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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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segunda-feira, 4 de setembro de 2017

A tentativa de desmonte do serviço público pelo Governo Federal

BSPF     -     03/09/2017


Foi-se o tempo em que o ingresso no funcionalismo público era sinônimo de segurança e estabilidade financeira. Com o pacote de medidas do Governo Federal, os servidores públicos vêm sofrendo inúmeras agressões aos seus direitos sob a justificativa de necessidade de redução de gastos e controle de contas estatais. Atacando principalmente a remuneração e a carreira, o Governo parece responsabilizar e penalizar os servidores pelo rombo fiscal existente no Brasil.


As últimas decisões governamentais sobre os gastos públicos são eivadas de justificativas incoerentes e insensatas. Sob o argumento de que vem implementando medidas destinadas a aumentar a eficiência no serviço público, ao tempo em que busca soluções para racionalização dos gastos públicos, de modo a obter o necessário crescimento econômico, sem descuidar de suas atividades precípuas (1) , o Governo Federal vem propondo medidas que vão desde reforma da Previdência, implementação de PDV, corte de verbas, redução de concursos públicos e extinção de cargos, até o congelamento salarial e dos gastos públicos e aumento de alíquota previdenciária.


As primeiras “grandes soluções” do Governo para as contas públicas foram a proposta de reforma da Previdência, ainda em discussão no Congresso Nacional, e a emenda constitucional que determina o congelamento dos gastos públicos por 20 anos (Novo Regime Fiscal, EC 95/2016).


A citada reforma suprime diversos direitos e traz grandes prejuízos aos servidores, tanto no que diz com o valor das aposentadorias e pensões, quanto dos parâmetros para seus reajustes. O congelamento dos gastos públicos, por sua vez, implica que não haja aumento real dos valores destinadas a despesas públicas (seja com servidores, seja em investimentos em setores essenciais como saúde e educação), visto que no período de 20 anos as despesas devem manter-se iguais, apenas atualizados os valores por índice de correção monetária.


Outro passo foi a Medida Provisória n. 792, de 26 de julho de 2017, a qual instituiu o PDV (Programa de Desligamento Voluntário) ao funcionalismo público, prevendo, ainda, a jornada de trabalho reduzida com incentivo remuneratório e a licença sem remuneração com pagamento de incentivo em pecúnia.


O PDV tem como objetivo a diminuição de gastos com folha de pessoal através de estímulo à ruptura do vínculo funcional com a União, mediante mecanismo de incentivo financeiro.


Ocorre que a MP n. 792/17 não regulamenta de forma adequada importantes aspectos – tais como o período de adesão, modalidade pela qual dar-se-á o pagamento (se integral ou em parcelas mensais) e até mesmo o prazo máximo para a quitação do incentivo – outorgando ao Ministério do Planejamento a competência para fazê-lo em ato de natureza administrativa.


Outro grande problema do PDV é que, saindo do serviço público, o servidor não mais poderá se aposentar pelo Regime Próprio de Previdência Social – RPPS, o qual é assegurado aos titulares de cargos efetivos do funcionalismo federal, o que poderá importar em demasiados prejuízos. Veja-se, como exemplo, o caso dos servidores que se enquadrem em regras de transição e possam se aposentar com paridade e integralidade, para os quais a adesão ao PDV importa na perda desses direitos previdenciários, que não existem no RGPS.


No tocante às futuras pretensões governamentais, o adiamento da implementação de parcelas referentes aos reajustes salariais, de 2018 para 2019, é um dos temas que têm afligido a categoria.


A promessa é de uma economia de R$ 9,7 bilhões aos cofres públicos para o próximo ano.


Contudo, tal prorrogação de pagamento não constitui qualquer redução de gastos. A ação é meramente protelatória, pois já consolidada através da legislação própria e jurisprudência dos tribunais superiores. Como consequência, é previsível a propositura de inúmeras ações judiciais onde se buscará o cumprimento do direito aos reajustes acordados, bem como postulando o pagamento de correção dos valores não pagos no tempo correto, as quais redundarão ainda no pagamento de honorários advocatícios pela União Federal, situação que rechaça qualquer afirmação de economia efetiva.


Na realidade o Governo não está preocupado com as consequências sociais dos atos divulgados; não está gerindo corretamente a crise econômica atual, bem como implementa medidas paliativas de corte de gastos públicos.


Outro exemplo dessa conduta é a pretensão de limitação do salário inicial de ingresso nos quadros do Poder Executivo em R$ 5 mil reais.


Ocorre que essa perspectiva em nada contribui para a redução de gastos públicos e resolução do déficit atual. Na verdade, o gasto com a pretendida reforma (de tempo e dinheiro) seria muito maior do que qualquer benefício econômico imediato para os cofres públicos.


Explica-se. A uma, porque a nova limitação salarial deve ser aplicada somente para os concursos vindouros, não podendo o Governo justificar que sua atuação reduz gastos imediatos. A duas, porque necessária uma reestruturação dos planos de cargos e salários das carreiras impactadas, o que demandaria tempo para a sua efetivação. Ou seja, o objetivo imposto pelo Governo Federal, de redução de gastos e corte de contas se afasta, em muito, do efeito prático da proposta.


Outra ação que merece atenção é a previsão de extinção de 60 mil cargos do Poder Executivo. O Governo Federal afirmou que não haverá demissões e que tal medida somente se aplica aos cargos vagos que se tornaram obsoletos em razão do avanço tecnológico e mudanças na esfera de trabalho. Serão terceirizadas, ainda, atividades como motorista oficial, técnico em secretariado e agente de vigilância.


Sobre novos concursos, afirma que somente serão preenchidos os cargos que permanecerem vagos e, mesmo assim, a entrada de pessoas será menor do que o número de saídas do serviço público.


Haverá sobrecarga de trabalho, obviamente! Se em muitos órgãos já há falta de servidores, dá para imaginar que a redução ainda maior dos quadros sobrecarregue os remanescentes.


Se não bastassem todas as ações, ainda planeja mudanças na carreira dos servidores, com o aumento do prazo para progressão da carreira para os servidores do Poder Executivo, que de 13 vai passar a ter 30 níveis.


Essas medidas, em verdade, fazem com que haja uma gradativa diminuição na atratividade das carreiras do funcionalismo público.


Outras medidas pretendidas pelo Governo são o anúncio de congelamento dos salários dos funcionários públicos federais (excluindo os militares) por 12 meses, a redução e extinção de vantagens concedidas a funcionários, como auxílio-moradia e ajuda de custo para mudança, bem como a limitação do teto das remunerações no serviço público.


O desespero no ataque aos servidores não tem fim. O governo pretende propor, ainda, o aumento da contribuição previdenciária dos servidores públicos, de 11% para 14%. O reajuste vai atingir a parcela do salário dos servidores que ultrapassar R$ 5,3 mil.


Para terem validade, as medidas anunciadas e ainda não implementadas terão que ser veiculadas através de norma legal. Porém o Governo está certo da aprovação desse pacote de intenções grotescas, motivado pela falácia de diminuição do déficit orçamentário brasileiro, ainda que siga contemplando os inadimplentes e os sonegadores contumazes.


É evidente que o Governo Federal vem implementando políticas de gestão de recursos pautada na precarização do quadro funcional do serviço público, situação por deveras paliativa, que desestrutura e desestabiliza as atividades desenvolvidas pelas diversas categorias.


Dessa forma, importante a movimentação da categoria para rechaçar a clara afronta aos direitos dos servidores que estão sendo atacados. A mobilização, portanto, numa demonstração ativa e contumaz da desaprovação das medidas governamentais, é medida urgente para se evitar o desmonte do serviço público brasileiro.


(1) Exposição de Motivos para o PDV n. 00106/2017, que acompanha a MP 792/2017


Por Luciana Rambo e Tanise Parmeggiani


Luciana Rambo e Tanise Parmeggiani da Silva são advogadas e sócias de Wagner Advogados Associados.

Fonte: Wagner Advogados Associados.

Empregado público será afetado pela reforma trabalhista. Entenda

BSPF     -     03/09/2017



Advogado responde em que medida a reforma trabalhista vale também para o setor público


De modo geral, existem duas espécies de trabalhadores no setor público: os estatutários e os celetistas. Ambos, para ingressar no serviço público devem passar por um concurso, mas enquanto os celetistas ficam sujeitos às regras da CLT, os estatutários obedecem a leis específicas.


No caso dos servidores estatutários federais, por exemplo, eles estão sujeitos às normas da lei 8.112\1990. Os servidores estaduais e municipais, por sua vez, obedecerão às leis específicas dos estados ou municípios a que estiverem servindo.


O regime celetista é obrigatório, por exemplo, para os trabalhadores de empresas públicas, como os Correios e a Caixa Econômica Federal, e de sociedades de economia mista, como a Petrobras e o Banco do Brasil. Nesses casos, os trabalhadores comumente são denominados de empregados públicos e não servidores públicos.


Já na chamada Administração Direta – ou seja, os entes do Estado como os ministérios, o Poder Judiciário e o Poder legislativo – é comum a existência de trabalhadores submetidos ao regime estatutário, mas também é possível a presença de trabalhadores celetistas.


Assim, podem coexistir no setor público trabalhadores sujeitos a regras de trabalho distintas. Uma das principais diferenças entre os dois regimes, diz respeito à estabilidade. Os servidores estatutários federais, por exemplo, adquirem estabilidade no emprego após 3 anos de serviço e desde que passem no estágio probatório.


Já a CLT não prevê qualquer estabilidade pelo simples tempo de serviço. Por outro lado, até mesmo em razão da estabilidade adquirida, os servidores estatutários não possuem direito ao FGTS, o que é assegurado aos celetistas.


A reforma trabalhista, por sua vez, afeta somente os trabalhadores que estão submetidos ao regime da CLT, não gerando nenhum efeito sobre os servidores públicos estatutários.


Dessa forma, ela irá impactar apenas nos trabalhadores das empresas públicas, sociedades de economia mista e em todos os outros empregados públicos submetidos ao regime da CLT.
Fonte: Revista Exame 

Administração federal pode ter 'apagão'

BSPF     -     02/09/2017


Brasília - O risco de um "apagão" na administração federal deve crescer nos próximos anos caso o Congresso Nacional demore para aprovar a reforma da Previdência e a reestruturação das carreiras de servidores do Executivo seja também adiada. Sem essas mudanças, o espaço no Orçamento para gastos não obrigatórios, como investimentos e custeio da administração, cairá rapidamente de 8,2% este ano para 5,3% em 2020, segundo dados do Ministério do Planejamento obtidos pelo ‘Estadão/Broadcast’.


A área econômica tem investido na revisão de programas sociais para detectar pagamentos indevidos e tentar conter o avanço dos gastos obrigatórios, o que já trouxe um impacto positivo de R$ 5,6 bilhões para este ano. Mas a avaliação é de que essa agenda sozinha não será capaz de evitar um colapso do Orçamento e, consequentemente, nos serviços públicos.


Em tese, a fatia de despesas que podem ser cortadas em caso de necessidade ficará no nível pouco superior a 5% em 2020 se não forem bem-sucedidos os esforços do governo na revisão previdenciária e do funcionalismo público. Mas, mesmo dentro desse grupo, há gastos essenciais, como conta de luz e serviços de informática, que garantem a operação dos sistemas do governo.


Nessa trajetória, o mais provável é que o sufocamento na oferta de serviços já percebido neste ano (com a interrupção de emissão de passaportes, por exemplo) se intensifique e afete cada vez mais atividades como atendimento em agências do INSS, fiscalizações e a manutenção dos gastos com militares.


"Se com 8,2% já está difícil, imagina com 5,3%. Por isso falamos que não há alternativa à reforma da Previdência. Isso vai permitir o gerenciamento mais adequado da nossa política orçamentária e financeira", diz o assessor especial do Ministério do Planejamento, Arnaldo Lima Junior.


Fraudes


Enquanto a reforma não sai do papel, o governo tem trabalhado em medidas para conter o avanço nos gastos obrigatórios, o que inclui a detecção de fraudes nos benefícios e iniciativas para segurar as despesas com a folha de pessoal e administração pública. Foi criado em maio do ano passado o Comitê de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas (CMAP), que reúne Fazenda, Casa Civil, CGU e Planejamento, para tentar implementar soluções de curto prazo e melhorar o gasto com programas sociais.


Os primeiros resultados já foram sentidos neste ano a partir da reavaliação de benefícios pagos em auxílio-doença, Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Fies, que rendeu o impacto positivo de R$ 5,6 bilhões. A avaliação é de que esse número pode crescer ainda mais.


"Todos os programas tiveram crescimento real do gasto nos últimos anos, enquanto passamos a ter queda real de receitas. Identificamos os principais ralos do gasto público e começamos a atacar", diz o secretário executivo adjunto do Ministério do Planejamento, Rodrigo Toledo Cota, um dos fundadores do comitê.


Até agora, a maior fonte de redução de custos para o governo tem sido a revisão dos benefícios pagos em auxílio-doença, com ganho de R$ 2,6 bilhões, segundo o CMAP. O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) prevê uma economia acumulada de R$ 17 bilhões desde o início do pente-fino no ano passado até o fim de 2018, como mostrou o Estadão/Broadcast. E ainda está no plano a revisão das aposentadorias por invalidez.


No caso do Bolsa Família, o governo detectou um gasto indevido de R$ 1,4 bilhão e cancelou esses benefícios, mas a revisão serviu para que esse dinheiro fosse destinado a outras famílias que estavam na fila pela ajuda financeira. "Para não aumentar carga tributária, que os contribuintes já reclamam tanto, é preciso ter governança adequada dos programas sociais", afirma Lima Junior, atual coordenador do CMAP. "O objetivo é fazer uma avaliação permanente para propor redesenho de políticas e não ter tanta rigidez do gasto." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


(Idiana Tomazelli e Adriana Fernandes)

Fonte: Estado de Minas

Exoneração por ineficiência

BSPF     -     02/09/2017


Proposta protocolada no Senado levanta um debate altamente sensível, polêmico e necessário ao sugerir o fim da estabilidade dos servidores públicos concursados nas esferas federal, estadual e municipal. A iniciativa tem o objetivo de regulamentar o artigo 41 da Constituição Federal, para dispor sobre a perda do cargo por insuficiência de desempenho do agente público estável. Para conservar o emprego, os servidores terão de passar por avaliações periódicas, feitas pelo superior imediato.


De acordo com o projeto de lei complementar da senadora Maria do Carmo Alves (DEM), o servidor deve ter seu desempenho avaliado a cada seis meses, colocando à prova questões relacionadas tanto à produtividade quando à qualidade do seu trabalho. E mais: contariam pontos o relacionamento e até mesmo seu nível de interesse em processos de melhoria contínua e disposição para compartilhar conhecimento.


O artigo 10 do projeto prevê que “os servidores serão avaliados pelos fatores fixos ‘produtividade’ e ‘qualidade’, acrescidos de cinco fatores variáveis, escolhidos de acordo com as atividades primordiais a serem realizadas no período avaliativo”. Se o desempenho for entre 3 e 5, numa escala de zero a 10, o avaliado será convidado a se submeter a ajustes. Inferior a 3, ele é reprovado. Entretanto, a exoneração só ocorre se o avaliado repetir esses índices cinco vezes, alternadamente, para desempenho entre 3 e 5, ou quatro vezes consecutivas, para desempenho inferior a 3, ao longo das últimas dez avaliações.


Embora o profissional aprovado em concurso já tenha de se submeter a um período de estágio probatório para consolidar a estabilidade, é notória a necessidade de um acompanhamento mais efetivo. Certamente não seria um problema para os profissionais corretos e bem preparados comprovar capacidade do mesmo modo que ocorre na iniciativa privada, onde a estabilidade precisa ser conquistada todos os dias pela análise de resultados. A introdução dessa avaliação, aliás, valorizaria os bons servidores públicos, aqueles que não se sentem confortáveis ao saber que, em razão do comportamento dos maus profissionais, a imagem de toda uma classe fica injustamente desgastada.


Um ponto fundamental a ser assegurado, no entanto, é que os exames não sejam contaminados por interesses escusos de governante, motivado em prejudicar servidor que não reza por sua cartilha. Foi esse comportamento torpe, aliás, uma das razões da estabilidade ter sido incluída na Constituição de 1988. A avaliação do funcionário público precisa vir como um passo a mais para o aperfeiçoamento do Estado brasileiro e não como um retorno a condenáveis vícios do passado.


Fonte: Diário da Região

União vai esperar Reforma da Previdência para elevar contribuição dos servidores

Jornal Extra     -     02/09/2017




O governo federal vai aguardar o andamento da Reforma da Previdência para tratar do aumento da contribuição previdenciária dos servidores federais, de 11% para até 14%.


A medida precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional, mas já pode ganhar validade via Medida Provisória (MP). A MP, porém, só será editada durante ou depois do debate da Reforma.


A intenção do governo federal é de criar "faixas" de descontos de acordo com o vencimento de cada servidor. O aumento, portanto, será progressivo até chegar a 14%.

Por Nelson Lima neto

Trabalho aprova divulgação de valores arrecadados com inscrições em concursos

Agência Câmara Notícias     -     01/09/2017



A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou proposta que torna obrigatória a publicação no Diário Oficial da União, dos estados e dos municípios do valor total arrecadado com inscrições em concursos públicos de provas ou de provas e títulos.


A obrigatoriedade deve abranger a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos estados e dos municípios.


A medida está prevista no Projeto de Lei 4124/15, do ex-deputado Marcelo Belinati, e recebeu parecer pela aprovação do relator, deputado Wolney Queiroz (PDT-PE).


O relator concordou com o argumento de Belinati de que a proposta trará mais transparência. “Boa parte da população brasileira contribui com o pagamento de taxas de inscrições em concursos sem saber a destinação do valor arrecadado”, afirmou Queiroz.


Duas divulgações


Segundo o texto, o órgão da administração interessado na abertura do concurso deverá divulgar o valor arrecadado em dois momentos. Primeiramente, junto à publicação do total de inscritos e depois na nomeação dos aprovados, na forma de prestação de contas da movimentação financeira do exame.


Se houver saldo do valor arrecadado com inscrições, o órgão deverá especificar a destinação da quantia, indicando o banco onde estiver depositada se for o caso.


Por fim, o projeto de lei estabelece que o descumprimento da regra levará à anulação dos atos praticados e à punição da autoridade responsável.


Na mesma votação, a comissão rejeitou o Projeto de Lei 5486/16, do deputado Ezequiel Teixeira, que trata do mesmo assunto e tramita em conjunto com a proposta de Belinati.


Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado ainda pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Carros oficiais entram na mira dos cortes


BSPF     -     01/09/2017

Reportagem de Adriana Fernandes Idiana Tomazetti para o Estado de S. Paulo mostra que para tentar mostrar que está realmente empenhado em reduzir gastos, o governo estuda reduzir drasticamente o uso de um dos símbolos dos privilégios públicos: o carro oficial. Hoje, cerca de mil autoridades apenas do Poder Executivo fazem jus à regalia em todo o País, a um custo anual de R$ 150 milhões.


Segundo o economista Gil Castelo Branco, secretário-geral da ONG Contas Abertas, a União (os três Poderes, incluindo militares) gastou em 2016 R$ 1,687 bilhão com veículos, mais que as despesas pagas por todo o Ministério do Turismo, R$ 963 milhões. "Essa medida é emblemática, ao reduzir privilégios e mordomias de autoridades neste momento de crise", afirmou. "É preciso acabar com essa herança colonial e patrimonialista do Brasil."


A proposta em análise pela área econômica é restringir o benefício ao presidente da República, ao vice-presidente e aos ministros de Estado, entre outros - um grupo que não ultrapassaria 50 pessoas. O corte abrange só dirigentes do governo federal, já que o Executivo não pode propor medidas para outros Poderes.


A medida não tem grande impacto fiscal diante da magnitude do déficit fiscal (a previsão é de saldo negativo de R$ 159 bilhões em 2017 e 2018), mas será emblemática para indicar o esforço de redução de privilégios no setor público.


O secretário executivo adjunto do Ministério do Planejamento, Rodrigo Toledo Cota, confirmou ao Estadão/Broadcast que a medida está em análise. Mas ele ponderou que há um problema de segurança a ser resolvido, já que muitos secretários precisam ter acesso a áreas em que só é possível entrar com carro credenciado. Ele ressaltou que há autoridades que realmente precisam ter mais segurança, porque estão mais expostas. "A economia que uma mudança desse tipo pode gerar não é significativa, mas é questão de racionalização da máquina", disse.


Cortes


Sem apoio do Congresso para elevar impostos e reforçar o caixa, a equipe econômica vem sendo obrigada a lançar mão de medidas de redução de custeio com a máquina e economia de gastos com o funcionalismo, como congelamento de salários, corte nos auxílios e teto salarial do servidor sem a possibilidade dos chamados "penduricalhos", como auxílio-moradia, auxílio-creche e remuneração por participação em conselhos de empresas públicas. 



Mas tem enfrentado grande resistência para reduzir os privilégios. Depois de duas semanas do anúncio de um pacote de redução de gastos com a folha de pessoal junto com a revisão das metas fiscais de 2017 e 2018, nem todas as medidas foram encaminhadas ao Congresso e o presidente Michel Temer já sinalizou que pode rever uma delas - a que evita o aumento da tributação para os exportadores no programa Reintegra. Outro problema: os militares têm conseguido ficar de fora do alcance da tesoura da equipe econômica. 



A quantidade de autoridades com direito a carro com motorista cresceu muito a partir da década de 70. Só secretários de Estados são cerca de 170 em Brasília. Dirigentes de autarquias e institutos federais, como reitores de universidades, também usam carros oficiais. 



Segundo o Planejamento, os carros estão em situações variadas. Alguns são próprios do órgão, outros são alugados. A maior parte dos motoristas é terceirizada, alguns poucos são servidores públicos.

Fonte: Contas Abertas

TCU lança novos cursos a distância para servidores públicos e cidadãos

BSPF     -     01/09/2017



Os cursos são ofertados pelo Instituto Serzedello Corrêa (ISC), Escola Superior do TCU, totalmente pela internet e de forma autoinstrucional


O Tribunal de Contas da União (TCU) lançou três novos cursos a distância para servidores públicos e cidadãos de todo o País. Os temas são “Estruturas da Gestão Pública”, “Legislação Básica em Licitações, Pregão e Registros de Preço” e “Mundo Conectado”, que aborda práticas de segurança da informação.


Os cursos são ofertados pelo Instituto Serzedello Corrêa (ISC), Escola Superior do TCU, totalmente pela internet e de forma autoinstrucional, ou seja, o aluno conduz seu próprio aprendizado sem a necessidade de um professor ou tutor. As matrículas são gratuitas e não há limite de vagas.


Matrículas e mais informações em www.tcu.gov.br/isc


Programa de Capacitação de Servidores Públicos e Cidadãos - é uma ação pedagógica contínua realizada pelo TCU para auxiliar a melhoria da gestão pública e o fortalecimento do controle social. O programa já disponibiliza uma série de cursos a distância gratuitamente na internet, sobre temas como Planejamento Governamental e Gestão Orçamentária e Financeira; Obras Públicas de Edificação e Saneamento (Planejamento); Controles na Administração Pública e Controle Exercido por Conselhos de Assistência Social. Conheça todos os cursos disponíveis na página do ISC na Internet: www.tcu.gov.br/isc

Fonte: Assessoria de Imprensa do TCU

Veja os servidores que terão o reajuste adiado de 2018 para 2019


Publicado em Economia


O governo já bateu o martelo e definiu as carreiras do serviço público que terão os aumentos de salário adiados de 2018 para 2019. Estão na lista os militares, os policiais federais, os policiais rodoviários federais, os diplomatas, os integrantes das carreiras jurídicas, como os advogados da AGU, os auditores federais, os gestores da União e os funcionários do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). No caso dos policiais civis e militares do Distrito Federal (que são pagos pela União), que não tiveram aumento, ficarão sem reajuste. 



O adiamento dos reajustes de salários pegará todas as carreiras da elite do funcionalismo. A perspectiva do governo é de economizar, com a medida, cerca de R$ 10 bilhões em 2018. Não entram na lista os servidores que integram o carreirão, que fecharam acordo para correção dos contracheques por apenas dois anos, 2016 e 2017. Nesse período, o aumento foi de 10,8% e a última parcela, paga em janeiro deste ano. 



No total, devem ser atingidos pelo adiamento dos reajustes 253 mil servidores ativos e inativos, além dos militares. Estão na lista: médicos peritos do INSS, auditores-fiscais e analistas tributários da Receita Federal, auditores-fiscais do Trabalho, analistas e especialistas em Infraestrutura, analistas-técnicos de Políticas Sociais, peritos federais agrários, funcionários do Dnit, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, carreira jurídica, carreira de finanças e controle, CVM, Susep, analistas e técnicos do Banco Central, carreira do ciclo de gestão, carreira de diplomacia, Polícia Civil dos Ex-Territórios e Suframa. 



Esse conjunto de servidores foi beneficiado pelas Leis nº 13.327/16, 13.371/16 e 13.464/17 e fizeram acordos de reajustes escalonados em percentuais diferenciados, nos anos de 2016, 2017, 2018 e 2019. Restam os índices abaixo: janeiro 2018, de 4,75 e 6,65%; janeiro de 2019: 4,5% e 6,31%. 



O restante dos servidores do Poder Executivo Civil (cerca de 1 milhão de ativos e inativos) teve reajustes negociados para dois anos, porém com algum rebatimento em 2018 e 2019. É o caso dos docentes, com uma reestruturação de carreira que irá até 2019 (Lei nº 13.325/2016). 



Projeto de lei 



O adiamento dos reajustes deve ser proposto por meio de projeto de lei, até porque os aumentos foram aprovados pelo Congresso. Um técnico do governo diz que o congelamento dos salários pode ser feito por medida provisória, mas o Palácio do Planalto acredita que o tema deve ter o aval do Legislativo. A polêmica é grande e os servidores já se preparam para invadir a Esplanada dos Ministérios com manifestações e possível greve. 



Técnicos da equipe econômica dizem que o adiamento dos aumentos de salários é vital para que o deficit nas contas de 2018 não seja ainda maior do que o que está sendo proposto. A meta atual é de rombo de R$ 129 bilhões no próximo ano. Está praticamente certo que o buraco será de R$ 159 bilhões. Mas poderia chegar a R$ 169 bilhões se os R$ 10 bilhões não fossem economizados. 



“A situação das contas públicas é dramática, não há alternativa. Todos têm que dar sua cota de sacrifício”, diz um técnico. Ele ressalta que, neste ano, o rombo passará de R$ 139 bilhões para R$ 159 bilhões.

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Planejamento veta contratação de segurança privada para ministra

Radar On-Line     -     31/08/2017



Chefe da pasta de Direito Humanos, Luislinda Valois alegou estar 'vulnerável a possíveis ações contra a sua pessoa'


Luislinda Valois, ministra de Direitos Humanos, foi gongada pelo Planejamento quando solicitou dois possantes de 90 000 reais para uso pessoal. Levou um carro usado, e olhe lá.


Recentemente, ele fez nova investida. Solicitou a contratação de segurança privada para acompanhá-la. De cara, o Planejamento negou o mimo.


Luislinda não desistiu e encaminhou à pasta seus motivos para pleitear a proteção especial.


Ela alegou que, como desembargadora, “foi responsável por decisões e sentenças, que muitas vezes, contrariam os interesses de determinadas pessoas e grupos, ficando vulnerável a possíveis ações contra a sua pessoa”.


O Planejamento não se sensibilizou.

Por Gabriel Mascarenhas

Temer anuncia calote no reajuste de servidores

Brasil 247     -     31/08/2017



O governo Michel Temer (PMDB) anunciou nesta quarta-feira (30) que dará calote no reajuste de servidores públicos federais.


Vinte e três categorias terão reajuste adiado do segundo semestre de 2018 para 2019, segundo o Ministério do Planejamento.


Com a medida, o governo Temer pretende “economizar” R$ 5,1 bilhões. O caixa reforçado seria para pagar juros aos bancos e rentistas.


O calote de Temer atinge servidores civis da ativa e inativos, dentre os quais estão professores universitários, policiais federais, auditores da Receita Federal, peritos do INSS, diplomatas, etc.


Os servidores deixarão de receber reajuste — que não é aumento salarial — de 4,57% e 4,5% relativos a reposição da inflação dos anos de 2015 e 2016.


O governo Michel Temer também propõe a redução nos salários de servidores que venham ingressar na administração pública.

Por Esmael Morais

Congelamento: Governo não dará reajuste a servidores federais em 2018

BSPF     -     31/08/2017



O governo confirmou nessa quarta-feira (30) que encaminhará ao Congresso nos próximos dias proposta de postergação do reajuste salarial dos servidores públicos federais, que ocorreria no primeiro semestre de 2018, para 2019.


Representantes dos trabalhadores tiveram a confirmação durante reunião, no Ministério do Planejamento, com o secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho, Augusto Chiba.


De acordo com o ministério, representantes de 30 entidades e associações sindicais participaram do encontro. Em duas reuniões, realizadas pela manhã e à tarde, foi explicado o adiamento do pagamento de reajustes para 23 carreiras de servidores públicos.


A expectativa do governo é economizar R$ 5,1 bilhões com a proposta.


“É um adiamento, o governo não deixará de pagar os reajustes acertados”, assegurou Chiba, conforme nota divulgada pelo ministério.


Ele informou, segundo a nota, que convidou as entidades sindicais para explicar que o adiamento é uma das medidas necessárias para adequar os gastos públicos à situação fiscal do país.


“Diante da intenção do governo de manter essa quebra de acordo com os trabalhadores, vamos recorrer à Justiça para ter os direitos dos servidores assegurados”, disse o presidente do Sinait (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho), Carlos Silva, ao afirmar que as entidades sindicais vão intensificar os protestos.


PROTESTO


Nesta quarta, um grupo de trabalhadores se reuniu em frente ao Ministério do Planejamento para protestar contra o adiamento do reajuste e as mudanças na carreira dos servidores.


Além do congelamento, conforme informações do ministério, a proposta que será encaminhada ao Congresso será acompanhada também de medidas de ajuste nos benefícios de auxílio-moradia e ajuda de custo.


A proposta do governo para o auxílio-moradia é atribuir um limite temporal suficiente para o servidor se estabelecer, diz a nota oficial. Neste novo modelo, o ressarcimento terá seu valor reduzido progressivamente em 25% ao final de cada ano. No final do quarto ano, o benefício não será mais pago.


Em relação à ajuda de custo, a proposta é limitar o pagamento desse benefício a uma remuneração destinada apenas ao servidor, excluídos os seus dependentes.


Foi debatida também a redução da remuneração de ingresso e ampliação das etapas de progressão na trajetória do servidor dentro da vida funcional nas carreiras do Poder Executivo Federal. Esta proposta de reestruturação será encaminhada ao Congresso por meio de um projeto de lei.


Em cinco anos, o governo espera uma economia acumulada de R$ 18,6 bilhões.


NEGOCIAÇÃO


O adiamento do pagamento alcança servidores civis ativos e inativos do Executivo que firmaram acordos de reajustes escalonados em quatro anos.


Entre as carreiras estão as de professores universitários, policiais federais, auditores da Receita Federal do Brasil, ciclo de gestão, diplomatas e oficiais de chancelaria e peritos do INSS.


Os acordos para estes reajustes foram realizados em 2015 e 2016, e duas das quatro parcelas estavam previstas para os próximos dois anos —aumento de 4,57% para janeiro de 2018 e de mais 4,5% em janeiro de 2019.


“Foi uma negociação longa e dura para definirmos o reajuste e agora o governo muda o que foi acordado. Isso cria uma grande insegurança jurídica e não vamos aceitar”, finalizou o presidente do Sinait.

Fonte: Ceará Agora

Renan recolhe assinaturas para CPI contra supersalários de servidores públicos


Agência Senado     -     31/08/2017

O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) anunciou, durante a sessão do Congresso na noite desta quarta-feira (30), que está recolhendo assinaturas para instalação, no Senado, de uma Comissão Parlamentar Inquérito para apurar os supersalários pagos com dinheiro público nos três Poderes.


Renan afirmou que, a cada dia, novos casos de recebimento de supersalários “estarrecem” o país e defendeu que o papel do Parlamento é centrar esforços para evitar esses que isso se repita em todo o país.


- É importante encontrarmos mecanismos para que essas pessoas, nos três Poderes, que receberam acima do teto constitucional devolvam tudo o que receberam nos últimos cinco anos - declarou.


O senador destacou ainda que o clima no Senado é favorável à instalação da CPI o que poderia incentivar a Câmara dos Deputados a votar os projetos aprovados no Senado em dezembro do ano passado, que inibem o que Renan considerou “excrecência”.


São três as propostas em tramitação na Câmara, todas resultado dos trabalhos da Comissão Especial do Extrateto que funcionou no Senado. O primeiro é o PL 6726/2016 (PLS 449/2016 no Senado), que estabelece que os rendimentos recebidos por qualquer servidor ativo ou aposentado não poderão exceder o subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), atualmente de R$ 33,7 mil.


O segundo é o PL 6751/2016 (PLS 450/2016 no Senado), determinando que todos os portais de transparência sigam o formato do Ministério Público Federal, com dados abertos manipuláveis e detalhados. E o último é o PL 6752/2016 (PLS 451/2016 no Senado) que considera como ato de improbidade administrativa o pagamento acima do teto e, ainda, obriga o servidor a devolver os recursos recebidos.

Planejamento explica a entidades de servidores o adiamento de reajustes salariais

BSPF     -     30/08/2017



Secretário de Gestão de Pessoas garante a sindicalistas que índices acordados serão mantidos


O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP) recebeu, nesta quarta-feira (30), representantes de 30 entidades e associações sindicais. Em duas reuniões, realizadas pela manhã e à tarde, foi explicado o adiamento do pagamento de reajustes para 23 carreiras de servidores públicos. A expectativa do governo é economizar R$ 5,1 bilhões com a proposta.


“É um adiamento, o governo não deixará de pagar os reajustes acertados”, assegurou Augusto Chiba, secretário de Gestão de Pessoas do MP. Ele informou que convidou as entidades sindicais para explicar que o adiamento é uma das medidas necessárias para adequar os gastos públicos à situação fiscal do país.


O adiamento do pagamento alcança servidores civis ativos e inativos do Executivo que foram beneficiados por acordos de reajustes escalonados em quatro anos. Entre as carreiras estão as de professores universitários, policiais federais, auditores da Receita Federal do Brasil, ciclo de gestão, diplomatas e oficiais de Chancelaria e peritos do INSS. Os acordos para estes reajustes foram realizados em 2015 e 2016, e duas das quatro parcelas estavam previstas para os próximos dois anos.


BENEFÍCIOS


A proposta de postergação dos reajustes será encaminhada ao Congresso Nacional nos próximos dias, acompanhada também de medidas de ajuste nos benefícios de auxílio-moradia e ajuda de custo.


A proposta do governo para o auxílio-moradia é atribuir um limite temporal suficiente para o servidor se estabelecer. Neste novo modelo, o ressarcimento terá seu valor reduzido progressivamente em 25% ao final de cada ano. No final do quarto ano, o benefício não será mais pago.


Já em relação à ajuda de custo, a proposta do MP é limitar o pagamento desse benefício, em qualquer hipótese, a uma única remuneração destinada apenas ao servidor, excluídos os seus dependentes.


Durante as reuniões, também foi debatida a redução da remuneração de ingresso e ampliação das etapas de progressão na trajetória do servidor dentro da vida funcional nas carreiras do Poder Executivo Federal. Esta proposta de reestruturação será encaminhada ao Congresso por meio de um projeto de lei.

Fonte: Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

Congresso mantém veto parcial à MP que alterou remuneração de carreiras

Agência Câmara Notícias     -     30/08/2017


A Câmara dos Deputados manteve o veto parcial ao projeto de lei de conversão da Medida Provisória 765/16, que altera a remuneração de servidores de ex-territórios e de carreiras como da Receita Federal. Houve 221 votos contra o veto e 108 a favor.


Como foi mantido pela Câmara, o veto não será analisado pelo Senado. Para ser derrubado, um veto precisa ser rejeitado em ambas as Casas.


O veto atingiu vários itens, como o que permitia ao supervisor médico-pericial exercer as atividades médico-periciais inerentes ao Regime Geral de Previdência Social.


Foi vetado ainda trecho que reajustava a remuneração do cargo de analista de infraestrutura. Segundo o governo, os itens não poderiam ter sido incluídos por serem “temas estranhos” ao objeto original da MP.


Quanto à remuneração por bônus de servidores da Receita Federal em exercício no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), foi vetada a aplicação diferenciada do índice que modula o bônus a receber pela arrecadação. O Poder Executivo argumenta que haveria tratamento diferenciado entre servidores que ocupam os mesmos cargos, porém com funções distintas.


Magistério


Outro ponto vetado permitia aos servidores da carreira de magistério do ensino básico dos ex-territórios e aos professores dos estados do Amapá, de Roraima e de Rondônia e de seus municípios ingressarem na carreira de magistério do ensino básico, técnico e tecnológico federal se preenchessem os requisitos necessários previstos na Lei 12.772/12.


Igualmente, o texto permitia esse reenquadramento para servidores das áreas de planejamento e engenharia.


Para o Poder Executivo, o dispositivo tem vícios procedimentais e de competência com significativo impacto orçamentário.


Sistema S


Foi vetado ainda artigo que permitia a cessão de servidores para exercer cargo em comissão de direção ou de gerência nas entidades do Sistema S. Segundo o governo, não seria adequada a cessão de servidores ou empregados públicos para exercício em entidades com personalidade de direito privado, paraestatais, que não integram a administração pública direta ou indireta.


Regularização fundiária


Está em análise, no momento, veto parcial ao projeto de lei de conversão da Medida Provisória 759/16, sobre regularização fundiária. Esse veto atingiu dispositivos relacionados a refinanciamentos de dívidas, como o que perdoava a quitação de créditos concedidos para a instalação do ocupante em terras de reforma agrária que somassem até R$ 10 mil em uma ou mais operações.


O governo argumenta que isso aumentaria o alcance da medida de perdão de dívidas prevista no texto original, com possível “aumento significativo de custo fiscal”.


Com a justificativa de que o tema tem vício de iniciativa, foi vetado dispositivo que mudava os parâmetros para o financiamento na compra de imóvel rural ao amparo dos recursos do Fundo de Terras e da Reforma Agrária (FTRA) realizados a partir da nova lei.


Vistoria


Outro ponto vetado determinava a realização de vistoria nos imóveis rurais regularizados com base na medida provisória se a análise de documentação não se mostrasse suficiente para atestar o cumprimento de condições resolutivas, como a manutenção da destinação agrária, por meio de prática de cultura efetiva; o respeito à legislação ambiental; a não exploração de mão de obra em condição análoga à de escravo; e as condições e a forma de pagamento.

Para o Executivo, o tema será “melhor regulamentado em legislação infralegal”.

Licença-adotante de servidoras públicas deve ter a mesma duração da licença-gestante

BSPF     -     30/08/2017



A 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) reconheceu o direito à prorrogação, por 60 dias, da licença-adotante, tal como estabelecido pela legislação em favor da mãe gestante. De acordo com o relator, juiz federal convocado César Cintra Jatahy Fonseca, a concessão se baseia na “tutela constitucional da família, no direito à igualdade entre os filhos biológicos e adotivos e no direito do menor”.


O Ministério Público Federal (MPF) moveu ação civil pública contra a União objetivando garantir às servidoras adotantes a prorrogação da licença-maternidade pelo prazo de 60 dias, nos termos da Lei nº 11.770/2008. O MPF fundamentou seu pedido na discrepância de tratamento dispensado à licença-maternidade nos casos de servidoras públicas gestantes e adotantes.


Em primeira instância, o pedido foi julgado procedente. “Condeno a União em obrigação de fazer, qual seja conceder às servidoras públicas da União, na circunscrição territorial do Estado de Goiás, adotantes de crianças com até um ano de idade, desde que haja pedido daquelas, a prorrogação por 60 dias, da licença-maternidade decorrente da Lei nº 11.770/2008”, diz a sentença.


MPF e União recorreram ao TRF1. O órgão ministerial requereu que a decisão fosse estendida para todo o território nacional. A União, por sua vez, solicitou a reforma total do julgado ao fundamento de constitucionalidade do artigo 3º, II, A, do Decreto nº 6.690/2008.


Decisão - Sobre o pedido do MPF, o relator explicou que a limitação territorial da sentença proferida em ação civil pública deve se ater aos termos do artigo 16 da Lei nº 7.147/85, com redação dada pela Lei nº 9.494/97, “portanto, os efeitos erga omnes deste provimento jurisdicional restringem-se à área de jurisdição do juízo prolator”.


Com relação ao pleito da União, o magistrado esclareceu que a prorrogação do prazo, em 60 dias, conforme os ditames da Lei nº 11.770/2008, teve por objeto a tutela dos interesses da mãe e da criança, objetivando possibilitar o convívio entre elas por um período maior. “Assim, forçoso reconhecer a impossibilidade de se conceder prazos diferenciados entre mães gestantes e mães adotivas, em afronta a Constituição Federal”, afirmou. 


Com base no entendimento do relator, a Turma negou provimento às apelações.


Processo nº 0047278-56.2010.4.01.3500/GO

Fonte: Assessoria de Imprensa do TRF1

PF investiga denúncias envolvendo servidores do Ministério da Agricultura

Agência Brasil     -     30/08/2017


A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (30) a 2ª fase da Operação Lucas - chamada Operação Vegas -, com o objetivo de investigar denúncias de corrupção envolvendo servidores do Ministério da Agricultura, Agropecuária e Abastecimento, frigoríficos e empresas de laticínios.


A operação conta com a participação de 115 policiais, que cumprem 51 mandados judiciais em Tocantins (nos municípios de Araguaína, Nova Olinda e Gurupi), no Maranhão e em Minas Gerais.


Esta etapa da Operação Lucas teve início após o recebimento de denúncias de que frigoríficos e empresas de laticínios foram favorecidas em processos administrativos, de forma a atrasar tramitações ou a anular multas.


Entre os 51 mandados judiciais que estão sendo cumpridos, há uma prisão preventiva e dez prisões temporárias. Há ainda 12 mandados de condução coercitiva e 28 mandados de busca e apreensão. Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção passiva e ativa.


De acordo com nota divulgada pela PF, o nome da operação faz alusão a um diálogo interceptado pelos policiais, no qual um investigado diz que “tudo que se passa em Vegas, fica em Vegas”.

Para falar sobre a operação, a Polícia Federal concede entrevista coletiva, às 10h, em Araguaína (TO).

Proposta de reestruturação de carreiras do funcionalismo deve ficar para setembro

Valor Econômico     -     30/08/2017


Brasília - O governo federal ainda deve levar entre duas ou três semanas para concluir a proposta de reestruturação das carreiras do funcionalismo público. Essa foi uma medida "estruturante" anunciada pela equipe econômica para reduzir gastos no mesmo dia em que foi divulgado o aumento da meta de déficit primário do setor público para R$ 159 bilhões para 2017 e 2018. A alteração da meta ainda depende de aprovação do Congresso Nacional.


Como essa iniciativa tem impacto esperado apenas a partir de 2019, as mudanças não precisão ser encaminhadas até hoje [quarta-feira]. "Só as medidas que afetam o orçamento de 2018 serão encaminhadas até quarta ", disse uma fonte da equipe econômica ao Valor. Se essa mudança for aprovada pelo Congresso Nacional, a economia projetada para 2019 é de R$ 1,2 bilhão e, em cinco anos, chegaria a R$ 18,6 bilhões. A equipe econômica pretende com a reestruturação das carreiras do funcionalismo público aumentar de 13 para 30 os níveis de progressão exigidos do servidor para que se atinja o pico da carreira.


Pelo diagnóstico feito pelo Ministério do Planejamento, muitos servidores chegam aos níveis mais altos da carreira com 15, 10 ou até 6 anos de serviço. Além disso, o governo federal quer reduzir a discrepância em relação aos salários pagos pela iniciativa privada. Em média, a União paga três vezes mais que o setor privado em ocupações de nível fundamental e médio. Nos próximos dez anos, 39% dos servidores se aposentarão, o que exige, na avaliação do Ministério do Planejamento, uma reestruturação das carreiras. Com as mudanças, a equipe econômica espera gastar até 70% menos com a contratação de novos servidores federais. Hoje, a equipe econômica vai encaminhar ao Congresso Nacional propostas para postergar, por um ano, o reajuste dos servidores públicos federais, assim como para aumentar a alíquota de contribuição previdenciária para essa categoria de 11% para 14% para quem recebe acima do teto de remuneração do INSS, que é de R$ 5.531,31.


Somente o congelamento por 12 meses dos salários do servidores vai gerar economia de R$ 5,1 bilhões em 2018. Já á elevação da alíquota de contribuição previdenciária deve render R$ 1,9 bilhão aos cofres públicos. No caso do estabelecimento de um teto remuneratório para todos os Poderes e entes federados, o governo vai apoiar o projeto de lei que já foi aprovado no Senado e está em tramitação na Câmara. Atualmente, o teto de remuneração é de R$ 33,7 mil. A economia anualizada da medida seria de R$ 725 milhões apenas considerando a União.


O valor poderá ser elevado com a implementação em outros Poderes. Dentro do governo chegou a se discutir a possibilidade de endereçar a matéria por proposta de emenda constitucional (PEC) para dar mais força para que o Judiciário e Legislativo sejam enquadrados e também para a inclusão dos benefícios indenizatórios no cálculo do teto de remuneração. Mas essa alternativa acabou sendo descartada.

Por Edna Simão

Candidato não pode ser excluído de concurso público antes do trânsito em julgado de condenação

BSPF     -     29/08/2017



Candidato não pode ser eliminado de concurso público com base em inquérito ou ação penal sem trânsito em julgado da sentença penal condenatória. Esse foi o entendimento adotado pela 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) para confirmar sentença que determinou o retorno do autor da ação ao processo seletivo para a contratação de temporários promovido pelo Exército Brasileiro.

Na apelação, a União argumenta que o impetrante foi excluído do processo seletivo por não satisfazer requisitos expressos no edital, quais sejam, a apresentação de certificação negativa, a exigências de bons antecedentes e idoneidade moral. Ainda de acordo com a União, o crime ao qual o impetrante foi denunciado tem estrita relação com função militar antes exercida por ele, “sendo razoável que para reingressar na carreira militar se exija prévia conduta ilibada”.

Ao analisar o caso, a relatora, juíza federal convocada Maria da Penha Fontenele, citou jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) no sentido de que “viola o princípio da presunção de inocência a exclusão de candidato de concurso público com base em inquérito ou ação penal sem trânsito em julgado da sentença penal condenatória”.

A magistrada ainda ponderou que o processo contra o impetrante ainda se encontra em fase instrutória. “Ressalte-se, ademais, que, nos autos em apreço, não há qualquer informação indicando que o impetrante tenha sido condenado por sentença com trânsito em julgado, não havendo, por isso, falar-se em fato que o desabone”, concluiu. A decisão foi unânime.

Processo nº 0033365-92.2015.4.01.3900

Fonte: Assessoria de Imprensa do TRF1

Deve ser mantido o regime jurídico originário de empregado público anistiado que retornou ao serviço público


BSPF     -     29/08/2017


Os empregados públicos anistiados pela Lei nº 8.878/94, e que não ingressaram mediante concurso público, não fazem jus à admissão no serviço público como estatutários. Nesses termos, a 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região julgou improcedente recurso apresentado por anistiada requerendo correção do regime jurídico celetista, ao qual está vinculada, para o regime jurídico único regido pela Lei nº 8.112/90, bem como indenização por danos morais sofridos em razão da demora em seu retorno ao serviço.


Para o relator, juiz federal convocado César Cintra Jatahy Fonseca, a sentença não merece reparos. Isso porque, de acordo com a Lei nº 8.878/94, nos casos de anistia o retorno ao serviço público ocorrerá, exclusivamente, no cargo ou emprego anteriormente ocupado ou, quando for o caso, naquele resultante da respectiva transformação.


“Jurisprudência perfilhada pelo Supremo Tribunal Federal entende que os empregados públicos anistiados pela Lei nº 8.878/94, por não implementarem o requisito constitucional de investidura mediante concurso público, não fazem jus à admissão no serviço público como estatutários, não sendo aplicável, na espécie, os artigos 243 da Lei nº 8.112/90 e 19 do ADCT, por não se tratar de servidores da Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional”, esclareceu o magistrado.


O relator ainda explicou que, “no caso em apreço, não há que se falar em aplicabilidade do entendimento adotado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) posto que a parte autora não pertence ao quadro de servidores contemplado naquele dispositivo”. Sobre o pedido de danos morais, o magistrado asseverou que também não assiste razão à parte demandante, uma vez que os efeitos financeiros do ato devem ser assegurados a partir do efetivo retorno à atividade, sendo vedada a remuneração, de qualquer espécie, em caráter retroativo. A decisão foi unânime.



Processo nº 0018198-51.2013.4.01.3400/DF

Fonte: Assessoria de Imprensa do TRF1