A presidente Dilma Rousseff quer que o decreto de contingenciamento do Orçamento deste ano seja anunciado até 28 de fevereiro. A informação é de um ministro que participou da reunião ministerial desta sexta-feira e que conversou com a Reuters sob condição de anonimato. Os ministros terão até o dia 4 do mês que vem para apresentar relatórios sobre as reduções nos gastos de custeio que promoverão em suas pastas. Nas semanas seguintes, a equipe econômica do governo fará os ajustes para que o decreto do contingenciamento esteja pronto até o dia 28. Outra orientação, ainda segundo esse ministro, trata da limitação dos gastos de custeio no início do ano. Essas despesas deverão se limitar a 1/18 do total para o ano. Isso representa uma maior rigidez, já que em anos anteriores se adotava o limite de 1/12 antes da sanção da peça orçamentária. Fonte: RedeTV.
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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Comissão de Seguridade Social e Família aprovou pensão vitalícia de R$ 2.075 aos ex-agentes da Ex Sucam
Comissão de Seguridade Social e Família aprovou pensão vitalícia de R$ 2.075 aos ex-agentes
Na semana passada os ex-guardas da extinta Sucam (Superintendência de Campanhas de Saúde Pública), que por durante décadas
Aldo Moura, presidente da Comissão DDT e Defesa pela Vida, afirma que a Funasa alega falta de material laboratorial para a entrega das avaliações (Foto: Diego Gurgel/A Gazeta) serviram o Estado que hoje os entrega à sorte, obtiveram uma importante vitória na Câmara dos Deputados. Com a saúde debilitada por conta do contato com inseticidas como o DDT (dicloro-difenil-tricloroetano) e o Malathion, atualmente esses servidores lutam para permanecerem vivos com tratamentos médicos que muitas vezes são caros e não existem no Acre.
Para tentar reparar o descaso do Estado brasileiro com os contaminados, a Comissão de Seguridade Social e Família aprovou, na semana passada, o projeto de lei (PL 4485/08) de autoria do deputado federal Zequinha Marinho (PMDB-PA), que concede pensão vitalícia de R$ 2.075 aos ex-agentes de combate à malária, e que tenham tido seu organismo afetado pela exposição aos fortes venenos, que eram utilizados sem nenhum tipo de orientação.
Assim como o Acre, o Pará é outro Estado amazônico que tem pessoas contaminadas pelo DDT, usado exaustivamente durante as décadas de 70 e 80 no combate aos mosquitos transmissores de doenças tropicais. A pensão é uma importante ajuda para os ex-guardas, que precisam enfrentar um tratamento médico caro, já que a rede pública hospitalar, mesmo sob ordem judicial, renega atendimento prioritário a eles.
Extinta, a Sucam agora é representada pela Funasa (Fundação Nacional de Saúde), que não reconhece a contaminação de seus servidores. O órgão diz que a presença de DDT no organismo dos ex-guardas está abaixo da considerada contaminação. No final do primeiro semestre, a Funasa recorreu da ordem judicial, expedida pela 1º Vara Federal da Justiça Federal no Acre, que a obrigava a oferecer serviços médicos aos seus servidores debilitados pela ação do DDT.
Além de se omitir no atendimento, os ex-guarda da Sucam estão há três meses sem receber os resultados dos exames realizados no laboratório paraense Evandro Chagas. Segundo Aldo Moura, presidente da Comissão DDT e Defesa pela Vida, a Funasa alega falta de material laboratorial para a entrega das avaliações. Outros 20 exames que servirão como contra-prova da contaminação, e que estão no Instituto Adolfo Lutz, também demoram a ser entregues.
Moura suspeita de que a demora seja proposital, e afirma que acionará a Polícia Federal para investigar o atraso das entregas. Uma outra vitória para os servidores da Funasa foi a aprovação, na semana passada, pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados do projeto que estabelece em 25 anos o tempo máximo para suas aposentadorias.
A justificativa para esse tempo menor é o risco a que esses servidores públicos se expõem por conta do contato com inseticidas durante boa parte de seu tempo de trabalho, o que acaba por torná-los vulneráveis a contaminações.
Sarney defende recriação da Sucam; ‘fila da morte’ não para
No dia 14 de maio desse ano o presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB-AP), defendeu, do plenário da Casa, a recriação da Sucam, criada durante os anos de chumbo do governo militar, do qual ele foi um dos maiores beneficiados. Para Sarney, quando a Sucam e seu "exército de mata-mosquitos" atuavam, o controle de endemias e epidemias era mais bem executado no país.
O “exército de mata-mosquitos’ do qual o senador, envolvido em incontáveis escândalos de corrupção, se refere são os mesmos ex-guardas da Sucam que hoje morrem pela ação do DDT e outros venenos que usavam para controlar doenças. Pessoas que eram enviadas para os cantos mais remotos do país sem nenhum suporte por parte do governo, transportando em suas mochilas os inseticidas.
“Pode ser até um tipo de romantismo da minha parte, mas aquilo deu bons resultados”, disse Sarney no pronunciamento. Somente em 2009, sete ex-guardas da Sucam morreram por causa do DDT. Outros 15 funcionários estão na “fila da morte” do inseticida, diz Aldo Moura. São pessoas que já estão com a saúde altamente debilitada pela contaminação. Última atualização em Ter, 25 de Agosto de 2009 09:47
http://www.oaltoacre.com/index.php?option=com_content&task=view&id=5194&Itemid=26
Na semana passada os ex-guardas da extinta Sucam (Superintendência de Campanhas de Saúde Pública), que por durante décadas
Aldo Moura, presidente da Comissão DDT e Defesa pela Vida, afirma que a Funasa alega falta de material laboratorial para a entrega das avaliações (Foto: Diego Gurgel/A Gazeta) serviram o Estado que hoje os entrega à sorte, obtiveram uma importante vitória na Câmara dos Deputados. Com a saúde debilitada por conta do contato com inseticidas como o DDT (dicloro-difenil-tricloroetano) e o Malathion, atualmente esses servidores lutam para permanecerem vivos com tratamentos médicos que muitas vezes são caros e não existem no Acre.
Para tentar reparar o descaso do Estado brasileiro com os contaminados, a Comissão de Seguridade Social e Família aprovou, na semana passada, o projeto de lei (PL 4485/08) de autoria do deputado federal Zequinha Marinho (PMDB-PA), que concede pensão vitalícia de R$ 2.075 aos ex-agentes de combate à malária, e que tenham tido seu organismo afetado pela exposição aos fortes venenos, que eram utilizados sem nenhum tipo de orientação.
Assim como o Acre, o Pará é outro Estado amazônico que tem pessoas contaminadas pelo DDT, usado exaustivamente durante as décadas de 70 e 80 no combate aos mosquitos transmissores de doenças tropicais. A pensão é uma importante ajuda para os ex-guardas, que precisam enfrentar um tratamento médico caro, já que a rede pública hospitalar, mesmo sob ordem judicial, renega atendimento prioritário a eles.
Extinta, a Sucam agora é representada pela Funasa (Fundação Nacional de Saúde), que não reconhece a contaminação de seus servidores. O órgão diz que a presença de DDT no organismo dos ex-guardas está abaixo da considerada contaminação. No final do primeiro semestre, a Funasa recorreu da ordem judicial, expedida pela 1º Vara Federal da Justiça Federal no Acre, que a obrigava a oferecer serviços médicos aos seus servidores debilitados pela ação do DDT.
Além de se omitir no atendimento, os ex-guarda da Sucam estão há três meses sem receber os resultados dos exames realizados no laboratório paraense Evandro Chagas. Segundo Aldo Moura, presidente da Comissão DDT e Defesa pela Vida, a Funasa alega falta de material laboratorial para a entrega das avaliações. Outros 20 exames que servirão como contra-prova da contaminação, e que estão no Instituto Adolfo Lutz, também demoram a ser entregues.
Moura suspeita de que a demora seja proposital, e afirma que acionará a Polícia Federal para investigar o atraso das entregas. Uma outra vitória para os servidores da Funasa foi a aprovação, na semana passada, pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados do projeto que estabelece em 25 anos o tempo máximo para suas aposentadorias.
A justificativa para esse tempo menor é o risco a que esses servidores públicos se expõem por conta do contato com inseticidas durante boa parte de seu tempo de trabalho, o que acaba por torná-los vulneráveis a contaminações.
Sarney defende recriação da Sucam; ‘fila da morte’ não para
No dia 14 de maio desse ano o presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB-AP), defendeu, do plenário da Casa, a recriação da Sucam, criada durante os anos de chumbo do governo militar, do qual ele foi um dos maiores beneficiados. Para Sarney, quando a Sucam e seu "exército de mata-mosquitos" atuavam, o controle de endemias e epidemias era mais bem executado no país.
O “exército de mata-mosquitos’ do qual o senador, envolvido em incontáveis escândalos de corrupção, se refere são os mesmos ex-guardas da Sucam que hoje morrem pela ação do DDT e outros venenos que usavam para controlar doenças. Pessoas que eram enviadas para os cantos mais remotos do país sem nenhum suporte por parte do governo, transportando em suas mochilas os inseticidas.
“Pode ser até um tipo de romantismo da minha parte, mas aquilo deu bons resultados”, disse Sarney no pronunciamento. Somente em 2009, sete ex-guardas da Sucam morreram por causa do DDT. Outros 15 funcionários estão na “fila da morte” do inseticida, diz Aldo Moura. São pessoas que já estão com a saúde altamente debilitada pela contaminação. Última atualização em Ter, 25 de Agosto de 2009 09:47
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Procuradoria evita pagamento indevido de mais de R$ 16 mi em ação envolvendo reajuste de servidor
Procuradoria evita pagamento indevido de mais de
R$ 16 mi em ação envolvendo reajuste de servi...
Extraído de: Advocacia-Geral da União - 14 de Outubro de 2010
A Advocacia-Geral da União (AGU) evitou, na Justiça, o pagamento indevido de mais de R$ 16 milhões em reajuste supostamente devido a servidores da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). O Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Maranhão (SINDSEP/MA) ajuizou ação contra a Funasa requerendo equiparação salarial desde o ano de 1987 até hoje, para 32 funcionários da extinta Superintendência de Campanha de Saúde Pública (Sucam). Se fosse autorizada, a atualização custaria exatamente R$ 16.184.584,55 aos cofres públicos.
AGU impede pagamento indevido de R$ 75 mi em ação...
» ver as 3 relacionadas
Com a extinção da Sucam, a folha de pagamento dos servidores passou para a responsabilidade da Funasa. O sindicado da categoria pediu a equiparação dos vencimentos com base no Plano Bresser, que foi uma das sete medidas emergenciais criadas na década de 80 para conter a hiperinflação e a dívida externa.
Entretanto, a Procuradoria Federal do Estado do Maranhão (PF/MA) contestou os argumentos de direito adquirido ao reajuste, apresentados pelo Sindicado. Os procuradores sustentaram que não existe direito adquirido aos reajustes salariais decorrentes do Plano Bresser. Antes de o plano ser aplicado, em junho de 1987, entrou em vigor o Decreto-Lei nº 2.335, que alterou o sistema de reajuste ao instituir a chamada URP - Unidade de Reparação de Preços. A URP determinava novos cálculos para o reajuste salarial de servidores públicos, desconsiderados pelo Sindicato ao propor as 32 execuções trabalhistas.
Segundo a PF/MA, os cálculos apresentados têm como base os salários dos servidores no ano de 1998, e não de 1987, como deveria ser. Além disso, a Procuradoria afirma que o assunto já foi amplamente debatido no Supremo Tribunal Federal (STF) em inúmeros casos semelhantes, resultando na Súmula do STF nº 671.
O juízo da 1ª Vara do Trabalho de São Luís/MA acolheu os argumentos da AGU e decidiu pela extinção dos 32 processos de execução trabalhista movidos contra a Funasa.
A PF/MA é unidade da Procuradoria-Geral Federal (PGF), órgão da AGU.
Ref.: Ação Civil Pública nº 0054200-03.1991.5.16.0001 - 1ª Vara do Trabalho de São Luís/MA
Thiago Calixto/Bárbara Nogueira
http://www.jusbrasil.com.br/noticias/2417523/procuradoria-evita-pagamento-indevido-de-mais-de-r-16-mi-em-acao-envolvendo-reajuste-de-servidores-da-funasa
R$ 16 mi em ação envolvendo reajuste de servi...
Extraído de: Advocacia-Geral da União - 14 de Outubro de 2010
A Advocacia-Geral da União (AGU) evitou, na Justiça, o pagamento indevido de mais de R$ 16 milhões em reajuste supostamente devido a servidores da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). O Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Maranhão (SINDSEP/MA) ajuizou ação contra a Funasa requerendo equiparação salarial desde o ano de 1987 até hoje, para 32 funcionários da extinta Superintendência de Campanha de Saúde Pública (Sucam). Se fosse autorizada, a atualização custaria exatamente R$ 16.184.584,55 aos cofres públicos.
AGU impede pagamento indevido de R$ 75 mi em ação...
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Com a extinção da Sucam, a folha de pagamento dos servidores passou para a responsabilidade da Funasa. O sindicado da categoria pediu a equiparação dos vencimentos com base no Plano Bresser, que foi uma das sete medidas emergenciais criadas na década de 80 para conter a hiperinflação e a dívida externa.
Entretanto, a Procuradoria Federal do Estado do Maranhão (PF/MA) contestou os argumentos de direito adquirido ao reajuste, apresentados pelo Sindicado. Os procuradores sustentaram que não existe direito adquirido aos reajustes salariais decorrentes do Plano Bresser. Antes de o plano ser aplicado, em junho de 1987, entrou em vigor o Decreto-Lei nº 2.335, que alterou o sistema de reajuste ao instituir a chamada URP - Unidade de Reparação de Preços. A URP determinava novos cálculos para o reajuste salarial de servidores públicos, desconsiderados pelo Sindicato ao propor as 32 execuções trabalhistas.
Segundo a PF/MA, os cálculos apresentados têm como base os salários dos servidores no ano de 1998, e não de 1987, como deveria ser. Além disso, a Procuradoria afirma que o assunto já foi amplamente debatido no Supremo Tribunal Federal (STF) em inúmeros casos semelhantes, resultando na Súmula do STF nº 671.
O juízo da 1ª Vara do Trabalho de São Luís/MA acolheu os argumentos da AGU e decidiu pela extinção dos 32 processos de execução trabalhista movidos contra a Funasa.
A PF/MA é unidade da Procuradoria-Geral Federal (PGF), órgão da AGU.
Ref.: Ação Civil Pública nº 0054200-03.1991.5.16.0001 - 1ª Vara do Trabalho de São Luís/MA
Thiago Calixto/Bárbara Nogueira
http://www.jusbrasil.com.br/noticias/2417523/procuradoria-evita-pagamento-indevido-de-mais-de-r-16-mi-em-acao-envolvendo-reajuste-de-servidores-da-funasa
Dilma e Serra sem margem para agradar servidores
Dilma e Serra sem margem para agradar servidores
Extraído de: Associação Nacional dos Membros das Carreiras da Advocacia Geral da União - 19 de Outubro de 2010
Especialistas apontam que ela deve manter negociações salariais e ele será mais austero
Os cerca de 1,8 milhão de servidores civis e militares do Poder Executivo Federal, entre ativos e inativos, não devem esperar muito do futuro governo quando se trata de reajustes salariais. Tanto Dilma Rousseff (PT) quanto José Serra (PSDB) terão poucos recursos para garantir aumento ao funcionalismo nos próximos quatro anos, na avaliação de especialistas ouvidos por O DIA. Por conta do ajuste fiscal, do equilíbrio das contas públicas e dos investimentos do Estado em infraestrutura, Saúde e Educação a sucessora ou o sucessor do presidente Lula terá que manter o pé no freio.
Aumento real como o governo Lula concedeu aos servidores não deverá ocorrer na próxima gestão. Dilma deverá garantir pelo menos a reposição da inflação, enquanto Serra, pelo perfil da política do PSDB, será mais retraído, afirma Luiz Carlos Prado, professor do Instituto de Economia da UFRJ.
No caso de querer repetir as generosidades que Lula proporcionou ao funcionalismo reajustes de até 576% em oito anos, o próximo ocupante do Palácio do Planalto terá que mexer na carga tributária, que hoje representa 37% do Produto Interno Bruto (PIB), o conjunto de riquezas produzidas pelo País.
Para gastar, o governo terá que arrecadar mais. Por isso, não dá para reproduzir a mesma política salarial. Até porque, a economia mundial está instável e a do Brasil não crescerá os mesmos 7% deste ano, ficando entre 4% e 5%, prevê Marcelo Mello, professor de Análise Macroeconômica do Ibmec/RJ.
Os analistas avaliam que Dilma manterá aberto o canal de negociação com as categorias e continuará realizando concursos públicos para diversas áreas. Já uma gestão de José Serra sinaliza com congelamento de salários, praticado no governo Fernando Henrique. Além de abrir vagas para carreiras típicas de Estado, voltar a terceirizar para suprir necessidades de pessoal.
Ressaltando que os dois candidatos não mencionaram o assunto durante a campanha eleitoral, o ex-ministro João Paulo dos Reis Velloso defende uma descentralização e maior flexibilização da administração pública: Não deve haver uma lógica política no serviço público. E, sim, sistema de planejamento semelhante ao da gestão privada.
Devido à falta de propostas dos candidatos, os ex-ministros de FH Bresser Pereira e Claudia Costin evitaram projetar o futuro do funcionalismo no novo governo.
'O jeito PT de administrar foi melhor'
O auditor fiscal da Receita Federal, Robson Canha, 39 anos, acredita que o jeito PT de administrar foi melhor para os servidores e demais segmentos da sociedade do que o PSDB. Ele explicou que mesmo com todo o ajuste fiscal instalado no período FH e o congelamento dos salários do funcionalismo público, o governo não avançou em diversas áreas.
Já o guarda de endemias, Roberto Sucro, 44 anos, se queixa dos dois últimos governos. Servidor estatutário demitido no governo Collor, foi reintegrado em 1994 pela Lei 8.878, e aguarda, assim como diversos servidores da extinta Sucam, a reintegração definitiva. Além do pagamento dos benefícios devidos na época que ficou afastado. Sucro defende que é necessária a mobilização da categoria para que finalmente um governo tome decisão definitiva sobre o assunto.
Para o Suboficial da Marinha da reserva, Jorge Page, 52 anos, o futuro presidente não pode sancionar lei que prevê alteração na previdência dos militares. Segundo ele, há previsão de mudar o tempo de serviço de 30 para 35 anos e estabelecer fim da paridade entre ativos e inativos.
Fonte: Jornal O Dia - Reportagem de Alessandra Horto e Max Leone
http://www.jusbrasil.com.br/noticias/2417523/procuradoria-evita-pagamento-indevido-de-mais-de-r-16-mi-em-acao-envolvendo-reajuste-de-servidores-da-funasa
Extraído de: Associação Nacional dos Membros das Carreiras da Advocacia Geral da União - 19 de Outubro de 2010
Especialistas apontam que ela deve manter negociações salariais e ele será mais austero
Os cerca de 1,8 milhão de servidores civis e militares do Poder Executivo Federal, entre ativos e inativos, não devem esperar muito do futuro governo quando se trata de reajustes salariais. Tanto Dilma Rousseff (PT) quanto José Serra (PSDB) terão poucos recursos para garantir aumento ao funcionalismo nos próximos quatro anos, na avaliação de especialistas ouvidos por O DIA. Por conta do ajuste fiscal, do equilíbrio das contas públicas e dos investimentos do Estado em infraestrutura, Saúde e Educação a sucessora ou o sucessor do presidente Lula terá que manter o pé no freio.
Aumento real como o governo Lula concedeu aos servidores não deverá ocorrer na próxima gestão. Dilma deverá garantir pelo menos a reposição da inflação, enquanto Serra, pelo perfil da política do PSDB, será mais retraído, afirma Luiz Carlos Prado, professor do Instituto de Economia da UFRJ.
No caso de querer repetir as generosidades que Lula proporcionou ao funcionalismo reajustes de até 576% em oito anos, o próximo ocupante do Palácio do Planalto terá que mexer na carga tributária, que hoje representa 37% do Produto Interno Bruto (PIB), o conjunto de riquezas produzidas pelo País.
Para gastar, o governo terá que arrecadar mais. Por isso, não dá para reproduzir a mesma política salarial. Até porque, a economia mundial está instável e a do Brasil não crescerá os mesmos 7% deste ano, ficando entre 4% e 5%, prevê Marcelo Mello, professor de Análise Macroeconômica do Ibmec/RJ.
Os analistas avaliam que Dilma manterá aberto o canal de negociação com as categorias e continuará realizando concursos públicos para diversas áreas. Já uma gestão de José Serra sinaliza com congelamento de salários, praticado no governo Fernando Henrique. Além de abrir vagas para carreiras típicas de Estado, voltar a terceirizar para suprir necessidades de pessoal.
Ressaltando que os dois candidatos não mencionaram o assunto durante a campanha eleitoral, o ex-ministro João Paulo dos Reis Velloso defende uma descentralização e maior flexibilização da administração pública: Não deve haver uma lógica política no serviço público. E, sim, sistema de planejamento semelhante ao da gestão privada.
Devido à falta de propostas dos candidatos, os ex-ministros de FH Bresser Pereira e Claudia Costin evitaram projetar o futuro do funcionalismo no novo governo.
'O jeito PT de administrar foi melhor'
O auditor fiscal da Receita Federal, Robson Canha, 39 anos, acredita que o jeito PT de administrar foi melhor para os servidores e demais segmentos da sociedade do que o PSDB. Ele explicou que mesmo com todo o ajuste fiscal instalado no período FH e o congelamento dos salários do funcionalismo público, o governo não avançou em diversas áreas.
Já o guarda de endemias, Roberto Sucro, 44 anos, se queixa dos dois últimos governos. Servidor estatutário demitido no governo Collor, foi reintegrado em 1994 pela Lei 8.878, e aguarda, assim como diversos servidores da extinta Sucam, a reintegração definitiva. Além do pagamento dos benefícios devidos na época que ficou afastado. Sucro defende que é necessária a mobilização da categoria para que finalmente um governo tome decisão definitiva sobre o assunto.
Para o Suboficial da Marinha da reserva, Jorge Page, 52 anos, o futuro presidente não pode sancionar lei que prevê alteração na previdência dos militares. Segundo ele, há previsão de mudar o tempo de serviço de 30 para 35 anos e estabelecer fim da paridade entre ativos e inativos.
Fonte: Jornal O Dia - Reportagem de Alessandra Horto e Max Leone
http://www.jusbrasil.com.br/noticias/2417523/procuradoria-evita-pagamento-indevido-de-mais-de-r-16-mi-em-acao-envolvendo-reajuste-de-servidores-da-funasa
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Em dois dias de governo, a presidente Dilma Rousseff enfrentou a primeira ameaça do seu principal aliado, o PMDB.
PMDB usa salário mínimo para pressionar por cargos
Posted: 10 Jan 2011 06:30 AM PST
Insatisfeita com perda de espaço sob Dilma, sigla trabalhará por valor maior
Presidente reage à intimidação e escala ministro para antecipar veto a reajuste que eleve piso a mais de R$ 540
DE BRASÍLIA
Em dois dias de governo, a presidente Dilma Rousseff enfrentou a primeira ameaça do seu principal aliado, o PMDB. O partido prometeu trabalhar contra o salário mínimo de R$ 540, fixado pela equipe econômica, para marcar sua insatisfação com a perda de cargos para o PT.
Por determinação da presidente, o Ministério da Fazenda reagiu à intimidação, e o ministro Guido Mantega foi escalado e veio a público declarar o veto a qualquer valor do mínimo acima do patamar estabelecido.
Segundo a Folha apurou, a resposta à legenda partiu da avaliação de que o Executivo não podia se submeter à ameaça do aliado, apesar da constatação de que há, de fato, um princípio de crise entre as duas maiores forças da base de sustentação.
O partido acusa o PT de tomar-lhe cargos estratégicos no segundo escalão, caso da presidência da Funasa, dos Correios e órgãos do setor elétrico, tradicionais redutos peemedebistas. A proposta de elevar o mínimo vem no momento em que a equipe econômica negocia cortes na despesa da máquina.
Apesar do recado da Fazenda, líderes do PMDB não recuaram. “A Funasa, respeitosamente, é uma indicação do PMDB”, disse o líder da sigla na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), alegando que o governo está em débito com o partido por ter tirado o comando da Secretaria de Atenção à Saúde de sua área de influência e entregue a um petista.
A advertência do PMDB partiu de Alves. “Não estamos convencidos do valor do mínimo. Queremos discutir para que a gente possa ser convencido ou convencer o governo.” Ganha força um reajuste que eleve o mínimo para R$ 560, acima dos R$ 540 em vigor desde o começo do ano, uma das últimas medidas editadas por Lula.
“Neste momento é temerário aumentarmos para mais de R$ 540. Se vier alguma coisa diferente, nós vamos vetar”, disse Mantega.
Nos bastidores, outra tentativa de intimidação surgiu ontem: peemedebistas começaram a discutir o nome do deputado Sandro Mabel (PR-GO) para a presidência da Câmara, contra a candidatura do petista Marco Maia (RS), que é a opção oficial.
A rebelião peemedebista fez com que Dilma suspendesse negociações para acomodar os titulares do segundo escalão até a eleição para o comando do Congresso.
DESCONFIANÇA
O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) classificou a atual relação entre os dois partidos como “de desconfiança”. Para ele, o congelamento nas nomeações não adianta se não houver algum tipo de sinal do governo de que não congelará apenas a cota do PMDB, mantendo as indicações petistas.
“O congelamento, por si só, não adianta, principalmente se for para passar a perna depois. Precisamos estabelecer parceria”, disse.
O vice-presidente, Michel Temer, comunicou anteontem durante a reunião de coordenação que não vê crise interna, apenas reclamações isoladas em alguns grupos.
O incômodo do aliado com seu espaço na Esplanada começou ainda na formação dos ministérios ao ver diminuído seu peso político e reduzido em 37,5% seu poder de investimento. Na conta final, ficou sem Comunicações, Saúde e Integração Nacional. (MÁRCIO FALCÃO, NATUZA NERY, MARIA CLARA CABRAL, SIMONE IGLESIAS, BRENO COSTA E RANIER BRAGON)
fonte: Folha de São Paulo
Governo pode bloquear R$ 40 bi do Orçamento
Posted: 10 Jan 2011 06:09 AM PST
Corte de gastos terá de superar o registrado em 2010, que foi de R$ 30 bilhões
Freio nas despesas públicas é a aposta de Dilma para convencer mercado da disposição de controlar as contas
VALDO CRUZ
SHEILA D’AMORIM
DE BRASÍLIA
O bloqueio de recursos do Orçamento da União este ano poderá chegar a R$ 40 bilhões. Avaliação da equipe econômica indica que o corte nos gastos terá de superar o montante de 2010, quando foi de R$ 30 bilhões.
A palavra final caberá à presidente Dilma, mas ela já autorizou um “corte efetivo” de despesas. Isso significa que o valor a ser anunciado ficará retido até o final de 2011, diferentemente de anos anteriores, quando parte das verbas acabou liberada.
O freio nas despesas públicas é a aposta do governo para convencer o mercado financeiro da disposição de controlar as contas públicas depois de um ano pautado por elevação dos gastos.
Inicialmente, o Ministério da Fazenda avaliou que um corte semelhante ao de 2010 seria suficiente, mas os últimos cálculos indicaram que R$ 30 bilhões são “pouco”.
Segundo a Folha apurou, o montante do corte pode chegar aos R$ 40 bilhões principalmente por conta das receitas extras criadas pelo Congresso na aprovação do Orçamento, que ficaram na casa de R$ 23 bilhões.
O ajuste fiscal em estudo pela equipe de Dilma é o principal instrumento para atacar os dois principais desafios econômicos impostos ao novo governo: a valorização excessiva do real e a elevação da inflação.
O corte representaria mais de 60% de todo investimento previsto no Orçamento da União e pode garantir o cumprimento da meta de superavit primário de 3,1% do PIB (Produto Interno Bruto).
Na sua primeira entrevista como ministro do governo Dilma Rousseff, Guido Mantega (Fazenda) não quis se comprometer com valores, mas enfatizou que o bloqueio ajudará na questão cambial.
“Garanto que haverá ação fiscal forte em 2011 e isso também ajudará o câmbio no médio prazo”, afirmou.
Segundo ele, “a demanda estatal menor vai abrir espaço para que futuramente os juros possam cair”.
Além disso, o gastos públicos em excesso estimulam o consumo num momento delicado para inflação. Em 2010, a economia irá crescer em torno de 7%, o que cria um ambiente favorável a novos reajustes de preços. Este ano, o governo trabalha com um crescimento de 4,5%.
fonte: Folha de São Paulo
Salve a Rainha
Posted: 10 Jan 2011 05:25 AM PST
Comemorando quatro décadas de existência em 2011, o Queen ganha exposição, filmes e a reedição de toda a sua obra por uma nova gravadora; relançamento das coletâneas “Greatest Hits” está à venda desde anteontem na Inglaterra
IVAN FINOTTI
DE SÃO PAULO
Ser um pequeno roqueiro no Brasil em meados dos anos 1970 e início dos 1980 exigia uma decisão salomônica: Queen ou Kiss? Não havia jeito de gostar dos dois. Eles não tocavam exatamente o mesmo tipo de som, mas amizades eram cimentadas com a resposta certa e desfeitas com a errada. Hoje é difícil entender o porquê desse Palmeiras ou Corinthians do glitter rock, mas é fácil ver o que essas bandas tinham em comum: não tinham medo do ridículo.
Os norte-americanos do Kiss, como se sabe, usavam caras pintadas e uniformes satânicos. Os ingleses, por sua vez, tinham na figura de Freddie Mercury (1946-1991) um showman que se vestia de arlequim, fazia “air guitar” e usava roupas estrambóticas, depois substituídas pela inacreditável fase da camiseta regata com bigode.
Musicalmente, entretanto, o Queen sempre arriscou muito mais. Neste ano, em que completa quatro décadas de nascimento, será possível reavaliar o trabalho da banda que emplacou sete álbuns mais duas coletâneas em primeiro lugar nas paradas do Reino Unido.
DISCOS, FILMES
Entre 1973 e 1995, o Queen lançou 15 discos de estúdio e todos eles serão relançados em 2011. O pacote sai pelo selo Island (Universal), que comprou em 2010 os direitos da EMI, que lançou o grupo em 1973. A corrida começou anteontem, com o relançamento na Inglaterra das duas coletâneas campeãs de venda, “Greatest Hits” (1981) e “Greatest Hits 2″ (1991).
Em março, chegam às lojas os primeiros cinco CDs. Até o fim do ano, saem mais dois pacotes de cinco, cobrindo toda a discografia (confira ao lado a avaliação). Com tudo o que uma grande banda merece: remasterização, extras, livrinhos etc. A Universal não confirmou data de lançamento no Brasil.
O ano Queen prevê ainda outros eventos. Um galpão em Londres abrigará uma exposição interativa e gratuita (stormtroopersinstilettos. com) abrangendo os cinco primeiros anos da banda, até 1976. Salas temáticas, áudio de arquivo pessoal, roupas e objetos esquecidos fazem parte da mostra, que vai de 25 de fevereiro a 12 de março.
Na cola da exposição, a BBC prepara um documentário com imagens inéditas de arquivo. E, finalmente, houve o anúncio das filmagens em 2011 de uma cinebiografia do Queen. O papel de Freddie Mercury, inicialmente reservado para Johnny Depp, agora está nas mãos de Sacha Baron Cohen, que já tem ampla familiaridade com bigodes devido a seu personagem Borat.
ÓPERA
Mas, voltando à música, o Queen sempre arriscou muito mais. Se o Kiss apenas engatinhava no abecedário do rock, Freddie Mercury tomava as rédeas do Queen numa batalha em terras nunca dantes conquistadas pelo reino dos três acordes.
A primeira grande música da banda foi “Killer Queen”, single que chegou em 1974 ao segundo lugar das paradas. Nela, Mercury tocava um piano com clima de vaudeville e liderava um curiosíssimo coral inspirado em uma de suas grandes paixões, a ópera.
A união de rock com canto lírico chegou ao auge no disco seguinte, a obra-prima “A Night at the Opera” (1975), que trazia a canção mais importante do grupo, “Bohemian Rhapsody”. Uma espécie de “Stairway to Heaven” (Led Zeppelin, 1971) às avessas, a música de seis minutos e quatro partes mergulhava em “mamma mias” e “figaros” antes de descambar para o metal pesado.
Depois disso, tudo ficou mais fácil. O Queen havia conseguido compor um trabalho absolutamente original e bastava seguir o caminho. Mas não foi bem assim.
Após alguns bons álbuns no final dos anos 1970, o ponto de virada aconteceu em 1980, com “The Game”. Foi quando Mercury e companhia incorporaram os sintetizadores e, maravilhados com os barulhinhos espaciais, cometeram discos odiados com toda a força pelos fãs, como o estranho “Hot Space” (1982).
Curiosamente, uma nova leva de súditos, mais afeita à música pop do que ao rock, foi formada. O Queen nos anos 1980 se tornou uma das maiores bandas do mundo, com discos recheados de hits radiofônicos suspeitos ou infantilóides, como “Body Language”, “Radio GaGa”, “I Want to Break Free” ou “A Kind of Magic”.
O ridículo, às vezes, pode valer a pena.
fonte: Folha de São Paulo
Metais preciosos registram alta recorde
Posted: 10 Jan 2011 05:16 AM PST
Prata dobrou de valor estimulada por novas aplicações; ouro atingiu maior valor nominal com queda do dólar
Usado na rede elétrica, cobre seguiu avanço dos países emergentes e subiu 40% com deficit entre oferta e demanda
TATIANA FREITAS
DE SÃO PAULO
A recuperação da economia mundial, puxada pelos emergentes, e a queda do dólar fizeram de 2010 um ano marcado por forte alta no preço das commodities.
Em alguns casos, as cotações praticamente dobraram. A prata, por exemplo, subiu 90% e chegou ao final de 2010 cotada a US$ 30,92 por onça-troy (31 gramas).
Os metais preciosos atingiram o maior patamar em décadas, estimulados pelo câmbio, pelas incertezas sobre o desempenho dos países desenvolvidos e pelos estímulos à economia dos EUA.
O ouro subiu 31% no ano e atingiu US$ 1.420 a onça em dezembro. “O ouro é considerado um metal com valor intrínseco, por isso a demanda cresce em momentos de incerteza”, diz Cristiane Mancini, analista da Lafis.
Mas a valorização dos metais preciosos não tem origem apenas no mercado financeiro. A procura cresce também devido aos novos usos para esses produtos.
A prata, por exemplo, está sendo utilizada na construção de painéis para geração de energia solar. Segundo estimativas do banco de investimentos Barclays, somente nesse segmento a demanda por prata pode quadruplicar nos próximos cinco anos.
A China é um dos países que têm produzido esses painéis em larga escala. Apesar de ser o terceiro maior produtor de prata do mundo, o país asiático tornou-se importador líquido do metal.
No caso do ouro, a interrupção das vendas pelos bancos centrais -estimulada pela queda do dólar- afetou a oferta do metal. Do outro lado, a demanda mundial para a produção de joias cresceu cerca de 5% em 2010, após queda de 20% em 2009.
METAIS BÁSICOS
Dezembro foi marcado por uma disparada nos preços do cobre. O contrato para três meses na LME (Bolsa de metais de Londres) atingiu o recorde de US$ 9.600 por tonelada, alta de 40% no ano.
A valorização reflete o deficit na relação entre oferta e demanda -que ficou em 449 mil toneladas em 2010 e pode chegar a 825 mil neste ano.
Usado na construção civil e em aplicações elétricas, como em cabos da rede de distribuição de energia, o cobre acompanha o crescimento das economias emergentes.
O alumínio, candidato a substituto do cobre em cabos de força, também é mais procurado e apresentou uma recuperação de preços, mas ainda modesta. No ano, a alta foi de 8% na LME.
MINÉRIO DE FERRO
A forte demanda chinesa garantiu um ano de alta para os preços do minério de ferro. No mercado à vista da China, referência para o produto, o minério com 62% de teor de ferro subiu 42% em 2010, para US$ 170 por tonelada.
Mas o preço praticado nos contratos da Vale, uma das principais mineradoras do mundo, chegou a subir 100% em um único trimestre.
Em 2010, houve mudanças no sistema de precificação do metal, e os reajustes praticados pelas mineradoras, até então anuais, passaram a ser trimestrais, o que beneficiou o caixa das empresas.
O quadro é de deficit no balanço entre oferta e demanda, cenário que deve começar a se reverter apenas em 2012. Portanto, para 2011, a expectativa continua sendo de alta das cotações -ainda que em menor escala.
“Deve entrar algum aumento de capacidade em 2011, mas ainda não será suficiente para atender a demanda. Os preços devem continuar pressionados”, diz Stefânia Grezzana, da Tendências Consultoria.
A expectativa do mercado é que a Vale aumente seus preços em torno de 8% no primeiro trimestre.
fonte: Folha de São Paulo
Groupon recebe autorização para fazer sua oferta pública de ações
Posted: 10 Jan 2011 05:10 AM PST
DA REUTERS - O site de compras coletivas Groupon recebeu autorização para realizar uma oferta de ações que pode levantar até US$ 950 milhões.
No pedido de oferta, a companhia afirma que pretende alcançar o preço de US$ 31,59 por ação. Com isso, seu valor de mercado ficaria entre US$ 6,4 bilhões e US$ 7,8 bilhões, segundo a VC Experts.
A companhia afirmou ainda que os papéis serão convertidos em ações ordinárias caso a empresa realize uma oferta pública inicial de ações.
A movimentação para captar recursos ocorre um mês após rumores de que o Groupon estaria negociando sua venda para o Google por cerca de US$ 6 bilhões.
Apontado como a empresa de internet iniciante de crescimento mais rápido na história, o Groupon é o maior site de compras coletivas do mundo. Seus usuários recebem anúncios de descontos, que são ativados após um determinado número de compras feitas.
fonte: Folha de São Paulo
Floripa surge como destino internacional
Posted: 10 Jan 2011 04:44 AM PST
Há eventos como a Parada Gay de SP, mas ainda há poucos hotéis e pousadas exclusivamente gays no Brasil
Salvador terá seu primeiro evento 100% gay neste Carnaval, com apresentação do top DJ israelense Offer Nissin
Ainda sem destinos exclusivos, só agora começa a ser estabelecido um circuito gay no Brasil: apesar de o Rio ter sido apontado como o melhor destino gay mundial em 2009 -e lugar mais sexy 2010 (em votação na revista internacional de turismo gay “TripOut”)-, quase nada de prático, além do sex appeal dos próprios cariocas, ocorreu para justificar os títulos.
Não há hotéis gays, é relativamente reduzido o número de bares e de boates, e é no Carnaval que se concentram as festas e manifestações de rua exclusivamente GLS.
Mas é a semana da Parada Gay de São Paulo o ponto focal do calendário LGBT brasileiro, com o maior número de atrações e de turistas. A parada mesmo já não atrai mais o público gay como antes.
Para isso, os organizadores prometem trazer de volta as casas noturnas e o brilho que tornaram a parada paulista a maior do mundo.
A aposta é Florianópolis, que depois de se tornar o destino favorito dos paulistas gays no Carnaval, tem atraído estrangeiros no verão e é tida como o próximo destino gay internacional por agências dos EUA e da Europa.
Assim, a IGLTA, organização que congrega os operadores de turismo LGBT, já tem marcada sua convenção em Floripa, em abril de 2012.
Pousadas exclusivamente gays são poucas no país, mas começa a ser moldado um calendário de eventos que vislumbra o surgimento de um circuito gay nacional.
O cruzeiro Freedom on Board já se prepara para zarpar em sua terceira edição. Os organizadores atinaram que o público não era composto apenas por frequentadores de clubes de música eletrônica e ampliaram o perfil de atrações, com festas para meninas, ursos e a final do concurso Mr. Gay Brasil.
Conhecida por seus blocos simpatizantes, Salvador terá seu primeiro evento 100% gay no Carnaval: o top DJ israelense Offer Nissin (www.offernissim.com.br) lidera as atrações da Pool Party, seguida pelo bloco Liberty, de música eletrônica, que sai no circuito Ondina.
A Hell&Heaven fará em 2011 dois eventos: além da já tradicional edição na Costa do Sauípe (BA), ocupará também em maio o Hotel do Frade em Angra dos Reis (RJ) numa maratona de festas.
E o MixBrasil ganhará reformulação na sua 19ª edição em novembro, incorporando ao Festival de Cinema mostras de teatro, exposições, eventos esportivos e festas.
Fora do eixo há eventos exclusivamente gays que já se tornaram as atrações de cidades menores. Há 35 anos, Juiz de Fora sedia o Miss Brasil Gay, onde transformistas representando os 27 Estados e Fernando de Noronha participam de desfile impagável. Em Bonito, Mato Grosso do Sul, o festival Gay Bonito promove passeios, filmes, festas e palestras para quem prefere contato com a natureza.
Em Cabo Frio, o Cabo Free agita cardápio de festas e eventos políticos da militância. Estamos longe da pujança do calendário gay internacional, mas já há opções para quem quer se divertir sem preconceito. (ANDRÉ FISCHER)
fonte: Folha de São Paulo
Posted: 10 Jan 2011 06:30 AM PST
Insatisfeita com perda de espaço sob Dilma, sigla trabalhará por valor maior
Presidente reage à intimidação e escala ministro para antecipar veto a reajuste que eleve piso a mais de R$ 540
DE BRASÍLIA
Em dois dias de governo, a presidente Dilma Rousseff enfrentou a primeira ameaça do seu principal aliado, o PMDB. O partido prometeu trabalhar contra o salário mínimo de R$ 540, fixado pela equipe econômica, para marcar sua insatisfação com a perda de cargos para o PT.
Por determinação da presidente, o Ministério da Fazenda reagiu à intimidação, e o ministro Guido Mantega foi escalado e veio a público declarar o veto a qualquer valor do mínimo acima do patamar estabelecido.
Segundo a Folha apurou, a resposta à legenda partiu da avaliação de que o Executivo não podia se submeter à ameaça do aliado, apesar da constatação de que há, de fato, um princípio de crise entre as duas maiores forças da base de sustentação.
O partido acusa o PT de tomar-lhe cargos estratégicos no segundo escalão, caso da presidência da Funasa, dos Correios e órgãos do setor elétrico, tradicionais redutos peemedebistas. A proposta de elevar o mínimo vem no momento em que a equipe econômica negocia cortes na despesa da máquina.
Apesar do recado da Fazenda, líderes do PMDB não recuaram. “A Funasa, respeitosamente, é uma indicação do PMDB”, disse o líder da sigla na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), alegando que o governo está em débito com o partido por ter tirado o comando da Secretaria de Atenção à Saúde de sua área de influência e entregue a um petista.
A advertência do PMDB partiu de Alves. “Não estamos convencidos do valor do mínimo. Queremos discutir para que a gente possa ser convencido ou convencer o governo.” Ganha força um reajuste que eleve o mínimo para R$ 560, acima dos R$ 540 em vigor desde o começo do ano, uma das últimas medidas editadas por Lula.
“Neste momento é temerário aumentarmos para mais de R$ 540. Se vier alguma coisa diferente, nós vamos vetar”, disse Mantega.
Nos bastidores, outra tentativa de intimidação surgiu ontem: peemedebistas começaram a discutir o nome do deputado Sandro Mabel (PR-GO) para a presidência da Câmara, contra a candidatura do petista Marco Maia (RS), que é a opção oficial.
A rebelião peemedebista fez com que Dilma suspendesse negociações para acomodar os titulares do segundo escalão até a eleição para o comando do Congresso.
DESCONFIANÇA
O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) classificou a atual relação entre os dois partidos como “de desconfiança”. Para ele, o congelamento nas nomeações não adianta se não houver algum tipo de sinal do governo de que não congelará apenas a cota do PMDB, mantendo as indicações petistas.
“O congelamento, por si só, não adianta, principalmente se for para passar a perna depois. Precisamos estabelecer parceria”, disse.
O vice-presidente, Michel Temer, comunicou anteontem durante a reunião de coordenação que não vê crise interna, apenas reclamações isoladas em alguns grupos.
O incômodo do aliado com seu espaço na Esplanada começou ainda na formação dos ministérios ao ver diminuído seu peso político e reduzido em 37,5% seu poder de investimento. Na conta final, ficou sem Comunicações, Saúde e Integração Nacional. (MÁRCIO FALCÃO, NATUZA NERY, MARIA CLARA CABRAL, SIMONE IGLESIAS, BRENO COSTA E RANIER BRAGON)
fonte: Folha de São Paulo
Governo pode bloquear R$ 40 bi do Orçamento
Posted: 10 Jan 2011 06:09 AM PST
Corte de gastos terá de superar o registrado em 2010, que foi de R$ 30 bilhões
Freio nas despesas públicas é a aposta de Dilma para convencer mercado da disposição de controlar as contas
VALDO CRUZ
SHEILA D’AMORIM
DE BRASÍLIA
O bloqueio de recursos do Orçamento da União este ano poderá chegar a R$ 40 bilhões. Avaliação da equipe econômica indica que o corte nos gastos terá de superar o montante de 2010, quando foi de R$ 30 bilhões.
A palavra final caberá à presidente Dilma, mas ela já autorizou um “corte efetivo” de despesas. Isso significa que o valor a ser anunciado ficará retido até o final de 2011, diferentemente de anos anteriores, quando parte das verbas acabou liberada.
O freio nas despesas públicas é a aposta do governo para convencer o mercado financeiro da disposição de controlar as contas públicas depois de um ano pautado por elevação dos gastos.
Inicialmente, o Ministério da Fazenda avaliou que um corte semelhante ao de 2010 seria suficiente, mas os últimos cálculos indicaram que R$ 30 bilhões são “pouco”.
Segundo a Folha apurou, o montante do corte pode chegar aos R$ 40 bilhões principalmente por conta das receitas extras criadas pelo Congresso na aprovação do Orçamento, que ficaram na casa de R$ 23 bilhões.
O ajuste fiscal em estudo pela equipe de Dilma é o principal instrumento para atacar os dois principais desafios econômicos impostos ao novo governo: a valorização excessiva do real e a elevação da inflação.
O corte representaria mais de 60% de todo investimento previsto no Orçamento da União e pode garantir o cumprimento da meta de superavit primário de 3,1% do PIB (Produto Interno Bruto).
Na sua primeira entrevista como ministro do governo Dilma Rousseff, Guido Mantega (Fazenda) não quis se comprometer com valores, mas enfatizou que o bloqueio ajudará na questão cambial.
“Garanto que haverá ação fiscal forte em 2011 e isso também ajudará o câmbio no médio prazo”, afirmou.
Segundo ele, “a demanda estatal menor vai abrir espaço para que futuramente os juros possam cair”.
Além disso, o gastos públicos em excesso estimulam o consumo num momento delicado para inflação. Em 2010, a economia irá crescer em torno de 7%, o que cria um ambiente favorável a novos reajustes de preços. Este ano, o governo trabalha com um crescimento de 4,5%.
fonte: Folha de São Paulo
Salve a Rainha
Posted: 10 Jan 2011 05:25 AM PST
Comemorando quatro décadas de existência em 2011, o Queen ganha exposição, filmes e a reedição de toda a sua obra por uma nova gravadora; relançamento das coletâneas “Greatest Hits” está à venda desde anteontem na Inglaterra
IVAN FINOTTI
DE SÃO PAULO
Ser um pequeno roqueiro no Brasil em meados dos anos 1970 e início dos 1980 exigia uma decisão salomônica: Queen ou Kiss? Não havia jeito de gostar dos dois. Eles não tocavam exatamente o mesmo tipo de som, mas amizades eram cimentadas com a resposta certa e desfeitas com a errada. Hoje é difícil entender o porquê desse Palmeiras ou Corinthians do glitter rock, mas é fácil ver o que essas bandas tinham em comum: não tinham medo do ridículo.
Os norte-americanos do Kiss, como se sabe, usavam caras pintadas e uniformes satânicos. Os ingleses, por sua vez, tinham na figura de Freddie Mercury (1946-1991) um showman que se vestia de arlequim, fazia “air guitar” e usava roupas estrambóticas, depois substituídas pela inacreditável fase da camiseta regata com bigode.
Musicalmente, entretanto, o Queen sempre arriscou muito mais. Neste ano, em que completa quatro décadas de nascimento, será possível reavaliar o trabalho da banda que emplacou sete álbuns mais duas coletâneas em primeiro lugar nas paradas do Reino Unido.
DISCOS, FILMES
Entre 1973 e 1995, o Queen lançou 15 discos de estúdio e todos eles serão relançados em 2011. O pacote sai pelo selo Island (Universal), que comprou em 2010 os direitos da EMI, que lançou o grupo em 1973. A corrida começou anteontem, com o relançamento na Inglaterra das duas coletâneas campeãs de venda, “Greatest Hits” (1981) e “Greatest Hits 2″ (1991).
Em março, chegam às lojas os primeiros cinco CDs. Até o fim do ano, saem mais dois pacotes de cinco, cobrindo toda a discografia (confira ao lado a avaliação). Com tudo o que uma grande banda merece: remasterização, extras, livrinhos etc. A Universal não confirmou data de lançamento no Brasil.
O ano Queen prevê ainda outros eventos. Um galpão em Londres abrigará uma exposição interativa e gratuita (stormtroopersinstilettos. com) abrangendo os cinco primeiros anos da banda, até 1976. Salas temáticas, áudio de arquivo pessoal, roupas e objetos esquecidos fazem parte da mostra, que vai de 25 de fevereiro a 12 de março.
Na cola da exposição, a BBC prepara um documentário com imagens inéditas de arquivo. E, finalmente, houve o anúncio das filmagens em 2011 de uma cinebiografia do Queen. O papel de Freddie Mercury, inicialmente reservado para Johnny Depp, agora está nas mãos de Sacha Baron Cohen, que já tem ampla familiaridade com bigodes devido a seu personagem Borat.
ÓPERA
Mas, voltando à música, o Queen sempre arriscou muito mais. Se o Kiss apenas engatinhava no abecedário do rock, Freddie Mercury tomava as rédeas do Queen numa batalha em terras nunca dantes conquistadas pelo reino dos três acordes.
A primeira grande música da banda foi “Killer Queen”, single que chegou em 1974 ao segundo lugar das paradas. Nela, Mercury tocava um piano com clima de vaudeville e liderava um curiosíssimo coral inspirado em uma de suas grandes paixões, a ópera.
A união de rock com canto lírico chegou ao auge no disco seguinte, a obra-prima “A Night at the Opera” (1975), que trazia a canção mais importante do grupo, “Bohemian Rhapsody”. Uma espécie de “Stairway to Heaven” (Led Zeppelin, 1971) às avessas, a música de seis minutos e quatro partes mergulhava em “mamma mias” e “figaros” antes de descambar para o metal pesado.
Depois disso, tudo ficou mais fácil. O Queen havia conseguido compor um trabalho absolutamente original e bastava seguir o caminho. Mas não foi bem assim.
Após alguns bons álbuns no final dos anos 1970, o ponto de virada aconteceu em 1980, com “The Game”. Foi quando Mercury e companhia incorporaram os sintetizadores e, maravilhados com os barulhinhos espaciais, cometeram discos odiados com toda a força pelos fãs, como o estranho “Hot Space” (1982).
Curiosamente, uma nova leva de súditos, mais afeita à música pop do que ao rock, foi formada. O Queen nos anos 1980 se tornou uma das maiores bandas do mundo, com discos recheados de hits radiofônicos suspeitos ou infantilóides, como “Body Language”, “Radio GaGa”, “I Want to Break Free” ou “A Kind of Magic”.
O ridículo, às vezes, pode valer a pena.
fonte: Folha de São Paulo
Metais preciosos registram alta recorde
Posted: 10 Jan 2011 05:16 AM PST
Prata dobrou de valor estimulada por novas aplicações; ouro atingiu maior valor nominal com queda do dólar
Usado na rede elétrica, cobre seguiu avanço dos países emergentes e subiu 40% com deficit entre oferta e demanda
TATIANA FREITAS
DE SÃO PAULO
A recuperação da economia mundial, puxada pelos emergentes, e a queda do dólar fizeram de 2010 um ano marcado por forte alta no preço das commodities.
Em alguns casos, as cotações praticamente dobraram. A prata, por exemplo, subiu 90% e chegou ao final de 2010 cotada a US$ 30,92 por onça-troy (31 gramas).
Os metais preciosos atingiram o maior patamar em décadas, estimulados pelo câmbio, pelas incertezas sobre o desempenho dos países desenvolvidos e pelos estímulos à economia dos EUA.
O ouro subiu 31% no ano e atingiu US$ 1.420 a onça em dezembro. “O ouro é considerado um metal com valor intrínseco, por isso a demanda cresce em momentos de incerteza”, diz Cristiane Mancini, analista da Lafis.
Mas a valorização dos metais preciosos não tem origem apenas no mercado financeiro. A procura cresce também devido aos novos usos para esses produtos.
A prata, por exemplo, está sendo utilizada na construção de painéis para geração de energia solar. Segundo estimativas do banco de investimentos Barclays, somente nesse segmento a demanda por prata pode quadruplicar nos próximos cinco anos.
A China é um dos países que têm produzido esses painéis em larga escala. Apesar de ser o terceiro maior produtor de prata do mundo, o país asiático tornou-se importador líquido do metal.
No caso do ouro, a interrupção das vendas pelos bancos centrais -estimulada pela queda do dólar- afetou a oferta do metal. Do outro lado, a demanda mundial para a produção de joias cresceu cerca de 5% em 2010, após queda de 20% em 2009.
METAIS BÁSICOS
Dezembro foi marcado por uma disparada nos preços do cobre. O contrato para três meses na LME (Bolsa de metais de Londres) atingiu o recorde de US$ 9.600 por tonelada, alta de 40% no ano.
A valorização reflete o deficit na relação entre oferta e demanda -que ficou em 449 mil toneladas em 2010 e pode chegar a 825 mil neste ano.
Usado na construção civil e em aplicações elétricas, como em cabos da rede de distribuição de energia, o cobre acompanha o crescimento das economias emergentes.
O alumínio, candidato a substituto do cobre em cabos de força, também é mais procurado e apresentou uma recuperação de preços, mas ainda modesta. No ano, a alta foi de 8% na LME.
MINÉRIO DE FERRO
A forte demanda chinesa garantiu um ano de alta para os preços do minério de ferro. No mercado à vista da China, referência para o produto, o minério com 62% de teor de ferro subiu 42% em 2010, para US$ 170 por tonelada.
Mas o preço praticado nos contratos da Vale, uma das principais mineradoras do mundo, chegou a subir 100% em um único trimestre.
Em 2010, houve mudanças no sistema de precificação do metal, e os reajustes praticados pelas mineradoras, até então anuais, passaram a ser trimestrais, o que beneficiou o caixa das empresas.
O quadro é de deficit no balanço entre oferta e demanda, cenário que deve começar a se reverter apenas em 2012. Portanto, para 2011, a expectativa continua sendo de alta das cotações -ainda que em menor escala.
“Deve entrar algum aumento de capacidade em 2011, mas ainda não será suficiente para atender a demanda. Os preços devem continuar pressionados”, diz Stefânia Grezzana, da Tendências Consultoria.
A expectativa do mercado é que a Vale aumente seus preços em torno de 8% no primeiro trimestre.
fonte: Folha de São Paulo
Groupon recebe autorização para fazer sua oferta pública de ações
Posted: 10 Jan 2011 05:10 AM PST
DA REUTERS - O site de compras coletivas Groupon recebeu autorização para realizar uma oferta de ações que pode levantar até US$ 950 milhões.
No pedido de oferta, a companhia afirma que pretende alcançar o preço de US$ 31,59 por ação. Com isso, seu valor de mercado ficaria entre US$ 6,4 bilhões e US$ 7,8 bilhões, segundo a VC Experts.
A companhia afirmou ainda que os papéis serão convertidos em ações ordinárias caso a empresa realize uma oferta pública inicial de ações.
A movimentação para captar recursos ocorre um mês após rumores de que o Groupon estaria negociando sua venda para o Google por cerca de US$ 6 bilhões.
Apontado como a empresa de internet iniciante de crescimento mais rápido na história, o Groupon é o maior site de compras coletivas do mundo. Seus usuários recebem anúncios de descontos, que são ativados após um determinado número de compras feitas.
fonte: Folha de São Paulo
Floripa surge como destino internacional
Posted: 10 Jan 2011 04:44 AM PST
Há eventos como a Parada Gay de SP, mas ainda há poucos hotéis e pousadas exclusivamente gays no Brasil
Salvador terá seu primeiro evento 100% gay neste Carnaval, com apresentação do top DJ israelense Offer Nissin
Ainda sem destinos exclusivos, só agora começa a ser estabelecido um circuito gay no Brasil: apesar de o Rio ter sido apontado como o melhor destino gay mundial em 2009 -e lugar mais sexy 2010 (em votação na revista internacional de turismo gay “TripOut”)-, quase nada de prático, além do sex appeal dos próprios cariocas, ocorreu para justificar os títulos.
Não há hotéis gays, é relativamente reduzido o número de bares e de boates, e é no Carnaval que se concentram as festas e manifestações de rua exclusivamente GLS.
Mas é a semana da Parada Gay de São Paulo o ponto focal do calendário LGBT brasileiro, com o maior número de atrações e de turistas. A parada mesmo já não atrai mais o público gay como antes.
Para isso, os organizadores prometem trazer de volta as casas noturnas e o brilho que tornaram a parada paulista a maior do mundo.
A aposta é Florianópolis, que depois de se tornar o destino favorito dos paulistas gays no Carnaval, tem atraído estrangeiros no verão e é tida como o próximo destino gay internacional por agências dos EUA e da Europa.
Assim, a IGLTA, organização que congrega os operadores de turismo LGBT, já tem marcada sua convenção em Floripa, em abril de 2012.
Pousadas exclusivamente gays são poucas no país, mas começa a ser moldado um calendário de eventos que vislumbra o surgimento de um circuito gay nacional.
O cruzeiro Freedom on Board já se prepara para zarpar em sua terceira edição. Os organizadores atinaram que o público não era composto apenas por frequentadores de clubes de música eletrônica e ampliaram o perfil de atrações, com festas para meninas, ursos e a final do concurso Mr. Gay Brasil.
Conhecida por seus blocos simpatizantes, Salvador terá seu primeiro evento 100% gay no Carnaval: o top DJ israelense Offer Nissin (www.offernissim.com.br) lidera as atrações da Pool Party, seguida pelo bloco Liberty, de música eletrônica, que sai no circuito Ondina.
A Hell&Heaven fará em 2011 dois eventos: além da já tradicional edição na Costa do Sauípe (BA), ocupará também em maio o Hotel do Frade em Angra dos Reis (RJ) numa maratona de festas.
E o MixBrasil ganhará reformulação na sua 19ª edição em novembro, incorporando ao Festival de Cinema mostras de teatro, exposições, eventos esportivos e festas.
Fora do eixo há eventos exclusivamente gays que já se tornaram as atrações de cidades menores. Há 35 anos, Juiz de Fora sedia o Miss Brasil Gay, onde transformistas representando os 27 Estados e Fernando de Noronha participam de desfile impagável. Em Bonito, Mato Grosso do Sul, o festival Gay Bonito promove passeios, filmes, festas e palestras para quem prefere contato com a natureza.
Em Cabo Frio, o Cabo Free agita cardápio de festas e eventos políticos da militância. Estamos longe da pujança do calendário gay internacional, mas já há opções para quem quer se divertir sem preconceito. (ANDRÉ FISCHER)
fonte: Folha de São Paulo
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Amazonas registra primeiro caso de dengue tipo 4
Amazonas registra primeiro caso de dengue tipo 4
A Secretaria de Saúde do Amazonas confirmou o primeiro caso de dengue tipo 4 no estado. Um adolescente de 13 anos, morador do bairro do Coroado, na zona leste de Manaus, contraiu a doença.
Em 2010, o governo de Roraima chegou a confirmar pelo menos dez casos, mas o surto, de acordo com o Ministério da Saúde, foi contido. A doença não era registrada no país havia 28 anos.
Na capital amazonense, Manaus, medidas de controle contra a dengue foram reforçadas, como a ampliação das chamadas unidades sentinelas, nas quais pacientes com suspeita da doença são submetidos a testes rápidos para confirmação do diagnóstico.
Unidades de saúde das redes pública e particular foram alertadas sobre a obrigatoriedade de notificação de casos suspeitos de dengue.
“Em virtude da confirmação de dez casos de dengue tipo 4 no vizinho estado de Roraima, as autoridades de saúde da prefeitura de Manaus e do governo do estado já vinham trabalhando, desde o ano passado, com a possibilidade da introdução do vírus no Amazonas”, afirmou a secretaria, por meio de nota.
Os sintomas das quatro variações de dengue (tipos 1,2, 3 ou 4) são os mesmos. Entre eles, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, febre, diarreia e vômito. O tratamento também é idêntico.
A dengue tipo 4, segundo a secretaria, não é mais potente ou mais perigosa que os demais tipos da doença, mas preocupa as autoridades, uma vez que a população brasileira não tem imunidade.
Da Agência Brasil
http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110105145029&assunto=31&onde=Brasil
A Secretaria de Saúde do Amazonas confirmou o primeiro caso de dengue tipo 4 no estado. Um adolescente de 13 anos, morador do bairro do Coroado, na zona leste de Manaus, contraiu a doença.
Em 2010, o governo de Roraima chegou a confirmar pelo menos dez casos, mas o surto, de acordo com o Ministério da Saúde, foi contido. A doença não era registrada no país havia 28 anos.
Na capital amazonense, Manaus, medidas de controle contra a dengue foram reforçadas, como a ampliação das chamadas unidades sentinelas, nas quais pacientes com suspeita da doença são submetidos a testes rápidos para confirmação do diagnóstico.
Unidades de saúde das redes pública e particular foram alertadas sobre a obrigatoriedade de notificação de casos suspeitos de dengue.
“Em virtude da confirmação de dez casos de dengue tipo 4 no vizinho estado de Roraima, as autoridades de saúde da prefeitura de Manaus e do governo do estado já vinham trabalhando, desde o ano passado, com a possibilidade da introdução do vírus no Amazonas”, afirmou a secretaria, por meio de nota.
Os sintomas das quatro variações de dengue (tipos 1,2, 3 ou 4) são os mesmos. Entre eles, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, febre, diarreia e vômito. O tratamento também é idêntico.
A dengue tipo 4, segundo a secretaria, não é mais potente ou mais perigosa que os demais tipos da doença, mas preocupa as autoridades, uma vez que a população brasileira não tem imunidade.
Da Agência Brasil
http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110105145029&assunto=31&onde=Brasil
domingo, 2 de janeiro de 2011
VEJA OS VIDEOS DOS SERVIDORES DA EX SUCAM CONTAMINADOS COM DDT
Justiça obriga Estado a oferecer tratamento à contaminados pelo DDT
Jesualdo anuncia relatório do orçamento com contingenciamento das emendas das bancadas
O relatório do orçamento do Estado de Rondônia para 2011, com estimativa de receita e despesa na ordem de R$ 5,2 bilhões, já está sendo formatado e deverá ser apresentado para na Comissão de Finanças na próxima segunda-feira (12). O anúncio foi feito nesta terça-feira (7) pelo deputado Jesualdo Pires (PSB), relator da matéria, após reunião que manteve com os demais parlamentares e que serviu para os ajustamentos necessários ao projeto de lei. Jesualdo também esteve reunido com os integrantes da comissão de transição do futuro governador Confúcio Moura (PMDB) e detalhou com está sendo feita a análise técnica da proposta orçamentária. O encontro aconteceu na manhã desta terça-feira (7).
Na reunião geral com os deputados, Jesualdo Pires disse que “como a proposta de R$ 5,2 bilhões está enxuta, não há previsão para se alterar nenhum dos valores dos Poderes Constituídos e das entidades dirigentes. O que será fixado dentro do orçamento é o contingenciamento do montante de R$ 48 milhões das emendas de bancadas para que a liberação aconteça em conformidade com as solicitações dos parlamentares, atendidas as prioridades de cada região do Estado. Esse entendimento acontecerá entre o Legislativo e o Executivo”. Por outro lado, o relator assegurou que as emendas individuais dos parlamentares, na ordem de R$ 48 milhões, serão acatadas e inseridas na proposta orçamentária sem qualquer alteração.
Jesualdo Pires explicou que os valores estipulados para os órgãos não sofrerão modificações. “Na análise prévia vimos que há necessidade da liberação do montante reivindicado para cada órgão porque o Estado cresceu bastante. A proposta orçamentária, elaborado pelo atual governo, está bem enxuta e precisamos mantê-la da maneira sugerida”, comentou.
Com isso, Jesualdo Pires informou que no relatório a ser apresentado na Comissão de Finanças e Orçamento, na próxima segunda-feira (12), a divisão para cada um será: Assembleia Legislativa - R$ 133.436.899; Tribunal de Contas - R$ 77.101.038; Tribunal de Justiça - R$ 372.797.061; Ministério Público - R$ 135.154.000; Defensoria Pública - R$ 30.263.300; Poder Executivo - R$ 4.409.395.540, sendo que para a Administração Direta - R$ 3.101.074.686 e para a Administração Indireta (Autarquias e Fundações) R$ 362.656.113.
“Os deputados compreenderam a nossa preocupação. Fiz questão de conversar diretamente com eles e expor o meu pensamento como relator do orçamento do Estado para o próximo ano. Já havia conversado com os membros da Comissão de Finanças e eles concordaram. Para não mexer nos valores que cada órgão está solicitando, a alternativa é o contingenciamento da verba específica para as emendas das bancadas parlamentares. Quanto às emendas individuais, o correspondente a R$ 2 milhões a que cada deputado tem direito, elas serão inseridas normalmente. O bom senso prevaleceu e a formatação do relatório está sendo realizada para que possamos apresentá-lo na próxima segunda-feira na Comissão para que, na terça-feira (13), possamos votar o projeto no plenário, cumprindo o prazo regimental”, completou Jesualdo Pires.
http://www.rondoniagora.com/noticias/jesualdo-anuncia-relatorio-do-orcamento-com-contingenciamento-das-emendas-das-bancadas-2010-12-07.htm
Na reunião geral com os deputados, Jesualdo Pires disse que “como a proposta de R$ 5,2 bilhões está enxuta, não há previsão para se alterar nenhum dos valores dos Poderes Constituídos e das entidades dirigentes. O que será fixado dentro do orçamento é o contingenciamento do montante de R$ 48 milhões das emendas de bancadas para que a liberação aconteça em conformidade com as solicitações dos parlamentares, atendidas as prioridades de cada região do Estado. Esse entendimento acontecerá entre o Legislativo e o Executivo”. Por outro lado, o relator assegurou que as emendas individuais dos parlamentares, na ordem de R$ 48 milhões, serão acatadas e inseridas na proposta orçamentária sem qualquer alteração.
Jesualdo Pires explicou que os valores estipulados para os órgãos não sofrerão modificações. “Na análise prévia vimos que há necessidade da liberação do montante reivindicado para cada órgão porque o Estado cresceu bastante. A proposta orçamentária, elaborado pelo atual governo, está bem enxuta e precisamos mantê-la da maneira sugerida”, comentou.
Com isso, Jesualdo Pires informou que no relatório a ser apresentado na Comissão de Finanças e Orçamento, na próxima segunda-feira (12), a divisão para cada um será: Assembleia Legislativa - R$ 133.436.899; Tribunal de Contas - R$ 77.101.038; Tribunal de Justiça - R$ 372.797.061; Ministério Público - R$ 135.154.000; Defensoria Pública - R$ 30.263.300; Poder Executivo - R$ 4.409.395.540, sendo que para a Administração Direta - R$ 3.101.074.686 e para a Administração Indireta (Autarquias e Fundações) R$ 362.656.113.
“Os deputados compreenderam a nossa preocupação. Fiz questão de conversar diretamente com eles e expor o meu pensamento como relator do orçamento do Estado para o próximo ano. Já havia conversado com os membros da Comissão de Finanças e eles concordaram. Para não mexer nos valores que cada órgão está solicitando, a alternativa é o contingenciamento da verba específica para as emendas das bancadas parlamentares. Quanto às emendas individuais, o correspondente a R$ 2 milhões a que cada deputado tem direito, elas serão inseridas normalmente. O bom senso prevaleceu e a formatação do relatório está sendo realizada para que possamos apresentá-lo na próxima segunda-feira na Comissão para que, na terça-feira (13), possamos votar o projeto no plenário, cumprindo o prazo regimental”, completou Jesualdo Pires.
http://www.rondoniagora.com/noticias/jesualdo-anuncia-relatorio-do-orcamento-com-contingenciamento-das-emendas-das-bancadas-2010-12-07.htm
Assembleia foi imprescindível para Anel Viário
O primeiro secretário da Mesa Diretora da ALE, Jesualdo Pires (PSB), enalteceu a importante contribuição da Assembleia Legislativa para a conclusão da ponte do Anel Viário em Ji-Paraná. Jesualdo lembrou que partiu dos deputados a iniciativa de economizar recursos do Legislativo para investir na obra.
“Dos R$ 22 milhões investidos, 16 milhões são recursos que eram dos cofres do Legislativo Estadual, e foram aplicados na construção da obra por indicação dos deputados”, frisou.
Erguida sobre o rio Machado com vão de 478 metros, Jesualdo destacou que a ponte é uma das maiores e mais modernas da Região Norte. A tecnologia usada, com o sistema de balanço sucessivo é o que há de melhor na construção de civil. Toda a produção do concreto, foi feita com equipamento de comandos digitais, com toda a análise das dosagens para as aplicações do concreto sendo realizadas em um laboratório em Cuiabá (MT). “É uma obra de altíssima qualidade”, ressaltou.
“Dos R$ 22 milhões investidos, 16 milhões são recursos que eram dos cofres do Legislativo Estadual, e foram aplicados na construção da obra por indicação dos deputados”, frisou.
Erguida sobre o rio Machado com vão de 478 metros, Jesualdo destacou que a ponte é uma das maiores e mais modernas da Região Norte. A tecnologia usada, com o sistema de balanço sucessivo é o que há de melhor na construção de civil. Toda a produção do concreto, foi feita com equipamento de comandos digitais, com toda a análise das dosagens para as aplicações do concreto sendo realizadas em um laboratório em Cuiabá (MT). “É uma obra de altíssima qualidade”, ressaltou.
O deputado disse que, assim como toda a população do Estado, ele também está ansioso para ver concretizado a próxima da etapa da obra: a pavimentação do trecho de 14 quilômetros, o que de fato irá garantir que todo trafego pesado do perímetro urbano da cidade, seja desviado pela nova rota.
Deputados aprovam projeto sobre placas e tarjetas para veículos
RONDÔNIA DINÂMICA > > Deputados aprovam projeto sobre placas e tarjetas para veículos
Atualmente existem 44 fábricas de placas credenciadas pelo Detran, das quais 30 estão concentradas em dez municípios
Liliane Oliveira - 2010-12-21 - 17:17:00 -
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Projeto de lei que dispõe sobre o credenciamento de fabricantes de placas e tarjetas para veículos automotores, no âmbito do Estado de Rondônia, proposto pelo deputado Jesualdo Pires (PSB), foi aprovado na Assembleia Legislativa. De acordo com o parlamentar, ao longo dos anos o Detran vem fixando através de Portarias, critérios para esse credenciamento e este projeto visa dar maior clareza quanto às exigências, estabelecimento de parâmetros e regras que proporcione maior segurança e igualdade para todos os pretendentes ao credenciamento.
Segundo Jesualdo Pires, o projeto também tem por objetivo viabilizar o crescimento da competitividade no mercado, beneficiando com isso, o crescimento socioeconômico de Rondônia, com maior mix de fabricantes e preços reduzidos. Atualmente existem 44 fábricas de placas credenciadas pelo Detran, das quais 30 estão concentradas em dez municípios, que concentram as maiores frotas de veículos circulantes, ficando os 42 municípios restantes com apenas 14 fábricas credenciadas.
Conforme o projeto a atividade só poderá ser exercida por empresa credenciada, atendendo as normas pertinentes do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), bem como as disposições resolutivas do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Só poderão concorrer a novos credenciamentos junto ao Detran, através de licitação, os fabricantes de placas e/ou tarjetas legalmente estabelecidos em Rondônia, com capacidade técnica e operacional que lhes permitam confeccioná-las.
Nos municípios com a frota circulante de até 25 mil veículos, havendo fabricante (s) já credenciado (s), apenas será permitido um novo credenciamento apos o aumento de 70% acima dos veículos já existentes. Já nos municípios com a frota circulante igual ou superior a 45 mil veículos, será permitido após aumento de 60% dos veículos já existentes.
O pedido de credenciamento seguirá requisitos básicos como a apresentação de contrato social; inscrição no CNPJ; prova de inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes do Estado de Rondônia; Certidão Negativa de Débito; Certidão de Regularidade do FGTS; Certidão Negativa Cível e Criminal da Justiça Federal; Certidão Negativa Cível e Criminal da Justiça do Estado; Certidão Negativa da Receita Federal; Certidão Negativa da Receita Estadual; Certidão Negativa de Falência ou Concordata; Declaração do (s) proprietário (s) da empresa de disponibilidade dos equipamentos e/ou maquinários necessários para a fabricação de placas e tarjetas; Declaração do (s) proprietário (s) da empresa que não tem vinculo, direto ou indiretamente, laboral em repartições públicas das esferas federal, estadual ou municipal; comprovante do pagamento junto ao Detran de taxa de credenciamento; e, Certidão Negativa emitida pela Corregedoria do Detran.
http://rondoniadinamica.com/ler.php?id=21903&edi=1&sub=3
Atualmente existem 44 fábricas de placas credenciadas pelo Detran, das quais 30 estão concentradas em dez municípios
Liliane Oliveira - 2010-12-21 - 17:17:00 -
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Projeto de lei que dispõe sobre o credenciamento de fabricantes de placas e tarjetas para veículos automotores, no âmbito do Estado de Rondônia, proposto pelo deputado Jesualdo Pires (PSB), foi aprovado na Assembleia Legislativa. De acordo com o parlamentar, ao longo dos anos o Detran vem fixando através de Portarias, critérios para esse credenciamento e este projeto visa dar maior clareza quanto às exigências, estabelecimento de parâmetros e regras que proporcione maior segurança e igualdade para todos os pretendentes ao credenciamento.
Segundo Jesualdo Pires, o projeto também tem por objetivo viabilizar o crescimento da competitividade no mercado, beneficiando com isso, o crescimento socioeconômico de Rondônia, com maior mix de fabricantes e preços reduzidos. Atualmente existem 44 fábricas de placas credenciadas pelo Detran, das quais 30 estão concentradas em dez municípios, que concentram as maiores frotas de veículos circulantes, ficando os 42 municípios restantes com apenas 14 fábricas credenciadas.
Conforme o projeto a atividade só poderá ser exercida por empresa credenciada, atendendo as normas pertinentes do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), bem como as disposições resolutivas do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Só poderão concorrer a novos credenciamentos junto ao Detran, através de licitação, os fabricantes de placas e/ou tarjetas legalmente estabelecidos em Rondônia, com capacidade técnica e operacional que lhes permitam confeccioná-las.
Nos municípios com a frota circulante de até 25 mil veículos, havendo fabricante (s) já credenciado (s), apenas será permitido um novo credenciamento apos o aumento de 70% acima dos veículos já existentes. Já nos municípios com a frota circulante igual ou superior a 45 mil veículos, será permitido após aumento de 60% dos veículos já existentes.
O pedido de credenciamento seguirá requisitos básicos como a apresentação de contrato social; inscrição no CNPJ; prova de inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes do Estado de Rondônia; Certidão Negativa de Débito; Certidão de Regularidade do FGTS; Certidão Negativa Cível e Criminal da Justiça Federal; Certidão Negativa Cível e Criminal da Justiça do Estado; Certidão Negativa da Receita Federal; Certidão Negativa da Receita Estadual; Certidão Negativa de Falência ou Concordata; Declaração do (s) proprietário (s) da empresa de disponibilidade dos equipamentos e/ou maquinários necessários para a fabricação de placas e tarjetas; Declaração do (s) proprietário (s) da empresa que não tem vinculo, direto ou indiretamente, laboral em repartições públicas das esferas federal, estadual ou municipal; comprovante do pagamento junto ao Detran de taxa de credenciamento; e, Certidão Negativa emitida pela Corregedoria do Detran.
http://rondoniadinamica.com/ler.php?id=21903&edi=1&sub=3
Jesualdo trabalha nos bastidores para ser presidente da ALE
O deputado estadual Jesualdo Pires-PSB - conhecido como "papa tudo", nos corredores da Assembléia, trabalha silenciosamente nos bastidores para ser presidente do Legislativo Estadual.
Derrotado recentemente na indicação que fez de seu "cupincha", Geraldo Sena, para ocupar a Diretoria do DEOSP, a fim de que as obras do Centro Político Administrativo tocadas pela sua empresa em sociedade com a Engecon, na sofressem paralisações, Pires não se deu por vencido e agora quer alçar um vôo mais ousado, quer ocupar o lugar de Neodi Carlos e, para tanto, trabalha soturnamente nos bastidores.
De acordo com fontes do Rondonoticias, ele é franco e legítimo candidato, de vez que foi reeleito com uma larga margem de votos em Ji-Paraná, o ano foi bom, sob sua influência sua empresa tocou as maiores obras do estado e, portanto, tem dinheiro sobrando em caixa.
http://www.rondonoticias.com.br/?noticia,89181,jesualdo-trabalha-nos-bastidores-para-ser-presidente-da-ale
Derrotado recentemente na indicação que fez de seu "cupincha", Geraldo Sena, para ocupar a Diretoria do DEOSP, a fim de que as obras do Centro Político Administrativo tocadas pela sua empresa em sociedade com a Engecon, na sofressem paralisações, Pires não se deu por vencido e agora quer alçar um vôo mais ousado, quer ocupar o lugar de Neodi Carlos e, para tanto, trabalha soturnamente nos bastidores.
De acordo com fontes do Rondonoticias, ele é franco e legítimo candidato, de vez que foi reeleito com uma larga margem de votos em Ji-Paraná, o ano foi bom, sob sua influência sua empresa tocou as maiores obras do estado e, portanto, tem dinheiro sobrando em caixa.
http://www.rondonoticias.com.br/?noticia,89181,jesualdo-trabalha-nos-bastidores-para-ser-presidente-da-ale
Jesualdo defende implantação de consórcios de saúde
Jesualdo explica que neste modelo de gestão de saúde, são os próprios municípios.
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Jesualdo Pires, deputado estadual pelo PSB, ao conceder entrevistas em alguns meios de Comunicação defendeu a implantação de consórcios intermunicipais de saúde como uma alternativa para solução de um dos graves problemas do Estado de Rondônia: a ineficácia dos serviços de saúde nos municípios.
Na ótica de Pires, os consórcios de saúde entre municípios é uma prática inovadora que vem conquistando resultados satisfatórios em várias regiões brasileiras.
Com a implantação do consórcio, as administrações municipais se associam e passam a gerir e prover conjuntamente os serviços especializados de saúde, compra de equipamentos e, principalmente, a gerenciar os recursos provenientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Como esses consórcios são formados entre municípios geograficamente próximos uns dos outros, isso acaba facilitando na hora de planejar, adotar e executar programas e medidas destinadas à promoção da saúde, já que há uma condição de necessidades em comum entre as cidades”, ressaltou.
Jesualdo explica que neste modelo de gestão de saúde, são os próprios municípios que decidem onde investir os recursos, o que logicamente permite oferecer a população os serviços que realmente são necessários.
Em geral, o financiamento é realizado por meio de uma combinação de três fontes básicas de recursos: quotas dos municípios consorciados (definidas segundo critérios populacionais ou utilização dos serviços), recursos provenientes diretamentedo SUS e recursos provenientes das secretarias estaduais de saúde.
Há consórcios intermunicipais, como por exemplo o de Governador Valadares (MG) que possui 32 municípios membros, que recebe recursos direto do Ministério da Saúde para equipamentos e medicamentos, sem grandes burocracia, cabendo ao consórcio a devida prestação de contas.
Para o deputado, o principal fator favorável a implantação do consórcio é a facilitação de meios para angariar recursos, podendo a parceria representar um volume bem maior de investimentos com saúde, o que permite a ampliação e a diversificação da oferta dos serviços a serem oferecidos a sociedade.
http://rondoniadinamica.com/ler.php?id=21821&edi=1&sub=3
Jesualdo defende valorização do profissional da engenharia
Jesualdo defende valorização do profissional da engenharia
Em deferência à data alusiva ao dia do engenheiro, comemorado neste dia 11 de dezembro, o deputado estadual Jesualdo Pires (PSB) ressaltou a importância da atividade exercida por estes profissionais na esfera pública e privada, lembrando que o trabalho destes trabalhadores é imprescindível para a estruturação e bem estar das cidades.
São os profissionais da engenharia que projetam e gerenciam a execução das obras como prédios, hospitais, escolas, pontes, viadutos, estradas. É o engenheiro o responsável pelas redes de instalações elétricas, hidráulicas e de saneamento. O compromisso desses trabalhadores é com a qualidade e a segurança. Cabe a ele garantir a estabilidade, qualidade e a segurança das obras, para o usufruto da população.
É um profissional que atua em praticamente todos os campos, mas
infelizmente na esfera pública falta valorização profissional. A distorção salarial é um dos principais obstáculos que a categoria enfrenta junto ao Poder Público.
O parlamentar lembrou que somente neste ano é que os profissionais de engenharia do Estado conquistaram o direito de ingressar num Plano de Cargos Carreira e Salário mais adequado, quando por iniciativa dele, a Assembleia Legislativa aprovou uma emenda autorizando os profissionais da engenharia civil, elétrica, geologia, agrimensor, florestal, industrial, mecânica, de pesca, agrônomo, agrícola e de segurança no trabalho lotados na administração direta e indireta do Governo do Estada a optarem pelo ingresso no PCCS do Departamento de Estradas e Rodagens (DER) que é mais condizente à categoria.
“São vários cargos com funções de igual relevância, mas com salários diferenciados. Os deputados deram mais dignidade a esses servidores com a aprovação desta medida”, disse o deputado.
Mercado - Jesualdo também fez uma analise do mercado de trabalho que está bastante promissor para estes profissionais. “O mercado está bastante aquecido em Rondônia e a tendência é de melhorar”, disse.
O bom momento é reflexo do crescimento da economia no Estado, com o advento de projetos do Governo Federal como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Construção da Usinas Hidrelétricas e diversas linhas de financiamentos de crédito para a construção civil, proporcionou um aumento na oferta de empregos para estes profissionais.
Outra situação positiva é o fortalecimento do mercado agroindustrial que também deixou um amplo mercado para os profissionais da engenharia ambiental, de alimentos e florestal, e há ainda o fato de Rondônia possuir uma das maiores bacia pesqueiras de água doce da Região Norte, o que garante espaço para o mercado da engenharia de pesca e aqüicultura.
Pela analise de Jesualdo para os próximos anos, a demanda pelo profissional deve aumentar, posto que boa parte dos investimentos previstos para o Estado ainda não foram liberados.
“Rondônia deve estar preparada para este momento para que grande parte do corpo técnico-profissional a ser absorvido seja rondoniense. No ramo da engenharia temos diversas graduações prestes a formar novos profissionais. Temos a Unir de Porto Velho com engenharia civil, Ji-Paraná com engenharia ambiental, Presidente Médici com engenharia da pesca e aqüicultura, engenharia de alimentos em Ariquemes, produção agroindustrial em Cacoal e engenharia florestal em Rolim de Moura”, concluiu.
http://www.rondoniagora.com/noticias/jesualdo-defende-valorizacao-do-profissional-da-engenharia-2010-12-10.htm
Em deferência à data alusiva ao dia do engenheiro, comemorado neste dia 11 de dezembro, o deputado estadual Jesualdo Pires (PSB) ressaltou a importância da atividade exercida por estes profissionais na esfera pública e privada, lembrando que o trabalho destes trabalhadores é imprescindível para a estruturação e bem estar das cidades.
São os profissionais da engenharia que projetam e gerenciam a execução das obras como prédios, hospitais, escolas, pontes, viadutos, estradas. É o engenheiro o responsável pelas redes de instalações elétricas, hidráulicas e de saneamento. O compromisso desses trabalhadores é com a qualidade e a segurança. Cabe a ele garantir a estabilidade, qualidade e a segurança das obras, para o usufruto da população.
É um profissional que atua em praticamente todos os campos, mas
infelizmente na esfera pública falta valorização profissional. A distorção salarial é um dos principais obstáculos que a categoria enfrenta junto ao Poder Público.
O parlamentar lembrou que somente neste ano é que os profissionais de engenharia do Estado conquistaram o direito de ingressar num Plano de Cargos Carreira e Salário mais adequado, quando por iniciativa dele, a Assembleia Legislativa aprovou uma emenda autorizando os profissionais da engenharia civil, elétrica, geologia, agrimensor, florestal, industrial, mecânica, de pesca, agrônomo, agrícola e de segurança no trabalho lotados na administração direta e indireta do Governo do Estada a optarem pelo ingresso no PCCS do Departamento de Estradas e Rodagens (DER) que é mais condizente à categoria.
“São vários cargos com funções de igual relevância, mas com salários diferenciados. Os deputados deram mais dignidade a esses servidores com a aprovação desta medida”, disse o deputado.
Mercado - Jesualdo também fez uma analise do mercado de trabalho que está bastante promissor para estes profissionais. “O mercado está bastante aquecido em Rondônia e a tendência é de melhorar”, disse.
O bom momento é reflexo do crescimento da economia no Estado, com o advento de projetos do Governo Federal como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Construção da Usinas Hidrelétricas e diversas linhas de financiamentos de crédito para a construção civil, proporcionou um aumento na oferta de empregos para estes profissionais.
Outra situação positiva é o fortalecimento do mercado agroindustrial que também deixou um amplo mercado para os profissionais da engenharia ambiental, de alimentos e florestal, e há ainda o fato de Rondônia possuir uma das maiores bacia pesqueiras de água doce da Região Norte, o que garante espaço para o mercado da engenharia de pesca e aqüicultura.
Pela analise de Jesualdo para os próximos anos, a demanda pelo profissional deve aumentar, posto que boa parte dos investimentos previstos para o Estado ainda não foram liberados.
“Rondônia deve estar preparada para este momento para que grande parte do corpo técnico-profissional a ser absorvido seja rondoniense. No ramo da engenharia temos diversas graduações prestes a formar novos profissionais. Temos a Unir de Porto Velho com engenharia civil, Ji-Paraná com engenharia ambiental, Presidente Médici com engenharia da pesca e aqüicultura, engenharia de alimentos em Ariquemes, produção agroindustrial em Cacoal e engenharia florestal em Rolim de Moura”, concluiu.
http://www.rondoniagora.com/noticias/jesualdo-defende-valorizacao-do-profissional-da-engenharia-2010-12-10.htm
Governador Confúcio Moura - Discurso de Posse - 01/01/2011
http://confuciomoura.blogspot.com/2011/01/governador-confucio-moura-discurso-de.html
http://impactorondonia.com/nacional/ler.php?id=11179
AGRADECIMENTOS
1. Agradecimentos a família, ao partido, aos partidos aliados, ao povo de Rondônia
2. AGRADECIMENTO AO VICE-GOVERNADOR AIRTON GURGACZ
3. Agradecimentos aos amigos de Goiás, Tocantins que estão presentes (Josa, Hagahus e Anísio de Souza)
4. Cumprimento à justiça eleitoral brasileira pela administração das eleições dentro de um novo conceito – ficha limpa
5. Aos devotos – pastores, padres, amigos, parentes e ao Nóbel Moura que fez uma promessa diferente – de vir de Ariquemes à Porto Velho correndo (20 km/dia) e chegou hoje.
6. Agradecimento ao povo de Ariquemes
Quero saudar o povo de Ariquemes, que sempre esteve a meu lado, ali moro e tenho particular gratidão pela acolhida, apreço e prestígio que sempre me devotaram. Ali manterei o meu permanente endereço.
Estou satisfeito e honrado em ser empossado hoje no cargo de Governador do Estado. E estou certo que esta vitória não veio à toa, mas, sim pelo somatório de mandatos já exercidos. Isto mostra que tudo é possível em nossa existência, mesmo aquilo que não havia planejado ser.
Sou de uma terra de gente pobre e que ninguém se sentia rejeitado, que terminava uma pobreza rica, porque se tinha um orgulho esquisito de se ter muita ambição.
Sou de uma terra brasileira, que não tinha região certa, que não era Norte e nem Nordeste, muito menos Centro Oeste, mas, um belo sertão de campinas, veredas sem fim, bancos de areões da Bahia, Piauí e Maranhão, mas, que também era Goiás que virou Tocantins.
Sou de uma terra de gente humilde, cuja ferramenta mais importante era o livro. Poucas escolas, muitas idéias e que se pegava a estrada do mundo bem novo, mas, sempre preso aos laços da tradição;
Sou da terra de brasileiros abnegados, devotos por soluções, de tão esquecidos e distantes criavam tudo com as próprias mãos. Não tinha de quem esperar. Eu mesmo sou um barro bruto que pegou forma pelas mãos de professores como Osvaldo Póvoa, Carlos Alberto Wolney, Padre João Magalhães, Madre Aranzazu, Stela, Amparo, Fuencisla – estas pessoas domavam o atraso impregnando luz nossas mentes sertanejas;
Sou de uma terra inesquecível de sonhos tão fortes, que parecíamos tão iguais como num socialismo perfeito.
Sou de uma terra de gente ousada, que não esperava nada do Brasil de outras bandas:
Hagahus Araujo – criou o Instituto de Menores há mais de 50 anos para abrigar a juventude paupérrima e de lá se formaram médicos, advogados, professores, empresários, cidadãos dignos; Ele que foi Prefeito, Deputado Estadual, Federal e hoje está aqui para me honrar de corpo presente. O seu principio é simples – direitos e deveres como pratos de uma balança que devem andar em equilíbrio permanente – como uma educação com base no trabalho.
Sou desta terra que a gente tinha que buscar a solução ali mesmo.
É por isto que estou aqui e agora, recebendo o mandato de Governador de Rondônia, com esta força imensa na veia de gente destemida que encara a vida como ela é e vai em frente.
Herdei do meu pai a inquietude e o sentimento de aventura. Ele não se acostumava com o mesmo lugar, amava o risco e se expunha integralmente. Não podia ouvir falar em cidade nova, em garimpo novo, em eldorado. Foi comste sentimento Bandeirante que cheguei ao Estado de Rondônia. Só houve uma diferença, vim e não saí mais.
Foi bom ter ajudado Rondônia crescer. Foi bom ter sido também médico de garimpos. Foi bom ter sido médico de seringueiros. Foi bom ter sido médico de colonos aventureiros. Foi bom ter assistido a transformação de Rondônia que evoluiu de duas cidades para cinqüenta e dois municípios.
A única arrogância permitida ao líder é o desafio. A ele compete enfrentar até mesmo o abismo que se descortina a cada dia. Não pode se acomodar diante do perigo, do conflito e da contradição, enfrentar para mediar, resolver, negociar e alcançar a paz e o acordo.
GUAJARÁ-MIRIM
Parece que meu amigo Máximo Villar, que já é falecido me ajudou em Guajará-Mirim porque foi a cidade que obtive a maior votação no Estado nesta eleição. Foi uma sintonia fina entre nós. O meu discurso calou os corações da cidade. E agora, tenho este compromisso de honra com a cidade.
Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos.
Este é o artigo primeiro da Declaração Universal dos Direitos do Homem – ONU 1948 - Eu acredito neste principio, desde que se possa oferecer para todos, igualmente uma boa escola, uma boa saúde e oportunidades.
É sempre com este artigo na cabeça com irei movimentar o meu governo, pra sempre gerar oportunidades às pessoas. E o princípio básico é a educação de qualidade para pobres e ricos.
Da outra parte é abrir as portas para a igualdade nas disputas das compras governamentais. Em todas as suas formas, desde abrindo as portas do Governo para as compras governamentais para todos, chamando os pequenos empresários para participar, auxiliando na formalização dos microempreendedores.
O segredo para a solução é a capacitação, a profissionalização dos jovens para que vejam as janelas abertas da prosperidade.
O QUE É A NOVA RONDÔNIA?
A NOVA RONDÔNIA é um simples slogan de campanha. É a Rondônia de sempre investida de novos compromissos. E tudo que a primeira vista pode ser simbólica, passa a se concretizar com algumas ações simples
1. O plantio de uma árvore na porta do palácio – o mogno – e daí em todas as secretarias, autarquias e representações no Estado, no mesmo dia 4 de janeiro às 16 horas.
2. Encontro com empresariado nos primeiros quinze dias – principalmente fornecedores para entender como será a NOVA RONDONIA – para se estabelecer uma nova relação entre o Estado e iniciativa privada. Com apresentações da Emília, SEAGRI, SEDAM, SUPEL.
3. Pacto da governança – Logo depois da posse da Nova Assembléia, com a participação do MP, MPF, TCE, TVU, OAB e OBSERVATÓRIO SOCIAL – um pacto de governabilidade para reduzir possíveis resistências e voar para o mundo das metas e dos controles.
A NOVA RONDONIA – terá portas abertas e com salas VIPS para os micros, pequenos e médios empresários, como também para os produtores rurais.
NOVA RONDONIA – não terá segredos. Quem tiver os seus que não me procurem. Não tenho compromisso com sigilo de atos de rotina, de procedimentos e formalidades de Estado.
INCENTIVOS FISCAIS
Este é um poderoso instrumento de desenvolvimento local. Que deve ser oferecido para grandes, médios e pequenos. Além promover a justa distribuição do desenvolvimento no Estado inteiro.
Além da política de incentivos para atrair empresas, deve o Estado aproveitar o momento para implantar no Estado a infraestrutura necessária para atrair empresários:
Um novo porto, aeroporto internacional, boas estradas, energia farta, gás natural, ferrovia, eclusas e aumento da produção de carne e leite através da modernização do setor, além das oportunidades de negócios para os vizinhos da América Latina e para o mundo inteiro. A saída para o Pacífico. A união dos oceanos. Com isto – virão os novos meios de modernização de nossas empresas com a ZONA DE PROCESSAMENTO DAS EXPORTAÇÕES – ZPE.
Segurança Jurídica para investimentos e regras claras para assegurar ao investidor neste Estado às garantias do retorno do seu capital.
MEIO AMBIENTE
A minha política é do desmatamento zero. E fortalecer a boa e necessária relação com o setor produtivo madeireiro, agricultores e fazendeiros, para que de agora em diante, a riqueza deste Estado deve perseguir outros fatores modernos de produtividade, como sejam as recuperação de pastagens degradadas, o plantio de árvores, a criação de peixe, o manejo florestal desburocratizado, rápido e legal.
Tudo centrado em duas bases – a Regularização Ambiental e Regularização fundiária. Estas políticas devem ser perseguidas como causas maiores do nosso desenvolvimento.
O zoneamento econômico e ecológico – como poderoso instrumento de planejamento e desenvolvimento.
Não quero ver a riqueza natural olhando a pobreza humana. E tudo será diferente com ciência, pesquisa e tecnologia como instrumentos poderosos de preservação ambiental.
Eu assumo o compromisso de fiscalizar a política ambiental no Estado junto com os nossos fiscais, a Polícia Florestal – o que é bem melhor e saudável do que permitir, permanentemente, que a Força Nacional, Policia Federal, até mesmo o Exército invada o Estado em suas operações de guerra.
Comigo eu farei este serviço permanentemente de forma que o Estado assuma uma nova consciência de desenvolvimento com a floresta em pé.
INFOVIA MULTIMÍDIA RONDONIA
Eu quero Rondônia coberta por ondas de Internet, por fibras óticas, ondas de rádio wireless, quero dados, voz e imagens formando a maior nuvem de iluminação dos nossos céus. Eu quero que estas ondas levem para todos os cantos e recantos deste Estado à integração completa do nosso povo. A educação de qualidade, as redes de contatos, a regulação dos serviços de saúde, os dados da segurança pública. Quero todo mundo conectado com todo mundo.
No mais é a tecnologia da Informação dando preferência ao software livre.
A PESQUISA CIENTIFICA
Criarei a Fundação de Apoio à Pesquisa Cientifica nos próximos três meses. Darei a devida regulamentação e ajustarei no Orçamento do Estado os recursos para prover o inicio de suas atividades.
Um Estado sem pesquisa cientifica jamais será capaz de orientar o seu próprio desenvolvimento.
SEGURANÇA PÚBLICA
Este um clamor nacional e nosso também. É a integração entre todos os órgãos de governo para o enfrentamento do crime, do vício das drogas e se promover ações preventivas nas escolas e no tratamento dos doentes químicos.
Ações centradas na informação competente e no movimento do pessoal de acordo com a necessidade. Uma política de segurança pública progressivamente eficiente para que a população possa confiar no governo.
SEGURANÇA ALIMENTAR
Perseguirei com a implantação dos bancos de alimentos, para que possamos combater o desperdício de comida no Estado;
A implantação de dois restaurantes populares na cidade de Porto Velho com baixíssimo preço da comida e com boa qualidade nutricional, tendo como principio a compra direta da agricultura familiar e com o gosto dos nossos costumes alimentares.
Da mesma forma, três mercados populares na cidade de Porto Velho, nos bairros para que a população de baixa renda possa adquirir comida de qualidade com preços mais baixos.
A TEORIA DA ORGANIZAÇÃO
Não vou jogar dinheiro fora. Qualquer dinheiro público em Associações, Cooperativas, entidades deve antes de tudo serem conhecidos os seus perfis de organizações.
Sem organização vem o caos. O desperdício e o falso crescimento. Por isto, todo mundo deve ser treinado, fiscalizado e avaliado. A técnica da preparação massiva é uma extraordinária possibilidade de desenvolvimento inclusivo. Vamos preparar técnicos de desenvolvimento econômico, pela técnica de preparação massiva do Professor Clodomir Santos de Moraes.
PRESIDIOS
A palavra de ordem é o da humanização dos presídios, centrado na dignidade da pessoa humana, na educação e no trabalho dos apenados. A busca do recurso no Ministério da Justiça e outras Secretarias Nacionais para nos atender na consecução dos nossos objetivos.
EDUCAÇÃO
No meu PLANO DE GOVERNO - eu assumo frontalmente o meu compromisso com a EDUCAÇÃO. Educar para incluir. A juventude só sairá do mundo da violência e das drogas se tiver aberta – A PORTA DA ESPERANÇA. E esta porta chama-se EDUCAÇÃO.
Educação com metas de desempenho, boa gestão, foco no aluno, avaliação permanentes, controles rígidos e boas escolas. Além do mais com os professores respeitados, qualificados e comprometidos.
A Universidade Estadual que entrará em ação gradualmente, a principio com a modalidade à distância com tutoria para todo Estado. E a educação integral da mesma forma.
SAÚDE
Sou médico e conheço a saúde pública. Conheço as suas duas grandes deficiências históricas – o baixo nível do gerenciamento dos serviços e o subfinanciamento crônico. Diante disto, tenho condições de garantir que irei melhorar os serviços.
1. Tirar os doentes do chão e das macas no Pronto Socorro Estadual de Porto Velho;
1. Colocar um avião a disposição dos municípios de fronteiriços e distantes;
2. Regionalização efetiva
3. Implantação de consórcios de saúde
4. Modelos complementares de atendimentos, organizações gerenciais, filantrópicas, oscips.
5. Parcerias com entidades civis e religiosas que cuidam de dependentes químicos
6. Apoio integral a gestante e à criança
7. Apoio aos municípios para os projetos de saneamento ambiental e destinação dos resíduos sólidos
SERVIDORES PÚBLICOS EFETIVOS
Sempre me dei bem com os servidores públicos. E vou continuar do mesmo jeito. Quem tem recursos humanos bem preparados move o mundo inteiro. Não terei nenhuma greve no meu governo. Todo mundo sabe fazer conta e saberá entender os limites do Estado que são previstos em lei.
IMPRENSA
Nenhuma novidade. A relação com os órgãos da imprensa do Estado, com certeza, será a mais cordial e respeitosa possível. Valoriza a imprensa livre, investigativa e defensora do interesse do Estado e do povo.
A MINHA FAMÍLIA
Não poderia, mais uma vez, num momento importante como este, deixar de agradecer a minha esposa Maria Alice Silveira Moura, pelo apoio, pela vida discreta e reservada voltada exclusivamente a sua profissão. As minhas duas filhas – Bárbara e Débora. Genro Guilherme e netas.
Alice está convidada por mim, para de agora em diante me acompanhar de perto, ela que sempre foi alheia ao ritual da política, gostaria que agora preciso dela como suporte indispensável para o meu próprio equilíbrio emocional e apoio.
A minha mãe, que participou mesmo em cadeira de rodas, da minha campanha eleitoral, dando depoimentos verdadeiros, que foram importantes para a minha vitória.
Aos irmãos, que aqui vivem Dr. Nobel, Cláudia, Cira, Vanda que estão presentes neste ato e que também em muitos momentos estiveram ao meu lado na vida política e profissional. Ao cunhado Dr. Marciano Rafael da Silveira que administra com competência a nossa sociedade privada e ao Francisco de Assis Oliveira que coordenou esta campanha com imensa qualidade.
Ofereço este mandato à memória do meu pai - Zeferino de Sena Moura, que sempre esteve próximo da política desde os tempos de JK, foi candango em Brasília e contribuiu com seu esforço pessoal, como pedreiro, da construção do prédio do Congresso Nacional. Está sepultado nesta cidade de Porto Velho.
CONCLUSÃO
O povo de Rondônia deve se reencontrar com a esperança, a sem ela nada acontecerá. Além do mais, deixar de se iludir com o sucesso dos outros e deixar de copiar os modelos existentes mundo afora. Habitualmente as soluções estão próximas de nós mesmos.
Henry Kissinger já dizia que a complexidade não pode ser afetada pela pouca velocidade. É por isto que temos pressa, porque o meu mandato tem prazo para iniciar e terminar e os desafios são grandes e a vontade de resolver é muito maior.
Vamos companheiros, juntos, dar a Rondônia o que ela merece que é a credibilidade, eficiência e justiça social, como base –
PENSAR GRANDE, COMEÇAR PEQUENA E TER PRESSA (Carlos Alberto Julio)
De acordo com a assessoria do governador, a cerimônia de posse foi realizada no local porque não haveria espaço para o público na Assembleia Legislativa do estado. Depois, Moura seguiu para o Palácio Presidente Vargas, onde recebeu a faixa de governador de um tenente-coronel da Polícia Militar.
“Minha política é do desmatamento zero. E fortalecer a boa e necessária relação com o setor produtivo madeireiro, agricultores e fazendeiros, para que de agora em diante, a riqueza deste Estado deve perseguir outros fatores modernos de produtividade, como sejam as recuperação de pastagens degradadas, o plantio de árvores, a criação de peixe, o manejo florestal desburocratizado, rápido e legal”, afirmou Moura em seu discurso de posse.
Trajetória
Formado em medicina, Confúcio Moura nasceu em Dianópolis, no Tocantis, e chegou a Rondônia em 1975. Foi eleito no segundo turno com 58,68% dos votos válidos.
Elegeu-se deputado federal por três vezes (1994, 1998 e 2002). Deixou o cargo em 2004 para vencer a disputa para a Prefeitura de Ariquemes, sendo reeleito em 2008, sempre pelo PMDB. É casado, tem duas filhas e três netas. Declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 8,5 milhões.
http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/01/confucio-moura-toma-posse-como-governador-em-rondonia.html
http://impactorondonia.com/nacional/ler.php?id=11179
AGRADECIMENTOS
1. Agradecimentos a família, ao partido, aos partidos aliados, ao povo de Rondônia
2. AGRADECIMENTO AO VICE-GOVERNADOR AIRTON GURGACZ
3. Agradecimentos aos amigos de Goiás, Tocantins que estão presentes (Josa, Hagahus e Anísio de Souza)
4. Cumprimento à justiça eleitoral brasileira pela administração das eleições dentro de um novo conceito – ficha limpa
5. Aos devotos – pastores, padres, amigos, parentes e ao Nóbel Moura que fez uma promessa diferente – de vir de Ariquemes à Porto Velho correndo (20 km/dia) e chegou hoje.
6. Agradecimento ao povo de Ariquemes
Quero saudar o povo de Ariquemes, que sempre esteve a meu lado, ali moro e tenho particular gratidão pela acolhida, apreço e prestígio que sempre me devotaram. Ali manterei o meu permanente endereço.
Estou satisfeito e honrado em ser empossado hoje no cargo de Governador do Estado. E estou certo que esta vitória não veio à toa, mas, sim pelo somatório de mandatos já exercidos. Isto mostra que tudo é possível em nossa existência, mesmo aquilo que não havia planejado ser.
Sou de uma terra de gente pobre e que ninguém se sentia rejeitado, que terminava uma pobreza rica, porque se tinha um orgulho esquisito de se ter muita ambição.
Sou de uma terra brasileira, que não tinha região certa, que não era Norte e nem Nordeste, muito menos Centro Oeste, mas, um belo sertão de campinas, veredas sem fim, bancos de areões da Bahia, Piauí e Maranhão, mas, que também era Goiás que virou Tocantins.
Sou de uma terra de gente humilde, cuja ferramenta mais importante era o livro. Poucas escolas, muitas idéias e que se pegava a estrada do mundo bem novo, mas, sempre preso aos laços da tradição;
Sou da terra de brasileiros abnegados, devotos por soluções, de tão esquecidos e distantes criavam tudo com as próprias mãos. Não tinha de quem esperar. Eu mesmo sou um barro bruto que pegou forma pelas mãos de professores como Osvaldo Póvoa, Carlos Alberto Wolney, Padre João Magalhães, Madre Aranzazu, Stela, Amparo, Fuencisla – estas pessoas domavam o atraso impregnando luz nossas mentes sertanejas;
Sou de uma terra inesquecível de sonhos tão fortes, que parecíamos tão iguais como num socialismo perfeito.
Sou de uma terra de gente ousada, que não esperava nada do Brasil de outras bandas:
Hagahus Araujo – criou o Instituto de Menores há mais de 50 anos para abrigar a juventude paupérrima e de lá se formaram médicos, advogados, professores, empresários, cidadãos dignos; Ele que foi Prefeito, Deputado Estadual, Federal e hoje está aqui para me honrar de corpo presente. O seu principio é simples – direitos e deveres como pratos de uma balança que devem andar em equilíbrio permanente – como uma educação com base no trabalho.
Sou desta terra que a gente tinha que buscar a solução ali mesmo.
É por isto que estou aqui e agora, recebendo o mandato de Governador de Rondônia, com esta força imensa na veia de gente destemida que encara a vida como ela é e vai em frente.
Herdei do meu pai a inquietude e o sentimento de aventura. Ele não se acostumava com o mesmo lugar, amava o risco e se expunha integralmente. Não podia ouvir falar em cidade nova, em garimpo novo, em eldorado. Foi comste sentimento Bandeirante que cheguei ao Estado de Rondônia. Só houve uma diferença, vim e não saí mais.
Foi bom ter ajudado Rondônia crescer. Foi bom ter sido também médico de garimpos. Foi bom ter sido médico de seringueiros. Foi bom ter sido médico de colonos aventureiros. Foi bom ter assistido a transformação de Rondônia que evoluiu de duas cidades para cinqüenta e dois municípios.
A única arrogância permitida ao líder é o desafio. A ele compete enfrentar até mesmo o abismo que se descortina a cada dia. Não pode se acomodar diante do perigo, do conflito e da contradição, enfrentar para mediar, resolver, negociar e alcançar a paz e o acordo.
GUAJARÁ-MIRIM
Parece que meu amigo Máximo Villar, que já é falecido me ajudou em Guajará-Mirim porque foi a cidade que obtive a maior votação no Estado nesta eleição. Foi uma sintonia fina entre nós. O meu discurso calou os corações da cidade. E agora, tenho este compromisso de honra com a cidade.
Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos.
Este é o artigo primeiro da Declaração Universal dos Direitos do Homem – ONU 1948 - Eu acredito neste principio, desde que se possa oferecer para todos, igualmente uma boa escola, uma boa saúde e oportunidades.
É sempre com este artigo na cabeça com irei movimentar o meu governo, pra sempre gerar oportunidades às pessoas. E o princípio básico é a educação de qualidade para pobres e ricos.
Da outra parte é abrir as portas para a igualdade nas disputas das compras governamentais. Em todas as suas formas, desde abrindo as portas do Governo para as compras governamentais para todos, chamando os pequenos empresários para participar, auxiliando na formalização dos microempreendedores.
O segredo para a solução é a capacitação, a profissionalização dos jovens para que vejam as janelas abertas da prosperidade.
O QUE É A NOVA RONDÔNIA?
A NOVA RONDÔNIA é um simples slogan de campanha. É a Rondônia de sempre investida de novos compromissos. E tudo que a primeira vista pode ser simbólica, passa a se concretizar com algumas ações simples
1. O plantio de uma árvore na porta do palácio – o mogno – e daí em todas as secretarias, autarquias e representações no Estado, no mesmo dia 4 de janeiro às 16 horas.
2. Encontro com empresariado nos primeiros quinze dias – principalmente fornecedores para entender como será a NOVA RONDONIA – para se estabelecer uma nova relação entre o Estado e iniciativa privada. Com apresentações da Emília, SEAGRI, SEDAM, SUPEL.
3. Pacto da governança – Logo depois da posse da Nova Assembléia, com a participação do MP, MPF, TCE, TVU, OAB e OBSERVATÓRIO SOCIAL – um pacto de governabilidade para reduzir possíveis resistências e voar para o mundo das metas e dos controles.
A NOVA RONDONIA – terá portas abertas e com salas VIPS para os micros, pequenos e médios empresários, como também para os produtores rurais.
NOVA RONDONIA – não terá segredos. Quem tiver os seus que não me procurem. Não tenho compromisso com sigilo de atos de rotina, de procedimentos e formalidades de Estado.
INCENTIVOS FISCAIS
Este é um poderoso instrumento de desenvolvimento local. Que deve ser oferecido para grandes, médios e pequenos. Além promover a justa distribuição do desenvolvimento no Estado inteiro.
Além da política de incentivos para atrair empresas, deve o Estado aproveitar o momento para implantar no Estado a infraestrutura necessária para atrair empresários:
Um novo porto, aeroporto internacional, boas estradas, energia farta, gás natural, ferrovia, eclusas e aumento da produção de carne e leite através da modernização do setor, além das oportunidades de negócios para os vizinhos da América Latina e para o mundo inteiro. A saída para o Pacífico. A união dos oceanos. Com isto – virão os novos meios de modernização de nossas empresas com a ZONA DE PROCESSAMENTO DAS EXPORTAÇÕES – ZPE.
Segurança Jurídica para investimentos e regras claras para assegurar ao investidor neste Estado às garantias do retorno do seu capital.
MEIO AMBIENTE
A minha política é do desmatamento zero. E fortalecer a boa e necessária relação com o setor produtivo madeireiro, agricultores e fazendeiros, para que de agora em diante, a riqueza deste Estado deve perseguir outros fatores modernos de produtividade, como sejam as recuperação de pastagens degradadas, o plantio de árvores, a criação de peixe, o manejo florestal desburocratizado, rápido e legal.
Tudo centrado em duas bases – a Regularização Ambiental e Regularização fundiária. Estas políticas devem ser perseguidas como causas maiores do nosso desenvolvimento.
O zoneamento econômico e ecológico – como poderoso instrumento de planejamento e desenvolvimento.
Não quero ver a riqueza natural olhando a pobreza humana. E tudo será diferente com ciência, pesquisa e tecnologia como instrumentos poderosos de preservação ambiental.
Eu assumo o compromisso de fiscalizar a política ambiental no Estado junto com os nossos fiscais, a Polícia Florestal – o que é bem melhor e saudável do que permitir, permanentemente, que a Força Nacional, Policia Federal, até mesmo o Exército invada o Estado em suas operações de guerra.
Comigo eu farei este serviço permanentemente de forma que o Estado assuma uma nova consciência de desenvolvimento com a floresta em pé.
INFOVIA MULTIMÍDIA RONDONIA
Eu quero Rondônia coberta por ondas de Internet, por fibras óticas, ondas de rádio wireless, quero dados, voz e imagens formando a maior nuvem de iluminação dos nossos céus. Eu quero que estas ondas levem para todos os cantos e recantos deste Estado à integração completa do nosso povo. A educação de qualidade, as redes de contatos, a regulação dos serviços de saúde, os dados da segurança pública. Quero todo mundo conectado com todo mundo.
No mais é a tecnologia da Informação dando preferência ao software livre.
A PESQUISA CIENTIFICA
Criarei a Fundação de Apoio à Pesquisa Cientifica nos próximos três meses. Darei a devida regulamentação e ajustarei no Orçamento do Estado os recursos para prover o inicio de suas atividades.
Um Estado sem pesquisa cientifica jamais será capaz de orientar o seu próprio desenvolvimento.
SEGURANÇA PÚBLICA
Este um clamor nacional e nosso também. É a integração entre todos os órgãos de governo para o enfrentamento do crime, do vício das drogas e se promover ações preventivas nas escolas e no tratamento dos doentes químicos.
Ações centradas na informação competente e no movimento do pessoal de acordo com a necessidade. Uma política de segurança pública progressivamente eficiente para que a população possa confiar no governo.
SEGURANÇA ALIMENTAR
Perseguirei com a implantação dos bancos de alimentos, para que possamos combater o desperdício de comida no Estado;
A implantação de dois restaurantes populares na cidade de Porto Velho com baixíssimo preço da comida e com boa qualidade nutricional, tendo como principio a compra direta da agricultura familiar e com o gosto dos nossos costumes alimentares.
Da mesma forma, três mercados populares na cidade de Porto Velho, nos bairros para que a população de baixa renda possa adquirir comida de qualidade com preços mais baixos.
A TEORIA DA ORGANIZAÇÃO
Não vou jogar dinheiro fora. Qualquer dinheiro público em Associações, Cooperativas, entidades deve antes de tudo serem conhecidos os seus perfis de organizações.
Sem organização vem o caos. O desperdício e o falso crescimento. Por isto, todo mundo deve ser treinado, fiscalizado e avaliado. A técnica da preparação massiva é uma extraordinária possibilidade de desenvolvimento inclusivo. Vamos preparar técnicos de desenvolvimento econômico, pela técnica de preparação massiva do Professor Clodomir Santos de Moraes.
PRESIDIOS
A palavra de ordem é o da humanização dos presídios, centrado na dignidade da pessoa humana, na educação e no trabalho dos apenados. A busca do recurso no Ministério da Justiça e outras Secretarias Nacionais para nos atender na consecução dos nossos objetivos.
EDUCAÇÃO
No meu PLANO DE GOVERNO - eu assumo frontalmente o meu compromisso com a EDUCAÇÃO. Educar para incluir. A juventude só sairá do mundo da violência e das drogas se tiver aberta – A PORTA DA ESPERANÇA. E esta porta chama-se EDUCAÇÃO.
Educação com metas de desempenho, boa gestão, foco no aluno, avaliação permanentes, controles rígidos e boas escolas. Além do mais com os professores respeitados, qualificados e comprometidos.
A Universidade Estadual que entrará em ação gradualmente, a principio com a modalidade à distância com tutoria para todo Estado. E a educação integral da mesma forma.
SAÚDE
Sou médico e conheço a saúde pública. Conheço as suas duas grandes deficiências históricas – o baixo nível do gerenciamento dos serviços e o subfinanciamento crônico. Diante disto, tenho condições de garantir que irei melhorar os serviços.
1. Tirar os doentes do chão e das macas no Pronto Socorro Estadual de Porto Velho;
1. Colocar um avião a disposição dos municípios de fronteiriços e distantes;
2. Regionalização efetiva
3. Implantação de consórcios de saúde
4. Modelos complementares de atendimentos, organizações gerenciais, filantrópicas, oscips.
5. Parcerias com entidades civis e religiosas que cuidam de dependentes químicos
6. Apoio integral a gestante e à criança
7. Apoio aos municípios para os projetos de saneamento ambiental e destinação dos resíduos sólidos
SERVIDORES PÚBLICOS EFETIVOS
Sempre me dei bem com os servidores públicos. E vou continuar do mesmo jeito. Quem tem recursos humanos bem preparados move o mundo inteiro. Não terei nenhuma greve no meu governo. Todo mundo sabe fazer conta e saberá entender os limites do Estado que são previstos em lei.
IMPRENSA
Nenhuma novidade. A relação com os órgãos da imprensa do Estado, com certeza, será a mais cordial e respeitosa possível. Valoriza a imprensa livre, investigativa e defensora do interesse do Estado e do povo.
A MINHA FAMÍLIA
Não poderia, mais uma vez, num momento importante como este, deixar de agradecer a minha esposa Maria Alice Silveira Moura, pelo apoio, pela vida discreta e reservada voltada exclusivamente a sua profissão. As minhas duas filhas – Bárbara e Débora. Genro Guilherme e netas.
Alice está convidada por mim, para de agora em diante me acompanhar de perto, ela que sempre foi alheia ao ritual da política, gostaria que agora preciso dela como suporte indispensável para o meu próprio equilíbrio emocional e apoio.
A minha mãe, que participou mesmo em cadeira de rodas, da minha campanha eleitoral, dando depoimentos verdadeiros, que foram importantes para a minha vitória.
Aos irmãos, que aqui vivem Dr. Nobel, Cláudia, Cira, Vanda que estão presentes neste ato e que também em muitos momentos estiveram ao meu lado na vida política e profissional. Ao cunhado Dr. Marciano Rafael da Silveira que administra com competência a nossa sociedade privada e ao Francisco de Assis Oliveira que coordenou esta campanha com imensa qualidade.
Ofereço este mandato à memória do meu pai - Zeferino de Sena Moura, que sempre esteve próximo da política desde os tempos de JK, foi candango em Brasília e contribuiu com seu esforço pessoal, como pedreiro, da construção do prédio do Congresso Nacional. Está sepultado nesta cidade de Porto Velho.
CONCLUSÃO
O povo de Rondônia deve se reencontrar com a esperança, a sem ela nada acontecerá. Além do mais, deixar de se iludir com o sucesso dos outros e deixar de copiar os modelos existentes mundo afora. Habitualmente as soluções estão próximas de nós mesmos.
Henry Kissinger já dizia que a complexidade não pode ser afetada pela pouca velocidade. É por isto que temos pressa, porque o meu mandato tem prazo para iniciar e terminar e os desafios são grandes e a vontade de resolver é muito maior.
Vamos companheiros, juntos, dar a Rondônia o que ela merece que é a credibilidade, eficiência e justiça social, como base –
PENSAR GRANDE, COMEÇAR PEQUENA E TER PRESSA (Carlos Alberto Julio)
De acordo com a assessoria do governador, a cerimônia de posse foi realizada no local porque não haveria espaço para o público na Assembleia Legislativa do estado. Depois, Moura seguiu para o Palácio Presidente Vargas, onde recebeu a faixa de governador de um tenente-coronel da Polícia Militar.
“Minha política é do desmatamento zero. E fortalecer a boa e necessária relação com o setor produtivo madeireiro, agricultores e fazendeiros, para que de agora em diante, a riqueza deste Estado deve perseguir outros fatores modernos de produtividade, como sejam as recuperação de pastagens degradadas, o plantio de árvores, a criação de peixe, o manejo florestal desburocratizado, rápido e legal”, afirmou Moura em seu discurso de posse.
Trajetória
Formado em medicina, Confúcio Moura nasceu em Dianópolis, no Tocantis, e chegou a Rondônia em 1975. Foi eleito no segundo turno com 58,68% dos votos válidos.
Elegeu-se deputado federal por três vezes (1994, 1998 e 2002). Deixou o cargo em 2004 para vencer a disputa para a Prefeitura de Ariquemes, sendo reeleito em 2008, sempre pelo PMDB. É casado, tem duas filhas e três netas. Declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 8,5 milhões.
http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/01/confucio-moura-toma-posse-como-governador-em-rondonia.html
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