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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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sábado, 28 de julho de 2012

MATERIA DO DIA 27 E 28 DE JULHO DE 2012 "ESPECIAL"


Erenice atuou para empregar familiares, diz PF



Folha
de S. Paulo     -     28/07/2012






BRASÍLIA
- E-mails da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra mostram que ela fez
pedidos para conseguir empregar no governo parentes seus ou pessoas ligadas a
eles.


As
mensagens, mandadas quando ela chefiava a pasta, foram apreendidas pela Polícia
Federal durante a investigação sobre tráfico de influência, arquivada neste
mês.


Em
e-mail para uma sobrinha, a então ministra demonstra preocupação em esconder a
ajuda aos parentes. "Meu amigo já arrumou algo para você. Fundamental: [escreve
em maiúsculas] nunca, jamais, em hipótese nenhuma fale sobre seu parentesco
comigo. Isso só atrapalha."


Em
outra troca de mensagens, Saulo Guerra, filho de Erenice, pede nova função para
a noiva: "Seria legal se pudéssemos aumentar o DAS [cargo em comissão] dela,
principalmente antes de nos casarmos no civil e lá no Ministério [da Pesca]
parece que não tem muita perspectiva".


Erenice
responde: "Filho, outro dia entreguei o currículo dela para o Rogério Santana
[então presidente da Telebrás] e ele ficou de achar um lugar para ela lá com
ele".


"Os
familiares de Erenice a tinham como detentora de prestígio suficiente para
auxiliá-los", escreveu a PF. O Ministério Público Federal não viu irregularidade
nos pedidos da ex-ministra.


Erenice
também fez relatos a Lula e a Dilma Rousseff sobre a crise que os Correios
enfrentavam na ocasião, e colocou a responsabilidade no loteamento de cargos da
empresa pelo PMDB.


(ANDREZA
MATAIS E FILIPE COUTINHO)





Na Câmara, um terço ganha além do teto



Terra
Brasil‎     -     28/07/2012





Quase
um terço dos cerca de 3.400 servidores na ativa da Câmara dos Deputados recebe,
no papel, remuneração acima do teto constitucional, hoje fixado em R$26,7 mil.
Segundo informações do jornal
Folha
de S. Paulo
,
dados da folha de pagamento referentes a esse mês mostram, no entanto, que
dentre os cerca de 1.100 servidores que recebem salário acima do teto, apenas em
torno de 10 extrapolam o limite constitucional quando constatado só o valor
líquido.



Segundo
os dados, que não contemplam os 513 deputados, essa redução do número dos que
estão acima do teto ocorre porque é aplicado um desconto nos vencimentos,
chamado "abate-teto".


No
levantamento, também ficou comprovado que uma pensionista da Câmara recebeu este
mês R$ 60 mil. Esse total, segundo servidores, deve-se ao fato de ela ter
recebido valores acumulados da pensão de meses anteriores. Na próxima terça
termina o prazo para que a Câmara publique os salários dos 513 deputados e dos
servidores.





AGU se arma para defender decreto que retira atribuições de grevistas



Folha
de S. Paulo     -    28/07/2012






BRASÍLIA
- A Advocacia-Geral da União decidiu se armar com argumentos favoráveis à
constitucionalidade do decreto publicado pelo governo que transfere parte das
atribuições de servidores em greve a Estados e
municípios.


O
movimento ocorre no momento em que sindicatos que representam servidores ameaçam
ir à Justiça para barrar a medida classificada por sindicalistas como "postura
de governos ditatoriais".


O
decreto foi editado como uma tentativa do governo de brecar o levante grevista,
que já toma dezenas de órgãos.


"O
movimento sindical se acostumou, pelo período em que houve ausência de uma lei
de greve, a uma realidade de conforto, com a impossibilidade de desconto e a não
necessidade de garantia de atendimento", afirmou à Folha o advogado-geral da
União, Luís Inácio Adams.


Dois
argumentos centrais serão usados por Adams.



O
primeiro é que a Lei de Greve justifica o decreto ao dizer que é dever do
governo garantir serviços indispensáveis durante paralisações. O segundo é que o
decreto não delega atribuições federais, como dizem os sindicatos, e sim as
compartilha com Estados e municípios. "Vai ser o que a lei admite", afirma
Adams.





STF tenta obter adicional



Diego
Abreu

Correio
Braziliense     -     28/07/2012






Com
a negativa de reajuste por parte do Executivo, magistrados discutem agora
possibilidade de aumento por outros caminhos


Diante
da recusa do governo federal em conceder reajuste ao Poder Judiciário, os
magistrados discutem alternativas para viabilizar um aumento para a
categoria.



Após
a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) vetar a tentativa liderada pelo
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Carlos Ayres Britto, de
garantir o ganho para 2013, o grupo formado por técnicos da Suprema Corte e do
Poder Executivo debate a possibilidade de a correção salarial ser concedida sem
a necessidade de uma mudança no teto do serviço público, que é de R$ 26,7 mil, o
equivalente ao que ganha um ministro do STF.


Uma
das alternativas em discussão é o restabelecimento do chamado adicional por
tempo de serviço, o que permitiria que os magistrados passassem a receber mais
sem que houvesse uma consequência bilionária em virtude do aumento do teto. A
presidente Dilma Rousseff vem alegando que, diante do cenário de crise no
contexto internacional, o país não tem condições de arcar com o impacto do
reajuste, que superaria a cifra de R$ 5 bilhões.


Desmotivados
No
começo da semana, Dilma recebeu Ayres Britto para uma conversa no Palácio do
Planalto, mas não apresentou soluções para o maior pleito do Judiciário no
momento.



A
Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) alega que, desde a instituição
do subsídio da magistratura federal, em 2005, a categoria recebeu incremento
salarial uma única vez, quatro anos depois. Segundo a entidade, o salário dos
magistrados já está defasado em 28,8% por causa das perdas inflacionárias.
Atualmente, conforme informações da entidade, juízes federais não recebem horas
extras, gratificações por substituição e acúmulo e nem adicional por tempo de
serviço ou produtividade. Também não têm ganhado jetons, auxílio-moradia, verbas
de representação ou de gabinete e 14º salários.


O
presidente da Ajufe, Nino Toldo, observa que a entidade vem lutando pela
instituição do pagamento de adicional por tempo de serviço dos juízes. “Essa é
uma alternativa bastante interessante. A gente sempre defende o adicional como
uma forma de valorização da carreira. A magistratura está muito desmotivada,
porque não há nenhuma perspectiva de carreira”, destaca Toldo. Procurado, o
ministro Ayres Britto informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o
Supremo não manteve nenhuma conversa oficial e nem apresentou medidas concretas
em reuniões com a área econômica do governo para propor o adicional por tempo de
serviço como solução para o reajuste.


Batalha
O
presidente do STF, Carlos Ayres Britto, continua batalhando para que os
reajustes dos magistrados e servidores do Judiciário sejam incluídos no
Orçamento da União de 2013.



Uma
proposta que tramita no Congresso prevê o aumento de até 56% para alguns cargos,
com a previsão média de crescimento salarial de 36% para a categoria.
Paralelamente, outro projeto estabelece que os vencimentos dos ministros do
Supremo passem de R$ 26,7 mil para R$ 32,1 mil.





Proposta feita a professores grevistas é a final, diz ministro



Fábio
Takahashi

Folha
de S. Paulo     -     28/07/2012






"Não
conheço nenhuma outra categoria que tenha proposta como essa", afirma Aloizio
Mercadante


Paralisação
já dura mais de dois meses; principal sindicato dos docentes diz que greve deve
continuar


O
governo não conseguirá melhorar a proposta de aumento aos grevistas das
universidades federais, afirmou ontem o ministro da Educação, Aloizio
Mercadante.

Nesta
semana, a gestão Dilma apresentou a segunda versão de reajustes, que vão de 25%
a 40% até 2015. Antes, começavam com 12%.


"Não
conheço nenhuma outra categoria que tenha proposta como essa, neste momento de
crise internacional", afirmou o ministro em entrevista à Folha.


O
principal sindicato diz que o salário deveria dobrar e que a greve deve
continuar. Aponta que boa parte do reajuste será abatida pela inflação
-indicador que deve somar ao menos 15% nos três anos, avalia o
ministro.


A
greve dura mais de dois meses. Em São Paulo, a Unifesp e a UFABC seguirão na
paralisação. A UFSCar indica que pode sair do movimento.


A
seguir, a entrevista em que Mercadante faz um balanço dos seus seis primeiros
meses no ministério.


Folha
- O governo não poderia ter evitado essa greve?

Aloizio
Mercadante - Quando cheguei, havia o compromisso de reajuste de 4% e de
discussão sobre a nova carreira. O Congresso não aprovava o aumento, mas
conseguimos fazer via medida provisória. Apesar disso, logo em seguida começou a
greve, mesmo com o meu compromisso de que seria discutida a carreira [o
sindicato diz que o processo estava atrasado].


A
proposta feita pelo governo nesta semana é a final?

Sim.
O governo reconhece que a carreira está defasada e garante reajuste de ao menos
25% para os próximos três anos, mesmo neste cenário de crise internacional. Não
conheço outra categoria que tenha proposta como essa.


Mas
já há universidades dizendo que manterão a greve.


E
outras saindo. Esperamos que tudo seja resolvido em breve, pois pode haver
prejuízos para o ano letivo.


Pensando
sua gestão como um todo, afirma-se que ela será lembrada pelo sucesso ou
fracasso na alfabetização das crianças de até oito anos.


A
alfabetização na idade certa é prioridade histórica e será estratégica nesta
gestão. Apresentamos um pacto com Estados e municípios para capacitar
professores-alfabetizadores e aceleramos a construção de
creches.


A
alfabetização já não deveria ter sido atacada?

Cada
gestão deu sua contribuição. No governo Fernando Henrique Cardoso, veio o
Fundef, fundo que ajudou a ampliar as matrículas.


No
governo Lula, o fundo foi ampliado e vieram o Prouni bolsas em universidades
privadas e o Reuni expansão das universidades federais. Agora é a
alfabetização.


O
sr. é criticado por não defender os 10% do PIB para a educação [projeto que está
no Congresso. E pela falta de um plano para a educação.


Sem
definir qual a fonte de financiamento, como alcançarmos uma meta
assim?

Sobre
o plano, esperamos a definição do Plano Nacional da Educação. Mas já estamos com
ações focadas, como o pacto pela alfabetização e consolidação do
Reuni.





Senado e Câmara passarão a divulgar salários



Fernanda
Krakovics e Isabel Braga

O
Globo     -     28/07/2012





 
BRASÍLIA
- Obedecendo a Lei de Acesso à Informação, Senado e Câmara divulgam, a partir de
terça-feira, os vencimentos de servidores, deputados e senadores,
nominalmente.



No
caso dos parlamentares, a publicidade será só do salário no Congresso, não de
outras fontes, como aposentadorias de ex-governadores, o que permite um ganho
acima do teto (R$ 26,7 mil). Servidores terão divulgados também gratificações,
adicionais e horas extras.


O
presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), é um dos que recebem acima do
teto.



Além
do salário de senador, de R$ 26,7 mil, tem aposentadorias de ex-governador do
Maranhão e de servidor do Tribunal de Justiça do estado. Sua assessoria de
imprensa não informou os valores.


Pelo
menos outros seis têm aposentadoria de ex-governador, de R$ 11 mil a R$ 24 mil:
Epitácio Cafeteira (PTB-MA), José Agripino (DEM-RN), Valdir Raupp (PMDB-RO), Ivo
Cassol (PP-RO), Jorge Viana (PT-AC) e Pedro Simon (PMDB-RS). Abriram mão da
aposentadoria os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), João Durval (PTB-BA) e
Fernando Collor (PTB-AL).


A
assessoria de Sarney disse que não há lei que regulamente o teto. Os senadores
Roberto Requião (PMDB-PR) e Álvaro Dias (PSDB-PR) recebiam aposentadorias de
ex-governadores, mas o benefício foi cortado pelo governo Beto Richa
(PSDB).





sexta-feira, 27 de julho de 2012

IBGE começa a descontar dias parados de servidores em greve



Venceslau
Borlina Filho

Folha
de S. Paulo     -     27/07/2012





RIO
- Em greve há 40 dias, os servidores do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística) começaram a ter descontados do salário os dias não
trabalhados.


De
acordo com a direção do sindicato nacional dos trabalhadores do instituto, ao
acessar nesta sexta-feira (27) contracheque pela rede interna, muitos se
surpreenderam com a remuneração menor. O pagamento ocorre na próxima
quinta-feira (2).


O
instituto tem 6.600 servidores efetivos. Segundo o sindicato, 60% estão em greve
em todo o país. A direção do IBGE diz que esse percentual é de
30%.


A
denúncia dos servidores grevistas levou a direção do sindicato a se reunir com o
presidente-adjunto do IBGE, Fernando Abrantes.


Segundo
a diretora do sindicato, Susana Drumond, ele disse que a decisão de cortar dos
salários os dias parados foi do Ministério do Planejamento. "Eles [IBGE] haviam
se comprometido a tratar essa questão só quando a greve acabasse, mas tomaram a
medida antes."


OUTRO
LADO

O
ministério confirmou, por meio de sua assessoria, a ordem dos descontos. Um
comunicado foi encaminhado às direções dos órgãos públicos para que façam os
descontos sobre os dias parados.

O
IBGE ainda não se manifestou sobre o corte nos salários.




Para contornar greve federal, Paraná assume atribuições da Anvisa



Estelita
Hass Carazzai

Folha
de S. Paulo     -     27/07/2012





CURITIBA
- O Estado do Paraná assinou nesta sexta-feira (27) um convênio com o governo
federal para assumir as atividades dos servidores da Anvisa (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária), em greve desde a semana passada.


A
medida, que atende a um decreto da presidente Dilma Rousseff desta semana para
contornar os impactos das atuais greves dos servidores federais, pretende
acelerar o trâmite das exportações e importações nos portos e alfândegas do
Estado, um dos mais impactados pela paralisação da
Anvisa.


No
porto de Paranaguá, por exemplo, dois berços (vagas para atracação de navios)
chegaram a ficar ociosos na semana passada devido à falta de autorização da
Anvisa para a movimentação de mercadorias.


Com
o convênio, servidores estaduais, ligados à secretaria da saúde, irão assumir as
atividades preparatórias e operacionais de importação e exportação de bens que
estão hoje sob a responsabilidade da Anvisa.


A
medida vale apenas para enquanto durar a mobilização dos
servidores.


"ANTIDEMOCRÁTICO"
O
Paraná é o primeiro Estado a aderir ao decreto federal, qualificado como
"antidemocrático" e "extremado" pelos servidores em
greve.


A
delegacia do Sindifisco (sindicato dos auditores fiscais da Receita Federal,
categoria que está em operação-padrão desde junho) em Foz do Iguaçu (PR), por
exemplo, divulgou nota repudiando a medida e afirmando que ela "acirra ainda
mais os ânimos" entre os servidores.

Para
a categoria, o decreto é inconstitucional porque abre precedente para transferir
suas atribuições a funcionários "não concursados e não
habilitados".


O
Sinagências, que representa os funcionários da Anvisa e de outras agências
reguladoras, também em greve, fez um ato contra o
decreto.



a CUT (Central Única dos Trabalhadores) afirmou, em nota, que a medida "atropela
o processo de diálogo" com o governo federal.


Os
servidores das agências reguladoras querem equiparar suas carreiras a outras de
Estado --segundo o sindicato da categoria, eles ganham até 30% a menos. Já os
auditores fiscais da Receita Federal pedem recomposição salarial de
30,18%.


O
governo federal ainda não apresentou propostas às categorias em greve, e diz que
o fará até o início de agosto.




Mais greve



Lauro
Jardim

Veja
- Radar on-line     -     27/07/2012





Veja
como a crise provocada pela greve de servidores públicos nos portos parece estar
longe de ser solucionada. A partir de 6 de agosto, além dos funcionários da
Anvisa e da Receita Federal (em operação-padrão), os fiscais federais
agropecuários também irão cruzar os braços.


Responsável
pela fiscalização dos produtos agropecuários que entram e saem do país, a
categoria reivindica estruturação da carreira e reforço do efetivo por meio de
concurso público.


Segundo
o Sindicato dos Fiscais Federais Agropecuários, seria necessário um aumento de
42% no efetivo atual (3 600 vagas em todo o país) para acompanhar o crescimento
do setor agropecuário. Nos últimos 10 anos, o país teve um aumento de 339,8% no
valor das exportações.


Sindicato de auditores fiscais denunciará substituição de servidores grevistas à OIT



Agência
Brasil     -     27/07/2012






Brasília
– A substituição de servidores federais em greve poderá ser discutida pela
Organização Internacional do Trabalho (OIT). O Sindicato Nacional dos Auditores
Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional) denunciará o governo brasileiro
ao organismo internacional pelo decreto editado na última quarta-feira (25), que
permite a funcionários estaduais e municipais assumir a função dos agentes em
greve.


O
sindicato também denunciará as autoridades brasileiras em relação à portaria
publicada hoje (27), no Diário Oficial da União, que permite, em alguns casos, a
retirada de mercadorias importadas não inspecionadas nas alfândegas brasileiras.
Nesse caso, a denúncia será protocolada ainda na Organização Mundial das
Aduanas.


O
Sindifisco também pretende entrar na Justiça contra as duas medidas. Na
avaliação do sindicato, tanto o decreto como a portaria são inconstitucionais
porque ferem os direitos trabalhistas e estimulam o
contrabando.


Em
relação à substituição dos trabalhadores grevistas, o Sindifisco alega que o
governo quer cassar a possibilidade de protesto dos trabalhadores e do direito
de greve. No caso da portaria, a entidade argumenta que a liberação antecipada
de mercadorias torna as fronteiras brasileiras inseguras e prejudica o comércio
internacional, ao abrir caminho para a entrada de bens contrabandeados e
mercadorias de alto risco, como drogas ou armas.


Mais
cedo, em entrevista para explicar a portaria, o subsecretário de Aduana e
Relações Internacionais da Receita Federal, Ernani Checcucchi, informou que o
órgão não comentará a greve.




Flavio do Sindsef Candidato a Vereador de Ji Paraná Ro.

Flavio do Sindsef
Como vereador meus objetivos é fiscalizar, acompanhar e resolver os problemas da comunidade buscando as providências junto aos órgãos competentes.

Quero ainda trabalhar com afinco pelos direitos e condições de trabalho dos servidores públicos Federais Estaduais e Municipais.

Votem em quem sempre luta por você sou candidato para vereador Nº11011 para o povo de Ji Paraná-Ro./2012

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Reitores esperam que greve dos professores termine logo para que negociação com os técnicos administrativos avance


Reitores esperam que greve dos professores termine logo para que negociação com os técnicos administrativos avance



Agência
Brasil     -     26/07/2012



Brasília
– A greve dos professores das universidades federais já dura 70 dias e os
sindicatos que representam a categoria estão divididos em relação à última
proposta de reestruturação da carreira apresentada pelo governo. A Agência
Brasil entrevistou reitores de instituições federais de cinco
regiões.



Eles
avaliam que a proposta apresentada pelo governo traz “avanços importantes” e
esperam que a greve dos professores termine rapidamente para que comece a
negociação com outra categoria da universidade: os técnicos administrativos, em
greve desde 11 de junho.


A
nova
proposta
apresentada pelo governo na terça-feira (24)
ofereceu
reajustes que variam entre 25% e 40% para todos os docentes – no plano
apresentado anteriormente alguns níveis da carreira receberiam apenas 12%, sem a
inflação do período. Além disso, a data para o aumento entrar em vigor foi
antecipada do segundo semestre de 2013 para março do ano que vem. Ele será dado
de forma parcelada até 2015.


A Associação
Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes), que representa a maior parte
das instituições em greve, rejeitou a proposta
.
Já a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino
Superior (Proifes) considerou que as reivindicações foram atendidas e recomendou
que os professores encerrem a paralisação.


Para
o reitor da Universidade de Brasília (UnB), José Geraldo, a proposta é um “bom
plano de recomposição”, tanto da carreira como dos salários. “Achamos que foi
dado um passo largo para preservar a carreira docente pelos próximos três anos,
o que não foi assegurado a nenhuma outra categoria [dos servidores federais].
Esperamos que o exame da questão se faça do ponto de vista dos interesses dos
professores e não apenas dos interesses políticos que são colocados nesse
debate”, declarou.


O
reitor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Targino de Araújo Filho,
acredita que existe uma “grande defasagem salarial de toda a comunidade que
precisa ser corrigida”, não só dos docentes como também dos técnicos
administrativos.

Logo
após apresentar a primeira proposta,
o
governo disse que não tinha possibilidade de revisão salarial
,
mas voltou atrás apresentando um reajuste maior para os docentes dos níveis
iniciais da carreira.


Para
Anísio Dourado, reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), isso
demonstrou uma “sensibilidade” do Ministério do Planejamento com as negociações.
“O volume de recursos alocado para professore em início de carreira possibilita
um maior atração para os jovens doutores que ingressam na universidade”,
disse.


O
reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA), Carlos Edilson Maneschy, avalia
que a nova proposta corrige alguns pontos que estavam dificultando o diálogo com
os sindicatos, sobretudo a melhoria salarial da base da carreira. “Quero crer
que isso ajude na negociação. Vejo isso como um ponto importante. Espero que a
partir daí isso possa avançar e as negociações não se obstruam em nenhum
momento”.


O
Ministério da Educação (MEC) espera que a greve dos professores seja encerrada
para que as negociações com os técnicos administrativos sejam iniciadas. Os
reitores estão preocupados porque ainda que os docentes retomem suas atividades,
alguns serviços ficam interrompidos enquanto os servidores estiverem
paralisados.


“Não
é suficiente resolver a questão dos docentes, precisamos sem dúvida de uma
solução para a demanda dos técnicos administrativos. Não é bom ter uma
universidade funcionando só com uma parte daqueles que fazem o dia a dia da
instituição”, disse o reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS), Carlos Alexandre Netto.


Assembleias de 11 universidades federais rejeitam proposta do governo e greve é mantida



Agência
Brasil     -     26/07/2012






Brasília
– A maioria dos professores das universidades federais, reunidos hoje (26) em
assembleias para avaliar a
proposta
apresentada pelo governo

na terça-feira (24), decidiu manter a greve da categoria. Na Universidade
Federal de São Carlos (UFSCar), os docentes aceitaram a proposta do governo, mas
o fim da paralisação ainda depende da aprovação em um
plebiscito.


Nas
universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ), de Santa Maria (UFSM), de
Pernambuco (UFPE), Rural de Pernambuco (UFRPE), do Espírito Santo (Ufes), de
Uberlândia (UFU), de Brasília (UnB), da Paraíba (UFPB), da Bahia (UFBA), de
Pelotas (UFPel) e Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), a proposta foi rejeitada e a
greve continua.


Na
nova proposta, o governo ofereceu reajustes que variam entre 25% e 40% para
todos os docentes – no plano apresentado anteriormente alguns níveis da carreira
receberiam apenas 12%, sem a inflação do período. Além disso, a data para o
aumento entrar em vigor foi antecipada do segundo semestre de 2013 para março
daquele ano. Pela proposta, o reajuste será dado de forma parcelada até
2015.


Os
sindicatos que representam a categoria estão divididos. A Associação Nacional
dos Docentes do Ensino Superior (Andes), que representa a maior parte das
insituições em greve, rejeitou a proposta. Já a Federação de Sindicatos de
Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) considerou que
as reivindicações foram atendidas e recomendou que os professores encerrem a
paralisação.


As
assembleias em cada uma das 57 universidades federais em greve continuam até
segunda-feira (30). Os docentes estão parados há 71 dias.





Miriam Belchior diz que cronograma de negociação da greve será seguido pelo governo



Agência Brasil - 26/07/2012




Brasília – A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse hoje (26) na divulgação do quarto balanço do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2), que o cronograma de negociação da greve dos servidores tem sido cumprido pelo governo.

Ela destacou que os sindicatos que representam a categoria foram informados desde o início do ano que as propostas só seriam apresentadas no final de julho e início de agosto. A greve tem adesão de mais de 350 mil servidores federais em todo o país, de acordo com os sindicatos.

“A gente tem trabalhado com esse cronograma. Acreditamos que a greve é direito dos trabalhadores, desde que eles assumam todas as consequências desse ato. Está havendo o corte de ponto, porque se uma pessoa falta ao trabalho tem o dia descontado. Não é nenhuma punição excepcional. Mas as negociações seguem abertas”, disse a ministra.

Para Miriam Belchior, “não é normal parar de trabalhar e ganhar por isso”. Ela admitiu que a intenção do governo mudou ao longo do ano porque, a partir de maio e início de junho, “o cenário econômico ficou mais sombrio”, fazendo com que as contas fossem refeitas e, assim, analisar qual proposta seria possível fazer “de forma responsável” aos servidores.

A ministra disse que, no caso dos professores universitários e dos institutos técnicos, o governo acredita ser possível fazer um acordo, ainda que um dos sindicatos da categoria tenha rejeitado a proposta do governo apresentada ontem (25), de reajustes que variam de 25% a 40%. Ela lembrou que um dos sindicatos da categoria concordou com a proposta, que ainda será levada às assembleias.

“Para as demais categorias, estamos ultimando nossas contas do Orçamento [da União] para poder apresentar às categorias; se poderemos atender e o que poderemos atender”, disse Miriam Belchior, durante o quarto balanço do PAC 2 .

Durante a divulgação dos números, servidores da Associação Nacional dos Analistas e Especialistas em Infraestrutura (ANEinfra) distribuíam um comunicado ameaçando cruzar os braços caso o governo não atenda às reivindicações da categoria. Segundo o presidente da ANEinfra, Guilherme dos Santos Floriani, até o dia 31 de julho, a categoria aposta no diálogo com o governo.

“Nós queremos o reenquadramento da carreira de analista de infraestrutura no ciclo de gestão, com elevação do patamar remuneratório, o que dá um pouco mais de 30%”, disse. Ele também informou que um analista do governo em infraestrutura ganha, em início da carreira, cerca de R$ 8,8 mil, sendo a metade gratificação.

O representante dos analistas em infraestrutura informou também que o reenquadramento com outras categorias daria autonomia técnica aos servidores para desempenhar as funções na melhoria da tomada de decisão. “Também seria compatível com o valor do mercado de trabalho fora do setor público. Perdeu a atratividade. No último concurso, não teve analistas aprovados em número suficiente para preencher as vagas abertas”, informou.


Greve no IBGE impede divulgação da taxa média de desemprego


Greve no IBGE impede divulgação da taxa média de desemprego

Débora Diniz, Geralda Doca
O Globo - 27/07/2012


Paralisação no IBGE impede divulgação da taxa de desocupação pela 1 vez em 20 anos

Pela primeira vez em 20 anos, a média nacional da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) deixou de ser divulgada pelo IBGE. Marcado para ontem, o anúncio da pesquisa foi comprometido pela greve dos funcionários do órgão, que não transmitiram os dados coletados no Rio de Janeiro para a análise. Com isso, apenas o resultado das outras cinco regiões metropolitanas que compõem o índice - Recife, Salvador, Belo Horizonte, São Paulo e Porto Alegre - foram divulgados.

A paralisação começou em 18 de junho e, segundo o sindicato da categoria, tem a adesão de 60% dos funcionários. No Rio, o movimento atingiu em cheio a elaboração da PME, porque a maior parte do quadro de funcionários é de efetivos, que aderiram à greve e não transmitiram os dados da região para tabulação e análise. Nas demais regiões, o trabalho foi garantido por servidores temporários.

- Os dados estão preservados e serão consolidados assim que a paralisação for encerrada. Não haverá comprometimento da série histórica - garantiu o diretor excecutivo do IBGE, Nuno Bittencourt, presidente interino do órgão.

Os funcionários do IBGE reivindicam 22% de reajuste salarial e a realização de concurso público para recompor o quadro funcional, hoje formado por 6,6 mil concursados e 4,1 mil funcionários temporários. A única vez em que os dados da PME deixaram de ser divulgados foi em 1992, quando a categoria parou por mais de 60 dias. Como não havia quantidade suficiente de temporários para garantir o trabalho, naquela ocasião os dados sequer foram coletados na maior parte das regiões, interrompendo a série histórica.

- O trabalho vem sendo feito de forma precária e, evidentemente, isso vai começar a gerar problemas na qualidade da informação ao longo do tempo. Por isso, exigimos a realização do concurso - criticou Suzana Drumond, diretora do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do IBGE.

Os dados divulgados ontem mostram um quadro de estabilidade do índice de desemprego em quatro das cinco regiões em que o levantamento foi concluído. Na comparação com maio, a taxa de desocupação caiu apenas em Belo Horizonte, chegando a 4,5% em junho ante 5,1% no mês anterior. Frente a junho de 2011, houve queda de 2,3 pontos percentuais na taxa de desocupação em Salvador, e estabilidade nas demais regiões.

Com base nos resultados apresentados ontem e nas principais variáveis (emprego, desemprego e população economicamente ativa) do Rio de Janeiro, a consultoria Tendências estimou em 5,8% a taxa de desocupação nacional para o mês de junho, resultado que confirma o cenário de estabilidade. O índice é igual ao divulgado em maio pelo IBGE e 0,4 ponto percentual abaixo do registrado em junho do ano passado.

- O resultado é compatível com o cenário fraco de atividade. O nível de emprego continua crescendo, mas há desaceleração. O fator positivo é que a taxa de desemprego segue em um patamar baixo - ressaltou Rafael Bacciotti, analista da Tendências.

Governo suspende negociações

O cenário de greves que impediu o anúncio do IBGE continua em todo o país. O governo federal suspendeu as negociações com os sindicatos dos funcionários públicos até o fim de agosto, data final para o envio da proposta orçamentária de 2013 ao Congresso.

O secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, disse ontem que já conhece as pautas de reivindicação da categoria e somente voltará a se reunir com os dirigentes sindicais quando ficarem prontas as estimativas de receitas e despesas para o próximo ano. A expectativa inicial era fechar um acordo ainda neste mês:

- Estamos informando o adiamento às entidades. O prazo fatal será o dia 31 de agosto - disse.

Ele admitiu que, com isso, a greve dos funcionários públicos, que completou ontem 38 dias, pode se estender. Segundo estimativas da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público (Condsef) e do sindicato da categoria no Distrito Federal (Sindsep), cerca de 350 mil servidores cruzaram os braços, incluindo os professores de universidades, parados há mais tempo. Funcionam parcialmente 15 órgãos públicos, incluindo autarquias, ministérios e as dez agências reguladoras.

A lentidão na máquina pública atinge desde o atendimento nos hospitais do Sistema Único de Saúde até o comércio exterior. Os números da balança comercial da terceira semana de julho mostram que houve queda de 10,5% nas exportações médias diárias do mês ante todo o mês de julho de 2011. Com relação a junho, os embarques médios diários caíram 2%. Nessa mesma comparação, as importações estão 6,5% abaixo da média de julho de 2011.

A onda de greve no setor público, que ganhou recentemente adeptos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), poderá também atingir as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os 728 analistas de infraestrutura ameaçam engrossar o movimento. Para o secretário do PAC, Maurício Muniz, a situação é preocupante e pode alterar cronogramas:

- Estamos em um momento em que, para o país, é importante realizar investimentos. Qualquer interferência no ritmo de execução das obras preocupa, mas o governo tem a mesa de negociações aberta aos servidores.

Ao divulgar o balanço do PAC, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse que o governo vai recorrer de decisão da 17ª Vara da Justiça Federal, que determinou a suspensão do corte de ponto dos grevistas.

- A greve é um direito dos trabalhadores, desde que assumam as consequências desse ato.

O presidente do Sindicato Nacional dos Servidores das Agências de Regulação, João Maria Medeiros, disse que as greves mostram que falta habilidade ao governo para negociar.


Governo pode dar reajuste linear em 2013


Governo pode dar reajuste linear em 2013

Ribamar Oliveira
Valor Econômico - 27/07/2012


Brasília - O governo aceita discutir com os representantes dos servidores em greve apenas mecanismos que preservem o poder de compra dos salários, de acordo com fontes da área econômica. O Palácio do Planalto não concorda com a reabertura de negociações sobre recomposições salariais ou ajustes de planos de cargos e salários, pois entende que isso já foi feito nos últimos anos do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A exceção a essa regra seria o caso dos professores universitários e dos militares, que teriam reajustes diferenciados. Para manter o poder de compra, uma alternativa em discussão é a concessão de um reajuste linear de salário a todos os servidores em janeiro de 2013 - possibilidade prevista na própria Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada recentemente pelo Congresso, mas ainda não sancionada pela presidente Dilma Rousseff.

A presidente não bateu o martelo nem mesmo na proposta de reajuste linear, que provavelmente não atenderia às reivindicações dos grevistas. A política salarial para o funcionalismo em 2013 será definida no próximo mês, antes do envio da proposta orçamentária ao Congresso, o que deve acontecer no dia 31 de agosto.

O governo terá que explicitar, no anexo V da proposta orçamentária, o custo de um eventual reajuste salarial no âmbito do Executivo e dos demais Poderes. Na segunda-feira passada, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ayres Britto, esteve com a presidente Dilma para apresentar uma proposta de reajuste salarial para os juízes e os demais servidores do Judiciário.

Nas negociações, a área econômica tenta "abaixar a conta" o máximo possível, pois teme que o impacto do aumento das despesas com o pagamento dos salários do funcionalismo reduza o espaço fiscal para os investimentos, que são a prioridade da presidente Dilma no próximo ano. Por isso, uma proposta em discussão é escalonar os reajustes em vários anos, como foi feito pelo ex-presidente Lula. Essa sistemática poderia ser adotada para os servidores do Judiciário.

O governo entende que o ex-presidente Lula realizou, nos últimos anos de seu segundo mandato, os ajustes em quase todos os planos de carreiras dos funcionários públicos do Executivo e fez as recomposições salariais que eram necessárias. Por isso, os salários dos servidores do Executivo estariam "razoavelmente alinhados", segundo esses informantes. As exceções serão analisadas em separado, mas o governo não aceita reabrir as negociações que foram concluídas por Lula.

Os números que o governo dispõe, e que já foram apresentados aos representantes dos servidores em greve, mostram que os reajustes concedidos aos funcionários públicos federais desde 2003 superam em muito a inflação do período. Ou seja, nenhum servidor teria perdido renda nos últimos dez anos.

Ao contrário, teria ocorrido uma significativa melhoria salarial, de acordo com as mesmas fontes. "Esse fato dá um certo conforto aos ministros que estão envolvidos nas discussões com os servidores", afirmou um funcionário do governo.


PT perde poder de fogo na negociação com servidores


PT perde poder de fogo na negociação com servidores

Caio Junqueira
Valor Econômico - 27/07/2012

Chinaglia: relação apaziguada até fevereiro, quando lideranças serão trocadas
Brasília - Sem controle sobre o movimento sindical do funcionalismo público, o PT perdeu poder de fogo em face da greve que atinge o governo Dilma Rousseff.

Colabora ainda para isso a pulverização de sindicatos ligados a outros partidos e a própria condição de ocupante do Palácio do Planalto.

Embora a central ligada ao partido, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), tenha ampla margem favorável de sindicatos a ela associadas -estima-se mais de 70% - a avaliação é que o sucesso da greve é, no mínimo, compartilhado com a atuação de organizações ligadas a outros partidos. Caso do PSTU, com o Conlutas, e o PCdoB, com a minoritária Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB).

As universidades federais, por exemplo, são controladas pelo Fórum dos Professores de Instituições Federais do Ensino Superior (Proifes), ligados à Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), que, por sua vez, é vinculada à CUT.

Apesar disso, toda a greve que paralisa as 58 universidades federais no país - algo inédito no governo petista- foi puxada pelo Sindicato nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), filiados ao Conlutas.

Houve Estados em que a direção dos professores ligadas ao Proifes foi atropelada pelas instâncias controladas pelo Andes, como Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul. O único Estado onde ainda não há greve é o Rio Grande do Norte, também controlada pelo Proifes.

Em sindicatos das agências reguladoras ocorre uma divisão de poder entre a CUT e a Conlutas. Na área da saúde, a CUT domina os comandos, mas enfrenta resistências na base. Para piorar, o decreto publicado ontem pelo governo em que determina a substituição dos servidores grevistas por estaduais acabou por revoltar também as chamadas "carreiras de Estado", que costumam ter posições mais independentes das orientações das centrais.

Para Wagner Gomes, presidente nacional da CTB, isso também decorre da defasagem salarial. "A situação salarial é tão difícil que os grevistas não estão mais acatando a orientação das centrais sindicais. As lideranças não conseguem mais influenciar tanto e o rumo da greve independe do comando superior", disse.

Somados todos os fatores, o resultado é um distanciamento do PT da mesa de negociação. "Nossa atuação é procurar dialogar com petistas do governo e dos sindicatos. O partido não tem que tentar impor uma posição a ninguém. Não dialoga com a instância governamental, mas com os petistas que atuam no governo. Não entra como ator político formal", disse Angelo D"Agostini Junior, secretário sindical nacional do PT.

Segundo ele, o PT entende como natural haver conflitos nas relações de trabalho que resultem em greve, embora avalie que o ideal é que elas não sejam longas como a de agora. Também não vê mudanças entre Lula e Dilma no tratamento dispensado aos servidores. "O que talvez tenha acontecido é há muitas campanhas salariais ao mesmo tempo e momento econômico leva a reivindicações maiores."

No movimento sindical, porém, a mudança não só foi notada como determinante para que as três maiores centrais do funcionalismo federal se unissem em 2011, após Dilma sinalizar que os tempos de reajustes polpudos da era Lula tinham acabado.

"A construção da coletividade na greve foi determinante. Tudo foi construído no fórum das entidades sindicais. Há muito tempo que não nos somávamos. A unidade foi fundamental para furar a instransigência do governo Dilma. Daqui para a frente vai ser assim. Mais juntos e mais unidos", disse ao Valor o secretário-geral da Condsef, Josemilton Costa, filiado ao PT.

Na sua avaliação, porém, sua entidade é "o carro-chefe da greve e desvinculada do partido ou do governo". A ligação com a CUT ajuda no sentido de que a central "articula encontros com o secretário-geral da presidência Gilberto Carvalho e com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior". Também alerta que "não dá para virar as costas para a apoiar outro partido que nunca esteve ao lado dos movimentos sociais".


Greve no IBGE prejudica PME


Greve no IBGE prejudica PME

Correio Braziliense - 27/07/2012


A greve dos servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) impediu a divulgação completa da Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Em função do deficit no efetivo, os dados do estado do Rio de Janeiro não puderam ser compilados, o que resultou na não divulgação da taxa média de desemprego do país relativa a junho. O grande risco apontado pelo Sindicado Nacional dos Trabalhadores do IBGE (AssIBGE) é de que a paralisação, que já dura um mês, prejudique também a divulgação de outras pesquisas, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho, principal medidor da inflação no país.

A confiabilidade dos dados da PME divulgados também pode estar comprometida. É a primeira vez na história da pesquisa, iniciada em 2002, que o índice não é divulgado de forma completa. A diretora do sindicato, Susana Drumond, explica que os dados geralmente são coletados por trabalhadores temporários e supervisionados por servidores efetivos, que estão paralisados. Só então os números são enviados para análise. "No Rio de Janeiro, uma parte dos dados é coletada por efetivos e outra, por temporários. Os servidores chegaram a levantar as informações, mas não repassaram. Dessa forma, não há previsão para que o resultado seja divulgado", explica.

Dados confiáveis

Os servidores do IBGE reivindicam aumento salarial de 22%, reformulação do plano de carreira, paridade entre funcionários ativos e aposentados e realização de novos processos seletivos para contratação de servidores. A assessoria de imprensa do instituto confirma que não se sabe quando o resultado completo da pesquisa de emprego ficará pronto, mas garante que os dados veiculados são confiáveis e que as outras pesquisas devem sair sem nenhum prejuízo nas próximas semanas.

De volta ao trabalho

Os trabalhadores da Eletrobras decidiram ontem pelo fim da greve no DF. As entidades representativas dos eletricitários em outros estados devem analisar a proposta da empresa e chegar a uma conclusão ainda hoje. Na capital federal, a categoria aceitou reajuste salarial retroativo a maio de 6,6% e abono com quatro talões de tíquetes-alimentação. Mas, em repúdio a uma nota da Eletrobras antecipando o fim da paralisação — o que foi considerado como desrespeitoso pela categoria —, os trabalhadores do DF só devem voltar às atividades na próxima segunda-feira.


Governo recorre contra a liminar que o obriga a pagar salário aos servidores públicos em greve


Governo recorre contra a liminar que o obriga a pagar salário aos servidores públicos em greve

Blog do Josias - 27/07/2012

Em recurso protocolado no Tribunal Regional Federal de Brasília, o governo tenta derrubar liminar de um juiz do DF que proibiu o corte no ponto de servidores federais em greve. Na peça, a Advocacia-Geral da União sustenta que o desconto dos dias tem amparo legal. Alega que o pagamento aos grevistas “acarreta lesão à ordem administrativa.”

A liminar que o governo tenta revogar foi expedida na terça-feira (24) pelo juiz Flávio Marcelo Borges, da 17ª Vara Federal de Brasília. Ele deferiu pedido feito pelo Sindsep-DF (Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Distrito Federal). Àquela altura, o Ministério do Planejamento já havia passado na lâmina 18 dias do contracheque dos grevistas.

Para os advogados da União, o magistrado de Brasília meteu-se em assunto que não é de sua competência. Alega-se que o juiz apreciou, ainda que em caráter liminar (provisório), a legalidade da greve. Algo que caberia ao STJ fazer, não a uma vara da primeira instância do Judiciário.

Na petição dirigida ao TRF, a União sustenta que o desconto do salário dos grevistas tem amparo na legislação. Recorda que, por decisão do STF, na ausência de uma lei que regule as paralisações no setor público, os servidores sujeitam-se à Lei de Greve do setor privado (número 7.783, de 1989).

“Sendo assim, aplica-se o artigo 7º daquela lei, o qual dispõe que haverá suspensão do contrato de trabalho durante a greve, e, consequentemente, ausência de pagamento de remuneração pelos dias não trabalhados”, anota o recurso da Advocacia da União. Esse entendimento, afirmam os defensores do governo, é amplamente aceito pelo STF, pelo STJ e pelo próprio TRF.

De resto, o governo chama a atenção para o “efeito multiplicador” da decisão do juiz de Brasília. “Ora, considerando que hoje estão em curso greves no serviço público em diversos Estados da Federação, logicamente diversos servidores públicos, na esteira da decisão que ora se requer suspensão, ingressarão em juízo pleiteando que seja afastado o corte do ponto em razão de participação em movimento grevista, inviabilizando por completo a atuação da Administração Pública e chancelando um caráter praticamente eterno ao movimento paredista.”


quinta-feira, 26 de julho de 2012

Servidores federais se preparam para paralisação geral no dia 31 de Julho de 2012

Servidores federais se preparam para paralisação geral no dia 31

A Diretoria Executiva do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Rondônia (SINDSEF) realizou ontem à tarde na sede administrativa da entidade uma reunião para encaminhar decisões a serem tomadas com relação ao Dia “D” de paralisação que acontecerá no próximo dia 31 deste mês.

Ficou decidido que os servidores federais paralisarão suas atividades no próximo dia 31, com o apoio da Adunir, Sintunir e os servidores das Escolas Técnicas Federais, para dar uma resposta ao governo federal, demonstrando união entre as categorias de servidores.

Dia 31 foi escolhida porque é a data em que o governo federal prometeu dar uma resposta às reivindicações da categoria.

Nesse dia, os servidores do interior virão em caravana para a cidade de Porto Velho e se concentrarão em frente a UNIR, na Avenida Presidente Dutra, ao lado do Palácio Getúlio Vargas a partir das 8h da manhã.
Fonte: RONDONIAGORA
Autor: RONDONIAGORA