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OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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domingo, 26 de outubro de 2014

Nova matéria do dia 26 de outubro de 2014 servidor publico

####PORTAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL####


Ponto facultativo



BSPF - 26/10/2014


O Ministério do Planejamento confirmou que para os servidores do Poder Executivo Federal o calendário está mantido


Na próxima terça-feira, 28, é festejado o Dia do Servidor Público, com ponto facultativo nas repartições públicas federais. houve a expectativa de que a folga fosse transferida para o dia 27 deste mês, segunda-feira.

O Ministério do Planejamento confirmou, contudo, que para os servidores do Executivo Federal o calendário está mantido. Portanto, expediente normal na segunda-feira (27).






BSPF - 26/10/2014



Na próxima semana, durante as sessões deliberativas, o Senado Federal avaliará diversas demandas imprescindíveis para o trabalhador brasileiro


Porto Velho, RO – Neste domingo (26) os brasileiros retornam às urnas para escolher definitivamente o presidente da República – e em alguns estados, os governadores – que conduzirá o país nos próximos quatro anos.


Com a superação da última etapa do pleito deste ano, o Senado Federal deve retornar às suas funções normalmente, com a presença massiva de seus membros. Logo na primeira semana pós-eleições, haverá sessões deliberativas em três dias consecutivos: terça, quarta e quinta-feira.


O senador Odacir Soares (PP-RO) já havia informado à população quais seriam as primeiras demandas analisadas e colocadas em discussão, como a aprovação do nome da desembargadora Maria Helena Mallmann como nova ministra do TST (Tribunal Superior do Trabalho) e a PEC dos Magistrados.


De acordo com Odacir, o Senado Federal deverá corrigir ainda uma injustiça. Colocará o TST no caput do dispositivo constitucional que define o Poder Judiciário, passando o tribunal que discute questões trabalhistas a compor sua cúpula.


Também serão discutidos aumentos salariais para servidores federais. Se depender do empenho do senador de Rondônia, tanto agentes da Polícia Federal quanto os profissionais da Justiça Federal passarão a ter melhor remuneração.


– Na segunda-feira já estarei em Brasília me preparando para essas questões inadiáveis. Vamos encaminhar esses projetos de lei de aumento salarial à votação e eu, como senador, declaro de antemão que defenderei sua aprovação. É de suma importância que os servidores federais sejam valorizados, pois desempenham funções dificílimas e não têm contrapartida justa. Sobre a PEC dos Magistrados, foi um compromisso que firmei com juízes e trabalhadores do Ministério Público. Vou continuar a batalha pela sua aprovação para que essa injustiça seja corrigida e essas pessoas que se dedicam tanto à sociedade possam ter o devido reconhecimento finalizou.

Fonte: Rondonia Dinamica








Fausto Macedo e Mateus Coutinho
O Estado de S. Paulo - 26/10/2014



Contracheques. Magistrados, defensores públicos federais e procuradores da República iniciaram movimento para obter benefícios que vão do auxílio-moradia ao 14º e 15º salários; Supremo aprovou e CNJ estendeu vantagem de R$ 4,3 mil mensais a todos os juízes


Às vésperas das eleições e na reta final do governo, categorias do funcionalismo que detêm os melhores contracheques – magistrados, procuradores e defensores públicos federais – iniciaram um movimento para obter benefícios que vão desde auxílio- moradia até o pagamento de 14.º e 15.º salários.


A estratégia para driblar o “engessamento” dos holerites – esses profissionais do mundo jurídico reclamam que não têm reajuste há pelo menos seis anos – começou a surtir efeito em 15 de setembro, quando o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, mandou pagar o auxílio-moradia de R$ 4.377 mensais a todos os juízes federais.


Ao regulamentar a vantagem, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estendeu o auxílio-moradia a todos os magistrados, indistintamente, federais, estaduais, do trabalho e militares. A medida foi aprovada por 13 votos a dois pelo colegiado.


Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), este benefício vai custar cerca de R$ 1 bilhão por ano aos cofres públicos.


Contrária à extensão do benefício, a conselheira Gisela Gondin Ramos alertou: “O Poder Judiciário, que deveria ser o primeiro a prezar pela moralidade administrativa e pelo racional uso do dinheiro público, vacila quando ignora o...










Márcio Falcão e Gabriela Guerreiro
Folha de S. Paulo - 26/10/2014



Deputados e senadores querem pegar carona no reajuste a ministros do STF
Parte dos congressistas defende que aumento seja aprovado neste ano, para que possa valer já em 2015


Os deputados e senadores articulam aumentar os próprios salários na retomada dos trabalhos após o segundo turno das eleições.


A estratégia será pegar carona no reajuste do Judiciário, em discussão na Câmara, que prevê elevar o salário dos ministros do STF --teto do funcionalismo público-- para R$ 35,9 mil.


O novo valor dos salários dos congressistas, que deve ser fixado até dezembro, não está definido. Há quem defenda equipará-los à nova remuneração dos ministros do Supremo, mas há receio de um desgaste maior com isso.


Atualmente, os 513 deputados e 81 senadores recebem R$ 26,7 mil por mês --valor estabelecido no final de 2010.


Além dos salários, os congressistas têm direito a apartamento funcional ou auxílio-moradia de R$ 3.800 e verba de até R$ 44,2 mil para gastos com atividade parlamentar, como gasolina, alimentação, aluguel de escritório e...









STEPHANIE TONDO

O DIA - 26/10/2014




Sindicatos vão pressionar novos governantes mesmo antes da posse, que ocorre em 1º de janeiro


Rio - Os resultados das eleições para governador do Rio e presidente da República hoje vão direcionar o plano de lutas dos servidores estaduais e federais para o próximo ano. Em novembro, a maior parte das categorias se reúne para definir reivindicações, com base no projeto de governo dos candidatos eleitos. Segundo os sindicatos, a pressão para atender à pauta começará antes mesmo de os eleitos tomarem posse, em janeiro. 


No que se refere à Segurança Pública, a continuidade dos governos é bem vista. Para André Vaz de Mello, presidente do sindicato que representa os policiais federais no Rio (SSDPF/RJ), a reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT) garantiria o que já foi definido nos grupos de trabalho em Brasília. 


“Ela já sabe o que tem que fazer. Tecnicamente, está resolvido, falta só vontade política. O PSDB não representa toda a corporação. O partido tem um histórico de ouvir apenas os delegados. Então, caso o Aécio Neves seja eleito, precisaríamos abrir ainda um canal de discussão”, avalia o sindicalista.


Já Fernando Bandeira, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio (Sinpol), afirma que as pautas já foram entregues aos dois candidatos: Luiz Fernando Pezão (PMDB) e Marcelo Crivella (PRB). “O principal item, que é a gratificação da Delegacia Legal, já foi atendido pelo atual governador, mas será pago em cinco parcelas anuais. Queremos reduzir para duas. Se houver oportunidade, vamos nos reunir com o candidato eleito até o fim do ano”, explica.


O Andes, sindicato que representa os docentes das universidades federais, informou que vai definir as reivindicações para o próximo ano no Seminário Nacional dos Servidores Públicos Federais, que ocorre entre os dias 14 e 16 de novembro, em Brasília. A ideia é definir os itens de acordo com os projetos do presidente eleito para o Ensino Superior.


Já o Sepe, que representa os profissionais da Educação no Rio, já entregou a Crivella a pauta de reivindicações, que inclui o fim das políticas meritocráticas e a reposição salarial dos últimos 12 anos. Segundo o sindicato, o Pezão não conseguiu horário na agenda para receber os representantes. 


“Nossa preocupação é que o vencedor se comprometa com a categoria. Estamos saturados de promessas que não são cumpridas”, disse Marta Moraes, coordenadora do Sepe.


Presidente do Sindicato dos Médicos do Rio, Jorge Darze explicou que a entidade tentará marcar encontro com o governador eleito o mais breve possível. “Ainda falta muito para a posse e alguns assuntos, como a proposta orçamentária, devem ser discutidos com urgência. Caso o governador se recuse a conversar, nossa resposta será a luta unificada”, afirmou.

Os servidores da saúde federal, por sua vez, lutam contra privatização das unidades e melhoria das condições de trabalho. A categoria vai se reunir no mês que vem para decidir como reivindicar essas questões ao novo governo.





SÁBADO, 25 DE OUTUBRO DE 2014




Vera Batista
Blog do Servidor - 25/10/2014




Os servidores públicos federais estão divididos na preferência eleitoral e se preparam para um 2015 de vacas magras. Bombeados por pesquisas de opinião e indicadores econômicos de todos os lados, resignam-se com o fato de que recomposição de perdas inflacionárias e reposição do quadro de pessoal, no ano que vem, são assuntos fora do cardápio do futuro presidente da República, pelo menos nos três primeiros meses de mandato. A previsão é de pé no freio, com redução cirúrgica de gastos. O que significa - dependendo da necessidade de financiamento do Estado - cortes drásticos nas despesas, enxugamento da máquina e suspensão dos concursos públicos, seja quem for o eleito pela maioria.


O que chama a atenção, porém, é que, às vésperas das eleições majoritárias, ainda não houve consenso sobre quem é o mais indicado para ocupar a disputada cadeira do Palácio do Planalto. Uns apontam a permanência da presidente Dilma Roussef como a melhor opção para o funcionalismo. Outros garantem que Aécio representa a alternância democrática de poder que virá arejar o comando do país. Simulações de federações e associações nacionais da categoria apontam que os mais novos, que não viveram o período de inflação descontrolada e desemprego crescente, votam pela mudança; os mais antigos, que assistiram a distribuição de renda, querem a continuidade.


“Não trago sonhos nem ilusões em relação a um ou a outro. São dois diferentes projetos de Estado e de visão do setor público. Nenhum deles é perfeito. Com Aécio, entretanto, há a sensação de que perderemos muitas conquistas”, disse João Maria Medeiros de Oliveira, presidente do Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Reguladoras (Sinagências). “Porém, pelo que apuramos, os mais antigos, que chegaram na administração antes dos anos 90 e assistiram à entrada de mais de 200 mil servidores por concurso público e a queda na terceirização, votam em Dilma. Os que vieram após os anos 90, votam em Aécio”, destacou.


Oliveira lembrou que o governo FHC, do PSDB de Aécio Neves, suprimiu mais de 50 direitos dos servidores, mas o PT de Dilma Rousseff também não aproveitou o período de gestão para avançar em garantias fundamentais, como a regulamentação das resoluções I51 e 158 da OIT que dão direito de greve e estabelecem data base para o funcionalismo. A extinção de direitos dos servidores pelo governo FHC, reforçou Rudinei Marques, presidente do Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon Sindical), acabou por criar forte impacto financeiro nos cofres da União. “Além da frustração, a extinção de várias gratificações era inconstitucional. Deixou mais de 400 mil casos de execução de precatórios e rombo de bilhões ao Tesouro. Até hoje tem gente recebendo”, destacou.


Rudinei assinalou que, por outro lado, o PT lançou mão de uma medida que imprimiu mais perdas de qualquer outra: o fim do regime de solidariedade na aposentadoria, com a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar do Servidor Público Federal). Alexandre Barreto Lisboa, presidente da Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social (Anasps), também prevê negociações mais duras qualquer que seja o governo, em 2015, mas o assusta as perspectivas de queda no valor máximo aproximado das aposentadorias para até três salários mínimos e de mais 10 anos sem...

Leia a íntegra em Servidores divididos




SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2014




Agência Senado - 24/10/2014




Faz tempo que os brasileiros recorrem ao humor para criticar os funcionários públicos. Num Carnaval do início dos anos 50, os foliões do Rio foram embalados pela marchinha Maria Candelária, que falava de uma servidora que só aparecia na hora de bater o ponto e ir embora. Mais recentemente, em meados dos anos 2000, na série Os Aspones, da TV Globo, o trio Marisa Orth, Drica Moraes e Pedro Paulo Rangel arrancou gargalhadas como funcionários de um poeirento arquivo onde simplesmente não havia serviço.


As críticas ficaram datadas. O serviço público no Brasil já não é uma casta de burocratas despreparados, pouco afeitos ao trabalho e repletos de mordomias. Basta verificar a qualificação da nova geração de funcionários públicos. No Poder Executivo federal, a grande maioria, 66,5%, tem diploma universitário. A parcela pós-graduada praticamente dobrou de dez anos para cá, passando de 12% para 21% — metade tem doutorado. No caso dos que não passaram do ensino fundamental, o índice caiu de 17% para 7%. Nos demais Poderes (Legislativo e Judiciário) e esferas (estadual e municipal), a máquina pública também vem se profissionalizando de forma extraordinária. Esses números são motivo suficiente para que no Dia do Servidor Público - 28 de outubro - o país comemore.


— A qualidade das políticas públicas é diretamente proporcional ao nível profissional dos servidores. São eles que assessoram a classe governante na elaboração das políticas e também são eles que executam os projetos. O grande beneficiado, no fim das contas, é o...









Agência Senado - 24/10/2014



O presidente Jânio Quadros ocupou o Palácio do Planalto por rápidos sete meses, em 1961. Ele ficou célebre por ter inexplicavelmente renunciado ao cargo. Apesar do governo curto, ele baixou uma série de decretos polêmicos. Jânio vetou as corridas de cavalo no meio da semana e colocou as brigas de galo na ilegalidade. As misses foram proibidas de desfilar nos concursos usando maiôs cavados. Nem mesmo as repartições públicas escaparam das canetadas indiscriminadas do presidente.


Em março, Jânio baixou um decreto criando um modelo de uniforme que os funcionários públicos federais passariam a usar, de humildes motoristas de repartição a graduados professores universitários. O uniforme era um blusão com quatro bolsos e cinto. O modelo dos homens incluía calça; o das mulheres, saia. Esse tipo de blusão era conhecido como slack e se assemelhava a uma roupa de safári. Era um corte que o próprio presidente gostava de trajar. O decreto estabeleceu, no entanto, que o uso seria facultativo.


O jornal Última Hora, do Rio, anunciou a novidade prevendo que a aceitação entre as mulheres seria total: “Acredita-se que haja mesmo uma competição entre as entusiastas no sentido de quem será a primeira a comparecer uniformizada à sua repartição, fato que poderá transformar-se em concurso. Com três slacks, a funcionária poderá passar um ano inteiro bem-vestida”.


Para não haver erro, o Diário Oficial publicou as medidas exatas e as cores das peças. Elas poderiam ser compradas prontas em lojas ou encomendadas a costureiras.


O entusiasmo inicial, porém, logo passou. O uniforme passou a ser pejorativamente chamado de “pijânio” — mistura de “pijama” e “Jânio”. Chegou a virar tema de debate na tribuna do Senado. Numa sessão daquele mês de março, o senador Lima Teixeira (PTB-BA) pediu a palavra para criticar o presidente:


— Esqueça-se o presidente da indumentária dos servidores públicos e de outras pequenas coisas e volte suas vistas para os grandes problemas do Brasil.


O senador Venâncio Igrejas (UDN-GB) partiu para a defesa de Jânio. Ele disse que o decreto havia sido baixado porque os próprios funcionários públicos desejavam imitar a moda do presidente e citou as altas temperaturas do Rio de Janeiro, onde ainda vivia boa parte do funcionalismo federal — Brasília havia sido inaugurada apenas no ano anterior:


— O calor impõe que o funcionário afrouxe a gravata e abra o colarinho ou que trabalhe em manga de camisa. Há, portanto, a quebra da dignidade no traje. O slack, longe de quebrar essa dignidade, dará ao servidor condições para que trabalhe de maneira confortável e com um traje que nossos costumes admitem.


Os argumentos de Venâncio Igrejas continuaram:


— O slack democratiza o servidor público. Evita que nas repartições uns possam demonstrar a sua elegância de rico, enquanto outros tenham de se apresentar modestamente vestidos. O slack propiciará ao servidor um traje pelo qual ele não possa parecer pobre nem levar a ostentação da riqueza. Excluída a obrigatoriedade do slack, o presidente demonstra o lado democrático.


Naqueles anos, o grau de profissionalização do funcionalismo público era baixíssimo. Os servidores eram conhecidos nas ruas como “barnabés”, apelido que trazia subentendidas características como incompetência, acomodação e descompromisso. Em 1961, 85% dos servidores federais haviam sido escolhidos sem concurso público. Luiz Renato Vieira, consultor legislativo do Senado, explica:


— A hipótese mais plausível é que, com a criação do uniforme, Jânio Quadros pretendia mostrar à sociedade um serviço público organizado, moderno e eficiente. Mas era apenas uma maquiagem. Para de fato acabar com os “barnabés”, o presidente deveria ter investido na capacitação dos servidores e nos concursos públicos.

A moda do uniforme, porém, não pegou. Com a renúncia da Jânio, o decreto caiu de vez no esquecimento.







Consultor Jurídico - 24/10/2014



A Administração Pública está obrigada a ouvir e dar chance de contraditório e defesa, e respeitar o devido processo legal, quando revisa ato administrativo. Assim entendeu a 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região ao determinar que a Fundação Universidade Federal de Mato Grosso suspenda a cobrança dos valores, a título de reposição ao erário, feita a um historiador aposentado.


O historiador se aposentou em novembro de 1995. Mas, em janeiro de 2005, foi notificado pela universidade que deveria devolver ao erário R$ 146.001,67, em razão do que diz o Ofício 041/GP/CRH/2003, do Tribunal de Contas da União. Segundo o documento, o cálculo de gratificações e anuênio estava incidindo de forma irregular sobre os proventos de inatividade e, por essa razão, os valores pagos a mais deveriam ser ressarcidos.


O aposentado entrou com ação na Justiça Federal, que, em primeiro grau, determinou a suspensão da cobrança, devendo haver chance de, em processo administrativo específico, o historiador se manifestar sobre o mérito e os valores a serem descontados.


Mas a fundação recorreu ao TRF-1, argumentando que o artigo 45 da Lei 8.112/1990 autoriza a Administração a anular os seus próprios atos e recompor o prejuízo ao erário, mediante desconto unilateral em folha de pagamento. O recurso diz ainda que o ato de reposição, além de ser auto-executável, não está condicionado à instauração de qualquer processo administrativo prévio, sendo suficiente a comunicação ao servidor.


Mas segundo o TRF-1, não agindo dentro dos critérios legais, a glosa nos proventos é nula, já que não se trata de cumprimento de uma ordem direta do TCU para anular ato praticado em relação ao historiador, mas de ordem do TCU para que a entidade cumpra decisão de efeito geral, que não foi observada em data anterior à concessão da aposentadoria, esclarece a decisão, que se baseou em voto do juiz federal convocado Cleberson José Rocha.


Processo 0001999-14.2005.4.01.3600


Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-1






Portal Brasil - 24/10/2014



Instituição analisa casos em que candidato não ocupa cargo público enquanto justiça avaliava situações


A Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu, no Supremo Tribunal Federal (STF), que a Administração Pública não pode ser obrigada a indenizar candidato que prestou concurso e só foi nomeado por força de decisão judicial pelo período em que não ocupou o cargo público enquanto a Justiça analisava o caso.


Segundo a AGU, determinar que os órgãos públicos paguem aos servidores o valor equivalente aos salários que teriam recebido durante o tempo em que o caso ficou sob análise do Poder Judiciário configuraria enriquecimento sem causa, uma vez que não houve, no período, prestação de serviços, ou seja, o servidor não trabalhou para fazer jus à remuneração pleiteada.


De acordo com a Secretária-Geral de Contencioso da AGU, Grace Maria Fernandes, não é possível falar em contrapartida remuneratória se o servidor não estava em exercício.


"Não há dever do Poder Público de efetuar o pagamento sem que se tenha uma prestação de serviços. Se é disso que se trata, se está diante, na verdade, de um enriquecimento sem causa", argumentou Grace em sustentação oral durante a sessão.


A tese foi apresentada no Recurso Extraordinário nº 724347, proposto pela AGU contra sentença do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) que entendeu que 10 nomeados para o cargo de fiscal da Receita na década de 1990 teriam direito a ganhar, do Poder Público, ressarcimento equivalente à remuneração que teriam recebido no período entre a data de conclusão do concurso e a efetiva posse determinada pela Justiça.


Como o STF reconheceu a repercussão geral do tema, a decisão da Corte sobre o assunto vai valer para todos os casos semelhantes que estejam sob análise do Poder Judiciário.


O caso específico que o Supremo começou a julgar nesta quinta-feira envolve um concurso realizado em 1991 pela Receita Federal no qual foram nomeados inicialmente 500 candidatos, conforme previsto em edital.


Outros mil aprovados foram chamados pelo órgão no ano seguinte, de acordo com autorização do artigo 56 da Lei nº 8.541/92. Em 1994, como a validade do certame já havia expirado, a Receita abriu seleção para contratar mais 800 servidores, mas 10 candidatos que não haviam ficado nem entre os 1,5 mil convocados no primeiro concurso obtiveram, na Justiça, o direito de serem nomeados junto com os novos aprovados.


Segundo a AGU, a Administração Pública afrontaria o princípio da legalidade se convocasse qualquer candidato do primeiro certame depois do vencimento do prazo de validade do concurso.


"Não se tinha nenhuma autorização legal para que esses candidatos aprovados no primeiro certame pudessem ser convocados para um segundo concurso", observou Grace Mendonça.


Ainda assim, a Secretária-Geral de Contencioso apontou aos ministros que, assim que a Justiça determinou a posse dos candidatos, em 1996 e 1997, as sentenças foram cumpridas. "De nomeação tardia não se trata. Para que fosse tardia, teria que estar configurado um atraso e aqui não havia nenhuma lei que determinasse a nomeação e também não havia nenhuma decisão judicial que desse efetivamente a posse. Essa determinação só veio com o trânsito julgado. Portanto, não teria o Poder Público o dever legal de nomear e dar a posse antes", esclareceu.


Grace Mendonça também lembrou que a jurisprudência do STF reconhece que a Administração Pública não deve indenização pelo período que o servidor empossado por determinação judicial ficou sem receber salários enquanto o caso era analisado pelos tribunais.


O ministro relator, Marco Aurélio de Mello, votou, no entanto, por rejeitar o recurso da AGU e condenar o Poder Público a indenizar os servidores, no que foi acompanhado pelo ministro Luiz Fux. Os ministros Luís Roberto Barroso e Dias Toffoli, por outro lado, acataram o recurso da AGU antes que um pedido de vista do ministro Teori Zavascki suspendesse o julgamento.

Fonte: Advocacia Geral da União

Funcionário público derruba velhos estigmas

####PORTAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL####

Funcionário público derruba velhos estigmas




Na próxima terça (28), Dia do Servidor Público, o país tem motivo para comemorar. Os funcionários do Estado estão cada vez mais qualificados e já não se encaixam no velho estereótipo de empregados despreparados. A parcela de pós-graduados no Executivo federal subiu de 12% para 21% em 10 anos.

Faz tempo que os brasileiros recorrem ao humor para criticar os funcionários públicos. Num Carnaval do início dos anos 50, os foliões do Rio foram embalados pela marchinha Maria Candelária, que falava de uma servidora que só aparecia na hora de bater o ponto e ir embora. Mais recentemente, em meados dos anos 2000, na série Os Aspones, da TV Globo, o trio Marisa Orth, Drica Moraes e Pedro Paulo Rangel arrancou gargalhadas como funcionários de um poeirento arquivo onde simplesmente não havia serviço.


As críticas ficaram datadas. O serviço público no Brasil já não é uma casta de burocratas despreparados, pouco afeitos ao trabalho e repletos de mordomias. Basta verificar a qualificação da nova geração de funcionários públicos. No Poder Executivo federal, a grande maioria, 66,5%, tem diploma universitário. A parcela pós-graduada praticamente dobrou de dez anos para cá, passando de 12% para 21% — metade tem doutorado. No caso dos que não passaram do ensino fundamental, o índice caiu de 17% para 7%. Nos demais Poderes (Legislativo e Judiciário) e esferas (estadual e municipal), a máquina pública também vem se profissionalizando de forma extraordinária. Esses números são motivo suficiente para que no Dia do Servidor Público - 28 de outubro - o país comemore.

— A qualidade das políticas públicas é diretamente proporcional ao nível profissional dos servidores. São eles que assessoram a classe governante na elaboração das políticas e também são eles que executam os projetos. O grande beneficiado, no fim das contas, é o cidadão — explica Pedro Cavalcante, um dos diretores da Escola Nacional de Administração Pública (Enap).

O Estado é patrão de cientistas, professores, médicos, arquitetos, advogados e economistas, por exemplo. Há também as chamadas carreiras típicas de Estado. São elas que garantem o funcionamento da Justiça (juízes, procuradores), da segurança pública (policiais, carcereiros, bombeiros), da defesa nacional (militares), da diplomacia (embaixadores) e da máquina arrecadatória (fiscais da Receita Federal), entre outros setores.
“Trabalhar era feio”

No Brasil, o funcionalismo floresceu em 1808, quando a corte portuguesa, fugindo de Napoleão, refugiou-se no Rio, acompanhada do aparato burocrático da metrópole. Os funcionários eram indicados, promovidos e demitidos ao bel-prazer dos poderosos. Prevaleciam o nepotismo e o apadrinhamento. É nessa época, com a escravidão em plena vigência, que o funcionalismo constrói sua famigerada reputação. No livro Um Funcionário da Monarquia (Editora Ouro sobre Azul), o ensaísta Antonio Candido explica: “Numa sociedade onde no fundo trabalhar era feio, o funcionário parecia não trabalhar e frequentemente não trabalhava mesmo”.

O primeiro avanço digno de registro ocorreu nos anos 30, quando o presidente Getúlio Vargas criou o Departamento Administrativo do Serviço Público (Dasp), incumbido de levar ordem à caótica máquina estatal. Foi então que se organizaram os primeiros concursos públicos. Eles, no entanto, ficaram longe de ser regra. Em 1945, Getúlio foi derrubado e substituído interinamente por José Linhares, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Linhares aproveitou os curtos três meses no comando do Brasil para acomodar toda a parentada no Estado. “Não são Linhares. São milhares!”, dizia-se, em tom jocoso.

A reviravolta começaria apenas em 1988, no governo José Sarney. A nova Constituição finalmente tornou os concursos obrigatórios. O pistolão deu lugar ao mérito. O passo seguinte se viu em meados dos anos 90, na gestão Fernando Henrique Cardoso. Os concursos para a administração federal passaram a ser anuais. Até então, à exceção das Forças Armadas e do Itamaraty, os exames eram erráticos. O Ministério da Agricultura chegou a ficar mais de uma década sem fazer provas para fiscal agropecuário. Cada concurso aprovava centenas ou até milhares de candidatos, que eram convocados a conta-gotas ao longo de anos. No final, acabavam sendo chamadas pessoas que não eram tão boas assim.

(clique para ampliar)

Concorrência em alta

Por fim, em meados dos anos 2000, no governo Luiz Inácio Lula da Silva, os salários tiveram aumentos robustos. Em 2000, o pagamento inicial de um auditor da Receita era de R$ 3.100. Hoje, R$ 15 mil. Foi o fator que tornou a máquina pública definitivamente atrativa para os profissionais mais brilhantes, afirma Rafael Silveira e Silva, cientista político e consultor legislativo do Senado:

— No passado, o sonho dos filhos dos servidores era trabalhar nas empresas. Hoje, os filhos dos empregados da iniciativa privada sonham com o serviço público. Era algo inimaginável até pouco tempo atrás. Os jovens começam a se preparar para os concursos ainda na universidade.

É nesse contexto que surge a figura do “concurseiro”. Poucos meses atrás, os concursos do STF e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) registraram 1,1 mil candidatos por vaga.

Só o rigor dos concursos não explica um incremento tão fabuloso no currículo dos funcionários. A mudança também resulta de uma nova mentalidade das repartições, que descobriram a importância do treinamento constante. O Brasil já tem mais de 200 “escolas de governo”, que vão da atualização profissional ao doutorado. A escola do Senado é o Instituto Legislativo Brasileiro (ILB), que hoje ministra quatro cursos de especialização, como Direito Legislativo e Ciência Política. Quando as turmas se formarem, nos próximos meses, o Senado terá mais 150 servidores pós-graduados — 5% do quadro efetivo. Em muitas repartições, aqueles que ao longo da carreira obtêm diplomas são recompensados com gratificações no contracheque. O incentivo financeiro afasta os funcionários da acomodação.

O serviço público é frequentemente associado a privilégios. A começar pela estabilidade. Ao ser admitido, o servidor tem a segurança de que se aposentará no mesmo cargo. Não é uma benesse. A estabilidade impede que as peças da máquina estatal sejam trocadas constantemente, ao sabor dos interesses políticos da vez e em prejuízo da continuidade das políticas públicas. De qualquer forma, o funcionário não é mais intocável. Desde 2009, investigações da Controladoria-Geral da União resultaram na expulsão de 2.950 concursados do Executivo federal por causa de atos criminosos, como corrupção — 1,4 demissão por dia.
Mudanças necessárias

Um benefício recentemente derrubado foi a aposentadoria integral — um peso insustentável para os cofres públicos —, que agora só vale para os servidores antigos. Os admitidos a partir do ano passado, caso queiram aposentar-se recebendo o mesmo valor do último salário, precisam contribuir com um fundo de previdência complementar. É a mesma regra do setor privado. Assim, por mais alto que seja o salário do servidor, a aposentadoria paga pelos cofres públicos nunca ultrapassará o teto do INSS, hoje em R$ 4.390. O valor será complementado pelo fundo. Estados já adotam esse modelo.

Além disso, os servidores não estão mais livres da fiscalização da sociedade. Em resposta à Lei de Acesso à Informação, de 2011, órgãos públicos pelo Brasil afora passaram a publicar na internet os salários de cada funcionário. Tudo isso é positivo, na avaliação de Regina Silvia Pacheco, coordenadora do mestrado em Gestão e Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas:

— As proteções criam uma distância grande entre o setor público e o privado. Quanto maiores são os privilégios, mais negativa é a imagem que a sociedade tem dos servidores. Apesar de parecerem uma perda para eles, as reformas são um ganho. Permitem ao serviço público ganhar respeito e prestígio.

Regina, entretanto, avalia que as medidas tomadas até aqui foram tímidas. De acordo com ela, demitir só por causa de ilegalidade é pouco. O funcionário público também deveria ser dispensado na hipótese de não desempenhar suas funções a contento. O estágio probatório (período de três anos em que o servidor não goza de estabilidade), diz a professora, não passa de “um instrumento meramente formal” porque faltam avaliações sérias do desempenho do funcionário recém-admitido. Regina vê problemas nos concursos. Segundo ela, em vez de só “um teste no domingo à tarde”, os selecionadores também deveriam adotar análise de currículo, entrevista e dinâmica de grupo. Isso permitiria encontrar os perfis exatos para cada vaga aberta.

O economista Luiz Carlos Bresser-Pereira, ministro da Administração Federal no governo FHC, diz que a imagem do paletó pendurado na cadeira vazia — o estereótipo clássico das repartições — é cada vez mais rara. Ele, no entanto, crê que, por mais reformas que se façam, o funcionalismo nunca deixará de ser alvo de artilharia pesada:

— Embora haja maus exemplos, é inegável que no geral temos políticos e servidores de altíssimo nível. Como trabalham num Estado democrático, eles acima de tudo têm compromisso com a defesa dos pobres. Isso contraria os interesses da classe capitalista e conservadora, que tenta limitar o poder dos agentes estatais a todo custo. Ela sempre buscará desmoralizar os políticos e os servidores.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Após eleições, Congresso discutirá aumento salarial

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Márcio Falcão e Gabriela Guerreiro
Folha de S. Paulo - 26/10/2014

Deputados e senadores querem pegar carona no reajuste a ministros do STF
Parte dos congressistas defende que aumento seja aprovado neste ano, para que possa valer já em 2015


Os deputados e senadores articulam aumentar os próprios salários na retomada dos trabalhos após o segundo turno das eleições.


A estratégia será pegar carona no reajuste do Judiciário, em discussão na Câmara, que prevê elevar o salário dos ministros do STF --teto do funcionalismo público-- para R$ 35,9 mil.


O novo valor dos salários dos congressistas, que deve ser fixado até dezembro, não está definido. Há quem defenda equipará-los à nova remuneração dos ministros do Supremo, mas há receio de um desgaste maior com isso.


Atualmente, os 513 deputados e 81 senadores recebem R$ 26,7 mil por mês --valor estabelecido no final de 2010.


Além dos salários, os congressistas têm direito a apartamento funcional ou auxílio-moradia de R$ 3.800 e verba de até R$ 44,2 mil para gastos com atividade parlamentar, como gasolina, alimentação, aluguel de escritório e...



sábado, 25 de outubro de 2014

TRIBUNA da IMPRENSA online: QUE PERCA O PIOR, MAS QUEM PERDE MESMO É O BRASIL!...

TRIBUNA da IMPRENSA online: QUE PERCA O PIOR, MAS QUEM PERDE MESMO É O BRASIL!...: DANIEL MAZOLA - O título desse artigo reflete a triste realidade eleitoreira do Brasil. Dilma e Aécio são ambos, de direita. O caso cri...

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QUE PERCA O PIOR, MAS QUEM PERDE MESMO É O BRASIL!

DANIEL MAZOLA -
O título desse artigo reflete a triste realidade eleitoreira do Brasil. Dilma e Aécio são ambos, de direita. O caso criminoso da dívida pública brasileira foi desconsiderado por eles, nunca foi debatido como deveria. Nem Aécio e muito menos Dilma falaram da reforma tributária (a redução do peso dos impostos sobre quem trabalha e produz) junto com a reorganização das despesas da máquina pública, detonadas pela ganância de poucos, pelo desperdício, pela incompetência gerencial e pela roubalheira generalizada.

Nesses “debates” do faz de conta na televisão, falar em baixar juros foi outro assunto que passou longe de Dilma e Aécio. PT e PSDB são as duas faces da mesma moeda política-econômica. “Gente” como o netinho-playboyzinho Aécio tem lado, e nunca mereceu a minha mínima consideração, seu compromisso é com o grande capital privado, mas o senhor Luiz Inácio Lula da Silva (e Dilma Rousseff) deve à sociedade explicações sobre denúncias de envolvimento em corrupção e sobre a impressionante evolução patrimonial de sua família.

Esse papo furado de “voto útil”, ou do voto “contra a direita” feita por Dilma, Lula, postes, aliados e agregados é pura chantagem. Aécio Neves venceu facilmente o ultimo debate da Rede Globo. Se irá vencer o segundo turno eleitoral, vai depender da imponderabilidade do eleitorado que deseja mudanças, porém ainda não compreende bem o que significa, realmente, mudar. Até porque a mudança depende mesmo é do povão nas ruas, como em junho de 2013.

Na pobre e vilipendiada democracia brasileira, os partidos hegemônicos e o chamado grande “capital” causam estragos e tragédias na vida de milhões de cidadãos. E nessa arapuca eleitoral que armaram para o eleitor, a “opção” é Dilma ou Aécio, e aqui no Rio de Janeiro, Pezão ou Crivella. Tragédia! 

Já faz 12 anos que o PT também fez pacto com esse grande “capital”, está desesperado de perder a “boquinha” dos altos postos na máquina estatal. Nesse domingo, com o “milagre” da urna eletrônica, por volta das 20 horas, já se poderá saber que irá desgraçar o país pelos próximos 4 anos. Sendo assim, com essas lamentáveis “opções” no segundo turno, coerentemente votarei nulo para presidente e governado

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Aécio traz mensalão para o debate

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Aécio traz mensalão para o debate

(Foto: Reprodução da TV)
No último debate do segundo turno das eleições presidenciais, sempre que os candidatos têm oportunidade de pergunta para o outro, a temperatura sobre. Foi assim no terceiro bloco. A presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), e o senador Aécio Neves (PSDB) voltaram a trocar farpas mais fortemente.
A situação mais tensa foi quando o tucano trouxe apara o debate a questão do mensalão. Ele indagou qual a opinião da presidente sobre o episódio de compra de apoio na Câmara Federal. A petista, com um semblante irritado, de imediato lembrou do mensalão mineiro, que ainda não foi a julgamento. “É necessário dizer que eles (os petistas) foram condenados e foram para a cadeia. O mensalão do seu partido não teve condenados nem punidos”, afirmou Dilma.
“A senhora era a dona da mesa e da gaveta desse governo”, retrucou Aécio, que falou que é preciso aguardar o julgamento do mensalão mineiro. O tucano afirmou, também, que um dos principais acusados do mensalão mineiro é o coordenador da campanha petista em Minas, o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia. Dilma, em sua tréplica, disse que o PSDB “engavetou” todos os processos.
Em outra provocação, o candidato do PSDB, ao falar sobre reforma política, provocou a presidente, afirmando que dos 33 ministros, apenas 15 não estão de licença. “Quem está governado o País, candidata?”, indagou o tucano.
A presidente respondeu a pergunta com um contra-ataque, defendendo o fim do financiamento empresarial nas campanhas, paridade entre homens e mulheres nas eleições e fim das coligações. “O senhor não tem interesse na reforma política”, afirmou a petista.
Em sua réplica, Aécio disse que o PT recebeu R$ 80 milhões em doações empresariais e que a legenda não tem “autoridade” para falar em fim desse tipo de financiamento nas campanhas.
Numa de suas perguntas, a presidente Dilma também partiu para o ataque. Falando sobre a questão do planejamento na gestão, ela citou o caso da seca pela qual São Paulo passa, acusando a gestão tucana no Estado de não ter se precavido para tal.
Aécio afirmou que realmente houve um erro, “mas que foi do Governo Federal” e que o governo de SP “buscou fazer o que estava às suas mãos”. Citou a reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB) é prova de que o povo fez o julgamento e disse que “infelizmente” não teve a ajuda da Agência Nacional de Águas. Criticou depois o aparelhamento do governo.
Ainda entraram em debate, no terceiro bloco a questão da educação, com o Enem e o Prouni, além dos repasses federais para Estados e municípios, que estariam atrasados.
A petista também trouxe para o debate a questão da agricultura. Que o Governo tucano teria investido bem menos do que as gestões petistas. O tucano disse que o PSDB fez o maior programa de distribuição de renda, o Plano Real. Disse que tem compromisso com agronegócio e criticou a crise do setor de etanol, no qual “70 usinas morreram” sob o governo do PT.
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Candidatos respondem perguntas de indecisos

Atualizada às 23h25
No segundo bloco do debate presidencial que ocorre na noite desta sexta-feira (24), na TV Globo, os candidatos Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) responderam questões de eleitores indecisos. Os temas levantados foram sobre corrupção, educação e previdência.
A primeira pergunta foi sobre educação. A eleitora pergunta a Aécio o que ele pretende fazer para melhorar a qualidade do ensino. O tucano responde ter “coragem” para enfrentar o problema e exalta a qualidade da educação de Minas Gerais, Estado em que ele governou. Na réplica, Dilma disse ter “um grande compromisso com creche e pré-escola” e prometeu construir mais quatro mil creches a fim de universalizar a pré-escola a crianças de 4 e 5 anos.
Em outra pergunta sobre corrupção, uma eleitora perguntou à petista como pretende acabar com as praticas corruptas com punição dos culpados. Na réplica, Aécio disse que os brasileiros não “aguentam mais” novos casos de corrupção que não são punidos.
Outra eleitora perguntou sobre os idosos e questionou Aécio sobre as aposentadorias com o aumento do número de idosos. Aécio respondeu que irá rever o fator previdenciário, mecanismo que diminui pensões de aposentadorias precoces. Dilma afirmou, na réplica, que o fator previdenciário foi criado pelo governo do PSDB. Defendeu discussão aberta com as centrais sindicais a fim de se chegar a um acordo.
Quarto bloco
Assim como no segundo bloco, a última parte do programa teve uma nova rodada de perguntas de eleitores indecisos. As questões tratadas foram de saneamento, segurança, drogas e emprego.
Sobre saneamento Aécio disse que dará prioridade à área, se responsabilizando como presidente para melhorar a situação, sem “terceirizar responsabilidades”. Dilma disse ser preciso melhorar o planejamento de estados e municípios para aplicar os recursos.
Na questão sobre segurança, o tucano relatou que defende uma nova política de fronteiras e o fim do contingenciamento do orçamento para segurança pública. Já a petista afirmou que o grande desafio do Brasil é o combate à violência e às drogas. Disse que governo atuou nas fronteiras.
Sobre as drogas, Dilma disse ter aplicado R$ 17 bilhões no combate ao crime organizado e tráfico de armas e lembrou dos Centros de Comando e Controle criados para a Copa do Mundo. Já Aécio relatou que o governo age de forma “desarticulada” e propôs “mutirão de resgate”, para que jovens completem ensino fundamental e médio, com bolsas, além de poupança para estudantes.
No tema sobre emprego, o candidato tucano afirmou que o país “parou de crescer”, por isso não gera empregos qualificados. A petista sugeriu cursos no Senai para pessoas conseguirem emprego melhor e disse que taxa de desemprego é de 4,9%. Por fim, defendeu o Pronatec, “para que você tenha emprego adequado à sua situação”.
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Debate da Globo tem temperatura alta

(Foto: Reprodução da TV)
Última etapa e oportunidade para os candidatos à Presidência da República tentar conquistar os votos dos indecisos, o debata entre a presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), e o senador Aécio Neves (PSDB), começou com força máxima. Depois de um encontro morno, no domingo passado, na Record, os dois candidatos partiram para o ataque, não deixando sem respostas os ataques.
Logo na primeira pergunta, o tucano trouxe para o encontro um tema recorrente dos debates desde o primeiro turno: a corrupção. Citando reportagem da revista Veja, na qual o doleiro Alberto Youssef afirma que a petista e o ex-presidente Lula sabiam dos episódios de corrupção na Petrobras, o tucano acusou ser alvo de “campanha sórdida” e cobrou uma posição da presidente.
A presidente devolveu a acusação e disse que o tucano faz uma campanha agressiva contra ela. Afirmou que a Veja faz campanha sistemática contra o Governo e contra-atacou o tucano citando a distribuição de publicidade do Governo mineiro.
Liderando as pesquisas, a petista seguiu o roteiro de trazer para o debate questões administrativas, sempre vinculando Aécio com o Governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardos. Foi assim que ela questionou, no primeiro bloco, sobre a geração de emprego e valor do mínimo, o Minha Casa, Minha Vida e Pronatec, programas que que são carros-chefe da gestão Dilma Rousseff.
Já nas suas indagações, o tucano tratou da questão da construção do Porto em Cuba, financiado pelo Governo brasileiro, e sobre a inflação, que classificou como “fora de controle”. A presidente disse que no caso do porto, a construção gerou empregos no Brasil. Sobre a inflação, voltou a comparar as gestões petistas com o Governo FHC.
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Câmara e Geraldo prestigiam debate presidencial

Socialistas apoiam a candidatura de Aécio Neves(Foto:Reprodução)
O governador eleito Paulo Câmara (PSB) e o prefeito Geraldo Julio (PSB) comparecem ao debate presidencial que ocorre na TV Globo na noite desta sexta-feira (24). Os dois estão acompanhados de um dos coordenadores da campanha tucana no Estado, o deputado federal Bruno Araújo (PSDB).
Os líderes do PSB foram convidados pelo candidato Aécio Neves (PSDB) para prestigiarem o debate. O PSB está ao lado do tucano neste segundo turno.

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Marketing foi supervalorizado nas campanhas, diz Toffoli

Às vésperas da eleição, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, diz que o marketing político foi “supervalorizado” nesta campanha, deixando de lado assuntos de interesse do País como economia, segurança pública e política externa. O marketing começa a prevalecer cada vez mais sobre o conteúdo, entende o ministro.
“Como cidadão, o que esperamos, é que nos debates os candidatos apresentem suas opiniões, propostas, debatam a sociedade, ao invés de ficarem dentro de um ‘modelito’ feito pelos marqueteiros”, criticou.
Toffoli foi um dos defensores da adoção de uma postura mais rigorosa com as campanhas eleitorais no segundo turno, para forçar os candidatos a deixarem os “ataques de baixo nível” de lado. “Qual vai ser a política externa do candidato A ou do candidato B? Eu não vi isso ser apresentado”.
Em entrevista ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o presidente do TSE defendeu o barateamento das campanhas eleitorais, a discussão da metodologia das pesquisas e afirmou que a Corte pretende editar súmulas para fazer o entendimento destas eleições valer daqui para frente.
Melhoria
O ministro disse ter percebido melhoras qualitativas, do ponto de vista programático, nas propagandas. Mas segundo ele, é preciso repensar o horário eleitoral gratuito. “O que menos aparece, às vezes, é o candidato. Se fosse fazer uma análise de todas as campanhas, o marketing começa a prevalecer cada vez mais sobre o conteúdo”, afirmou.
Toffoli avaliou o fato de o tribunal historicamente sempre ter uma certa tolerância quando o nível dos ataques entre os candidatos se dá em proporção pequena. “Mas o que ocorreu a partir do segundo turno foi uma tentativa de se fazer uma campanha do vote no menos pior, em vez de fazer a campanha positiva, do vote no melhor. No primeiro turno não houve ataques como houve no segundo turno. Pelo menos, essa é a leitura que eu faço”, argumentou.
Segundo ele, o TSE poderá editar súmulas e já realiza estudos para depois do segundo turno sumular as teses que prevaleceram ao longo das eleições. Desse modo será possível, pensa o ministro, dar maior segurança de orientação na interpretação das leis para toda a Justiça Eleitoral.
(Fonte: Estadão Conteudo)
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Na TV, PSDB ataca com a Veja e PT rebate com atores

No último programa eleitoral na TV antes do segundo turno, a campanha presidencial do PSDB utilizou na noite desta sexta-feira trechos da matéria publicada pela revista Veja em que afirma que o doleiro Alberto Youssef acusou a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de saberem do esquema de corrupção na Petrobras.
As acusações teriam ocorrido em depoimento prestado pelo doleiro à Polícia Federal na última terça-feira. No final do programa do PSDB, um locutor traz a imagem da capa da revista, lê alguns trechos e afirma que no domingo, dia da eleição, o eleitor poderá dar “um basta nesses escândalos”.
Por sua vez, a campanha presidencial do PT preferiu recorrer a dois atores para rebater às acusações. “Não há nenhuma prova do que a revista diz. Mas para a Veja isso é o de menos, o que importa mesmo é tentar de todas as maneiras evitar a vitória de Dilma”, diz o ator.
Na edição da tarde, a estratégia da campanha foi utilizar a própria candidata para tentar desqualificar o conteúdo da matéria. A petista utilizou 3min37s do seu tempo e em um discurso bastante inflamado acusou a revista Veja de promover um “ato de terrorismo eleitoral” ao publicar reportagem.
Os dois programas também mostraram uma série de imagens coletadas ao longo da campanha presidencial com depoimentos de eleitores de várias regiões. No caso dos tucanos, também foi inserido um pedido de voto da candidata presidencial derrotada Marina Silva (PSB) e da viúva de Eduardo Campos, Renata Campos.
O ex-presidente Lula ganhou destaque no programa do PT em depoimento sobre as conquistas do atual governo na área social. “A gente já sabe o que foi o Brasil dos tucanos e sabe com é o Brasil da Dilma do presente. Mesmo vivendo uma grave crise econômica a Dilma garantiu que isso não prejudicasse os mais pobres”, diz Lula.
Os programas eleitorais de rádio e TV se encerram hoje, dois dias antes do término do segundo turno. De acordo com a Lei Eleitoral, os candidatos ainda poderão até as 22 horas deste sábado distribuir material gráfico e realizar caminhada, carreata, passeata ou carro de som. No domingo, a votação se inicia às 8h e é encerrada às 17h quando começa a apuração e totalização dos resultados.
(Fonte: Estadão Conteudo)
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Marília chama Sileno de ‘machista’ e socialista manda ela ‘ficar em paz’

Vereadora não gostou das declarações do dirigente sobre os ataques que ela recebeu (Arthur Mota/Folha de Pernambuco)
A vereadora Marília Arraes (PSB) respondeu às declarações do presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, sobre os ataques que ela recebeu na última quinta-feira (24). Vários muros da cidade amanheceram pichados com ofensas a parlamentar. Segundo o dirigente, a “exposição” da neta de Miguel Arraes nas redes sociais “abrem margem para esse tipo de ofensiva”.
“Isso não é resposta que se dê, essa resposta foi uma reposta machista, deplorável e que prioriza a culpabilidade da vítima. Isso é o que a gente combate historicamente quando se coloca a culpa em quem é vítima. Minha exposição nas redes sociais é natural pelo cargo que eu ocupo, é uma exposição da vida pública”, disparou Marília, em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, nesta sexta-feira (24).
“Ele talvez não seja exposto assim porque faz muitos anos que ele não tem um mandato eletivo. Minha exposição faz parte do exercício do meu mandato”, completou.
A socialista reafirmou que a culpa dos ataques não é do partido e sim das suas lideranças. “Não é a culpa no PSB. Eu coloco a culpa no exemplo dado pelas pessoas que se colocam como líderes que, na verdade, é uma liderança que não foi construída. É uma liderança que foi imposta”, disse a parlamentar.
Blog da Folha tentou entrar em contato com Sileno Guedes sobre as novas declarações de Marília. A assessoria do dirigente respondeu que ele não que a vereadora “quer é polêmica”. “Ele não vai entrar nesse tipo de discussão. Que ela fique em paz”, diz a nota enviada ao Blog.
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Falcão diz que PT entrou com sete ações contra Veja

O presidente do PT, Rui Falcão, afirmou nesta sexta-feira (24) que o partido entrou com sete medidas judiciais contra a revista Veja. Em edição excepcional desta sexta-feira, uma reportagem da publicação indica que o ex-presidente Lula e a candidata a reeleição, Dilma Rousseff, teriam conhecimento das irregularidades na Petrobras, citando supostos depoimentos do doleiro Alberto Youssef à Justiça.
O petista citou sete ações judiciais movidas pelo partido contra a revista. No Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi solicitado direito de resposta contra a reportagem considerada “difamatória”. O partido também pediu a proibição da publicidade da revista que, segundo ele, poderia ser considerada “propaganda eleitoral” contra a campanha de Dilma Rousseff.
Outra ação movida pelo partido foi um pedido de investigação junto ao Ministério Público Eleitoral (MPE) sobre o “uso dos meios de comunicação com a intenção de prejudicar a candidatura e desequilibrar o pleito”. “Não podemos tolerar tanta tentativa de interferência no processo eleitoral através de matérias mentirosas e caluniosas, sem fontes”, afirmou Falcão.”
O próprio advogado, que participou dos depoimentos, disse não ter ouvido nada semelhante. Não se sustenta, é uma peça para operação casada”, classificou o presidente do partido. “A revista é um panfleto que faz jornalismo de esgoto. Tem uma regra das eleições que diz que quanto mais se aproxima das eleições, menor credibilidade tem as denúncias, por mais que seja veraz.”
Além das ações na esfera eleitoral, o partido também solicitou ao procurador Geral da República, Rodrigo Janot, que abra uma investigação sobre a quebra do sigilo da delação premiada. Em paralelo, um novo pedido de acesso ao conteúdo da delação foi feito Supremo Tribunal Federal (STF).
Além das medidas, o partido também entrou com representação criminal contra o jornalista responsável pela matéria, alegando difamação. Na esfera Cível, o partido propôs uma ação indenizatória “com valor simbólico”, afirmou.
O presidente também negou que as ações sejam uma tentativa de censurar a revista ou impedir sua circulação. “Não pedimos a suspensão da circulação. A revista está publicada. Ninguém pretende censurar, somos contra isso”, afirmou. Segundo Falcão, o partido defende a “regulação da mídia para veículos com concessão publica, e as publicações impressas não são”.
“Somos a favor de regulamentar a constituição no artigo que diz respeito à comunicação social que diz que ‘fica assegurada a mais ampla liberdade de expressão’. E em seguida, diz que fica proibido o monopólio, o que até hoje não teve regulamentação”.
(Fonte: Estadão Conteúdo)
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Um debate ao final das estratégias

Márcio Didier
Editor do Blog da Folha
Há muito tempo uma novela não chegava ao seu fim com tanta audiência como a atual eleição presidencial. Nesta sexta-feira, o seu penúltimo capítulo deve ser definitivo e promete uma audiência jamais vista antes. O último embate televisivo entre a presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), e o postulante do PSDB, senador Aécio Neves, a depender do desempenho da cada um, pode ratificar as pesquisas do Ibope e Datafolha, que apontam o favoritismo da petista; ou alterar a tendência, como ocorreu no primeiro turno, em que o tucano foi beneficiado pelo seu desempenho e carimbou a sua ida para o segundo turno.
Após quatro meses de campanha, a presidente conseguiu chegar ao final da campanha com um leve favoritismo graças, entre outras coisas, ao trabalho bem feito do seu marqueteiro, João Santana, que traçou uma linha de ação e só desviou dela por causa da morte do ex-governador Eduardo Campos (PSB) e a entrada fulminante de Marina Silva (PSB) na disputa.
Com o novo cenário, se viu obrigado a estancar o processo de desconstrução de Aécio, ainda no primeiro turno, para focar na ex-ministra. E não sem motivo. A passagem de Marina para o segundo turno significaria o discurso do novo contra o velho, representado então pela petista. Com a candidata do PSB fora da disputa, a petista conquistou o discurso de, se não do novo, pelo menos da renovação de um governo que comanda o Brasil há 12 anos, com uma gestão “baseada no social, voltada para o povo”.
Colocou Aécio como passado, de um País que convivia com inflação, desemprego e privatizações. Adotou um competente discurso do medo, do qual já foi vítima no passado, e conseguiu barrar o crescimento do tucano na largada do segundo turno, como frequentemente ocorre com o candidato que chega com fôlego sobrando na nova etapa da disputa, no caso o senador mineiro.
E Aécio não conseguiu, ao longo das três semanas de campanha, abandonar a defensiva. Na única vez que tentou atacar, no debate do SBT, errou na dose ao classificar a petista de “leviana” e “mentirosa”. Com isso, acabou dando o mote do debate de gênero, a história já cantada em música, de que em mulher “não se bate nem com uma flor”.
A partir daí, o tucano passou a se explicar demais e sobre vários temas. Como resultado, viu a vantagem numérica nas pesquisas se inverter. Em campanha, a pior posição para qualquer candidato é abandonar o seu destino traçado para começar a dar explicações sobre os ataques.
Nesta sexta-feira foi a vez de a presidente petista ficar contra a parede, de se explicar. A reportagem da revista Veja, na qual o doleiro Alberto Youssef afirma que a presidente e a o ex-presidente Lula sabiam das irregularidades na Petrobras, foi o ingrediente que faltava para completar o enredo do debate desta noite e do final dessas eleições.
Em uma disputa que vem dividindo o Brasil ao meio nas últimas três semanas, que reavivou a militância petista de um lado, e a maioria do conjunto de forças do primeiro turno do outro, Dilma e Aécio chegam ao debate Globo apostando tudo para tentar conquistar os indecisos. Alguns deles, inclusive, farão perguntas no programa.
E nesse contexto, quem tiver melhor performance, pode ganhar como prêmio a Presidência da República.
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Aécio acusa PT de tentar censurar a revista Veja

Em rápido pronunciamento à imprensa, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, acusou o PT de tentar censurar a última edição da revista Veja, publicada nesta sexta-feira (24). O tucano fez apenas uma declaração sobre a reportagem de capa da revista Veja, que diz que o doleiro Alberto Youssef, preso desde março, afirmou que a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (ambos do PT) tinham conhecimento do suposto esquema de desvio de dinheiro da Petrobras.
“A denúncia é extremamente grave e tem que ser confirmada, mas é preciso que seja também apurada”, afirmou o candidato tucano, que acusou o PT de tentar censurar a publicação. “O Brasil merece uma resposta daqueles que governam o País. Infelizmente, a única manifestação foi pela censura, pela retirada de circulação da maior revista nacional. Essa não é, certamente, a resposta que os brasileiros aguardam”.
O candidato tucano recusou-se a responder a perguntas de jornalistas, ao contrário do que tem feito diariamente durante a campanha, quando grava depoimentos para emissoras de TV. “Hoje não vou dar entrevista. Vou fazer apenas uma declaração em razão da relevância do tema”, disse em uma sala do Hotel Sheraton, no Leblon, zona Sul do Rio, onde passou o dia se preparando para o debate desta noite na TV Globo.
Aécio disse que a reportagem relata “supostos desvios” e que a delação premiada “assegura benefícios a quem a faz apenas se ela vier assegurada de comprovações das denúncias”, mas afirmou: “Determinei ao PSDB que ingresse hoje na Procuradoria Geral da República solicitando que essas investigações sejam aprofundadas em razão da sua gravidade, chamando a atenção para uma parte do depoimento do senhor Youssef que diz que um dos coordenadores da campanha do PT solicitava que fossem repatriados, portanto que retornassem ao Brasil, US$ 20 milhões para a atual campanha eleitoral. Se comprovado isso, é a confirmação de que houve operação de caixa 2 na atual campanha presidencial do PT”.
Ele afirmou que o PSDB vai acompanhar o desenrolar das investigações e que, se eleito, “elas serão ainda mais aprofundadas”.
(Fonte: Estadão Conteúdo)
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Dilma responde à Veja em programa na TV

O último programa gratuito de TV da campanha da presidente Dilma Rousseff (PT), exibido nesta sexta-feira (24), foi usado pela petista para responder à Veja e atacar a publicação. Na introdução, o apresentador diz que a revista que está chegando nas bancas tenta implicar o ex-presidente Lula (PT) e Dilma no escândalo da Petrobras, mas sem provas das acusações.
“Toda campanha é a mesma coisa. Na reta final, quando todas as pesquisas indicam a liderança de um candidato do PT, seja ele Lula ou Dilma, a revista Veja solta uma denúncia supostamente bombástica, numa tentativa vergonhosa de reverter a decisão popular”, afirma o apresentador. Mais da metade do programa, de dez minutos, foi utilizado para responder e atacar a publicação.
“Eu gostaria de encerrar minha campanha na TV de outra forma, mas não posso me calar frente a esse ato de terrorismo eleitoral articulado pela revista Veja e seus parceiros ocultos. Uma atitude que envergonha a imprensa e agride a nossa tradição democrática”, diz Dilma no programa. E continua: “Sem apresentar nenhuma prova concreta e mais uma vez baseando-se em supostas declarações de pessoas do submundo do crime, a revista tenta envolver diretamente a mim e ao presidente Lula nos episódios da Petrobras que estão sob investigação da Justiça”.
Por fim, a petista ainda deixa uma mensagem para os eleitores na qual fala da ditadura, do câncer e afirma que dá a alma ao Brasil. “Lutei contra a ditadura, venci a tortura, venci o câncer. O meu amor à vida, os meus ideais, as minhas paixões, a minha obsessão pelo sonho, o meu vício de esperança me ajudaram a vencer todas as dificuldades. Agora, o que me leva adiante é minha paixão pelo Brasil e pelo povo brasileiro”, diz. O vídeo encerra com a frase “Dou minha alma ao Brasil”.
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Em vídeo, FHC pede voto ‘com amor’

Em um vídeo divulgado na tarde desta sexta-feira, 24, nas redes sociais, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso aparece ao lado da mulher, Patrícia Kundrát, pedindo voto “com amor” e no candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves.
“Gente, essa eleição está com muita falcatrua, muita mentira e discurso de ódio. Eleição tem que ser feita e tratada com amor, não é Fernando, meu amor?”, diz Patrícia no vídeo de 40 segundos.
Na sequência, o ex-presidente afirma que sempre fez política com “esperança e amor”, sem ataques ou xingamentos. “Temos agora nesta eleição um candidato que também olha o Brasil, olha o futuro, tem alegria e tem esperança. É o nosso candidato e nós vamos votar nele: no Aécio Neves”, declara.
(Fonte: Estadão Conteudo)
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“Não leio a Veja”, diz Lula durante ato em SP

(Foto: Ricardo Stuckert / Instituto Lula)
O ex-presidente Luiz Inácio da Silva não comentou as denúncias da revista Veja de que sabia do esquema de cobrança de propina na Petrobras. Ele disse que “não acha nada da Veja”. “O problema da Veja, fala a Veja. Eu não acho nada”, disse, durante caminhada nesta sexta-feira, 24, no centro da capital paulista. Antes de deixar o evento, que mobilizou cerca de 3 mil pessoas no centro de São Paulo, Lula reiterou: “Eu não leio a Veja”.
Em edição lançada hoje, a revista diz que o doleiro Alberto Youssef afirmou em depoimento que a presidente Dilma e Lula tinham conhecimento do esquema de cobrança de propina na Petrobras.
Outros petistas também desqualificaram a publicação. O prefeito de São Bernardo e coordenador de campanha de Dilma, Luiz Marinho disse que a revista não representa nada e que não lê a publicação há três anos. “E vou continuar não lendo”.
O presidente do instituto Lula, Paulo Okamoto, também disse que não viu a reportagem. “Não vi, segunda eu vejo. Se alguém me mandar, porque eu não compro”, disse.
O ex-ministro e candidato derrotado ao governo de São Paulo Alexandre Padilha chamou as denúncias de “absurdas”. “É um absurdo. É a ultima tentativa de influir no resultado da eleição”, disse.
Sem poder discursar, por conta da lei eleitoral, Lula falou rapidamente no microfone e disse: “não vamos aceitar provocação”. “Nossa briga não é em defesa de uma causa, mas de um projeto”, disse, pedindo empenho da militância até domingo.
Lula percorreu a Praça do Patriarca até a Praça da Sé, com sons dos jingles de campanha. Ao chegar ao local, algumas pessoas tentaram se aproximar do ex-presidente com flores e cartas e houve tumulto.
Acompanharam Lula o presidente estadual do partido, Emídio de Souza, o prefeito Fernando Haddad, o ex-ministro Padilha, a ministra Eleonora Menicucci, o senador Eduardo Suplicy, a vice-prefeita Nádia Campeão e alguns secretários do governo Haddad.
Além dos políticos, participaram do evento lideranças sindicais como o presidente da CUT, Vagner Freitas, e o secretario geral da Força, João Carlos Gonçalves, o Juruna.
Protestos
Alguns militantes fizeram um protesto contra o candidato tucano Aécio Neves e associaram o PSDB com a crise hídrica vivida no Estado, governado há 20 anos pelos tucanos. baldes foram pendurados com cartazes afirmando que eles são o programa social do PSDB. Há ainda alguns cartazes apócrifos colados em lixeiras e caixas de correio ofensivos ao candidato tucano.
Um grupo de jovens que participou do ato cantava marchinhas contra o candidato tucano e exaltando Dilma.
(Fonte: Estadão Conteúdo)
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Uruguaios vão às urnas para escolher presidente e renovar o Congresso

Agencia Brasil/EBC (Montevidéu) – Os uruguaios vão as urnas no domingo (26) para eleger presidente e vice-presidente e renovar a totalidade do Congresso. A Frente Ampla, no poder desde 2005, é a favorita. Todas as pesquisas de opinião indicam que o candidato Tabaré Vasquez tem entre 43% e 49% das intenções de voto – número insuficiente para conquistar a vitória no primeiro turno e a maioria parlamentar.
Pela legislação uruguaia, os eleitores são obrigados a votar em candidatos do Executivo e do Legislativo do mesmo partido. “Eu votei nos dois governos anteriores, da Frente Ampla, porque acho que fizeram muito pelo país. O desemprego caiu de dois dígitos para um e nossos jovens não têm que sair do Uruguai para buscar trabalho”, disse à Agencia Brasil o comerciante Diego Villega, que apoia Tabaré Vasquez.
No entanto, no primeiro turno, ele votará num partido menor, sem chance de chegar à Presidência. “Não quero dar todo o poder a um só partido, precisamos ter um equilíbrio mais democrático”, justificou o comerciante.
Villega não é o único que pensa assim o que, segundo analistas políticos, explica os resultados das últimas pesquisas de opinião. Os principais concorrentes de Tabaré Vasquez – que governou o Uruguai de 2005 a 2010 – são filhos de ex-presidentes. Luís Lacalle, do Partido Nacional, conhecido como Blanco, teria entre 32% e 35% das intenções de voto, enquanto que Pedro Bordaberry, do Partido Colorado, entre 12% e 18%.
Adversários históricos, Blancos e Colorados já se uniram contra a Frente Ampla no passado. “Tudo indica que o presidente só será eleito em novembro, no segundo turno, e dificilmente terá maioria parlamentar”, disse o presidente da consultora política Factum, Eduardo Bottinelli.
No domingo, os uruguaios também irão às urnas para decidir – em plebiscito – se querem baixar a maioridade penal de 18 para 16 anos. A insegurança está no topo da lista de preocupações dos eleitores, mas apenas 6% dos crimes são cometidos por menores.
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Temer: não acredito que denúncia de revista tenha impacto

O vice-presidente da República e companheiro de chapa de Dilma Rousseff, Michel Temer, disse nesta sexta-feira, antes de caminhada em Barueri, que não acredita que as denúncias publicadas pela revista ‘Veja’ tenham impacto na disputa eleitoral. Em edição lançada hoje, a revista diz que o doleiro Alberto Yousseff afirmou em depoimento que a presidente Dilma e seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva tinham conhecimento do esquema de cobrança de propina na Petrobrás.
“Passei os olhos agora de manhã quando eu estava saindo. Está sendo apurado. Evidentemente que, quando sai uma coisa um dia antes da eleição, chama um pouco a atenção. Por que saiu um dia antes da eleição? É uma indagação que temos que fazer”, questionou o vice-presidente. Temer justificou sua posição sobre o pouco impacto das novas denúncias na campanha dizendo que é um tema recorrente e já explorado na campanha. “Eu não acredito em impacto na votação porque já se consolidou essa diferença de 6% a 8%. Não acredito que isso mude, é um tema recorrente”, afirmou.
O adversário, Aécio Neves, apareceu ontem pela primeira vez atrás nas pesquisas fora da margem de erro. Mesmo com a desvantagem do tucano e as novas denúncias sobre a petista, o vice-presidente duvida que Aécio vá subir o tom dos ataques no último debate presidencial, que acontece na noite de hoje, na TV Globo. “Não acredito (que Aécio venha agressivo no debate). Percebi que no debate da Record ele não teve uma atitude agressiva e acho que o eleitorado espera que o debate seja um debate propositivo”, disse o peemedebista.
(Fonte: Estadão Conteúdo)