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Dilma Rousseff é reeleita presidente do Brasil
Em uma das eleições mais apertadas da história, a presidente foi reeleita com 51% dos votos válidos, ante 49% do tucano Aécio Neves (PSDB)
REDAÇÃO ÉPOCA
26/10/2014 20h15 - Atualizado em 26/10/2014 20h26
Dilma Rousseff (PT) foi reeleita presidente da República, com 51% dos votos válidos. Ela derrotou o senador Aécio Neves (PSDB).
A eleição presidencial deste ano foi marcada pelas reviravoltas. A primeira delas provocada por uma tragédia: em 13 de agosto, o candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, morreu em um acidente aéreo em Santos (SP). A campanha eleitoral começara havia pouco mais de um mês e o ex-governador de Pernambuco aparecia em terceiro lugar nas pesquisas, com menos de 10% das intenções de votos. Os levantamentos indicavam que a presidente Dilma Rousseff poderia até vencer no primeiro turno.
Com a morte de Campos, assumiu a chapa a sua vice, Marina Silva (PSB, ex-PT e ex-PV). A entrada da ex-senadora na disputa alterou completamente o cenário eleitoral. Nas primeiras pesquisas realizadas após a confirmação da candidatura de Marina, ela aparecia em empate técnico com Aécio, com cerca de 20% dos votos totais. Nas pesquisas, Marina cresceu e chegou a empatar com Dilma Rousseff. Nas simulações de segundo turno, Marina superava Dilma.
A ascensão de Marina a tornou alvo das candidaturas petista e tucana. Sob ataque, o desempenho da ex-senadora, que já havia disputa a Presidêcia da República em 2010, foi afetado. Os números passaram a indicar queda da senador e crescimento de Aécio Neves. Na última semana antes do primeiro turno, o tucano passou Marina nas pesquisas eleitorais.
A tendência de crescimento de Aécio foi confirmada nas urnas. Aécio obteve 33,55% dos votos válidos. Marina conseguiu 21,32%. Dilma ficou em primeiro lugar, com 41.59%.
No início da campanha no segundo turno, as pesquisas indicaram empate técnico entre Aécio e Dilma, com o tucano numericamente à frente. Na última semana, uma nova virada nos números, Dilma começou a crescer e passou Aécio. As duas candidaturas chegaram bem equilibradas às urnas neste domingo. A tensão durou até as 20h (no horário de Brasília), quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberou os resultados, já com mais de 93% das urnas apuradas. As três horas de demora em relação ao fim da eleição nos Estados com horário de verão se deveu ao fuso horário no Acre – três horas atrás de Brasília.
Dilma Roussseff é reeleita presidente do Brasil
Foto: Ichiro Guerra/Divulgação |
A presidente Dilma Rousseff (PT) foi reeleita presidente do Brasil. A petista conquistou dos votos 51,45%, de acordo com a apuração parcial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com a vitória da petista, seu partido deve completar um ciclo de 16 anos à frente da Presidência da República. Antes de Dilma, seu padrinho político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também do PT, esteve na Presidência por oito anos. Neste novo mandato, Dilma deve enfrentar uma oposição fortalecida e contornar, principalmente, os escândalos de corrupção que atingiram o governo neste ano, a exemplo das denúncias na Petrobras.
Com a disputa marcada por ataques de todos os lados, a petista sai vitoriosa, mas terá uma oposição fortalecida no segundo mandato. Na campanha, Dilma Rousseff enfrentou o senador e candidato do PSDB Aécio Neves. Muitos institutos colocavam os dois candidatos empatados tecnicamente até que, na reta final, a petista apareceu com uma pequena vantagem acima da margem de erro. A pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (23), colocou Dilma com 53% das intenções de voto e Aécio, 47%, dando um maior fôlego aos petistas.
A disputa entre Dilma e Aécio consolidou a polarização entre o PSDB e o PT, que se enfrentaram, no segundo turno, pela quarta vez consecutiva em eleição presidencial. Os dois partidos protagonizaram uma disputa repleta de acusações e denúncias em ambos os lados. Muitas delas, inclusive, de cunho pessoal e familiar. O PT manteve a estratégia de desconstrução do adversário, adotada no primeiro turno contra a candidata do PSB, a ex-senadora Marina Silva, que substituiu o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto num acidente aéreo em agosto, na cabeça de chapa.
Em debates e no guia eleitoral, Dilma apresentava números da gestão de Aécio quando era governador de Minas Gerais, entre eles, de educação e de saúde. Nestes dois quesitos, a campanha petista acusava o ex-governador de não investir o percentual mínimo exigido pela Constituição Federal de 15% na saúde e 25% na educação. A campanha citava um Termo de Ajustamento de Gestão do Tribunal de Contas de Minas Gerais para afirmar que o tucano negligenciou os dois setores.
Por outro lado, Dilma enfrentou do adversário tucano fortes denúncias de corrupção dentro da Petrobras. O ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, beneficiado com o recurso da delação premiada, afirmou em depoimento que partidos como o PT, PMDB, PP e PSB (que na época, fazia parte da base do governo) teriam recebido propina para abastecer caixa dois em campanhas no ano de 2010. O ex-diretor, que está em prisão domiciliar, disse ainda que recebia das empreiteiras 3% dos valores dos contratos. A presidente rebatia as acusações dizendo que não sabia e que não interferia nas investigações da Polícia Federal.
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