu de 17% para 7%. Nos demais Poderes (Legislativo e Judiciário) e esferas (estadual e municipal), a máquina pública também vem se profissionalizando de forma extraordinária. Esses números são motivo suficiente para que no Dia do Servidor Público - 28 de outubro - o país comemore.


— A qualidade das políticas públicas é diretamente proporcional ao nível profissional dos servidores. São eles que assessoram a classe governante na elaboração das políticas e também são eles que executam os projetos. O grande beneficiado, no fim das contas, é o...









Agência Senado - 24/10/2014



O presidente Jânio Quadros ocupou o Palácio do Planalto por rápidos sete meses, em 1961. Ele ficou célebre por ter inexplicavelmente renunciado ao cargo. Apesar do governo curto, ele baixou uma série de decretos polêmicos. Jânio vetou as corridas de cavalo no meio da semana e colocou as brigas de galo na ilegalidade. As misses foram proibidas de desfilar nos concursos usando maiôs cavados. Nem mesmo as repartições públicas escaparam das canetadas indiscriminadas do presidente.


Em março, Jânio baixou um decreto criando um modelo de uniforme que os funcionários públicos federais passariam a usar, de humildes motoristas de repartição a graduados professores universitários. O uniforme era um blusão com quatro bolsos e cinto. O modelo dos homens incluía calça; o das mulheres, saia. Esse tipo de blusão era conhecido como slack e se assemelhava a uma roupa de safári. Era um corte que o próprio presidente gostava de trajar. O decreto estabeleceu, no entanto, que o uso seria facultativo.


O jornal Última Hora, do Rio, anunciou a novidade prevendo que a aceitação entre as mulheres seria total: “Acredita-se que haja mesmo uma competição entre as entusiastas no sentido de quem será a primeira a comparecer uniformizada à sua repartição, fato que poderá transformar-se em concurso. Com três slacks, a funcionária poderá passar um ano inteiro bem-vestida”.


Para não haver erro, o Diário Oficial publicou as medidas exatas e as cores das peças. Elas poderiam ser compradas prontas em lojas ou encomendadas a costureiras.


O entusiasmo inicial, porém, logo passou. O uniforme passou a ser pejorativamente chamado de “pijânio” — mistura de “pijama” e “Jânio”. Chegou a virar tema de debate na tribuna do Senado. Numa sessão daquele mês de março, o senador Lima Teixeira (PTB-BA) pediu a palavra para criticar o presidente:


— Esqueça-se o presidente da indumentária dos servidores públicos e de outras pequenas coisas e volte suas vistas para os grandes problemas do Brasil.


O senador Venâncio Igrejas (UDN-GB) partiu para a defesa de Jânio. Ele disse que o decreto havia sido baixado porque os próprios funcionários públicos desejavam imitar a moda do presidente e citou as altas temperaturas do Rio de Janeiro, onde ainda vivia boa parte do funcionalismo federal — Brasília havia sido inaugurada apenas no ano anterior:


— O calor impõe que o funcionário afrouxe a gravata e abra o colarinho ou que trabalhe em manga de camisa. Há, portanto, a quebra da dignidade no traje. O slack, longe de quebrar essa dignidade, dará ao servidor condições para que trabalhe de maneira confortável e com um traje que nossos costumes admitem.


Os argumentos de Venâncio Igrejas continuaram:


— O slack democratiza o servidor público. Evita que nas repartições uns possam demonstrar a sua elegância de rico, enquanto outros tenham de se apresentar modestamente vestidos. O slack propiciará ao servidor um traje pelo qual ele não possa parecer pobre nem levar a ostentação da riqueza. Excluída a obrigatoriedade do slack, o presidente demonstra o lado democrático.


Naqueles anos, o grau de profissionalização do funcionalismo público era baixíssimo. Os servidores eram conhecidos nas ruas como “barnabés”, apelido que trazia subentendidas características como incompetência, acomodação e descompromisso. Em 1961, 85% dos servidores federais haviam sido escolhidos sem concurso público. Luiz Renato Vieira, consultor legislativo do Senado, explica:


— A hipótese mais plausível é que, com a criação do uniforme, Jânio Quadros pretendia mostrar à sociedade um serviço público organizado, moderno e eficiente. Mas era apenas uma maquiagem. Para de fato acabar com os “barnabés”, o presidente deveria ter investido na capacitação dos servidores e nos concursos públicos.

A moda do uniforme, porém, não pegou. Com a renúncia da Jânio, o decreto caiu de vez no esquecimento.







Consultor Jurídico - 24/10/2014



A Administração Pública está obrigada a ouvir e dar chance de contraditório e defesa, e respeitar o devido processo legal, quando revisa ato administrativo. Assim entendeu a 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região ao determinar que a Fundação Universidade Federal de Mato Grosso suspenda a cobrança dos valores, a título de reposição ao erário, feita a um historiador aposentado.


O historiador se aposentou em novembro de 1995. Mas, em janeiro de 2005, foi notificado pela universidade que deveria devolver ao erário R$ 146.001,67, em razão do que diz o Ofício 041/GP/CRH/2003, do Tribunal de Contas da União. Segundo o documento, o cálculo de gratificações e anuênio estava incidindo de forma irregular sobre os proventos de inatividade e, por essa razão, os valores pagos a mais deveriam ser ressarcidos.


O aposentado entrou com ação na Justiça Federal, que, em primeiro grau, determinou a suspensão da cobrança, devendo haver chance de, em processo administrativo específico, o historiador se manifestar sobre o mérito e os valores a serem descontados.


Mas a fundação recorreu ao TRF-1, argumentando que o artigo 45 da Lei 8.112/1990 autoriza a Administração a anular os seus próprios atos e recompor o prejuízo ao erário, mediante desconto unilateral em folha de pagamento. O recurso diz ainda que o ato de reposição, além de ser auto-executável, não está condicionado à instauração de qualquer processo administrativo prévio, sendo suficiente a comunicação ao servidor.


Mas segundo o TRF-1, não agindo dentro dos critérios legais, a glosa nos proventos é nula, já que não se trata de cumprimento de uma ordem direta do TCU para anular ato praticado em relação ao historiador, mas de ordem do TCU para que a entidade cumpra decisão de efeito geral, que não foi observada em data anterior à concessão da aposentadoria, esclarece a decisão, que se baseou em voto do juiz federal convocado Cleberson José Rocha.


Processo 0001999-14.2005.4.01.3600


Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-1






Portal Brasil - 24/10/2014



Instituição analisa casos em que candidato não ocupa cargo público enquanto justiça avaliava situações


A Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu, no Supremo Tribunal Federal (STF), que a Administração Pública não pode ser obrigada a indenizar candidato que prestou concurso e só foi nomeado por força de decisão judicial pelo período em que não ocupou o cargo público enquanto a Justiça analisava o caso.


Segundo a AGU, determinar que os órgãos públicos paguem aos servidores o valor equivalente aos salários que teriam recebido durante o tempo em que o caso ficou sob análise do Poder Judiciário configuraria enriquecimento sem causa, uma vez que não houve, no período, prestação de serviços, ou seja, o servidor não trabalhou para fazer jus à remuneração pleiteada.


De acordo com a Secretária-Geral de Contencioso da AGU, Grace Maria Fernandes, não é possível falar em contrapartida remuneratória se o servidor não estava em exercício.


"Não há dever do Poder Público de efetuar o pagamento sem que se tenha uma prestação de serviços. Se é disso que se trata, se está diante, na verdade, de um enriquecimento sem causa", argumentou Grace em sustentação oral durante a sessão.


A tese foi apresentada no Recurso Extraordinário nº 724347, proposto pela AGU contra sentença do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) que entendeu que 10 nomeados para o cargo de fiscal da Receita na década de 1990 teriam direito a ganhar, do Poder Público, ressarcimento equivalente à remuneração que teriam recebido no período entre a data de conclusão do concurso e a efetiva posse determinada pela Justiça.


Como o STF reconheceu a repercussão geral do tema, a decisão da Corte sobre o assunto vai valer para todos os casos semelhantes que estejam sob análise do Poder Judiciário.


O caso específico que o Supremo começou a julgar nesta quinta-feira envolve um concurso realizado em 1991 pela Receita Federal no qual foram nomeados inicialmente 500 candidatos, conforme previsto em edital.


Outros mil aprovados foram chamados pelo órgão no ano seguinte, de acordo com autorização do artigo 56 da Lei nº 8.541/92. Em 1994, como a validade do certame já havia expirado, a Receita abriu seleção para contratar mais 800 servidores, mas 10 candidatos que não haviam ficado nem entre os 1,5 mil convocados no primeiro concurso obtiveram, na Justiça, o direito de serem nomeados junto com os novos aprovados.


Segundo a AGU, a Administração Pública afrontaria o princípio da legalidade se convocasse qualquer candidato do primeiro certame depois do vencimento do prazo de validade do concurso.


"Não se tinha nenhuma autorização legal para que esses candidatos aprovados no primeiro certame pudessem ser convocados para um segundo concurso", observou Grace Mendonça.


Ainda assim, a Secretária-Geral de Contencioso apontou aos ministros que, assim que a Justiça determinou a posse dos candidatos, em 1996 e 1997, as sentenças foram cumpridas. "De nomeação tardia não se trata. Para que fosse tardia, teria que estar configurado um atraso e aqui não havia nenhuma lei que determinasse a nomeação e também não havia nenhuma decisão judicial que desse efetivamente a posse. Essa determinação só veio com o trânsito julgado. Portanto, não teria o Poder Público o dever legal de nomear e dar a posse antes", esclareceu.


Grace Mendonça também lembrou que a jurisprudência do STF reconhece que a Administração Pública não deve indenização pelo período que o servidor empossado por determinação judicial ficou sem receber salários enquanto o caso era analisado pelos tribunais.


O ministro relator, Marco Aurélio de Mello, votou, no entanto, por rejeitar o recurso da AGU e condenar o Poder Público a indenizar os servidores, no que foi acompanhado pelo ministro Luiz Fux. Os ministros Luís Roberto Barroso e Dias Toffoli, por outro lado, acataram o recurso da AGU antes que um pedido de vista do ministro Teori Zavascki suspendesse o julgamento.

Fonte: Advocacia Geral da União

Funcionário público derruba velhos estigmas

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Funcionário público derruba velhos estigmas




Na próxima terça (28), Dia do Servidor Público, o país tem motivo para comemorar. Os funcionários do Estado estão cada vez mais qualificados e já não se encaixam no velho estereótipo de empregados despreparados. A parcela de pós-graduados no Executivo federal subiu de 12% para 21% em 10 anos.

Faz tempo que os brasileiros recorrem ao humor para criticar os funcionários públicos. Num Carnaval do início dos anos 50, os foliões do Rio foram embalados pela marchinha Maria Candelária, que falava de uma servidora que só aparecia na hora de bater o ponto e ir embora. Mais recentemente, em meados dos anos 2000, na série Os Aspones, da TV Globo, o trio Marisa Orth, Drica Moraes e Pedro Paulo Rangel arrancou gargalhadas como funcionários de um poeirento arquivo onde simplesmente não havia serviço.


As críticas ficaram datadas. O serviço público no Brasil já não é uma casta de burocratas despreparados, pouco afeitos ao trabalho e repletos de mordomias. Basta verificar a qualificação da nova geração de funcionários públicos. No Poder Executivo federal, a grande maioria, 66,5%, tem diploma universitário. A parcela pós-graduada praticamente dobrou de dez anos para cá, passando de 12% para 21% — metade tem doutorado. No caso dos que não passaram do ensino fundamental, o índice caiu de 17% para 7%. Nos demais Poderes (Legislativo e Judiciário) e esferas (estadual e municipal), a máquina pública também vem se profissionalizando de forma extraordinária. Esses números são motivo suficiente para que no Dia do Servidor Público - 28 de outubro - o país comemore.

— A qualidade das políticas públicas é diretamente proporcional ao nível profissional dos servidores. São eles que assessoram a classe governante na elaboração das políticas e também são eles que executam os projetos. O grande beneficiado, no fim das contas, é o cidadão — explica Pedro Cavalcante, um dos diretores da Escola Nacional de Administração Pública (Enap).

O Estado é patrão de cientistas, professores, médicos, arquitetos, advogados e economistas, por exemplo. Há também as chamadas carreiras típicas de Estado. São elas que garantem o funcionamento da Justiça (juízes, procuradores), da segurança pública (policiais, carcereiros, bombeiros), da defesa nacional (militares), da diplomacia (embaixadores) e da máquina arrecadatória (fiscais da Receita Federal), entre outros setores.
“Trabalhar era feio”

No Brasil, o funcionalismo floresceu em 1808, quando a corte portuguesa, fugindo de Napoleão, refugiou-se no Rio, acompanhada do aparato burocrático da metrópole. Os funcionários eram indicados, promovidos e demitidos ao bel-prazer dos poderosos. Prevaleciam o nepotismo e o apadrinhamento. É nessa época, com a escravidão em plena vigência, que o funcionalismo constrói sua famigerada reputação. No livro Um Funcionário da Monarquia (Editora Ouro sobre Azul), o ensaísta Antonio Candido explica: “Numa sociedade onde no fundo trabalhar era feio, o funcionário parecia não trabalhar e frequentemente não trabalhava mesmo”.

O primeiro avanço digno de registro ocorreu nos anos 30, quando o presidente Getúlio Vargas criou o Departamento Administrativo do Serviço Público (Dasp), incumbido de levar ordem à caótica máquina estatal. Foi então que se organizaram os primeiros concursos públicos. Eles, no entanto, ficaram longe de ser regra. Em 1945, Getúlio foi derrubado e substituído interinamente por José Linhares, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Linhares aproveitou os curtos três meses no comando do Brasil para acomodar toda a parentada no Estado. “Não são Linhares. São milhares!”, dizia-se, em tom jocoso.

A reviravolta começaria apenas em 1988, no governo José Sarney. A nova Constituição finalmente tornou os concursos obrigatórios. O pistolão deu lugar ao mérito. O passo seguinte se viu em meados dos anos 90, na gestão Fernando Henrique Cardoso. Os concursos para a administração federal passaram a ser anuais. Até então, à exceção das Forças Armadas e do Itamaraty, os exames eram erráticos. O Ministério da Agricultura chegou a ficar mais de uma década sem fazer provas para fiscal agropecuário. Cada concurso aprovava centenas ou até milhares de candidatos, que eram convocados a conta-gotas ao longo de anos. No final, acabavam sendo chamadas pessoas que não eram tão boas assim.

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Concorrência em alta

Por fim, em meados dos anos 2000, no governo Luiz Inácio Lula da Silva, os salários tiveram aumentos robustos. Em 2000, o pagamento inicial de um auditor da Receita era de R$ 3.100. Hoje, R$ 15 mil. Foi o fator que tornou a máquina pública definitivamente atrativa para os profissionais mais brilhantes, afirma Rafael Silveira e Silva, cientista político e consultor legislativo do Senado:

— No passado, o sonho dos filhos dos servidores era trabalhar nas empresas. Hoje, os filhos dos empregados da iniciativa privada sonham com o serviço público. Era algo inimaginável até pouco tempo atrás. Os jovens começam a se preparar para os concursos ainda na universidade.

É nesse contexto que surge a figura do “concurseiro”. Poucos meses atrás, os concursos do STF e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) registraram 1,1 mil candidatos por vaga.

Só o rigor dos concursos não explica um incremento tão fabuloso no currículo dos funcionários. A mudança também resulta de uma nova mentalidade das repartições, que descobriram a importância do treinamento constante. O Brasil já tem mais de 200 “escolas de governo”, que vão da atualização profissional ao doutorado. A escola do Senado é o Instituto Legislativo Brasileiro (ILB), que hoje ministra quatro cursos de especialização, como Direito Legislativo e Ciência Política. Quando as turmas se formarem, nos próximos meses, o Senado terá mais 150 servidores pós-graduados — 5% do quadro efetivo. Em muitas repartições, aqueles que ao longo da carreira obtêm diplomas são recompensados com gratificações no contracheque. O incentivo financeiro afasta os funcionários da acomodação.

O serviço público é frequentemente associado a privilégios. A começar pela estabilidade. Ao ser admitido, o servidor tem a segurança de que se aposentará no mesmo cargo. Não é uma benesse. A estabilidade impede que as peças da máquina estatal sejam trocadas constantemente, ao sabor dos interesses políticos da vez e em prejuízo da continuidade das políticas públicas. De qualquer forma, o funcionário não é mais intocável. Desde 2009, investigações da Controladoria-Geral da União resultaram na expulsão de 2.950 concursados do Executivo federal por causa de atos criminosos, como corrupção — 1,4 demissão por dia.
Mudanças necessárias

Um benefício recentemente derrubado foi a aposentadoria integral — um peso insustentável para os cofres públicos —, que agora só vale para os servidores antigos. Os admitidos a partir do ano passado, caso queiram aposentar-se recebendo o mesmo valor do último salário, precisam contribuir com um fundo de previdência complementar. É a mesma regra do setor privado. Assim, por mais alto que seja o salário do servidor, a aposentadoria paga pelos cofres públicos nunca ultrapassará o teto do INSS, hoje em R$ 4.390. O valor será complementado pelo fundo. Estados já adotam esse modelo.

Além disso, os servidores não estão mais livres da fiscalização da sociedade. Em resposta à Lei de Acesso à Informação, de 2011, órgãos públicos pelo Brasil afora passaram a publicar na internet os salários de cada funcionário. Tudo isso é positivo, na avaliação de Regina Silvia Pacheco, coordenadora do mestrado em Gestão e Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas:

— As proteções criam uma distância grande entre o setor público e o privado. Quanto maiores são os privilégios, mais negativa é a imagem que a sociedade tem dos servidores. Apesar de parecerem uma perda para eles, as reformas são um ganho. Permitem ao serviço público ganhar respeito e prestígio.

Regina, entretanto, avalia que as medidas tomadas até aqui foram tímidas. De acordo com ela, demitir só por causa de ilegalidade é pouco. O funcionário público também deveria ser dispensado na hipótese de não desempenhar suas funções a contento. O estágio probatório (período de três anos em que o servidor não goza de estabilidade), diz a professora, não passa de “um instrumento meramente formal” porque faltam avaliações sérias do desempenho do funcionário recém-admitido. Regina vê problemas nos concursos. Segundo ela, em vez de só “um teste no domingo à tarde”, os selecionadores também deveriam adotar análise de currículo, entrevista e dinâmica de grupo. Isso permitiria encontrar os perfis exatos para cada vaga aberta.

O economista Luiz Carlos Bresser-Pereira, ministro da Administração Federal no governo FHC, diz que a imagem do paletó pendurado na cadeira vazia — o estereótipo clássico das repartições — é cada vez mais rara. Ele, no entanto, crê que, por mais reformas que se façam, o funcionalismo nunca deixará de ser alvo de artilharia pesada:

— Embora haja maus exemplos, é inegável que no geral temos políticos e servidores de altíssimo nível. Como trabalham num Estado democrático, eles acima de tudo têm compromisso com a defesa dos pobres. Isso contraria os interesses da classe capitalista e conservadora, que tenta limitar o poder dos agentes estatais a todo custo. Ela sempre buscará desmoralizar os políticos e os servidores.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Após eleições, Congresso discutirá aumento salarial

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Márcio Falcão e Gabriela Guerreiro
Folha de S. Paulo - 26/10/2014

Deputados e senadores querem pegar carona no reajuste a ministros do STF
Parte dos congressistas defende que aumento seja aprovado neste ano, para que possa valer já em 2015


Os deputados e senadores articulam aumentar os próprios salários na retomada dos trabalhos após o segundo turno das eleições.


A estratégia será pegar carona no reajuste do Judiciário, em discussão na Câmara, que prevê elevar o salário dos ministros do STF --teto do funcionalismo público-- para R$ 35,9 mil.


O novo valor dos salários dos congressistas, que deve ser fixado até dezembro, não está definido. Há quem defenda equipará-los à nova remuneração dos ministros do Supremo, mas há receio de um desgaste maior com isso.


Atualmente, os 513 deputados e 81 senadores recebem R$ 26,7 mil por mês --valor estabelecido no final de 2010.


Além dos salários, os congressistas têm direito a apartamento funcional ou auxílio-moradia de R$ 3.800 e verba de até R$ 44,2 mil para gastos com atividade parlamentar, como gasolina, alimentação, aluguel de escritório e...



sábado, 25 de outubro de 2014

TRIBUNA da IMPRENSA online: QUE PERCA O PIOR, MAS QUEM PERDE MESMO É O BRASIL!...

TRIBUNA da IMPRENSA online: QUE PERCA O PIOR, MAS QUEM PERDE MESMO É O BRASIL!...: DANIEL MAZOLA - O título desse artigo reflete a triste realidade eleitoreira do Brasil. Dilma e Aécio são ambos, de direita. O caso cri...

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QUE PERCA O PIOR, MAS QUEM PERDE MESMO É O BRASIL!

DANIEL MAZOLA -
O título desse artigo reflete a triste realidade eleitoreira do Brasil. Dilma e Aécio são ambos, de direita. O caso criminoso da dívida pública brasileira foi desconsiderado por eles, nunca foi debatido como deveria. Nem Aécio e muito menos Dilma falaram da reforma tributária (a redução do peso dos impostos sobre quem trabalha e produz) junto com a reorganização das despesas da máquina pública, detonadas pela ganância de poucos, pelo desperdício, pela incompetência gerencial e pela roubalheira generalizada.

Nesses “debates” do faz de conta na televisão, falar em baixar juros foi outro assunto que passou longe de Dilma e Aécio. PT e PSDB são as duas faces da mesma moeda política-econômica. “Gente” como o netinho-playboyzinho Aécio tem lado, e nunca mereceu a minha mínima consideração, seu compromisso é com o grande capital privado, mas o senhor Luiz Inácio Lula da Silva (e Dilma Rousseff) deve à sociedade explicações sobre denúncias de envolvimento em corrupção e sobre a impressionante evolução patrimonial de sua família.

Esse papo furado de “voto útil”, ou do voto “contra a direita” feita por Dilma, Lula, postes, aliados e agregados é pura chantagem. Aécio Neves venceu facilmente o ultimo debate da Rede Globo. Se irá vencer o segundo turno eleitoral, vai depender da imponderabilidade do eleitorado que deseja mudanças, porém ainda não compreende bem o que significa, realmente, mudar. Até porque a mudança depende mesmo é do povão nas ruas, como em junho de 2013.

Na pobre e vilipendiada democracia brasileira, os partidos hegemônicos e o chamado grande “capital” causam estragos e tragédias na vida de milhões de cidadãos. E nessa arapuca eleitoral que armaram para o eleitor, a “opção” é Dilma ou Aécio, e aqui no Rio de Janeiro, Pezão ou Crivella. Tragédia! 

Já faz 12 anos que o PT também fez pacto com esse grande “capital”, está desesperado de perder a “boquinha” dos altos postos na máquina estatal. Nesse domingo, com o “milagre” da urna eletrônica, por volta das 20 horas, já se poderá saber que irá desgraçar o país pelos próximos 4 anos. Sendo assim, com essas lamentáveis “opções” no segundo turno, coerentemente votarei nulo para presidente e governado