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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Associação de consultores legislativos contesta corte em salários

BLOG: S.P.B. DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL


BSPF     -     04/02/2014


A Associação dos Consultores Legislativos e de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados (Aslegis) impetrou Mandado de Segurança (MS 32754) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o corte nos salários de seus associados que recebem acima do teto constitucional. O corte salarial foi determinado pela Mesa Diretora da Câmara após o Tribunal de Contas da União (TCU) recomendar, em agosto do ano passado, que a Casa adotasse providências para regularizar o pagamento das remunerações dos servidores que estavam ganhando acima do teto constitucional.

Após a decisão do TCU, a Aslegis afirma que a Câmara instaurou um processo administrativo e, “sem oportunizar a manifestação dos servidores interessados, determinou o corte de valores remuneratório”. A entidade defende que o ato “padece de invalidade por inobservância do devido processo legal” e informa que, para seguir a orientação do TCU, a Câmara determinou que o teto constitucional passasse a incidir sobre o salário recebido pelo cargo efetivo somado aos valores que o servidor recebe por exercício de função comissionada.

Segundo a Aslegis, em abril de 2006 a Mesa Diretora da Câmara havia determinado que, para fins de incidência do teto, a retribuição decorrente do exercício de função comissionada deveria ser separada dos montantes pagos pelo exercício do cargo efetivo. No mandado de segurança, a entidade pede que essa regra para o cálculo salarial passe novamente a valer, com a consequente suspensão liminar do corte salarial e, no mérito, a anulação da decisão administrativa da Mesa Diretora da Câmara.

A entidade alega que seus associados, entre eles analistas legislativos que exercem função comissionada de consultor legislativo e consultor de orçamento e fiscalização financeira, “foram surpreendidos com o nefasto e mais do que considerável aumento no corte de valores aplicado a suas remunerações”. Afirma que “a glosa de valores foi determinada pela Câmara à surdina, sem viabilizar o prévio contraditório e ampla defesa, inclusive à vista de peculiaridades e situações individuais de cada um dos servidores interessados“, que tinham seus salários pagos segundo critérios normativos estabelecidos há mais de sete anos. O relator do caso é o ministro Marco Aurélio.

Fonte: STF

Greve atinge 90% dos servidores de hospitais federais no Rio, diz sindicato

BLOG: S.P.B. DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL



Agência Brasil     -     04/02/2014

A greve por tempo indeterminado dos trabalhadores do setor de saúde dos hospitais federais do Rio de Janeiro, iniciada na segunda-feira (3), atinge mais de 90% dos servidores no estado, paralisando quatro unidades hospitalares e dois institutos – a exceção é o Hospital Geral de Bonsucesso, o único que continua funcionando normalmente.

A informação é da diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Estado do Rio de Janeiro (Sindsprev/RJ), Lúcia Padua, que disse que a greve foi deflagrada a partir da decisão do governo de adotar o ponto eletrônico nas unidades de saúde do estado e, com isto, aumentar a carga de trabalho dos servidores.

“A greve dos trabalhadores da saúde é por tempo indeterminado e é motivado pela intensão do governo, que quer, por meio do ponto eletrônico, alterar a carga horária da categoria de 30 para 40 horas semanais. A decisão representa um ataque muito grande às condições de vida da categoria, uma vez que aumenta o nível de estresse. Representa para nós, profissionais de saúde, diminuição do salário, pois não acompanha o aumento da carga horária”.

Segundo a diretora do Sidsprev, não há a possibilidade de acordo sem que o governo reveja a decisão de alterar a carga horária. “É uma conquista da categoria que há mais de três décadas, amparada inclusive por uma portaria ministerial, trabalha 30 horas semanais. No município também a carga é 30 horas e na rede estadual é ainda menos: 24 horas semanais. Agora na contramão da humanização do trabalho da saúde, o governo quer aumentar a nossa carga horária e isto é inaceitável”.

Estão em greve no Rio de Janeiro os hospitais da Lagoa, de Ipanema, do Andaraí, o Cardoso Fontes e os institutos de Traumatoortopedia e Nacional de Câncer. Lúcia Padua, no entanto, ressaltou que a greve na saúde é um movimento que, pela natureza e objetivo do trabalho, não pode parar todos os serviços.

“Embora mais de 90% da categoria tenha aderido à paralisação, há uma parcela que continua trabalhando porque nós não somos uma fábrica, que é só desligar o motor da máquina e ir para casa. Nós temos que manter um atendimento mínimo à população”.

Segundo Lúcia, o que a categoria está fazendo “é reduzindo as atividades nas salas cirúrgicas, mantendo as consultas agendadas nos ambulatórios e que não foi possível desmarcar. Nós estamos mantendo um atendimento mínimo - às grandes emergências. Mas os casos menos graves nós estamos direcionando os pacientes para os postos de saúde e para as UPAs [ unidades de Pronto-Atendimento]”, disse.

A sindicalista procurou deixar claro que o movimento não é contra o ponto eletrônico, mas em prol da dignidade do servidor da saúde federal. “O problema é que o ponto eletrônico tem uma programação para 40 horas, o que é inaceitável”.

Em nota divulgada ontem pelo Núcleo Estadual no Rio de Janeiro (Nerj), o Ministério da Saúde disse que “permanecerá aberto ao dialogo” com a categoria e que “respeita o direito de greve, mas que exigirá que os serviços essenciais à população – como atendimentos de urgência, oncológicos, hemodiálise e diálise – sejam mantidos.

A nota informa, ainda, que o processo de implantação do ponto eletrônico representa “um aprimoramento da gestão nas seis unidades federais e atende à determinação do Tribunal de Contas da União, que fixou março de 2014 como data limite para a sua implantação” e informa que o Ministério da Saúde vem fazendo ações de controle, combate ao desperdício e melhoria de gestão para reestruturar os hospitais federais do Rio.

“Medidas como compra descentralizada de produtos e medicamentos, renegociação de contratos e serviços continuado e locação de equipamentos permitiram a economia de R$ 140,8 milhões que foram aplicados na melhoria da assistência à população”.  

A nota foi criticada hoje pelo Sindsprev, principalmente sobre a declaração do Ministério da Saúde de que está “aberto à negociações”. “O que a nota não diz é que os servidores, por meio do Sindsprev-RJ, vêm insistindo no diálogo e estavam dispostos a suspender a greve caso o governo também suspendesse a imposição do ponto eletrônico, que está programado para cobrar 40 horas semanais – quando há 30 anos a categoria cumpre a jornada de 30 horas”.

Na avaliação do Sindicato, a ida à greve foi o último recurso dos trabalhadores. “É o grito de alerta e de socorro de quem tentou de todas as formas evitar a paralisação por meio da negociação e que continua aberto ao diálogo, mas não aceita abrir mão da defesa da saúde pública e de sua dignidade profissional”, diz.

Estamos ouvindo falar muito de nomes para as eleições em Outubro 2014// UM MISTÉRIO!!!!!!!!!!!!!!

BLOG: S.P.B. DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL

Estamos ouvindo falar muito de nomes para as eleições em Outubro, mas será que alguém esta pensando em soluções para a população?

Os nobres Deputados que tantas regalias tem poderiam deixar de esbofetear a cara do cidadão e depois ficar posando de "santo do pau oco" para ludibriar o despreparado do eleitor que não presta atenção nas coisas que acontecem a sua volta, e acaba por votar errado. 
Reclamar pode, é direito, mas se não aprender a se comportar perante a urna eleitoral e ali mostrar toda a sua indignação, fazendo valer a sua vontade.
De nada vai adiantar convocar manifestações e protestos se na hora de decidir você escolhe sempre errado. 
Ai vai reclamar pra quem? 

*Isaura Lemos renunciou ao beneficio, mas só depois que a opinião repudiou o mimo, até então recebia e permanecia calada.
Os nobres Deputados que tantas regalias tem poderiam deixar de esbofetear a cara do cidadão e depois ficar posando de "santo do pau oco" para ludibriar o despreparado do eleitor que não presta atenção nas coisas que acontecem a sua volta, e acaba por votar errado. 

Reclamar pode, é direito, mas se não aprender a se comportar perante a urna eleitoral e ali mostrar toda a sua indignação, fazendo valer a sua vontade.

De nada vai adiantar convocar manifestações e protestos se na hora de decidir você escolhe sempre errado. 


Ai vai reclamar pra quem?

*Isaura Lemos renunciou ao beneficio e outros já fizeram o mesmo, mas só depois que a opinião repudiou o mimo, até então recebia e permanecia calada.

Servidores federais entram em greve

BLOG: S.P.B. DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL

Jornal O Hoje     -     04/02/2014


Servidores de hospitais federais do Rio de Janeiro entraram em greve ontem contra o aumento da carga horária de 30 para 40 horas semanais com a implantação do ponto eletrônico nas unidades de saúde. De acordo com uma das diretoras do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social do Rio de Janeiro (Sindsprev-Rio), Lúcia Pádua, a decisão em assembleias realizadas na semana passada foi manter 30% do efetivo trabalhando, com atendimento aos casos mais graves.

Participam do movimento senadores dos hospitais federais do Andaraí, de Bonsucesso, Cardoso Fontes, Ipanema e da Lagoa. Também aderiram à greve servidores do Hospital Federal dos Servidores do Estado (HSE), do Instituto Nacional do Coração (INC) e do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).

"A decisão do Ministério da Saúde é inaceitável e contrária à humanização da saúde. Ela nos impõe jornada maior do que o funcionário da saúde pode suportar e reduz o salário, já que não vamos ter aumento para cumprir dez horas a mais", diz a diretora do sindicato.

(Agência Brasil)

Servidores públicos federais farão lançamento nacional da Campanha Salarial em Brasília

BLOG: S.P.B. DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL



BSPF     -     04/02/2014


Nesta quarta-feira (5), os servidores públicos federais vão lançar nacionalmente a Campanha Salarial 2014. O ato público está previsto para ocorrer na Esplanada dos Ministérios. A categoria solicitou também uma audiência com a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior.

Em apoio à campanha salarial, a Auditoria da Dívida vai realizar um debate sobre o nó que amarra o país na quinta-feira (6). O seminário sobre a dívida pública vai ocorrer no Auditório Nereu Ramos, situado no Anexo II da Câmara dos Deputados, entre 9h e 14h. “Se o Brasil é um dos países mais ricos do mundo, por que faltam recursos para o cumprimento dos direitos sociais e para os servidores públicos?”, indaga o anúncio do evento na página da Auditoria.

O lançamento nacional ocorre doze dias após os servidores protocolarem a pauta de reivindicações com os eixos da campanha salarial. Na sexta-feira (7), será realizada a Reunião Ampliada do Fórum Nacional dos SPF. Nesse encontro as entidades vão avaliar a conjuntura e apontar os próximos passos da campanha unificada.

Na campanha deste ano, as categorias fazem uma reflexão sobre os gastos do governo com a Copa do Mundo e os compara com os investimentos nos serviços públicos e na valorização do servidor. O resultado dessa comparação é uma indignação generalizada por causa da abertura dos cofres públicos para a construção de estádios segundo as exigências da Fifa e o fechamento deles para investimentos em direitos sociais, como educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância, assistência aos desamparados e outros instituídos pelo artigo 6º da Carta Magna.

Vai resgatar as jornadas de junho de 2013 e promover lutas pela pauta unificada, como mais verbas para a saúde, a educação, o transporte, a moradia. Nos lançamentos realizados nos estados, no dia 22 de janeiro, os servidores públicos federais promoveram atividades concomitantes nos estados, com destaque no Rio de Janeiro, São Paulo, Pará, Alagoas, Maranhão, Rio Grande do Norte, Paraná e Rio Grande do Sul.

Dentre as principais reivindicações, destacam a luta por uma política salarial permanente; paridade entre ativos, aposentados e pensionistas; definição de data-base (1º de maio); regulamentação da negociação coletiva; diretrizes de plano de carreira; retirada de projetos no Congresso Nacional que prejudicam os trabalhadores públicos; cumprimento por parte do governo de acordos e protocolos de intenções firmados em processos de negociação, bem como a antecipação da parcela de reajuste prevista para janeiro de 2015 e o reajuste em benefícios.

Com informações da CSP-Conlutas

Campanha Salarial Unificada 2014: ato em Brasília

BLOG: S.P.B. DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL

Jornal de Brasília     -     04/02/2014



Servidores de todo o Brasil se reúnem amanhã em Brasília para um ato, às 9h, em frente ao Ministério do Planejamento (Bloco K), organizado pela Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef), em conjunto com os sindicatos filiados. A atividade faz parte da agenda da Campanha Salarial Unificada 2014 e busca pressionar a reabertura do processo de negociações com o governo.

Audiência com a ministra

As entidades que compõem o fórum nacional em defesa dos servidores e serviços públicos pedem uma audiência com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para buscar soluções para a pauta emergencial da categoria, que, segundo a Condsef, tem as mesmas bandeiras há três anos.

Rede Federal: Oito unidades de saúde em greve

BLOG: S.P.B. DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL

STEPHANIE TONDO
O DIA     -     04/02/2014

Profissionais reivindicam melhores condições de trabalho e pedem o fim da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares

Rio - Servidores de seis hospitais federais e dois institutos do Estado do Rio aderiram ontem à paralisação da categoria, segundo o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social no Rio (Sindsprev). A greve é em defesa da jornada de 30 horas semanais e contra a implementação do ponto eletrônico.

Os profissionais reivindicam ainda melhores condições de trabalho e pedem o fim da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), criada para administrar de forma terceirizada as unidades de Saúde.

Nos hospitais Cardoso Fontes e dos Servidores do Estado (HFSE), os trabalhadores fizeram atos públicos para marcar o início da greve. Hoje, a partir das 10h, haverá nova manifestação em frente ao HFSE. Participam da paralisação ainda os hospitais da Lagoa, de Ipanema, Bonsucesso e do Andaraí, além dos institutos de Traumatologia e Ortopedia e de Cardiologia.

De acordo com o Sindicato, não serão interrompidos serviços emergenciais. Mas ambulatório e cirurgias eletiva serão cancelados por tempo indeterminado. A greve teria sido deflagrada em função da falta de diálogo com o Ministério da Saúde.

No sábado, a pasta divulgou nota classificando a paralisação como “extemporânea” e alegando estar disposta a conversar. Porém, o sindicato argumentou que durante negociação feita no último dia 24, o que se viu foi a “demonstração de intransigência do ministério”.

PONTO ELETRÔNICO

Apesar das manifestações, o controle biométrico começou a ser implementado ontem nas unidades, em fase de testes. Diretora do Sindsprev/RJ, Lúcia Pádua contou que a categoria está aderindo em peso ao boicote decidido nas assembleias. Segundo ela, no Hospital da Lagoa, por exemplo, só se viu uma funcionária registrando o ponto eletrônico durante todo o dia.

NOTA DO MINISTÉRIO

O Ministério da Saúde reafirmou o “compromisso e a disposição em manter o canal aberto de negociação, com sugestão de realização de uma mesa com os representantes das entidades sindicais”. O objetivo é discutir questões relacionadas à implantação do ponto eletrônico e a jornada de trabalho de turno ininterrupto, a ser agendada com a maior brevidade possível.

Recomeça a campanha

BLOG: S.P.B. DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL

Correio Braziliense      -      04/02/2014


Os servidores públicos federais prometem para amanhã, a partir da 9h, um grito de alerta em frente ao Ministério do Planejamento. Eles querem uma audiência com representantes da pasta, comandada por Miriam Belchior. A reunião é pleiteada desde 24 de janeiro último, quando foi protocolada a campanha salarial de 2014. Os concursados dos Três Poderes não descartam uma greve nacional, caso não consigam negociar com o governo.

O ministério informou, porém, que, até ontem, não havia previsão na agenda da ministra para encontro com os sindicalistas. Sérgio Ronaldo da Silva, diretor da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), diz que estão sendo reunidos dados estatísticos para mostrar que o governo não tem honrado com promessas feitas. "As entidades nacionais vão concentrar forças e pressionar", afirmou.

Os servidores, no entanto, preferem fazer segredo sobre as cartas que têm na manga. "Cada categoria está fazendo o seu levantamento. Apresentaremos os números na hora apropriada", contou João Maria de Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Agências Reguladoras (Sinagências).

 Além disso, na sexta-feira, os policiais federais farão o ato simbólico de "pendurar as algemas", segundo o presidente da federação da categoria (Fenapef), Jones Leal. "Queremos mostrar a situação das instalações da PF", prometeu. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) também marcou para 9 de abril um ato para forçar a presidente Dilma Rousseff a cumprir a pauta de 2013.

Reajustes de R$ 12,5 bilhões

BLOG: S.P.B. DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL


Correio Braziliense      -      04/02/2014


Apesar de terem passado os dois primeiros anos do governo de Dilma Rousseff com salários praticamente congelados, os servidores públicos federais conseguiram pressionar a presidente e, desde o ano passado, abocanham uma parte cada vez maior do Orçamento. A União prevê gastar neste ano mais de R$ 12,5 bilhões só em aumentos de remunerações e gratificações e em alterações na estrutura de carreiras. A estimativa dos custos a mais na folha de pessoal, prevista no anexo cinco da Lei Orçamentária Anual, é 11% maior que os valores estimados nessa mesma rubrica no ano passado.

Em relação aos gastos efetivos feitos em 2013 com pessoal, de R$ 218 bilhões segundo o Boletim Estatístico de Pessoal do Ministério do Planejamento, os R$ 12,5 bilhões devem representar um aumento de 5,5%. O impacto é puxado, sobretudo, pelo reajuste, escalonado em três parcelas (entre 2013 e 2015), de 15,8%, autorizado em 2012, após uma longa paralisação do funcionalismo.
Entraram ainda na lista de benesses o aumento do salário do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) — que foi para R$ 29,4 mil — e gratificações a servidores do Ministério da Agricultura, a agentes penitenciários, a técnicos em tecnologia militar e a uma parcela dos servidores do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público da União (MPU). A maior parte desses incrementos também foi conquistada depois da greve de 2012 e acabou parcelada em três anos, até 2015.
Para o professor Roberto Piscitelli, especialista em finanças públicas da Universidade de Brasília (UnB), o impacto não foge do esperado, mas, da forma como tem sido feita, a gestão de pessoal do funcionalismo demonstra uma tentativa de "tapar o sol com a peneira". "Falta uma política específica. Os governos atendem um grupo aqui, uma reivindicação acolá, mas tudo é muito falho, não tem consistência. Há erros acumulados a serem corrigidos", pontuou.
Executivo

De todos os recursos previstos para os aumentos e os benefícios de 2014, o Executivo é o que fatura a maior parte: R$ 10,8 bilhões ou 86%. Cerca de R$ 9 bilhões destinam-se à correção de 5% dos servidores do Poder e à titulação de professores, à restruturação da carreira da Polícia Rodoviária Federal e a reajustes nos vencimentos e nas gratificações da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Em seguida, vêm o Judiciário (R$ 1,1 bilhão), o Legislativo (R$ 326,8 milhões) e o Ministério Público da União (R$ 326,8 milhões).

O Ministério do Planejamento prevê, para este ano, que o gasto da folha de pagamento dos servidores públicos federais alcance a cifra de R$ R$ 242 bilhões. Além disso, no anexo cinco, o governo abre a possibilidade para a criação de 47,7 mil cargos nos Três Poderes, sendo 43 mil deles no Executivo. A estimativa de despesa é de R$ 3,2 bilhões. Para que a projeção se confirme, contudo, a União terá de lançar os editais de todos esses concursos ainda no primeiro semestre do ano, porque, por lei, fica proibida de fazê-lo e de nomear os aprovados no período de três meses antes das eleições — agendadas para outubro — a o

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Pagamento de servidores deve ser normalizado hoje

BLOG: S.P.B. DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL



Blog do Servidor     -     03/02/2014


O Ministério da Fazenda assegura que o pagamento dos salários dos servidores que deixaram de receber na semana passada já foi normalizado. Quem não recebeu na sexta, deve ter a remuneração depositada hoje, conforme o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

O  salário de janeiro não foi depositado para todos os servidores públicos na data prevista em razão de uma falha técnica no Sistema Integrado de Administração Financeira da União (Siafi), na sexta-feira passada. Segundo o Serpro, "tecnicamente, o problema foi resolvido na própria sexta-feira e todos os servidores públicos federais estão recebendo os salários conforme previsto mensalmente".

Além disso, afirma que o governo tem até o quinto dia útil para pagar os funcionários e que, quem recebe no fim do mês está, na verdade, tendo o vencimento adiantado.

Condsef pede que Planejamento solucione problema que deixou alguns servidores aposentados sem reajustes negociados

BLOG: S.P.B. DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL



BSPF     -     03/02/2014


Acompanhada dos deputados Policarpo, Wasny de Roure e assessoria da ministra Ideli Salvatti a Condsef esteve no Ministério do Planejamento na última sexta-feira, 31, para buscar solução de um problema que afetou alguns servidores aposentados do Dnit. Na mesma situação podem estar servidores de outros setores.

No caso específico do Dnit, alguns servidores que se aposentaram com base na Lei 11.171/05 receberam a média dos últimos 60 meses referentes aos valores de sua gratificação de desempenho. Por receber a sua gratificação pela média dos valores e não pelos pontos, cerca de 150 aposentados do Dnit ficaram sem o reajuste negociado entre servidores e governo contido na medida provisória (MP) 632/13.

A Condsef solicitou que o governo inclua na MP 632/13 uma redação que modifica a forma de recebimento da média dos valores de gratificação para valores do ponto, como já acontece em diversos setores do Executivo. A Condsef lembrou que a mudança não causa qualquer impacto financeiro já que os reajustes concedidos incluem os aposentados afetados pelo problema.

O Planejamento se comprometeu a abrir um diálogo interno e levar o problema à ministra Miriam Belchior. A expectativa é de que se busquem mecanismos para resolver a questão não só do Dnit como eventualmente de outras categorias que apresentam o mesmo problema.

Fonte: Condsef

Servidores federais da saúde entram em greve no Rio

BLOG: S.P.B. DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL


Agência Brasil     -     03/02/2014

Servidores de hospitais federais do Rio de Janeiro entraram em greve hoje (3) contra o aumento da carga horária de 30 para 40 horas semanais com a implantação do ponto eletrônico nas unidades de saúde. De acordo com uma das diretoras do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social do Rio de Janeiro (Sindsprev-Rio), Lúcia Pádua, a decisão em assembleias realizadas na semana passada foi manter 30% do efetivo trabalhando, com atendimento aos casos mais graves.

Participam do movimento servidores dos hospitais federais do Andaraí, de Bonsucesso, Cardoso Fontes, Ipanema e da Lagoa. Também aderiram à greve servidores do Hospital Federal dos Servidores do Estado (HSE), do Instituto Nacional do Coração (INC) e do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).

"A decisão do Ministério da Saúde é inaceitável e contrária à humanização da saúde. Ela nos impõe jornada maior do que o funcionário da saúde pode suportar e reduz o salário, já que não vamos ter aumento para cumprir dez horas a mais", diz a diretora do sindicato. Outras reclamações dos servidores são que o aumento da carga horária prejudica o duplo vínculo e que ainda não é certo o que acontecerá com as horas excedentes contabilizadas pelo ponto eletrônico, que, segundo o sindicato, serão acumuladas em um banco de horas, prática mais comum em empresas privadas.

"Não somos contra o controle de frequência. Somos a favor. Somos contra essa forma que está sendo implementada". A greve foi convocada por tempo indeterminado. Manifestações ocorrerão nos hospitais ao longo da semana. No momento, servidores do Hospital Federal Cardoso Fontes realizam manifestação na autoestrada Grajaú-Jacarepaguá. A via foi fechada no sentido zona norte. Dezenas de pessoas participam do protesto, provocando congestionamento  no trânsito local. Muitos usam nariz de palhaço, apitos e gritam palavras de ordem contra o aumento da carga horária de 30 para 40 horas semanais.

Na porta do Hospital do Andaraí, cerca de 20 servidores distribuíam panfletos e adesivos contra o que consideram "privatização dos hospitais" e contra a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Uma enfermeira que preferiu não se identificar com medo de represálias criticou as condições de trabalho no hospital: "Há enfermaria sem ar condicionado e paciente que fica internado em cadeira no corredor. E a gente continua trabalhando neste canteiro de obras".

Na saída do hospital, pacientes relatavam que foram atendidos normalmente. Cristiane Felisbina levou o filho de cinco anos à unidade de saúde por causa de uma garganta inflamada: "Não sei se era grave, mas ele passou a noite toda com febre e viemos aqui. Foi tudo normal e sem demora". Maria de Lourdes Santos, de 70 anos, tinha uma consulta marcada com o cardiologista e também foi atendida. "Era uma consulta de rotina e não tive problema nenhum".

Servidora acusada de agredir militar pede para ser julgada pela Justiça Federal

BLOG: S.P.B. DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL

BSPF     -     03/02/2014

A servidora pública federal civil A.T.B.F. impetrou, no Supremo Tribunal Federal (STF), o Habeas Corpus (HC) 121083 para que um processo no qual é acusada de agressão a um oficial da Marinha, que corre na Justiça Militar, seja julgado pela Justiça Federal. Ela foi denunciada por ter supostamente lesionado e desacatado o oficial durante a realização de concurso de admissão ao Colégio Naval do Rio de Janeiro, do qual seu filho participava. O oficial era um dos fiscais do concurso.

Após o recebimento da denúncia, e acolhendo manifestação da defesa, o Conselho Permanente de Justiça da 3ª Auditoria da 1ª Circunscrição Judiciária Militar (CJM) entendeu que o fato não se amoldava a nenhuma das hipóteses previstas no artigo 9º do Código Penal Militar (CPM), pois o ofendido não estava exercendo função militar, e sim envolvido na aplicação da prova de admissão. Com isso, o processo foi remetido à Justiça Federal.

Porém, o juízo da 6ª Vara Federal do Rio de Janeiro declarou sua incompetência para processar e julgar a ação. Ao julgar conflito de competência, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) declarou competente a Justiça Militar. Contra essa decisão, a servidora pública impetrou este HC no STF.

Jurisprudência

Ela alega que o Supremo já se manifestou diversas vezes no sentido de que a conduta praticada por civil em tempo de paz , para que possa fixar a competência da Justiça Militar, deve atingir, de forma gravosa, as Forças Armadas. “Isso porque o Supremo Tribunal Federal em constante evolução jurisprudencial delimita a submissão de civis à Justiça Militar da União, impondo estrita interpretação aos casos previstos no Código Penal Militar”, aponta.

A servidora cita o julgamento do HC 112936, relatado pelo ministro Ayres Britto (aposentado), no qual a Segunda Turma assentou que “não se tem por configurada a competência da Justiça Militar da União, em tempo de paz, tratando-se de réus civis, se a ação eventualmente delituosa, por eles praticada, não afetar, de modo real ou potencial, a integridade, a dignidade, o funcionamento e a respeitabilidade das instituições militares, que constituem, em essência, os bens jurídicos penalmente tutelados”.

“Assim, resta clara a incompetência da Justiça Militar para processar e julgar o presente caso, pois a conduta da paciente, em hipótese alguma se mostrou apta a ofender os bens jurídicos tipicamente associados à função de natureza militar. Resta por óbvio, assim, que o Supremo somente admite a submissão de civis à jurisdição da Justiça Militar da União caso a conduta em questão atente, de forma grave, contra as instituições militares”, sustenta a defesa da servidora.

Segundo ela, no caso em questão, a sua conduta não atentou de forma gravosa contra as instituições militares, não se vislumbrando nem o dolo específico de “agredir” a Marinha do Brasil. “Tratou-se de um comportamento que, em tese, embora reprovável, muito mais  relaciona-se a fatores externos do que à atuação da Marinha do Brasil propriamente dita”, argumenta.

A servidora destaca ainda que o militar supostamente ofendido se encontrava na função de fiscal de concurso público, que não pode ser considerada típica das Forças Armadas. Liminarmente, requer a suspensão do processo em trâmite na Justiça Militar até o julgamento do mérito deste HC, cujo relator é o ministro Luiz Fux.

Fonte: STF

Governo federal atrasa salários

BLOG: S.P.B. DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL


Simone Kafruni
Correio Braziliense     -     03/02/2014

O salário de janeiro não foi depositado para todos os Servidores Públicos na data prevista, deixando os trabalhadores federais apreensivos. Uma falha técnica no Sistema Integrado de Administração Financeira da União (Siafi), na sexta-feira passada, impossibilitou que os órgãos lançassem as ordens de crédito nas contas-correntes de parte dos funcionários públicos federais.

Procurado, o Tesouro Nacional informou que a pane afetou o processamento da folha de pagamento e que o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), empresa de prestação de serviços de tecnologia da informação e comunicações para o setor público, ligada à Receita Federal, tentou corrigir o problema ainda na sexta-feira. Contudo, até as 19h30 a situação ainda não havia sido normalizada.

Segundo o Tesouro, a probabilidade é que os atrasos no crédito comecem a ser corrigidos hoje, devido à demora no processo para o envio da folha aos bancos. O órgão informou, ainda, que os demais pagamentos, como a fornecedores, não foram afetados.

A assessoria de imprensa do Serpro confirmou a pane, mas ressaltou que o sistema foi restabelecido no mesmo dia. "Realmente houve um problema técnico no Siafi que afetou uma pequena parcela da folha de pagamento, mas foi corrigido na própria sexta-feira. A grande maioria dos funcionários públicos, contudo, recebeu seus vencimentos na data prevista. Não houve atraso porque o governo tem até o quinto dia útil do mês seguinte para efetuar os depósitos e o Tesouro poderá emitir os pagamentos que faltaram nesta segunda-feira, portanto dentro do prazo", afirmou o órgão, por meio de sua assessoria.

Siafi

O sistema on-line Siafi é o principal instrumento de administração orçamentária e financeira da União e atende administração direta, autarquias, fundações, empresas públicas e órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário. A despesa anual da União com o funcionalismo, paga por meio do sistema, é de R$ 218,3 bilhões, sendo R$ 131,7 bilhões para ativos e R$ 86,5 bilhões para aposentados e pensionistas, de acordo com os últimos dados do Ministério do Planejamento, de 2013.

A despesa mensal para os cerca de 2 milhões de funcionários públicos federais (1,13 milhão ativos e 967 mil aposentados e pensionistas) foi de R$ 17 bilhões em outubro do ano passado, sendo R$ 10,2 bilhões para os trabalhadores na ativa e R$ 6,8 bilhões para os inativos. Os funcionários do Executivo têm uma participação de 77% do total, enquanto os do Judiciário, de 13,4%, e os do Legislativo,s de 3,7%. O Fundo Constitucional para o Distrito Federal participa com 4,4% e o Ministério Público da União com 1,5%.

Servidores da Saúde federal começam greve em hospitais do Rio

BLOG: S.P.B. DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL

STEPHANIE TONDO

O DIA     -     03/02/2014

Primeiro dia de paralisação será marcado por manifestações em hospitais de Jacarepaguá e Ipanema
Rio - Os servidores da Saúde federal no Rio começam hoje uma greve por tempo indeterminado. O primeiro dia de paralisação será marcado por manifestações nos hospitais Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, a partir das 10h30, e de Ipanema, às 15h.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social no Estado do Rio (Sindsprev-RJ), o objetivo da greve é impedir a implementação do ponto eletrônico nos hospitais, programado para começar hoje em fase de testes. Além disso, a categoria é contra a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), criada para administrar de forma terceirizada as unidades de Saúde.
Para a deputada estadual Enfermeira Rejane (PCdoB), o principal receio dos servidores é em relação ao risco de privatização da rede pública. “O governo deveria dialogar com os trabalhadores antes de implementar medidas, sem debater”, avalia.

Em nota, o sindicato informou que os funcionários associam a imposição do controle biométrico ao processo de privatização dos hospitais, cujo controle o governo planeja transferir para a Ebserh. E observam que a entrada dessas empresas significaria o fim definitivo da carreira da Seguridade Social.

Segundo Rejane, no Hospital Pedro II, em Santa Cruz, Zona Oeste, o ponto já foi implementado, mas não tem o apoio dos trabalhadores. “As pessoas chegam no horário, mas a fila para bater o ponto é tão grande, que a entrada é registrada com atraso e os servidores são descontados. Quando passam do horário, por outro lado, não recebem hora extra”, conta a deputada.

O Ministério da Saúde foi procurado pela coluna, mas até o fechamento desta edição não havia se manifestado sobre o assunto.

Horário

Para a deputada Rejane, o maior problema é a falta de investimentos no setor. “Cobrar horário não é um problema para nós, até porque isso sempre existiu. A questão é o descaso com a Saúde. Trabalhamos sem as mínimas condições, falta material, há uma violência enorme dentro dos hospitais. Não tem quem assegure a vida dos profissionais”, alega a parlamentar.

Falta diálogo

Segundo ela, a falta de diálogo é que faz o servidor radicalizar a ponto de promover uma greve. “Há uma queda de braço desnecessária entre a categoria e o governo”, afirma Rejane. A paralisação será mantida até que o Ministério da Saúde aceite negociar. O sindicato já confirmou participação na marcha nacional do funcionalismo público em Brasília, na quarta-feira.

Serviços essenciais

Durante a paralisação, serão mantidos os serviços considerados essenciais, como cirurgias urgentes e os setores de emergência dos hospitais. O serviço ambulatorial fica suspenso, assim como as cirurgias eletivas, ou seja, aquelas marcadas com antecedência. Serão dadas orientações para que a população entenda os motivos da greve.

Protesto

Além das manifestações em frente aos hospitais da rede federal, os servidores planejam diversos atos de protesto, como ir trabalhar vestidos de perto, em vez do tradicional jaleco branco. Também há a possibilidade de atender à população, mas não enviar ao governo os boletins de atendimento, para que não seja feito o faturamento.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Economia de recursos permitirá nomeação de concursados

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Jornal do Senado     -     02/02/2014


Anúncio foi feito pelo presidente do Senado, que ressaltou, no entanto, necessidade de evitar crescimento desnecessário da estrutura da Casa. Concursados em espera foram aprovados em 2012

O presidente do Senado, Renan Calheiros, destacou que, em razão da economia feita em 2013, a Casa terá condições de chamar novos concursados e fazer investimentos na estrutura.

Apesar de admitir que haverá condições para nomeação de novos servidores, Renan disse que há um compromisso da Mesa do Senado de evitar o “gigantismo”.

— O Senado não está obrigado a nomear na medida e na velocidade das aposentadorias, não. O problema é o gigantismo — declarou.

Renan informou que, com o programa de racionalização interna desenvolvido pela Comissão Diretora, o Senado economizou R$ 275 milhões ano pasado. Ele disse que enviou correspondência à Presidência da República e ao Ministério do Planejamento comunicando a devolução da dotação orçamentária e sugerindo a aplicação dos recursos economizados em programas sociais e no Bolsa Família.

A possibilidade de nomeação de aprovados no último concurso do Senado recebeu o apoio dos senadores Gim (PTB-DF) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). Gim lembrou que o concurso do Senado é um dos mais difíceis do país e disse apoiar as nomeações “o mais breve possível”. Rollemberg considera importante o Senado contar com “gente nova, qualificada e competente” para suprir a Casa de todas as necessidades.

— Os aprovados no último concurso público certamente darão uma contribuição inestimável para que o Senado possa cumprir sua missão constitucional — declarou Rollemberg. As provas do último concurso do Senado foram aplicadas em março de 2012.

Frota de carros custa R$ 860 milhões aos cofres públicos

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Antonio Temóteo
Estado de Minas     -     02/02/2014

Entre as benesses do poder, a mais comum delas é o uso indiscriminado de aproximadamente 5 mil carros. Os veículos e os serviços de motoristas, que deveriam ser utilizados apenas para deslocamentos de trabalho, estão transitando livremente em shopping centers de Brasília na hora do almoço, levando e buscando filhos de servidores na escola e, ao fim do expediente, dando uma passadinha em academias.

Dados do Sistema Integrado Administração Federal mostram que, em 2013, foram gastos R$ 860 milhões com despesas para manter, alugar e renovar a frota. Desse total, R$ 365 milhões se referem a despesas com combustível, outros R$ 2,3 milhões com o pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), R$ 220 milhões com a manutenção e R$ 245,6 milhões com peças.

O Decreto Presidencial nº 6.403, de 17 de março de 2008, dispõe sobre o uso dos veículos oficiais e detalha que eles devem ser usados apenas em atividades relacionadas ao trabalho, com exceção dos que estão à disposição dos presidentes da República, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. Apesar das regras, a fiscalização é falha e a farra, generalizada.

Na avaliação do professor da Universidade de Brasília (UnB) José Matias-Pereira, a administração pública no Brasil retrocedeu ao caminhar para um modelo patrimonialista, no qual os interesses pessoais prevalecem em detrito aos da coletividade. Para ele, quem está no poder se sente à vontade para estabelecer regras em benefício próprio, sem levar em consideração princípios como a transparência e o compromisso com o gasto do dinheiro dos contribuintes.

Conforme Matias-Pereira, as benesses nos três poderes são direcionadas para atender as demandas de apadrinhados que não têm compromisso com o interesse público. No entender dele, essas ações comprometem o desempenho do funcionalismo, pois todos se protegem na tentativa de tirar proveito da máquina. “Se a administração pública não tiver como base a competência e a ética, o país continuará encalhado”, comentou.

Desvio de função: servidores batem à porta do Judiciário para pedir diferenças salariais

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BSPF     -     02/02/2014

O edital de abertura do concurso público, que é considerado a “lei” do certame, descreve a habilitação exigida para o exercício dos cargos e as atribuições correspondentes. Contudo, nem sempre o aprovado é designado para exercer as atividades legalmente previstas para o cargo que assumiu. Nessas hipóteses, fica configurado o desvio de função.

De acordo com o ministro Mauro Campbell Marques, da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), “apenas em circunstâncias excepcionais previstas em lei poderá o servidor público desempenhar atividade diversa daquela pertinente ao seu cargo”.

Conforme lição de José Maria Pinheiro Madeira, “embora a movimentação de servidor esteja inserida no âmbito do juízo de conveniência e oportunidade da administração pública, é certo que os direitos e deveres são aqueles inerentes ao cargo para o qual foi investido” (Servidor Público na Atualidade).

Para o autor, é inadmissível que o servidor exerça atribuições de um cargo tendo sido nomeado para outro, mesmo levando-se em conta o número insuficiente de agentes públicos. Segundo ele, o servidor tem “o direito de exercer as funções pertinentes ao cargo que ocupa, devendo a ilegalidade ser corrigida pelo Poder Judiciário, se acionado”.

Diante de tantos casos que chegam ao Poder Judiciário, em abril de 2009, o STJ editou a Súmula 378: “Reconhecido o desvio de função, o servidor faz jus às diferenças salariais decorrentes.” A partir de então, esse entendimento tem sido aplicado por diversos juízos e tribunais.

Retorno

Mas nem sempre as ações ajuizadas dizem respeito à questão financeira. Em agosto de 2013, a Quarta Turma julgou o caso de um servidor do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) que desejava simplesmente exercer as atribuições pertinentes ao cargo para o qual foi nomeado (RMS 37.248).

Ele foi aprovado para escrevente técnico judiciário em 1988, contudo, exercia a função de contador judicial – à qual foi designado por meio de uma portaria no mesmo ano em que tomou posse – havia mais de 20 anos.

Antes de entrar na Justiça, tentou retornar ao cargo de origem pela via administrativa, sem sucesso. O mandado de segurança impetrado também foi denegado pelo TJSP. Aquele tribunal considerou que a designação do agente público para o cargo de contador judicial não foi ilegal, nem mesmo violou direito líquido e certo.

Em seu entendimento, o provimento foi fundamentado pelo interesse público, já que o servidor tinha adquirido muita experiência no cargo, e pelo fato de não haver outra pessoa para exercer aquela função sem prejuízo da qualidade do serviço.

Remuneração inferior

No recurso para o STJ, o servidor argumentou que, além de não ter formação em contabilidade, recebia remuneração inferior à de contador judicial, o que, segundo ele, viola os princípios da legalidade, da moralidade e da discricionariedade.

Com base no princípio da legalidade, o ministro Mauro Campbell, relator do recurso, afirmou que “o administrador deve agir de acordo com o que estiver expresso em lei, devendo designar cada servidor para exercer as atividades que correspondam àquelas legalmente previstas”.

Quanto ao caso específico, ele considerou que, apesar do número insuficiente de servidores na contadoria judicial, não é admissível que o escrevente técnico judiciário exerça atribuições de um cargo, tendo sido nomeado para outro. Em decisão unânime, a Turma determinou o retorno do servidor ao cargo de origem.

Diploma

Em outubro do mesmo ano, a Segunda Turma negou provimento ao recurso de um servidor do Paraná que pretendia continuar em cargo de nível superior, no qual atuava havia mais de 20 anos, apesar de ter sido aprovado em cargo de nível médio (RMS 43.451).

Quando ingressou no serviço público, em 1987, ele afirmou que possuía diploma de nível superior e isso foi suficiente para que assumisse o cargo de agente profissional – que exige essa qualificação.

Por meio de processo administrativo disciplinar (PAD), foi constatado que o servidor somente se formou em economia no ano de 2007. O PAD deu origem à decisão administrativa que, em 2011, reenquadrou-o no cargo de origem.

No mandado de segurança impetrado no Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), o agente disse que a administração não poderia mais sindicar e rever o seu enquadramento, porque havia ocorrido a decadência.

O tribunal de segunda instância discordou e afirmou que a administração pública tem o poder-dever de sanar eventual ilegalidade existente, “não estando o ato de revisão, neste caso, sujeito a prazo prescricional”.

Reenquadramento

Segundo o relator do recurso no STJ, ministro Humberto Martins, “está correto o entendimento do tribunal de origem, já que se afigura como caracterizado o ilegal desvio de função por parte do servidor”.

Ele ressaltou que a jurisprudência do STJ orienta que o desvio de função não pode outorgar o direito ao reenquadramento. Além disso, quanto ao processo administrativo, o ministro verificou que foi dado o direito de defesa ao servidor.

“Não há falar em enriquecimento ilícito por parte da administração pública, porquanto nada obriga que o recorrente desenvolva atividades de nível superior, uma vez que o seu enquadramento correto está adstrito ao nível médio”, concluiu Humberto Martins.

Indenização de transporte

Embora o desvio de função não implique direito ao reenquadramento ou à reclassificação, quando o servidor exerce funções alheias ao cargo que ocupa, deve receber o pagamento das diferenças remuneratórias.

Com base nesse entendimento, a Quinta Turma reconheceu que um servidor que atuava como oficial de Justiça deveria receber, de forma retroativa, o pagamento de indenização de transporte correspondente ao período em que esteve em desvio de função (RMS 27.831).

O ocupante do cargo de escrevente juramentado foi inicialmente lotado na comarca de Iconha (ES). Em 2006, ele foi deslocado para Conceição da Barra, no mesmo estado, pois o quadro de oficiais de Justiça precisava de pessoal para dar cumprimento ao grande número de demandas pendentes.

No exercício das atividades de oficial de Justiça, passou a receber a indenização de transporte prevista na Lei Complementar Estadual 46/94, já que utilizava o próprio veículo para executar os serviços externos.

Contudo, em 2007, o pagamento da verba foi suspenso e, além disso, foi iniciado procedimento administrativo para reposição ao erário dos valores que já tinham sido pagos.

Negativa ilegal

O servidor apresentou pedido administrativo para receber os valores até então descontados, mas a administração negou, sob o fundamento de que a vantagem é devida apenas aos ocupantes do cargo de oficial de Justiça.

Inconformado, ele impetrou mandado de segurança com o mesmo intuito e o caso chegou ao STJ. O escrevente afirmou que a negativa de pagamento da indenização de transporte foi ilegal. Sustentou que “não constitui pressuposto para a indenização o exercício de cargo efetivo de oficial de Justiça, mas sim o efetivo exercício das atividades inerentes ao cargo de oficial de Justiça”.

A ministra Laurita Vaz, relatora do recurso, deu razão ao servidor quanto à pretensão de continuar recebendo a indenização de transporte, “enquanto perdurar o exercício das funções atinentes aos oficiais de Justiça, ainda que não seja titular do aludido cargo”.

Imposto de Renda

De acordo com o ministro Castro Meira, já aposentado, “a parcela recebida por servidor público em virtude do reconhecimento judicial do desvio de função ostenta nítida feição salarial, razão por que sobre ela incide o Imposto de Renda, por representar acréscimo patrimonial, base de incidência tributária”.

A mesma posição foi adotada pela Segunda Turma, em março de 2013, no julgamento do recurso especial de um servidor público que buscava o afastamento da incidência do Imposto de Renda sobre valores recebidos por reconhecido desvio de função, entre os anos de 1987 e 1999 (REsp 1.352.250).

Os ministros debateram a respeito da natureza jurídica dos valores pagos ao servidor –salarial ou indenizatória?

Para o ministro Humberto Martins, relator do recurso especial, “quando há desvio de função, caso a remuneração da atividade exercida seja maior do que a da atividade para a qual foi contratado, pode o trabalhador requerer a equiparação salarial”.

O relator explicou que a remuneração recebida com a equiparação tem nítida feição salarial, pois remunera o serviço que foi prestado em igualdade de condições, embora tenha sido o trabalhador contratado para função diversa.

“Reconhecida a natureza salarial da parcela, sobre ela incide o Imposto de Renda, já que representa acréscimo patrimonial, hipótese de incidência tributária”, concluiu Humberto Martins, no que foi acompanhado pelos demais ministros da Turma.

Auxiliar de enfermagem

A União bem que tentou, mas não conseguiu reformar decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) que reconheceu o desvio de função de auxiliares operacionais de serviços diversos que exerciam o cargo de auxiliar de enfermagem (AREsp 68.451).

Para a União, tinha ocorrido a prescrição prevista nos artigos 1º e 2º do Decreto 20.910/32, os quais dispõem que as dívidas da União, dos estados e dos municípios prescrevem em cinco anos, contados da data do ato ou fato do qual se originaram, inclusive restituições ou diferenças.

O relator do recurso, ministro Mauro Campbell Marques, concordou com o TRF1 quanto à ocorrência de desvio de função. Por essa razão, aplicou a Súmula 378 do STJ, que garante ao servidor o recebimento das diferenças salariais.

Quanto à prescrição, o ministro se baseou no texto da Súmula 85 do STJ para afirmar que, “em se tratando de desvio de função e não havendo negativa do direito reclamado, o servidor não tem direito apenas às parcelas anteriores aos cinco anos que antecederam a propositura da ação”.

Carga horária

Por meio do Decreto 4.345/05, foi fixada a jornada de 40 horas semanais para os servidores civis do Paraná. Para não contrariar legislação que estabelece jornada de 24 horas semanais para os técnicos de radiologia, devido aos riscos que a atividade causa à saúde, o decreto estabeleceu que as horas restantes fossem cumpridas em atividades administrativas, que não causam risco à saúde.

Para os ministros da Sexta Turma, essa situação não configurou desvio de função (RMS 23.475).

Após o aumento da carga horária, os servidores do estado impetraram mandado de segurança perante o TJPR, mas tiveram a pretensão negada.

No recurso para o STJ, eles defenderam que o decreto fere o direito de exercer suas funções em jornada de 24 horas semanais, “compatíveis, assim, com as atividades que desenvolvem”.

Sustentaram que a exigência prevista no decreto – de complementação das 40 horas semanais com outras atividades – caracteriza desvio de função, conforme previsto na Lei 7.394/85.

Oportunidade e conveniência

Segundo a ministra Maria Thereza de Assis Moura, relatora do recurso, o Decreto 4.345 não extrapola os limites da lei. “A fixação da jornada de trabalho é tema sujeito aos critérios de oportunidade e conveniência do poder público”, disse.

Ela explicou que, embora a lei federal tenha estabelecido jornada de trabalho de 24 horas para os técnicos de radiologia – por ser uma atividade prejudicial à saúde –, isso não significa que o servidor que exerce essa função não possa, nas horas restantes para complementar a carga de 40 horas semanais, desenvolver tarefas correlatas.

Fonte: STJ

Servidor pode pedir transferência para cuidar de parente

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Consultor Jurídico     -     02/02/2014

O servidor público civil dos quadros da União pode pedir remoção para outra localidade, independentemente do interesse da Administração, por motivo da própria saúde ou da do cônjuge, companheiro ou dependente que conste no seu assento funcional. Com este entendimento, a 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região confirmou sentença que concedeu a remoção de um agente da Polícia Federal do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para o aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre.

Na Ação Ordinária que moveu contra a União, por ter o pedido negado na via administrativa, o agente disse que precisava voltar à capital gaúcha para cuidar da mãe, pois é filho único. Além de ser sua dependente econômica, ela sofre do mal-de-alzheimer.

O juízo substituto da 6ª Vara Federal de Porto Alegre disse, na sentença, que a idosa poderia ser tratada em qualquer cidade que tenha médico neurologista, o que não acarretaria prejuízos para ela. Poderia até mesmo residir em Guarulhos (SP). Contudo, entendeu que submeter à mudança uma mulher de 81 anos, fragilizada pela doença, seria atitude por demais gravosa.

Além disso, a juíza Daniela Cristina de Oliveira Pertile afirmou que a remoção de servidor público, numa situação de doença, tem previsão expressa na Lei 8.112/1990, artigo 36, parágrafo único, inciso III.

‘‘O disposto no parágrafo único, inciso III, letras ‘a’ e ‘b’ da norma referida, concretiza, no plano infraconstitucional, a proteção à unidade familiar garantida pelo artigo 226, caput, da Carta Política (artigo 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado), possibilitando que os cônjuges e familiares, servidores públicos, não sejam afastados em decorrência da necessidade de remoção de um deles, por interesse da Administração’’, escreveu na sentença.

Na visão da juíza, se a Junta Médica entendeu que a remoção do servidor é recomendável, face à condição de saúde da sua mãe, encontra-se cumprida a condição do artigo 36, inciso III, ‘‘c’’, da Lei 8.112/1990.