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OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

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A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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quinta-feira, 2 de julho de 2015

Aprovada aposentadoria compulsória aos 75 anos para todos os servidores públicos

PORTAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL: http://waldirmadruga.blogspot.com.br/


Agência Brasil     -     02/07/2015
O plenário do Senado aprovou hoje (1º) o projeto de lei que estende para todos os servidores públicos os efeitos da chamada PEC da Bengala, a emenda constitucional que determinou a aposentadoria compulsória de ministros de tribunais superiores aos 75 anos.

Pelo texto aprovado, os funcionários públicos também passarão a se aposentar compulsoriamente cinco anos mais tarde – atualmente a aposentadoria deles é, no máximo, aos 70 anos. A lei, que ainda precisa passar pela Câmara dos Deputados, será aplicada aos servidores dos Três Poderes, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal.

Autor da matéria, o senador José Serra (PSDB-SP) disse que o projeto é benéfico para os funcionários, que poderão optar por se aposentar antes ou ter mais tempo de contribuição nos casos em que a proporcionalidade não permitir ainda a aposentadoria integral.

Ao falar no plenário do Senado, Serra destacou que a mudança no tempo da aposentadoria compulsória trará economia para o governo. “As nossas estimativas mostram que o governo, nas três esferas, como um todo, vai economizar mais de R$1 bilhão por ano". De acordo com o senador, o aumento do tempo da aposentadoria compulsória de 70 para 75 anos diminui o gasto governamental. “É uma diminuição lenta, mas firme e segura”, afirmou.

O senador José Pimentel, no entanto, alegou que a lei poderá ser considerada inconstitucional por ter vício de iniciativa. Ele citou, como exemplo, outra lei que foi aprovada por unanimidade na Câmara e no Senado, estabelecendo aposentadoria compulsória aos 65 anos para os policiais federais e policiais rodoviários federais e que, em seguida, foi considerada inconstitucional no Supremo Tribunal Federal. Apesar disso, ele se posicionou favoravelmente à votação e colaborou para a aprovação do projeto.

O texto recebeu uma emenda para que os efeitos da lei sejam também aplicados aos membros da Defensoria Pública, que têm carreira independente. A matéria segue agora para análise da Câmara dos Deputados.

Com aumento, salários ficariam 170% maiores que no Executivo, diz Planejamento

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Valor Econômico     -     02/07/2015

O Ministério do Planejamento voltou a criticar o Projeto de Lei 28/2015, aprovado terça-feira pelo Senado, que autoriza reajuste de 53% a 78% para os servidores do Poder Judiciário. Segundo nota divulgada pelo ministério, o aumento é "indefensável ponto de vista social e fiscal".


Segundo o Ministério do Planejamento, a proposta aprovada aumenta ainda mais a diferença entre os salários dos servidores do Judiciário e carreiras similares no Executivo. Atualmente já há diferença de até 60% em favor do Judiciário e, com a proposta, a diferença subiria para 170%.


A proposta aprovada contemplaria 117,5 mil servidores, entre ativos e inativos. Atualmente, já se gasta R$ 16 bilhões ao ano com o salário dos servidores do Judiciário. Após 2018 o custo adicional seria de R$ 10,5 bilhões por ano. O custo total do reajuste, diz o Planejamento, será de R$ 25,7 bilhões se considerado o acumulado de 2015 a 2018.


A pasta argumenta que, entre 2005 e 2008, todas as carreiras do Judiciário tiveram remunerações reajustadas em percentuais próximos a 60%. "Entre 2009 e 2012, não houve reajuste, mas a partir da negociação salarial de 2012 as carreiras do Judiciário foram contempladas com o reajuste de 15,8%, pagos em três parcelas anuais, de 2013 a 2015", diz a nota. "Como parte do reajuste mencionado acima, os servidores do Judiciário tiveram ainda um reajuste salarial de 8,4% em janeiro de 2015. "


O ministério reafirmou, na mesma nota, que apresentou dia 25 sua proposta de reajuste para os servidores civis federais. O governo propôs o índice de 21,3%, dividido em parcelas de 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,8% em 2018 e 4,5% em 2019. Caso a proposta seja levada adiante, o gasto da folha de pessoal do Poder Executivo permanecerá estável em 4,1% do PIB até 2019. O reajuste foi proposto com base na inflação esperada para os próximos quatro anos.



Para o Planejamento, a proposta apresentada aos servidores do Executivo seria uma referência do esforço do governo sobre a folha de pagamento do funcionalismo público. "O que foi aprovado no Senado não muda em nada o objetivo do governo de promover um grande acordo com servidores do Executivo. Em paralelo, apresentamos essa mesma proposta ao STF para ser adotada como referência na negociação do reajuste com servidores daquele Poder. "



Reajuste do Judiciário terá veto, diz Barbosa

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Vera Batista
Correio Braziliense     -     02/07/2015

Segundo ministro do Planejamento, aumento aprovado pelo Congresso, de até 78%, é insustentável e será barrado. Funcionários da Justiça têm remuneração 60% maior do que os do Executivo e passarão a receber 170% mais

A presidente Dilma Rousseff desembarca hoje no Brasil em meio a uma saia-justa imposta pelo Congresso Nacional. No momento em que o governo se esforça para equilibrar as contas públicas, irrompe uma decisão que pode dificultar ainda mais o ajuste fiscal. Na terça-feira, o Senado aprovou projeto de lei que dá aos servidores do Judiciário reajuste de até 78%. O impacto nos cofres da União, de acordo com os cálculos do Ministério do Planejamento (Mpog), é de R$ 25,7 bilhões, sendo R$ 1,5 bilhão, em 2015. Com a proposta aprovada, as diferenças salariais entre o Judiciário e o Executivo, antes de 60%, sobem para 170%.

Ainda em solo norte-americano, a presidente classificou a decisão como "lamentável". Porém, diante de uma gestão considerada fraca e com alto nível de rejeição (68%), tentou amenizar o comportamento dos senadores. "Eu não chamaria essas ações de desafios. Fazem parte da democracia. Achamos lamentável porque é insustentável um país como o nosso, em qualquer circunstância, dar níveis de aumento tão elevados".

Ela agradeceu ao Congresso pela aprovação de "uma parte expressiva do ajuste fiscal", e preferiu não declarar se vai sancionar ou não o texto aprovado. "Não discuto veto antes da hora. Tenho que respeitar o procedimento legislativo", esquivou-se. Já o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, não poupou palavras. Tachou a proposta "insustentável" do ponto de vista fiscal e "injusta socialmente" e garantiu que "não resta alternativa ao governo a não ser vetar isso e continuar tentando construir uma solução".

Segundo Barbosa, até agora, os problemas fiscais brasileiros "são administráveis", mas podem degringolar se o Congresso seguir aprovando aumentos de despesas e reduzindo receitas do governo. "Esse é um problema que não é só do governo federal, é de todos. Se as contas fiscais ficarem prejudicadas, a inflação vai subir, o poder aquisitivo da população vai ser afetado", disse o ministro.

Na análise do economista Fábio Klein, especialista em finanças públicas da Consultoria Tendências, não resta dúvida que "essa foi mais uma bolada nas costas do governo. Percebe-se que o Legislativo vai continuar querendo pautar a agenda neste momento em que o Executivo está fraco e com baixa capacidade de coordenação", afirmou. Ontem, o ministro Marco Aurélio Mello disse, à saída da última sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) no semestre, que houve "achatamento" salarial no decorrer do tempo para os servidores, que "não podem ser tomados como bode expiatório".

O ministro Luiz Edson Fachin disse que o aumento concedido pelo Senado aos funcionários do Judiciário merece atenção por causa do ajuste fiscal. "É um momento de mais cautela e obviamente de contenção", afirmou. "É preciso que haja, de todos os segmentos, neste momento, uma compreensão da situação em que as receitas públicas e os cofres estão."

Ao aprovar o reajuste sem levar em conta um possível acordo com o Executivo, o Senado ignorou avaliação de especialista da própria Casa. Em nota técnica, a Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle do Senado Federal, conforme adiantou ontem o Correio, aponta que o reajuste aprovado provocaria expressivo crescimento nos ganhos dos servidores, de 199,45% (analista judiciário, padrão final) a 361,82% (auxiliar judiciário inicial), em relação à remuneração real de 1º de janeiro de 1997.

O impacto total do projeto - de R$ 1,5 bilhão, em 2015, R$ 5,3 bilhões, em 2016, R$ 8,4 bilhões, em 2017, e R$ 10,5 bilhões, em 2018 - poderá levar alguns tribunais a ultrapassar sua cota no limite orçamentário. O Judiciário como um todo não pode gastar mais do que 6% da Receita Corrente Líquida (LCR) da União.

Entre 2005 e 2008, segundo o Planejamento, todas as carreiras do Judiciário tiveram as remunerações reajustadas em percentuais próximos a 60%. Entre 2009 e 2012 não houve reajuste, mas na negociação salarial de 2012, os servidores foram contemplados com os 15,8% em três parcelas anuais. Em janeiro passado, a alta foi de 8,4%. A meta do governo é que o gasto com pessoal continue em 4,1% do PIB, até 2019.

(Colaborou Eduardo Militão).

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Dilma considera lamentável aprovação de reajuste de servidores do Judiciário

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Agência Brasil     -     01/07/2015


A presidenta Dilma Rousseff classificou como “lamentável” a aprovação nessa terça-feira (30), no Senado Federal, do reajuste de 59,49% para servidores do Poder Judiciário. Ela evitou adiantar o veto ou não da proposta, mas afirmou que “é insustentável um país como o nosso, em qualquer circunstância, dar níveis de aumento tão elevados”.


Segundo ela, o resultado da votação no Congresso faz parte da democracia. “Nela, um dia você ganha e no outro você perde”. Dilma Rousseff lembrou que, no mesmo dia em que o reajuste foi aprovado, a redução da maioridade penal para crimes graves foi rejeitada pela Câmara dos Deputados. "Era uma lei considerada cara para o governo."


A presidenta concedeu entrevista a jornalistas na cidade de São Francisco, na Califórnia, Estados Unidos, após visitar a sede do Google e passear em um carro sem motorista. Hoje (1º) à tarde, no Brasil, o presidente da República em exercício, Michel Temer, disse acreditar na possibilidade de um acordo que solucione a questão antes da hipótese de sanção ou veto da matéria.


Dilma informou que não discute vetos antes da hora por “respeitar o procedimento legislativo”. “Ainda temos oportunidades de avaliar como é que será essa questão do aumento. De fato, compromete o ajuste fiscal”, afirmou.


Após a visita ao Google, a presidenta foi homenageada em almoço na Universidade de Standford, onde encontrou-se com a ex-secretária de Estado Condoleezza Rice, que leciona na universidade.



Ainda nesta quarta-feira, último dia da viagem aos Estados Unidos, Dilma teve encontros com o presidente do instituto de pesquisa SRI International, Bill Jeffrey, e com empresários do setor aeroespacial, e visitou o Centro de Pesquisas da NASA, a agência espacial norte-americana.

Senado aprova aposentadoria compulsória aos 75 anos para todos os servidores públicos

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Agência Senado     -     01/07/2015



O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (1º) proposta que estabelece a aposentadoria compulsória dos servidores públicos aos 75 anos. Pela regra atual, essa aposentadoria se dá aos 70 anos. A mudança atinge todos os servidores públicos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. A matéria tramitava em regime de urgência – o que permite superar prazos e etapas – e recebeu 59 votos favoráveis e 5 contrários. Agora, o texto segue para análise da Câmara dos Deputados.


O Projeto de Lei do Senado (PLS) 274/2015 Complementar, de iniciativa do senador José Serra (PSDB-SP), foi apresentado para regulamentar a Emenda Constitucional 88/2015, conhecida como PEC da Bengala, promulgada no início de maio. A emenda determina que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), dos tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU) se aposentarão compulsoriamente aos 75 anos de idade. Com o projeto aprovado pelo Senado, o novo limite para aposentadoria compulsória fica automaticamente estendido aos demais servidores públicos.


Para o senador José Serra, a extensão da aposentadoria compulsória para os 75 anos de idade é vantajosa tanto para os servidores como para a administração pública.


— Este é um projeto que representa um jogo de soma positiva. É uma medida vantajosa seja para quem se aposenta, seja para o governo, do ponto de vista financeiro. O governo vai economizar mais de R$ 1 bilhão por ano, com o aumento do tempo de serviço. Por outro lado, permite que muitos funcionários públicos que ainda não cumpriram o tempo de serviço possam se aposentar plenamente — explicou.


Junto ao projeto foi aprovada emenda incluindo os integrantes da Defensoria Pública, uma vez que hoje são carreira independente do corpo de servidores público. O relator da matéria, Lindbergh Farias (PT-RJ), afirmou que, com a proposta, “ganham, os servidores públicos, a opção de se aposentar mais tarde, ganha a Previdência, ganha a administração pública”.


Inconstitucional


Os votos contrários vieram de senadores que argumentaram que o projeto é inconstitucional. Segundo alertou o senador José Pimentel (PT-CE), há pouco tempo o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional Lei Complementar 144/2014, que trata da aposentadoria especial para policiais, por considerar que este tema é de iniciativa privativa da Presidência da República. A tese também foi defendida pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).


Já a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) criticou a proposta por dar o mesmo tratamento a autoridades que assumem cargos por indicação política – como ministros de tribunais – a servidores que conquistaram os cargos por concurso público.


Legalidade


Em defesa da constitucionalidade do projeto, o autor da proposta esclareceu que a lei apenas regulamenta uma emenda constitucional, como previa a legislação, igualando a regra aos demais servidores públicos do país.


O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) também elogiou a aprovação da matéria, ressaltando que é uma medida que já deveria ter sido tomada há muito tempo.


— Os velhos que se mantêm experientes devem ter o direito de continuar trabalhando. Só espero que isso não atrapalhe o ingresso dos jovens no serviço público, já que, é preciso que os servidores se aposentem para que novos cheguem — acrescentou.

Reajuste do Judiciário terá impacto de R$ 25,7 bilhões em quatro anos

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Agência Brasil     -     01/07/2015


O reajuste de 59% a 78% aprovado ontem (30) pelo Senado terá impacto de R$ 25,7 bilhões nos cofres públicos até 2018, informou hoje (1º) o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Em nota, o ministério classificou o reajuste de indefensável e informou que o governo buscará construir uma proposta alternativa.


De acordo com o Planejamento, o aumento para 117,5 mil servidores ativos e inativos do Judiciário custará R$ 1,5 bilhão este ano; R$ 5,3 bilhões, em 2016; e R$ 8,4 bilhões, em 2017 até atingir R$ 10,5 bilhões anuais a partir de 2018. Segundo o comunicado, o ministro Nelson Barbosa, que acompanha a presidenta Dilma Rousseff em visita oficial aos Estados Unidos, disse que a articulação de uma nova proposta de reajuste deverá envolver todos os Poderes e a sociedade.


O texto destaca que, entre 2005 e 2008, todas as carreiras do Judiciário tiveram reajustes próximos de 60%. Apesar de não ter havido aumento de 2009 a 2012, as carreiras foram contempladas com o reajuste de 15,8% concedido após as negociações com o funcionalismo federal em 2012 e pagos em parcelas anuais de 2013 a 2015. Este ano, ressaltou o Planejamento, a categoria teve aumento de 8,4%.

Segundo o ministério, a proposta aprovada pelo Congresso aumenta ainda mais as distorções salariais entre os servidores do Judiciário e do Poder Executivo. Atualmente, as carreiras do Judiciário ganham 60% a mais. Com a proposta, a diferença subiria para 170%.

Senado pode aprovar reajuste para servidores do Ministério Público

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Agência Senado     -     01/07/2015


Além da aprovação do reajuste escalonado para os servidores do Poder Judiciário, o Senado pode votar em breve uma proposta que aumenta os vencimentos dos trabalhadores do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do MP. O projeto de lei da Câmara (PLC 41/2015) que estabelece o plano de carreira desses servidores está pronto para ser incluído na pauta do Plenário. Em entrevista nesta quarta-feira (1º), o presidente do Senado, Renan Calheiros afirmou que a votação vai depender das negociações entre servidores e governo.


- Se houver negociação, melhor. Se não houver negociação, o parlamento não tem outra coisa a fazer senão apreciar o projeto – disse Renan.


O aumento será, em média, de 59%, percentual idêntico ao proposto (PLC 28/2015) para servidores do Judiciário da União, aprovado na noite desta terça-feira (30) pelo Plenário do Senado. A proposta seguiu para sanção presidencial.


O líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), chegou a apresentar um requerimento para adiar a votação do projeto, sendo derrotado. O senador disse que “ninguém questiona o direito” e a situação dos servidores do Judiciário, mas observou que a proposta atual será objeto de veto, com o risco de “começar tudo do zero”. O governo avalia que o impacto total do reajuste nos próximos quatro anos será de R$ 25,7 bilhões.


- O Senado apreciou o projeto, mas o processo legislativo não se esgotou. A presidente pode fazer o veto, se ela entender que é necessário e esse veto depois será apreciado pelo Congresso – comentou o presidente do Senado nesta quarta.

Ministro do STF reconhece que crise não favorece reajuste para Judiciário

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Agência Brasil     -     01/07/2015

O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu hoje (1º) o reajuste aprovado para servidores do Poder Judiciário. No entanto, ele reconheceu que o momento de crise econômica não favorece o pagamento da recomposição, aprovada ontem (30) pelo plenário do Senado.


O ministro disse ainda que há um achatamento dos vencimentos, porque os servidores não recebem reajuste desde 2006. Segundo Marco Aurélio, eles não podem ser "tomados como bode expiatório" neste momento de crise.


"Se lastima que se tenha apenas deliberado agora, no pico de uma crise econômica financeira, quando se exige em relação à máquina administrativa uma tomada de providências", explicou Marco Aurélio.


O ministro Luiz Edson Fachin adotou postura mais cautelosa. Segundo ele, a atual situação financeira do país deve ser levada em conta. “ É um momento de mais cautela e, obviamente, de contenção. Naquilo que percebo, é preciso que haja de todos os segmentos uma compreensão sobre a situação das receitas e dos cofres públicos. De modo que é preciso ir devagar com esse andor para não se quebrar no meio do caminho”, acrescentou.


Pelo texto aprovado, o reajuste vai variar de 53% a 78,56%, a depender da classe e do padrão do servidor. O pagamento deverá ser feito em seis parcelas, entre julho deste ano e dezembro de 2017. A aplicação da proposta dependerá de previsão nas próximas leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Os órgãos do Poder Judiciário também deverão se comprometer em ajustar as contas, otimizando os processos na área administrativa e reduzindo gastos com funções de confiança.



A área econômica do governo é contrária à medida, porque, segundo estimativas do Ministério do Planejamento, ela deve acarretar impacto superior a R$ 25 bilhões em quatro anos. Ontem, durante sessão do plenário do Senado, o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), anunciou que o projeto será vetado pela presidenta Dilma Rousseff por causa dos impactos financeiros sobre as contas públicas.

Reajuste para servidores do Judiciário foi resultado de acordo, diz Renan

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Agência Brasil     -     01/07/2015

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), informou hoje (1º) que a votação do projeto de lei que estabelece reajuste escalonado para servidores do Poder Judiciário foi resultado de um acordo político e que ele, unilateralmente, não poderia retirar a proposta da pauta, apesar da promessa de não colocar em votação medidas que causem impacto nos gastos do governo federal, as chamadas "pautas-bomba".


A votação da proposta que garantiu reajuste médio de 59,49% para o Judiciário foi concluída ontem (30) à noite.


A área econômica do governo é contrária à medida, porque, segundo estimativas do Ministério do Planejamento, ela deve acarretar impacto superior a R$ 25 bilhões em quatro anos. “Havíamos tirado esse projeto da pauta há 15 dias, com o compromisso de que ele seria apreciado exatamente no dia 30. Evidentemente que, por decisão unilateral do presidente do Senado, não poderíamos tirá-lo novamente de pauta”, argumentou Renan.


Ele lembrou que o projeto ainda pode ser vetado pela presidenta Dilma Rousseff. “Como havia um compromisso, o Senado apreciou o projeto, mas o processo Legislativo não se esgotou. A presidenta pode vetá-lo, se entender que é necessário. Esse veto será apreciado depois pelo Congresso.”


De acordo com o presidente do Senado, o projeto foi votado porque as negociações em torno do reajuste dos servidores do Judiciário não avançaram. Ele negou que a votação tenha ocorrido por causa da falta de um pedido formal do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewadowisk, para que fosse adiada.



Renan acrescentou que a mesma situação deve ocorrer com o PL 41/2015, que concede reajuste aos servidores dos Ministérios Públicos e está pronto para ser votado em plenário. “Esse projeto entrará na mesma lógica. É fundamental que avancem as negociações. Se houver entendimento, melhor. Caso contrário, a alternativa do Parlamento será apreciar o projeto. Ele não sairá da pauta por deliberação do presidente do Senado. Não cabe ao presidente fazer isso”, conclui.

Senado aprova criação de plano de carreira de servidores do Judiciário, que vai a sanção

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BSPF     -     01/07/2015




O Senado aprovou na noite desta terça-feira (30/6) o PLC 28/2015, que cria o plano de carreira dos servidores do Poder Judiciário da União, atendendo à demanda dos funcionários da Justiça Federal de aumento salarial de acordo com as perdas inflacionárias dos últimos sete anos. Com a aprovação, o texto segue à sanção da Presidência da República.


A proposta de criação de um plano de carreira é motivo de protestos da categoria desde o ano passado. Os servidores reclamam estar há nove anos sem reposição de seus salários em relação à inflação, o que levou seus vencimentos a uma defasagem de 50% em relação à alta de preços.


Pelo que foi aprovado nesta quarta no Senado, os reajustes variam de 53% a 78,56% e serão implantados entre julho deste ano e dezembro de2017, em parcelas iguais. Em média, o aumento será de 56,49%.


A disputa em torno do projeto é orçamentária. O governo federal estima um impacto de R$ 10,5 bilhões em 2018 com esse texto e de R$ 25 bilhões no acumulado dos próximos quatro anos. A contraproposta era de aumento de 21,3% dividido em cinco anos, como foi apresentado aos servidores federais.


No início do mês, o Ministério do Planejamento pediu ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), mais 15 dias para tentar negociar com os servidores. Renan se comprometeu a esperar, mas prometeu aos servidores, representados pela Fenajufe, que levaria o projeto a votação até esta quarta.


Tanto o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, quanto o Planejamento pediram para que Renan Calheiros não votasse o PLC 28 nesta quarta. Lewandowski telefonou ao senador e informou que o governo estava proposto a apresentar um aumento de 27% escalonados em cinco anos, aumentando a proposta inicial.


O ministro interino do Planejamento, Dyogo Henrique de Oliveira, encaminhou ofício a Renan Calheiros para pedir o adiamento da votação “até o final das tratativas”, já que a pasta estava em “negociações avançadas com o Supremo Tribunal Federal”. Dyogo Oliveira está no lugar de Nelson Barbosa, que acompanha a presidente Dilma Rousseff em viagem aos Estados Unidos.


Lewandowski encaminhou ofício confirmando que “técnicos do Supremo Tribunal Federal estão ultimando as tratativas com setores competentes do Ministério do Planejamento acerca do reajuste dos vencimentos dos servidores do Poder Judiciário”. O ministro também informara a Renan, por telefone, que o Planejamento havia concordado com a criação de mais cargos comissionados sem vínculo, ou DJs, bem como o aumento do salário desses funcionários.


Renan Calheiros leu ambos os ofícios em Plenário e abriu consulta aos senadores. O primeiro pedido era para inversão da pauta – o projeto dos servidores era o último e passaria a ser o primeiro. Depois, o adiamento, e, por fim, o mérito da questão.


Os senadores não concordaram com os pedidos de adiamento. Os senadores Humberto Costa (PT-AC) e Delcídio Amaral (PT-MS) disseram que a melhor opção seria esperar por um acordo entre governo e servidores. O receio era que o projeto fosse aprovado nesta quarta pelo Senado e vetado pela Presidência, o que não aconteceria se a questão fosse resolvida por meio de acordo.


Mas a argumentação não convenceu a maioria dos senadores. “Se ela [Dilma] não gostar, que vete”, disse o senador Magno Malta (PR-ES), afirmando que o Senado pode, depois, derrubar o veto. “Temos que cumprir com nosso dever parlamentar de ofício. Vamos dar aos servidores o que foi negado a eles durante esses sete anos.”


No fim das discussões, o projeto foi aprovado por unanimidade, com 62 votos. Delcídio Amaral, líder do governo no Senado, avisou que a presidente Dilma deve vetar o reajuste.



Com informações do Consultor Jurídico

Servidores da Justiça ganham aumento de até 78%

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Jornal do Senado     -     01/07/2015


Segue para sanção o PLC 28/2015, aprovado ontem pelo Senado, que dá reajuste escalonado para servidores do Judiciário. O aumento varia de 53% a 78,56%, em função da classe e do padrão do servidor, e deverá ocorrer em seis parcelas sucessivas, entre julho de 2015 e dezembro de 2017. Dependerá da existência de dotação orçamentária e autorização específica na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).


A votação foi acompanhada nas galerias do Plenário pela categoria, que desde o início da tarde fez manifestação em frente ao Congresso com buzinaço, faixas e palavras de ordem.


- Hoje se conclui uma marcha, uma luta que merece ser celebrada - disse Marcelo Crivella (PRB-RJ).


Como contrapartida ao aumento, os órgãos do Judiciário terão de se esforçar para racionalizar estruturas administrativas e reduzir gastos com funções de confiança no prazo de um ano.


O líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), chegou a apresentar requerimento para adiar a votação. Ele advertiu que a proposta será vetada, com o risco de "começar tudo do zero", e disse que um novo projeto seria apresentado antes do recesso. Roberto Requião (PMDBPR), porém, lembrou o compromisso de que o projeto fosse votado ontem.


Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e Benedito de Lira (PP-AL) também cobraram o cumprimento do acordo. O presidente do Senado, Renan Calheiros, ponderou que um adiamento viria somente por decisão coletiva. Paulo Paim (PT-RS) fez questão de dizer que a maioria dos votos do PT foi a favor do aumento.



Cristovam Buarque (PDT-DF) disse que seria uma falta de respeito adiar a votação e sugeriu a criação de um grupo de senadores para pedir à presidente Dilma Rousseff que o aumento não seja vetado. Enquanto os servidores da Justiça cantavam o Hino Nacional nas galerias do Senado e comemoravam no gramado em frente ao Congresso, Delcídio alertava o Plenário: - Procurei buscar uma solução de bom senso. Fomos derrotados pela maioria. Quero registrar que esse projeto será vetado e as negociações vão retornar a zero. O governo vetará esse projeto e muitos aqui sabem o porquê: por conta dos desdobramentos dessa proposta que foi hoje aqui aprovada - afirmou o líder do governo.

Senado aprova aumento para o Judiciário

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Agência Senado     -     30/06/2015


O Plenário do Senado aprovou na noite desta terça-feira (30) o projeto (PLC 28/2015) que estabelece reajuste escalonado para os servidores do Poder Judiciário. A proposta segue agora para sanção presidencial.


A votação do projeto foi acompanhada pelos servidores da Justiça, que desde o início da tarde realizavam uma manifestação em frente ao Congresso Nacional. Com buzinaço, faixas e palavras de ordem, os manifestantes pediam a aprovação do aumento. Representantes da categoria também acompanharam a votação das galerias do Plenário.


A aprovação do reajuste, no entanto, não ocorreu sem polêmica. O líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), chegou a apresentar um requerimento para adiar a votação da matéria, sendo derrotado. O senador disse que “ninguém questiona o direito” e a situação dos servidores do Judiciário, mas observou que a proposta atual será objeto de veto, com o risco de “começar tudo do zero”.


Conforme Delcídio, a negociação para um novo acordo sobre o reajuste, entre o governo e o Supremo Tribunal Federal (STF), “já avançou muito”. O senador acrescentou que um novo projeto sobre o assunto seria apresentado antes do recesso e defendeu o adiamento da votação do reajuste.


- É uma saída racional, que cria as condições de apresentar um projeto factível – afirmou o senador.


O senador Roberto Requião (PMDB-PR), porém, lembrou o compromisso de votação do projeto no dia 30. Para Requião, o governo deveria ter resolvido a situação no período que teve, desde a primeira vez que o projeto foi pautado, no início do mês. Os senadores Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e Benedito de Lira (PP-AL) também cobraram o cumprimento do acordo, que estabelecia a votação para o dia 30. Na mesma linha, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) disse que seria uma falta de respeito adiar a votação.


O presidente Renan Calheiros ponderou que, com a negociação de um novo acordo já adiantada, seria mais prudente aguardar o novo projeto. Renan, no entanto, afirmou que não tomaria a decisão como presidente e acrescentou que um adiamento viria somente por “decisão coletiva”.


- Caminharemos melhor pelas decisões coletivas. Se for uma decisão do presidente, será uma decisão para avançar na ordem do dia – declarou Renan.


Aumento


Depois de muita discussão, o projeto foi aprovado, prevendo um aumento que vai variar de 53% a 78,56%, em função da classe e do padrão do servidor. O reajuste deverá ocorrer em seis parcelas sucessivas, entre julho de 2015 e dezembro de 2017, e também dependerá da existência de dotação orçamentária e autorização específica na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Como contrapartida ao aumento, os órgãos do Poder Judiciário terão de se esforçar para racionalizar suas estruturas administrativas e reduzir os gastos com funções de confiança no prazo de um ano.


- Hoje se conclui uma marcha, uma luta que merece ser celebrada – disse o senador Marcelo Crivella.


O senador Paulo Paim (PT-RS) fez questão de dizer que a maioria dos votos do PT foi a favor do aumento. O senador Cristovam Buarque sugeriu a criação de um grupo de senadores para buscar uma reunião com a presidente Dilma Rousseff. O objetivo do encontro, segundo Cristovam, é pedir que o aumento não seja vetado. Enquanto os servidores da Justiça cantavam o Hino Nacional nas galerias do Senado e comemoravam no gramado em frente ao Congresso, Delcídio Amaral alertava o Plenário:


- Procurei buscar uma solução de bom senso. Fomos derrotados pela maioria. Quero registrar que esse projeto será vetado e as negociações vão retornar a zero. O governo vetará esse projeto e muitos aqui sabem o porquê: por conta dos desdobramentos dessa proposta que foi hoje aqui aprovada – informou o líder do governo.

Lançado edital com 80 vagas para Analista de Planejamento e Orçamento

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BSPF     -     30/06/201


Remuneração inicial da carreira, em forma de subsídio, é de R$ 15.003,70


Foi publicado no Diário Oficial da União de hoje (30) o edital do concurso público para o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) com oferta total de 80 vagas para o cargo de Analista de Planejamento e Orçamento (APO), sendo 18 para APO-Tecnologia da Informação (TI).


A seleção de candidatos será feita pela Escola de Administração Fazendária (ESAF). O Edital nº 32, publicado na Seção 3 do DOU, informa que o período de inscrições será realizado pela internet no endereço www.esaf.fazenda.gov.br, entre os dias 13 e 27 de julho de 2015, mediante o pagamento de uma taxa no valor de R$ 165,00 e exigência de curso superior concluído em qualquer graduação.


As provas objetivas serão realizadas na data provável de 4 de outubro, nas cidades de Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Os endereços de provas nessas localidades constam do Anexo II do edital.


O processo seletivo será feito em duas etapas. A primeira abrange provas objetivas, dissertativas e apresentação de título. A segunda fase constituirá na realização de curso de formação.


Os Analistas de Planejamento e Orçamento terão exercício em Brasília com a remuneração mensal inicial, em forma de subsídio, no valor de R$ 15.003,70. Os novos servidores serão lotados nas Secretarias de Orçamento Federal (SOF) e de Planejamento e Investimentos Estratégicos (SPI) do MP para exercício em Brasília.


A primeira etapa do último concurso para APO foi realizada no período entre dezembro de 2009 e agosto de 2010 em várias capitais brasileiras e no Distrito Federal. O curso de formação ocorreu entre outubro de 2010 e fevereiro de 2011. Ofereceu um total de 100 vagas, sendo 30 para APO-TI.


Atribuições


O Analista de Planejamento e Orçamento exerce atividades de nível superior, de complexidade e responsabilidade elevadas, compreendendo direção superior da administração orçamentária e planejamento público, assessoramento especializado, inclusive na área internacional, orientação e supervisão de auxiliares, abrangendo estudo, pesquisa, análise e interpretação da legislação econômico-fiscal, orçamentária, de planejamento, de pessoal e encargos sociais, com vistas à adequação da política de planejamento e orçamento ao desenvolvimento econômico; supervisão, coordenação e execução dos trabalhos referentes à elaboração, acompanhamento e revisão dos instrumentos legais de planejamento e orçamento (PPA, LDO e LOA); desenvolvimento dos trabalhos de articulação entre o planejamento e os orçamentos governamentais, modernização e informatização dos sistemas de planejamento e orçamento da União.



Fonte: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

Verbas indenizatórias devem ser pagas mesmo quando o servidor está licenciado/ afastado?

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Postado em
 Artigos Por Aline Ramos Bulé Reichenbach Em 1 julho, 2015
Por Aline Reichenbac


O conceito de remuneração dos servidores públicos se confunde, muitas vezes, com o conceito de vencimentos, o qual consiste na soma da parte fixa da retribuição paga ao servidor pelo exercício de suas atividades laborativas, denominada de vencimento, com as vantagens pecuniárias, que são concedidas aos servidores na forma de adicionais, gratificações e verbas indenizatórias.

É válido assentar, a princípio, que as vantagens pecuniárias não integram os vencimentos ou remunerações de forma automática, isso porque, em geral, são verbas conferidas com caráter transitório. Assim, essa verba integrará os vencimentos no caso de previsão legal, ou, se as vantagens pecuniárias forem oferecidas pela Administração com habitualidade.

Embora exista essa possibilidade de integração das vantagens pecuniárias na remuneração pela previsão legal ou habitualidade, é legítimo notar que as verbas indenizatórias com essa natureza jurídica não integrarão a remuneração, na mesma forma que ocorre no âmbito trabalhista.

Apesar disso, no momento em que as vantagens pecuniárias forem aderidas aos vencimentos, somente poderão ser excluídas por opção do servidor, ou pela extinção do fato que lhe originou ou lhe deu caráter remuneratório. Isso em decorrência do direito adquirido inserido na Constituição Federal, em seu artigo 5º, inciso XXXVI, que invoca que: “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”.

No que diz respeito às verbas indenizatórias, estas consistem em valores pagos aos servidores públicos a título de indenização em razão do exercício da função que exerce. Assim, não há contraprestação. O recebimento desta não está condicionado a uma ação do servidor, mas sim de uma situação, por vezes até mesmo adversa. Todas elas têm sua previsão em lei e geralmente se apresenta sobre a denominação de: ajuda de custo, adicional de um terço de férias, diárias, auxílio-transporte, auxílio alimentação, dentre outras possibilidades.

Não há diferenciação quanto à natureza dessas verbas, no que diz respeito ao pagamento dessas referidas verbas quando o servidor está licenciado/ afastado de suas funções laborais.

Uma das dúvidas mais comuns é em relação ao auxílio alimentação. Este benefício é devido aos servidores públicos independente da jornada de trabalho realizada, em obediência ao disposto no artigo 22 da Lei 8.460, de 1992.

No mesmo sentido o Decreto 3.887, de 2001, que regulamentou o já citado artigo 22 da Lei 8.460/92, dispôs em seu artigo 1º: “O auxílio alimentação será concedido a todos os servidores civis ativos da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, independentemente da jornada de trabalho, desde que efetivamente em exercício nas atividades do cargo”.

Para reforçar o que foi afirmado, em situação que poderia suscitar dúvida, o Superior Tribunal de Justiça se pronunciou favoravelmente sobre a percepção da indenização ora reivindicada, durante os afastamentos na Lei 8.112, de 1990: “A jurisprudência desta Corte Superior de Justiça é firme em que o auxílio-alimentação é devido por dia de trabalho no efetivo desempenho do cargo, assim incluindo as férias e licenças, tal como resulta da letra do artigo 102 da Lei 8.112/90”. (STJ, AgRg no REsp 742.257/DF, Rel. Ministro Hamilton Carvalhido, Sexta Turma, julgado em 11/03/2008, DJe 19/05/2008).

Da mesma forma o auxílio saúde, assim como o adicional de terço de férias também são devidos quando o servidor está em fruição de licença ou por afastamento funcional.

O auxílio transporte, também é gerador de algumas dúvidas em relação ao recebimento deste, quando há licenciamento ou afastamento do servidor. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça reconheceu também como efetivo direito o pagamento da referida verba quando o servidor está nesses hipóteses já elencadas. (REsp 614433/RJ; Relator Ministro Arnaldo Esteves Lima).

Diante disso, podemos concluir que para os servidores públicos, há a possibilidade de permanecerem recebendo, nos casos de licenciamento ou afastamento de suas funções, as verbas indenizatórias quando este se encontra em licença ou mesmo afastado por algum motivo de suas funções laborais, não havendo impeditivo legal para sua negativa.

*Aline Reichenbach é advogada do escritório Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues Advogados

terça-feira, 30 de junho de 2015

Planejamento acerta adiamento de projeto do reajuste do Judiciário

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Estado de Minas‎     -     30/06/2015


Brasília - Depois de intensa articulação política do Ministério do Planejamento e das lideranças políticas do governo, o Executivo conseguiu adiar a votação do projeto que concede reajuste aos servidores do Poder Judiciário. O projeto, que prevê um aumento médio de 59,49% para os servidores e pode gerar um impacto de R$ 1,5 bilhão nas contas do governo só neste ano, estava na pauta desta terça-feira, 30, do Senado Federal. A proposta faz parte da chamada "pauta bomba" do Congresso Nacional que ameaça o ajuste fiscal do governo.


O Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, apurou que o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, conversou com os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, e acertaram o adiamento da votação para buscar o diálogo em torno de uma proposta de consenso. Barbosa está nos Estados Unidos na visita oficial da presidente Dilma Rousseff, mas fez ligações para Brasília. As conversas envolveram o líder do governo no Congresso, Delcídio Amaral (PT-MS), e o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira.


Na quinta-feira, 25, Barbosa levou ao presidente do Supremo a proposta de reajuste dos servidores do Executivo. O governo propôs um reajuste de 21,3%, dividido em parcelas de 5,5% em 2016, 5,0% em 2017, 4,8% em 2018 e 4,5% em 2019. O reajuste foi proposto com base na inflação esperada para os próximos quatro anos, mantendo o poder de compra do trabalhador.


Já o projeto de reajuste salarial para os servidores do Judiciário, que passou pela Câmara sem alarde e está pronto para ser apreciado pelo plenário do Senado, prevê um aumento médio de 59,49% para os servidores do Judiciário, escalonados entre julho de 2015 e dezembro de 2017. Pela proposta, o aumento vai variar de 53% a 78,56%, em função da classe e do padrão do servidor.


Neste momento, um grupo de servidores do Poder Judiciário faz um "buzinaço" para pressionar os senadores para a aprovação do reajuste para a categoria.



(Agência Estado)

Servidores federais rejeitarão proposta de aumento salarial em reunião no dia 7

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BSPF     -     30/06/2015


Mais de 150 representantes de entidades de âmbito nacional de servidores públicos federais decidiram que vão rejeitar, em reunião marcada para o dia 7 de julho, a proposta de reajuste salarial do governo, de acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior.


A decisão foi tomada nesse domingo (28) por 16 entidades. O governo ofereceu 21,3% de aumento, divididos em quatro parcelas até 2019. Os servidores pedem reajuste de 27,3% a partir do ano que vem.


De acordo com os sindicalistas, a proposta do governo foi rechaçada pelas entidades presentes na reunião dos funcionários. “A assinatura de um acordo plurianual foi considerada inaceitável e vista como um confisco no salário dos servidores federais”, disse o sindicato em nota.


A proposta apresentada pelo secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Sérgio Mendonça, na última quinta-feira (25), foi a primeira do governo. Mendonça disse que os salários são parte da estratégia econômica adotada pelo país e que se trata de uma proposta “bastante razoável”.


"Não dá para ignorar que [o pagamento aos servidores] é parte da estratégia macroeconômica fiscal e de combate à inflação que a política econômica está usando. Não podemos perder o controle fiscal e não podemos perder o controle dos pagamentos", disse o secretário.


Na reunião de ontem, os servidores também aprovaram a promoção de ações como atos públicos, manifestações e paralisações pelos estados no dia 7. Além disso, pretendem fortalecer as greves em curso e ampliar as paralisações para os demais setores.


A expectativa do Ministério do Planejamento é que até o final do mês haja um acordo. O ministério informou à Agência Brasil que negocia com 49 entidades classistas e que só irá se manifestar quando houver um posicionamento formal por parte de todas as entidades, após a reunião do dia 7.

Fonte: Agência Brasil

Diferença de nomenclatura de cursos não pode impedir posse de candidato aprovado em concurso público

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BSPF     -     30/06/2015


A 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, por unanimidade, negou provimento à apelação interposta pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (IFAC) contra sentença que confirmou a liminar para determinar que um candidato, parte impetrante, fosse nomeado e empossado no cargo de Docente do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, com lotação no campus de Sena Madureira (AC).


O Juízo de 1º grau, ao analisar a demanda, concluiu que o diploma apresentado pelo requerente é suficiente para atender aos requisitos do edital, não podendo servir como parâmetro para desclassificação a nomenclatura do título “Licenciatura em Pedagogia para Professores em Início de Escolarização”, pois o projeto básico do convênio firmado entre o impetrante e a Fundação Universidade de Brasília (FUB) revela que o curso oferecido ao recorrido foi o de “Licenciatura em Pedagogia a Distância”, em nível de graduação.


No recurso, o IFAC suscita a extinção do processo, sem resolução de mérito, sob o argumento de que não há direito líquido e certo a ser amparado. O apelante afirma que consta do Edital n. 01/2012 exigência acerca da necessidade de o candidato ao cargo em disputa ser titular de Licenciatura em Pedagogia, o que não é o caso do impetrante, detentor de graduação inferior, visto que o título de Licenciatura em Pedagogia para Professores em início de Escolarização não é compatível com a norma constante do edital.


O relator, desembargador federal Daniel Paes Ribeiro, adotou o mesmo entendimento do Juízo de primeira instância no sentido de que o problema identificado pelo IFAC foi apenas de nomenclatura, não havendo diferença curricular constatada. “Ocorre que a simples divergência de nomenclatura não pode ser óbice para acesso ao cargo, por se tratar de questão formal e, por si só, substancialmente irrelevante para o desempenho das atribuições impostas ao servidor”, explica o magistrado.


Ademais, conforme a liminar concedida em primeiro grau, o interessado já tomou posse e está exercendo as funções inerentes ao cargo para o qual foi aprovado.


Processo nº 0005404-34.2013.4.01.3000/AC



Fonte: Assessoria de Imprensa do TRF1

Votação de reajuste do Judiciário pode ser adiada para o mês que vem

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Jornal Extra     -     30/06/2015

Com o recesso parlamentar se aproximando, o Senado pode ter uma semana decisiva para o ajuste fiscal defendido pelo governo federal para reequilibrar as contas públicas. A partir desta terça-feira, os parlamentares devem se dedicar integralmente às propostas que podem levar debates polêmicos para a Casa. Entre os projetos que podem ser votados, está o que concede reajuste de até 78% para os servidores do Judiciário e que contraria os cortes da União.


De olho no impacto que será causado nas contas públicas, Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, se comprometeu a aguardar que o governo apresente uma proposta dentro do orçamento federal que contemple os três poderes, não só o Judiciário. Com isso, há uma expectativa de que a votação seja adiada para o mês que vem, embora a pressão pela análise seja intensa. É que já está marcada para o dia 7 de julho uma nova reunião entre o governo e as entidades que representam os funcionários públicos.



Na última quinta-feira, o Ministério do Planejamento, Nelson Barbosa, propôs um reajuste de 21,3% para todos os servidores federais, escalonado, de 2016 a 2019. O pedido foi levado ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, Pela proposta polêmica que aguarda no Senado, o aumento varia de 53% a 78,56% e seria concedido de acordo com a função exercida no Judiciário. Se aprovado, o pagamento será escalonado, em seis parcelas, de julho deste ano a dezembro de 2017. O ministério estima que o aumento custará R$ 25,7 bilhões nos próximos quatro anos.

Servidores públicos rejeitam 21,3% de reajuste propostos pelo governo

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BSPF     -     30/06/2015


O Fórum dos Servidores Públicos Federais, em reunião ampliada no último domingo, em Brasília, rejeitou por unanimidade a proposta salarial de 21,3%, em quatro anos, apresentada na quinta-feira pelo governo. Líderes sindicais de 31 entidades correm contra o tempo para submeter a recomendação às bases e definir novas atividades conjuntas para a campanha salarial de 2015, até 7 de julho, quando voltam a se encontrar com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça. "A proposta é inaceitável", assinalou Rogério Antonio Expedito, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), que representa 80% do funcionalismo.


Nem a reivindicação de 27,3%, percentual linear estimado em março pelo Fórum, atualmente seria suficiente. Diante da alta do custo de vida, o mínimo aceitável segundo lideranças sindicais seria 33%. "O governo fala meia-verdade quando diz que todas as carreiras tiveram reajuste acima da inflação", reclamou. Em 2008, o ex-presidente Lula concedeu índices que compensaram a política restritiva do antecessor, Fernando Henrique Cardoso. "Mas o pessoal do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE) continuou prejudicado pela criação da gratificação por produtividade de FHC", destacou o diretor da Condsef. Ele também criticou a política salarial do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. "Ela não tapou o buraco com aqueles 15,8%, em três anos", disse.


O Fórum decidiu, também, apoiar as greves dos servidores da Educação e da Justiça; articular protestos conjuntos no dia 7 de julho; organizar a marcha dos servidores públicos federais em Brasília, na segunda quinzena do mês que vem; cobrar apoio das centrais sindicais e de parlamentares; criar um comando nacional de mobilização e de greve; e reunir as assessorias jurídicas das entidades para preparar estratégias contra as medidas que o governo poderá tomar contra a greve, caso ocorram.


Os advogados públicos federais se reuniram com deputados do PT para tentar pressionar o Executivo. Há mais de três meses, eles reivindicam reestruturação de carreira e melhores condições de trabalho. Bruno Fortes, presidente da Associação Nacional dos Advogados da União (Anauni) contou que, na última reunião com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, pelo menos dois itens ficaram acertados: os honorários de sucumbência (pagamento feito pela parte que perdeu a ação) seriam repassados (hoje ficam com a União) e a categoria teria tratamento diferenciado."


"Hoje, um advogado federal ganha em torno de R$ 17,3 mil no início, enquanto outras carreiras equivalentes começam com R$ 30 mil. Se vingar a pressão por reajuste entre 56% e 78% aos servidores do Judiciário, uma carreira de apoio passará a ganhar mais que um advogado. Isso dá uma revolta imensa. Ela (Dilma) não teve coragem de enfrentrar o Judciário e o MPU. Mas o que não pode é permitir que esse fosso se aprofunde ainda mais", disse Fortes.



Com informações do Correio Braziliense

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Comissão aprova pensão para ex-servidores da Sucam contaminados por pesticida

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29/06/2015 - 17h26

Comissão aprova pensão para ex-servidores da Sucam contaminados por pesticida

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou proposta que concede aposentadoria especial aos ex-servidores da Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (Sucam) afetados por doença grave decorrente de contaminação pelo pesticida DDT (dicloro-difenil-tricloroetano). A pensão, vitalícia, será de R$ 2.500 por mês, valor corrigido nas mesmas datas e pelos mesmos índices aplicados aos benefícios pagos pelo Regime Geral de Previdência.
Reprodução/TV Câmara
dep. Carlos Gomes
Carlos Gomes: aposentadoria resgata dívida social com ex-servidores


O DDT era utilizado em lavouras e para combater malária, leishmaniose e outras doenças causadas por insetos. O pesticida acabou banido do País depois da constatação do seu alto nível de toxidade. Os agentes de endemias da extinta Sucam faziam visitas regulares a residências para pulverizar o interior das casas com a substância, mas não tinham acesso ao material de proteção adequado.

O uso da substância no combate a endemias foi suspenso em 1998 pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa). A fabricação, a importação, a exportação, a manutenção em estoque, a comercialização e o uso de DDT foram proibidos no Brasil, em 2009, pela Lei 11.936/09.

O texto aprovado é o Projeto de Lei 3525/12, do Senado, que permite a aposentadoria ao servidor contaminado ou a seus dependentes, no caso de falecimento.

Dívida social
O relator da matéria, deputado Carlos Gomes (PRB-RS), votou a favor da proposta por considerar que o Estado não protegeu adequadamente os agentes de saúde que utilizaram o DDT. “A aposentadoria representará o resgate de uma dívida social, uma conquista justa alcançada pelas vítimas da contaminação, muitas delas com sequelas graves”, argumentou.

Conforme o projeto, a pessoa que tiver direito à pensão não poderá acumulá-la com rendimentos ou indenizações que venham a ser pagas futuramente pela União. Isso porque alguns servidores já conseguiram na Justiça o direito de indenização contra a Funasa pela contaminação por DDT.
Tramitação 
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Marcelo Oliveira

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'

Servidores da Justiça federal em greve protestam no Rio por aumento salarial

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Agência Brasil     -     29/06/2015

Servidores da Justiça federal fizeram passeata na tarde de hoje (29), no centro do Rio de Janeiro. Em greve desde o último dia 10, eles reivindicam a reposição de perdas salariais dos últimos nove anos, e querem que o Congresso aprove o Projeto de Lei Complementar 28 (PLC 28/15), que tramita desde 2009. A matéria está prevista para ir à votação amanhã (30), no Senado.


O presidente do Sindicato dos Servidores do Judiciário Federal no Rio de Janeiro (Sisejufe), Valter Nogueira, disse que o movimento "atinge todos os estados da Federação. A categoria deflagrou uma greve nacional para derrotar a intransigência em relação à recuperação das perdas salariais dos últimos nove anos. Nosso último plano de cargos e salários, que recompôs nossa remuneração, foi em 2006”, sustentou Valter.


O líder sindical explicou que a última proposta apresentada pelo governo, na semana passada, ficou abaixo das expectativas do funcionalismo da Justiça federal. Segundo ele, “a categoria rejeitou e não considerou como proposta, porque sequer recupera as perdas dos últimos anos. As perdas atingem 50,43%, e os 21% [apresentados], parcelados para o futuro, não resolvem nossa vida”. De acordo com o sindicato, nos últimos nove anos, foram dados 15,8% de reajuste, contra inflação acumulada de quase 70%.


Os servidores do Judiciário saíram da Igreja da Candelária, seguiram pela Avenida Rio Branco, que ficou parcialmente interditada, e ao final fizeram uma assembleia de avaliação do movimento, que rejeitou a proposta apresentada pelo governo.



O presidente do sindicato disse que uma das propostas apresentadas pelos trabalhadores admite o parcelamento da reposição a partir de janeiro de 2016 – para não impactar no esforço fiscal do governo este ano – até meados de 2018. Ou seja: com recomposição salarial em dois anos e meio, em vez de quatro anos como sugere o governo. Segundo o sindicalista, são 8 mil servidores ativos da Justiça federal no Rio e 120 mil em todo o país, entre ativos, pensionistas e aposentados.

Senador pede aprovação do projeto que reestrutura o plano de cargos e salários do Judiciário

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Agência Senado     -     29/06/2015


O senador Hélio José (PSD-DF) manifestou sua expectativa na aprovação do projeto de lei que reestrutura o plano de cargos e salários do Poder Judiciário. A proposta, disse o senador, garante reposição de perdas salariais sofridas pelos servidores da Justiça que ficaram sem revisão salarial entre 2009 e 2012, diferentemente de outras categorias.


Hélio José disse que o Poder Judiciário está ciente das dificuldades financeiras do país. Por isso, propôs que a reposição salarial dos servidores, orçada em R$ 10 bilhões, seja feita em seis parcelas semestrais. Assim, o valor integral do impacto ocorrerá apenas no quarto ano após a implementação do plano de cargos e salários, explicou o senador.


- É fundamental que aprovemos esse reajuste, demonstrando, com isso, nosso apoio e valorização do trabalho essencial do Judiciário - disse o senador.


Hélio José também defendeu melhores salários para os analistas de infraestrutura, observando que a péssima remuneração da categoria já provocou uma evasão de cerca de 30% dos profissionais. Ele pediu ainda a contratação dos aprovados em concurso para a Polícia Rodoviária Federal, ressaltando que isso vai recompor o quadro dessa categoria, responsável pela vigilância das rodovias nacionais.