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OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

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A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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quarta-feira, 8 de julho de 2015

Servidores rejeitam 21,3%

PORTAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL: http://waldirmadruga.blogspot.com.br/


Vera Batista
Correio Braziliense     -     08/07/2015



Planejamento está irredutível quanto ao percentual, mas considera que houve avanços. Próxima reunião será em 21 de julho


Os servidores federais recusaram em massa a proposta de reajuste salarial do governo federal de 21,3%, em quatro parcelas, até 2019, conforme haviam antecipado. Algumas categorias sequer compareceram à reunião de ontem no Ministério do Planejamento, por considerar a oferta tão insignificante que não valeria a pena discutir. Os ânimos ficaram menos exaltados após horas de debate com o secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, mas pouco se avançou. O impasse continuou nos principais pontos. O próximo encontro entre as partes, segundo Mendonça, ocorrerá até 21 de julho. Os servidores queriam uma reunião na próxima terça-feira.


"As entidades apresentaram as avaliações da proposta do governo. Ficamos preocupados. Houve uma rejeição muito forte tanto do índice quanto do prazo. Mas há possibilidade de avançar em outros pontos, como os benefícios (auxílios alimentação e creche e plano de saúde)", afirmou o secretário. Apesar disso, ele reiterou que o objetivo do Executivo é manter o índice proposto inalterado, para facilitar a previsibilidade orçamentária. "Mas entendo a dificuldade de aceitar. Quatro anos são um prazo muito longo", afirmou.

Segundo ele, o governo pretende encaminhar os projetos com os acordos até 21 de agosto. Apesar do debate acirrado de ontem e dos atos de protesto em frente ao prédio, Mendonça considerou que houve avanços. "Sempre há sinais. Não podemos seguir sem considerar as avaliações que vieram das bases", assinalou.

Os servidores de 54 entidades começaram o debate divididos. Embora os interesses fossem os mesmos, o Fórum Nacional do Serviço Público Federal, que reúne mais de 23 sindicatos nacionais, se recusou a participar da mesma mesa com outras organizações, por entender que elas não são sindicais. "São associações, não têm representatividade", explicou Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).

Dessa forma, a primeira reunião começou às 14h, com 31 associações, e a com o Fórum, quase três horas depois. Todos concordaram que os 21,3% (5,5%, 5%, 4,75% e 4,5%, de 2016 a 2019) eram insuficientes, pois o governo, além de não levar em conta a inflação de 2015, cujas estimativas ultrapassam os 9%, não acertou, nos últimos anos, nenhuma projeção da alta do custo de vida. Apesar das divergências, Sérgio Ronaldo concordou com Mendonça e também sinalizou que, embora não tenha sido selada a paz, foram abertas algumas brechas importantes. Eles tentaram que o governo chegasse a um índice intermediário, com a possibilidade de renegociação anual, cada vez que a inflação superasse as expectativas oficiais.

Mas não conseguiram a aprovação do secretário. "Foi uma discussão de parâmetros. O governo não apresentou nada de novo, mas demonstrou que não está focado apenas em uma proposta seca. Ele sentiu que houve um forte rejeição dos índices de reajuste (5,5%, 5%, 4,75% e 4,5%, de 2016 a 2019). Saímos com a impressão de que cada um precisa ceder um pouco", destacou. João Aurélio de Souza, presidente da Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas (Anesp), disse que o governo precisa lançar mão de várias formas de reduzir os custos e economizar recursos para compor os reajustes.

Uma delas seria restringir as cerca de 22 mil funções comissionadas aos servidores. "Quando um concursado recebe uma comissão, por lei, ganha aproximadamente 60% do valor total. O governo poderia economizar 40% dessa despesa", aconselhou. Para Jones Leal, presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), uma das saídas seria o governo acertar um índice intermediário e permitir renegociação anual. "Essas discussões depois de prazos muito extensos são muito cansativas", destacou.

Governo insiste em reajuste parcelado e abaixo da inflação para os servidores

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BSPF     -     07/07/2015


O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fórum dos SPF) se reuniu com a Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SRT-MPOG) na tarde desta terça-feira (7) em Brasília. O SRT-MPOG não apresentou nova proposta e insistiu no reajuste parcelado em quatro anos que não cobre a inflação.
Sérgio Mendonça, Secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público do MPOG, iniciou a reunião questionando qual era a resposta dos servidores à proposta de reajuste apresentada no último encontro, de 21,3% parcelados em quatro anos, 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019. A resposta foi unânime: as assembleias das categorias rechaçaram o reajuste proposto e também qualquer possibilidade de parcelamento.


Em resposta, o SRT-MPOG pediu que os servidores fossem criativos, e que tentassem trabalhar em cima da proposta colocada. Os servidores reafirmaram a luta pelo reajuste de 27,3% em 2016, sem parcelamento, e que também querem debater com o governo os oito demais itens da pauta de reivindicações, como benefícios e a Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).


O Fórum dos SPF sugeriu que uma nova reunião fosse marcada para a próxima semana, na qual o governo apresentaria melhorias na proposta. Sérgio Mendonça, no entanto, rejeitou a data e afirmou que como apenas a presidente Dilma Rousseff pode decidir sobre o tema, e como ela está viajando e não teria tempo hábil de estudar o tema, uma reunião na próxima semana não seria possível. Foi acordado, então, que uma nova reunião ocorrerá até o dia 21 de julho.


Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN, avaliou a reunião e criticou a intransigência do governo em negociar. “Minha avaliação é de que o governo estava com uma postura inflexível, colocando dificuldades para melhorar a proposta. Temos que continuar a greve dos SPF, que já está crescendo, para pressionar o governo. Sem isso, não teremos proposta melhor. Não podemos aceitar um reajuste abaixo da inflação e queremos negociar o restante da pauta de reivindicações”, disse o docente.


Com informações do ANDES-SN

Servidores públicos rejeitam proposta de reajuste salarial do governo

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Agência Brasil     -     07/07/2015



Os servidores rejeitaram por unanimidade a proposta do governo de reajuste salarial de 21,3% nos próximos quatro anos. Ao todo, participaram de duas reuniões, que ocorreram na tarde de hoje (7), 54 entidades, sendo 23 integrantes do Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais, que representa a maior parte dos cerca de 1,5 milhão de servidores. Uma nova reunião está agendada para o dia 21 de julho.


"Vamos estudar, pois houve uma rejeição muito forte. A distância entre as propostas é muito grande. Então, vamos avaliar as possibilidades, que não se resumem ao reajuste, mas envolvem benefícios e a questão institucional. Tudo será analisado para compor uma proposta mais ampla, sem mexer, necessariamente, no índice, mas avançar em outras dimensões", disse o o secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Sérgio Mendonça.


Os trabalhadores pedem um reajuste de 27,3% para o ano que vem e querem que as negociações sejam feitas anualmente. "Ainda não temos uma posição. Hoje, diria que o governo insiste em uma proposta plurianual, de quatro anos, porque para nós dá muita previsibilidade macroeconômica em relação ao gasto público de uma despesa muito importante", diz o secretário.


O reajuste proposto pelas entidades é para repor as perdas salariais desde 2010, período em que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 37,46%. Os salários foram reajustados, desde então, em 15,76%, o que acumulou uma defasagem de 18,75%, segundo dados do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central. Os trabalhadores querem repor, além dessa perda, as de 2015 e de 2016, uma vez que o salário negociado valerá até o final do ano.


A proposta do governo, de 5,5% em 2016, está distante desse percentual. Ela vale ainda por quatro anos, definindo previamente reajustes de 5% em janeiro de 2017, 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019. O governo pretende avançar em outras pautas dos trabalhadores, como auxílio-creche, auxílio-alimentação e auxílio-médico.


"A proposta [do governo] não cobre nem a inflação passada, quanto mais a futura", diz o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Jones Borges Leal. "Não sabemos se essa inflação chega a 15% a mais. Esse ano a previsão já está acima de 9%, sabe-se lá o que vai acontecer. Se assinarmos um acordo, não poderemos fazer novas reivindicações [nos próximos quatro anos]".


Hoje, houve duas reuniões, a primeira com 31 entidades e a segunda com o Fórum. O segundo encontro terminou por volta das 20h. "Focamos no ponto de que o governo precisa ceder na questão do índice, e que seja reajustado em um prazo menor do que os quatro anos”, afirmou o secretário geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal, Sérgio Ronaldo da Silva.


Segundo ele, o governo sinalizou que há possibilidade de flexibilização e de aprofundamento das outras pautas dos trabalhadores, como as relativas os benefícios. O Fórum irá se reunir no dia 14 para discutir os próximos passos.


As entidades também apresentaram ao governo propostas para economizar e atender os trabalhadores. Na primeira reunião, o presidente da Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (Anesp), João Aurélio Mendes Braga de Sousa, defendeu que os cargos comissionados sejam ocupados por servidores de carreira. "Essa proposta é a única que tem impacto orçamentário favorável à diminuição das despesas", diz. Segundo ele, são 22 mil cargos comissionados. Funcionários de carreira recebem apenas 60% do valor desses cargos, segundo Sousa, o que gera uma economia.


O governo federal tem até o dia 21 de agosto para enviar ao Congresso Nacional os projetos de lei que resultarem dos acordos. Hoje, o secretário falou na possibilidade de negociar com o Executivo e com o Congresso Nacional uma ampliação do prazo em uma situação "limite".



"A hipótese de mexer nesse prazo é uma possibilidade remotíssima que se justificaria em condições muito especiais na negociação. Nesse momento, todo o nosso esforço é para concluir as negociações até julho", diz o secretário.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Senador defende reajuste para funcionários da Suframa em greve a 40 dias

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Agência Senado     -     07/07/2015


O senador Gladson Cameli (PP-AC) defendeu a derrubada do veto presidencial a artigo da lei que trata da reestruturação salarial dos servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.


Por causa do veto, os servidores do órgão estão paralisados há mais de 40 dias e isso prejudica os comerciantes, que não recebem as mercadorias produzidas no polo de Manaus, e os transportadores, que têm suas cargas retidas, disse o senador.


Segundo Gladson Cameli, o sindicato que representa a categoria, o Sindframa, calculou que a reestruturação vetada pelo governo custaria apenas R$ 32 milhões ao ano aos cofres públicos, valor bem menor que os R$ 500 milhões arrecadados em 2014, pela Suframa, pela cobrança de Taxas de Serviços Administrativos.


Por isso, alternativamente ao veto, a categoria pede que o governo apresente uma proposta que contemple os anseios dos trabalhadores. Se isso não acontecer, os servidores da Suframa devem continuar a greve, alertou o senador.


- É uma questão de justiça, pois os salários dos servidores dessa autarquia estão entre os piores da administração pública federal. Conforme relata o presidente do sindicato, a remuneração dos servidores da Suframa com nível superior está fixada em 4.447 reais, ao passo que um servidor do mesmo ministério, com as mesmas atribuições, têm um salário inicial de quinze mil e três reais - disse.

Greve paralisa agências do INSS em 19 estados, diz sindicato

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Agência Brasil     -     07/07/2015





Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entraram hoje (7) em greve por tempo indeterminado. Eles reivindicam reajuste salarial de 27,5% e melhores condições de trabalho.


De acordo com a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), funcionários de 19 estados aderiram à paralisação. A entidade avalia que 70% dos servidores nesses estados estejam parados. A assessoria de imprensa do INSS informou que deve divulgar no fim do dia um balanço sobre a quantidade de estados e servidores parados.


Para Márcio Villano Bottini, diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo (Sinsprev), a estimativa inicial é que 80% das agências amanheceram fechadas no estado. Segundo ele, o reajuste de 27,5% representa o cálculo da inflação acumulada desde 2010.


A proposta do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão é reajustar em 21,3%, de forma parcelada, até 2019 (5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019), foi rejeitada pelos trabalhadores.


Segundo o sindicato, os demais pleitos dos empregados também não seriam contemplados pela proposta. "Precisamos de concurso público, pois falta muito funcionário para atender adequadamente a população. Queremos mais investimento. Temos agência sem tinta de impressão e papel para imprimir coisas básicas para os segurados. Isso é fundamental para a população", disse Márcio.


Márcio afirmou que os servidores também estão descontentes com um plano de metas que amplia a jornada de trabalho de 30 horas semanais. "Com o número de servidores reduzido, fica difícil cumprir as metas. Quem não cumpre, pode perder as 30 horas e ter de trabalhar até 3 horas a mais por dia", esclareceu.


Pela manhã, na agência da região do Glicério, centro de São Paulo, segurados reclamavam da falta de informação. A agência é uma das maiores da capital, chegando a atender 700 pessoas por dia. Denise Romero, psicóloga de 57 anos, acompanhava a mãe, de 92 anos.


Denise precisa receber uma pensão por morte do pai. “Faz 15 dias que meu pai mrreu. Foi feito o agendamento e o procedimento, confirmado ontem (6). Fica difícil levar a sério uma situação como essa”, reclamou.


Marcia Aparecida Pinto, autônoma, 46 anos, é deficiente visual e precisava passar por perícia médica hoje. “Estava trabalhando, mas não consigo enxergar com meu único olho." Marlene da Silva, aposentada, 70 anos, reclamou da falta de informação no atendimento. "Tenho um empréstimo consignado em folha, mas não há repasse do INSS desde maio. Estou passando por isso e não sei a quem recorrer. Trabalhei a vida inteira e agora recebo um salário mínimo", explicou.


A orientação do INSS aos segurados é que as datas de atendimento serão remarcadas pela própria agência. Dúvidas podem ser esclarecidas pela central do telefone 135. Em nota, o INSS informou que considerará a data originalmente agendada como a de entrada do requerimento, "de modo a evitar qualquer prejuízo financeiro nos benefícios dos segurados".



Também em comunicado, o Ministério da Previdência Social informou "que têm baseado sua relação com os servidores no respeito, no diálogo e na compreensão da importância do papel da categoria no reconhecimento dos direitos da clientela previdenciária e, por isso, mantém as portas abertas às suas entidades representativas para construção de uma solução que contemple os interesses de todos".

Funcionalismo: benefício na pauta

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Vera Batista
Correio Braziliense     -     07/07/2015


O governo será pressionado pelos servidores também a definir como ficam os benefícios. Na última reunião no Planejamento, o secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, havia condicionado essa definição à aceitação do índice proposto pelo governo. Para o secretário-geral da Confederação Nacional dos Servidores Federais (Condsef) - que representa 80% do funcionalismo -, Sérgio Ronaldo da Silva, o governo tem que ceder. "Um pacote de quatro anos significa perder de vista o conceito de negociação. É importante que o Planejamento sinalize como serão reajustados os benefícios, congelados desde 2008", afirmou.


Há pressão vem de todos os lados. Hoje, o Comando Nacional de Greve da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) marcou manifestação em frente ao Congresso Nacional, para protestar contra os cortes nos recursos da educação e da saúde. O ato - composto por marcha, vigília e acampamento - deve reunir 3 mil trabalhadores de todo o país na "Caravana da Educação".



O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para, a partir de quinta-feira, por três dias, em protesto contra as perdas inflacionárias dos últimos sete anos, que chegam a 40%.

Apesar do ajuste, Executivo contrata novos servidores para substituir aposentados

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Edna Simão

Valor Econômico     -     07/07/2015


Brasília - Em meio ao forte ajuste fiscal e pressão por reajustes salariais expressivos, o governo federal começa a repor mão de obra para compensar a saída de trabalhadores por aposentadorias e fortalecer áreas de atendimento ao público e dirigida ao programa de investimentos. Mas o número de contratações será bem inferior ao autorizado em 2014 para impedir aumento das despesas com pessoal.


Segundo o secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Dyogo de Oliveira, o número de servidores não deve aumentar. No ano, até agora, foram contratados 2.517 servidores públicos que passaram em concursos realizados em exercícios anteriores. Recentemente, o governo federal autorizou realização de concursos para 1.745 vagas a serem preenchidas na Agência Nacional de Petróleo (ANP), Ministério da Fazenda, Agência Nacional de Saúde Suplementar, Aviação Civil, entre outros. Apesar de fazer a seleção neste ano, os servidores só devem ser chamados em 2016.


Segundo Oliveira, os concursos autorizados e o preenchimento de vagas custarão R$ 600 milhões aos cofres públicos, gasto já previsto no orçamento da área (R$ 4,5 bilhões). Ou seja, não é uma despesa adicional que o governo está contraindo.


"Há necessidade de reposição natural. Quando você fala de fazer concurso, não quer dizer que está aumentando [o número de servidores ], porque têm aposentadorias. A lógica é fazer a reposição e vai ter necessidade de concurso", explicou o secretário-executivo.


"O saldo líquido não vai aumentar neste ano. Vou contratar menos gente neste ano do que o número de pessoas que vão se aposentar ou sair do governo por outros motivos. E efeito líquido do ponto de vista fiscal é positivo", disse.


Na avaliação de Oliveira, "não há nenhuma incompatibilidade" em contratar funcionários públicos num período de aperto nas contas públicas. "Existem áreas no governo que realmente demandam um reforço de pessoal, sem fazer isso você acaba prejudicando o esforço fiscal. Há uma coerência nisso com o esforço fiscal".


No ano passado, o Orçamento autorizou a criação de 15 mil novas vagas no setor público. Oliveira deixou claro que, neste ano, não será possível chegar a esse valor. "Este ano não chegaremos a esse número, mas ainda teremos meio ano para novas autorizações", afirmou o secretário-executivo.


Para 2015, existe no Orçamento permissão para criação de 13.974 vagas, número ligeiramente inferior ao de 2014. Apesar de o secretário-executivo não antecipar quanto da autorização será efetivada, a tendência é que o número de contratações fique abaixo dos 13.974, autorizados no Orçamento, considerando o ritmo de das reposições de feitas até o momento.


Segundo dados do Boletim Estatístico de Pessoal e Informações Organizacionais do Ministério do Planejamento, em 12 meses até fevereiro, 610.055 servidores públicos civis trabalhavam no Poder Executivo, 3.584 a menos que os 613.639 em 2014. Já o total de aposentados saltou de 381.601 para 382.287, aumento de 686. Neste ano, ingressaram 3.379 pessoas por concurso no serviço público federal.



O governo estima que a despesa com pessoal este ano deverá representar 4,1% do Produto Interno Bruto (PIB), praticamente estável quando comparado aos 4% de 2014.

Governo e servidores públicos voltam a discutir reajuste salarial

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Agência Brasil     -     07/07/2015



O secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, volta a se reunir com servidores para negociar reajuste salarial


Governo e servidores públicos federais voltam a se reunir hoje (7) para negociar o reajuste dos salários. Na última reunião, no dia 25 de junho, o governo apresentou uma proposta de reajuste e os servidores deverão responder nesta terça-feira se aceitam ou não. Diversas entidades já se manifestaram contrárias a proposta. A reunião está marcada para as 14h e será com o secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Sérgio Mendonça.


O Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais, que representa 95% dos servidores, decidiu rejeitar a proposta. "Fizemos uma reunião plenária nacional e analisamos a proposta do governo. Houve um rechaço completo e a resposta que os servidores públicos estão dando é entrar em greve", diz o representante da Executiva Nacional da Central Sindical e Popular (CSP- Conlutas) Paulo Barela. A central faz parte do Fórum, junto com mais duas centrais e 28 entidades.


A proposta do governo é um reajuste salarial de 21,3%, divididos em quatro parcelas até 2019. Os trabalhadores pedem, já para o ano que vem, um reajuste de 27,3% para repor perdas salariais desde 2010. Eles pedem ainda que o reajuste seja negociado anualmente.



De acordo com Barela, as greves deverão se ampliar. As paralisações já atingem professores universitários, trabalhadores técnico-administrativos de instituições federais de ensino superior e servidores do Judiciário Federal.



Hoje, os servidores se organizam para um dia de mobilização. Antes da reunião, às 9h, vão participar da Caravana Nacional em Defesa da Educação Pública, na Esplanada dos Ministérios, na zona central de Brasília. A caravana é organizada por professores, técnicos e estudantes de diversas partes do Brasil. A marcha será contra os cortes orçamentários e por mais investimentos públicos na educação pública. Os servidores também farão um ato em frente ao Ministério do Planejamento (MP) durante a reunião de representantes das categorias com o governo. 


O MP diz que o governo só se posicionará após reunir-se com os servidores. No fim da reunião passada, Mendonça lembrou que a intenção da pasta é chegar a um consenso até o fim de julho. O governo federal tem até o dia 21 de agosto para enviar ao Congresso Nacional os projetos de lei que resultarem dos acordos. O último acordo, segundo o ministério, foi firmado em 2012, quando as categorias receberam 15,8% de reajuste distribuído nos anos de 2013, 2014 e 2015.

Servidores do Judiciário protestam em defesa de sanção de reajuste salarial

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Agência Brasil     - 06/07/2015




Aos gritos de “Sanciona, Dilma” e com muito buzinaço, um pequeno grupo de servidores do Poder Judiciário fez um protesto hoje (6) em frente ao Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, para que a presidenta Dilma Rousseff sancione o projeto de lei que concede reajuste médio de 59% aos servidores da categoria. O texto foi aprovado por unanimidade pelo plenário do Senado no dia 30 de junho.


Os servidores aproveitaram para protestar antes da reunião convocada por Dilma com os presidentes de todos os partidos políticos da base aliada do governo. O encontro, que não estava previsto até o início desta tarde na agenda oficial da presidenta, também terá a participação dos líderes dos partidos de apoio ao governo.


A diretora do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União no Distrito Federal (Sindjus), Eugênia Lacerda, disse que o protesto é a favor da reposição salarial da categoria. “Estamos há quase dez anos sem reposição. Estamos aqui protestando para que a Dilma sancione o projeto. Onde ela estiver, nós vamos atrás dela.”


Na viagem aos Estados Unidos na semana passada, a presidenta classificou de “lamentável” a aprovação do reajuste médio de 59,49% para o Judiciário. “É insustentável um país como o nosso, em qualquer circunstância, dar níveis de aumento tão elevados”, destacou Dilma, sem adiantar se vetará a proposta.


O reajuste de 59% a 78% terá impacto de R$ 25,7 bilhões nos cofres públicos até 2018, informou o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Em nota, a pasta classificou o reajuste de indefensável e informou que o governo buscará construir uma proposta alternativa.



Representantes da Secretaria-Geral da Presidência informaram que uma comissão de servidores será recebida no Ministério do Planejamento na quinta (9) ou na sexta-feira (10).

Servidores do INSS rejeitam reajuste e podem entrar em greve

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EBC     -     06/07/2015



Apenas as pessoas que têm atendimento agendado nas agências do Instituto Nacional de Seguridade Social serão atendidas nesta terça e quarta-feira nos postos do INSS em Alagoas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, São Paulo, Sergipe e no Distrito Federal. 



A decisão é dos servidores federais da Saúde, Previdência Social e Trabalho ligados à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social, filiada à CUT. Nos próximos dias, eles vão fazer uma Operação Padrão e ameaçam entrar em greve por tempo indeterminado a partir do dia 10. 



A mobilização é motivada pela falta de acordo com o governo federal para um aumento linear de 27,3%. Os trabalhadores rejeitam o reajuste proposto pelo governo de 21,3% escalonados nos próximos quatro anos, com base em inflação projetada. 



O diretor do Sindprev do DF, Edair Rosa, admitiu que a proposta do governo já se aproxima das reivindicações dos trabalhadores e a greve poderá ser evitada. 



A reportagem fez contato com a assessoria de imprensa do INSS. Mas até o fechamento da matéria não obteve retorno do pedido de entrevista ou nota sobre a paralisação.

Banco Central do Brasil convoca aprovados

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BSPF     -     06/07/2015



Nomeações de novos servidores foram autorizadas pelo Planejamento em junho


Foi publicada nesta segunda-feira (6), no Diário Oficial da União (DOU), a chamada para a realização de nomeações de aprovados para os cargos de analista e técnico do Banco Central do Brasil. Conforme a Portaria nº 85.645, de 3 de julho de 2015, foi fixado o próximo dia 20 de julho para a posse coletiva dos candidatos. A lista com os nomes dos convocados está anexada à portaria.


Com a finalidade de recompor a força de trabalho da instituição, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) autorizou nomeações para o órgão por meio da Portaria nº 252, publicada no DOU de 29 de junho de 2015. O banco recebeu permissão para o provimento total 300 cargos, sendo 200 para Analista (nível superior) e 100 para Técnico (nível intermediário).


A remuneração inicial do cargo de Analista do Banco Central do Brasil é de R$ 15.003,70 e a de Técnico do Banco Central do Brasil é de R$ 5.692,36.



Fonte: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

Federais rejeitam proposta e fazem ato nesta terça (7)

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BSPF     -     06/07/2015



Terá início nesta terça feira (7) uma nova rodada de negociações entre Governo e lideranças sindicais que representam o conjunto dos servidores públicos federais. Em pauta, estão os oito itens da Campanha Salarial Nacional da categoria, que incluem reajuste linear de 27,3%, data base em 1° de maio, direito de negociação coletiva, isonomia salarial e de todos os benefícios entre os poderes, entre outros.


Até agora, o Governo só se manifestou em relação à questão salarial, propondo reajuste de 21,3% escalonado pelos próximos quatro anos, 6 pontos abaixo das previsões inflacionárias. A proposta foi rejeitada por unanimidade na Plenária da Confederação Nacional dos Servidores Federais – Condsef , realizada em Brasília no último sábado (4).


“A proposta do Governo está desconectada com a realidade. Não cobre nem os índices inflacionários passados e nem os cálculos futuros. Os trabalhadores estão insatisfeitos e rejeitaram tanto o percentual proposto quanto os prazos previstos”, explica o secretário geral da Condsef, Sérgio Ronaldo.


Resposta ao Governo


Para pressionar o Governo Federal a responder todos os itens da Campanha Salarial dos servidores federais, os sindicatos que representam a categoria juntamente com a Condsef, organizam uma série de atividades para o mês de julho. As mobilizações começam na tarde da próxima terça feira (7), quando os servidores se concentrarão ao lado de fora do ministério do Planejamento às 14h.


“Não é o suficiente que as diretorias sindicais estejam do lado de dentro do ministério para negociar a Campanha, é importante que os trabalhadores estejam do lado de fora pressionando o Governo para garantir melhorias nas propostas apresentadas. Em 2012, a mobilização dos servidores foi o grande diferencial nos avanços conquistamos. Esse ano não será diferente”, avalia o secretário geral da Condsef.


De acordo com o sindicalista, dependendo do retorno do Governo, será convocada nova Plenária Nacional para o próximo dia 18 e já foi aprovado o indicativo de greve a partir do dia 22.



Fonte: CUT DF

Confirmado Direito à Conversão de Licença-Prêmio Não Gozada em Pecúnia de Servidor

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Confirmado Direito à Conversão de Licença-Prêmio Não Gozada em Pecúnia de Servidor

 FederalPostado em Notícias Por Blog Servidor Legal Em 7 julho, 2015


Em decisão unânime proferida em sede de recurso realizado pela União, a 1º Turma do Tribunal Regional da 1ª Região manteve a decisão de primeiro grau que deferiu a servidor federal o direito de ter as licenças-prêmio não gozadas convertidas em pecúnia. A questão levantada tratava do direito do servidor público que, ao implementar as condições para aquisição de períodos de licença-prêmio, e não a usufruir, bem como não a utilizar para fim de aposentadoria, poderia converte-la em pecúnia.

A União, em suas razões recursais alegava a inexistência de base legal para o acolhimento do pedido do autor, defendendo também a impossibilidade de condenação em juros de mora e correção monetária.

A orientação jurisprudencial do Tribunal já está consolidada, tendo a decisão confirmado o entendimento que já vem sido explanado nas decisões de mesma temática. Na votação, o relator, juiz federal convocado Carlos Augusto Pires Brandão, refutou os argumentos apresentados pela União, invocando a jurisprudência e reafirmando o direito da parte autora.

Na mesma senda, o magistrado defendeu o caráter indenizatório da verba como justificativa para o pagamento em sua integralidade. Por fim, definiu que “a correção monetária incide sobre o débito previdenciário, a partir do vencimento de cada prestação, nos termos do Manual de Procedimentos para os Cálculos da Justiça Federal”.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Aumento ao Judiciário põe em risco as contas públicas

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Valor Econômico     -      06/07/2015



A aprovação pelo Senado de projeto de lei que concede reajuste para os servidores do Judiciário preocupa não apenas pelo impacto direto que terá sobre as contas públicas ao longo dos próximos anos. Investidores seguramente vão exigir um prêmio de risco ainda mais alto na rolagem da dívida pública, diante de um governo fraco para mobilizar a sua base parlamentar e um Congresso que exibe baixíssimo compromisso com a responsabilidade fiscal.


Na última quarta-feira, o Senado aprovou o Projeto de Lei 28/2015, que autoriza um reajuste de 59% a 78% nos vencimentos dos servidores do Judiciário. A proposta original é de iniciativa do presidente do Superior Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, e foi enviado à Câmara dos Deputados no ano passado.


A presidente Dilma Rousseff, que na época tinha uma base política aliada mais sólida, conseguiu impedir que o projeto fosse adiante. Neste ano, o quadro mudou dramaticamente, e o dispositivo foi aprovado no Senado por 62 votos a zero, com o apoio até mesmo dos senadores do PT. 


Segundo as estimativas do governo, o projeto irá provocar despesa de R$ 25 bilhões nos próximos quatro anos, dos quais US$ 1,5 bilhão neste ano, dinheiro que não tem previsão no Orçamento. O gasto saltará para R$ 5,3 bilhões em 2016 e, e nos dois anos seguintes, subiria respectivamente para R$ 8,4 bilhões e R$ 10,4 bilhões.


O impacto direto nas despesas do governo tenderia a ser ainda maior, já que o Ministério do Planejamento espera um efeito cascata, com as categorias do Executivo e Legislativo exigindo percentuais semelhantes de aumento. Para pagar essa despesa adicional, a alternativa provável são novas rodadas de aumento de impostos, já que as despesas públicas têm rigidez bastante conhecida. 


Os dados apresentados pelo Ministério do Planejamento mostram que hoje existe uma diferença salarial de 60% entre os servidores do Executivo e do Judiciário, que seria ampliada para 170%, caso o projeto seja executado como aprovado.


Entre 2005 e 2008, todas a carreiras do Judiciário tiveram reajustes perto de 60%, mas seus vencimentos não tiveram ganhos nominais nos quatro anos seguintes. Entre 2012 e 2015, foi concedido um reajuste de 15,8%, pago em três parcelas. Os cálculos do STF são de que os servidores têm uma defasagem salarial acumulada de 49,62%.


Agora, a proposta do governo, que vale para todo o Judiciário e para os funcionários dos demais poderes, é conceder um reajuste de 5,5% em 2016, de 5% em 2017, de 4,8% em 2018 e de 4,5% em 2019 – ou seja, a inflação projetada pelos analistas do mercado financeiro para o período. O objetivo das autoridades da área econômica é estabilizar a despesa em 4,1% do Produto Interno Bruto (PIB) nesses quatro anos.


O poder de barganha do governo talvez fosse maior se a inflação estivesse sobre controle. A alta de preços ao consumidor acumulada desde 2006 é de 73,2% e, com o índice de preços correndo em 9% em 2015, não será nada fácil convencer os servidores a ignorar a inflação passada e mirar o futuro. 


Mas, na essência, os servidores públicos não estariam submetidos a dieta muito diferente da imposta pelo Banco Central aos trabalhadores privados, com uma recessão que procura forçar os reajustes reais de salários a se alinharem com os ganhos de produtividade da economia.


Assim, seria no mínimo inoportuno extrair recursos do resto da sociedade, por meio de alta de impostos neste período de sacrifício, para pagar o aumento pretendido pelos servidores do Judiciário, ainda que se admita a hipótese de que a reivindicação é justa.


Felizmente, o reajuste tal como aprovado não deve prosperar porque fere pelo menos dois preceitos constitucionais. O artigo 169 da Constituição Federal veda a concessão de qualquer aumento sem prévia dotação orçamentária e que não tiver autorização específica na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O projeto de lei não atende a nenhuma dessas exigências.


O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, já indicou que o governo pretende vetar o projeto. Mas esse não será o fim do problema, pois o governo Dilma terá que negociar uma alternativa com o presidente do STF e com o mesmo Congresso que aprovou o reajuste. O mínimo que se espera é que, nessa negociação, quem propuser o aumento, que indique como pagar.

Servidores: protestos à vista

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Deco Bancillon
Brasil Econômico     -     06/07/2015


Funcionários públicos de diversas categorias tendem a endurecer as negociações com o governo, recusando a proposta do Executivo de conceder reajuste salarial de apenas 21,3%, de forma escalonada até 2019


Brasília - O governo terá, a partir de amanhã, uma semana decisiva na negociação por reajustes salariais com o funcionalismo público federal. Nessa terça-feira, acaba o prazo para que as cerca de 40 categorias de servidores digam se aceitam ou não a proposta apresentada pelo Executivo, que ofereceu aumento de 21,3%, a ser concedido em quatro anos, até 2019. Mas, a julgar pela reação de sindicalistas ouvidos pelo Brasil Econômico, a tendência é de rejeição da proposta.


"Com esse percentual de reajuste, não tem acordo", avisa Rogério Marzola, coordenador-ge-ral da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas (Fasubra), entidade que representa 150 mil servidores públicos, dos quais mais de metade está de braços cruzados desde 28 de maio deste ano. "A greve é geral. A única coisa que nós estamos mantendo são os serviços emergenciais", diz.


Outras categorias já fizeram o mesmo. "Das 67 instituições federais de ensino em todo o país, há paralisações em andamento em 38 delas", reforça Paulo Riso, presidente da Associação Nacional de Docentes do Ensino Superior (Andes-SN), entidade que congrega 70 mil servidores. Ele avisa que, se o governo não revir a proposta apresentada de reajuste em quatro anos, o movimento grevista deverá crescer. "As adesões têm sido crescentes, e acreditamos que devem avançar ainda mais caso o governo decida não apresentar uma proposta melhor à categoria", diz.


Ao todo, há paralisações em 35 universidades federais e em 20 institutos federais de ensino. Na próxima segunda-feira, 20 unidades também pretendem cruzar os braços. O mesmo deve ocorrer com os trabalhadores da administração direta, vinculados a ministérios e órgãos públicos federais, que estiveram reunidos este fim de semana para decidir pelo estado de greve. Na sexta, o consenso entre os dirigentes da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde e Assistência Social (Fe-nasps) era de que os 100 mil servidores da categoria estavam voltados a decidir interromper o trabalho "por tempo indeterminado".


A eles, devem se juntar os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), das delegacias regionais de trabalho (DRTs) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que decidirão, amanhã, se também entrarão em greve. Todas as categorias citadas pedem aumento linear de 27,3% a ser pago já em janeiro de 2016, em uma única parcela. A proposta prevê ganho real de 2% e contempla as perdas relativas à variação da inflação oficial entre julho de 2010 e agosto de 2016, considerando estimativas do boletim Focus.


Há quem peça ainda mais, como os auditores fiscais da Receita Federal, que reclamam reajuste imediato de 35% nos vencimentos. O presidente do Sindfisco Nacional, Claudio Damasceno, avisa que a categoria se reunirá amanhã para decidir se aceita ou não a proposta do governo. "Mas, de antemão, posso lhe assegurar que vamos rejeitá-la", diz o sindicalista, avisando que, para pressionar o Executivo, os auditores pretendem intensificar ações de protesto, como a chamada operação-padrão nos portos e aeroportos, que consiste na análise mais minuciosa de mercadorias, como forma de gerar filas.


"Caso o governo não atenda a nossa proposta, nossas ações serão intensificadas", reforça Damasceno. Em último caso, ele diz,


os 10,7 mil auditores na ativa poderão até cruzar os braços. "Decidimos dar um voto de confiança, neste momento. Mas não descartamos uma situação de greve."


O governo já avisou que não tem condições de atender às exigências dos trabalhadores, em função da necessidade de realizar o superávit primário. Este ano, o valor previsto para a remuneração dos servidores públicos federais civis é de R$ 151,5 bilhões, segundo o Ministério do Planejamento. Nos próximos quatro anos, essa conta deverá engordar até R$ 32,2 bilhões, conforme proposta enviada pelo governo aos sindicalistas.


O valor não chega a dois terços do montante pedido pelos sindicatos, que seria de R$ 41,4 bilhões apenas em 2016, segundo cálculos do Planejamento. Analistas acreditam que ambos os lados deverão ceder, para que se chegue a um acordo. Mas o tempo está correndo. O governo tem até 31 agosto para entregar a proposta de Lei Orçamentária de 2016, que conterá a previsão de reajuste dos servidores para o próximo ano. Até lá, a Esplanada deve virar palco de grandes manifestações e passeatas de trabalhadores, como forma de pressionar a administração federal a ceder nas propostas oferecidas ao funcionalismo.


Servidores do INSS, das delegacias regionais de trabalho (DRTs) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidem amanhã se entram em greve


NEGOCIAÇÕES


27,3%


Pedido de reajuste dos servidores, a ser pago em uma única parcela, em janeiro de 2016.


21,3%


Oferta apresentada pelo governo, que pretende fracionar o reajuste em quatro anos, até 2019.


15,8%


Percentual oferecido pelo governo, em 2012, a sete carreiras do funcionalismo público.


1,6 milhão



Número de servidores contemplados com o reajuste, pago em três parcelas, até 2015.

Governo e servidores federais têm última reunião antes de greve geral

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Alessandra Horto e Hélio Almeida
O Dia     -     06/07/2015




Está marcada para amanhã mais uma tentativa de negociação entre representantes de entidades nacionais de servidores públicos federais e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Como o governo federal e as entidades não cedem, a expectativa é que a reunião apenas sirva para decretar uma greve nacional a partir da primeira quinzena deste mês.


Os representantes sindicais reivindicam 27,3% somente em 2016, e o governo oferece 21,3% para 1,3 milhão de ativos, aposentados e pensionistas do Poder Executivo. Conforme a União, a proposta “representa um aprimoramento das negociações salariais”. Mas para os líderes d
o funcionalismo, a assinatura do acordo é inaceitável.


“É impossível aceitar a proposta do governo. Não estão levando em conta as perdas salariais”, afirma Josemilton Costa, diretor da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef). “Não se chega a um acordo. Depois dessa reunião, vamos fazer um ato em frente ao Ministério do Planejamento”, afirmou Rizzo, presidente da Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes-SN).


Pela proposta da União, o índice será parcelado entre 2016 e 2019. Segundo o Ministério do Planejamento, o gasto da folha permanecerá estável em 4,1% do PIB até 2019. O reajuste foi proposto com base na inflação esperada para os próximos quatro anos. É o primeiro anúncio oficial do governo na rodada de negociação deste ano com o funcionalismo.


O Ministério do Planejamento, por meio da Secretaria de Relações de Trabalho no Serviço Público, informou em nota que os representantes sindicais ficaram de retornar às suas bases para avaliar e dar uma resposta ao governo, e portanto só haverá nova posição do governo após essa data.


O índice proposto pelo governo foi apresentado pelo secretário de Relações de Trabalho do ministério, Sérgio Mendonça, aos representantes sindicais. De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), a decisão de rejeitar a oferta do Ministério do Planejamento foi tomada por mais de 150 representantes de 16 sindicatos.


O secretário Mendonça explicou que a proposta apresentada representa a parte substancial da negociação. O índice de reajuste, segundo ele, é a despesa que tem maior impacto na folha de pagamentos. “Não há um mínimo de convergência sobre a questão a salarial”.


Segundo a pasta, a proposta de um acordo em quatro anos facilita o planejamento do gasto e melhora a previsibilidade das contas públicas, permitindo ganho real dos salários e será referência nos próximos anos para as demais negociações do mercado.

Nota de esclarecimento sobre o reajuste do Judiciário.



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domingo, 5 de julho de 2015

Concurso para advogado da União terá 84 vagas: edital será publicado no dia 14/07

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BSPF     -     05/07/2015

O edital do concurso público para contratação de advogados da União já tem data definida para ser publicado: será no dia 14 de julho. A seleção, que será organizada e realizada pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação, Seleção e Promoção de Eventos (Cespe), terá como objetivo o provimento de 84 cargos, bem mais do que os 22 inicialmente previstos. Atualmente, o salário inicial de um advogado da União é de R$ 17,3 mil.


Assim como no último concurso para a mesma carreira, em que 287 candidatos foram aprovados e nomeados, os participantes deverão ser avaliados em um processo dividido por várias etapas. As primeiras consistem em uma prova objetiva e três discursivas, aplicadas nas capitais do país. Os classificados passarão, então, por uma prova oral realizada em Brasília (DF) e, depois, por avaliação de títulos e sindicância de vida pregressa.



Fonte: AGU

Servidores da Câmara contam com serviços de transporte e segurança bancados com recursos públicos

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BSPF     -     05/07/2015

Casa alega falta de estacionamento nos arredores do Congresso e coloca vigias para cuidar dos carros dos funcionários durante 15 horas diárias. Somente contrato para aluguel de vans e pagamento de motoristas custa R$ 1,5 milhão.


Por causa das obras do chamado 'Parlashopping', que nem sequer começaram, a Câmara dos Deputados decidiu se antecipar e oferecer dois novos estacionamentos para os servidores da Casa. Eles ficam a 7 e a 9 quilômetros do Congresso Nacional, ocupam área pública e são vigiados por seguranças que prestam serviço à Câmara.


Os servidores deixam os carros nestes locais e são transportados em vans até o trabalho. Os motoristas ficam à disposição durante 15 horas por dia. Oito veículos circulam de 15 em 15 minutos e, em muitas ocasiões, chegam a levar apenas um passageiro por viagem. Dois vigilantes atuam em cada um dos três turnos.


O serviço começou a ser oferecido no fim do ano passado. Pelo estacionamento vigiado e pelo transporte, a Câmara desembolsa quase R$ 9 milhões em dois contratos. Um deles, sem licitação, prevê a prestação de serviço de seguranças durante nove meses ao custo de R$ 7 milhões. Outro, no valor de R$ 1,5 milhão, é para o fornecimento das vans e dos motoristas.
A Casa alega que o primeiro contrato inclui a segurança em outras áreas da Câmara e que optou pelos estacionamentos para economizar dinheiro público, desafogar o trânsito na Esplanada dos Ministérios e auxiliar na redução da poluição ambiental.


O diretor do Instituto de Fiscalização e Controle, Emerson Lima, avalia que a Câmara deveria procurar soluções que não onerem os cofres públicos, principalmente num ano de ajuste fiscal.
Nos locais, a informação é de que os estacionamentos estão sendo utilizados como teste. O objetivo é saber se as áreas vão comportar a demanda de passageiros quando houver a reforma do anexo da Câmara e a construção de outros três prédios que vão abrigar restaurantes, cafés e lojas comerciais. A Câmara nega, afirma que os estacionamentos fazem parte do chamado 'Economildo' e que o sistema tira de circulação mensalmente cerca de 1.600 veículos da Esplanada.


O governo de Brasília autorizou a utilização das áreas públicas - que não são fechadas aos demais motoristas.


Com informações da Rádio CBN

Para conquistar sua vaga no Planejamento

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Correio Braziliense     -     05/07/2015


Ministério e Escola Nacional de Administração Pública oferecem salário de até R$ 5,5 mil. Há 556 oportunidades de nível superior abertas


O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Mpog) e a Escola Nacional de Administração Pública (Enap), órgão vinculado ao ministério, oferecem 556 vagas para pessoas com nível superior. As remunerações variam entre R$ 3.625,42 e R$ 5.596,31. No ministério, as oportunidades são para administrador, analista técnico-administrativo (para curso superior em qualquer área de formação), arquivista, assistente social, contador, médico, arquiteto, economista, engenheiro, analista em tecnologia da informação, geógrafo e geólogo. Na Enap, há vagas para técnico de nível superior e técnico em assuntos educacionais, ambos para graduados em qualquer área.


Para o Centro-Oeste, foram reservadas 473 vagas. O edital não especifica as cidades de atuação, apenas as regiões para quais as vagas são destinadas. A prova será composta por duas fases: a primeira é objetiva, com 50 questões de conhecimentos básicos e 70 de específicos; e a segunda, discursiva, conta com uma redação, para cargos do ministério, e duas questões discursivas para cargos da Escola Nacional de Administração Pública. As provas serão aplicadas em 30 de agosto nas 26 capitais e no Distrito Federal. Os conhecimentos básicos para todos os cargos são língua portuguesa, raciocínio lógico, noções de administração pública, atualidades, noções de informática e, somente para o cargo de analista de sistema, noções de língua inglesa. Todas as questões têm o mesmo peso, e não há número definido de itens para cada matéria.


Em língua portuguesa, o que vale estudar é crase, pontuação para análise sintática, diferença entre orações adjetivas explicativas e restritivas, domínio das orações subordinadas adverbiais, tipologia textual, concordância verbal e nominal e colocação pronominal (próclise, ênclise e mesóclise), segundo o professor de português do Alub Concursos Ubiratão Alencar. "Para aprender de verdade a língua portuguesa, é preciso fazer um curso a longo prazo, de um ano mais ou menos. É crucial aliar a teoria à prática e se dedicar a exercícios."


Professor de administração pública e ética do ConcursarDF, Paulo Alexandre Rodrigues afirma que é preciso saber diferenciar as funções do governo e da administração pública. "O primeiro é responsável por planejar e coordenar; e a administração pública, pela execução. A prova pode fazer a pegadinha de dizer que o governo é quem executa", explica. Outra nomenclatura que o candidato deve saber diferenciar são os conceitos de ética e moral. "Ética é um ramo da filosofia, é teoria, é universal. A moral está relacionada à prática, fundamenta-se em hábitos, costumes, tradições." Segundo Rodrigues, o candidato deve se atentar ao caráter interdisciplinar das questões, além de prestar atenção a conceitos e à aplicação prática do conteúdo.


"Não adianta ficar horas na frente do computador, tem que fazer exercícios", ensina o professor de informática do Impacto Henrique Sobré. Para ele, os candidatos necessitam de uma hora diária realizando questões de provas para se sair bem na matéria. "O Cespe (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos) divide bem o conteúdo do edital entre as questões, mas Windows e Linux sempre acabam caindo mais", reforça. O docente ainda chama a atenção para as versões de software, conhecimento que os candidatos precisam saber diferenciar.


Resolução de teste


Na hora da prova, tanto o professor Henrique Sobré quanto Ubiratão Alencar aconselham que o candidato comece pelo conteúdo com que tem maior afinidade. "Lembre-se de que você não tem obrigação de fazer a prova na sequência em que ela aparece: comece pela parte em que você tem mais facilidade e faça a redação por último, porque, ao longo do exame, aparecem textos que podem ajudar", orienta Ubiratão, que recomenda estudar de seis a oito horas diárias e se preparar com o maior tempo de antecedência possível. "Se você faz muitas questões antes, na hora da prova, tem os modelos na cabeça."


Em busca de segurança


Michelli Costa, 30 anos, trabalha em órgão público, mas ainda não é concursada e está em busca de estabilidade. "Com a economia do jeito que está e a alta taxa de desemprego, é bom procurar algo que dê mais segurança." Estudando para concurso há três anos, ela aposta no cargo de analista técnico-administrativo. "Sou formada em saúde coletiva, e era a única posição que aceitaria meu diploma. No meu emprego, também realizo funções administrativas, então não terei problemas com a área", acredita. "Assisto a muitas videoaulas e me identifiquei com esse método de estudos porque posso sempre voltar e rever o conteúdo. Como sou distraída, isso ajuda. Também faço exercícios dos conteúdos do edital e da banca."


No total, ela dedica três horas diárias ao estudo e separa uma hora para poder ir à academia e relaxar. "Estou confiante em relação ao concurso, com pensamento positivo sempre." Entre os conteúdos específicos para o cargo desejado, que são noções de direito constitucional, noções de direito administrativo, noções de administração, noções de gestão de pessoas, noções de administração de recursos materiais e noções de administração financeira e orçamentária, o último é o que mais preocupa Michelli, por falta de afinidade com o tema.


O que diz o edital


Concurso público do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Escola Nacional de Administração Pública



Inscrições: prorrogadas até 15 de julho, pelo site www.cespe.unb.brTaxas: R$ 90 ou R$ 100, de acordo com o cargoVagas: 556, sendo 533 para o ministério e 23 para a escolaSalário: R$ 3.625,42 a R$ 5.596,31, de acordo com o cargoProvas: 30 de agosto, todas as fases

Governo brasileiro tem 80% mais cargos comissionados que o francês e 67% mais que o americano. Confira números

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Lauro Jardim
Radar on-line - 05/07/2015

A partir de um requerimento do senador Reguffe, o Ministério do Planejamento foi obrigado a abrir números impressionantes da máquina pública.
Reguffe quis saber quantos cargos comissionados existem no governo federal. Resposta oficial: 23 941 cargos a que o governo pode nomear ao seu bel prazer.
Para que o leitor possa comparar, na França este tipo de nomeação fora da carreira pública não passa de 4 800 vagas e nos EUA, 8 000.
O Brasil gastou 1,9 bilhão de reais com esses cargos comissionados no ano passado.

Ministério define equipe que analisará documentação de servidores do ex-Território

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A Gazeta     -     05/07/2015


Comissão Especial vai promover a análise técnica dos requerimentos de opção e da documentação apresentados pelos servidores que pediram a transposição.


Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão designou na quinta-feira, 2, os integrantes da Primeira e Segunda Câmara de Julgamento e a Câmara Recursal da Comissão Especial dos ex-Territórios Federais de Amapá Rondônia e Roraima (CEEXT), para promover a análise técnica dos requerimentos de opção e da documentação apresentados pelos servidores e empregados da administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo e pelos militares que podem passar para os quadros da União.


A portaria (509), assinada por Guilherme Estrada Rodrigues, secretário executivo-adjunto ao ministério, tem a ver com a lei 13.121/2015, que permite a antigos servidores dos ex-territórios do Amapá e de Roraima optarem pelo ingresso em quadro de pessoal da União em extinção. A primeira e a segunda câmara de julgamento e a câmara recursal é formada pelos servidores Flávia do Espírito Santo Batista (advogada da União), Fernando Salustiano do Bomfim Neto (administrador), Paulo José Pereira de Oliveira (agente de portaria), Priscila Chaves Nunes (chefe de divisão), Bruno Soares de Oliveira (chefe de serviço) e Rainiery Limeira Lima (agente administrativo).


Dois meses atrás foi encerrado o prazo de 180 dias, iniciado em novembro de 2014, quando foi editada a Medida Provisória 660, para que todos os servidores do ex-território do Amapá, mais Roraima e Rondônia, que têm direito a migrar para quadro de pessoal em extinção da União fizessem o pedido de opção.


À época, Neleide Abila, presidente da Comissão Especial dos Ex-Territórios (Ceext) criada no âmbito do Ministério do Planejamento, encarregada da análise técnica dos requerimentos de opção e da documentação dos servidores, explicou que os beneficiados não seriam transpostos automaticamente para a União Federal, sendo necessária manifestação de vontade própria, por meio da assinatura do Termo de Opção e apresentação da documentação comprobatória. Isso foi feito por mais de quatro mil servidores só no Amapá.


A princípio, os que migrarem para os quadros da União continuarão a prestar serviços nos Estados onde já se encontram trabalhando, agora na condição de cedidos. Eventualmente, podem ser aproveitados em órgãos ou entidades da Administração Pública Federal. Mas todos passam a fazer parte de quadro em extinção, ou seja, assim que os cargos que ocupam ficarem vagos serão automaticamente extintos.


VETOS PENDENTES


Em junho foi anunciado que os vetos da presidente Dilma Rousseff aplicados à Lei 13.121/2015, que permite a antigos servidores dos ex-territórios do Amapá e de Roraima optarem pelo ingresso em quadro de pessoal da União em extinção, estariam na pauta do dia 16 daquele mês, o que não ocorreu.


No caso dos vetos à Lei 13.121/2015, oriunda da Medida Provisória 660/2014, Dilma retirou do texto 18 dispositivos incluídos pelo Congresso, entre eles a emenda que concedia aos policiais e bombeiros militares ingressantes os mesmo ganhos dos policiais militares do Distrito Federal.


Na mensagem sobre os vetos, a presidente alegou haver contrariedade ao interesse público ou inconstitucionalidade nos dispositivos que foram suprimidos.



A MP 660/2014 foi editada para atendimento da Emenda Constitucional 79, que estendeu aos antigos servidores de Roraima e Amapá o direito de ingresso no mesmo quadro especial criado para enquadrar os servidores antes vinculados ao também ex-território de Rondônia, por meio da Lei 12.800, de 23 de abril de 2013. A norma também adotou critérios mais flexíveis de adesão e reabriu prazo para opção dos servidores de Rondônia que podem ser beneficiados por eles. Os vetos da presidente Dilma devem ser apreciados no dia 14 de julho.

Em cinco anos, 5.795 servidores federais completam 70 anos

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Pâmela Oliveira
Jornal Extra     -     05/07/2015


A proposta que estabelece a aposentadoria compulsória dos servidores públicos aos 75 anos, aprovada na quarta-feira, dia 1º de julho, no Senado, evitaria que, nos próximos cinco anos, 5.795 servidores de órgãos e entidades do Poder Executivo Federal que completarão 70 anos fossem obrigados a deixar o serviço público. Somente este ano, o texto beneficiaria 1.537 funcionários federais que completam 70 anos até o fim de 2015. Deste total, 466 trabalham no Estado do Rio, segundo um levantamento do Ministério do Planejamento.


O trabalho da pasta mostra que, em 2016, 2.975 funcionários públicos federais completam 70 anos, dos quais 712 trabalham no Estado do Rio.


A proposta, que atinge funcionários públicos dos Três Poderes, será analisada pela Câmara dos Deputados. Procurados, a Prefeitura do Rio e o governo estadual não informaram os números de servidores prestes a completar 70 anos.

sábado, 4 de julho de 2015

Câmara vai discutir greve de servidores das universidades

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BSPF     -     04/07/2015

Na tarde desta quarta-feira (01/07), a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou requerimento da deputada Alice Portugal para a realização de Audiência Pública que discutirá a greve dos servidores técnico-administrativos das instituições públicas de ensino superior do Brasil e o papel desses trabalhadores nas universidades brasileiras. Os servidores estão em greve desde o dia 28 de maio e ainda não conseguiram uma negociação efetiva com o governo.


Para o debate, serão convidados o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro; o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa; o coordenador da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos das Instituições Públicas de Ensino Superior do Brasil (Fasubra-Sindical); e o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), reitor Targino de Araújo Filho. A audiência ainda não tem data marcada, mas a deputada Alice busca, junto à presidência da Comissão, realizar o evento o mais breve possível.


A greve conta com a adesão dos técnico-administrativos em Educação de mais de 90% das instituições federais de ensino superior. Entre as reivindicações da categoria estão a reposição salarial de 27,3% no piso da tabela, com base nas perdas de janeiro de 2011 a julho de 2016; aprimoramento da carreira, com correção das distorções; fim da terceirização, entre outros pontos.



Com informações da Assessoria de Imprensa da Dep. Alice Portugal 

VENOM DEDETIZAÇÃO - JI- PARANÁ-RO.

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Proposta oficial para o Judiciário na próxima semana

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BSPF     -     04/07/2015

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou ontem que a proposta oficial de aumento para os servidores do Poder Judiciário vai seguir os parâmetros que foram apresentados para o pessoal do Executivo, de 21,3% em quatro anos. A meta do governo é que os dados sejam postos à mesa antes do prazo que a presidenta Dilma Rousseff tem de sancionar ou vetar o projeto de lei. O que implicaria em divulgar até a próxima semana. Depois da derrota no Senado, o governo já admite que o tema é polêmico. No Ministério do Planejamento, o assunto é tratado como prioridade e os analistas estão debruçados sobre números para tentar uma solução imediata.


Ontem, o comando nacional de greve da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal convocou reunião para a próxima terça-feira. O encontro está marcado para as 7 horas, no auditório da Fenajufe. Para o Executivo, o governo propôs o índice de 21,3%, dividido em parcelas de 5,5% em 2016, 5,0% em 2017, 4,8% em 2018 e 4,5% em 2019. O último acordo foi firmado em 2012, quando as categorias receberam 15,8% de reajuste distribuído nos anos de 2013, 2014 e 2015. A proposta foi direcionada às 41 categorias que integram o Poder Executivo Federal.



Fonte: O Dia

Aprovação de aumento salarial para o Judiciário marcou a semana no Senado

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Agência Brasil     -     04/07/2015

Aprovado por unanimidade pelo plenário do Senado, o projeto de lei que concede reajuste médio de 59% aos servidores do Poder Judiciário foi o assunto que mais repercutiu na Casa nesta semana. O projeto foi à votação na noite de terça-feira (30) após horas de buzinaço e gritos de ordem dos servidores. Eles fizeram mobilização no entorno do prédio do Senado, voltados para a fachada do salão azul.


A pressão do lado externo – e também interno, porque alguns servidores fizeram manifestações sempre que o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), passava – surtiu efeito e o projeto não foi retirado de pauta nem mesmo após a chegada de um ofício do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowiski, e outro do ministro-interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, solicitando que a votação fosse adiada para mais negociações.


Logo após a votação, o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), anunciou em plenário que a presidenta Dilma vetará o projeto porque o valor do reajuste não é condizente com o ajuste fiscal pelo qual o país vem passando. A previsão de reajuste é de 53% a 78,56%, a depender da classe e do padrão do servidor. Pelo texto aprovado, o pagamento deverá ser feito em seis parcelas, entre julho deste ano e dezembro de 2017.


Também na terça-feira, a Comissão da Reforma Política se reuniu para o primeiro encontro de trabalho e definiu 11 pontos que deverão ser tratados prioritariamente. Na quarta-feira (1º), foi a vez de o primeiro projeto passar pela comissão e ser enviado ao plenário do Senado em regime de urgência. A proposta trata de mudanças nas regras para coligações partidárias em eleições proporcionais e define que um candidato que recebe muitos votos, acima do que é necessário para se eleger, não poderá mais transferir votos para outro candidato da coligação que seja de partido diferente do dele. Assim, o candidato de um partido X só poderá ajudar a eleger outra pessoa da mesma legenda, ainda que esteja coligado com o partido Y.


Ainda na quarta-feira, o plenário aprovou o projeto de lei que estendeu os efeitos da regra que amplia de 70 para 75 anos a idade para a aposentadoria compulsória de magistrados de tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU) para todos os servidores públicos.



Foi aprovada também a primeira proposta da Comissão Especial do Pacto Federativo. O plenário do Senado aprovou ainda projeto que prorroga por até mais dois anos o prazo para os municípios substituírem os lixões por aterros sanitários. A proposta faz parte de uma lista de proposições que já tinham sido apresentadas pelos membros da comissão ao presidente Renan Calheiros como matérias prontas para ir à votação e que não terão impacto orçamentário relevante.