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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Governo Não Enviou, Mas Reforma Administrativa Já Começou



BSPF     -    31/12/2019
O governo segurou para 2020 o envio da reforma administrativa ao Congresso. A proposta é defendida pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, como medidas essenciais para reduzir os gastos da máquina pública e abrir caminho para novos investimentos.


Se o texto oficial ainda não chegou, duas das principais mudanças constitucionais pretendidas pelo governo para reformular o serviço público já estão escamoteadas em uma proposta de emenda em tramitação no Senado, a chamada PEC Emergencial: o fim da progressão automática na carreira e a possibilidade de redução de salário com a respectiva diminuição na jornada de trabalho.


Outro ponto que o governo deverá tratar por emenda à Constituição é a quebra do regime jurídico único (RJU) para permitir contratar pela CLT todos os servidores que não forem integrantes de carreira exclusiva de Estado ou detentores de cargo efetivo. Antes mesmo do fim do RJU, o governo já vem criando serviço social autônomo para contratar pela CLT, como fará com o novo programa que substitui o Mais Médicos. Também precisa de mudança na Constituição a ampliação do estágio probatório, hoje em três anos, para um período maior.


As demais mudanças discutidas pela equipe econômica devem ser tratadas por projeto de lei ordinária ou complementar, que exigem menos votos que uma PEC para aprovação. É o caso da redução do salário de entrada dos futuros servidores e a avaliação de desempenho, que, na prática, quebra a estabilidade. Esse item, aliás, já é objeto de uma proposta em andamento no Senado.


Para o diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto de Queiroz, o governo não tem pressa em apresentar a reforma administrativa. “Jogou para frente em função de que ela não é tão emergencial assim e vai valer para as futuras carreiras. Se o governo não vai contratar ninguém agora, não há motivo para pressa”, avalia.


Antônio Augusto acredita que o governo optou por tratar de mudanças constitucionais da reforma pela PEC da Emergência Fiscal de maneira estratégica. “Escamoteia, porque está falando de outros assuntos, como regra de ouro e teto de gastos. E torna isso efetivo a partir da tunga nos servidores”, afirma.


O diretor do Diap entende que a resistência à reforma administrativa será menor do que a enfrentada pela reforma da Previdência devido ao universo de pessoas que cada uma delas atinge. Enquanto a reforma aprovada este ano mexe com direitos de toda a população, a futura proposta modificará somente a vida dos servidores públicos.


Na avaliação de Antônio Augusto, o tema que enfrentará maior oposição no Congresso será a redução de jornada com a diminuição de salário. “A proposta quebra dois pontos ao mexer na irredutibilidade salarial e na jornada, duas medidas que são basicamente cláusula pétrea. Depois vem a estabilidade, mas ela é relativa porque já se pode regulamentar a dispensa por insuficiência de desempenho. Com a reforma, com muito mais razão. Esses vão ser os pontos mais difíceis”, considera.


Para ele, o governo terá menor dificuldade para avançar com suas propostas caso abandone o discurso de “criminalização” do servidor público. “Se fizerem proposta esperta, definindo o regime jurídico único, dizendo que vai ter proteção para carreiras de Estado, de forma genérica, terão mais facilidade para aprovar”, acredita. “A favor da reforma vai ter a imprensa, o mercado, os entes de três níveis de governo. É mais difícil combater uma reforma administrativa do que combater uma reforma da Previdência”, acrescenta.


Outro indicativo de que a reforma já está em curso é a eliminação de 27 mil cargos anunciada pelo governo federal nos últimos dias. Número que se soma a outros 13 mil extintos em abril. Como mostrou o Congresso em Foco, mais de 100 mil cargos foram eliminados nos últimos dois anos.


PEC Emergencial


A chamada PEC Emergencial, relatada pelo senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), prevê que, para o cumprimento dos limites de gastos com pessoal estabelecidos em lei, as três esferas de governo ficarão autorizadas a promover uma redução temporária da jornada de trabalho dos servidores em até 25%, com redução salarial equivalente.


Se as despesas correntes de estados e municípios superarem 95% das receitas, também ficarão barrados reajustes de salários, criação de cargos, novas contratações e aumento de auxílios. A proposta também suspende, nesses casos, as progressões de carreira dos servidores e veda o reajuste de benefícios a agentes públicos.


A proposta afeta mais os estados que ultrapassarem os limites de endividamento ou de gastos com pessoal expressos na Lei de Responsabilidade Fiscal. O gatilho que interrompe o reajuste pela inflação será acionado em caso de endividamento excessivo. Para a União, o Congresso precisará autorizar o descumprimento da regra de ouro, ou seja, o estouro do limite de endividamento.


A PEC Emergencial faz parte de um pacote enviado por Guedes ao Congresso chamado de Mais Brasil. Além dela, também correm no Senado as chamadas PECs dos Fundos e do Pacto Federativo. “A nossa expectativa é que as três sejam votadas até final de abril no plenário do Senado. Nós achamos que a dos Fundos vai no final de fevereiro, começo de março, a Emergencial no final de março e a outra em abril”, disse ao Congresso em Foco o líder do governo na Casa, Fernando Coelho Bezerra (MDB-PE).


Por Edson Sardinha - Formado em Jornalismo pela Universidade Federal de Goiás em 2000. Integra a equipe do Congresso em Foco desde o lançamento do site, em 2004.


Fonte: Congresso em Foco

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Funcionalismo Cresceu 123% Em Três Décadas, Mostra Levantamento



Correio Braziliense     -     30/12/2019
Só em 2017, o país gastou R$ 750,9 bilhões com o pagamento de servidores ativos, o que corresponde a 10,5% do Produto Interno Bruto (PIB)

O recente estudo Três Décadas de Evolução do Funcionalismo Público no Brasil, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostra que o funcionalismo público cresceu 123% no Brasil de 1986 a 2017, de 5,1 milhões para 11,4 milhões — no mesmo período, o setor privado teve alta de 95%. O salto maior ocorreu nos municípios, com aumento de 276%, ou seja, eles têm seis de cada grupo de 10 funcionários do país. Os estaduais respondem por 50%, e os federais (incluindo civis e militares), por 28%.


De acordo com o levantamento, só em 2017, o país gastou R$ 750,9 bilhões com o pagamento de servidores ativos, o que corresponde a 10,5% do Produto Interno Bruto (PIB). O pesquisador Félix Lopez, responsável pelo estudo, destaca que a média dos salários dos federais é de R$ 7 mil; dos estaduais, em torno de R$ 3 mil; e dos municipais, de R$ 2 mil. Ou seja, em 2017 persistia a discrepância na remuneração dos três níveis federativos. Apesar de representarem 60% do setor público, os municipais ganhavam, em média, três vezes menos que os federais. Dos servidores nos municípios, 40% estão nas áreas de educação e saúde.


A Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, com base em dados do próprio Ministério da Economia, nega “o mito de que o Estado é...


CGU Amplia Opções De Acordo Com Servidores Por Infrações Leves


BSPF     -     29/12/2019

A CGU aumentou as possibilidades para que servidores federais fechem acordo com a administração pública e escapem de processos disciplinares por infrações consideradas de baixo potencial ofensivo.


Hoje, o órgão definiu novas regras para a assinatura de termos de ajustamento de conduta nos casos em que os prejuízos aos cofres públicos não tenham sido maiores do que R$ 15 mil.


Fonte: O Antagonista

Servidores Públicos São Os Próximos Alvos Do Governo Em Corte De Gastos



BSPF     -     29/12/2019
Que tributária, que nada. No rastro da reforma da Previdência e dos decretos de extinção e congelamento de cargos, o governo apostará em 2020 na reforma administrativa. É que, depois da Previdência, a despesa que mais cresce é a de pessoal. Descontada a inflação, aumentou R$ 263 bilhões nos últimos 12 anos, conforme estudo divulgado nesta semana pela Instituição Fiscal Independente (IFI). O documento mostra, ainda, que, se os vencimentos e vantagens recebidos pelos agentes públicos de 2013 a 2018 tivessem seguido a mesma taxa de variação do setor privado formal, o valor teria sido R$ 32 bilhões menor. É aí que a área econômica pretende avançar em 2020.


Falta combinar com os congressistas, mais embalados na reforma tributária do que na administrativa. É que, em ano eleitoral, as excelências preferem dar boa notícia para o contribuinte, nem que seja a pura e simples simplificação dos impostos, do que mexer com servidor público, que já perderá com a reforma da Previdência.


Com informações do Blog da Denise

Equiparação Salarial


ISTOÉ     -     29/12/2019

Justiça barra equiparação salarial de funcionário de aeroporto com agente da PF
A Justiça do Trabalho barrou ‘pagamento indevido’ de R$ 200 mil a um ex-funcionário do Aeroporto Internacional de Brasília que pleiteava equiparação salarial e verbas rescisórias, como 13.º, férias, FGTS e INSS, referentes aos vencimentos de um agente de Polícia Federal, servidor público concursado. A decisão da 19.ª Vara do Trabalho de Brasília acolheu os argumentos da Advocacia-Geral da União.


Ele alegou que, na época, atuava em ‘desvio de função’ exercendo as mesmas atribuições dos agentes de polícia na Delegacia de Imigração do Aeroporto e que, por isso, teria direito ao recebimento dos valores.


Mas a Advocacia-Geral contestou o pedido.


A AGU demonstrou nos autos que ‘o empregado executava as funções de recepcionista’ – previstas no contrato de trabalho, tais como recepção e orientação de usuários e o atendimento nos terminais de embarque e desembarque, bem como a triagem da documentação de viagem e o acompanhamento do Sistema de Tráfego Internacional de passageiros e tripulantes sob a supervisão do agente de polícia.


O advogado da União Thiago Marins Messias, da Coordenação Trabalhista da Procuradoria-Regional da União da 1.ª Região (unidade da Procuradoria-Geral da União, órgão da AGU), ressaltou que ‘nesses casos de terceirização só é possível que os empregados desempenhem atividades materiais acessórias, ou seja, de auxílio aos servidores públicos’.


“O autor da ação não realizava nenhuma ação privativa de agente policial federal, não possuindo qualquer um dos atributos típicos do poder de polícia dos agentes públicos, como a coercibilidade e a autoexecutoriedade, por exemplo”, argumenta o advogado da União.


Segundo Thiago, o ex-funcionário ‘realizava apenas atividades de auxílio ao trabalho dos agentes de polícia no controle migratório do Aeroporto de Brasília’.


A AGU sustentou, ainda, ser inviável a equiparação salarial, uma vez que envolve pessoas submetidas a regimes jurídicos diferentes – no caso, o empregado celetista e os agentes de Polícia Federal estatutários.


Burla 


Para Thiago Marins Messias, a equiparação entre o empregado celetista de empresa prestadora de serviço e um agente público de regime estatutário, como é o caso dos policiais federais, representaria ‘uma burla a princípios da administração pública’.


O advogado da União destaca que ‘para receber o subsídio de um agente da polícia federal é necessário primeiramente passar em um concurso público e exercer as funções inerentes ao cargo’.


“O principal foco num caso desses é evitar o enriquecimento ilícito por parte do autor da ação, que se daria em contrariedade a princípios constitucionais fundamentais à administração pública como a moralidade administrativa, a legalidade e o princípio do concurso público”, assinala.


A juíza da 19.ª Vara do Trabalho de Brasília acolheu os argumentos da AGU e ‘impediu o pagamento indevido do salário e das verbas rescisórias’.


(Estadão Conteúdo)

Cortes Em Benefícios Dos Servidores Devem Avançar No Início De 2020



Correio Braziliense     -     28/12/2019
Entre as propostas em gestação no governo e apoiada por congressistas, estão o fim da estabilidade para novos servidores e redução dos salários iniciais
Já afetados pela reforma da Previdência da União, os servidores públicos se organizam para barrar outras iniciativas do governo de cortar benefícios da categoria. Propostas nesse sentido, que contam com apoio de boa parte dos líderes partidários no Congresso, devem avançar logo no início de 2020.


A principal delas é a reforma administrativa, que tem sido elaborada pelo Ministério da Economia nos últimos meses, com o objetivo de mudar as estruturas do funcionalismo público. Ela pode acabar com a estabilidade de novos servidores e reduzir as remunerações iniciais, que, em geral, são mais altas do que de quem exerce funções semelhantes na iniciativa privada.


O projeto vai regulamentar as avaliações de desempenho e possíveis demissões pelos resultados ruins. A ideia é propor avaliações mais exigentes, não apenas de protocolo, como acontece em alguns órgãos atualmente. O governo também sinaliza que vai rever os benefícios, como o sistema de licenças e as gratificações pagas à categoria.


Além disso, se o projeto for aprovado pelo Congresso, o servidor poderá não ser efetivado após os dois primeiros anos de trabalho. O processo será uma espécie de “trainee”, e haverá disputa pela vaga. Hoje, já não há estabilidade nos dois primeiros anos, mas, em geral, todos são efetivados depois.


O projeto também prevê progressões mais lentas de carreira, além dos salários menores de entrada. Significa que o servidor levará mais anos para atingir o teto salarial. Uma das bases de argumentação de quem defende a proposta é um estudo do Banco Mundial, que mostra que servidor federal, no Brasil, ganha quase o dobro do trabalhador da iniciativa privada.


Embora ainda não tenha sido formalmente apresentada, a matéria está na lista de prioridades para 2020, tanto do governo quanto do Legislativo. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem dito que a ideia é aprová-la no primeiro semestre do ano. O objetivo, segundo ele, é melhorar a qualidade do serviço público, ao garantir "o mínimo de meritocracia".


Emergência fiscal


Enquanto a reforma administrativa é elaborada pelo Ministério da Economia, já tramita no Congresso a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 186/2019, conhecida como PEC emergencial. O projeto lista uma série de ajustes que poderão ser feitos no serviço público para conter rombos fiscais, como cortes salariais, de jornada de trabalho, de progressões na carreira e de bônus e gratificações.


Enquanto a reforma só valerá para quem passar em concurso a partir da aprovação do texto, essa atingirá todos os servidores, inclusive os que já estão na ativa. Um dos dispositivos mais polêmicos previstos na PEC é a possibilidade de redução de até 25% dos salários, acompanhado de diminuição proporcional da jornada de trabalho.


O Congresso deve ao menos flexibilizar essa regra, que poderá ser usada tanto pelo governo federal quanto pelos estaduais e municipais. O relator da matéria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), sugeriu que ela atinja apenas quem recebe mais do que três salários mínimos, o equivalente a R$ 3.093 no ano que vem. A proposta ainda precisa ser aprovada pelo colegiado.


O governo colocou no texto, e o relator manteve, a possibilidade de proibição de concessão de vantagens, de aumentos, de reajustes de salários, de promoções e de progressões de carreira. Além disso, fica vedada a contratação de novos servidores em casos de emergência fiscal. A regra não se aplicará a médicos de saúde primária, exceção incluída no parecer.


Os dispositivos só poderão ser adotados quando o rombo nas contas públicas acender o sinal de alerta. No caso do governo federal, quando for descumprida a regra de ouro, norma que proíbe endividamento para pagar despesas correntes, como salários e benefícios a servidores. No caso de estados, municípios e Distrito Federal, quando esses gastos ultrapassarem 95% da receita corrente nos últimos 12 meses.


Juízes


Rodrigo Maia também quer começar a discutir os privilégios de juízes. Em café da manhã com jornalistas, em 19 de dezembro, ele afirmou que não conseguirá mais “segurar” projetos de parlamentares que buscam limitar os gastos do Judiciário. “Esse conflito vai acabar aparecendo no próximo ano” disse.


Na avaliação do presidente da Câmara, é preciso começar o debate sobre os salários acima do teto constitucional e sobre os 60 dias de férias da...


Previdência: Fonacate Questiona No STF Alíquotas Progressivas E Outros Pontos Da Reforma



BSPF     -     28/12/2019
O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), do qual o Sinal faz parte e ocupa uma das vice-presidências, protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF), na quarta-feira, 18 de dezembro, pedido de ingresso na condição de amicus curiae à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 6258, proposta pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe). Veja aqui o texto completo do pedido.


A ADI aponta inconstitucionalidades nas modificações promovidas pela Emenda Constitucional (EC) 103/2019, que preveem a instituição de alíquotas progressivas de contribuição previdenciária, a possibilidade de aumento da base de cálculo da contribuição previdenciária paga por aposentados e pensionistas, caso comprovado déficit atuarial, medida que, se não for suficiente, levará ao estabelecimento de contribuição extraordinária para ativos, aposentados e pensionistas.


O pedido do Fonacate foi preparado em parceria pelos escritórios Torreão Braz Advogados e Advocacia Riedel e contou com pareceres elaborados pelo professor Wagner Balera, uma das maiores autoridades em Direito Previdenciário no país, Titular da Faculdade de Direito e Livre Docente de Direito Previdenciário da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP); do especialista Luiz Roberto Pires Domingues Junior, assessor previdenciário do Sinal, e do economista Pedro Paulo Zahluth Bastos, professor associado do Instituto de Economia e pesquisador do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica (Cecon), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).


Para o secretário-geral do Fórum e presidente da Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais (Anafe), Marcelino Rodrigues, que coordenou a Comissão de Assessorias Jurídicas que debateram as estratégias para o embate à reforma previdenciária, “o Fonacate está dando seguimento a uma atuação que se iniciou no Congresso e agora entra nessa seara jurídica. Estamos na frente da batalha e continuaremos unidos na defesa dos direitos de todos os servidores públicos, para que não tenhamos prejuízos e inconstitucionalidades decorrentes dessa reforma”.


O Fonacate irá aguardar a apreciação do STF ao pedido de ingresso na ADI e, se aceito, poderá apontar na tribuna da Corte Suprema as inconstitucionalidades perpetradas pela EC 103/2019 no Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), que acarretou sérios prejuízos a milhares de servidores públicos federais.


“Temos muitos desafios para 2020, um deles é o de evitar essa tentativa de redução brutal da remuneração, via redução de jornada dos servidores, e a própria reforma administrativa que está pautada para o próximo ano. É preciso muita unidade, muita luta e, sobretudo, a mesma competência que o Fonacate vem tendo ao longo dos seus onze anos de existência, em todos os debates que envolvem o serviço público e o Estado”, enfatizou Rudinei Marques, presidente do Fonacate.


Fonte: Sinal

Para Aras, Justiça Do Trabalho Deve Julgar Contribuição Sindical De Servidores

BSPF     -     28/12/2019
O procurador-geral, Augusto Aras, requereu ao Supremo o desprovimento de Recurso Extraordinário, apontado como paradigma de repercussão geral, sobre a competência para processar e julgar as demandas nas quais sejam discutidos o recolhimento e o repasse de contribuição sindical de servidores públicos sob o regime estatutário.


De acordo com o PGR, compete à Justiça do Trabalho a análise da temática em questão, não devendo ser permitido o recolhimento compulsório de contribuição sindical destes servidores, em respeito ao artigo 114, III, da Constituição, com redação atribuída pela EC 45/2004, e ao direito à livre associação sindical conferida pela Carta de 1988 ao servidor público civil.


As informações foram detalhadas pela Secretaria de Comunicação Social no site da PGR. No caso concreto, a Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB) e a Federação Nacional dos Servidores dos Ministérios Públicos Estaduais (Fenasempe) impetraram mandado de segurança em face de ato do defensor público do Amazonas.


O pedido tinha por objetivo obter a determinação judicial para o recolhimento da contribuição sindical dos servidores vinculados à Defensoria Pública do Estado, com o respectivo repasse dos valores, referentes a 2015, à Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB) e à Federação Nacional dos Servidores dos Ministérios Públicos Estaduais.


O Tribunal de origem determinou a remessa dos autos à Justiça especializada, confirmando entendimento de que, após a Emenda Constitucional 45/2004, compete à Justiça do Trabalho processar e julgar demandas relativas ao tema.


Contra essa decisão, as duas entidades, CSPB e Fenasempe, se insurgiram por meio de recurso extraordinário.


Para o chefe do Ministério Público Federal, o recurso não deve prosperar, uma vez que a nova redação do artigo 114 da Constituição amplificou a competência da Justiça do Trabalho para processar e julgar as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores.


“De fato, a EC 45/2004 trouxe significativas mudanças na competência material da Justiça do Trabalho, constituindo-a como verdadeiro ramo do Judiciário vocacionado à tutela especializada do trabalho humano”, ponderou Augusto Aras.


Ele se manifesta pelo desprovimento do recurso, e sugere a fixação da seguinte tese jurídica: “Compete à Justiça do Trabalho, nos termos do artigo 114, III, da Constituição, com redação atribuída pela Emenda Constitucional 45/2004, processar e julgar as demandas de direito sindical nas quais se discutem o recolhimento e o repasse de contribuições devidas às entidades associativas sindicais pelos servidores públicos civis, aos quais a Constituição garantiu o direito à livre associação sindical (art. 37, VI).”


(Estadão Conteúdo)


Fonte: ISTOÉ

Sancionada Lei Com Crédito Suplementar De R$ 2 Bilhões A Órgãos Do Executivo


BSPF     -     28/12/2019
Foi publicada no Diário Oficial da União de quinta-feira (26) a Lei 13.965, de 2019, que abre crédito suplementar para órgãos do Poder Executivo, num total de R$ 2,077 bilhões. Os recursos vieram de excesso de arrecadação (R$ 195,2 milhões) e da anulação de despesas orçamentárias de outros órgãos (R$ 1,882 bilhão).


O Ministério do Desenvolvimento Regional terá R$ 444,3 milhões para o desenvolvimento regional e territorial e R$ 311,3 milhões para planejamento urbano.


No Ministério da Saúde, são R$ 600,5 milhões para o Fundo Nacional de Saúde, para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS); no de Infraestrutura, R$ 336,9 mil para cumprir obrigações da extinção do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) e R$ 5 milhões para obras na BR-316, no Piauí.


No Ministério da Educação, R$ 900 mil serão destinados à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); R$ 9,8 milhões para fomentar as ações de graduação, pós-graduação, ensino, pesquisa e extensão da Fundação Universidade Rio de Janeiro (Unirio); R$ 265,2 milhões para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação investir na aquisição de veículos de transporte escolar (R$ 35,2 milhões) e na infraestrutura das escolas (R$ 230 milhões).


O Ministério da Cidadania vai receber R$ 49,3 milhões para atividades como fomento à cultura e preservação do patrimônio cultural e infraestrutura para esporte entre outros projetos, R$ 100 mil para ajuda de custo na Agência Nacional de Cinema (Ancine), mais R$ 49,3 milhões para o fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e R$ 6,8 milhões para promoção e fomento à cultura brasileira.


Já o Ministério da Justiça e Segurança Pública vai receber R$ 2 milhões para fortalecimento e modernização das instituições de segurança pública; R$ 15 milhões para aparelhamento e aprimoramento de instituições de segurança Pública; R$ 39,6 milhões para apoio à modernização das instituições de segurança pública; e R$ 30,4 milhões para a Força Nacional.


São R$ 25 milhões para o Ministério da Agricultura aplicar no fomento ao setor agropecuário sustentável; R$ 17,6 milhões para o Ministério da Ciência e Tecnologia fazer a manutenção de Contrato de Gestão com Organizações Sociais; e R$ 5,3 milhões para a Presidência da República aplicar na segurança do presidente, do vice-presidente e de seus familiares.


Há dotações para o Ministério de Minas e Energia, sendo R$ 2,4 milhões para a participação da União no capital da Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A.; e R$ 70 mil para bancar ajuda de custo para moradia ou auxílio-moradia a agentes públicos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).


No Ministério do Turismo são R$ 160 mil para ajuda de custo de moradia a servidores da Embratur.


O Fundo de Garantia à Exportação tem dotação de R$ 300 mil para a devolução de Prêmio de Seguro de Crédito à Exportação e o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima tem R$ 195,2 milhões para o financiamento de projetos para mitigação e adaptação à mudança do clima.
Fonte: Agência Senado

Projeto Que Prevê Libras Em Repartições Públicas Segue Para A Câmara



BSPF     -     28/12/201
Seguiu para a Câmara dos Deputados o projeto (PLS 155/2017), do senador Telmário Mota (Pros-RR), que assegura que pessoas com deficiência auditiva recebam atendimento adequado, por meio de tradutores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras), em repartições públicas, empresas concessionárias de serviços e instituições financeiras. As informações com a repórter Raquel Teixeira, da Rádio Senado.


Ouça aqui


Fonte: Agência Senado

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Servidores federais e sindicalistas descontentes coma atual gestão registrarão chapa de oposição no SINDSEF da Assessoria CUT

https://www.gentedeopiniao.com.br/politica/politica-sindical/servidores-federais-e-sindicalistas-descontentes-coma-atual-gestao-registrarao-chapa-de-oposicao-no-sindsef


Quinta-feira, 26 de dezembro de 2019 - 13h17

Servidores federais e sindicalistas descontentes coma atual gestão registrarão chapa de oposição no SINDSEF
da Assessoria CUT


Servidores federais e sindicalistas descontentes coma atual gestão registrarão chapa de oposição no SINDSEF - Gente de Opinião
O processo eleitoral do Sindicato dos Servidores Federais (SINDSEF), de Rondônia, ocorrerá entre o período das festividades de final de ano e o Carnaval. O edital convocando as eleições foi publicado no dia 13 de dezembro, com inscrições de chapas de 6 a 10 de janeiro e a votação acontecendo no próximo dia 20 de fevereiro, um dia antes das festas carnavalescas. Um grupo de servidores de base e alguns membros do atual mandato, descontentes com a atual gestão, liderados pelo servidor e sindicalista Paulo Vieira, irão registrar uma chapa de oposição para concorrer no pleito eleitoral da entidade.

O SINDSEF possui aproximadamente dezoito mil servidores federais em sua base, dos quais 14.500 são filiados à entidade. Nas últimas eleições o número de votantes foi muito baixo, não chegando a 5.500 filiados, cerca de um terço do total. Paulo Vieira explica que esse baixíssimo número de votantes se deve ao período de eleições, durante as festas de fim de ano e as vésperas do Carnaval, quando a maior parte da categoria está em recesso ou férias. O primeiro compromisso da chapa de oposição é propor uma reforma estatutária, para mudar as eleições para o mês de novembro, com posse em 1º de dezembro, diminuindo em quatro meses a duração do próximo mandato.

Outro aspecto considerado importante pra chapa oposicionista é questão da política partidária: “Dentro do sindicato não teremos uma opção por sigla partidária ou ideologia, seja de esquerda, direita ou extrema-direita, nosso partido será o servidor; pois quem apoiar os servidores será aplaudido e quem atacar os direitos da categoria será denunciado e os servidores mobilizados, independente de governos ou do partido dos parlamentares federais”, garante Paulo Vieira. O sindicalista, também, está assumindo o compromisso de não usar o SINDSEF como “trampolim político” e garante que não será candidato a cargo político enquanto ocupar o cargo de presidente, se eleito e/ou reeleito.

A oposição entende que a categoria anseia por renovação no SINDSEF, pois o grupo da atual diretoria já se perpetua no poder há aproximadamente 15 anos, com os mesmos integrantes, apenas fazendo um rodízio nos cargos. “Os nossos filiados estão decepcionados com essa direção, que atualmente não resolve os principais problemas dos sindicalizados”, informa Vieira. O grupo de sindicalistas de oposição, a grande maioria nunca participou de nenhum cargo de direção, vem com propostas novas para o conjunto de filiados. O grupo oposicionista é composto por servidores de vários órgãos e servidores transpostos, que também irão participar da “chapa da mudança”, propondo um sindicato mais ágil e que dê resposta imediata aos filiados.

A chapa de oposição, liderada pelo sindicalista Paulo Vieira, pretende colocar novamente o SINDSEF como instrumento de luta e conquistas para a categoria. “Não podemos deixar o nosso sindicato virar vítima da manipulação partidária e muito menos trampolim político para projetos pessoais, visto que já foi usado muito por alguns que por lá passaram; por isso, a hora da mudança é agora, acredito que nós podemos fazer a diferença”, garante Paulo Vieira.

O Plano B Da Reforma Administrativa



BSPF     -     26/12/2019
Empregados públicos são plano B do governo para reforma administrativa
Se o governo não conseguir fazer a reforma administrativa, a ideia em estudo é priorizar a contratação de empregados públicos em vez de servidores públicos. Empregados públicos são contratados via CLT, não têm estabilidade e nem direito aos benefícios do Regime Jurídico Único (RJU). Assim, para evitar uma nova massa de funcionários estáveis, a contratação de celetistas deve aumentar. Essa preferência por celetistas foi levantada como uma hipótese pelo Instituto Fiscal Independente em seu último estudo especial, sobre as despesas de pessoal no serviço público federal. Num país com o desemprego ainda nas alturas, é esse o tema que dominará os debates em 2020.


Fonte: Blog da Denise

Mais De 100 Mil Cargos Federais Foram Extintos Nos Últimos Dois Anos


BSPF     -     25/12/2019
Nos últimos dois anos, foram extintos mais de 100 mil cargos da administração federal. Os 27,5 mil cortados na última sexta-feira (20) se somam aos 13 mil eliminados em abril, também pelo presidente Jair Bolsonaro, e aos 60,9 mil cancelados ainda pelo ex-presidente Michel Temer, em janeiro de 2018.


A maioria dos cortes atinge cargos vagos e funções que não têm sido mais exercidas no serviço público. No novo decreto, porém, estão cerca de 13 mil vagas ainda ocupadas, que só serão extintas depois que os atuais servidores deixarem suas posições, ou seja, quando se aposentarem.


Desta vez, o órgão mais impactado pela medida será o Ministério da Saúde. Na pasta ocorrerá a redução de 22.476 cargos, o que representa cerca de 81% do total de cargos extintos. Apenas no cargo de Agente de Saúde Pública serão extintos 10.661 cargos.


“Isso não terá repercussão no âmbito do Ministério da Saúde e se deve, em grande parte, à extinção de cargos de natureza operacional no combate e controle de endemias e de cargos vagos de unidades hospitalares, que hoje já são de competência de outros entes federativos”, afirma o secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal, Wagner Lenhart.


A medida veda, ainda, a abertura de concurso público para cargos existentes no plano de cargos técnicos e administrativos das instituições de ensino. A vedação abarca cerca de 20 mil cargos do Ministério da Educação e de suas instituições federais de ensino, o que representa 68 denominações de cargos.


Segundo Wagner Lenhart, o decreto não coloca tais cargos em extinção, apenas veda a realização de novos concursos ou o provimento adicional além das vagas previstas nos editais vigentes, garantindo a continuidade dos concursos em andamento.


Fonte: Congresso Em Foco

Tempo De Serviço Voluntário Será Considerado Em Concurso Do MP

Consultor Jurídico     -     25/12/2019

O tempo de serviço voluntário passará a ser considerado em concursos públicos para ingressar nas carreiras do Ministério Público. A medida está prevista em resolução do Conselho Nacional do Ministério Público, publicada na última terça-feira (17/12).


Como requisito para o tempo de serviço, o candidato deve comprovar a prática reiterada de atos que demandem uso de conhecimentos jurídicos, pelo período mínimo de quatro horas semanais durante um ano.


Com a alteração normativa, o artigo 1º da Resolução CNMP 40/2009 passa a vigorar com o inciso IV, segundo o qual será considerada atividade jurídica, desempenhada exclusivamente após a conclusão do bacharelado em Direito, o serviço voluntário que exija a prática reiterada de atos que demandem conhecimentos jurídicos.


A proposição foi apresentada pelo conselheiro Valter Shuenquener e relatada pelo então conselheiro Gustavo Rocha. O acórdão foi lavrado pelo conselheiro Otávio Luiz Rodrigues Jr., que sucedeu a Gustavo Rocha.


Para Shuenquener, considerando o princípio da isonomia, não deve haver distinção entre a advocacia voluntária (artigo 1º, §1º, da Resolução CNMP 40/2009) e o serviço voluntário prestado por bacharel em Direito.


O conselheiro afirmou que várias unidades do MP já oferecem aos bacharéis a possibilidade de computar o voluntariado como atividade jurídica no concurso de ingresso na carreira. Com informações da Assessoria de Imprensa do CNMP.


Resolução 206/ 2019

Prisão Cautelar Não Suspende Proventos De Servidor Público

Consultor Jurídico     -     25/12/2019
O Supremo Tribunal Federal já decidiu que é ilegal suspender ou reduzir os vencimentos de servidor público afastado de suas funções por motivo de prisão cautelar. Afinal, nesta fase do processo criminal, não pode ser ignorada a presunção de inocência, assegurada pelo artigo 5º, inciso LVII, da Constituição.


Com este entendimento, a 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul reformou sentença que julgou parcialmente procedente pedido de ressarcimento de salários feito por um servidor municipal da Comarca de Soledade. O autor ficou cinco meses — julho a dezembro de 2014 — sem receber salário de motorista por estar cumprindo prisão cautelar.


O relator das apelações, desembargador-relator Eduardo Uhlein, lembrou que, além da presunção de inocência, a suspensão do pagamento de proventos contraria o princípio da irredutibilidade dos vencimentos, como reconhece o próprio STF em vários precedentes.


"Assim, faz jus o servidor apelante ao pagamento integral dos dias em que não compareceu ao trabalho no período em que esteve preso preventivamente, e não apenas a 2/3, como concedido em sentença, que, pois, merece reforma parcial", anotou no acórdão, decisão que teve o apoio unânime do colegiado.


Enriquecimento sem causa


No primeiro grau, o juiz José Pedro Guimarães, da 2ª Vara Cível daquela comarca, entendeu que não era "justo nem razoável" privar o servidor, que por anos serviu a coletividade, da contraprestação financeira básica para a sua subsistência e a dos seus familiares. No entanto, o julgador considerou improcedente o pedido de ressarcimento integral dos salários não pagos naquele período. Para tanto, acenou com os princípios da proporcionalidade e da vedação do enriquecimento sem causa, este expresso no artigo 884 do Código Civil.


Assim, a fim de assegurar "proteção salarial minimamente condizente com a garantia do mínimo existencial e os ditames do estado do bem-estar social", o julgador deu parcial procedência à ação para condenar o Município de Soledade a pagar apenas dois terços dos vencimentos do autor no período em que não trabalhou por ter ficado preso preventivamente.


Processo 036/1.17.0001494-2 (Comarca de Soledade)

Guia Orienta Órgãos Públicos A Facilitar Acesso A Serviços Para Cidadãos


BSPF     -     24/12/2019
Iniciativa busca tornar linguagem online mais simples e acelerar soluções para usuários do portal gov.br


Aproximar o Estado da sociedade na prestação de serviços públicos é parte das estratégias da Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia. Para isso, a área torna disponível o Guia de Edição de Serviços no portal gov.br. Agora, gestores dos 217 órgãos da União podem trilhar no portal o passo a passo para acelerar o acesso dos cidadãos a serviços públicos, oferecendo informações para simplificar os processos de uso.


No guia constam, por exemplo, orientações sobre como descrever os serviços de forma mais fácil para o cidadão. Essa é uma etapa imprescindível para que as pessoas os acessem sem perda de tempo. O processo engloba desde o pedido feito pelo usuário (inscrição, requisição, convocação, etc.) até a entrega. Ou seja, só termina quando o interessado recebe o que tinha solicitado no início da ação.


A avaliação sob a ótica do usuário norteou a formulação do guia pelo Departamento de Experiência do Usuário de Serviços Públicos, da Secretaria de Governo Digital. É essa equipe que tem a missão de formular padrões de qualidade para a oferta de serviços públicos, em especial nos canais digitais. "O acesso do cidadão começa com a clareza das informações sobre os serviços públicos. Para isso, precisamos que os responsáveis pelos mais de 3 mil serviços no portal gov.br tenham consciência e condições de adequação das informações para uma perspectiva pró usuário", esclarece o diretor do departamento, Joelson Vellozo Júnior.


Passo a passo


"Você já precisou usar um serviço ou montar alguma coisa e, quando foi procurar as instruções de como fazer, teve a impressão de que elas deixavam a tarefa mais difícil em vez do contrário"? Essa é uma das primeiras reflexões contidas no guia, que estimula o gestor a se imaginar na pele do usuário para, só então, agir. No guia também constam dicas para a apresentação e exposição dos serviços ao público, já que, na prática, instruções transpostas de forma incompleta, confusa ou em linguagem inacessível podem até resultar na desistência do usuário.


Hoje, 53% dos serviços do governo federal já são digitais e estão disponíveis no gov.br. Somente neste ano, 503, ao todo, foram digitalizados. O número já supera em 20% a meta prevista para 2019. O cidadão tem à disposição, inclusive, mecanismos de avaliação, atribuindo de uma a cinco estrelas (esta última é a avaliação máxima). "Este guia faz parte de um grande esforço de conscientização no serviço público. No futuro próximo, pretendemos trazer ainda mais novidades sobre novas ferramentas e normativos de apoio à linguagem cidadã", acrescenta Vellozo Júnior.


Fonte: Ministério da Economia

Tecnologia Impacta Carreiras No Governo E Algumas Poderão Até Desaparecer

Correio Braziliense     -     24/12/2019

Técnicos de contabilidade, serventes de limpeza e agentes administrativos estão entre as ocupações mais afetadas pela automação no serviço público federal, segundo estudo feito pela Enap em parceria com o Ipea


A tecnologia mudou as relações humanas de forma geral. No mercado de trabalho não é diferente e as transformações tecnológicas já impactam as profissões. De acordo com o estudo inédito da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) feito em parceria com pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ao qual o Correio teve acesso exclusivo, a maioria das carreiras do setor público sofrerá o impacto da automação. Medido de 0 a 1, este impacto estima o quanto cada carreira será transformada no futuro. Quanto mais próximo de 1, mais a ocupação sofrerá transformações tecnológicas. Entre as carreiras mais afetadas estão as de contadores, agentes administrativos e serventes de limpeza.


Para otimizar os resultados, o estudo focou nas 80 carreiras com maior número de servidores. As ocupações analisadas correspondem a 456 mil funcionários públicos, ou seja 84% do total. A pesquisa utilizou dados do Sistema Integrado de Administração de Pessoal (Siape) e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2017.


O coordenador-geral de ciência de dados da Enap, Leonardo Monastério, explica que a pesquisa segue a tendência do governo de avaliar gastos em todas as áreas. “O governo está todo no esforço de reconfigurar o setor público. Um dos primeiros passos foi a digitalização dos serviços. Nossa intenção com o estudo é saber que carreiras vão passar por transformações e quais podem ser extintas”.


A extinção de algumas carreiras não é novidade. “Temos uma discussão grande sobre isso. Quantos milhões de empregos vão sumir? É bom a gente trazer a discussão para o governo, já que o setor público tem peculiaridades”, aponta o pesquisador.


Recorte


A carreira de técnico de contabilidade será a que terá maior impacto da automação (0,71), de acordo com o estudo. A profissão de datilógrafo também terá um alto impacto com as novas tecnologias (0,53), tendo a própria existência ameaçada. Leonardo considera que até mesmo a profissão de motorista pode deixar de existir.


Ao olhar para um recorte em que a modernização será alta e os servidores terão mais de 65 anos em 2032, o impacto em algumas ocupações pode chegar a 0,66. É o caso dos serventes de limpeza. Neste recorte, também estão incluídos os agentes administrativos, auxiliares de serviços gerais e agentes de operações de saúde. “Tarefas repetidas e mecânicas são fáceis de serem reproduzidas por um computador. Nem toda limpeza vai ser automatizada, mas conforme o Brasil se desenvolva, será possível ver robôs limpando o chão e fazendo esse trabalho por uma pessoa”, afirmou Leonardo.


“O que ficará para o trabalho humano é a parte que a máquina não é capaz de fazer”, disse o coordenador da Enap. Quando se olha apenas para profissões nas quais o servidor lida diretamente com cidadãos, como professores, médicos e enfermeiros, por exemplo, é possível observar um baixo impacto da modernização. No caso da carreira de um enfermeiro, por exemplo, é de 0,2.


Na carreira de um professor de ensino superior o efeito é menor ainda: 0,03. Logo, essa automação deve ser mais complementar do que substituta. “A aula de um professor vai continuar existindo. Talvez o que aconteça é a utilização do ensino a distância, com a gravação de vídeos, como já acontece”, exemplificou.


A substituição de algumas profissões certamente gerará economia. No entanto, o pesquisador afirma que a quantificação do impacto ainda não foi feito pela Enap. Para 2020, está previsto um novo estudo sobre a automação no serviço público. “Alguns gastos do Estado são difíceis de cortar, como é o caso da folha da educação e da saúde, que são dois grandes gastos. Mas o governo está dando os primeiros passos para obter economia em todas as áreas. A digitalização foi um primeiro impacto na redução dos...