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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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segunda-feira, 27 de julho de 2020

AGU Obtém Afastamento De Servidora Do Ibama Suspeita De Auxiliar Tráfico De Animais


BSPF     -     25/07/2020

A Advocacia-Geral da União obteve na Justiça o afastamento de uma servidora do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A agente pública é suspeita de conceder ilegalmente licenças para transporte de animais e de envolvimento em uma organização de tráfico internacional de animais silvestres. 

A investigação é conduzida pela Polícia Civil do Distrito Federal e teve início no dia 07/07, após o estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Krambeck ter sido picado por uma serpente Naja na cidade do Gama, no Distrito Federal. O Ibama foi acionado para apurar a possível prática de infração ambiental. 

Por meio de uma atuação conjunta baseada em operações de buscas e apreensões, os agentes já recuperaram diversas outras espécies de serpentes cuja importação é proibida. Numa das ações, foi encontrado um cativeiro ilegal com cobras em caixas de contenção de animais provenientes do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama. Além disso, na casa de um dos suspeitos, foi localizada uma licença de captura, coleta e transporte de uma jibóia arco-íris expedida pela servidora do Ibama de forma contrária à legislação. 

O Ibama instaurou um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar os atos da servidora e identificou outras irregularidades, como a concessão ilegal de licenças de transporte de animais a pessoas próximas: dois papagaios para uma amiga do seu namorado e um mico-estrela para sua manicure. 

Com base nestas informações e de parecer elaborado pela Procuradoria Federal Especializada junto ao Ibama, a Equipe de Ações de Improbidade Administrativa da Procuradoria-Geral Federal ajuizou uma ação na Justiça Federal do DF pedindo o afastamento da servidora de todas as suas funções no órgão ambiental, além da proibição de acesso, comparecimento ou frequência às dependências da autarquia ou qualquer outra instalação física de serviço vinculado do órgão, salvo para prestar depoimento em processo disciplinar, bem como a proibição de acessar sistemas do Ibama diretamente relacionados à prática ilícita. 

Risco para as investigações 

De acordo com o coordenador da equipe, o Procurador Federal Rafael Nogueira, foi demonstrado nos autos que a permanência da servidora em atividade poderia colocar em risco as investigações. “É uma atuação importantíssima para permitir que se apure melhor a extensão do envolvimento dessa servidora com a potencial quadrilha de tráfico de animais silvestres, além de permitir que o Ibama apure se há outros ilícitos que foram cometidos sem que haja a interferência dessa servidora”, ressalta. 

O pedido de afastamento provisório foi acolhido pela 9° Vara Federal Cível do Distrito Federal. Na decisão, o magistrado reconheceu que os documentos apresentados nos autos demonstram fortes indícios de prática de atos ímprobos e que a permanência da servidora no cargo poderia colocar em risco a instrução processual. 

O juízo ainda determinou que a servidora entregue token e identidade funcional no setor de Recursos Humanos do Ibama em um prazo de 24 horas após intimação, sob pena de expedição de mandado de busca e apreensão e de configuração do crime de desobediência em caso de descumprimento da medida. 

Agora, a AGU tem até 30 dias para apresentar a ação de improbidade administrativa contra a suspeita.

Fonte: Assessoria de Imprensa da AGU

Tempo De Transferência De Servidor Para Outro Órgão Será Menor, Diz Governo

Correio Braziliense     -     25/07/2020

Portaria do Ministério da Economia torna mais flexível a transferência de funcionários entre órgãos federais. Prazo para concluir movimentações, que hoje consome até seis meses, pode cair para 30 dias, segundo o governo

Na tentativa de dar maior eficiência ao serviço público, o governo flexibilizou as regras de remanejamento de servidores do Executivo. Segundo o secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, Wagner Lenhart, o objetivo da medida é tirar o melhor proveito possível da força de trabalho da União.

A flexibilização do remanejamento de servidores está na Portaria nº 282, publicada ontem em edição extra do Diário Oficial da União. A movimentação de pessoal atinge servidores e empregados públicos de órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, fundações e autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista. 

As novas regras seguirão, a partir de agora, duas premissas: poderá se dar por meio de processo seletivo, quando um órgão estiver precisando de determinados profissionais; e por meio de acordo consensual, em que tanto os servidores quanto os órgãos de origem e de destino estejam de acordo com o processo. 

Segundo Lenhart, hoje, a movimentação de servidores dentro do serviço público é muito burocrática. “O governo está em uma busca constante por aprimoramentos, o que passa pela melhor forma de executar o trabalho e de entregar os resultados”, ressalta. “Queremos sair do paradigma de uma estrutura verticalizada para focar em um modelo em que todos ganham.” 

Crescimento profissional

Para o secretário, com as mudanças, a administração pública será mais flexível e móvel, dando oportunidades para que os servidores possam agregar mais...

Leia a íntegra em Tempo de transferência de servidor para outro órgão será menor, diz governo


União Vai Definir Quais São As Carreiras De Estado Julho 24, 2020

O Dia     -     24/07/2020

Ministério da Economia já estuda a regulamentação de dispositivo da Constituição Federal, que trará garantias para algumas categorias

A discussão para definir quais são as carreiras típicas de Estado está avançada no Ministério da Economia. Essa é uma demanda de diversas categorias do setor público federal, que se consideram parte desse grupo. E também virá no bojo da reforma administrativa que o ministro Paulo Guedes ainda pretende enviar ao Congresso Nacional.

Até hoje, o que se entende é que são as carreiras exercidas somente no setor público, com atribuições vinculadas a atividades exclusivas de Estado, por exemplo, as de Segurança Pública (policiais federais), arrecadação, fiscalização e controle, diplomacia, entre outras. 

Esse assunto foi, inclusive, debatido na reunião que o Fonacate (Fórum Permanente das Carreiras Típicas de Estado) teve no último dia 7 com Wagner Lenhart, secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal do ministério. 

O pedido dos servidores foi pela rápida regulamentação do Artigo 247 da Constituição Federal, que fala dessas carreiras. 

Estabilidade em xeque 

Na prática, essa definição dará a segurança da estabilidade no serviço público para os profissionais que...

Leia a íntegra em União vai definir quais são as carreiras de Estado

Executivo Federal Tem 50,4% Dos Servidores Em Trabalho Remoto E 1.417 Casos De Covid-19 Confirmados

BSPF     -     24/07/2020

Balanço registra 50,4% dos servidores públicos federais em trabalho remoto e 1.417 casos foram confirmados

Os dados são da semana de 13 a 17 de julho, coletados junto às unidades de gestão de pessoas dos servidores públicos federais civis

A Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal (SGP) do Ministério da Economia atualizou as informações da pesquisa sobre o trabalho remoto e os casos confirmados da covid-19 no âmbito do Poder Executivo Federal Civil. Dados coletados na semana de 13 a 17 de julho apontam que 78.548 servidores públicos federais estão trabalhando em casa, o que corresponde a 50,46% do total da força de trabalho. Já os casos confirmados da covid-19 registrados no sistema são 1.417. 

A pesquisa não inclui as instituições federais de ensino. Dentre os demais órgãos, praticamente metade (48,25%) das unidades administrativas de gestão de pessoas respondeu à pesquisa semanal da SGP referente à semana de 13 a 17 de julho. Essa parcela que encaminhou os dados representa 155.662 servidores ativos, ou 56,16% da força de trabalho, sem considerar a Rede Federal de Educação (RFE). 

Pelas características particulares de autonomia das instituições que integram a RFE (universidades, institutos e demais instituições de ensino federal), os seus números são divulgados pelo Ministério da Educação, no Portal do MEC. Conforme dados atualizados pelas próprias universidades e institutos federais, atualmente 278.267 servidores, ou seja, 94,88% da força de trabalho da RFE, estão em trabalho remoto. 

Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal, incluindo as instituições da Rede Federal de Ensino, portanto, o número de servidores públicos em trabalho remoto é de 356.815, o que representa 62,55% do número total da força de trabalho.

Fonte: Ministério da Economia

Governo Gastou R$ 4,5 Bilhões Com Servidores Públicos Em Licença No Ano Passado


Yahoo Notícias     -     23/07/2020

O gasto do governo federal com afastamentos e licenças de servidores passou dos R$ 4,5 bilhões em 2019. Para se ter uma ideia, o valor equivale ao orçamento anual do Senado Federal para 2020. Licenças para estudo em programas de pós-graduação no país e tratamentos de saúde estão no topo da lista, ambas na faixa de R$ 1,3 bilhão no ano, conforme levantamento exclusivo do Ministério da Economia para a agência Fiquem Sabendo.

Segundo o economista e cientista político Ricardo de João Braga, que tem mais de 20 anos de atuação no serviço público, uma das razões para que licenças para estudos de pós-graduação esteja entre os maiores gastos é que uma parcela significativa dos servidores federais atua em universidades e institutos de educação. “Nesses casos, a formação continuada é uma exigência para o próprio exercício da carreira”, comenta o economista.

Além disso, o custo do afastamento varia conforme o salário do servidor, tanto é que, em número de licenças concedidas, tratamentos de saúde superam em quase 10 vezes a quantidade de servidores afastados para estudos: foram 144 mil licenças por motivo de doença contra 14 mil para pós-graduação. Já a licença prêmio por assiduidade, benefício garantido a servidores com mais tempo de carreira, com cerca de 4 mil ocorrências, não está entre os 10 motivos mais comuns de afastamento remunerado de servidores, apesar de figurar entre as licenças mais...

Leia a íntegra em Governo gastou R$ 4,5 bilhões com servidores públicos em licença no ano passado


Rodrigo Maia Pede Que Governo Envie Reforma Administrativa À Câmara

BSPF     -     23/07/2020

Em debate virtual, economistas afirmam que não se trata de cortar salários de servidores, mas de melhorar a máquina e fazer justiça social. Estabilidade, acreditam, deve ser preservada, mas funcionários precisam ser avaliados

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a cobrar, nesta quinta-feira, o envio de uma proposta do governo para a reforma administrativa o mais rapidamente possível. 

“Independentemente de ser a melhor proposta, a gente tem que fazer o debate. Principalmente depois da pandemia, a necessidade de a gente organizar direito, não por gambiarra, a situação fiscal e administrativa brasileira é muito importante”, afirmou Maia em reunião virtual da Frente Parlamentar Mista da Reforma Administrativa. 

Maia destacou a importância do assunto, principalmente no próximo ano, quando haverá pressão para furar o teto de gastos e crescimento sem controle de despesas públicas de péssima qualidade. “Nós temos 12 meses para fazer as coisas. Mais do que isso, apresentar uma reforma em 2021, esquece, porque a Casa revisora vai fazer a conta de que tem que fazer a votação no segundo semestre. Aí morreu, ninguém vai votar nada no segundo semestre de 2021”, alertou o presidente. 

Propostas

No Congresso tramitam algumas propostas de emenda à Constituição (PECs) relacionadas ao assunto, mas Rodrigo Maia entende que o ideal é o governo mandar sua proposta. 

“A gente precisa do governo 100%. No caso da PEC, a gente tem condição de avançar, apesar do governo, mas com o risco de o Supremo decair, porque alguns ministros do Supremo entendem que, mesmo por PEC, é prerrogativa exclusiva do Poder [Executivo]. Geralmente, eles fazem isso porque, se a gente puder fazer por PEC, a gente vai poder fazer a [reforma] do Judiciário também”, explicou. 

Eficiência

No debate desta quinta, o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga e a sócia da Consultoria Oliver Wyman Ana Carla Abrão defenderam uma proposta de reforma administrativa que leve a uma maior eficiência da máquina pública, com mais qualidade na prestação de serviços pelo Estado. 

Ana Carla Abrão esclareceu que não se trata de perseguir servidor público nem de cortar ou congelar salário, mas de fazer justiça social. “A gente está buscando melhorar o serviço público, em particular os básicos de educação, saúde e segurança. São fundamentais para gerar oportunidades para a população brasileira”, observou. Na avaliação da economista, a atual máquina brasileira leva a um desperdício de recursos e a um resultado final que se perde no processo.

Recursos humanos

Abrão defendeu que o governo incentive o servidor a trabalhar com foco em resultados. Armínio Fraga acrescentou ainda que é fundamental construir uma área de recursos humanos transparente, para que as pessoas sejam avaliadas de maneira objetiva, com o direito de se manifestar, com segurança, sem abusos. 

“Mas também que haja incentivos corretos para que as pessoas atinjam seu potencial, produzam o seu melhor resultado possível para que se coloquem nas suas carreiras o mais produtivas”, afirmou Fraga. “Em última instância, o funcionário público é funcionário da Nação, das pessoas.” 

Estabilidade

A proposta dos economistas não trata da estabilidade dos servidores. Ainda que Ana Carla Abrão acredite que essa estabilidade seja ampla e deva ser discutida, ela ressaltou que essa é uma característica que existe no mundo inteiro e é fundamental para evitar a interferência política e a pressão sobre servidores. “A máquina tem a função de garantir que a agenda de Estado se sobreponha à agenda política e sobre àquele grupo que está temporariamente no poder”, justificou. 

O que precisa haver, reforçou, é gestão, incentivo, capacitação e diferenciação por meio de avaliação. A economista lembrou, por outro lado, que já existe hoje a previsão de demissão do servidor que cometa uma falta grave, por exemplo. 

Salário inicial

Outro ponto criticado pelos debatedores foi o salário inicial alto de algumas carreiras, notadamente as da elite do serviço público, e a progressão muito rápida, o que pode gerar acomodação de profissionais. 

Rodrigo Maia ilustrou com um exemplo da Câmara. “Eu vejo aqui pela Câmara, o grande desafio é a pessoa ser policial legislativo. Depois de passar no concurso, você sai com salário inicial de R$ 14 mil e, em oito anos, você está no teto. O consultor legislativo sai com salário inicial de R$ 23 mil e, em cinco anos, está no teto. O salário médio da Câmara é de R$ 30 mil, estou falando de carreiras de elite”, ressaltou. 

Ana Carla Abrão reforçou que essa não é a realidade de todas as carreiras. “Uma coisa são as carreiras de elite e outra, as carreiras responsáveis pelo atendimento ao cidadão na ponta: saúde, educação e segurança”, diferenciou. “A gente tem o topo que ganha muito bem. Quando a gente fala do salário na base, a gente tem um problema muito grave. E quando compara com o setor privado também. Não dá para dizer que hoje o professor do setor público ganha mais que o do privado.” 

Aqui, defendeu a economista, entraria a avaliação de desempenho para permitir diferenciar as pessoas que trabalham mais das que trabalham menos ou daquelas que não trabalham, que seria “uma minoria”. 

Distorções

O senador Antonio Anastasia (PSD-MG), que também participou do debate, classificou tais distorções como gravíssimas. “O governo gasta muito e o servidor recebe pouco. O professor, o médico, o atendente ganham pouco. Ele, trabalhando bem, recebe o mesmo salário de quem trabalha mal”, criticou. Anastasia defendeu uma “disputa piramidal” para alcançar os cargos mais altos no serviço público. 

Também para Armínio Fraga, a estrutura de carreira pode ser mais vertical sem se transformar na “loucura curto prazista”. Segundo ele, apenas uma minoria “sairia prejudicada em termos financeiros e de qualidade de vida profissional e de satisfação com o trabalho”. 

“É um ganha-ganha, inclusive para os funcionários, exceto para uma minoria que precisa de alguma forma se resolver, seja no topo, seja na base, sejam os que aferem ganhos absurdos ou os que não fazem nada. São minoria. O Brasil deve a si mesmo, temos que encarar isso de peito aberto”, pontuou Fraga. 

Discussão antecipada

O coordenador da frente parlamentar, deputado Tiago Mitraud (Novo-MG), disse que pretende se antecipar ao envio da proposta de reforma administrativa pelo Executivo. “Quando for a hora da tramitação, a reforma vai encontrar um ambiente mais propício para que tramite”, acredita. 

A senadora Kátia Abreu (PP-TO), também presente no debate, também se mostrou disposta a lutar pela pauta. “As reformas administrativa e tributária são dois grandes presentes que podemos dar ao Brasil, para que a gente possa dar serviço de qualidade. O brasileiro que paga imposto clama por muito pouco: oportunidade de trabalho e serviço público de qualidade”, declarou. 

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Justiça Do DF Afasta Servidora Do Ibama Envolvida No Caso Da Cobra Naja


Consultor Jurídico     -     23/07/2020
A presença de risco ao resultado útil do processo é justificativa plausível para afastar cautelarmente de função no Ibama a servidora que teria concedido ilegalmente licença para captura, coleta e transporte de animal silvestre. Como funcionária, ela tem acesso às dependências e sistemas da autarquia, o que pode interferir na apuração dos fatos e no levantamento probatório.

Com esse entendimento, o juiz Renato Cordeiro Borelli, da 9ª Vara Federal Cível de Brasília, determinou o afastamento da servidora que participaria do esquema de tráfico de animais silvestres descoberto depois que um estudante foi picado por uma cobra naja, no Distrito Federal. Na casa dele, foi encontrada uma licença concedida pela funcionária em questão. 

A servidora ainda é alvo de outra investigação em processo administrativo, por motivos semelhantes: ela já teria concedido ilegalmente licenças para pessoas próximas, incluindo uma amiga de seu namorado, referente a dois papagaios e um mico-estrela. 

“Desse modo, observo que a hipótese é de afastamento cautelar de agente público, uma vez que os documentos colacionados aos autos demonstram fortes indícios de prática de atos ímprobos e a permanência da servidora no cargo poderá implicar risco à instrução processual”, concluiu o magistrado. 

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sexta-feira, 24 de julho de 2020

Executivo Federal Tem 50,4% Dos Servidores Em Trabalho Remoto E 1.417 Casos De Covid-19 Confirmados


BSPF     -     24/07/2020

Balanço registra 50,4% dos servidores públicos federais em trabalho remoto e 1.417 casos foram confirmados

Os dados são da semana de 13 a 17 de julho, coletados junto às unidades de gestão de pessoas dos servidores públicos federais civis

A Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal (SGP) do Ministério da Economia atualizou as informações da pesquisa sobre o trabalho remoto e os casos confirmados da covid-19 no âmbito do Poder Executivo Federal Civil. Dados coletados na semana de 13 a 17 de julho apontam que 78.548 servidores públicos federais estão trabalhando em casa, o que corresponde a 50,46% do total da força de trabalho. Já os casos confirmados da covid-19 registrados no sistema são 1.417. 

A pesquisa não inclui as instituições federais de ensino. Dentre os demais órgãos, praticamente metade (48,25%) das unidades administrativas de gestão de pessoas respondeu à pesquisa semanal da SGP referente à semana de 13 a 17 de julho. Essa parcela que encaminhou os dados representa 155.662 servidores ativos, ou 56,16% da força de trabalho, sem considerar a Rede Federal de Educação (RFE). 

Pelas características particulares de autonomia das instituições que integram a RFE (universidades, institutos e demais instituições de ensino federal), os seus números são divulgados pelo Ministério da Educação, no Portal do MEC. Conforme dados atualizados pelas próprias universidades e institutos federais, atualmente 278.267 servidores, ou seja, 94,88% da força de trabalho da RFE, estão em trabalho remoto. 

Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal, incluindo as instituições da Rede Federal de Ensino, portanto, o número de servidores públicos em trabalho remoto é de 356.815, o que representa 62,55% do número total da força de trabalho.

Fonte: Ministério da Economia

Governo Gastou R$ 4,5 Bilhões Com Servidores Públicos Em Licença No Ano Passado


Yahoo Notícias     -     23/07/2020


O gasto do governo federal cm afastamentos e licenças de servidores passou dos R$ 4,5 bilhões em 2019. Para se ter uma ideia, o valor equivale ao orçamento anual do Senado Federal para 2020. Licenças para estudo em programas de pós-graduação no país e tratamentos de saúde estão no topo da lista, ambas na faixa de R$ 1,3 bilhão no ano, conforme levantamento exclusivo do Ministério da Economia para a agência Fiquem Sabendo.

Segundo o economista e cientista político Ricardo de João Braga, que tem mais de 20 anos de atuação no serviço público, uma das razões para que licenças para estudos de pós-graduação esteja entre os maiores gastos é que uma parcela significativa dos servidores federais atua em universidades e institutos de educação. “Nesses casos, a formação continuada é uma exigência para o próprio exercício da carreira”, comenta o economista.

Além disso, o custo do afastamento varia conforme o salário do servidor, tanto é que, em número de licenças concedidas, tratamentos de saúde superam em quase 10 vezes a quantidade de servidores afastados para estudos: foram 144 mil licenças por motivo de doença contra 14 mil para pós-graduação. Já a licença prêmio por assiduidade, benefício garantido a servidores com mais tempo de carreira, com cerca de 4 mil ocorrências, não está entre os 10 motivos mais comuns de afastamento remunerado de servidores, apesar de figurar entre as licenças mais...

Leia a íntegra em Governo gastou R$ 4,5 bilhões com servidores públicos em licença no ano passado


Frente Parlamentar Discute Serviço Público Em Tempos De Pandemia


BSPF     -     23/07/2020


Debate poderá ser acompanhado ao vivo no YouTube

Grupo de deputados e senadores é contra a reforma administrativa pretendida pelo governo federal

A Frente Parlamentar Mista do Serviço Público realizará seminário virtual neste sábado (25), às 15 horas, para discutir o tema “O serviço público em tempos de pandemia”. O evento será organizado por entidades parceiras do colegiado no Rio Grande do Sul. 

Participarão do debate:

- o deputado federal Bohn Gass (PT-RS);

- os senadores Paulo Paim (PT-RS) e Lasier Martins (Podemos-RS);

- a deputada estadual Juliana Brizola (PDT-RS);

- a presidente do Cpers (sindicato que representa professores e demais funcionários da educação pública gaúcha), Helenir Aguiar Schurer;

- o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Tributária do Rio Grande do Sul (Sindifisco/RS), Altemir Feltrin da Silva; e

- o representante da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Ary Otávio. 

Esta será a sétima de uma série de videoconferências promovidas pela frente parlamentar em todo o País, em defesa dos direitos dos servidores e por um serviço público de qualidade. 

Sob coordenação dos deputados Alice Portugal (PCdoB-BA) e Danilo Cabral (PSB-PE) e dos senadores Zenaide Maia (Pros-RN) e Paulo Paim, o colegiado é contrário à reforma administrativa pretendida pelo governo federal. 

O debate de sábado poderá ser acompanhado na página da frente no YouTube

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Rodrigo Maia Pede Que Governo Envie Reforma Administrativa À Câmara

BSPF     -     23/07/2020


Em debate virtual, econmistas afirmam que não se trata de cortar salários de servidores, mas de melhorar a máquina e fazer justiça social. Estabilidade, acreditam, deve ser preservada, mas funcionários precisam ser avaliados

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a cobrar, nesta quinta-feira, o envio de uma proposta do governo para a reforma administrativa o mais rapidamente possível. 

“Independentemente de ser a melhor proposta, a gente tem que fazer o debate. Principalmente depois da pandemia, a necessidade de a gente organizar direito, não por gambiarra, a situação fiscal e administrativa brasileira é muito importante”, afirmou Maia em reunião virtual da Frente Parlamentar Mista da Reforma Administrativa. 

Maia destacou a importância do assunto, principalmente no próximo ano, quando haverá pressão para furar o teto de gastos e crescimento sem controle de despesas públicas de péssima qualidade. “Nós temos 12 meses para fazer as coisas. Mais do que isso, apresentar uma reforma em 2021, esquece, porque a Casa revisora vai fazer a conta de que tem que fazer a votação no segundo semestre. Aí morreu, ninguém vai votar nada no segundo semestre de 2021”, alertou o presidente. 

Propostas

No Congresso tramitam algumas propostas de emenda à Constituição (PECs) relacionadas ao assunto, mas Rodrigo Maia entende que o ideal é o governo mandar sua proposta. 

“A gente precisa do governo 100%. No caso da PEC, a gente tem condição de avançar, apesar do governo, mas com o risco de o Supremo decair, porque alguns ministros do Supremo entendem que, mesmo por PEC, é prerrogativa exclusiva do Poder [Executivo]. Geralmente, eles fazem isso porque, se a gente puder fazer por PEC, a gente vai poder fazer a [reforma] do Judiciário também”, explicou. 

Eficiência

No debate desta quinta, o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga e a sócia da Consultoria Oliver Wyman Ana Carla Abrão defenderam uma proposta de reforma administrativa que leve a uma maior eficiência da máquina pública, com mais qualidade na prestação de serviços pelo Estado. 

Ana Carla Abrão esclareceu que não se trata de perseguir servidor público nem de cortar ou congelar salário, mas de fazer justiça social. “A gente está buscando melhorar o serviço público, em particular os básicos de educação, saúde e segurança. São fundamentais para gerar oportunidades para a população brasileira”, observou. Na avaliação da economista, a atual máquina brasileira leva a um desperdício de recursos e a um resultado final que se perde no processo.

Recursos humanos

Abrão defendeu que o governo incentive o servidor a trabalhar com foco em resultados. Armínio Fraga acrescentou ainda que é fundamental construir uma área de recursos humanos transparente, para que as pessoas sejam avaliadas de maneira objetiva, com o direito de se manifestar, com segurança, sem abusos. 

“Mas também que haja incentivos corretos para que as pessoas atinjam seu potencial, produzam o seu melhor resultado possível para que se coloquem nas suas carreiras o mais produtivas”, afirmou Fraga. “Em última instância, o funcionário público é funcionário da Nação, das pessoas.” 

Estabilidade

A proposta dos economistas não trata da estabilidade dos servidores. Ainda que Ana Carla Abrão acredite que essa estabilidade seja ampla e deva ser discutida, ela ressaltou que essa é uma característica que existe no mundo inteiro e é fundamental para evitar a interferência política e a pressão sobre servidores. “A máquina tem a função de garantir que a agenda de Estado se sobreponha à agenda política e sobre àquele grupo que está temporariamente no poder”, justificou. 

O que precisa haver, reforçou, é gestão, incentivo, capacitação e diferenciação por meio de avaliação. A economista lembrou, por outro lado, que já existe hoje a previsão de demissão do servidor que cometa uma falta grave, por exemplo. 

Salário inicial

Outro ponto criticado pelos debatedores foi o salário inicial alto de algumas carreiras, notadamente as da elite do serviço público, e a progressão muito rápida, o que pode gerar acomodação de profissionais. 

Rodrigo Maia ilustrou com um exemplo da Câmara. “Eu vejo aqui pela Câmara, o grande desafio é a pessoa ser policial legislativo. Depois de passar no concurso, você sai com salário inicial de R$ 14 mil e, em oito anos, você está no teto. O consultor legislativo sai com salário inicial de R$ 23 mil e, em cinco anos, está no teto. O salário médio da Câmara é de R$ 30 mil, estou falando de carreiras de elite”, ressaltou. 

Ana Carla Abrão reforçou que essa não é a realidade de todas as carreiras. “Uma coisa são as carreiras de elite e outra, as carreiras responsáveis pelo atendimento ao cidadão na ponta: saúde, educação e segurança”, diferenciou. “A gente tem o topo que ganha muito bem. Quando a gente fala do salário na base, a gente tem um problema muito grave. E quando compara com o setor privado também. Não dá para dizer que hoje o professor do setor público ganha mais que o do privado.” 

Aqui, defendeu a economista, entraria a avaliação de desempenho para permitir diferenciar as pessoas que trabalham mais das que trabalham menos ou daquelas que não trabalham, que seria “uma minoria”. 

Distorções

O senador Antonio Anastasia (PSD-MG), que também participou do debate, classificou tais distorções como gravíssimas. “O governo gasta muito e o servidor recebe pouco. O professor, o médico, o atendente ganham pouco. Ele, trabalhando bem, recebe o mesmo salário de quem trabalha mal”, criticou. Anastasia defendeu uma “disputa piramidal” para alcançar os cargos mais altos no serviço público. 

Também para Armínio Fraga, a estrutura de carreira pode ser mais vertical sem se transformar na “loucura curto prazista”. Segundo ele, apenas uma minoria “sairia prejudicada em termos financeiros e de qualidade de vida profissional e de satisfação com o trabalho”. 

“É um ganha-ganha, inclusive para os funcionários, exceto para uma minoria que precisa de alguma forma se resolver, seja no topo, seja na base, sejam os que aferem ganhos absurdos ou os que não fazem nada. São minoria. O Brasil deve a si mesmo, temos que encarar isso de peito aberto”, pontuou Fraga. 

Discussão antecipada

O coordenador da frente parlamentar, deputado Tiago Mitraud (Novo-MG), disse que pretende se antecipar ao envio da proposta de reforma administrativa pelo Executivo. “Quando for a hora da tramitação, a reforma vai encontrar um ambiente mais propício para que tramite”, acredita. 

A senadora Kátia Abreu (PP-TO), também presente no debate, também se mostrou disposta a lutar pela pauta. “As reformas administrativa e tributária são dois grandes presentes que podemos dar ao Brasil, para que a gente possa dar serviço de qualidade. O brasileiro que paga imposto clama por muito pouco: oportunidade de trabalho e serviço público de qualidade”, declarou. 

Fonte: Agência Câmara de Notícias


Justiça Do DF Afasta Servidora Do Ibama Envolvida No Caso Da Cobra Naja


Consultor Jurídico     -     23/07/2020

A presença de risco ao resultado útil do processo é justificativa plausível para afastar cautelarmente de função no Ibama a servidora que teria concedido ilegalmente licença para captura, coleta e transporte de animal silvestre. Como funcionária, ela tem acesso às dependências e sistemas da autarquia, o que pode interferir na apuração dos fatos e no levantamento probatório.

Com esse entendimento, o juiz Renato Cordeiro Borelli, da 9ª Vara Federal Cível de Brasília, determinou o afastamento da servidora que participaria do esquema de tráfico de animais silvestres descoberto depois que um estudante foi picado por uma cobra naja, no Distrito Federal. Na casa dele, foi encontrada uma licença concedida pela funcionária em questão. 

A servidora ainda é alvo de outra investigação em processo administrativo, por motivos semelhantes: ela já teria concedido ilegalmente licenças para pessoas próximas, incluindo uma amiga de seu namorado, referente a dois papagaios e um mico-estrela. 

“Desse modo, observo que a hipótese é de afastamento cautelar de agente público, uma vez que os documentos colacionados aos autos demonstram fortes indícios de prática de atos ímprobos e a permanência da servidora no cargo poderá implicar risco à instrução processual”, concluiu o magistrado. 

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Maia Pede Que Governo Apresente PEC Da Reforma Administrativa Este Ano



Agência Brasil     -     23/07/2020


Deputado teme pressão sobre máquina pública se ficar para 2021

Brasília - presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a defender hoje (23) que o governo encaminhe sua proposta de emenda à Constituição (PEC) sobre a reforma administrativa ainda neste ano. Segundo Maia, se o governo deixar para enviar a PEC em 2021, haverá muita pressão sobre a máquina pública, e a proposta dificilmente será aprovada.

"Se não fizermos isso, vamos ter uma pressão muito grande de descontrole total do gasto público, porque, se não abrirmos, pelo menos nos próximos anos, um espaço para a redução da despesa pública e melhorar a qualidade desse gasto, começaremos a ver a pressão para usar a PEC da Guerra para botar investimento para o próximo ano", afirmou Maia durante videoconferência sobre o tema com os economistas Armínio Fraga e Ana Carla Abrão

De acordo com o presidente da Câmara, há uma "janela" de 12 meses para aprovar a reforma. Após esse período, o debate eleitoral pode inviabilizar o processo. "Eu disse que temos 12 meses para fazer as coisas, porque, se apresentar uma reforma em 2021: 'esquece'. A Casa revisora vai fazer as contas e ver que terá que votar no segundo semestre de 2021. E aí, esquece, ninguém vai votar nada no segundo semestre de 2021", afirmou

O governo, que ainda não encaminhou uma proposta de reforma administrativa ao Congresso Nacional, tem afirmado que a esta deverá incidir apenas sobre os futuros servidores. Um dos aspectos mais importantes diz respeito à estabilidade dos futuros funcionários.

Maia informou que falou sobre o assunto com o ministro da Economia, Paulo Guedes, durante um almoço na semana passada, e que ainda que vai conversar com o deputado Arthur Lira (PP-AL) sobre a reforma. O objetivo é convencer líderes partidários a encampar o pleito junto ao presidente da República, Jair Bolsonaro.

"Falei para ele [Paulo Guedes] para reunir um grupo de líderes e pedir para o presidente mandar a proposta. 

Independentemente de ser, ou não ser, a melhor proposta – não conheço direito a proposta do governo – acho que é preciso fazer o debate", afirmou o presidente da Câmara.