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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Assédio Institucional No Setor Público Brasileiro


BSPF     -     16/02/2020

Enquadra-se nessa nova categoria sociológica e jurídica a recente e infeliz declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, acerca do parasitismo inerente aos servidores públicos funcionários do Estado brasileiro. Não é a primeira vez que o ministro sugere que funcionários públicos sejam parasitas. Suas desculpas não possuem qualquer credibilidade. Está claro que é isso mesmo o que ele pensa e sente.


Há um fenômeno novo e perturbador no setor público brasileiro. Trata-se do assédio institucional (organizacional e moral) como forma dominante de relacionamento entre distintas instâncias ou organizações hierárquicas em cada poder da União e nível da federação. E dentro de cada poder e nível federativo ou organizacional, entre chefias e subordinados, caracterizando, neste caso, o fenômeno típico do assédio moral, que obviamente não é exclusividade do setor público.


O assédio institucional de natureza organizacional caracteriza-se por um conjunto de discursos, falas e posicionamentos públicos, bem como imposições normativas e práticas administrativas, realizado ou emanado (direta ou indiretamente) por dirigentes e gestores públicos localizados em posições hierárquicas superiores, e que implica em recorrentes ameaças, cerceamentos, constrangimentos, desautorizações, desqualificações e deslegitimações acerca de determinadas organizações públicas e suas missões institucionais e funções precípuas.


Enquadra-se nessa nova categoria sociológica e jurídica a recente e infeliz declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, acerca do parasitismo inerente aos servidores públicos funcionários do Estado brasileiro. Não é a primeira vez que o ministro sugere que funcionários públicos sejam parasitas. Suas desculpas não possuem qualquer credibilidade. Está claro que é isso mesmo o que ele pensa e sente.


Nesse sentido, todas as propostas em curso de reforma administrativa que visam, quase que exclusivamente, reduzir gastos correntes forjando para baixo as contratações e remunerações dos servidores públicos adquire, portanto, um teor altamente questionável. Não apenas porque são medidas ineficazes e bastante questionáveis para se obter ajuste fiscal estrutural nas contas públicas, como porque mal escondem a sua sanha ideológica, persecutória e criminalizadora que está na verdade por detrás da aparente tecnicidade fiscal.


Alguns outros exemplos são eloquentes contra universidades e institutos federais, Anvisa, Ancine, BNDES, CNPq, Capes, Finep, Fiocruz, Funai, IBGE, Ibama, ICMBio, Inpe, Inep, Ipea e até mesmo contra organizações e carreiras do chamado núcleo administrativo ou estratégico de Estado, representado pelo Fonacate (Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado), tais como: Fiscalização Agropecuária, Tributária e das Relações de Trabalho; Arrecadação, Finanças e Controle; Gestão Pública; Comércio Exterior; Segurança Pública; Diplomacia; Advocacia Pública; Defensoria Pública; Regulação; Política Monetária; Inteligência de Estado; Pesquisa Aplicada, Planejamento e Orçamento Federal; Magistratura e o Ministério Público. Tais evidências reforçam a tese de que o que está em jogo é também o apagar de memórias e a recontagem da história oficial segundo a visão de mundo ora instalada no poder.


Por sua vez, o assédio institucional de expressão moral caracteriza-se por ameaças (físicas e psicológicas), cerceamentos, constrangimentos, desautorizações, desqualificações e perseguições, geralmente observadas entre chefes e subordinados (mas não só!) nas estruturas hierárquicas de determinadas organizações públicas (e privadas), redundando em diversas formas de adoecimento pessoal, perda de capacidade laboral e, portanto, mau desempenho profissional no âmbito das respectivas funções públicas. No interior do setor público, geralmente, assédio organizacional e assédio moral estão correlacionados, caracterizando o que aqui chamamos, de modo mais amplo, de assédio institucional no setor público.


Sendo este, portanto, fenômeno novo e perturbador no interior do setor público brasileiro, com formas de manifestação diversas e consequências deletérias ao bom funcionamento de organizações estatais e ao desempenho profissional adequado de seus servidores, é que a Afipea-Sindical considerou necessário um destaque especial ao tema, até mesmo para que possamos ter registros documentais, relatos fáticos de situações dessa natureza, interpretações e proposições condizentes com a gravidade do fenômeno e suas nefastas consequências para o Estado brasileiro e sua administração pública cotidiana.


Que o governo Bolsonaro/Guedes não tenha quadros adequados e nem competência técnica ou sensibilidade social para governar o Brasil, já é algo público e notório. A novidade ruim é que agora, alastrando a prática do assédio institucional (organizacional e moral) por todo o setor público, eles pretendam tentar esconder o fracasso de seu projeto de País.


Dessa forma, somos forçados a concluir que o atual governo caminha rapidamente para uma estratégia de acirramento de contradições relativamente aos segmentos da sociedade não alinhados a seu projeto de poder. Mas sendo tais segmentos mais numerosos e representativos da diversidade brasileira que os seus seguidores, deverá haver uma inclinação autoritária crescente por parte das frações de classe no poder, com vistas a impor — até mesmo pela força bruta — os seus anseios e projetos.


Oxalá a comunidade internacional democrática e a sociedade brasileira consciente do perigo autoritário/totalitário em curso possam rapidamente perceber a abrangência, a profundidade e a velocidade dessa agenda retrógrada para então se reorganizarem coletivamente e se reposicionarem politicamente com vistas à recuperação das tendências recentes de construção da República, da Democracia e do Desenvolvimento no espaço nacional.


Por José Celso Cardoso Jr. - Presidente da Afipea-Sindical (Associação dos Servidores do Ipea) Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada


Fonte: Agência DIAP

Procurador Pede Que TCU Apure Auxílios A Paulo Guedes



BSPF     -     16/02/2020


O subprocurador do Ministério Público de Contas do TCU Lucas Rocha Furtado enviou uma representação ao tribunal em que pede providências para “verificar possível irregularidade relacionada aos pagamentos de diárias e passagens aéreas” utilizados por Paulo Guedes, diz O Globo.


O ministro da Economia, como relatamos, recebe dos cofres públicos 7.733 reais por mês de auxílio-moradia e passagens para ir de Brasília ao Rio, onde tem moradia fixa.


Na representação, Furtado destaca também informação publicada pela Folha de que Guedes “recebeu dos cofres públicos até julho de 2019 diárias para dar expediente na cidade onde mora, no Rio de Janeiro, incluindo em datas sem compromisso na agenda”.


Fonte: O Antagonista

Governo Federal Endurece Regras De Cursos Para Servidores



Metrópoles     -     15/02/2020


Meta do governo é otimizar despesas e garantir que investimento atenda à demanda da administração pública


Um gasto de R$ 3,5 bilhões anuais em formação e especialização dos servidores entrou na mira do governo. A meta não é reduzir, mas otimizar a despesa e garantir que o investimento vai atender à demanda da administração pública.


O governo criou a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoas (PNDP) e vai trabalhar num mapeamento da demanda dos órgãos por cursos e especializações. A partir daí, será elaborado um plano de ação para garantir a oferta da formação, com foco nas próprias escolas de governo ou com contratação externa.


Atualmente, existe a figura da “licença capacitação”, como é chamado o período de afastamento de até 90 dias a que o servidor tem direito a cada cinco anos como efetivo.


A licença pode ser utilizada para cursos variados, inclusive na modalidade à distância, mas agora seguirá critérios como carga horária mínima de 30 horas semanais e precisará estar aderente às necessidades do órgão. O cumprimento dessas exigências precisará ser comprovado em documentos.


“É um período de afastamento em que ele (servidor) mantém a remuneração, então é um investimento público que está sendo feito. Portanto, precisa estar aderente ao interesse do empregador, que é o governo federal”, diz a secretária-adjunta de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, Flavia Goulart.


Ela afirma que nenhuma empresa do setor privado admite pagar salários para um funcionário estudar algo que não tenha relação com seu trabalho.


Antes da nova política, nem sempre a formação escolhida pelo servidor era útil ao governo. Além disso, alguns órgãos não estipulavam carga horária mínima, o que abria brechas para cursos com pouca densidade de conhecimento. Há relatos de funcionários que aproveitavam a licença para fazer cursos de idiomas, o que, segundo Flavia, nem sempre é essencial à função exercida por ele. Há ainda histórias de quem se afastou para estudar e foi flagrado em viagens no exterior.


“A maior parte dos servidores não faz isso, mas tem algumas pessoas que abusam”, diz a secretária-adjunta.


Despesas


Por ano, o governo gasta cerca de R$ 2 bilhões em remunerações de servidores que se...


Governo Registra Em 2019 Maior Redução No Número De Servidores Na Ativa Em 20 Anos


BSPF     -     15/02/2020



Ao final de 2019, o governo tinha 607.833 servidores públicos na ativa, 22.856 a menos do que em 2018. Ministério da Economia diz que trabalha para melhorar serviços, apesar de limitação.


A queda no número de servidores públicos federais na ativa registrada em 2019, primeiro ano do governo Jair Bolsonaro, foi a maior em pelo menos 20 anos, de acordo com o Painel Estatístico de Pessoal (PEP), mantido pelo Ministério da Economia.


O governo federal chegou ao final de 2019 com 607.833 servidores públicos na ativa, 22.856 a menos do que o verificado ao final de 2018 (630.689), o que representa queda de 3,62%.


Apenas o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) perdeu 4.645 servidores em 2019. Nas últimas semanas, o governo tem recebido críticas devido a atrasos na concessão de benefícios administrados pelo órgão.


O Ministério da Economia alega que os problemas no INSS não estão relacionados à redução no número de funcionários. Entretanto, uma das medidas apresentadas pelo governo para reduzir as filas é a contratação de 7 mil militares da reserva e de servidores aposentados do INSS.


O número de servidores na ativa caiu em 2019 pelo segundo ano seguido. Se comparado a 2017, o governo tinha, no final de 2019, 26.324 servidores a menos.


Entretanto, se incluídos aposentados e pensionistas, o total de servidores cresceu: passou de 1.272.847, em 2018, para 1.273.584 ao final de 2019. Os da ativa correspondem a 47,7% do total.


Antes das reduções, o governo federal registrou dez anos consecutivos de aumento no número de servidores na ativa. Entre 2008 e 2017, o contingente passou de 545.241 para 634.157.


A equipe econômica do governo Bolsonaro defende o corte no número de servidores, e a suspensão de novos concursos, para reduzir gastos.


De acordo com a equipe econômica, no atual cenário de retomada lenta do crescimento após a crise que atingiu o país, é necessário cortar despesas obrigatórias (como salários de servidores) para abrir espaço no orçamento para os investimentos, que caíram nos últimos anos. Em 2019, as despesas líquidas do executivo federal com pessoal saltaram para...



Aposentadoria No Serviço Público Sai Mais Depressa Que Na Iniciativa Privada


G1     -     15/02/2020

Pesquisa mostra diferença no tempo de atendimento. No setor público, a espera é de, em média, 15 dias; no INSS, o tempo médio é de 70 dias.


Nas primeiras semanas de 2020, o Jornal Nacional mostrou a fila de cidadãos à espera da concessão de benefícios do INSS. Mais de um milhão de brasileiros que pediram a aposentadoria, ou uma licença-maternidade, por exemplo. Mas essa situação é ainda mais injusta do que parece porque ela não atinge da mesma forma quem é funcionário público.


A luta do seu Jessé Fernandes é longa. Ele teve a aposentadoria por invalidez suspensa pelo próprio INSS, mas conseguiu comprovar na Justiça que não tem condições de trabalhar. Desde novembro, ele está na fila de espera e aguarda que o INSS cumpra a decisão judicial e retorne com o pagamento integral do benefício.


“Eu trabalho desde a minha adolescência. Eu não pensava que ia chegar numa fase dessas, com 56, 57 anos e passar essa necessidade que eu estou passando”, disse o vigilante.


No setor público, o tempo de espera é de, em média, 15 dias. Uma reportagem do jornal “Folha de S. Paulo” mostrou a diferença, confirmada pelo Jornal Nacional.


Os números explicam: no Executivo federal, existem hoje 608 mil servidores na ativa - 15 mil funcionários atuam na área de gestão, que cuida também dos pedidos de aposentadoria dos servidores. Já na iniciativa privada, são 71 milhões de trabalhadores vinculados ao INSS, e menos de oito mil servidores para cuidar da análise e concessão dos benefícios.


O resultado dessa diferença fica evidente na fila de espera do INSS. Atualmente, quase 1,8 milhão pedidos de benefícios esperam análise. O tempo médio é de 70 dias, mas há casos que levam meses. A lei estabelece um prazo de 45 dias para a concessão do benefício.


Desde novembro de 2019, o governo fala em contratar mais gente para diminuir a espera. A medida provisória com a contratação emergencial, anunciada no dia 14 de janeiro, deve ser publicada nos próximos dias.


A previsão é contratar oito mil servidores aposentados e militares, que segundo a Previdência, seriam treinados até março.


Em nota, o INSS declarou que está se esforçando para que nenhum cidadão tenha que recorrer à Justiça para ter seu pedido analisado no prazo adequado, e que espera zerar a fila em seis meses, se todos os oito mil novos contratados estiverem trabalhando.


Sobre a diferença entre servidores públicos e beneficiários do INSS, o governo disse que está criando um órgão único para reunir todos os pedidos de pensão e aposentadoria dos servidores da União, e que esse órgão terá um...


Tramitação Eletrônica De Processos Entre Órgãos Já Está Presente Em 41 Instituições



BSPF     -     15/02/2020


Possibilidade de envio de documentos avulsos e de arquivos acima de 50 megabytes passa a valer nesta sexta-feira (14/2)


Com mais de 70 mil tramitações realizadas em 2019, o Barramento de Serviços do PENjá reduz custos e tempo de tramitação de 41 instituições públicas. Trata-se de uma infraestrutura centralizada que permite que um órgão envie processos ou documentos administrativos digitais para outro de maneira segura e com confiabilidade de entrega.


A partir desta sexta-feira (14/2), o sistema irá oferecer novidades: o envio de documentos avulsos, de documentos contendo mais de um componente digital (como vídeos e imagens) e de arquivos acima de 50 megabytes. A versão com as novas funcionalidades está disponível no Portal do Software Público.


O Barramento PEN (Processo Eletrônico Nacional) é uma das ações do Ministério da Economia (ME) para auxiliar os órgãos a atenderem ao Decreto n° 8.539/2015 e ao TransformaGov. O Ministério da Educação (MEC), um dos órgãos mais esperados a aderir ao Barramento, devido ao volume de tramitações, recentemente passou a utilizar a ferramenta. A medida irá impactar na redução do tempo de tramitação entre o órgão e as Instituições de Ensino Superior do país.


Para o secretário de Gestão do ME, Cristiano Heckert, o envio de um processo ou documento que antes dependia do serviço de postagem e do deslocamento de um servidor, além de gerar gastos para a administração pública, passou a ser realizado de forma automática e segura. “O objetivo é que seja tão prático quanto tramitar um processo para outra área do mesmo órgão”, afirmou Heckert.


Quem pode aderir


A adesão ao Barramento de Serviços do PEN é permitida para instituições da administração pública, direta e indireta, de qualquer poder da União, dos estados, Distrito Federal e municípios, ainda que as organizações públicas sejam usuárias de diferentes softwares de processo eletrônico.


“A meta é que, até o final de 2020, todos os órgãos da Administração Pública Federal possam tramitar os processos administrativos na forma eletrônica”, disse Heckert. As instituições interessadas em aderir podem acessar a página do PEN.


“A reforma do Estado brasileiro é um processo contínuo e esta iniciativa é mais um passo para tornar o Brasil digital. São toneladas de papéis a menos, proporcionando mais eficiência, transparência e economia dos recursos públicos”, afirmou o secretário de Gestão.


Mais sobre o PEN


O PEN é uma iniciativa conjunta de órgãos e entidades de diversas esferas da administração pública, com o intuito de construir uma infraestrutura pública de processos e documentos administrativos eletrônicos.


O objetivo da medida é ampliar a melhoria no desempenho dos processos do setor público, com ganhos em agilidade, produtividade, transparência, satisfação do usuário e redução de custos. Além do Barramento, o PEN é composto pelas seguintes ações: o Sistema Eletrônico de Informações(SEI), Aplicativo SEI, o Protocolo Integrado e o Número Único de Protocolo(NUP).


Fonte: Ministério da Economia

Avaliação De Lideranças: Subordinado Não Terá Que Se Identificar Para Dar Nota À Chefia


Jornal Extra     -     15/02/2020



O “Programa Piloto de Desempenho de Lideranças", do Ministério da Economia, terá a avaliação feita em três níveis: pelo superior imediato do funcionário, a autoavaliação e pelo subordinado. Este último terá um peso menor na decisão.


No entanto, o secretário de Gestão e Desempenho, Wagner Lenhart, garantiu que é uma oportunidade que até então não existia na administração pública. Na avaliação, a pessoa não vai se identificar, como uma forma de garantir a opinião sincera sobre o desempenho de seu superior.


—Ainda que a nota dele seja menor, vai ser uma oportunidade para apontar onde seu líder vai bem e onde vai mal.


Os servidores e funcionários do alto escalão da administração pública federal vão passar a ser avaliados a partir de 7 de abril pelo programa, que será coordenado pela Secretaria de Gestão e Desempenho. O teste do programa vai começar pela própria pasta, com a avaliação de 95 funcionários.


Lenhart, contou que até então, os cargos mais altos não passavam por algum tipo de avaliação de seu trabalho.


— Nós que estamos numa função de liderança temos que dar o exemplo para os demais funcionários. A partir do momento que começa a gente faz a avaliação de desempenho de cima, começa a dar resultados eficientes, pesquisas feitas na iniciativa privada mostram isso.


O projeto piloto vai durar seis meses e ao final, a secretaria pretende divulgar os resultados para os demais ministérios. Segundo o cronograma da pasta, em outubro os resultados da avaliação estarão prontos. A ideia é torná-los públicos em novembro.


O programa recebeu críticas de entidades que representam os servidores, que avaliaram que os cargos a serem analisados são, muitas vezes, frutos de indicações políticas. O secretário disse que as metas deverão ser alcançadas por todos, independente do...



Maia Quer Votar A Reforma Administrativa Ainda No Primeiro Semestre


Agência Câmara Notícias     -     14/02/2020


Bolsonaro afirmou que pode encaminhar a proposta do governo sobre o tema na semana que vem
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que pretende aprovar a reforma administrativa ainda no primeiro semestre. Para ele, o objetivo da proposta é aprimorar a eficiência do setor público e oferecer serviços de qualidade aos brasileiros.


Em vídeo publicado pelas redes sociais, Maia disse ainda que aguarda o envio pelo Executivo do texto sobre a reforma. "Para que a gente possa garantir nos próximos 10 a 15 anos um estado que sirva ao cidadão com melhor qualidade”, afirmou o presidente.


Ontem, o presidente Jair Bolsonaro disse a jornalistas que pretende encaminhar ao Congresso a proposta do governo de reforma administrativa na semana que vem. Ele garantiu que os direitos dos atuais servidores não serão alterados, inclusive o da estabilidade.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Ato Nacional em Brasília dos trabalhadores da extinta Sucam, que manusearam o pesticida DDT, no combate as endemias país a fora.

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Ato Nacional em Brasília  dos trabalhadores da extinta Sucam, que manusearam o pesticida DDT, no combate as endemias país a fora.

Auxiliares De Guedes No Ministério Recebem Supersalários


Congresso em Foco     -     14/02/2020


O ministro da economia, Paulo Guedes, recebe auxílio de mais de R$ 8 mil mensais, somando os R$ 7.733, de auxílio moradia e R$ 458 de auxílio-alimentação. Além dos benefícios, ele recebe salário de R$ 30,9 mil por mês. O montante total é pago pelos cofres públicos. As informações são da Folha de São Paulo. O ministro recebe também passagens áreas, pagas pelo governo, para ir de Brasília ao Rio de Janeiro, onde possui residência fixa.


Outra reportagem, publicada no UOL, mostra que um grupo de servidores do Ministério da Economia ganhou quase R$ 1 milhão com gratificações, os chamados jetons, em 2019. As verbas extras se somaram aos salários. Com isso, a maioria deles recebeu acima do teto constitucional, hoje em torno de R$ 39 mil, chegando a R$ 54 mil em um mês. São os chamados supersalários.


O contracheque do secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, por exemplo, foi de R$ 54 mil brutos em dezembro passado e de R$ 46 mil em outubro. Em média, os jetons turbinaram em 29% os holerites dos servidores, muitos dos quais no entorno do ministro Paulo Guedes.


Os benefícios recebidos por Guedes e assessores vão na linha oposta à pregada pelo ministro, de que é preciso cortar os gastos públicos.


A assessoria dele disse ao UOL que a participação de servidores nos conselhos é importante e as indicações de funcionários para ocuparem os conselhos "são feitas com critérios estritamente técnicos" e "rigorosos". A pasta disse que a remuneração é legal.


Guedes se tornou alvo de críticas de servidores públicos após compará-los a parasitas, que estariam matando o governo, ou "hospedeiro", nas suas palavras. Segundo o ministro, são gastos 90% da receita com o funcionalismo público. Nesta semana, ao minimizar a alta do dólar, disse que com o câmbio baixo até empregada estava indo para a Disney. "Era uma festa danada", declarou.


O governo pretende enviar uma proposta de reforma administrativa na próxima semana, conforme disse o presidente Jair Bolsonaro, na saída do Palácio do Alvorada, nessa quinta-feira (13). O projeto tem como propósito, entre outras mudanças, acabar com a...


Governo Digital: Serviço De Computação Em Nuvem Do Governo Federal Já Tem Adesão De 23 Órgãos



BSPF     -     13/02/2020

Tecnologia permite acelerar a transformação digital, além de ser mais barata para o Estado


O serviço de computação em nuvem (cloud, em inglês) do governo federal, também chamado de Nuvem Gov.Br, já conta com a adesão de 23 órgãos da Administração Pública. Entre os que vão oferecer novos sistemas e serviços de forma online na plataforma digital estão, por exemplo, os ministérios da Economia, da Saúde, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e a Controladoria-Geral da União (CGU), além de órgãos de outros Poderes, como o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).


A primeira rodada de adesão, iniciada ano passado, previa utilização no montante de até R$ 60 milhões pelos órgãos federais. Deste total, R$ 55 milhões já foram contratados. A adoção de nuvem tem o objetivo de otimizar os serviços de infraestrutura dos órgãos públicos, com o mínimo de esforço de gerenciamento ou de interação com o provedor de serviços, garantida a segurança das informações.


O modelo evita, também, aumento de custos nos mais de 130 centros de processamento de dados que existem hoje na administração federal. “Nossa estratégia é não expandir mais esse volume de datacenters, principalmente pelos custos de manutenção e ineficiência de alocação”, explica o secretário de Governo Digital, Luis Felipe Monteiro. “Assim, a diretriz é mover serviços para a nuvem. Ela é mais escalável e, também, mais barata.”


Treinamento


As equipes dos mais de 20 órgãos que aderiram ao primeiro contrato da Nuvem Gov.Br já estão em treinamento para uso da plataforma. A intenção é que os primeiros sistemas e serviços sejam oferecidos a partir de março.


“Quando você utiliza serviços em nuvem você desonera a ponta, ou seja, evita que órgãos tenham que contratar outros tipos de infraestrutura, como servidores e máquinas virtuais”, esclarece o diretor do Departamento de Operações Compartilhadas, Merched Oliveira.​


Fonte: Ministério da Economia

Governo Lança Programa De Avaliação De Desempenho Do Alto Escalão



BSPF     -     13/02/2020
Portaria do Ministério da Economia inicia projeto piloto que vai medir o desempenho e produtividade de detentores de cargos de liderança na Administração Federal


O Ministério da Economia inicia no próximo dia 7 de abril a avaliação de desempenho dos ocupantes de cargos em Direção e Assessoramento Superior (DAS) 4, 5, 6 e de Natureza Especial na Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital (SEDGG). A fase piloto do programa foi lançada nesta quinta-feira (13/2), com a publicação da Portaria nº 52, de 11 de fevereiro de 2020, no Diário Oficial da União. Nessa primeira fase, serão avaliadas 95 pessoas, entre secretários especiais, secretários, diretores, coordenadores-gerais e gerentes de projeto da SEDGG.


É a primeira vez que servidores no alto escalão do Ministério da Economia serão avaliados. Hoje passam por avaliação apenas os que ocupam cargos inferiores. “Queremos promover uma mudança na cultura organizacional. As pessoas que ocupam cargos de liderança também devem ser avaliadas. Elas devem servir de exemplo para os subordinados. Nosso objetivo é tornar a Administração Pública mais eficiente”, explica o secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal, Wagner Lenhart.


Outro objetivo do programa é a valorização da gestão de desempenho no setor público. A ideia é desenvolver um sistema de incentivos para que as avaliações sejam efetivas e tenham resultados reais. O programa piloto prevê a avaliação dos servidores durante seis meses, a contar do dia 7 de abril. Posteriormente, deverá ser estendido a todos os demais órgãos da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional.


Avaliação


A avaliação de desempenho inclui metas individuais (80% do resultado) e fatores de competência (20%). Serão considerados autodesenvolvimento, produtividade, relacionamento interpessoal, liderança, compromisso com resultados, adaptabilidade e inovação. O servidor será avaliado por seu superior imediato e por subordinados, quando existirem, desde que sejam ocupantes de cargos em comissão de DAS e Funções Comissionadas do Poder Executivo (FCPE), de níveis 4, 5 e 6. Está prevista, também a autoavaliação.


Aos servidores que não atingirem 50% do resultado esperado será oferecido um plano de capacitação para melhorar seu desempenho. No entanto, o desempenho insuficiente não implicará a exoneração da função de confiança ou do cargo em comissão. Da mesma forma, o bom resultado não garante a manutenção no cargo ocupado.


Fonte: Ministério da Economia

Servidor: Em Março, MEC Contratará Quase Mil Militares Da Reserva



Metrópoles     -     13/02/2020


O Ministério da Defesa abriu um chamamento para militares reformados da Aeronáutica


Começam em março as primeiras contratações do Ministério da Educação (MEC) de militares da reserva para atuarem em escolas cívico-militares. Ao todo, serão 972 “reincorporados” aos quadros do governo federal. Alguns serão das Forças Armadas e outros das corporações estaduais.


Para a implantação do sistema de educação, o governo federal estima desembolsar R$ 28 milhões anuais, sendo que 52% do valor total destinado ao projeto será apenas para custear a folha de pagamento.


Em média, cada militar custará aos cofres públicos R$ 28,8 mil por ano, isso sem levar em consideração a remuneração que é paga pela reserva. Serão contratados até 18 militares para cada uma das 54 escolas participantes do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), sendo 16 praças e 2 oficiais.


Apesar do aumento de gasto, o MEC afirma que as instituições custarão menos, por exemplo, que escolas mantidas pelo Exército, que têm gastos maiores do que unidades de ensino da rede pública regular.


O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares é uma iniciativa do Ministério da Educação, em conjunto com o Ministério da Defesa, que apresenta um conceito de gestão nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa com a participação do corpo docente da instituição de ensino e o...


Advocacia-Geral Evita Pagamento Indevido De R$ 153 Milhões A Apenas 232 Servidores



BSPF     -     13/02/2020


A Advocacia-Geral da União (AGU) assegurou uma economia aos cofres públicos de R$ 153 milhões ao obter decisão favorável do Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região na Paraíba (TRT/13ª Região), que declarou ser incabível a incorporação do índice de 84,32%, referente ao IPC de março de 1990, aos salários de 232 servidores representados em ação movida pelo Sindicato dos Servidores do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento na Paraíba (SINDECON/PB).


Uma decisão da Justiça do Trabalho chegou a obrigar a União a fazer o pagamento da incorporação, mas a administração pública suspendeu o pagamento do reajuste de 84,32% por orientação da Procuradoria da União no Estado da Paraíba (PU/PB). A unidade da AGU entendeu que, com a alteração do regime dos servidores, que eram celetistas e passaram a ser estatutários, houve reestruturação das carreiras e aumento considerável dos vencimentos, os quais passaram a incorporar as vantagens decorrentes de planos anteriores – de tal modo que seria indevida a incorporação do índice ao salário dos servidores.


No entanto, o SINDECON/PB interpôs novo recurso, o qual foi provido pelo pleno do TRT/13ª Região. Neste acórdão, o TRT/13ª Região afastou a limitação do pagamento dos 84,32% ao período celetista e determinou a reimplantação da rubrica respectiva nos contracheques dos servidores, com o consequente pagamento retroativo a 1990 por precatório, soma que, atualizada, causaria prejuízos de R$ 153 milhões aos cofres públicos, além do retorno de despesa mensal de R$ 250 mil.


Mas a AGU recorreu mais uma vez e, por maioria, o Pleno do TRT/13ª Região, revendo seu posicionamento, acolheu o recurso e declarou, por fim, que a incorporação do índice é incabível. Seguindo o entendimento da Advocacia-Geral, o tribunal também voltou a limitar o pagamento ao período em que os servidores ainda eram celetistas.


Prejuízo evitado


O advogado da União Rodrigo Montenegro de Oliveira destaca a importância da decisão favorável. “Essa vitória extremamente importante representa o empenho dos advogados da União na defesa do patrimônio público. Tivemos um pronunciamento definitivo na segunda instância, evitando um prejuízo de centenas de milhões de reais se considerados o retroativo pendente de pagamento e as parcelas vincendas”, ressalta.


O procurador-chefe da PU/PB, Petrov Ferreira Baltar Filho, conta como a atuação da AGU não se limitou a elaborar petições. “Foram realizados despachos com os desembargadores em mais de uma oportunidade, sustentações e esclarecimentos orais nas sessões de julgamento. A economia de R$ 153 milhões obtida nesse único processo é suficiente para arcar com os subsídios de todos os 11 advogados da União da PU/PB por 38 anos”, compara.


A PU/PB é uma unidade da Procuradoria-Geral da União (PGU), órgão da AGU.


Fonte: Assessoria de Imprensa da AGU

Governo Lança Programa De Avaliação De Servidor



Correio Braziliense     -     13/02/2020


Governo lança programa de avaliação dos cargos de alto escalão


Portaria do Ministério da Economia estabelece regras para acompanhar o desempenho dos funcionários que ocupam cargos de alto escalão na administração federal. Projeto-piloto começa em abril. Objetivo é aumentar eficiência da máquina pública


O Ministério da Economia publica nesta quinta-feira (13/2) portaria de projeto-piloto no qual estabelece regras para a avaliação de desempenho de funcionários que ocupam cargos de alto escalão na Esplanada dos Ministérios. Passarão pelo crivo servidores com funções comissionadas (DAS-4, 5 e 6), secretários e secretários especiais. Para a primeira etapa, foram selecionados 95 integrantes da Secretaria de Desburocratização, Gestão e Governo Digital.


O projeto durará seis meses e começará em 7 de abril. Depois desse período, e de ajustadas todas as regras, o processo de avaliação será replicado por todos os ministérios. Segundo Wagner Lenhart, secretário Nacional de Gestão e Desempenho de Pessoal, a medida é extremante oportuna, pois será a primeira vez que ocupantes de cargos de chefia passarão por algum tipo de análise. Hoje, a avaliação de desempenho está concentrada nos servidores de cargos inferiores.


“As pessoas que ocupam cargos de liderança também devem ser avaliadas. É fundamental para que possam ser cobradas”, diz Lenhart. Isso é importante, também, para se definir metas e gratificações. “Trata-se de uma mudança de cultura organizacional. Os critérios de desempenho têm de valer para todos” assinala. No entender dele, as chefias devem servir de exemplo para os subordinados, de forma que a máquina pública se torne mais eficiente e atenda melhor as demandas da sociedade.


Produtividade


Lenhart acredita que os resultados serão positivos. “E fará justiça, pois obrigará todos a cumprirem metas e a apresentarem resultados”, frisa. Pelo que foi definido no projeto-piloto, aqueles que não cumprirem pelo menos 50% dos seis pontos definidos como prioritários para a avaliação terão que passar por um processo de requalificação. Não está previsto, no programa, perdas de funções ou de gratificações. A ideia é de que todos tenham a oportunidade de se aprimorarem.


Os critérios para medir a competência são: alto desenvolvimento, produtividade, liderança, relacionamento interpessoal, compromissos com resultados e adaptabilidade e inovação. Todos os avaliados terão metas individuais. Eles serão analisados pelo chefe imediato e pelos subordinados. “Nosso grande objetivo com esse processo é a profissionalização da gestão pública”, destaca o secretário. A população reclama muito dos serviços que recebem em troca dos impostos que pagam.


A maior eficiência da máquina pública se tornou um compromisso do Ministério da Economia. Não por acaso, muitos dos serviços estão sendo digitalizados, para reduzir a burocracia e permitir que os cidadãos tenham acesso mais rápido ao que desejam. Mas de nada adiantará digitalizar o governo se não houver compromisso e eficiência por parte dos servidores. “Por isso, a avaliação é fundamental”, afirma Lenhart. Todos precisam cumprir metas e serem cobrados.


Cara nova


A avaliação de desempenho vem antes da reforma administrativa prometida pelo governo. E faz parte de um conjunto de medida para mudar a...


Frentes Parlamentares Têm Visões Opostas Sobre Reforma Administrativa



BSPF     -     13/02/2020


Com apoio das centrais sindicais, Frente Parlamentar do Serviço Público alerta para tentativa de desmonte do Estado; enquanto a Frente Parlamentar da Reforma Administrativa defende valorização do servidor que faz um bom trabalho


Um ato político pela valorização do serviço público foi realizado na Câmara nesta quarta-feira (12) pela Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, com apoio das principais centrais sindicais.


Lideranças sindicais e partidárias de esquerda e alguns senadores que compõem a frente fizeram discursos de repúdio à fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, que usou o termo "parasitas" para se referir a servidores públicos em evento no Rio de Janeiro, e também contra a reforma administrativa e a política econômica do governo Bolsonaro.


O deputado Pedro Uczai (PT-SC) considera o momento propício para uma reação dos servidores contra a reforma administrativa e o desmonte do Estado. "O servidor público foi colocado em xeque na sua história. Agora é a sua dignidade, é a sua história que está em jogo", destacou.


Reforma Administrativa


A Frente Parlamentar da Reforma Administrativa reuniu-se também nesta quarta-feira para discutir o assunto. O grupo é favorável a um Estado mais enxuto e eficiente. Para o coordenador do grupo, deputado Tiago Mitraud (Novo-MG), a defesa do serviço público e da reforma administrativa não são incompatíveis. "A reforma administrativa tem que acontecer até para valorizar o servidor público que exerce um bom trabalho e que quer ser reconhecido pela população", ponderou.


De acordo com Mitraud, a frente favorável à reforma administrativa conta com cerca de 200 parlamentares apoiadores entre deputados e senadores.


Lógica privatista


Em seminário promovido pela Frente do Serviço Público, dois economistas e um sociólogo se opuseram ao que chamam de lógica privatista do governo.


O economista José Celso Cardoso Junior criticou a abertura a experiências privadas em substituição ao Estado com a privatização das estatais e das políticas públicas, sem que a sociedade tenha percepção delas. De acordo com o economista, outra estratégia é buscar reduzir a força dos servidores por meio da desqualificação pública, nas falas de altas autoridades de governo.


O sociólogo Felix Lopes apresentou dados que contradizem a afirmação do governo sobre excesso de servidores e altos. Segundo Lopes, o número de servidores é pequeno proporcionalmente à população do País. Quanto aos salários, na esfera municipal, por exemplo, o sociólogo afirmou que o salário médio, de R$ 2 mil, não está muito acima da iniciativa privada. Além disso, o aumento da remuneração acompanhou a maior escolaridade dos servidores públicos nos últimos anos, completou Felix Lopes.


Plano Mais Brasil


O economista Paulo Kliass, que também participou do seminário, afirmou que a eventual aprovação das três propostas de emenda à Constituição (PECs) que integram o Plano Mais Brasil antecipam na prática as medidas reforma administrativa, como redução de jornada e redução proporcional da remuneração de servidores. "A PEC 186 reduz a jornada em 25% e teria uma redução compulsória unilateral dos salários, isto é, sem consultar os servidores", criticou.


As centrais sindicais presentes ao evento lançaram um indicativo de greve para o próximo dia 18 de março contra possíveis perdas de direitos com a reforma administrativa.
Fonte: Agência Câmara Notícias