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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

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A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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domingo, 12 de julho de 2015

Ato em Brasília por reajuste

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Jornal Extra - 12/07/2015


Funcionários públicos da Justiça Federal farão, na próxima quinta-feira, um ato na Praça dos Três Poderes, em Brasília, pedindo que a presidente Dilma Rousseff sancione o Projeto de Lei 28/2008, que concede reajustes de até 78% à categoria. O projeto foi aprovado pelo Senado, no dia 30 de junho, por 62 votos e nenhum contrário. A presidente tem até o dia 21 para sancionar o texto, mas acredita-se que a tendência é que o projeto seja vetado.


Batizado como SancionaDilma, o ato contará com representantes das Justiças Federais de diversos estados, que se encontrarão a partir das 14h. Uma delegação do Sindicato dos Servidores das Justiças Federais do Rio de Janeiro (Sisejufe) participará da manifestação.



“Precisamos continuar mostrando a força da nossa categoria. Chegaremos a Brasília na quarta-feira e teremos reuniões com os parlamentares do Rio. Pediremos que pressionem para que o projeto seja sancionado”, afirmou Valter Nogueira Alves, presidente do Sisejufe, acrescentando que a categoria manterá a greve, iniciada há mais de um mês, até a aprovação do projeto.

Os bodes expiatórios

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Jornal de Brasília     -     12/07/2015


O inferno astral dos servidores públicos começou com o presidente Sarney, que foi nocivo aos servidores.


Nos legou a vilania do vencimento básico, que é uma das causas do eterno sofrimento dos servidores.


Depois veio Fernando Collor de Mello, o caçador de "marajás", que enganou os milhões de brasileiros quando afirmava, em campanha, que o problema do Brasil estava nos servidores públicos. Extinguiu ministérios, congelou a poupança, fundiu órgãos públicos, pôs milhares de servidores em disponibilidade e vendeu os apartamentos funcionais.


Itamar Franco entrou mudo e saiu calado, mas foi salvo pelo Plano ReaL Anistiou os demitidos de Collor, que desde então voltaram, mas com elevadas perdas.


Fernando Henrique Cardoso se elegeu com a bandeira da moralidade.


Em seu primeiro discurso mandou rasgar tudo que tinha escrito como sociólogo.


Luiz Inácio Lula da Silva, sindicalista, em seus discursos para salvar a pátria dos malfeitores bradava: "fora FMI", fora, FHC", "não às privatizações".


Prometia instituir o Fome Zero, criar dez milhões de empregos, implantar salário mínimo compatível com 1° mundo e respeito aos servidores públicos.


Dilma Rousseff foi eleita com apoio do PMDB, partido que desde Sarney só se locupleta. Prometeu tudo que os outros tinham prometido e pior nós acreditamos e tivemos quatro anos de penúria em todas as áreas.


Dizem as más línguas que o PT cometeu todos os pecados dos dez mandamentos: não roubarás, não matarás etc. Então Deus reduziu de dez para dois: amar a Deus acima de todas as coisas e amar ao próximo como a ti mesmo. Deus está preocupado, que o PT, acabe com os dois e crie: ame o PT primeiro, depois Deus!!!



Artigo: Paulo César Regis de Souza é Vice-Presidente Executivo da Associação Nacional dos Servidores da Previdência e a Seguridade Social-ANASPS.

Plenária para discutir greve no próximo sábado

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Jornal Extra - 12/07/2015


No próximo sábado, servidores do Executivo federal participarão de uma plenária nacional para votar se a categoria entrará em greve a partir do dia 22. Os funcionários, que buscam um reajuste de 27,3%, recusaram a proposta do governo, de aumento de 21,3% em quatro anos, e esperam o agendamento de uma nova reunião para tentar uma negociação.

sábado, 11 de julho de 2015

Governo volta a sinalizar veto ao aumento do Judiciário

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Estado de Minas‎     -     11/07/2015

O governo voltou a sinalizar em Milão que vai vetar o aumento de 53% a 78,5% nos salários dos servidores do Judiciário aprovado pelo Congresso. A presidente Dilma Rousseff comentou neste sábado o encontro que teve com o ministro Ricardo Lewandowski na terça-feira no Porto, em Portugal, durante a escala da delegação presidencial em viagem pela Europa.


"De fato o ministro Lewandowski pleiteia que não haja veto. No entanto nós estamos avaliando porque é impossível o Brasil sustentar um reajuste daquelas proporções", afirmou. "Nem em momentos de grande crescimento se consegue garantir reajustes de 70%. Muito menos no momento em que o Brasil precisa fazer um grande esforço para voltar a crescer."



(Agência Estado)

Servidores do Poder Executivo Federal : Inscrições para certificadores do Enem estão abertas até 15 de julho

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BSPF     -     11/07/2015

O Ministério da Educação (MEC) vai selecionar de 20 mil a 25 mil servidores do Poder Executivo federal, em todo o país, para atuar no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), nos dias 24 e 25 de outubro. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelas provas, abriu um processo seletivo para os funcionários interessados em trabalhar no monitoramento e no controle nestas datas. O edital foi publicado no Diário Oficial da União.


Os profissionais selecionados vão cumprir uma carga horária de oito ou 12 horas por dia e receberão R$ 39,15 por hora de atuação. Ou seja, os que trabalharem por oito horas terão R$ 313,20, e aqueles com jornada de 12 horas ganharão R$ 469,80 por dia. O valor será depositado na conta bancária informada pelo funcionário público.


De acordo com o edital, as inscrições devem ser feitas no Sistema da Rede Nacional de Certificadores do Inep, até 15 de julho, no endereço http://certificadores.inep.gov.br. O resultado será divulgado no dia 30 de julho.


Para se inscrever, o servidor precisará atender a alguns requisitos, como ter ensino médio completo. Além disso, somente poderá participar do processo o funcionário do Executivo federal que não estiver de licença ou afastado. Os inativos estarão excluídos.


Os interessados em atuar na fiscalização da aplicação das provas também não poderão ter parentes de segundo grau, cônjuges ou companheiros participando do Exame Nacional do Ensino Médio. Não será aceito como colaborador, ainda, o servidor que promove atividades de consultoria e assessoria educacional, eventos, cursos e palestras.


Candidatos têm que apresentar certidões


O funcionário público que pretende atuar durante as provas do Enem terá que apresentar as certidões negativas de pendências na Justiça Federal, na Polícia Federal e na Receita Federal, além de não ter excedido as 120 horas de Gratificação por Encargo de Cursos e Concursos no ano.


Também será vedada a participação de servidores que tenham algum vínculo com atividades relacionadas aos processos de elaboração, impressão, distribuição e aplicação de avaliações e exames sob a responsabilidade do Inep.



De acordo com o edital, para os critérios de seleção serão consideradas a idade, a formação acadêmica e a titularidade. Serão levados em conta, ainda, o município de atuação e o rendimento individual na capacitação para os pré-selecionados, que será realizada à distância.

Especial: De olho no futuro

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BSPF     -     11/07/2015
Uma aposentadoria tranquila é o que todo trabalhador deseja quando projeta o futuro. Poder descansar depois de décadas de dedicação ao trabalho é, mais que um alívio, um direito do cidadão. Entrar nessa fase da vida com segurança financeira, no entanto, é, para muitos, apenas um sonho. Na esfera privada, e agora também no setor público, o benefício previdenciário só poderá convergir em uma renda satisfatória quando houver planejamento e disciplina no decurso do lapso laboral. Diante de novas regras que pretendem tornar sustentável a previdência no País, a máxima “o amanhã começa hoje” ganha um novo significado para os servidores recém-ingressos no serviço público federal. É tempo de pensar na previdência complementar!



A ideia ainda soa estranha para muitos devido ao contexto histórico da previdência no País. Na iniciativa privada, o sistema foi efetivamente organizado a partir de 1923 (Lei Eloi Chaves), com a criação das Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPS) – que sete anos mais tarde seriam substituídas pelos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPS). O modelo acabou reformulado em 1964 pela fusão dos IAPS no Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), que originou o atual Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com suas regras que limitam o valor dos benefícios. Já no setor público, a aposentadoria com provimentos integrais remonta ao tempo da colonização, quando uma pequena parcela da sociedade era recompensada com o benefício vitalício por ter prestado “relevantes serviços” à Coroa Portuguesa e, depois, ao governo brasileiro. Esse regime gerou sérias crises econômicas em momentos distintos da história do Brasil e, mais recentemente, começou a ser modificado a partir da Constituição Federal de 1988.


A Carta Magna instituiu o Regime Próprio da Previdência Social (RPPS), regulamentado pela Lei 9.717/98, com a inclusão do tempo de contribuição como requisito para a aposentadoria. A medida abriu caminho para uma nova fase da previdência dos servidores públicos federais. O sistema de repartição simples, em que as aposentadorias são bancadas pelos trabalhadores da ativa, sem acumulação ou capitalização de recursos, daria lugar a um modelo mais equilibrado de previdência.


Desde a promulgação da Constituição, diversas modificações no regime próprio foram instituídas pelo Congresso Nacional. Somente na década de 90 – entre 1990 e 2000 –, foram apresentadas mais de 30 propostas de reforma previdenciária no País, de iniciativa das mais variadas frentes, sendo 18 de caráter estrutural. Entre as proposições aprovadas no período, e nos anos seguintes, se destacam a Emenda Constitucional (EC) 20/1998, que tornou mais rígidas as regras para a aposentadoria dos servidores federais e autorizou a instituição do Regime de Previdência Complementar (RPC) para os membros e servidores de cargos efetivos da União, e a EC 41/2003, que determinou a extinção dos proventos integrais e implantou um sistema de cálculo baseado na média remuneratória do tempo de contribuição, válida a partir de fevereiro de 2004. A EC 41 inovou, também, ao introduzir no caput do artigo 40 da Constituição o princípio do “equilíbrio financeiro e atuarial” do RPPS. Desde então, a adoção de medidas austeras de ajuste da previdência passaram a ser amparadas pelo texto constitucional. “Essas medidas foram e são necessárias porque o déficit previdenciário está cada vez mais crescente”, avalia o secretário de políticas de previdência complementar do Ministério da Previdência Social (MPS), Jaime Mariz.


Pelas regras antigas, de integralidade e de repartição simples, a proporção necessária para manter a sustentabilidade do regime seria de quatro servidores ativos para um aposentado ou pensionista. Hoje, no entanto, há apenas 1,22 ativos para cada inativo no serviço público federal. Em números absolutos, essa disparidade representa um rombo de R$ 66,9 bilhões em 2014 somente no regime próprio – além de outros R$ 50 bilhões no Regime Geral da Previdência Social (RGPS) –, de acordo com o Ministério do Planejamento. O déficit no RPPS equivale a 65% de todo o gasto previsto para a Saúde (R$ 103 bi) em 2015 e supera em 40% o orçamento total da Educação (R$ 48 bi) para o mesmo período. Projeções do governo federal apontam que, nesse ritmo, a Previdência Social chegaria a um rombo de R$ 1 trilhão em 2040 e de R$ 7 trilhões em 2060, considerando fatores como a redução das taxas de natalidade e o aumento da expectativa de vida do brasileiro. “É um regime impagável no longo prazo”, resume Mariz.


Alternativa – Diante desse quadro negativo, a previdência complementar se revelou, para os governantes e legisladores, uma forma alternativa de contornar a situação. A última grande reforma previdenciária culminou na aprovação da Lei 12.618, em 30 de abril de 2012, que determinou a aplicação do limite máximo dos benefícios do regime geral às aposentadorias e pensões vinculadas ao regime próprio: o fim das aposentadorias diferenciadas no serviço público estava, agora, concretizado. Com a mudança, os novos servidores ficaram sujeitos ao teto do INSS, inaugurando uma nova fase da administração previdenciária pública.


Em contrapartida, a lei instituiu o Regime de Previdência Complementar (RPC) – já previsto na Constituição –, com a criação das Fundações de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp), para cada um dos três poderes. “O objetivo central é garantir a continuidade da segurança previdenciária aos servidores públicos, propiciando uma solução viável do ponto de vista administrativo e estável do ponto de vista econômico”, afirma Elaine Castro (foto), presidente da Funpresp-Jud, que representa os servidores do Judiciário Federal, do Ministério Público da União (MPU) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Organizada na qualidade de fundação de natureza pública com personalidade jurídica de direito privado e sem fins lucrativos, a instituição é vinculada ao Supremo Tribunal Federal – criada pela Resolução STF 496/12 – e tem autonomia administrativa, gerencial e financeira.


Todos os servidores federais que tomaram posse a partir do dia 14 de outubro de 2013 podem participar da Funpresp-Jud, como “participante patrocinado”, com vantagens que não são oferecidas pelas chamadas entidades abertas, que têm planos comercializados pelos bancos públicos e privados, além das seguradoras. Os servidores beneficiários do regime antigo e que, portanto, ainda poderão se aposentar com proventos médios ou integrais – contribuindo com 11% da remuneração bruta –, também podem aderir ao fundo, como “participante vinculado”, para complementar a aposentadoria ou, apenas, como um investimento de longo prazo.


Confira a íntegra desta reportagem na versão eletrônica da Primeira Região em Revista.



Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF1

Greve do INSS vai ser intensificada

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Jornal de Brasília‎     -     11/07/2015


O presidente da Confederação Nacionai dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS), Sandro Cezar, afirmou que a greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deve ser intensificada na próxima semana.

A expectativa da entidade é que na segunda-feira os 26 estados e o Distrito Federal tenham aderido a greve. "Sabemos que o nível de greve é diferente e o movimento vai crescendo. Temos adesão de 80% dos servidores e não concordamos com o balanço do ministério, que diz que pouco mais de mil [servidores] estão parados", disse Sandro Cezar.

Pelos dados do último balanço do Ministério da Previdência Social, das 1. 605 agências do país, há 212 totalmente paradas e 322 com atendimento parcial. Os dados divulgados não incluem o estado de São Paulo em razão de feriado local.

O presidente da CNTSS disse que os servidores do INSS reivindicam reajuste salarial de 27 % - percentual maior que os 21% oferecidos pelo governo aos servidores federais-, além de incorporação da gratificação de desempenho de atividade no salário e concurso público para ampliar o quadro de pessoal. "A greve permanece até serem atendidas as reivindicações", garantiu Cezar.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Greve do INSS será intensificada na próxima semana, diz confederação

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Agência Brasil     -     10/07/2015


O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS), Sandro Cezar, afirmou hoje (10) que a greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que entrou no quarto dia, deve ser intensificada na próxima semana. A expectativa da entidade é que na segunda-feira (13) os 26 estados e o Distrito Federal tenham aderido a greve.


“Sabemos que o nível de greve é diferente e o movimento vai crescendo. Temos adesão de 80% dos servidores e não concordamos com o balanço do ministério, que diz que pouco mais de mil [servidores] estão parados”, disse Sandro Cezar.


Pelos dados do último balanço do Ministério da Previdência Social, divulgado na tarde de ontem (9), das 1.605 agências do país, há 212 totalmente paradas e 322 com atendimento parcial. Os dados divulgados não incluem o estado de São Paulo em razão de feriado local.


Pelo balanço do ministério, a greve não afetou os estados do Acre, de Alagoas, do Amazonas, Espírito Santo, de Rondônia, Roraima e do Tocantins. Os dados divulgados pelo governo mostram que 1.745 servidores registraram falta por motivo de greve, o que corresponde a 5,3% dos trabalhadores do INSS. Nova atualização deve ser divulgada no fim da tarde desta sexta-feira.


O presidente da CNTSS disse que os servidores do INSS reivindicam reajuste salarial de 27 % – percentual maior que os 21% oferecidos pelo governo aos servidores federais –, além de incorporação da gratificação de desempenho de atividade no salário e concurso público para ampliar o quadro de pessoal. “A greve permanece até serem atendidas as reivindicações. A ideia é que, quando terminar o movimento, os servidores se esforcem para repor o serviço que deixou de ser feito.”


O ministério e o INSS informaram que têm baseado sua relação com os servidores no respeito e no diálogo e mantém as portas abertas as suas entidades representativas para a construção de uma solução que contemple os interesses de todos.



Quem não for atendido em um posto por causa da greve do INSS, terá sua data remarcada. O reagendamento será feito pela própria agência. O segurado poderá confirmar a nova data pelo número de atendimento 135, no dia seguinte em que seria atendido. O instituto informou que vai considerar a data originalmente agendada como o dia de entrada do requerimento, para evitar prejuízo financeiro nos benefícios do segurado.

CUT manifesta apoio à Campanha Salarial dos servidores públicos federais

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BSPF     -     10/07/2015

Central entende que medida é condição fundamental para avançarmos na consolidação de políticas públicas e serviços de qualidade para a população


Nota de Apoio à Campanha dos Servidores Públicos Federais


A Central Única dos Trabalhadores vem a público manifestar seu total apoio à campanha dos servidores públicos federais, pois entende que uma política de valorização dos servidores públicos é um princípio básico do respeito aos direitos dos trabalhadores/as e dos cidadãos, e condição fundamental para avançarmos na consolidação de políticas públicas e serviços de qualidade para a população.


Neste sentido, a CUT vê com grande preocupação a dificuldade de diálogo que tem marcado a relação dos servidores com o Governo, o que reforça a urgência da regulamentação da Convenção 151 da OIT como forma de democratizar as relações de trabalho no setor público no Brasil.


Entendemos que a proposta de reajuste linear de 21,03% parcelado em 4 anos é inaceitável, pois sequer repõe as perdas referentes ao período de 2010 a 2015. A CUT registra, ainda, que a pauta apresentada pelos servidores públicos federais não se resume ao “reajuste linear”. O Governo precisa apresentar propostas em relação à correção inflacionária dos benefícios, à incorporação das gratificações produtivas aos salários dos servidores e à realização de concursos públicos para recompor a mão de obra da administração pública.


Não é aceitável que ajuste fiscal do governo e os recursos para garantir o superávit primário, mecanismo de transferência do dinheiro público para o capital, recaiam sobre os servidores públicos.


A CUT estará ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras e apoiará todas as iniciativas de mobilização dos servidores na defesa de suas reivindicações, inclusive a greve já deliberada pelas entidades nacionais de servidores públicos federais e de todas as outras entidades das diferentes esferas do funcionalismo que deliberarem pela greve como forma de pressão para garantirem seus direitos.



Com informações da Assessoria de Imprensa da CUT

Sessão homenageia associação dos auditores fiscais

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Jornal do Senado     -     10/07/2015




O Plenário do Senado realizará hoje, às 14h, uma sessão especial para celebrar os 65 anos da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip). O requerimento foi apresentado por Paulo Paim (PT-RS). Fundada em 22 de abril de 1950, a Anfip é uma entidade civil, autônoma e sem fins lucrativos que atua, representa e defende, em todo o território nacional, como representante ou substituta processual, os servidores públicos federais ocupantes do cargo de auditor fiscal da Receita Federal.


A Anfip, de acordo com a própria entidade, tem a missão de representar, defender e dignificar seus associados, para manter e ampliar direitos e conquistas na construção de uma sociedade justa, desenvolvida e solidária. Sua visão é efetivar a preservação e ampliação de direitos e conquistas de seus associados e atuação na defesa do serviço público, da seguridade social e da justiça fiscal.

Projeto do MPU é adiado

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Antonio Temóteo
Correio Braziliense     -     10/07/2015

Os servidores do Ministério Público da União (MPU) terão de esperar mais uma semana para que o Projeto de Lei nº 41 de 2015 seja votado pelo Senado Federal. O texto concede reajustes de até 78% nos contracheques da categoria. Havia expectativa de que o presidente da Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) colocasse a matéria em pauta na sessão de ontem, mas ele nem sequer presidiu os trabalhos e não houve deliberações. A proposta de reajuste dos servidores do MPU ainda prevê a reestruturação das carreiras, com a fixação de novos salários e a instituição de mais cargos.


O projeto é o 16º item da pauta do Senado e há grande resistência do governo sobre a aprovação da matéria. Entretanto, Renan se comprometeu a colocar o texto em votação, mas não definiu uma data para isso. Pelo relatório enviado ao Congresso, o reajuste, se aprovado, terá um impacto de


R$ 165 milhões nos cofres públicos. O Executivo já sinalizou que se o o texto for aprovado pelos parlamentares, a presidente da República, Dilma Rousseff, vetará. Essa postura já foi adotada após o Senado deliberar favoravelmente a matéria que aumenta os salários dos servidores do Judiciário.



Nas contas do Ministério do Planejamento, a alta nos contracheques dos serviços da Justiça implicará um gasto extra de R$ 25,7 bilhões até 2018. A pasta, por sua vez, ofereceu a todos os servidores um reajuste de 21,3%, parcelado até 2019. Na avaliação do governo, dessa forma, o gasto da folha de pessoal do Executivo permanecerá estável em 4,1% do PIB pelos próximos quatro anos.

MEC vai propor reunião com o Planejamento para discutir greves nas universidades

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BSPF     -     10/07/2015

O Ministério da Educação (MEC) vai propor reuniões conjuntas com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para discutir a pauta dos trabalhadores em educação. O compromisso foi feito pelo secretário de Educação Superior da pasta, Jesualdo Pereira Farias, que se reuniu hoje (9) com representantes da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra).


Os funcionários técnico-administrativos estão em greve desde o dia 28 de maio e atinge 65 universidades e instituições federais, segundo a entidade. Além do aprimoramento da carreira, os trabalhadores pedem, junto com outras carreiras de funcionários públicos, o reajuste salarial de 27,3% em 2016, entre outros itens.


De acordo com o MEC, Farias se comprometeu com temas propostos pela Fasubra, por exemplo, a democratização da universidade e o redimensionamento da força de trabalho. Também aceitou a proposta de negociar com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e fazer reuniões conjuntas com o Ministério de Planejamento para discutir essas questões.


Segundo a Fasubra, o secretário agendou uma reunião com a entidade para o próximo dia 16 a fim de tratar da contratação de técnicos. Outra pauta que os trabalhadores levaram, foi o corte de ponto e a perseguição aos servidores grevistas de algumas universidades. Segundo a federação, o MEC assumiu o compromisso de entrar em contato com os reitores.


Nessa terça-feira (7), a Fasubra participou da Caravana Nacional em Defesa da Educação Pública, que reuniu professores, técnicos e estudantes em Brasília. O grupo de cerca de 4 mil pessoas protocolou no MEC um manifesto contra os cortes no orçamento e por mais investimentos na educação pública.


Uma nova reunião com o Planejamento foi pré-agendada para o dia 21. Além dos técnicos, professores universitários de 32 universidades e o Instituto Federal do Piauí estão em greve, de acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes-SN).



Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Administração com muitos cargos de confiança não é confiável

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Consultor Jurídico     -     09/07/2015

Em nota publicada no site da revista Veja, o colunista Lauro Jardim noticia que um parlamentar indagou ao Ministério do Planejamento o número de cargos comissionados no governo federal e recebeu a informação da existência de 23.941 cargos. Segundo o jornalista, “na França este tipo de nomeação fora da carreira pública não passa de 4,8 mil vagas e nos EUA, 8 mil. O Brasil gastou R$ 1,9 bilhão com esses cargos comissionados no ano passado”. A questão é ainda mais grave do que faz crer a notícia.


Como é sabido, o regime federalista de nosso país acarreta a existência de estruturas autônomas de Administração Pública em cada um dos diversos entes integrantes da Federação. Em pesquisa feita pelo IBGE em 2013, intitulada “Perfil dos Estados Brasileiros”[1], constatou-se que a administração direta dos estados brasileiros possui um total de 83.927 servidores comissionados e outros 435.551 agentes “sem vínculo permanente”, sendo assim considerados pela pesquisa os que trabalham “por prestação de serviços, sem vínculo empregatício e sem carteira de trabalho assinada.” Também foram incluídos nesta categoria os autônomos, estagiários, voluntários e cedidos por outras entidades.


A administração indireta dos estados, por seu turno, composta por entes dotados de personalidade jurídica própria, apresenta números igualmente impressionantes. A pesquisa constatou a existência de 31.662 servidores comissionados e outros 40.167 agentes públicos sem vínculo permanente. Imagina-se que semelhante pesquisa envolvendo os comissionados dos 5.570 municípios brasileiros elevaria à estratosfera o número total da categoria.


Em nossa triste tradição histórica de promiscuidade entre o interesse público e os interesses particulares, os cargos comissionados ocupam um importante capítulo ao permitir a perpetuação de um tratamento nobre para os amigos do partido, do governante ou mesmo do próprio poder, já que muitos têm adoração por ele. Essa história ganha contornos dramáticos diante da constatação diária de que ainda hoje se dividem cargos entre amigos como se fossem os antigos ofícios, distribuídos como honrarias pelo soberano de então e recebidos por poucos privilegiados como suas verdadeiras propriedades particulares.


Ao constituir a República brasileira como um Estado Democrático de Direito, a Constituição determinou a plena igualdade entre todos e aboliu todo e qualquer privilégio fundado em parentesco, amizade ou filiação a partido político. Essa a razão de se consagrar o concurso público como regra a permitir o equânime acesso de todos aos cargos e empregos públicos, de acordo os méritos e virtudes de cada um.


Cargos em comissão são espécies de cargos públicos que possuem dentre suas características essenciais a existência de vínculo subjetivo de confiança e a desnecessidade de concurso para seu provimento. Trata-se de cargos importantes e necessários para o exercício de atividades essencialmente políticas, ligadas à identificação de prioridades e à escolha de diretrizes que exigem certo grau de confiança, critério não aferido por concurso público.


Cargos em confiança exigem tempo e dedicação integrais; os que são legítimos costumam trazer mais desgastes e transtornos a seus ocupantes do que propriamente benesses.


A importância do cargo em comissão é tamanha que a Constituição expressamente delimitou seu campo objetivo de atuação: destinam-se apenas ao desempenho de atribuições de direção, chefia e assessoramento (artigo 37, inciso V). A peculiaridade verificada na redação da regra constitucional é que os termos utilizados possuem significados aproximados, talvez complementares, o que impede uma conceituação precisa: a) chefia evoca autoridade, poder de decisão e mando situado em patamar hierarquicamente superior na estrutura da organização; b) direção liga-se a comando, liderança, condução e orientação de rumos, gerenciamento; c) assessoramento envolve atividades auxiliares de cunho técnico e especializado.


Desta forma, ofendem frontalmente a Constituição as leis que criam cargos em comissão para desempenho de atividades materiais e subalternas que, decididamente, não possuem um grau mínimo de direção, chefia ou assessoramento. Não resisto à tentação de invocar o conhecido trocadilho com o cargo de motorista, que consiste na atividade de dirigir, mas não pode ser considerado cargo de direção para efeito do artigo 37, inciso V, da Constituição.


Os números citados no início deste artigo, entretanto, delineiam o perfil do cargo comissionado “à brasileira”: existe em muita quantidade — contam-se às centenas de milhares — e exige mais amizade do que propriamente trabalho. É difícil imaginar que existam realmente necessidade de tantos diretores, chefes e assessores.


Poder-se-ia perguntar qual a razão de tanta briga pelo provimento dos cargos de confiança que contrariam a Constituição, pois não se veem pedidos para que governantes consigam para os amigos ou correligionários empregos na iniciativa privada. Não se trata meramente de buscar um emprego ou ocupação: a disputa existe, inicialmente, porque se trata de um trabalho tranquilo com remuneração razoável, com menos exigências do que a iniciativa privada.


Com relação a outros cargos, existe por parte de alguns disputa para a colocação das pessoas certas nos lugares certos para fazer preponderar o interesse partidário em detrimento dos interesses e recursos públicos. Trata-se de pessoas muitas vezes mais fiéis à autoridade que os nomeou do que ao interesse público que devem servir, compondo o cenário propício para o livre florescimento da corrupção.


O excesso e deturpação dos cargos comissionados possui ainda o agravante de inviabilizar a transmissão do conhecimento e a sedimentação das boas práticas relativas às atividades permanentes. Com efeito, não há como construir uma administração eficiente sem formação e valorização de um quadro de pessoal permanente para o exercício de atribuições que permanentes, que não alteram sua substância com a passagem de mandatos eletivos.


Que as instituições de controle — notadamente, Ministério Público e Tribunais de Contas — possam questionar a constitucionalidade das leis que criam cargos em desacordo com a Constituição. O excesso e o desvirtuamento desses cargos são, além de uma ofensa à Constituição, uma agressão à República e ao povo que nela acredita.



[1] IBGE. Pesquisa de informações básicas estaduais. Perfil dos Estados Brasileiros 2013. Rio de Janeiro, IBGE, 2014.

Remuneração dos membros do Poder Judiciário

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Canal Aberto Brasil     -     09/07/2015

O Poder Judiciário exerce a função jurisdicional em todo país e a sua principal atribuição é dizer o direito diante dos conflitos, de acordo com o ordenamento jurídico.


A autonomia administrativa e orçamentária do Judiciário é assegurada pela Constituição Federal e, em nome dessa autonomia, poderá propor ao Poder Legislativo a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros, inclusive dos tribunais inferiores, quando houver.


Por meio dessa competência, recentemente o Presidente do Supremo Tribunal Federal – STF encaminhou ao Congresso Nacional proposta que visa aumentar a remuneração dos servidores do judiciário.


O reajuste será progressivo e concedido de acordo com a função exercida por cada servidor, de acordo com as porcentagens previstas na proposição. O Poder Executivo tem a competência de fazer a gestão do orçamento público podendo inclusive contingenciar recursos.


Veto da proposta


Diante disso, após a proposição do Poder Judiciário houve a formação de certa celeuma política e jurídica quanto à possibilidade de a Presidência da Republica não corroborar a proposta. Entre os motivos apresentados pelo Poder Executivo estão alegações de que a situação financeira que o País está não propicia o reajuste e que o montante estabelecido estaria elevado.


Não cabe entrar no mérito dessa questão, o que deve ser destacado é a autonomia financeira que o Poder Judiciário possui. Este, obedecendo aos limites das Leis Orçamentárias – PPA, LDO e LOA, poderá fazer propostas de alterações e o Poder Executivo poderá analisar o orçamento enviado para verificar se está dentro dos programas.


Logo após a proposta outras carreiras também se posicionaram a favor ou contra o reajuste e até mesmo a presidência apresentou outra proposta para colocar o reajuste de acordo com a situação financeira atual do país. Diante disso, fica a indagação: seria possível que e a Presidência da República deixasse de incluir a proposta do Judiciário?


A resposta para essa pergunta é um sonoro não. Poderá somente se estiver fora dos ditames legais, se houvesse a não inclusão do orçamento haveria uma decaída do princípio da separação dos poderes e a interferência na autonomia financeira do Poder Judiciário.


Legitimidade da competência presidencial


A Presidência da República é a legitimada para propor a lei orçamentária ao Congresso Nacional e sua competência não pode ser ultrapassada, mas nesta situação atua exclusivamente como porta-voz da vontade do Judiciário.



Os Poderes Legislativo e Judiciário têm, atualmente, os maiores montantes de remuneração e essa situação causa certo desconforto entre as carreiras. Espera-se que as carreiras envolvidas no conflito e na proposta recebam o reajuste que lhes é direito, mas que os limites legais, o plano orçamentário e a previsão de gastos não sejam excedidos, para que seja preservado o interesse coletivo.

Greve do INSS tem paralisação total de 213 agências e parcial de 292

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Agência Brasil     -     09/07/2015


A greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), iniciada nesta terça-feira (7) paralisa totalmente 213 agências e parcialmente 292, de um total de 1.605 unidades no país, segundo balanço divulgado no início da noite de hoje (8) pelo Ministério da Previdência Social. No total, 1.858 servidores aderiram à greve, o que equivale a 5,72% de todo o pessoal do Instituto, de acordo com os dados do ministério.


Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social, Sandro César, funcionários de 19 estados aderiram à paralisação. “Até o próximo dia 10, todos os estados estarão em greve”, afirmou. Para ele, o número de servidores em greve é maior. “Pelos contatos que fazemos com os sindicatos em todo o país, 80% da categoria estão paralisados nos estados que aderiram ao movimento". Os grevistas reivindicam reajuste salarial de 27,5% e melhores condições de trabalho. A questão está sendo negociada com o Ministério do Planejamento.


Também nesta terça-feira (7), representantes das entidades dos servidores do Poder Executivo se reuniram com a pasta e rejeitaram o índice de 21,3%, que seria pago em parcelas até 2019. Uma nova reunião deverá ocorrer até o final deste mês. Em nota, o ministério ressaltou “que o governo procura acelerar as negociações para evitar greves no serviço público”.


Além dos trabalhadores do INSS, estão em greve os professores universitários, os trabalhadores técnico-administrativos das instituições federais de ensino, os servidores do Judiciário Federal e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.


Segundo o Ministério da Previdência Social, os segurados com agendamento nas agências da instituição que não forem atendidos devido à greve terão a data remarcada. O reagendamento será feito pela própria agência e o segurado poderá confirmar a nova data ligando para a Central 135 no dia seguinte à data originalmente marcada para o atendimento.



O ministério diz que mantém "as portas abertas às suas entidades representativas, para a construção de uma solução que contemple os interesses de todos", e que tem baseado sua relação com os servidores no respeito, no diálogo e na compreensão da importância do papel da categoria no reconhecimento dos direitos da clientela previdenciária.

Funcionalismo: Governo pede prazo até 21 de julho

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BSPF     -     09/07/2015


Terminou por volta das 20h a reunião desta terça-feira (07/07) no Ministério do Planejamento com o Fórum Nacional de Entidades – do qual a Condsef faz parte. Os sindicalistas informaram ao governo que os servidores recusaram a proposta de reajuste salarial de 21,3% parcelado em quatro anos e cobraram a apresentação de uma proposta melhor.

O Planejamento informou que não tem autorização da presidente Dilma Rousseff para apresentar qualquer outro valor e, como a presidente estará em viagem para China, o governo pediu um prazo até o dia 21 de julho para realizar nova reunião com as entidades, quando serão discutidos além do percentual do aumento salarial, o reajuste dos benefícios e a negociação coletiva – regulamentação da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

As 22 entidades que compõem o Fonasef (Fórum Nacional dos Servidores Federais) e representam servidores do Executivo, Legislativo e Judiciário vão se reunir para discutir os conteúdos da reunião desta terça com o Ministério do Planejamento. A categoria espera que nesse processo de negociações o governo leve em consideração também o índice de inflação apontado para este ano e que já gira em torno de 9%.

A preocupação é que a categoria não continue amargando perdas salariais que já foram sentidas no último reajuste de 15,8% concedido ao longo de três anos (2013-2014-2015). Esse percentual, inclusive, já foi descontado pela categoria quando solicitou reajuste de 27,3% para 2016 para repor perdas acumuladas nos últimos anos, com 2% de ganho real.


A Confederação Nacional dos Servidores (Condsef) entende que o debate entre os servidores e também a unidade da categoria serão fundamentais nesse momento. “Somente a unidade e uma pressão intensa serão capazes de garantir avanços esperados pela maioria. É preciso que a categoria esteja pronta para dar uma resposta efetiva ao governo de que não será aceita a imposição da culpa pela crise que não foi criada pelos servidores”, afirma Pedro Armengol, dirigente da Condsef e da CUT Nacional.

Com informações da CUT DF

Avança aposentadoria especial de servidor em trabalho de risco

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Jornal do Senado     -     09/07/2015



O projeto que fixa critérios para a concessão de aposentadoria especial para servidores públicos com deficiência ou que exerçam atividades de risco à vida ou à saúde avançou ontem na Comissão de Assuntos Sociais. O colegiado aprovou o relatório de Marcelo Crivella (PRB-RJ) a três emendas feitas ao substitutivo do PLS 68/2003 - Complementar.


O senador acatou parte das emendas. A primeira determina que o tempo de trabalho do policial em atividade de risco será somado ao tempo de trabalho exercido em atividade comum para a concessão da aposentadoria por invalidez, idade ou idade e tempo de contribuição. A alteração também estabelece que o tempo de trabalho prejudicial à saúde ou à integridade física será multiplicado por 1,2 no caso das mulheres e por 1,17 no caso dos homens, uma regra específica de conversão do tempo de serviço em atividade de risco.


A segunda emenda mantém as exigências fixadas pela Lei Complementar 144/2014, ao estabelecer critérios para a aposentadoria do servidor policial, perito criminal e agente penitenciário e inclui outros servidores que exercem atividades de risco. O texto não exige idade mínima para a aposentadoria, mas sim tempo de contribuição.


A terceira emenda exige a comprovação da existência de risco na atividade e estabelece que a avaliação deve levar em conta o local do trabalho e as circunstâncias em que as funções são desempenhadas.



As mudanças aprovadas na CAS irão agora para o Plenário.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Servidores do Poder Judiciário têm direito ao reajuste de 13,23% referentes à VPI, instituída pela Lei 10.698/2003

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BSPF     -     08/07/2015



A 2ª Turma do TRF da 1ª Região analisou na tarde desta quarta-feira, 8 de julho, mais de 20 processos referentes ao pedido de reajuste de 13,23% no vencimento dos servidores do Poder Judiciário relativo a revisão geral convertida na Vantagem Pecuniária Individual (VPI), instituída pela Lei 10.698/2003. Em todos os casos o Colegiado, de forma unânime, entendeu que os servidores fazem jus ao reajuste.


Em uma das ações analisadas, sob a relatoria do juiz federal convocado Cleberson Rocha, a Corte negou provimento à apelação apresentada pela União contra sentença de primeiro grau que julgou procedente o pedido de reajuste.


“O artigo 37, X, da Constituição, estabelece que a remuneração dos servidores públicos somente poderá ser fixada ou alterada por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices”, alegou a União. Sustentou também que “o reajuste geral ocorreu apenas no momento em que a Administração concedeu a majoração dos vencimentos no percentual de 1%, por força da Lei 10.697/2003”.


O relator rejeitou as alegações da União. “A simulação de reajuste geral feita aos servidores do menor padrão remuneratório ofendeu o inciso X do artigo 37 da Constituição Federal que veda a distinção de índice quando da concessão do reajuste geral. A extensão aos demais servidores não ofende a Súmula 339 e a Súmula Vinculante 37 do STF, pois não é feita com base na isonomia, mas por aplicação expressa do dispositivo específico do art. 37, X, que determina que o reajuste geral dos servidores seja sempre na mesma data e sem distinção de índices”, esclareceu.


O magistrado ainda explicou que a VPI, instituída pela Lei 10.698/2003 no valor fixo de R$ 59,87, representou reajuste de 13,23% no padrão de menor vencimento do serviço público, que somado ao reajuste geral de 1% da norma anterior resultou em um reajuste de 14,23% para os servidores com menor remuneração.


“Assim, cabe o reajuste geral no percentual de 13,23%, adicionado àquele de 1% concedido, aos servidores no ano de 2003, a ser acrescido aos vencimentos, com os efeitos daí decorrentes, até a reestruturação da carreira com absorção do referido reajuste”, disse.


Processo nº 0006816-48.2011.4.01.4300/TO



Fonte: Assessoria de Imprensa do TRF1

Exercício do direito de greve dos servidores públicos

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Ludimila Reis

Canal Aberto Brasil     -     08/07/2015


O exercício do direito de greve é garantido pela Constituição Federal a todo trabalhador que deseja melhorias nas condições de trabalho, no salário ou em outra atividade que impacte na sua rotina laboral. Contudo, existem parâmetros legais para o exercício deste imprescindível mecanismo trabalhista.


O trabalhador regido pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT tem seu direito regulamentado pela Lei nº 7.783/1989. O servidor público enquadrado no regime estatutário, entretanto, não possui regulamentação. A omissão legislativa, contudo, não pode impedir o exercício do direito constitucional de greve. Com base nesse preceito, o Supremo Tribunal Federal – STF validou a aplicação da Lei nº 7.783/1989 também para servidores públicos regidos pelo Regime Jurídico Único dos Servidores – Lei nº 8.112/1990.


A questão é que, como a Lei nº 7.783/1989 é voltada para o regime da CLT, a norma não contempla a necessidade de prover a continuidade dos serviços públicos essenciais prestados por servidores públicos. Este é o problema de algumas greves de servidores: para-se completamente o serviço deixando a população que depende dele a mercê.


Greve x Falta


É imprescindível destacar que o direito de greve não pode ser empregado como mera justificativa para se ausentar da repartição ao seu bel prazer. A greve não pode ser confundida com uma simples falta, já que trata-se da inoperância do serviço de forma a afetar o interesse coletivo. A vontade consciente de não comparecer ao trabalho revela a inassiduidade, a qual pode e deve ser punida com demissão.


Terminada a greve, entra em cena a velha celeuma da legalidade do desconto salarial dos servidores grevistas. Afinal, o servidor pode ou não ser descontado nos seus vencimentos pelo tempo ausente do trabalho? O Poder Judiciário vem decidindo pela devolução das verbas por terem caráter alimentar e se referirem diretamente à subsistência física dos servidores.



A greve também gera dispêndio vultoso, já que o Estado acaba tendo que recorrer às contratações temporárias para atender as demandas urgentes. Por esse motivo, o seu exercício deve ser feito de forma consciente, responsável e inteligente – e, sempre, como último recurso, após todas as tentativas de negociação restar-se infrutíferas.

Aprovadas alterações em aposentadoria especial de servidor deficiente ou que exerce atividade de risco

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Agência Senado     -     08/07/2015




O projeto que estabelece critérios para a concessão de aposentadoria especial para servidores públicos com deficiência ou que exerçam atividades de risco à vida ou à saúde avançou nesta quarta-feira (8) na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). O colegiado aprovou o relatório do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) a três emendas de Plenário feitas ao projeto substitutivo do PLS 68/2003 – Complementar.

Crivella acatou parte das emendas. A primeira determina que o tempo de trabalho do policial em atividade de risco será somado ao tempo de trabalho exercido em atividade comum para a concessão da aposentadoria por invalidez, por idade ou por idade e tempo de contribuição. A alteração também estabelece que o tempo de trabalho prejudicial à saúde ou à integridade física será multiplicado por 1,2, no caso das mulheres, e por 1,17, no caso dos homens, uma regra específica de conversão do tempo de serviço em atividade de risco.


A segunda emenda mantém as exigências fixadas pela Lei Complementar 144/2014, ao estabelecer critérios para a aposentadoria do servidor policial, perito criminal e agente penitenciário e também inclui outros servidores que exercem atividades de risco. O texto não exige idade mínima para a aposentadoria desses profissionais, mas sim tempo de contribuição. No caso dos homens, eles poderão aposentar-se após 30 anos de contribuição, desde que 20 deles tenham sido em atividades de risco. Se mulheres, o tempo mínimo de contribuição é de 25 anos, desde que 15 tenham sido em atividades de risco.


A terceira emenda exige a comprovação da existência de risco na atividade e estabelece que essa avaliação deve levar em conta o local onde o trabalho é exercido e as circunstâncias em que as funções são desempenhadas.


As mudanças aprovadas na CAS serão agora submetidas ao Plenário. O projeto regulamenta o § 4º do art. 40 da Constituição Federal, que permite a concessão de aposentadoria especial a servidores públicos portadores de deficiência; aos servidores que exerçam atividades de risco; e àqueles cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.


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Avança aposentadoria especial de servidor em trabalho de risco


Jornal do Senado     -     09/07/2015

O projeto que fixa critérios para a concessão de aposentadoria especial para servidores públicos com deficiência ou que exerçam atividades de risco à vida ou à saúde avançou ontem na Comissão de Assuntos Sociais. O colegiado aprovou o relatório de Marcelo Crivella (PRB-RJ) a três emendas feitas ao substitutivo do PLS 68/2003 - Complementar.

O senador acatou parte das emendas. A primeira determina que o tempo de trabalho do policial em atividade de risco será somado ao tempo de trabalho exercido em atividade comum para a concessão da aposentadoria por invalidez, idade ou idade e tempo de contribuição. A alteração também estabelece que o tempo de trabalho prejudicial à saúde ou à integridade física será multiplicado por 1,2 no caso das mulheres e por 1,17 no caso dos homens, uma regra específica de conversão do tempo de serviço em atividade de risco.

A segunda emenda mantém as exigências fixadas pela Lei Complementar 144/2014, ao estabelecer critérios para a aposentadoria do servidor policial, perito criminal e agente penitenciário e inclui outros servidores que exercem atividades de risco. O texto não exige idade mínima para a aposentadoria, mas sim tempo de contribuição.

A terceira emenda exige a comprovação da existência de risco na atividade e estabelece que a avaliação deve levar em conta o local do trabalho e as circunstâncias em que as funções são desempenhadas.

As mudanças aprovadas na CAS irão agora para o Plenário.

Governo prosseguirá em negociação com servidores

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BSPF     -     08/07/2015


Partes deverão ter nova reunião até o final de julho


Representantes das entidades dos servidores do Poder Executivo estiveram reunidos hoje (7) para discutir a proposta do reajuste apresentado pelo governo no último dia 25/6. Foi proposto o índice de 21,3%, dividido em parcelas de 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,8% em 2018 e 4,5% em 2019. Com isso, o gasto da folha de pessoal permanecerá estável em 4,1% do PIB até 2019. O reajuste tomou por base a inflação esperada para os próximos quatro anos, mantendo assim o poder de compra do trabalhador.


As categorias se manifestaram em contrário à proposta apresentada. As negociações, portanto, irão continuar e uma nova reunião deverá ocorrer até o final deste mês. Segundo o secretário de Relações de Trabalho (SRT) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP), Sérgio Mendonça, o governo poderá discutir a concessão de benefícios aos servidores e também a institucionalização das negociações coletivas no serviço público (Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho).


“Foi mais uma etapa da negociação. Houve uma rejeição da nossa proposta, mas há possibilidades de avançar em outros pontos como na discussão sobre a negociação coletiva e sobre benefícios”, disse. Mendonça avaliou ainda que o encontro representou avanços para a negociação. “Sempre há avanços. Quem faz a negociação, sempre tem avanço, porque um lado fala, o outro fala e são sinais que são enviados e avaliados”, comentou.


O secretário indicou ainda que o governo procura acelerar as negociações para evitar greves no serviço público. “As greves são preocupantes, ainda mais aquelas que atingem à população usuária dos serviços públicos. Por isso, vamos tentar acelerar para enfrentar este cenário de greve”, disse.



Fonte: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

Servidores x União: sem acordo

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Deco Bancillon
Brasil Econômico     -     08/07/2015


Sindicatos do setor público federal devem aumentar as paralisações. Auditores fiscais devem começar operação padrão nas aduanas em portos, aeroportos e fronteiras. Governo sinalizou com flexibilização de sua proposta


Mais de um milhão de servidores públicos federais ameaçam cruzar os braços, caso não sejam atendidos em sua reivindicação de aumento de 27,5%, pago de uma só vez, em vez da proposta do governo Dilma Rousseff de corrigir os salários em 21,3%, em quatro pagamentos até 2019. Em reunião realizada ontem no Ministério do Planejamento, os servidores rejeitaram a proposta do governo, que sinalizou que poderá rever parcialmente sua oferta e deverá convocar novo encontro até o dia 21.


Como resultado desse impasse, o governo poderá enfrentar, nas próximas semanas, a maior paralisação de servidores desde 2012, ano em que greves gerais do funcionalismo pararam o país e provocaram estragos na economia, com filas em portos, aeroportos e manifestações diárias na Esplanada dos Ministérios.


Sem acordo, dizem os sindicatos, o desfecho será a paralisação por tempo indeterminado dos trabalhos, opção tomada ontem por funcionários de 19 estados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), cerca de dois terços dos funcionários do órgão não trabalharam ontem. Em alguns estados, como São Paulo, a adesão à greve chegou a superar 80% do quadro do INSS, segundo a entidade sindical da categoria.


Hoje, o sindicato dos auditores da Receita Federal deve anunciar a retomada da chamada operação padrão nas aduanas. A última vez que os auditores implementaram ação semelhante foi justamente em 2012, quando a maioria das categorias do funcionalismo entrou em greve como forma de pressionar o governo a conceder melhores salários. À época, ocorreram muitas filas de caminhões em cidades de fronteira como Uruguaiana (RS) e Foz do Iguaçu (PR). Agora, a paralisação será total, informa o Sindfisco Nacional, que representa cerca de 10 mil auditores fiscais da Receita Federal, que pedem reajuste de 35%, além de melhorias no plano de carreira da categoria.


A negociação com o governo, entretanto, tem tido pouco sucesso.


Inconformados com a condução das negociações pelo secretário de Relações do Trabalho no Setor Público do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça - tido como pouco sensível ao diálogo - os auditores fiscais sequer mandaram representante para a reunião de ontem. O ato é visto como uma forma de pressionar o secretário a rever a proposta apresentada à categoria.


Mas, ainda que houvesse disposição em negociar, o governo se vê diante de um dilema: com dificuldades para cortar gastos não obrigatórios e em meio à queda real de 4% da arrecadação, cumprir a meta de superávit primário estipulada para 2015 tem sido tarefa quase impossível. Em cinco meses, o governo central só conseguiu levantar 13,1% da meta prevista para o ano, de R$ 55,3 bilhões.


Acontece que só a proposta dos servidores, de reajuste linear de 27,5% nos vencimentos, representaria um custo de R$ 41,4 bilhões aos cofres públicos, segundo estimativas do Planejamento.


Esse volume comprometeria cerca de um terço da meta fiscal prevista para 2016.


Para complicar essa situação, o Executivo ainda procura formas de oferecer uma contraproposta ao reajuste já aprovado pelo Senado aos servidores do Judiciário, que terão incremento de até 78% nos vencimentos, dependendo da carreira. O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, já avisou que o governo não tem como arcar com esse reajuste e indicou que, nas próximas semanas, o Executivo oferecerá uma solução razoável que atenda aos pleitos da categoria, sem pressionar ainda mais as contas públicas.


A mesmo estratégia deve ser usada caso o Senado aprove o reajuste em igual patamar para servidores do Ministério Público da União. A medida iria à votação ontem no Senado , mas, até o fechamento desta edição, a matéria ainda não havia sido votada.


O governo aposta em uma solução amigável, e usará como justificativa para um eventual veto da matéria a difícil situação da economia, que este ano deverá encolher 1,5%, segundo a mediana das estimativas do mercado financeiro.


A menor margem de barganha também poderá jogar a favor do governo nas negociações, diz o analista em finanças públicas da consultoria Tendências Fábio Klein:


"Em uma economia que já está fraca, talvez o efeito de uma paralisação nacional não seja tão grande quanto seria se a atividade estivesse a todo vapor".



Além da negociação com os servidores do Executivo, o governo ainda tem que preparar uma contraproposta ao reajuste, já aprovado no Senado, para os funcionários do Judiciário

Servidores rejeitam 21,3%

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Vera Batista
Correio Braziliense     -     08/07/2015



Planejamento está irredutível quanto ao percentual, mas considera que houve avanços. Próxima reunião será em 21 de julho


Os servidores federais recusaram em massa a proposta de reajuste salarial do governo federal de 21,3%, em quatro parcelas, até 2019, conforme haviam antecipado. Algumas categorias sequer compareceram à reunião de ontem no Ministério do Planejamento, por considerar a oferta tão insignificante que não valeria a pena discutir. Os ânimos ficaram menos exaltados após horas de debate com o secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, mas pouco se avançou. O impasse continuou nos principais pontos. O próximo encontro entre as partes, segundo Mendonça, ocorrerá até 21 de julho. Os servidores queriam uma reunião na próxima terça-feira.


"As entidades apresentaram as avaliações da proposta do governo. Ficamos preocupados. Houve uma rejeição muito forte tanto do índice quanto do prazo. Mas há possibilidade de avançar em outros pontos, como os benefícios (auxílios alimentação e creche e plano de saúde)", afirmou o secretário. Apesar disso, ele reiterou que o objetivo do Executivo é manter o índice proposto inalterado, para facilitar a previsibilidade orçamentária. "Mas entendo a dificuldade de aceitar. Quatro anos são um prazo muito longo", afirmou.

Segundo ele, o governo pretende encaminhar os projetos com os acordos até 21 de agosto. Apesar do debate acirrado de ontem e dos atos de protesto em frente ao prédio, Mendonça considerou que houve avanços. "Sempre há sinais. Não podemos seguir sem considerar as avaliações que vieram das bases", assinalou.

Os servidores de 54 entidades começaram o debate divididos. Embora os interesses fossem os mesmos, o Fórum Nacional do Serviço Público Federal, que reúne mais de 23 sindicatos nacionais, se recusou a participar da mesma mesa com outras organizações, por entender que elas não são sindicais. "São associações, não têm representatividade", explicou Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).

Dessa forma, a primeira reunião começou às 14h, com 31 associações, e a com o Fórum, quase três horas depois. Todos concordaram que os 21,3% (5,5%, 5%, 4,75% e 4,5%, de 2016 a 2019) eram insuficientes, pois o governo, além de não levar em conta a inflação de 2015, cujas estimativas ultrapassam os 9%, não acertou, nos últimos anos, nenhuma projeção da alta do custo de vida. Apesar das divergências, Sérgio Ronaldo concordou com Mendonça e também sinalizou que, embora não tenha sido selada a paz, foram abertas algumas brechas importantes. Eles tentaram que o governo chegasse a um índice intermediário, com a possibilidade de renegociação anual, cada vez que a inflação superasse as expectativas oficiais.

Mas não conseguiram a aprovação do secretário. "Foi uma discussão de parâmetros. O governo não apresentou nada de novo, mas demonstrou que não está focado apenas em uma proposta seca. Ele sentiu que houve um forte rejeição dos índices de reajuste (5,5%, 5%, 4,75% e 4,5%, de 2016 a 2019). Saímos com a impressão de que cada um precisa ceder um pouco", destacou. João Aurélio de Souza, presidente da Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas (Anesp), disse que o governo precisa lançar mão de várias formas de reduzir os custos e economizar recursos para compor os reajustes.

Uma delas seria restringir as cerca de 22 mil funções comissionadas aos servidores. "Quando um concursado recebe uma comissão, por lei, ganha aproximadamente 60% do valor total. O governo poderia economizar 40% dessa despesa", aconselhou. Para Jones Leal, presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), uma das saídas seria o governo acertar um índice intermediário e permitir renegociação anual. "Essas discussões depois de prazos muito extensos são muito cansativas", destacou.