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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

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A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

LDO traz teto para diárias e limita pagamento de passagens e auxílio-moradia


Agência Câmara Notícias     -     18/12/2015

O relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016, deputado Ricardo Teobaldo (PTB-PE), incluiu dispositivos para controlar os gastos do governo com diárias, auxílios e compra de passagens. O texto limita o valor das diárias (incluindo despesa com deslocamento) a R$ 700. Benefícios como auxílio-moradia ou alimentação só poderão ser pagos com prévia autorização em lei.


No caso das passagens aéreas, a regra é classe econômica para os servidores públicos, com exceção para as autoridades. Para presidente e vice-presidente da República, presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF), a passagem será de primeira classe.


Para deputados, senadores, ministros do governo e de tribunais superiores, procurador-geral da República e comandantes militares, a classe será a executiva.


Moradia


Em relação ao auxílio moradia, a proposta estabeleceu uma série de condições para que o servidor tenha direito ao benefício. Entre eles, a não existência de imóvel funcional disponível e a ocupação de cargo em local diferente da lotação original.


O servidor também não receberá o auxilio se o cônjuge ou companheiro já receber o benefício, ou se ele ou o companheiro tiverem sido proprietários de imóvel nos 12 meses que antecederem a mudança de lotação. Segundo Teobaldo, o objetivo destas medidas é estabelecer um controle financeiro mínimo da concessão da verba de moradia.


O texto deixa claro que a indenização terá natureza temporária e será usada exclusivamente para ressarcir despesas com aluguel ou com hospedagem em hotéis, sem se confundir com o salário.

Para a Corte, os servidores públicos federais deverão usar como base o divisor de 200 horas.

BSPF     -     18/12/2015


Para a Corte, os servidores públicos federais deverão usar como base o divisor de 200 horas.


Conforme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, o adicional noturno e o serviço extraordinário devem ser calculados com base no divisor de 200 horas mensais, pois a jornada máxima de trabalho dos servidores públicos federais é de 40 horas por semana, conforme a Lei n.º 8.112, de 1990.


Esse entendimento foi reafirmado após o Tribunal Regional Federal da 4ª Região proferir acórdão contrário à decisão do STJ. O TRF defendeu o fator divisor de 240 horas e justificou: “o divisor a ser utilizado deve ser 240 porque o servidor público trabalha cinco dias na semana a jornada máxima de oito horas. Assim, multiplicando as horas cumpridas na jornada (8 horas) pelo número de dias do mês, chega-se a 240 horas”.


Contudo, o referido entendimento não encontra amparo nos termos da Lei n.º 8.112, de 1990, que expressamente estipulou como jornada máxima semanal no serviço público a carga horária de 40 horas. O cálculo é feito da seguinte maneira: dividem-se as horas semanais pelo número de dias remunerados na semana (6 dias, pois é resguardado o repouso remunerado) e multiplica-se o quociente por 30 dias. Esse produto será o fator de divisão utilizado para se apurar o valor da hora trabalhada no mês.


O fator divisor 240 somente pode ser aplicado em jornadas de 48 horas semanais. No caso do serviço público, em que a jornada legal é de 40 horas, o fator é de 200 horas, independente do trabalho aos sábados ser feito ou não. Esse é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça.



Fonte: Wagner Advogados Associados, com informações do STJ

Comprovada a necessidade de deslocamento para cuidados médicos a remoção para tratamento de saúde torna-se direito subjetivo do servidor

BSPF     -     18/12/2015

Comprovadas por junta médica oficial a existência de doença e a necessidade de deslocamento do servidor para os cuidados médicos respectivos, a remoção para tratamento de saúde é um direito subjetivo do servidor. Com tais fundamentos, a 1ª Turma do TRF da 1ª Região negou provimento à apelação e à remessa oficial para conceder remoção a uma servidora pública do TRE-BA, da 73ª Zona Eleitoral de Ubaitaba para o município de Salvador.


A apelante havia ingressado com ação ordinária buscando a concessão da remoção, a pedido, com deslocamento de sede, com a finalidade de viabilizar seu tratamento médico na cidade de Salvador e conviver “de forma mais próxima com seu filho menor”. O Juízo da 3ª Vara da Seção Judiciária da Bahia concedeu a liminar determinando a remoção provisória da autora. Posteriormente, a sentença acolheu o pedido convertendo a remoção provisória em definitiva.


A União recorreu alegando, em síntese, “que a remoção não se adequou à lei, porque efetuada entre quadros funcionais distintos, o que ensejou a inobservância da regra da irretratabilidade da escolha feita pelo candidato aprovado em concurso público”.


As razões da apelante não foram aceitas pelo Colegiado. Na decisão, o então relator, juiz Federal convocado Carlos Brandão, sustentou que na hipótese é cabível a remoção, vez que se trata de deslocamento no mesmo quadro de pessoal. Ademais, assevera que “não há que se falar em irretratabilidade da escolha feita pelo candidato aprovado em concurso como causa de lacuna no serviço público e fundamento para denegar a remoção para tratamento de saúde”.


Dessa maneira, por entender estarem presentes os requisitos legais, a Turma, por unanimidade, negou provimento à apelação e à remessa oficial.


Processo nº 0046830-04.2010.4.01.3300/BA



Fonte: Assessoria de Imprensa do TRF1

Servidores do Senado terão reajuste de 5,5% em 2016


Jornal do Senado     -     18/12/2015

Proposta reajusta em 21,3% os vencimentos básicos dos servidores, divididos em quatro parcelas anuais. Emenda de Paulo Paim garante que o aumento incida sobre todas as parcelas da remuneração

O Plenário aprovou ontem o projeto de lei do Senado (PLS) que trata das tabelas de vencimentos dos servidores efetivos da Casa. A proposta concede reajuste de 21,3% sobre a remuneração, distribuídos em quatro parcelas anuais. 

Pelo texto aprovado (PLS 553/2015), as parcelas serão divididas da seguinte forma: 5,5% de reajuste a partir de 1º de janeiro de 2016; 5% aplicado sobre as tabelas vigentes em 31 de dezembro de 2016, a partir de 1º de janeiro de 2017; 4,8% em relação ao ano anterior a partir de 1º de janeiro de 2018; e 4,5% a partir de 1º de janeiro de 2019. Em Plenário, foram aprovadas três emendas ao texto, entre elas a de Paulo Paim (PT-RS), que faz o reajuste indicir sobre todas as partes que compõem a remuneração, e não apenas sobre as que são calculadas sobre o vencimento básico.

O senador explicou que a medida se justifica por se tratar de reajuste concedido “a título de revisão geral, em caráter uniforme a todos os servidores”. O presidente do Senado, Renan Calheiros, afirmou que o reajuste é dado na forma da lei, a exemplo do que foi feito pela Câmara dos Deputados, pelo Executivo e pelo Judiciário. Os recursos financeiros necessários ao custeio das alterações correrão por conta de dotações orçamentárias específicas, previstas em anexo próprio da lei orçamentária, para o Senado Federal. A proposta segue agora para análise da Câmara dos Deputados.

Senado aprova reajuste de 5,5% para servidores para 2016

Agência Senado     -     17/12/2015


O Plenário do Senado aprovou, nesta quinta-feira (17), Projeto de Lei do Senado (PLS) 553/2015, que dispõe sobre as Tabelas de Vencimentos Básicos dos Servidores ocupantes de cargo efetivo do Quadro de Pessoal do Senado Federal. A proposta concede reajuste de 21,3% sobre vencimentos básicos dos servidores efetivos da Casa, distribuídos em quatro parcelas anuais.


As parcelas serão divididas da seguinte forma: 5,5% de reajuste a partir de 1º de janeiro de 2016; 5% aplicado sobre as tabelas vigentes em 31 de dezembro de 2016, a partir de 1º de janeiro de 2017; 4,8% em relação ao ano anterior a partir de 1º de janeiro de 2018 e, a partir de 2019, de 4,5% sobre o último ano.


Em Plenário, foram aprovadas três emendas ao texto, entre elas a do senador Paulo Paim (PT-RS), que incide o reajuste em todas as parcelas que compõem a remuneração, mesmo as que não são calculadas sobre o vencimento básico. Paim explicou que a medida se justifica por se tratar de reajuste concedido “a título de revisão geral, em caráter uniforme a todos os servidores”.


O presidente do Senado, Renan Calheiros, afirmou que o reajuste é dado na forma da lei, a exemplo do que foi feito pela Câmara dos Deputados, pelo Executivo e pelo Judiciário. Os recursos financeiros necessários ao custeio das alterações correrão por conta de dotações orçamentárias específicas, previstas em anexo próprio da lei orçamentária, para o Senado Federal.


A proposta segue agora para apreciação da Câmara dos Deputados.

Comissão especial aprova PEC que cria advocacias da Câmara, Senado e TCU


Agência Câmara Notícias     -     17/12/2015

A comissão especial que analisa a proposta de emenda à Constituição (PEC) 214/03, que cria as advocacias da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Tribunal de Contas da União (TCU), aprovou nesta quinta-feira (17) o parecer do relator, deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG).


Abi-Ackel defendeu o objetivo inicial da PEC, mas propôs um substitutivo para deixar claro que esses órgãos somente serão representados por seus advogados – e não pela Advocacia-Geral da União (AGU), como ocorre atualmente – quando a causa envolver a defesa da autonomia e a independência do próprio órgão. “Permanecem assim intactas as legítimas funções da AGU”, frisou o relator. O texto original da PEC é do Senado.


Atualmente, Câmara, Senado e TCU já possuem consultorias jurídicas internas, mas a representação judicial fica a cargo da Advocacia-Geral da União, órgão subordinado à Presidência da República. “Não há qualquer razão para que seja garantido pelo texto constitucional, tão somente ao Poder Executivo, um órgão de consultoria de natureza permanente”, acrescenta o relator.


Ou seja, apesar de configurar um poder da República, o Legislativo está desprovido de personalidade jurídica para comparecer em juízo. Assim, para atuar na esfera judicial, Câmara, Senado e TCU precisam ser representados pela União, por meio da AGU. “Tal diferenciação de tratamento implica injustificável assimetria na estrutura estatal, afrontando o princípio da separação dos poderes”, finaliza Abi-Ackel.


Tramitação



A PEC segue agora para votação em dois turnos no Plenário da Câmara dos Deputados.

Mais de 700 servidores tomaram posse após adesão automática

BSPF      -     17/12/2015


Brasília – Cerca de 700 servidores públicos ingressos no Poder Executivo Federal a partir de 5 de novembro de 2015 já estão sujeitos à inscrição automática. Deste total, 111 já terão o desconto na folha de pagamento de dezembro. Os novos participantes contam com o reforço para a aposentadoria e ainda são contemplados com diversas vantagens da Funpresp-Exe, como a paridade do órgão patrocinador (a cada real contribuído, a União também repassa o mesmo valor), o benefício fiscal de até 20,5% dos rendimentos tributáveis no Imposto de Renda e a proteção em caso de invalidez ou morte.


Os recém-chegados ao plano ExecPrev terão, a partir da última semana de dezembro, acesso à Sala do Participante. Lá eles deverão escolher tanto a alíquota da contribuição, quanto o regime tributário que mais se adequa ao perfil. “Cada caso é um caso. Por isso, é bom esclarecer as dúvidas e, se necessário, receber a orientação de um representante da Funpresp. Eles estão espalhados por todo o País e podem mostrar as melhores opções ao participante”, aconselha Ricardo Pena, diretor presidente da Funpresp-Exe.


As opções de alíquota são 8,5%, 8% ou 7,5% do salário de participação (remuneração menos o teto do INSS, de R$ 4.663,75 em 2015), e o regime tributário pode ser regressivo ou progressivo. Enquanto o servidor não se manifestar dentro do prazo de 90 dias a partir do início do exercício no Executivo Federal, será descontada na folha de pagamento a alíquota de 8,5%, com regime regressivo. Essa opção poderá ser alterada até o 90º dia. Caso não se manifeste neste prazo, o participante terá a alíquota definida de 7,5% em regime tributário progressivo.


Sem obrigatoriedade


Embora seja automática, a adesão é facultativa. O servidor que quiser desistir da adesão terá 90 dias a partir do início do exercício no órgão. O procedimento também é feito pela Sala do Participante. Todo o valor contribuído neste prazo é devolvido ao servidor com correção monetária.



Fonte: Funpresp-Exe

Com epidemia do Zika vírus, Geap libera grávidas de carência

BSPF     -     17/12/2015


A Geap Autogestão em Saúde liberou, nesta terça-feira (15), o atendimento sem carência às mulheres grávidas que fizeram adesão recentemente ao plano de saúde. Com a resolução, as beneficiárias já inscritas nos planos da Geap, que ainda estão em período de carência, não precisam aguardar entre 270 a 300 dias para conseguir atendimento na rede referenciada da operadora. Dessa forma, as grávidas ficam liberadas de carência em consultas ambulatoriais obstétricas e parto durante todo o período gestacional.


A novidade foi recebida com entusiasmo pela grávida Andréia Barbosa, de 37 anos, gestante de sete semanas. “Fiquei muito feliz e tranquila com essa notícia. A epidemia está aí e nós, grávidas, estamos apavoradas. Tudo o que quero é cuidar da minha gravidez e são necessárias várias consultas para manter uma gestação saudável”, explica. Para ter a isenção de carência, a beneficiária gestante deve procurar a Gerência da Geap no seu estado e solicitar o termo comprobatório gestacional.


O Zika vírus provoca uma doença viral aguda que é transmitida pela picada do mesmo vetor da dengue, o Aedes aegypti. A microcefalia é uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Nestes casos, os bebês nascem com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, que habitualmente é superior a 32 cm. Esta malformação em 90% dos casos está associada a comprometimentos no desenvolvimento mental/neurológico.


A microcefalia tornou-se uma epidemia no Brasil. Nos últimos meses, foram notificados quase dois mil casos suspeitos da doença, patologia que pode ser surtida pela infecção da doença viral aguda Zika em mulheres em período gestacional. O Ministério da Saúde (MS) está em alerta para evitar o aumento dos casos e lançou o protocolo de atenção à saúde para microcefalia. De acordo com o secretário de vigilância em saúde do MS, Antônio Nardi, “essa é uma grande contribuição no combate à epidemia e no apoio às mulheres que se encontram em situação de vulnerabilidade e contam, neste momento, com a sensibilidade da Geap para superar esta situação”.


A decisão foi aprovada pelo Conselho de Administração da Geap e divulgada, nesta terça-feira (15), durante reunião anual da operadora com os órgãos patrocinadores para apresentação do Balanço Patrimonial e Financeiro do Exercício 2014, o que demonstra que a operadora está hígida e apta a atuar na atenção integral da saúde de seus beneficiários e na prevenção de doenças e agravos. Para o diretor executivo da Geap, Luís Carlos Saraiva Neves, e para o presidente do Conselho de Administração, Ronald Acioli Silveira, essa é uma decisão humanitária que vai ao encontro da missão da Geap. CLICK AQUI! E VEJAM AS FORMAS DE COMBATER O MOSQUITO AEDES AEGYPIT.



Fonte: Geap

Comissão analisa contribuição de servidor afastado

Jornal do Senado     -     17/12/2015


Está marcada para hoje a reunião da comissão mista destinada a emitir parecer prévio sobre a medida provisória (MP) que obriga o servidor público licenciado ou afastado sem remuneração a continuar contribuindo para o regime previdenciário. Pela MP 689/2015, o servidor terá de arcar tanto com a parte dele quanto com a devida pelo órgão empregador.


O funcionário deve pagar a soma das duas contribuições, que é de 33%, e incidirá sobre a remuneração total do cargo que ocupava. O pagamento será a garantia da manutenção do vínculo empregatício. A reunião para apreciação do relatório está marcada para as 9h30, na sala 6 da Ala Senador Nilo Coelho.

Servidores da área de políticas sociais pedem reestruturação da carreira

Agência Câmara Notícias     -     17/12/2015


Servidores da carreira de desenvolvimento de políticas sociais estiveram na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (16) para reivindicar melhorias no salário e na forma como trabalham. A carreira teve seus primeiros servidores nomeados há dois anos pelo governo federal com o objetivo de acompanhar e avaliar políticas sociais.


Em audiência pública das comissões de Seguridade Social e Família; e de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, representantes dos servidores pediram para ganhar o mesmo que os analistas de infraestrutura, que recebem cerca de R$ 10 mil por mês – R$ 3 mil a mais que os analistas de políticas sociais, apesar de os cargos terem sido criados na mesma lei e com a mesma remuneração.


Os servidores também querem ser ligados diretamente ao Ministério do Planejamento e defendem a possibilidade de trabalhar em vários ministérios ao mesmo tempo. Eles argumentam que, para que uma política social dê certo, vários setores precisam agir em conjunto. Atualmente, são 800 analistas, divididos em 12 ministérios, e não há uma chefia única da categoria.


Para o representante da Associação Nacional da Carreira de Desenvolvimento Social (Andeps), Nicolas Crapes, a atual situação não é a ideal e prejudica indiretamente a população. "O enfraquecimento de uma carreira que lida exclusivamente com o desenvolvimento de políticas sociais acarreta perda da qualidade das políticas sociais, desde a sua formulação até o seu desenvolvimento e execução direta na ponta”, afirmou.


Ausência no debate


O Ministério do Planejamento e a Casa Civil da Presidência da República foram convidados a participar da audiência, mas não mandaram representantes. O autor do pedido do debate, deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), criticou essa ausência. "É uma sinalização clara de que eles não querem tratar do assunto”, disse.


Para o deputado, a comissão tentou promover um diálogo que ainda precisa ocorrer. “A Câmara dos Deputados estará ao lado dos servidores para mediar essa conversa, não para o bem de uma corporação, mas para o bem de uma política pública que nós defendemos aqui”, declarou.


Os deputados presentes disseram que vão tentar aprovar nas comissões a convocação do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, para explicar o porquê da suposta desvalorização da carreira de analista de políticas sociais.


Conquista de direitos


Para a deputada Erika Kokay (PT-DF), a criação dos cargos de analista de desenvolvimento de políticas sociais, com concurso público, foi uma conquista para o Brasil.



"Essa carreira significa o primeiro reconhecimento de que nós precisamos de um corpo de servidores e servidoras que tenham a capacidade e a expertise para lidar com as necessidades de superarmos as desigualdades no País. [Esses servidores] exercem uma função de construção de políticas sociais que são absolutamente imprescindíveis para que nós possamos assegurar direitos", disse a deputada.

Painel virtual apresenta infográficos sobre perfil de servidores públicos federais

BSPF     -     16/12/2015



Seleção foi feita a partir de informações mais solicitadas por órgãos de governo, jornalistas e cidadãos


Está no ar, no endereço http://paineldoservidor.planejamento.gov.br, o Painel do Servidor, uma nova ferramenta de comunicação que simplifica e dá mais transparência à apresentação de dados sobre a força de trabalho do Executivo Federal. O painel apresenta uma série histórica, desde 2010, com panorama geral sobre quantidade, área de atuação do órgão, localização geográfica do servidor, faixa etária, sexo e despesa destinada ao pagamento de servidores públicos federais. O sistema, construído de forma amigável, está disponível para qualquer cidadão.


“A proposta foi criar um instrumento mais próximo do vocabulário da sociedade, que cumprisse o princípio da gestão responsável e do exercício da cidadania”, explicou o secretário de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP), Genildo Lins. Os dados disponíveis no painel são resultado de um levantamento que mostrou quais tipos de informação são mais solicitadas por órgãos de governo, jornalistas e cidadãos.


As informações apresentadas são divididas em cinco grandes blocos, sendo uma de consolidado geral, com vários recortes: mês e ano, regime jurídico, área de atuação do órgão ou órgão superior. Além da possibilidade de navegar a partir da escolha de parâmetros e filtros escolhidos, qualquer gráfico pode ser exportado para planilha eletrônica (excel).


Perfil


O Brasil tem 767 mil servidores públicos federais que estão em exercício no Executivo (dados de setembro de 2015). Homens ainda são maioria no serviço público (55%), mas o ingresso de mulheres vem crescendo ao longo dos últimos anos. A maioria dos homens está na faixa etária de 50 a 60 anos de idade (118 mil). Entre as mulheres, a faixa etária predominante é mais jovem: 31 a 35 anos (50 mil), seguida das que têm entre 51 e 55 anos (49 mil). A despesa média mensal para o pagamento dos servidores ativos é de aproximadamente R$ 6,2 bilhões.


A maior parte dos servidores são estatutários (75%). Uma parcela menor é composta por celetistas (10%), militares (3%) e outros (12%). Em relação à distribuição geográfica, a região que concentra o maior número de servidores ativos é a Sudeste, com um terço do total de profissionais em exercício (255 mil). Observando-se esse dado por Unidade da Federação, o Distrito Federal é o lugar com mais servidores trabalhando (129 mil), seguido do Rio de Janeiro (123 mil) e Minas Gerais (65 mil).



Fonte: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

Adiada reunião para análise da MP sobre contribuição previdenciária de servidor afastado

Agência Senado     -     16/12/2015


Foi adiada para esta quinta-feira (17) a reunião da comissão mista destinada a examinar e emitir parecer sobre a Medida Provisória (MP) 689/2015, que obriga o servidor público licenciado ou afastado sem remuneração a continuar contribuindo para o regime previdenciário.


Com a MP, esse servidor terá que arcar tanto com a sua parte quanto com a devida à Previdência Social pelo órgão empregador. Ele deve pagar a soma das duas contribuições, que é de 33% e incidirá sobre a remuneração total do cargo que ocupava. O pagamento será a garantia da manutenção do vínculo empregatício.



A reunião para apreciação de relatório está marcada para as 9h30, na sala 6 da Ala Senador Nilo Coelho.

Comissão analisa contribuição de servidor afastado

Jornal do Senado     -     17/12/2015


Está marcada para hoje a reunião da comissão mista destinada a emitir parecer prévio sobre a medida provisória (MP) que obriga o servidor público licenciado ou afastado sem remuneração a continuar contribuindo para o regime previdenciário. Pela MP 689/2015, o servidor terá de arcar tanto com a parte dele quanto com a devida pelo órgão empregador.


O funcionário deve pagar a soma das duas contribuições, que é de 33%, e incidirá sobre a remuneração total do cargo que ocupava. O pagamento será a garantia da manutenção do vínculo empregatício. A reunião para apreciação do relatório está marcada para as 9h30, na sala 6 da Ala Senador Nilo Coelho.

Servidores da área de políticas sociais pedem reestruturação da carreira


Agência Câmara Notícias - 17/12/2015



Servidores da carreira de desenvolvimento de políticas sociais estiveram na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (16) para reivindicar melhorias no salário e na forma como trabalham. A carreira teve seus primeiros servidores nomeados há dois anos pelo governo federal com o objetivo de acompanhar e avaliar políticas sociais.


Em audiência pública das comissões de Seguridade Social e Família; e de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, representantes dos servidores pediram para ganhar o mesmo que os analistas de infraestrutura, que recebem cerca de R$ 10 mil por mês – R$ 3 mil a mais que os analistas de políticas sociais, apesar de os cargos terem sido criados na mesma lei e com a mesma remuneração.


Os servidores também querem ser ligados diretamente ao Ministério do Planejamento e defendem a possibilidade de trabalhar em vários ministérios ao mesmo tempo. Eles argumentam que, para que uma política social dê certo, vários setores precisam agir em conjunto. Atualmente, são 800 analistas, divididos em 12 ministérios, e não há uma chefia única da categoria.


Para o representante da Associação Nacional da Carreira de Desenvolvimento Social (Andeps), Nicolas Crapes, a atual situação não é a ideal e prejudica indiretamente a população. "O enfraquecimento de uma carreira que lida exclusivamente com o desenvolvimento de políticas sociais acarreta perda da qualidade das políticas sociais, desde a sua formulação até o seu desenvolvimento e execução direta na ponta”, afirmou.


Ausência no debate


O Ministério do Planejamento e a Casa Civil da Presidência da República foram convidados a participar da audiência, mas não mandaram representantes. O autor do pedido do debate, deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), criticou essa ausência. "É uma sinalização clara de que eles não querem tratar do assunto”, disse.


Para o deputado, a comissão tentou promover um diálogo que ainda precisa ocorrer. “A Câmara dos Deputados estará ao lado dos servidores para mediar essa conversa, não para o bem de uma corporação, mas para o bem de uma política pública que nós defendemos aqui”, declarou.


Os deputados presentes disseram que vão tentar aprovar nas comissões a convocação do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, para explicar o porquê da suposta desvalorização da carreira de analista de políticas sociais.


Conquista de direitos


Para a deputada Erika Kokay (PT-DF), a criação dos cargos de analista de desenvolvimento de políticas sociais, com concurso público, foi uma conquista para o Brasil.



"Essa carreira significa o primeiro reconhecimento de que nós precisamos de um corpo de servidores e servidoras que tenham a capacidade e a expertise para lidar com as necessidades de superarmos as desigualdades no País. [Esses servidores] exercem uma função de construção de políticas sociais que são absolutamente imprescindíveis para que nós possamos assegurar direitos", disse a deputada.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Painel virtual apresenta infográficos sobre perfil de servidores públicos federais

BSPF     -     16/12/2015


Seleção foi feita a partir de informações mais solicitadas por órgãos de governo, jornalistas e cidadãos


Está no ar, no endereço http://paineldoservidor.planejamento.gov.br, o Painel do Servidor, uma nova ferramenta de comunicação que simplifica e dá mais transparência à apresentação de dados sobre a força de trabalho do Executivo Federal. O painel apresenta uma série histórica, desde 2010, com panorama geral sobre quantidade, área de atuação do órgão, localização geográfica do servidor, faixa etária, sexo e despesa destinada ao pagamento de servidores públicos federais. O sistema, construído de forma amigável, está disponível para qualquer cidadão.

“A proposta foi criar um instrumento mais próximo do vocabulário da sociedade, que cumprisse o princípio da gestão responsável e do exercício da cidadania”, explicou o secretário de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP), Genildo Lins. Os dados disponíveis no painel são resultado de um levantamento que mostrou quais tipos de informação são mais solicitadas por órgãos de governo, jornalistas e cidadãos.

As informações apresentadas são divididas em cinco grandes blocos, sendo uma de consolidado geral, com vários recortes: mês e ano, regime jurídico, área de atuação do órgão ou órgão superior. Além da possibilidade de navegar a partir da escolha de parâmetros e filtros escolhidos, qualquer gráfico pode ser exportado para planilha eletrônica (excel).


Perfil


O Brasil tem 767 mil servidores públicos federais que estão em exercício no Executivo (dados de setembro de 2015). Homens ainda são maioria no serviço público (55%), mas o ingresso de mulheres vem crescendo ao longo dos últimos anos. A maioria dos homens está na faixa etária de 50 a 60 anos de idade (118 mil). Entre as mulheres, a faixa etária predominante é mais jovem: 31 a 35 anos (50 mil), seguida das que têm entre 51 e 55 anos (49 mil). A despesa média mensal para o pagamento dos servidores ativos é de aproximadamente R$ 6,2 bilhões.

A maior parte dos servidores são estatutários (75%). Uma parcela menor é composta por celetistas (10%), militares (3%) e outros (12%). Em relação à distribuição geográfica, a região que concentra o maior número de servidores ativos é a Sudeste, com um terço do total de profissionais em exercício (255 mil). Observando-se esse dado por Unidade da Federação, o Distrito Federal é o lugar com mais servidores trabalhando (129 mil), seguido do Rio de Janeiro (123 mil) e Minas Gerais (65 mil).

Fonte: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

Adiada reunião para análise da MP sobre contribuição previdenciária de servidor afastado


Agência Senado     -     16/12/2015

Foi adiada para esta quinta-feira (17) a reunião da comissão mista destinada a examinar e emitir parecer sobre a Medida Provisória (MP) 689/2015, que obriga o servidor público licenciado ou afastado sem remuneração a continuar contribuindo para o regime previdenciário.


Com a MP, esse servidor terá que arcar tanto com a sua parte quanto com a devida à Previdência Social pelo órgão empregador. Ele deve pagar a soma das duas contribuições, que é de 33% e incidirá sobre a remuneração total do cargo que ocupava. O pagamento será a garantia da manutenção do vínculo empregatício.



A reunião para apreciação de relatório está marcada para as 9h30, na sala 6 da Ala Senador Nilo Coelho.

Comissão mista deve votar relatório sobre contribuição previdenciária de servidores

Agência Câmara Notícias     -     16/12/2015


A comissão mista que analisa a medida provisória (MP 689/15) que obriga o servidor público licenciado ou afastado sem remuneração a continuar contribuindo para o regime previdenciário, tendo que arcar tanto com a sua parte quanto com a devida à Previdência Social pelo órgão empregador, reúne-se hoje para apreciação do relatório do deputado Nilson Leitão (PSDB-MT).



A reunião está marcada para as 14h30, no plenário 6, da ala Senador Nilo Coelho, no Senado Federal.

Greve dos peritos do INSS segue em 2016

Angélica Martins

O Dia     -     16/12/2015

Categoria rejeita proposta de aumento


Rio - Os médicos peritos do INSS decidiram, nesta terça-feira, entrar 2016 de braços cruzados, aumentando a penúria de segurados que precisam fazer perícias médicas. A greve, que já dura 102 dias, é consequência de impasse entre a categoria e o governo. A proposta de acordo, apresentada pelo Ministério do Planejamento, foi recusada por 94% dos participantes de consulta online promovida pela Associação Nacional de Médicos Peritos (ANMP) e descartada em reunião com representantes do governo. 


Enquanto não acabar a queda de braço, a fila para fazer perícia continua a aumentar, já passando de 1 milhão de atendimentos não realizados desde o início da paralisação em 4 de setembro, segundo o INSS. Para o presidente da ANMP, Francisco Cardoso, cabe ao governo atender às reivindicações para o encerramento da greve. Eles pedem a efetivação em lei da carga horária de 30 horas, o fim da terceirização da perícia e a reposição das perdas salariais de 27% divididos em dois anos. O governo, entretanto, havia proposto o reajuste geral dado ao funcionalismo federal de 10,8% em dois anos e a criação de comitê de reestruturação da carreira, mas não tratava da jornada e da terceirização. “Enquanto o governo não atender às reivindicações, continuaremos em greve. Cabe a eles dar solução para nós e à população”, reforçou. 


Por meio de nota, o INSS defendeu que está direcionando prioritariamente o atendimento dos peritos que permanecem em atendimento para atender quem não está recebendo benefícios, assim como aqueles que aguardam perícia para retornarem ao trabalho. Apenas 30% do efetivo dos peritos está em atividade, com desconto do ponto das horas não trabalhadas. 



A quantidade de atendimentos não realizados é de 1.047.239, além de 730 mil pedidos de concessão estarem represados. O tempo de espera passou de 20 dias para 63 dia.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Autorizadas 18 novas nomeações para o MCTI


BSPF     -     15/12/2015


Vagas liberadas destinam-se à substituição de pessoal de contrato temporário


O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) autorizou, nesta terça-feira (15), no Diário Oficial da União, por intermédio da Portaria nº 577, a realização de novas nomeações no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).


O órgão poderá chamar, a partir deste mês, 18 aprovados para cargos das Carreiras de Pesquisa em Ciência e Tecnologia, de Desenvolvimento Tecnológico e de Gestão, e de Planejamento e Infraestrutura em Ciência e Tecnologia. A autorização abrange uma vaga para Analista em Ciência e Tecnologia, 16 vagas para Tecnologista, e uma vaga para Pesquisador, todos cargos de nível superior de escolaridade.


As nomeações são de concurso público autorizado em 2013 e estão condicionadas ao encerramento de 18 contratos temporários realizados com base na Portaria Interministerial MP/MCTI nº 351, de 14 de setembro de 2011.



Fonte: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

Maioria dos peritos do INSS rejeita proposta do governo

Angélica Martins

O Dia     -     15/12/2015


Greve passa de 100 dias, deixa mais de 700 mil auxílios retidos e deve entrar em 2016


Rio - A greve dos médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já completa 102 dias sem negociação. E, de acordo com a previsão da Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP), os segurados vão continuar enfrentando longas filas para conseguir a perícia em 2016. A entidade tem até a próxima sexta-feira para assinar o acordo com o Ministério do Planejamento, mas o presidente da ANMP, Francisco Eduardo Cardoso, adianta que 90% dos associados já votaram contra as propostas do governo e a suspensão da greve.


A associação faz enquete online com os peritos filiados e, a partir do resultado, a diretoria vai decidir o futuro da paralisação. A consulta termina hoje de manhã. “Temos certeza de que o projeto do governo não vai ao encontro de nossas reivindicações. E se não houver mudanças no acordo, a greve continua por tempo indeterminado”, afirmou Cardoso.


Por meio de nota, o INSS informou que, entre setembro e novembro deste ano, 1.047.239 perícias foram marcadas em todo o país, mas o órgão calcula que cerca de 730 mil pedidos de concessão de benefícios como auxílio-doença e aposentadoria por invalidez estejam represados. Ainda segundo o instituto, o tempo médio de espera para o agendamento da perícia passou de 20 dias (antes do início da greve) para 63 dias.


“O INSS reconhece todas as dificuldades impostas à população pela não regularização do atendimento da perícia médica e espera que as negociações entre o Ministério do Planejamento e os servidores da carreira de perito médico previdenciário sejam concluídas com brevidade para a pronta retomada dos serviços”, informou o órgão na nota.



A proposta do governo consiste no reajuste geral dado ao funcionalismo federal, de 10,8% em dois anos, e a criação de comitê de reestruturação da carreira, mas não trata da efetivação da jornada de 30 horas e do fim da discussão da terceirização das perícias, que os peritos cobram. Por enquanto, as perícias estão sendo feitas com 30% do efetivo da categoria.

Mantido calendário de pagamento de servidores da União em 2016


Jornal Extra     -     15/12/2015

O Ministério do Planejamento anunciou que não haverá alteração no calendário de pagamentos dos servidores da União. Em 2016, o salário de mais de 1,37 milhão de servidores ativos, inativos e pensionistas do governo federal vai continuar sendo pago no primeiro dia útil do mês, ou no segundo dia útil no caso de algumas autarquias.


A regra também deverá ser mantida para o 13º salário, que sairá em duas parcelas: uma em 1º de julho, com o pagamento relativo a junho, e a outra no contracheque referente a novembro, com o depósito programado para 1º de dezembro. O Ministério informou ainda que a inscrição para venda da folha dos servidores a instituições financeiras interessadas vai até o dia 2 de janeiro de 2016

Troca de papel por documentação eletrônica chega à Polícia Rodoviária Federal


BSPF     -     14/12/2015

Sistema Eletrônico de Informações será adotado a partir de janeiro


Acordo entre o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), firmado na última quarta-feira (9), estabelece que, a partir de janeiro de 2016, o Sistema Eletrônico de Informações (SEI) funcionará para toda tramitação do órgão. Com a assinatura do termo de cooperação os arquivos administrativos da PRF passarão a ser produzidos, assinados e tramitados no sistema, incluindo os documentos oficiais de natureza individuais como, por exemplo, requerimentos da área de recursos humanos.


O secretário de Logística, Tecnologia da Informação, Cristiano Heckert, destacou benefícios da utilização do SEI para celeridade de processos: “Na velocidade de um clique, tramitar um documento daqui para qualquer lugar do Brasil, daqui para o Ministério da Justiça, por exemplo, abrirá possibilidades inúmeras de melhoria, na atuação da administração pública”, disse.


O SEI vem reduzindo drasticamente a produção de armazenamento de papel, com aumento de produtividade dos servidores, melhoria de atendimento aos cidadãos, redução do tempo de trâmite dos processos, além de outras melhorias. “Pensar de forma sustentável é fundamental para as instituições modernas, a Polícia Rodoviária Federal caminha nesse rumo”, afirmou a diretora geral da PRF, Maria Alice.


PEN SEI - Cerca de 130 órgãos já estão envolvidos com o Processo Eletrônico Nacional (PEN). Até o momento, no conjunto de 224 órgãos entre ministérios, secretarias, autarquias, fundações, vinculados ao poder executivo federal, que tem migrado toda a sua tramitação em processo e documentos administrativos para o mundo digital, 18 órgãos já estão utilizando o SEI e 34 estão em processo de implantação.


O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Marivaldo de Castro, deixou registrado o “choque organizacional” e o sucesso obtido com as mudanças desde a implantação do SEI, há um ano na pasta. “O Ministério da Justiça hoje é tido como instituição que mudou de cara por conta do SEI. No órgão, não vemos mais aquelas pilhas de papel de um lado para outro, nem carrinhos de processos para cima e para baixo, o que significa um adianto na forma de trabalhar, no dia a dia da vida do servidor”, relatou.



Fonte: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

Entidades questionam MP sobre contribuição de servidor licenciado ou afastado


BSPF     -     14/12/2015

A Associação Nacional dos Agentes de Segurança do Poder Judiciário da União (Agepoljus) e a Federação Nacional das Associações de Oficiais de Justiça Avaliadores Federais (Fenassojaf) questionaram no Supremo Tribunal Federal (STF) a Medida Provisória 689/2015. A MP revogou os parágrafos 2º e 3º, do artigo 183 da Lei 8.112/1990 e acrescentou o novo parágrafo 3º, que trata da contribuição de servidor licenciado ou afastado sem remuneração para fins de manutenção de vínculo com o regime do Plano de Seguridade Social do Servidor.


Na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5427, ajuizada com pedido de medida cautelar, as autoras argumentam que a MP, ao modificar dispositivo da Lei 8.112/1990, impõe aos servidores licenciados ou afastados sem remuneração, além de sua contribuição previdenciária de 11% (artigo 4º, da Lei 10.887/2004), a contribuição previdenciária da União, suas autarquias ou fundações (22%). Assim, alegam violação direta aos artigos 5º, 37, 40 e 62, da Constituição Federal (CF).


A Agepoljus e a Fenassojaf afirmam que a MP contrariou a Constituição Federal nos aspectos formal e material. Entre os argumentos apresentados, elas alegam que na exposição de motivos a MP não demonstra referência quanto à urgência, requisito exigido pelo artigo 62, da CF, para que presidente da República possa adotar medidas provisórias com força de lei. Argumentam que a fundamentação para a Medida Provisória questionada está baseada em apenas uma espécie de licença, quando a alteração no artigo 183 da Lei 8.112/1990 traz inovações inconstitucionais referentes a toda e qualquer espécie de licença, e não somente à licença para tratar de interesses particulares.


Sustentam que a MP também violou o caput do artigo 40, da CF, na medida em que impôs apenas ao servidor público licenciado ou afastado sem remuneração a obrigação de pagar contribuição no mesmo percentual dos servidores da atividade, acrescida do valor que deveria ser despendido pela União (22%), “ignorando por completo a expressão ‘mediante contribuição do respectivo ente público’ do citado dispositivo constitucional”.


De acordo com as entidades, entre os prejuízos que essa medida provisória causa aos servidores e às entidades associativas e sindicais, está o afastamento para exercício de mandato classista, previsto no artigo 92, da Lei 8.112/1990, “com ônus remuneratório para associações e sindicatos, o que até então não se confundia com a assunção da contribuição previdenciária de responsabilidade da União”. Segundo as autoras da ADI, com a alteração, o servidor terá descontada alíquota de 33% de seus rendimentos, além dos demais tributos, como o imposto de renda que chega a 27,5%, comprometendo severamente o sustento do servidor nessa situação, inviabilizando o exercício de mandato associativo.


Dessa forma, liminarmente as entidades pedem a suspensão dos efeitos da Medida Provisória 689/2015 e, no mérito, a procedência do pedido para declarar a inconstitucionalidade formal da MP. Sucessivamente, solicitam a declaração da inconstitucionalidade material do artigo 1º, da MP, bem como da redação conferida por ele ao parágrafo 3º, do artigo 183 da Lei 8.112/1990.


O relator da ação, ministro Edson Fachin, aplicou ao caso o rito abreviado, previsto no artigo 12 da Lei das ADIs (Lei 9.868/1999) e determinou o apensamento à ADI 5428, também de sua relatoria, ajuizada pelo Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), pois questiona o mesmo ato normativo e tem pedido idêntico.


A Associação Nacional dos Servidores da Justiça do Trabalho (Anajustra) também questionou a MP 689/2015 na ADI 5433, distribuída por prevenção ao ministro Edson Fachin, nos termos do artigo 77-B do Regimento Interno do STF, para trâmite em conjunto.



Fonte: Assessoria de Imprensa do STF

Planejamento autoriza 82 mil vagas temporárias para o IBGE


BSPF     -     14/12/2015

Contratações são para trabalho no Censo Agropecuário de 2016


O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) autorizou, nesta segunda-feira (14), por meio da Portaria nº 571, a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a contratar até 82.023 profissionais para trabalhar no Censo Agropecuário 2016.


São 223 vagas para Analista Censitário, 486 para Agente Censitário Regional, 700 para Agente Censitário Administrativo, 5.500 para Agente Censitário Municipal, 12.540 para Agente Censitário Supervisor, 174 para Agente Censitário de Informática, e 62.400 para Recenseador.


As vagas são temporárias, com base na Lei nº 8.745/93 que determina que as contratações sejam feitas por tempo determinado e efetuadas a partir de aprovação em processo seletivo simplificado.


As remunerações serão definidas pelo IBGE em valores proporcionais aos dos salários dos servidores públicos que desempenham função semelhante. O edital de abertura das inscrições deverá prever o número de vagas, a área de atuação, a descrição das atribuições, a remuneração e o prazo de duração do contrato.


O período de trabalho deverá ser de até um ano, com possibilidade de prorrogação até o limite máximo da vigência dos contratos, estipulada em três anos. A prorrogação precisará ser justificada pela necessidade de conclusão das atividades previstas na Portaria 571. As despesas com as contratações correrão à conta de dotações orçamentárias do IBGE.



Fonte: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

Comissão pode votar MP que concede porte de armas para servidor da Receita


Agência Câmara Notícias     -     14/12/2015

A comissão mista que analisa a Medida Provisória (MP) 693/15 pode votar nesta quinta-feira (10) o parecer do relator, deputado Manoel Junior (PMDB-PB). A MP concede porte de arma de fogo aos auditores e analistas tributários da Receita Federal; e prevê incentivos fiscais relacionados aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.


A reunião da comissão está marcada para as 10 horas, no Plenário 6 da ala Nilo Coelho, no Senado.


Porte de armas


A MP permite a auditores e analistas portar arma própria ou da Receita Federal, mesmo fora de serviço, quando houver possibilidade de ameaça a sua integridade física ou de sua família em decorrência do trabalho, desde que a ameaça seja registrada na polícia.


O governo alega que 87% dos atentados e ameaças ocorreram fora do horário de serviço, na ausência de qualquer proteção policial. O risco é maior para os chamados crimes aduaneiros, como contrabando, tráfico de drogas e de armas.


Benefícios fiscais


A MP prevê benefícios fiscais para as distribuidoras de energia elétrica nos locais onde serão realizadas as competições dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

A medida concede ainda isenção da Taxa de Fiscalização de Produtos Controlados pelo Exército Brasileiro (TFPC) aos atletas, ao Comitê Olímpico Internacional (COI), ao Comitê Paralímpico Internacional, às federações desportivas internacionais e aos comitês olímpicos e paralímpicos nacionais para treinamentos e competições.

Última semana para garantir aumento em 2016


Alessandra Horto

O Dia     -    14/12/2015

O governo federal envia até sexta-feira ao Congresso Nacional os projetos de lei que definirão os reajustes salariais dos servidores públicos do Poder Executivo em 2016 e 2017. Mais de um milhão de servidores já asseguraram o aumento de 10,8% em duas parcelas. Os médicos peritos do INSS, em greve há 100 dias, ainda não assinaram o acordo com o Ministério do Planejamento e decidem hoje em assembleia se aceitam o reajuste de 10,8%. Para a Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP) a proposta é insuficiente e há risco de a greve se estender até janeiro.


Segundo dados do INSS, mais de 1 milhão de pessoas não foram atendidas em todo o país devido à greve dos médicos peritos. Para a associação, esse número chega a 1,6 milhão. A categoria exige aumento de 27% em dois anos e redução em lei da carga horária de trabalho para 30 horas. De acordo com o INSS, o quadro de médicos peritos é de 4.378 servidores, com salário inicial, para 40 horas, de R$ 11.383,54, chegando a R$ 16.222,88 no topo da carreira.


Além dos médicos peritos, também aguardam assinatura de acordo com o governo servidores administrativos da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). As entidades sindicais destas categorias aguardam informações definitivas a respeito de uma proposta de carreira debatida pelos ministros da AGU, Luís Inácio Adams, e do Planejamento, Nelson Barbosa.



Servidores das agências reguladoras e do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) também esperavam finalizar os ajustes nesta semana para garantir aumento nos dois próximos anos. Por conta do difícil processo de negociação neste ano, o governo terá que pedir mudança no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016, aprovado pela Comissão Mista de Orçamento. Mesmo que não seja votado em 2015, o aumento estará garantido em 2016.

sábado, 12 de dezembro de 2015

Polícia Federal vê disseminação de fraudes em concursos

Alessandra Azevedo

Correio Braziliense     -     12/12/2015

Somente em uma operação, a Polícia Federal detectou irregularidades em 42 seleções, todas para tribunais e de responsabilidade da Fundação Carlos Chagas, que, até, agora, não prestou nenhum esclarecimento. Esquemas são cada vez mais criativos


As fraudes em concursos públicos estão disseminadas pelo país. Em apenas uma operação da Polícia Federal, deflagrada em outubro, foram descobertos 42 certames adulterados por uma organização criminosa liderada por um técnico judiciário de Rondônia. A investigação, fruto da chamada de Operação Afronta, descobriu que o acesso a 64 cargos públicos, de seleções realizadas entre 2010 e 2015 se deu por meios ilícitos. Dos concursos, 30 foram para tribunais, que pagam excelentes salários, e o restante para Assembleias Legislativas e autarquias. As provas estavam sob responsabilidade da Fundação Carlos Chagas.


Desde que a investigação teve início, após a PF detectar fraudes em uma prova realizada em Sorocaba (SP), em 2014, pelo menos dez pessoas foram presas. Há mandados de prisão espalhados por vários pontos do país: São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Alagoas, Rondônia. Além de disseminados, os esquemas estão cada vez mais criativos. No caso da Operação Afronta, os fraudadores usaram de microcâmeras a pontos eletrônicos, praticamente imperceptíveis, para obter as respostas das provas.


“Como o vazamento de informações é feito por meio da tecnologia, muitas vezes usando internet, fica mais difícil descobrir e responsabilizar os culpados na esfera criminal”, disse o advogado Sérgio Camargo, especialista em concursos públicos. A situação se complica porque os crimes digitais ainda são pouco abordados na legislação brasileira. “Não há dúvidas de que aumentou o número de fraudes em concursos públicos. Acredito que só ficamos sabendo de uma minoria”, afirmou.


Segundo Camargo, apesar de existirem vários critérios de segurança — como marca d’água e numeração de lote de provas —, os bandidos têm conseguido driblá-los. “O mal avança na frente do bem, porque os fraudadores sempre inovam na forma de praticar o crime”, alertou Camargo. Para ele, falta preparo por parte da administração pública para coibir as fraudes. Na falta de medidas eficientes, ela costuma recorrer ao caminho mais fácil: a anulação do certame.


“As consequências na vida de quem se preparou para um concurso são incalculáveis. Cancelar as provas é uma atitude arrasadora, principalmente para pessoas que se dedicaram muito. Tem gente que fica anos estudando e perde a oportunidade por culpa da má-fé de terceiros”, afirmou Carlos Mendonça, professor de direito previdenciário do Gran Cursos Online. Ele ressaltou que, por não chegar à raiz do problema, a suspensão do certame nem sempre é a melhor solução. “É a mais fácil, mas não resolve o número de ocorrências”, assinalou.



Na avaliação de Camargo, é preciso atentar para os prejuízos incalculáveis aos outros candidatos. Mesmo se remarcar a prova e isentá-los de pagamento das novas inscrições, a administração pública não cobre outros prejuízos, como passagens e hospedagens dos que viajam para fazer as provas. “É preciso mais rigidez na punição de fraudadores e de quem se beneficia dos esquemas”, disse.