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OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

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A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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quinta-feira, 26 de março de 2020

Servidores Se Mobilizam Contra Projeto De Corte De Salários Anunciado Por Maia



Jornal Extra     -     26/03/2020



Sindicatos de servidores públicos vão articular junto a deputados para que não seja colocado em pauta o projeto de lei que reduz os salários do funcionalismo federal em até 25%. A proposta que pretende instituir o “Orçamento de guerra”, como batizou o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem como objetivo aumentar os recursos destinados ao combate ao coronavírus.


Se aprovada, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) passará a valer imediatamente, e a redução dos salários permanecerá vigente até o fim de 2024. A redução dos salários não será válida para quem recebe até três salários mínimos (hoje, o equivalente a R$ 3.135).


Sindicatos de servidores públicos vão articular junto a deputados para que não seja colocado em pauta o projeto de lei que reduz os salários do funcionalismo federal em até 25%. A proposta que pretende instituir o “Orçamento de guerra”, como batizou o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem como objetivo aumentar os recursos destinados ao combate ao coronavírus.


Se aprovada, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) passará a valer imediatamente, e a redução dos salários permanecerá vigente até o fim de 2024. A redução dos salários não será válida para quem recebe até três salários mínimos (hoje, o equivalente a R$ 3.135). 


Valter Nogueira Alves, presidente do Sindicato dos Servidores das Justiças Federais do Estado do Rio de Janeiro (Sisejufe), afirma que essa medida resgata um ponto que estava previsto na reforma administrativa.


— O que se está discutindo agora já é um início da discussão que está na PEC. Já que estamos num cenário de crise, o corte nos salários seria implementado agora, e então a PEC viria depois para ratificar. O governo deveria se preocupar em recuperar a economia dadas as circunstâncias que o país está vivendo. Não dá para fazer ajustes retirando direitos — afirmou o sindicalista, acrescentando que existe a expectativa de uma grande greve nacional do funcionalismo, caso essa proposta vá ao plenário.


Diversas ações estavam marcadas para o dia 18 de março, mas precisaram ser canceladas em função do coronavírus. A expectativa, segundo Alves, é que essas mobilizações ocorram quando a pandemia passar.


Para José Carlos Arruda, diretor do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Rio, a medida penaliza os servidores justamente no momento em que eles mais precisam de previsibilidade.


— Essa medida é covarde e inapropriada. Quem está à frente do combate ao coronavírus são justamente os servidores, que teriam seus salários cortados no momento em que mais precisam. A possibilidade de greve sempre existe, mas evidentemente não é a hora de falar sobre esse assunto, por uma questão de responsabilidade social, mas sim de trabalhar a consciência dos parlamentares para que isso não seja matéria de análise num momento como esse — explicou.


Servidora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Julia Ricciardi, de 28 anos, afirma que ficou surpresa ao ouvir o anúncio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, na terça-feira, sobre os cortes nos salários do funcionalismo.


— Fiquei surpresa ao saber que eu poderia ser afetada com a proposta de redução de 10% do meu salário mensal em um momento de notório encarecimento do custo de vida e insegurança econômica. Só nas últimas duas semanas meus gastos com alimentação já explodiram e sabe-se lá o que vem pela frente. Acho que muitos outros...



Acumulação De Cargos Prevista Na Constituição Está Sujeita Apenas À Compatibilidade De Horários



BSPF     -     25/03/2020


Por maioria, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão virtual, reafirmou jurisprudência sobre a possibilidade de acumulação remunerada de cargos públicos prevista na Constituição Federal caso haja compatibilidade de horários, ainda que a jornada semanal seja limitada por norma infraconstitucional. A decisão se deu na análise do Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 1246685, que teve repercussão geral reconhecida (Tema 1081).


Acumulação


No caso concreto, a União recorreu de decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) que permitiu que uma profissional de saúde acumulasse dois cargos públicos, um com 30 horas semanais e outro com 40 horas semanais. No ARE, a União alegava que seria impossível a profissional prestar 70 horas semanais de trabalho, pois haveria sobreposição de horários ou carga horária excessiva, com prejuízos à servidora.


Critério


O relator, ministro Dias Toffoli, presidente do STF, observou que o artigo 37, inciso XVI, da Constituição Federal permite a acumulação remunerada de dois cargos de professor, ou de um cargo de professor e outro técnico ou científico, ou ainda a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde. A condição é que haja compatibilidade de horários e observância do teto remuneratório por ente federativo.


De acordo com o relator, o Supremo entende ser viável o exercício dos cargos acumuláveis, ainda que haja norma infraconstitucional que limite a jornada semanal. Logo, o único critério que se extrai da ordem constitucional é o condicionamento do exercício à compatibilidade de horários.
Procedimento administrativo


O ministro apontou que, nas hipóteses em que se aplica essa diretriz jurisprudencial do STF, o reexame da conclusão adotada pela instância inferior a partir da análise dos fatos e provas de cada caso concreto é vedada pela Súmula 279 do Supremo. Assim, votou pelo não provimento do ARE e pela manutenção da decisão do TRF-2, facultando à União a abertura de procedimento administrativo para a comprovação da compatibilidade de horários no exercício dos cargos acumulados.


Tese


Por maioria, foi aprovada a seguinte tese de julgamento do Tema 1.081: “As hipóteses excepcionais autorizadoras de acumulação de cargos públicos previstas na Constituição Federal sujeitam-se, unicamente, a existência de compatibilidade de horários, verificada no caso concreto, ainda que haja norma infraconstitucional que limite a jornada semanal”.


A decisão de reafirmação da jurisprudência foi aprovada por maioria, vencidos os ministros Marco Aurélio e Edson Fachin. Não se manifestaram os ministros Celso de Mello, que está de licença médica, e Gilmar Mendes.


Fonte: Assessoria de Imprensa do STF

INSS Suspende Atendimento Presencial Nas Suas Agências Em Todo O País



BSPF     -     25/03/2020


Com a emergência em saúde, pedidos de serviços previdenciários e assistenciais só serão feitos pela internet; agendamentos estão suspensos


Está suspenso o atendimento presencial nas unidades do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em todo o país até 30 de abril de 2020, podendo ser prorrogado esse prazo. A determinação consta da Portaria nº 412, de 20 de março de 2020, do presidente do Instituto Nacional do Seguro Social, publicada nesta segunda feira (23/3) no Diário Oficial da União.


A norma trata da manutenção dos direitos dos beneficiários do INSS em razão do atendimento restrito, para enfrentamento da emergência decorrente da pandemia do coronavírus (Covid-19).


No período em que as agências estiverem fechadas, os requerimentos de serviços previdenciários e assistenciais deverão ser realizados, exclusivamente, por meio de dois canais remotos: Meu INSS e Central de atendimento 135.


Já os agendamentos estão suspensos, inclusive de reabilitação profissional e serviço social, devendo ser reagendados apenas quando do restabelecimento do atendimento presencial nas unidades do INSS. Está garantida, no entanto, a observância da data de entrada do requerimento.


Fonte: Ministério da Economia

Servidora Tem Direito A Redução Da Jornada De Trabalho Para Tratamento Do Filho Com Síndrome De Down


BSPF     -     25/03/2020


A Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) reconheceu o direito de uma servidora pública ter sua jornada de trabalho reduzida de 40 para 20 horas, sem diminuição da remuneração e sem compensação de horário para acompanhamento do filho, menor de idade, com síndrome de Down.


Foram juntados aos autos elementos suficientes que comprovam que a parte autora tem filho com síndrome de Down, apresentando comprometimento neuropsicomotor, com disfunções cognitivas e motoras, necessitando, assim, de acompanhamento constante da genitora em tempo integral, especialmente para conduzi-lo em tratamentos de reabilitação motora, fisioterapia, atendimento pedagógico e outras atividades terapêuticas, cujos procedimentos são indispensáveis para garantir a melhoria de sua condição de vida pessoal e social.


O relator, desembargador federal Francisco de Assis Betti, destacou que a Constituição Federal de 1988 adotou, no seu art. 1º, inciso III, o princípio da dignidade da pessoa humana como um dos fundamentos da República Federativa do Brasil e em decorrência desse princípio consagrou em diversos dispositivos constitucionais, a proteção especial às pessoas com deficiência.


Segundo o magistrado, a Lei nº 8.112/90, no § 2º do art. 98 assegurou o direito à redução da jornada de trabalho do servidor com necessidades especiais, sem compensação. Porém o § 3º do mesmo artigo estendia o mesmo benefício ao servidor com cônjuge, filho ou dependente portador de deficiência física, mas exigindo, nesse caso, a compensação de horário.


Para o desembargador, a garantia de horário especial, portanto, foi assegurada tanto na hipótese de ser o próprio servidor o portador de necessidades especiais como também nos casos de cônjuge, filho ou dependente com deficiência. “Esse tratamento se coaduna com os preceitos constitucionais, pois permite que o servidor tenha disponibilidade também para auxiliar o tratamento e a assistência de seu familiar com necessidades especiais”, afirmou o magistrado.


Nesse contexto, com base nas normas e garantias veiculadas na Constituição e na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, equiparada a normas de hierarquia constitucional, o Colegiado, acompanhando o voto do relator, manteve a redução da jornada da servidora sem necessidade de compensação e sem alteração em sua remuneração.

Processo nº 0013387-77.2015.4.01.3400

quarta-feira, 25 de março de 2020

Deputados Apresentam Propostas Para Cortar Próprios Salários Em 50% Durante Pandemia



BSPF     -     25/03/2020



Também começa a tramitar na Câmara projeto que destina a remuneração dos parlamentares, hoje fixada em R$ 33,7 mil, para o SUS


Nos últimos dias deputados apresentaram propostas de reduzir o próprio salário durante a pandemia do coronavírus.


O Projeto de Decreto Legislativo 90/20 fixa o subsídio mensal dos deputados federais e senadores em R$ 16.881,50 durante o período de emergência de saúde pública internacional relacionado ao coronavírus e suas mutações. O texto, que será analisado pela Câmara dos Deputados, revoga o Decreto Legislativo 276/14, que hoje fixa a remuneração dos membros do Congresso Nacional em R$ 33.763,00.


Segundo a proposta, a dotação orçamentária remanescente, decorrente da revogação do decreto, deverá ser, obrigatoriamente, repassada às ações de combate da pandemia do coronavírus.


“A redução de nosso subsídio mensal é medida justa para auxiliar as contas da nação, destinando mais recursos ao enfrentamento dessa doença que vem maculando a economia gravemente e assustando todo o mundo”, justifica o deputado Rodrigo Coelho (PSB-SC), autor da proposta.


Três meses


Já o Projeto de Decreto Legislativo 93/20 altera o Decreto Legislativo 276/14 para reduzir em 50% valor do subsídio mensal dos membros do Congresso Nacional por três meses “em período de restrição à movimentação e contato pelo motivo da pandemia do Covid-19”.


"Precisamos mostrar para o Brasil que somos parte da solução e que vamos enfrentar as consequências das medidas sanitárias unidos à população”, afirma o autor da proposta, deputado Ruy Carneiro (PSDB-PB).


Cota parlamentar


O Projeto de Decreto Legislativo 95/20, por sua vez, determina a redução em 50% da remuneração dos parlamentares durante todo o período de suspensão ou redução das atividades do Congresso Nacional em razão de surtos, epidemias ou pandemias.


Além disso, reduz em 50% o valor total da cota destinadas ao exercício da atividade parlamentar no caso de surtos, epidemias ou pandemias. Pelo texto, esse montante será destinado ao Ministério da Saúde para a prevenção, tratamento e controle do fator gerador das doenças.


“Evidente que o Congresso Nacional deve adequar-se e equiparar-se aos demais membros da sociedade e entes do País, adotando medidas de economia e austeridade, especialmente por ocasião do surto pandêmico e da redução das atividades do Congresso Nacional", diz o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), autor da proposta.


Destinação para o SUS


Já o Projeto de Decreto Legislativo 91/20 autoriza a destinação do salário de R$ 33.763,00 dos parlamentares para o Sistema Único de Saúde (SUS) em caso de pandemia ou declaração de estado de calamidade pública.


“Como representantes do povo, é justo que a verba pública seja destinada aos que precisam dela nesse momento, e a população brasileira carece de hospitais com leitos, de profissionais, de produtos e equipamentos”, destaca o autor da proposta, deputado Celso Maldaner (MDB-SC).


Tramitação


As propostas ainda não foram distribuídas às comissões. Se houver acordo, poderá ser analisada pelo Sistema de Deliberação Remota do Plenário da Câmara.


Fonte: Agência Câmara de Notícias

Propostas Preveem Redução Em Até 50% Do Salário De Servidores



Congresso em Foco     -     25/03/2020

A Câmara recebe as primeiras propostas de redução temporária de salário dos servidores públicos. O presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pretende intensificar a discussão sobre o assunto até a próxima semana. Há pelo menos dois textos prontos e um em processo final de elaboração. O líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), e o deputado Ricardo Izar Junior (PP-SP), adiantaram-se a Maia e apresentaram as duas primeiras proposições. O tucano sugere que o corte varie de 10% a 50% da remuneração, conforme o valor do salário.


O líder do Novo, Paulo Ganime (RJ), também vai apresentar em nome da bancada uma proposta para reduzir os salários de servidores federais, estaduais e municipais de maneira escalonada. Maia ainda discutirá o tema com líderes e representantes do Executivo e do Judiciário, já que a ideia é que o corte alcance os três poderes. O presidente da Câmara sinalizou com redução de 10% a 20%.


Por meio de projeto de lei, Carlos Sampaio propõe a redução do salário dos servidores públicos, bem como de parlamentares e demais agentes políticos em âmbito federal. De acordo com o projeto do deputado, as remunerações poderão ser reduzidas excepcionalmente durante o estado de calamidade pública em vigor, seguindo os seguintes percentuais:


– 10% para os agentes que recebam remuneração ou subsídio superior a R$ 5 mil e inferior a R$ 10 mil;


– o mínimo de 20% e o máximo de 50% para os agentes que recebam remuneração ou subsídio superior a R$ 10 mil.


O texto não especifica que categorias estariam sujeitas ao corte do salário pela metade. Sampaio defende que a redução salarial tenha validade por três meses, podendo ser prorrogada por igual período, desde que esteja restrita ao prazo de duração do estado de calamidade. Além de não incidir sobre remunerações abaixo de R$ 5 mil, o texto preserva os salários dos servidores das áreas de saúde e de segurança pública. Segundo o líder tucano, recursos públicos decorrentes dessa redução serão destinados às ações de combate ao novo coronavírus, sendo repassados ao Ministério da Saúde.


Redução de salário e jornada


Já o deputado Ricardo Izar Junior apresentou uma proposta de emenda à Constituição, prevendo a redução proporcional em 20% da jornada de trabalho e do salário dos servidores. O dinheiro economizado, ressalta o deputado, deve financiar ações contra o coronavírus. A redução vale, conforme a PEC de Izar, para quem ganha acima de R$ 5 mil. O desconto não poderá reduzir a...


Maia Diz Que Partidos Articulam Proposta De Redução De Salário De Servidores E Parlamentares



BSPF     -     25/03/2020



'Todos os poderes precisam contribuir, inclusive os deputados, os juízes, os fiscais de renda, todos os servidores', afirmou presidente da Câmara em entrevista à GloboNews.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta terça-feira (24) que partidos articulam a elaboração de uma proposta prevendo a redução dos salários de servidores públicos e parlamentares durante o período da crise do coronavírus no país.

Em entrevista à GloboNews, Rodrigo Maia defendeu que os três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, devem dar uma "contribuição" neste momento.

“Os partidos estão tratando disso e, certamente, eles vão apresentar uma proposta coletiva, de todos, que acho que represente a posição pelo menos de parte dos partidos políticos”, afirmou.

O objetivo é que a economia para os cofres públicos ajude a mitigar os efeitos da queda de receita do governo federal nos próximos meses.

“Todos sabem que haverá empobrecimento da população e todos sabem que a renda do brasileiro vai ser menor. Então, todos os poderes precisam contribuir, inclusive os deputados, os juízes, os fiscais de renda, todos os servidores”, disse.

Após a entrevista de Maia, o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), um dos articuladores da proposta, afirmou que o objetivo é propor uma redução escalonada de salários

Após a entrevista de Maia, o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), autor da proposta, afirmou que o objetivo é propor uma redução escalonada de salários:

zero para quem ganha até R$ 5 mil;

10% para quem ganha até R$ 10 mil;

20% a 50% para salários superiores a R$ 10 mil.

De acordo com o deputado, a intenção é fazer a proposta tramitar junto com a que o governo enviará em relação aos trabalhadores privados.

Segundo o texto, a redução terá duração excepcional, enquanto permanecer o estado de calamidade pública aprovado pelo Congresso na última semana, isto é, até 31 de dezembro deste ano.

Além disso, pela proposta, a redução nos salários teria validade inicial de três meses, podendo ser prorrogada por igual período.

Servidores das áreas de saúde e de segurança pública que estejam trabalhando durante o estado de calamidade pública não poderão sofrer cortes em seus salários. A economia com a redução salarial seria integralmente repassada ao Ministério da Saúde para a utilização em ações de combate à pandemia do novo coronavírus.

Ressalvas

Rodrigo Maia ressalvou que a medida não atingiria os servidores da "linha de frente" do combate ao coronavírus, como “os médicos, os policiais que estão na rua, todos aqueles que estão cuidando de forma mais presente da vida dos brasileiros”.

“Todos os outros vão ter que contribuir. Mas eu não gosto dessa questão do deputado, do servidor público. Todos são servidores públicos, e tenho certeza que os partidos estão dialogando e vão construir um caminho por onde a gente mostre de forma clara que a política, os agentes públicos, dos três poderes, também precisam e, certamente, darão a sua contribuição”, afirmou.

Outros projetos

Além da proposta que reduz salários de servidores, a Câmara também pretende votar outros projetos com o objetivo de atender necessidades que surgiram ou se agravaram com o avanço dos casos de coronavírus no país e as consequentes medidas tomadas que terão impacto na economia, como o fechamento de comércio não essencial em alguns estados.

Entre esses projetos, segundo Maia, parte diz respeito à área de saúde, como o que trata das regras para a telemedicina, e de educação, com a destinação de recursos da merenda para as famílias.

Também há uma proposta no setor social que está em discussão voltada aos mais vulneráveis.

Outro assunto em debate e que pode ser votado nos próximos dias é o chamado Plano Mansueto, um plano de recuperação para unidades da federação que passam por grave crise financeira.

Votação remota

Parte dessas medidas já deverá ser votada nesta quarta-feira (25) de forma remota. O sistema de votação eletrônica ainda estava em testes nesta terça. Caso ainda não esteja pronto, poderá ser usado um aplicativo que permitirá a participação dos deputados.

No plenário, a expectativa é de que estejam o presidente da Câmara, conduzindo os trabalhos, e os líderes partidários.

A decisão de liberar a votação remota foi tomada na semana passada e vale para o período de pandemia do coronavírus.

Com isso, as sessões poderão ser realizadas pela internet, sem a necessidade de aglomeração de pessoas em plenário.

Fonte: G1

Covid-19: Economia Recomenda Atuação Presencial De Serviços Terceirizados Somente Em Casos Essenciais



BSPF     -     24/032/020


Orientações foram realizadas considerando a pandemia do novo Coronavírus


O Ministério da Economia (ME) orientou os órgãos e entidades da Administração Pública Federal para que a atuação presencial de serviços terceirizados fique limitada ao atendimento de atividades essenciais. De acordo com o comunicado divulgado neste sábado (21/3), os terceirizados devem atuar em patamar mínimo para a manutenção de serviços como segurança patrimonial e sanitária. As recomendações foram realizadas considerando a pandemia do novo Coronavírus (Covid-19).


Para os casos de ausência do prestador do serviço em razão da situação de calamidade pública, o ministério orienta os órgãos e as empresas a considerarem a falta como justificada. “É preciso deixar claro que os prestadores de serviços terceirizados colocados em trabalho remoto ou que estejam em escalas de revezamento terão a manutenção do auxílio-alimentação assegurada, pois o serviço terá continuidade”, complementa o secretário de Gestão do ME, Cristiano Heckert.


Já em relação ao vale-transporte, o secretário explica que o benefício cobre despesas de deslocamento efetivo do empregado. Caso isto não ocorra (trajeto da sua residência para o trabalho e vice-versa), não há a necessidade do pagamento deste valor indenizatório. Além disso, as empresas terão de realizar o desconto desse pagamento nas faturas a serem liquidadas pela Administração.


De acordo com as recomendações, é possível a negociação com a empresa prestadora de serviços para estabelecer as seguintes medidas:


Antecipação de férias, concessão de férias individuais ou decretação de férias coletivas;


Fixação de regime de jornada de trabalho em turnos alternados de revezamento;


Execução de trabalho remoto ou de teletrabalho para as atividades compatíveis com este instituto e desde que justificado, sem concessão do vale transporte, observadas as disposições da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT); e


Redução da jornada de trabalho com a criação de banco de horas para posterior compensação das horas não trabalhadas.


Fonte: Ministério da Economia

Administração Pública: Prazos Da Lei De Acesso À Informação Estão Suspensos Durante A Pandemia



BSPF     -     24/03/2020


A Medida Provisória 928/20 suspende os prazos de resposta às solicitações feitas por pessoas com base na Lei de Acesso à Informação (LAI) a órgãos públicos que estejam sob regime de teletrabalho ou quarentena.


A suspensão dos prazos é válida durante a pandemia do novo coronavírus e para os pedidos que necessitem de trabalho presencial dos encarregados da resposta. Além disso, a MP determina que a prioridade de resposta será sobre os assuntos relacionados a medidas de enfrentamento ao novo coronavírus.


O texto determina que não serão acolhidos os recursos apresentados por cidadãos contra negativa de órgãos públicos às solicitações de informação. O recurso em caso de indeferimento de pedido de informação é previsto na LAI.


A medida provisória suspende ainda o atendimento presencial relacionado a pedidos de acesso à informação nos órgãos públicos, e estabelece que as solicitações deverão ser feitas exclusivamente pelo canal disponibilizado na internet.


As mudanças na LAI afetam todos os órgãos públicos, independentemente da esfera administrativa (municipal, estadual ou federal), e do poder.


Fonte: Agência Câmara de Notícias

Congresso Discute Redução Temporária De Salário De Servidores Federais



Congresso em Foco     -     24/03/2020



O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), articula com líderes partidários uma proposta para reduzir temporariamente salários de servidores públicos federais. No entanto, a iniciativa depende do governo federal e do Judiciário. Os parlamentares só têm o poder de alterar a remuneração dos funcionários do Congresso. Eles sinalizam que não vão fazer isso com seus servidores se o Executivo e o Judiciário não derem sua cota de sacrifício.


Maia disse nesta terça (24) que vai discutir o assunto com líderes partidários e representantes do governo no mais tardar até a próxima semana. Ficariam de fora da medida, segundo ele, os servidores com salários mais baixos e aqueles envolvidos diretamente no combate ao covid-19.


Ele estima que o governo federal poderá ter uma economia entre 15% e 20% com os R$ 18 bilhões que gasta nos três poderes com folha de pagamento todo mês. “Não é só o valor, mas o simbolismo daqueles que têm proteção maior para colaborar com a sociedade e a nação”, afirmou o presidente da Câmara em entrevista a José Luiz Datena, na Rádio Bandeirantes. Embora não tenha falado abertamente sobre o assunto, Maia indicou que o corte também alcançaria também os parlamentares.


Presidente e líder do MDB na Câmara, o deputado Baleia Rossi (SP) lembra que a decisão não depende exclusivamente do Congresso. “Tem que vir do governo para os três Poderes”, disse ao Congresso em Foco.


Em entrevista dada à CNN Brasil nessa segunda-feira (24), Maia seguiu a mesma linha de discurso. "Acho que todo o poder público vai ter de contribuir. Transferir isso para o parlamentar é fazer apenas um gesto importante, mas sem impacto fiscal. Os salários no nível federal são o dobro dos seus equivalentes no setor privado, todos com estabilidade pelo mandato ou concurso", afirmou.


Há aproximadamente um mês, o deputado Eduardo Cury (PSDB-SP) encomendou para a Consultoria da Câmara um levantamento do impacto financeiro caso fossem cortados 10% do salário de todos os servidores federais. A economia, segundo o estudo, seria de R$ 14,8 bilhões por mês.


O tucano disse ao Congresso em Foco que pediu o levantamento antes da decretação de calamidade pública e da adoção da política de isolamento social. Ele conta que foi motivado pela escalada do coronavírus na China. “Procurei Maia, líderes, deputados ligados ao governo e a equipe econômica há um mês”, disse.


O deputado também afirmou que a ideia de restringir salários do serviço público seria complementada por mais duas iniciativas: a concessão de uma renda para os mais afetados pela crise e a ampliação das despesas para bancar isso, que já é possível graças ao estado de calamidade pública aprovado semana passada pelo Congresso.


O governo causou polêmica ontem ao enviar ao Congresso uma medida provisória que permitia a suspensão do contrato de trabalho e dos salários por até quatro meses, sem compensação financeira ao trabalhador. Após forte reação dos parlamentares, o Executivo informou que houve um erro de redação. Nova MP encaminhada ao Congresso na noite dessa segunda-feira revogou o trecho controverso, conforme havia prometido o presidente Jair Bolsonaro.


O governo deve insistir em uma forma de suspender os contratos para preservar empregos. Para isso, no entanto, deve se comprometer a pagar parte do salário dos funcionários, complementando o valor pago pela empresa, de modo que a perda seja menor para o empregado.


Por Lauriberto Pompeu e Edson Sardinha

Governo Do DF Vai Ao Supremo Por Teletrabalho A Servidores Federais


R7 Notícias     -     24/03/2020


Pedido em caráter de urgência exclui funcionários considerados essenciais, que atuam diretamente no combate à covid-19


O governo do Distrito Federal entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (23) para tentar obrigar a União a estender o trabalho remoto a todos os servidores públicos federais que atuam na capital do País. O documento exclui os funcionários considerados essenciais, que atuam diretamente no combate à covid-19.


No texto, a Procuradoria-Geral do DF pede caráter de urgência e afirma que há "grave e atual risco social e dano iminente a toda população de Brasília" devido ao avanço do novo coronavírus. A ação inclui servidores públicos federais e empregados da administração pública direta, indireta, autárquica, fundacional, empresas públicas e sociedades de economia mista, incluindo o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.


"Por fim, cumpre afirmar, a partir de experiências vivenciadas por outras nações, não restam dúvidas de que somente com medidas de restrição do trânsito de pessoas nos logradouros e edificações do Distrito Federal, o chamado isolamento social, será possível minimizar os efeitos da pandemia e...