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BSPF - 04/02/2014
Nesta quarta-feira (5), os servidores públicos federais vão lançar nacionalmente a Campanha Salarial 2014. O ato público está previsto para ocorrer na Esplanada dos Ministérios. A categoria solicitou também uma audiência com a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior.
Em apoio à campanha salarial, a Auditoria da Dívida vai realizar um debate sobre o nó que amarra o país na quinta-feira (6). O seminário sobre a dívida pública vai ocorrer no Auditório Nereu Ramos, situado no Anexo II da Câmara dos Deputados, entre 9h e 14h. “Se o Brasil é um dos países mais ricos do mundo, por que faltam recursos para o cumprimento dos direitos sociais e para os servidores públicos?”, indaga o anúncio do evento na página da Auditoria.
O lançamento nacional ocorre doze dias após os servidores protocolarem a pauta de reivindicações com os eixos da campanha salarial. Na sexta-feira (7), será realizada a Reunião Ampliada do Fórum Nacional dos SPF. Nesse encontro as entidades vão avaliar a conjuntura e apontar os próximos passos da campanha unificada.
Na campanha deste ano, as categorias fazem uma reflexão sobre os gastos do governo com a Copa do Mundo e os compara com os investimentos nos serviços públicos e na valorização do servidor. O resultado dessa comparação é uma indignação generalizada por causa da abertura dos cofres públicos para a construção de estádios segundo as exigências da Fifa e o fechamento deles para investimentos em direitos sociais, como educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância, assistência aos desamparados e outros instituídos pelo artigo 6º da Carta Magna.
Vai resgatar as jornadas de junho de 2013 e promover lutas pela pauta unificada, como mais verbas para a saúde, a educação, o transporte, a moradia. Nos lançamentos realizados nos estados, no dia 22 de janeiro, os servidores públicos federais promoveram atividades concomitantes nos estados, com destaque no Rio de Janeiro, São Paulo, Pará, Alagoas, Maranhão, Rio Grande do Norte, Paraná e Rio Grande do Sul.
Dentre as principais reivindicações, destacam a luta por uma política salarial permanente; paridade entre ativos, aposentados e pensionistas; definição de data-base (1º de maio); regulamentação da negociação coletiva; diretrizes de plano de carreira; retirada de projetos no Congresso Nacional que prejudicam os trabalhadores públicos; cumprimento por parte do governo de acordos e protocolos de intenções firmados em processos de negociação, bem como a antecipação da parcela de reajuste prevista para janeiro de 2015 e o reajuste em benefícios.
Com informações da CSP-Conlutas
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