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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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segunda-feira, 6 de junho de 2016

Reajustes provocam primeiro atrito no governo Temer


R7     -     06/06/2016


Câmara aprovou aumento de salário para servidores no dia em que o desemprego bateu recorde


A decisão do presidente em exercício Michel Temer de autorizar, na semana passada, os reajustes salariais para diferentes categorias de servidores públicos abriu a primeira divergência entre a equipe econômica e os articuladores políticos do PMDB.


No Ministério da Fazenda, o entendimento é que não pode haver elevação de gastos, mesmo que seja para evitar desgastes ou pacificar relações, como defendem caciques políticos do PMDB.


Para a equipe econômica, que têm a missão de imprimir o corte mais duro e socialmente penoso da história nas contas públicas do Brasil, é "incompreensível" que o governo em exercício faça a opção política de abrir concessões, aumentando os gastos em bilhões de reais, para beneficiar o funcionalismo público, parcela privilegiada de trabalhadores. A sinalização é contraditória. Indica que o sacrifício inerente ao ajuste fiscal não será para todos.


Causou mais descontentamento ainda o fato de esse apoio não avaliar a conjuntura no mercado de trabalho: o incentivo do governo ao reajuste dos servidores, que têm estabilidade no emprego, ocorreu na mesma semana em IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que há 11,4 milhões de brasileiros desempregados na iniciativa privada, um número recorde.


Segundo o jornal O Estado de S. Paulo apurou, a Fazenda sequer foi envolvida em discussões oficiais sobre o tema. A decisão veio do Planalto. Um procedimento bem diferente ao adotado no trato de outras questões, igualmente sensíveis aos cofres públicos, como a negociação da dívida dos Estados e municípios e a fixação do déficit de R$ 170,5 bilhões, cujas reuniões sempre incluíram representantes da Fazenda e do Planejamento.


Internamente, na Fazenda, o sentimento é de que decisões políticas unilaterais, do próprio governo, podem atropelar e dificultar o ajuste fiscal, que, por si só, já é complexo e tende a sofrer resistência do Congresso e da população em geral.


Parte da equipe econômica, inclusive, rebate os argumentos de que o governo deu em favor do reajuste. Diz ser fato que o reajuste já estava acertado, que ficou abaixo da inflação e que já estava contabilizado no déficit projetado pelo governo anterior, de R$ 96 bilhões. Também alega ser fato que a despesa extra, de quase R$ 60 bilhões, será diluída no tempo e não aplicada de uma vez só, neste ano. Mas nenhum dos argumentos considera o essencial: é hora de cortar, não de elevar despesas, ainda mais quando elas incentivam novas despesas.


O reajuste para servidores da União tem efeito cascata nos Estados e municípios, onde os benefícios são atrelados a ganhos federais. Os aumentos precisam ser aprovados pelos Legislativos, mas é quase certo que, se passar no Congresso, vai chegar ao funcionalismo estadual e municipal no pior dos momentos - quando não suportam pagar salários e aposentadorias.


Há um complicador adicional. O reajuste também beneficiará inativos do serviço público. Ficará mais complicado explicar a necessidade da reforma da Previdência, cujos impactos recaem principalmente sobre os trabalhadores da iniciativa privada.


Fragilidade


Economistas que vinham dando voto de confiança ao novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ficaram preocupados com a postura do governo. Para José Márcio Camargo, economista-chefe da Opus Investimentos, foi um sinal de fraqueza da equipe econômica: "Ou uma ou duas. Ou Meirelles foi consultado e aceitou o argumento político em favor do reajuste ou ele foi atropelado: de um jeito ou de outro, é péssimo para o ajuste."


Marcos Lisboa, presidente do Insper e ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, considerou o sinal muito ruim.



— A situação das contas públicos é gravíssima e o governo parece não ter entendido o tamanho do problema quando cede para este ou aquele grupo de pressão. Hoje é para os juízes, para os militares. E amanhã? Vai ser para quem?

Relator apresenta na quarta parecer sobre estabilidade para servidor sem concurso



Agência Câmara Notícias     -     06/06/2016



Proposta em análise na Câmara concede estabilidade ao trabalhador celetista que entrou na Administração Pública até 1990


A comissão especial que analisa a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) 518/10, que concede estabilidade ao servidor público não concursado, reúne-se nesta quarta-feira (8) para apresentação do parecer do relator, deputado Átila Lins (PSD-AM). A apresentação do relatório estava prevista para o último dia 31, mas foi adiada.


Átila Lins recomenda a aprovação da PEC. Confira a íntegra do parecer.


A proposta em análise na comissão, de autoria do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), concede estabilidade ao servidor público não concursado em exercício na data de início da vigência do Regime Jurídico dos Servidores da União (Lei 8.112/90). Essa legislação entrou em vigor no dia 12 de dezembro de 1990.


O texto beneficia os funcionários de todos os poderes, nos três âmbitos das administrações direta e indireta (federal, estadual e municipal), admitidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-Lei 5.452/43).


Atualmente, a garantia de estabilidade para servidores sem concurso é válida somente para aqueles que estavam em atividade em 5 outubro de 1988 – data da promulgação da Constituição – e ocupavam o cargo há pelo menos cinco anos.



A reunião está marcada para as 14h30, em plenário a definir.

Governo se queixa de ‘sede’ de funcionalismo por autonomia


Radar On-line     -     06/06/2016




Aliados de Michel Temer estão reclamando da sede que diversas categorias do funcionalismo têm demonstrado.


Dizem que, da Defensoria Pública, passando pela AGU, CGU e PF, todos querem ser o Ministério Público Federal.



Em outras palavras: querem mandar no próprio orçamento, ter total autonomia e não ser subordinados a ninguém que não seja da carreira, escolhido por eles mesmos em lista tríplice.

Funcionalismo: entidades farão pressão sobre governo


Paloma Savedra
O Dia     -     06/06/2016


Com 36 sindicatos e 850 mil funcionários, Condsef articula para conseguir a sanção das propostas de Michel Temer


Rio - Após a aprovação de 14 projetos que garantem reajuste para o funcionalismo público federal, na quinta-feira, pela Câmara dos Deputados, e mediante a sinalização positiva do Senado, entidades que representam as categorias contempladas prometem manter pressão sobre o governo do presidente interino Michel Temer (PMDB). A Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef) — que reúne 36 sindicatos e representa cerca de 850 mil funcionários do Executivo Federal — já articula para conseguir a sanção das propostas por Temer.


O plenário da Câmara aprovou, em tempo recorde, a reestruturação de carreiras do Judiciário Federal, dos militares das Forças Armadas, Legislativo e Executivo federais. Apenas o Projeto de Lei 7922/14, que contempla a Defensoria Pública da União (DPU), ficou de fora, a pedido da própria instituição, que aponta inconstitucionalidades em alguns dispositivos.


Mesmo dizendo “não reconhecer a legitimidade do governo Temer”, a Condsef, que é filiada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), ressalta que isso não impede a entidade de tentar negociar suas demandas com a União, sobretudo quando estas são favoráveis aos servidores. “Nossa posição é de não reconhecer um governo que não foi eleito pelo voto popular”, diz o secretário de Administração da Condsef, Josemilton Costa (foto).


Votação a jato


Pouco depois da aprovação dos reajustes de servidores federais, o presidente interino Michel Temer elogiou a rápida votação dos projetos. Ele afirmou que o aumento do funcionalismo foi ajustado no governo Dilma, quando todos os funcionários ansiavam pela reestruturação. Temer agradeceu o empenho e o ritmo de atividades do Parlamento nas matérias.


O pacificador


Por trás da satisfação de Temer na aprovação dos reajustes, há um objetivo: pacificar a relação do governo com várias categorias de servidores. “É um aumento desejado há muito tempo e discreto, que quase não cobre a inflação.É útil para o governo e para trabalhadores. Sem dúvida, a aprovação levou em conta o cálculo político e o cálculo econômico”.


De olho na Câmara


Além da pressão que fará no Senado e no Executivo, a Condsef ressalta que continuará com as atenções voltadas para a Câmara, a fim de impedir a aprovação do Projeto de Lei Complementar 257/2016. A proposta trata de renegociação da dívidas dos estados com a União, exigindo contrapartidas dos estados que atingem o funcionalismo público.


Reajuste em xeque



Segundo Josemilton Costa, da Condsef, a renegociação pode resultar em não concessão de aumento a servidores estaduais, entre outras medidas. “Há orientação votar reajustes para distensionar o movimento de servidores, mas não vai conseguir. Vamos transferir a pressão para impedir o avanço do PL 257/16, que destrói o serviço público”, diz.

Entidades analisam redução de percentual de reajuste dos planos da Geap


BSPF     -     05/06/2016


Em reunião na Geap, nesta quinta-feira (2), com membros do Conselho Administrativo (Conad), entre eles o presidente, Irineu Messias de Araújo, e o vice-presidente do Conselho, Luiz Carlos Braga, com participação da vice-presidente de Aposentadorias e Pensões da ANFIP, Misma Rosa Suhett, e representantes da Anasps (servidores da Previdência e da Seg. Social), Anpprev (procuradores da Previdência Social), Fenadados (Trabalhadores em empresas de Processamento de Dados ) e Condsef (servidores públicos federais), foi deliberado que o presidente do Conad emitirá uma resolução, ad referendum do Conselho, reduzindo o percentual de aumento dos planos de 37,55% para 20%, podendo, se aprovada pelos demais membros, vigorar a partir do próximo mês.

A redução do reajuste exigirá como contrapartida a diminuição dos custos administrativos e assistenciais, para que haja viabilidade administrativa da Geap. A medida também evitará a evasão dos assistidos, já que, desde novembro de 2015, quando o índice de 37,55% foi anunciado, 23 mil pessoas saíram do plano.


Fonte: Anfip

Condsef marca plenária nacional para o dia 10 de junho



Jornal Extra     -     05/06/2016



A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) espera servidores de todo o país para sua plenária nacional marcada para o dia 10 de junho (sexta-feira). A confederação representa a maior parte dos trabalhadores civis do Executivo da União. Na mesma data, a representação organiza um movimento nacional com paralisação de atividades em defesa da democracia e das pautas que preveem reajustes salariais.


O funcionalismo federal se organiza para pressionar o Senado de olho nas votações das propostas de aumento. O encontro acontecerá no auditório do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Distrito Federal (Sindsep-DF).

Em 15 anos, funcionalismo federal ganhou 300 mil servidores, e folha aumentou R$ 198 bilhões

Jornal Extra     -     05/06/2016




O crescimento desordenado das despesas federais por conta das remunerações pagas ao funcionalismo nos últimos anos fica escancarado ao compararmos os gastos da União entre 2000 e 2015. Com base nos números do Boletim Estatístico de Pessoal, elaborado pelo Ministério do Planejamento, nota-se um aumento de R$ 198,2 bilhões nas despesas com os trabalhadores (veja o quadro abaixo). A expansão é observada, também, no total de cadastrados na folha de pagamento: o governo ganhou mais 302.302 funcionários, e o país fechou 2015 com mais de 2,1 milhões de servidores públicos federais, com um gasto anual de R$ 256,4 bilhões.


O montante pago no ano passado sofrerá um acréscimo em 2016. Segundo uma projeção divulgada pelo próprio Planejamento, até dezembro, serão gastos R$ 258,8 bilhões, incluindo o 13º salário, por conta dos reajustes já aprovados pela Câmara dos Deputados e que passarão pelo Senado nas próximas semanas. O Planejamento explicou que o impacto dos aumentos fará com que a folha chegue a...



Ação popular quer barrar aumento para servidores

Brasil 247     -     04/06/2016




O advogado Carlos Alexandre Klomfahs entrou com ação popular na Justiça Federal de São Paulo com o objetivo de barrar o reajuste para servidores públicos federais aprovado pela Câmara, em uma articulação do presidente interino, Michel Temer (PMDB); o Legislativo aprovou 14 projetos de reajustes de servidores de várias carreiras públicas federais; só o aumento dos servidores do Executivo terá um impacto de cerca de R$ 14,9 bilhões até 2019; na ação, o advogado citou a crise econômica para convencer a Justiça a barrar o reajuste


O advogado Carlos Alexandre Klomfahs entrou com ação popular na Justiça Federal de São Paulo com o objetivo de barrar o reajuste para servidores públicos federais aprovado pela Câmara dos Deputados, em uma articulação do presidente interino, Michel Temer (PMDB). A Câmara aprovou 14 projetos de reajustes de servidores de várias carreiras públicas federais. O reajuste médio concedido foi de 21,5%, divididos em quatro anos. Quase todas as propostas precisam passar pelo Senado.


A advogado citou a crise econômica para tentar convencer a Justiça a barrar o reajuste. “O que se pede é a anulação do ato administrativo e a suspensão em razão do momento econômico que se passa. Não é razoável nem proporcional um aumento de despesa – ainda que prevista no orçamento – primeiro pela instabilidade política que repercute diretamente na economia e segundo porque, enquanto o reajuste dos trabalhadores foi de 11,6% o reajuste dos Poderes da República alcançará cifra de 10,7% a 55%!!!!”, alegou, conforme relato do blog do Fausto Macedo (veja aqui)


De acordo com o projeto aprovado, os ministros do STF terão seus subsídios aumentados dos atuais R$ 33.763 para R$ 39.293. O montante é considerado o teto do funcionalismo público. Junto com os demais servidores do Judiciário, o impacto é de mais de R$ 6 bilhões até 2019.


O aumento salarial dos servidores do Poder Executivo terá um impacto de cerca de R$ 14,9 bilhões até 2019. Os reajustes dos servidores das Forças Armadas (R$ 14 bilhões) e da área da Educação (R$ 14,9) também terão impacto significativo em quatro anos. O reajustes servidores do Tribunal de Contas da União (TCU) deverá gerar um impacto de quase R$ 320 milhões até 2019. Alguns projetos, como o dos reajustes da Câmara e do Senado não trazem previsão do impacto.


Segundo a ação do advogado, “como é fato notório e independe de provas, nos temos do artigo 374, I, do Código de Processo Civil, o país passa por um reajuste de contas para se adequar as metas fiscais e ao ajuste econômico imposto pelas leis nacionais e pelo mercado internacional, objetivando o retorno do crescimento, que vem decrescendo desde 2008”.



"A Câmara dos Deputados então, ao largo de toda essa reestruturação fiscal e econômica destoou grandemente dos princípios da razoabilidade, moralidade e da proporcionalidade, ferindo de morte princípios constitucionais e possibilitando ação popular que vise impedir violação de princípios constitucionais", diz o texto.

Novos cargos federais geram debate


BSPF     -     04/06/2016


Governo interino nega despesas extras


A aprovação da proposta, pela Câmara dos Deputados, para criação de 14 mil cargos federais gerou manifestações contraditórias na sexta-feira. A medida foi incluída em um dos projetos de lei de reajuste de salários votados pelo plenário em sessão que terminou na madrugada de quinta-feira.


Enquanto o líder o PMDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (SP), disse que o Senado irá revisar a pauta-bomba aprovada pelos parlamentares, o Ministério do Planejamento divulgou nota esclarecendo que a criação de novos cargos não gera aumento de despesas.


Batalha de respostas


Segundo Rossi, caso o Senado não barre a medida, o presidente interino Michel Temer (PMDB) irá vetar a proposta. O parlamentar admitiu que o projeto não foi percebido pelos deputados e sequer foi detectada pela assessoria parlamentar antes de ser aprovada.


Essa proposta não tem justificativa, não foi discutida, será revisada no Senado ou, em última instância, o presidente Temer a vetará disse o deputado após participar de um evento em Ribeirão Preto (SP).


Já de acordo com texto elaborado pelo ministro Dyogo Oliveira após encontro com o presidente interino, o artigo 149 do Projeto de Lei 4.253 2015 ´é claríssimo´.


´A criação de cargos a que se referem os artigos 3º, art. 42, 43 e 47 ocorrerá sem aumento de despesa, pela compensação entre os valores correspondentes à totalidade da remuneração dos cargos vagos extintos e os valores correspondentes à totalidade da remuneração dos cargos e das funções criadas´.


O Planejamento informa, ainda, que os cargos remanejados serão mantidos vagos, respeitando a legislação orçamentária, que impede a realização de concursos este ano. ´Esta medida deve ser mantida em 2017´, diz.


O ministro reiterou que o reajuste dos servidores recompõe parcialmente as perdas provocadas pela inflação e que essa recomposição foi diluída em até quatro anos nas medidas aprovadas pela Câmara. ´Entrarão em vigor a partir de agosto deste ano com impacto orçamentário de R$ 7 bilhões. Esse valor já estava previsto no Orçamento Geral da União de 2016, além de contabilizado no déficit previsto de R$ 96 bilhões pelo governo anterior´, afirmou.



Fonte: Jornal A Notícia

O pacote salarial e as armadilhas


BSPF     -     04/06/2016


O governo interino do presidente Michel Temer e a base política que o sustenta no Congresso Nacional sofrem forte desgaste neste início de junho por causa da aprovação do pacote de reposição salarial de servidores públicos federais, com destaque para o Judiciário.


Ideólogos de esquerda e de direita juntaram suas vozes para críticas contundentes. Massacraram mais os parlamentares do que o Executivo. O lulopetismo alveja com toda a veemência o governo Temer. Os liberais cobram coerência de Temer, mergulhado no comando da grave crise com R$ 170 bilhões de rombo nas contas públicas.


A polêmica matéria comporta várias leituras. A primeira: no geral, a reposição é justa e resulta de amplo acordo. Trata-se, na realidade, de reposição salarial de categorias há anos com os salários congelados. A segunda: os recursos estão previstos no orçamento de 2016. Terceira: a reposição do Judiciário vem sendo tratada pelo governo da presidente afastada Dilma Rousseff e sua base parlamentar desde 2014. Quarta: Dilma e seus líderes no parlamento assumiram compromisso de aprovação.


Os petistas reagiram porque apostavam no ajuste fiscal e queriam a rejeição dos projetos. Neste caso, dezenas de categorias de servidores com salários estrangulados deflagrariam sucessivas greves, inviabilizando o atual governo. A pauta-bomba foi deixada com estopim aceso por Dilma Rousseff e está explodindo no colo de Michel Temer.


A aprovação tem, assim, dois efeitos imediatos: faz justiça aos servidores com salários congelados, esvaziando movimentos grevistas; e neutraliza no Congresso qualquer proposta de aumento de impostos.



Fonte: Jornal de Santa Catarina (Moacir Pereira)

Plenário aprova reajuste para 197 mil servidores


BSPF     -     04/06/2016


Os aumentos serão de 11,5% de agosto de 2016 a janeiro de 2017


O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (2), o Projeto de Lei 4250/15, do Executivo, que reajusta a remuneração de várias carreiras do Executivo. A matéria será votada ainda pelo Senado.


O reajuste alcançará um total de 197.535 servidores civis ativos e 397.958 aposentados e pensionistas, com um custo de R$ 1,07 bilhão em 2016, de R$ 4,5 bilhões em 2017, R$ 4,55 bilhões em 2018 e R$ 4,66 bilhões em 2019.


Serão beneficiados com aumentos de 11,5% de agosto de 2016 a janeiro de 2017 servidores de carreiras de:


Ciência e Tecnologia;
Tecnologia Militar;
Previdenciária do Plano de Classificação de Cargos;
Seguridade Social e do Trabalho;
fiscalização federal agropecuária;
defesa aérea e controle de tráfego aéreo;
Seguro Social;
Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM);
carreiras do Departamento de Polícia Rodoviária Federal;
Secretaria de Patrimônio da União;
pessoal do Ministério do Meio Ambiente, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes;
especialista em Meio Ambiente;
Previdência, Saúde e Trabalho;
Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur);
Plano Geral de Cargos do Poder Executivo;
agentes de Saúde Pública e Combate a Endemias;
Hospital das Forças Armadas;
Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
Fundação Nacional do Índio (Funai);
Pesquisa e Investigação Biomédica em Saúde Pública;
Ministério da Fazenda;
Imprensa Nacional;
auditor fiscal federal agropecuário;
empregos públicos do Hospital das Forças Armadas (HFA);
Plano de Classificação de Cargos dos Ex-Territórios Federais.



Fonte: Agência Câmara Notícias

Reajuste para servidores fica abaixo da inflação

BSPF     -     04/06/2016



Projetos seguem agora para o Senado e já estavam previstos em orçamento


Os projetos de lei (PL´s) que trazem reajustes abaixo da inflação para a maioria dos servidores do Executivo foram aprovados na madrugada desta quinta-feira pela Câmara dos Deputados. Esses PL´s são fruto de acordos firmados entre servidores e governo ainda em agosto de 2015 e que aguardavam votação no Congresso Nacional desde o final do ano passado. O processo de negociações que garantiu reajustes inclusive abaixo do necessário, pois não repõem a inflação de um período de dois anos, só foi possível com muita pressão e luta dos servidores federais.


De modo geral, para a maioria do Executivo, os acordos preveem reajuste de 10,8% dividido em dois anos (ago/2016 e jan/2017) e mudanças na regra da média da gratificação para fins de aposentadoria que serão escalonadas em três etapas entre 2017 e 2019. Todos estão previstos em orçamento e seguem agora para o Senado onde a Condsef vai continuar acompanhando e pressionando por sua aprovação.


É importante que a sociedade compreenda que a maioria desses projetos não traz impactos negativos para economia brasileira. Há anos, a relação entre despesa de pessoal e Receita Corrente Líquida da União está perfeitamente controlada e muito abaixo do que recomenda a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e estava em 37,1% em 2015. Em 1995 essa relação era de 54,46%. Desde que foi criada, a LRF recomenda que este percentual não ultrapasse o limite prudencial que é de cerca de 51%. A série histórica mostra que esse limite sempre foi respeitado e esteve abaixo dos 40% nos últimos dez anos. Portanto, os servidores e os serviços públicos não são o grande problema do desequilíbrio das contas públicas.


Dívida pública


É mais que urgente que a sociedade passe a exigir explicações a respeito de quanto pagamos para garantir a amortização e pagamento de juros de uma dívida pública da qual muito pouco sabemos. Só em 2014, a dívida levou 45,1% de nosso orçamento total, o que representa quase R$1 trilhão. Não são investimentos públicos, nem a previdência social os vilões do orçamento. É a dívida pública que consome quase metade de nossos recursos. O mínimo que se espera é que uma auditoria ocorra para garantir que estamos arcando com uma dívida legítima. No Equador, onde houve o processo de auditoria, cerca de 70% da dívida daquele país foi reduzida. Na Grécia a população chegou a dar aval para que o governo promovesse a auditoria e muito foi esclarecido a respeito do que era cobrado da sociedade de forma indevida.


O Brasil perde muitas possibilidades de investir de fato em políticas públicas eficientes porque há gargalos que fazem com que nossos recursos sejam transferidos para poucos que lucram com essa política de pagamento de juros e amortizações da dívida. Essa caixa preta precisa ser aberta. Além disso, vale lembrar que no ano passado deixamos de arrecadar quase R$500 bilhões com outro problema que precisa ser atacado: a sonegação fiscal. Portanto, não podemos permitir que a sociedade encare o servidor como vilão de um cenário onde o que falta é investimento para garantir serviços de qualidade a uma população que paga impostos que o Estado tem a obrigação de assegurar.


O país conta com o mesmo número de servidores públicos que contava há vinte anos. Enquanto isso, a população cresceu junto com as necessidades de aprimoramento dos serviços públicos. É preciso cobrar dos governos investimentos adequados e que priorizem políticas públicas. A política que propõe o Estado Mínimo, e parece ser uma prioridade deste governo interino, mostrou em poucas semanas que não se compromete com avanços em direitos para a população. Ao contrário, impõe a retirada de direitos para garantir mais e mais recursos para uma minoria privilegiada que só tem aumentado seus lucros enquanto a crise achata a maioria da população.



Com informações da Condsef

Ao contrário do que dizem, servidores do Judiciário tiveram aumentos nos últimos anos



Jornal Extra     -     04/06/2016



A versão dos servidores do Judiciáo federal de que suas defasagens salariais são decorrentes da falta de aumentos em uma década não é verdadeira. Dados do próprio Ministério do Planejamento comprovam que houve, sim, cinco reajuste entre 2005 e 2015



Texto aprovado pela Câmara dos Deputados escondia criação de 14 mil cargos no Executivo


Jornal Extra     -     04/06/2016



Na contramão dos especialistas, que são categóricos em dizer a União precisa cortar custos com pessoal, a Câmara dos Deputados aprovou, na madrugada de ontem, a criação de 14.419 cargos no Executivo.


A proposta estava escondida no projeto de lei que concedeu reajustes aos servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus. São mais de quatro mil cargos apenas para técnicos administrativos em Educação. O Planejamento não informou se as vagas serão preenchidas por concurso público, se o texto passar no Senado.


Governo defende medida, e economia pode ser zero



O Ministério do Planejamento tentou justificar a criação dos 14 mil novos cargos, alegando que isso compensaria a extinção de outros equivalentes. Seria como trocar seis por meia dúzia. Semanas antes, porém, a promessa era cortar de quatro mil cargos comissionados e diminuir os gastos.

Ministério do Planejamento: Criação de cargos não aumentou despesas


BSPF     -     03/06/2016


Ao contrário de notícias veiculadas pela imprensa nesta sexta-feira (3), o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão esclarece que:



1 – Não houve criação de novos cargos na administração federal, que gerasse aumento de despesas. O que houve foi a compensação com a extinção de outros cargos equivalentes.


2 – O Projeto de Lei 4.253 2015, em seu artigo 149 é claríssimo: “A criação de cargos a que se referem os artigos 3º, art. 42, 43 e 47 ocorrerá sem aumento de despesa, pela compensação entre os valores correspondentes à totalidade da remuneração dos cargos vagos extintos e os valores correspondentes à totalidade da remuneração dos cargos e das funções criadas”.


3 – Todos os cargos remanejados serão mantidos vagos uma vez que a legislação orçamentária impede a realização de concursos este ano e que esta medida deve ser mantida em 2017. Esclarecendo-se mais uma vez que não haverá aumento de despesa.


4 – Por sua vez, a recomposição parcial das perdas provocadas pela inflação a categorias do funcionalismo do governo federal foi diluída em até quatro anos nas medidas aprovadas pela Câmara dos Deputados. Entrarão em vigor a partir de agosto deste ano com impacto orçamentário de R$ 7 bilhões. Esse valor já estava previsto no Orçamento Geral da União de 2016, além de contabilizado no déficit previsto de R$ 96 bilhões pelo governo anterior.


5 – Os servidores do Judiciário estavam sem reajuste nos vencimentos básicos, há nove anos. O governo vetou recentemente aumento aprovado pelo Congresso de até 70%. Portanto, muito maior que o acordado entre os servidores e o governo: de 16% a 40%, que serão aplicados nos próximos cinco anos. Mesmo estes aumentos também são inferiores à inflação do período.


Com informações do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

Aprovado pagamento de honorário advocatício para advogados da União


Agência Câmara Notícias     -     03/06/2016



Os deputados retiraram do texto, para tramitar em um projeto de lei autônomo, os artigos que permitiam aos advogados exercerem advocacia privada em conjunto com o cargo público


O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (2), o Projeto de Lei 4254/15, do Executivo, que reajusta a remuneração de várias categorias e disciplina o pagamento de honorários advocatícios para os advogados da União. A matéria ainda será votada pelo Senado.


Previsto no novo Código de Processo Civil (CPC), o pagamento de honorários advocatícios pelo ganho de causa a favor da União será composto pelos honorários de sucumbência fixados nas ações; 100% dos encargos legais sobre créditos de autarquias e fundações e até 75% do encargo legal dos demais débitos.


Segundo o governo, para os meses de agosto a dezembro deste ano, o rateio entre os servidores dará cerca de R$ 3 mil ao mês, cálculo efetuado de acordo com os montantes das causas encerradas no primeiro semestre de 2015.


Os honorários serão pagos aos integrantes das carreiras de Advogado da União, de Procurador Federal, de Procurador da Fazenda Nacional e de Procurador do Banco Central do Brasil, assim como aos ocupantes dos cargos integrantes de quadros suplementares em extinção da área jurídica.


O impacto orçamentário do pagamento dos honorários será de R$ 123 milhões em 2016. Nos próximos anos, dependerá dos honorários fixados pelo juiz nas causas ganhas pela União.


Já o subsídio dos advogados da União, reajustado em 21,25% em quatro anos, terá impacto de R$ 113,7 milhões para 2016, R$ 483,5 milhões em 2017, R$ 719,6 milhões em 2018, e R$ 954 milhões em 2019.


Aposentados


Uma novidade no pagamento dos honorários foi a aprovação de emenda do deputado Lucas Vergílio (SD-GO) que estende o pagamento aos aposentados, contrariamente ao que previa o texto original.


Para o autor da emenda, o valor total a ser despendido pela União não alterará, provocando apenas uma diminuição do valor individual a ser recebido por cada servidor da ativa.


Advocacia privada


Devido a discordâncias que poderiam impedir a aprovação do projeto, os deputados retiraram do texto, para tramitar em um projeto de lei autônomo, os artigos que permitiam aos advogados exercerem advocacia privada em conjunto com o cargo público.


Prerrogativas


O projeto define ainda prerrogativas dos ocupantes desses cargos da área jurídica, assemelhadas a de juízes e procuradores. Por essas prerrogativas, eles não poderão ser presos ou responsabilizados pelo descumprimento de determinação judicial no exercício de suas funções; poderão ser presos ou detidos somente por ordem escrita do juízo criminal competente; terão prisão especial e cumprirão pena em dependência separada após sentença condenatória transitada em julgado; e terão o mesmo tratamento protocolar reservado aos magistrados.


Outras carreiras


O projeto prevê o aumento de subsídio (27,94% em quatro anos) de diversas outras carreiras, como: especialista do Banco Central do Brasil, analista da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), técnico de planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), analista técnico da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e carreiras de gestão governamental.


Também tiveram a remuneração reajustada os cargos das carreiras da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da área penitenciária federal, do plano especial de cargos do Departamento de Polícia Federal, do plano de carreiras e cargos da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).


O custo desses reajustes será de R$ 203,3 milhões em 2016, de R$ 972,8 milhões em 2017, R$ 1,16 bilhão em 2018 e de R$ 1,59 bilhão em 2019, beneficiando 20.746 servidores civis ativos e 21.078 aposentados e pensionistas.

Governo nega despesa adicional com criação de novos cargos

Agência Brasil     -     03/06/2016



O Ministério do Planejamento informou hoje (3) que os mais de 14 mil novos cargos na administração federal, aprovados pela Câmara dos Deputados, a serem criados junto com a aprovação de reajustes de servidores públicos, não resultarão em custos adicionais ao governo.


Segundo o ministério, a criação dos novos cargos será compensada pela extinção de outros que se encontram vagos. O projeto de lei aprovado na Câmara, e que segue agora para o Senado, prevê a extinção de 15.994 cargos.


As mudanças não eliminam a possibilidade de despesas futuras, com o eventual preenchimento das vagas em aberto.



Em nota, o Ministério do Planejamento acrescentou que a atual legislação orçamentária veta a realização de concursos públicos este ano e que, por isso, os cargos vagos não resultarão em novas despesas a curto prazo.

Sem alarde, Câmara cria 14.419 cargos federais


Blog Reinaldo Azevedo     -     03/06/2016


Isso corresponde a quase quatro vezes o número que o governo pretende cortar


Trem da alegria - Sem fazer alarde, a Câmara aprovou a criação de 14.419 cargos federais — quase quatro vezes os 4.000 postos comissionados que Michel Temer prometeu ceifar neste ano. A autorização passou batida até por deputados. Ela estava no projeto de lei que concedeu aumento a servidores da Suframa, aprovado em meio aos reajustes salariais que trarão impacto de R$ 58 bilhões às contas públicas. Além de passar pelo Senado, será necessário realizar concursos para preencher os postos.


Tudo e todos


Dentre os cargos aprovados, a maior parcela é de técnicos administrativos em educação — são 4.732. Há, inclusive, 52 postos no Instituto Brasileiro de Museus e 516 analistas para o Comando do Exército.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Reajuste de servidor não inclui várias categorias e deve crescer


Ribamar Oliveira
Valor Econômico     -     03/06/2016


O custo dos reajustes salariais dos servidores da União será maior do que o anunciado ontem pelo governo. A razão disso é que muitas categorias de funcionários ficaram fora dos 14 projetos de lei aprovados na noite de quarta-feira pela Câmara dos Deputados. Entre essas categorias estão algumas daquelas com maior poder de pressão, como os auditores e analistas da Receita Federal, os diplomatas, os delegados e agentes da Polícia Federal, os médicos do quadro do INSS e os analistas e técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).


Os projetos de lei que concedem reajuste a essas categorias sequer foram enviados pelo governo ao Congresso, uma vez que os acordos salariais com a maior parte desses servidores foram fechados no dia 11 de maio, às véspera do afastamento da presidente Dilma Rousseff. "Esses acordos ainda serão avaliados pelo governo", anunciou ontem o ministro interino do Planejamento, Dyogo de Oliveira. O problema é que não há recursos no Orçamento deste ano para atender a todos os aumentos.


Dyogo informou que o custo dos reajuste salariais dos servidores aprovados pela Câmara é de R$ 7 bilhões neste ano, R$ 19,4 bilhões em 2017 e R$ 26,5 bilhões em 2018, o que totaliza R$ 52,9 bilhões nos três anos. Ele afirmou que "a aprovação desses acordos está em linha com o ajuste fiscal, com a contenção das despesas e com o que o governo está propondo, que é a regra para o crescimento da despesa, limitada pela inflação".


A lei orçamentária deste ano, no entanto, estimou o custo dos reajustes salariais dos servidores em R$ 8,09 bilhões. O Ministério do Planejamento explicou que os R$ 7 bilhões informados por Dyogo de Oliveira referem-se aos acordos já aprovados pela Câmara. Existiria, portanto, um "saldo" de R$ 1 bilhão (R$ 8,09 bilhões menos R$ 7 bilhões) que poderá ser usado, se o governo decidir conceder aumento para as categorias que assinaram acordos de última hora.


O projeto de lei que o governo Michel Temer encaminhou ao Congresso, no dia 23 de maio, com a proposta de alteração da meta fiscal deste ano, também mudou o dispositivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias, que proibia a inclusão no Orçamento de despesa resultante de projetos de aumento de servidores que tivessem sua tramitação iniciada depois da publicação da própria LDO. O projeto listou as categorias de servidores que assinaram acordo salariais de última hora e que poderiam ser contemplados com aumento.


A assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento informou ao Valor que apenas três categorias que assinaram acordo no fim de março poderão, após avaliação da área econômica, receber reajuste ainda este ano. Elas são os médicos do INSS, os auditores e analistas-tributários da Receita Federal e os auditores e fiscais do Ministério do Trabalho. Para conceder os aumentos, o governo contaria com o "saldo" existente na lei orçamentária. As demais categorias, de acordo com a assessoria do Planejamento, assinaram acordo que já previam aumento salarial apenas em janeiro do próximo ano, com reajuste maior, de 12,9%.


O governo esclareceu ontem que o aumento salarial dos servidores do Judiciário, do Ministério Público da União (MPU), do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Defensoria Pública da União (DPU) terá validade a partir de julho deste ano. O governo alega que a data do início do pagamento constou do acordo que foi fechado com essas categorias de servidores. Para os funcionários do Executivo, no entanto, o aumento será pago a partir de primeiro de agosto.


Se o reajuste para as categorias que não estão incluídas nos 14 projetos aprovados pela Câmara ficar mesmo para janeiro de 2017, o total da despesa com pessoal da União no próximo ano certamente será superior à variação da inflação, na comparação com o gasto de 2016. Isso dificultará ainda mais o cumprimento do teto para a despesa total da União, que é o centro da política fiscal do governo Temer.



(Colaboraram Andrea Jubé, Leticia Casado e Bruno Peres)

Servidores da AGU criticam Adams e Cardozo

Radar On-line     -     03/06/2016




Nesta quinta-feira, quando foram para cima do novo AGU, Fábio Medina, os servidores da advocacia-geral da União aproveitaram para também espinafrar os antigos chefes da pasta: Luís Inácio Adams e José Eduardo Cardozo.


Dizem que o primeiro deixou a classe abandonada, sem lutar por seus reajustes, e o segundo só queria saber da defesa de Dilma Rousseff.


Por isso, querem agora que Medina faça o diabo para conseguir que o Congresso aprove um projeto que os permita atuar na advocacia privada paralelamente ao serviço na AGU.
Depois de ouvir as reclamações dos servidores, Medina criou um fórum permanente para discutir as demandas da classe.


Os advogados estão insatisfeitos com os salários que variam de 17 mil a 22 mil reais, isso sem contar os benefícios como plano de saúde e auxílio-alimentação.


Para os advogados públicos, é vital poder atuar também na advocacia privada.
Eles garantem que isso não vai afetar a produtividade deles, pois os casos próprios só serão tratados fora do horário do serviço público.


Difícil vai ser convencer os deputados sobre isso.

Veja os reajustes de oito categorias do funcionalismo federal



Jornal Extra     -     03/06/2016


De olho no megapacote de reajustes aprovado pela Câmara dos Deputados, no fim da noite de quarta-feira, o EXTRA apresenta os novos vencimentos-base (sem gratificações) de oito categorias do funcionalismo federal, para os próximos dois anos (os dados até 2019 estão no site www.extraonline.com.br). A tabela abaixo reúne dos salários pagos aos ministros do Supremo Tribunal de Justiça (STF) aos soldos dos militares.


Uma das pesquisas foi feita sobre os aumentos previstos para as carreiras do Magistério. A coluna ainda procurou as representações de 32 categorias do Executivo federal, que também tiveram reajustes aprovados, mas este levantamento foi considerado complexo pela Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), pois algumas correções incidirão sobre gratificações, o que dificulta o cálculo. No total, foram aprovados 14 projetos de aumentos salariais, que vão custar mais de R$ 50 bilhões em quatro anos. As propostas ainda passarão pelo Senado, antes de seguirem para a sanção do presidente em exercício, Michel Temer...



Veja os reajustes de oito categorias do funcionalismo federal


A Câmara dos Deputados aprovou o megapacote de reajustes salariais do funcionalismo federal
A Câmara dos Deputados aprovou o megapacote de reajustes salariais do funcionalismo federal Foto: Luís Macedo / Divulgação

Nelson Lima Neto
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De olho no megapacote de reajustes aprovado pela Câmara dos Deputados, no fim da noite de quarta-feira, o EXTRA apresenta os novos vencimentos-base (sem gratificações) de oito categorias do funcionalismo federal, para os próximos dois anos (os dados até 2019 estão no site www.extraonline.com.br). A tabela abaixo reúne dos salários pagos aos ministros do Supremo Tribunal de Justiça (STF) aos soldos dos militares.

Uma das pesquisas foi feita sobre os aumentos previstos para as carreiras do Magistério. A coluna ainda procurou as representações de 32 categorias do Executivo federal, que também tiveram reajustes aprovados, mas este levantamento foi considerado complexo pela Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), pois algumas correções incidirão sobre gratificações, o que dificulta o cálculo. No total, foram aprovados 14 projetos de aumentos salariais, que vão custar mais de R$ 50 bilhões em quatro anos. As propostas ainda passarão pelo Senado, antes de seguirem para a sanção do presidente em exercício, Michel Temer.

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