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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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quarta-feira, 26 de julho de 2017

Abertas inscrições para o I Encontro da Amizade do SINDSEF de 16 a 19 de agosto em Porto Velho

Abertas inscrições para o I Encontro da Amizade do SINDSEF de 16 a 19 de agosto em Porto Velho

O Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Rondônia – SINDSEF/RO informa que o I Encontro da Amizade do SINDSEF, acontecerá de 16 a 19 de agosto em Porto Velho. As inscrições das delegações devem ser realizadas até a próxima segunda-feira, dia 01 de agosto.
Tradicional evento que teve sua primeira edição em 1986 e antes reunia apenas servidores da Ex-Sucam, nessa edição passa ser realizado sob a organização do SINDSEF/RO, sendo assim, denominado I Encontro da Amizade do SINDSEF, estando aberta a participação de todos os servidores federais da base do sindicato.
De acordo com o presidente do SINDSEF/RO, Abson Praxedes, o Encontro da Amizade tem entre os objetos, promover, através da prática de esportes, a inter-relação social, funcional, emocional e cultural entre as diversas categorias de servidores públicos federais do Estado de Rondônia. Propiciando momentos de confraternização sócio esportiva, cultural e fraternidade entre os participantes.
Das competições, os participantes poderão disputar as modalidades: Futebol Society; Voleibol; Dominó; Dama; Truco; Canastra; Sinuca; Natação e ainda na programação cultural a realização do Festival ‘Nossos Talentos’.
Abson destaca ainda que o SINDSEF/RO está empenhado nos preparativos para a realização do evento que também vai celebrar a reinauguração da Sede Campestre em Porto Velho. O local está sendo preparado para receber participantes de todos os municípios, com adaptações e melhorias no local.
Hospedagem e alimentação dos participantes
A hospedagem se dará em forma de camping, devendo os participantes trazer seus equipamentos, onde haverá área reservada para essa finalidade.
A alimentação (café, almoço e jantar) e bebidas serão servidas no local do evento, com preços modestos.
  • PROGRAMAÇÃO CULTURAL
Dia 16/08 – Quarta-feira
– às 17 horas – Congresso Técnico;
– às 20 horas – Baile.
Dia 17/08 – Quinta-feira
– às 19h30min – Solenidade de Abertura;
Dias 17 e 18 (Quinta e Sexta-feira)
– a partir das 20h – Festival de Música/Nossos Talentos e Baile.
  • PROGRAMAÇÃO ESPORTIVA
Dias 17 e 18/08 (Quinta e Sexta-feira)
 – a partir das 08h às 10h e das 16h às 18h – Futebol Suíço;
 – a partir das10h30min às 15h30min – Jogos de mesa;
Dia 19/08 (Sábado)
 – a partir das 8h – Final do Futebol Suíço;
 – às 11h – Solenidade de encerramento com entrega de premiações;
 – às 12 h – Almoço de encerramento.
As inscrições podem ser realizadas com a comissão organizadora do evento:
– Porto Velho: Egildomar Fernandes (69-99972-4934);
Erenaldo da Cunha (69 – 99278-7069);
Abson Praxedes (69-99242-6222);
E-mail: ro.sindsef@bol.com.br.
– Pimenta Bueno: Garrincha (69-98426-5871);
– Ariquemes: Domingos Grasioli (69- 99210-4566 e 98428-8090)

Governo quer recuperar R$ 600 milhões pagos a servidores que faleceram


BSPF     -     25/07/2017

A Medida Provisória (MP) nº 788, publicada hoje no Diário Oficial da União (DOU), normatiza as regras para restituição de pagamentos feitos a servidores e beneficiários que morreram. Nas contas do Ministério do Planejamento, R$ 600 milhões podem ser recuperados com a MP.


Conforme a pasta, há uma defasagem entre o falecimento do servidor ou beneficiário e a comunicação do fato ao órgão pagador. O texto encaminhado ao Congresso Nacional prevê o bloqueio dos recursos pela instituição financeira, após solicitação do governo.


A restituição deverá ocorrer em até 45 dias, desde que o pedido esteja acompanhado de informações que comprovem a morte do servidor.


O texto ainda prevê que, caso haja a constatação de algum erro, o servidor ou beneficiário deve comparecer a instituição financeira e solicitar o desbloqueio dos recursos. Caberá a instituição financeira comunicar ao órgão o problema.


Por Antonio Temóteo

Fonte: Blog do Vicente

Congresso vai discutir demissão voluntária de servidores da União

Agência Senado     -     25/07/2017




O Congresso Nacional vai discutir, a partir de agosto, a medida provisória que deve ser assinada pelo presidente Michel Temer nos próximos dias criando um plano de demissão voluntária (PDV) dos servidores do governo federal. O objetivo é reduzir as despesas obrigatórias da União. Mas a oposição está disposta a lançar uma campanha contra a eventual saída de 5 mil servidores públicos, que é o objetivo a ser alcançado pelo governo.


O líder do PT, senador Lindbergh Farias (RJ), avalia que a medida enfrentará resistências e serão poucos os servidores públicos que vão aderir ao PDV porque existe a experiência dos governos Collor e FHC. Lindbergh lembra que “quem entrou nesse PDV se arrependeu muito. É importante que os servidores não caiam nesse canto da sereia”. A reportagem é de Hérica Christian, da Rádio Senado.

Adesão ao PDV dos servidores começa ainda neste ano; desligamentos só em 2018

Agência Brasil     -     25/07/2017



A adesão ao Programa de Desligamento Voluntário (PDV) de funcionários públicos do Poder Executivo, anunciado ontem (24) pelo governo, ocorrerá ainda este ano e a efetivação, a partir de janeiro do ano que vem, informou nesta terça-feira (25) o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. Segundo o ministro, a proposta, que ainda está em discussão, será positiva para a redução dos gastos públicos.


No entanto, espera-se baixa adesão ao PDV. “De fato, não estamos prevendo uma adesão de contingente elevados, pelo contrário. A experiência passada foi de uma adesão baixa. Nem estamos estabelecendo metas, porque é muito difícil prever quanto será”, afirmou Oliveira.


O ministro disse que a referência que está sendo levada em conta é o PDV realizado na década de 1990 (no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso), que teve adesão de aproximadamente 5 mil servidores. “Estamos imaginando que isso possa ser replicável desta vez, o que representaria 1% dos servidores ativos.”


Dyogo Oliveira disse que o PDV trará impacto financeiro, no primeiro momento, mas ressaltou que a edida é positiva para controlar gastos no longo prazo. “Todo PDV tem um pagamento no primeiro momento, mas ele, mais do que se paga nos anos subsequentes. É um valor que vale a pena, porque você vai pagar, digamos, R$ 1 em um ano, mas depois vai economizar esse R$ 1 pelo resto da vida. Então, não há como discutir a viabilidade econômica disso.”


Com o déficit fiscal deste ano, a intenção do governo é incluir o programa na peça orçamentária para 2018, a ser enviada ao Congresso Nacional, com as adesões limitadas ao volume que for previsto na proposta. "Como neste ano não temos espaço orçamentário, isso vai ser incluído na previsão orçamentária do ano que vem, e as adesões estarão limitadas a esse volume estabelecido dentro das possibilidades.”


Perguntado se o adiamento da concessão do reajuste para o funcionalismo público, previsto para este ano para várias categorias, não teria impacto fiscal maior do que o PDV, Dyogo Oliveira disse que as medidas não podem ser comparadas. “A medida, por si só, se justifica porque é positiva de várias maneiras que se olhar. Não precisa se comparar com outras alternativas. É positiva para as pessoas que vão aderir, já que é uma opção, e para o governo, que terá uma redução de despesas. É positiva também para a sociedade em geral, porque terá uma redução do custo do Estado sobre a sociedade.”


Conforme anúncio feito ontem (24) pelo Ministério do Planejamento, quem aderir ao PDV receberá indenização correspondente a 125% da remuneração do servidor na data de desligamento multiplicada pelo número de anos de efetivo exercício. A expectativa é que a medida gere economia de cerca de R$ 1 bilhão ao ano.

A proposta, que deverá ser apresentada por meio de medida provisória, permite ainda que os servidores efetivos requeiram a redução da jornada de trabalho de oito horas diárias e 40 semanais para seis ou quatro horas diárias e 30 ou 20 horas semanais, respectivamente, com ganho proporcional, calculado sobre o total da remuneração. Será assegurado ainda, a quem optar pela redução de jornada, o pagamento adicional de meia hora diária, calculada conforme regulamentação editada pela pasta.

Sindicato diz que PDV do governo afastará servidores "mais qualificados"

Radioagência Nacional     -     25/07/2017



Há 20 anos o servidor aposentado Sebastião Araújo aderiu ao primeiro Programa de Demissão Voluntária (PDV) da Caixa Econômica Federal. Insatisfeito com o trabalho, ele diz que não se arrepende.


Mas a proposta de PDV, que deve ser divulgada ainda nesta semana pelo governo, não repercutiu bem entre sindicalistas e representantes dos servidores públicos federais.


O Distrito Federal concentra o maior número de servidores públicos do país. São 129 mil. Aqui, o Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sindsep) fará uma campanha contra o PDV.


O secretário-geral do sindicato, Oton Pereira Neves, diz que o programa pode afastar os bons profissionais do serviço público.


“Quem aderir, porque tem, deve ter uma outra renda, ou aqueles que acham que vão conseguir alguma coisa no mercado de trabalho. Certamente os mais qualificados. Com isso, o Estado vai perder mão de obra extremamente qualificada”, afirma Oton Pereira Neves.


A proposta do governo para reduzir os gastos com o serviço público também prevê a redução de jornada, com consequente diminuição dos salários. Oton Neves diz que a medida vai precarizar o serviço público.


“O povo brasileiro tá precisando de mais servidor público. Trabalhar em sua carga horária integral. Não pode ser um programa de Estado, programa de governo, esse tipo de incentivo, vai precarizar a condição de atender o povo. Primeiro com demissões, depois com redução da carga horária.”


O Programa de Demissão Voluntária do Governo Federal será detalhado em uma Medida Provisória.

(Graziele Bezerra)

terça-feira, 25 de julho de 2017

Planejamento estuda implantar PDV para servidores públicos


Agência Brasil     -     24/07/2017


O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão está preparando uma proposta que define regras para um Programa de Desligamento Voluntário (PDV) de funcionários públicos federais. A medida inclui também a redução da jornada de trabalho com remuneração proporcional para servidores públicos do Poder Executivo Federal. A informação foi divulgada hoje (24) pela pasta.


A proposta é oferecer uma indenização correspondente a 125% da remuneração do servidor na data de desligamento multiplicada pelo número de anos de efetivo exercício. A iniciativa do governo federal busca reduzir gastos públicos com a folha de pagamento dos servidores públicos federais. A expectativa é que a medida gere uma economia de cerca de R$ 1 bilhão ao ano.


Redução de jornada


Segundo o ministério, a proposta prevê também que os servidores efetivos poderão requerer a redução da jornada de trabalho de 8 horas diárias e 40 semanais para 6 ou 4 horas diárias e 30 ou 20 horas semanais, respectivamente, com remuneração proporcional, calculada sobre o total da remuneração. Será assegurado ainda, a quem optar pela redução de jornada, o pagamento adicional de meia hora diária, calculada conforme regulamentação a ser editada pela pasta.


O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que a expectativa do PDV a ser feito pelo Ministério do Planejamento é de que 5 mil servidores sejam desligados. “Vamos ver se é viável, se haverá essa adesão”, disse, ao destacar que se trata de um projeto para cortes de custos. “É um processo onde o funcionário aceita ou pede exoneração dentro de uma estrutura combinada em relação à saída dele”, explicou.


Meirelles participou de reunião com investidores nesta tarde. Ele listou, entre as principais preocupações do mercado, a aprovação da reforma da Previdência e um cronograma de reformas microeconômicas, como a criação de um cadastro positivo, a duplicata eletrônica e a lei de recuperação judicial.

“Essa é a agenda de produtividade importante para o país. Há um consenso de que o Brasil está voltando a crescer. A ideia agora é consolidar a agenda de reformas na área macroeconômica e microeconômica, visando alcançar uma trajetória de desenvolvimento sustentável para o país.”

Governo federal planeja PDV e jornada reduzida para servidores públicos

Portal G1     -     24/07/2017



Ministério do Planejamento informou que pode oferecer até 1,25 salário por ano trabalhado a quem aderir ao programa. Jornada poderá ser reduzida até pela metade, com corte proporcional de salário.


O governo federal deve editar nos próximos dias uma medida provisória para criar um programa de demissão voluntária (PDV) para os servidores públicos do Poder Executivo, informou o Ministério do Planejamento nesta segunda-feira (24).


De acordo com o ministério, quem aderir terá direito a receber 1,25 salário para cada ano trabalhado.


Além disso, informou o Planejamento, está sendo preparada uma proposta de implementação da jornada de trabalho reduzida. Ela vai permitir que, ao invés de 8 horas diárias e 40 horas semanais, os servidores possam optar por:


- trabalhar 6 horas diárias e 30 semanais;


- trabalhar 4 horas diárias e 20 semanais;


Neste caso, o servidor terá o salário cortado na mesma proporção da redução da jornada de trabalho.


"Será assegurado ainda, a quem optar pela redução de jornada, o pagamento adicional de meia hora diária, calculada conforme regulamentação a ser editada pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão", informou o ministério em nota.


Ajustes no orçamento


O objetivo do governo é diminuir os gastos com a folha de pagamentos, num momento de fragilidade nas contas públicas. De acordo com o Planejamento, apenas o PDV deve gerar economia de cerca de R$ 1 bilhão ao ano.


Os gastos da União com o pagamento de servidores aumentaram nos últimos três anos em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).


Em 2014, por exemplo, o governo gastou R$ 222,37 bilhões (3,8% do PIB) com pagamento do funcionalismo. O valor passou para R$ 238,49 bilhões em 2015 (o equivalente a 4% do PIB) e para R$ 257,87 bilhões em 2016, o equivalente a 4,1% do Produto Interno Bruto (PIB).


Segundo o Ministério do Planejamento, o aumento proporcional decorre, principalmente, da recessão na economia, que gerou queda do PIB nos últimos anos e aumentou o peso dos gastos com pessoal.


O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que o PDV para os servidores federais é uma medida "importante". "Nós estamos estudando e vamos ver até que ponto pode ser concretizado. Vamos ver se é viável, se haverá essa adesão (de 5 mil servidores)".


Segundo ele, a medida pode dar fôlego para o orçamento da União nos próximos anos. "É corte de custos", resumiu.


Concursos


Desde o início da crise, o governo vem reduzindo a autorização de concursos. Entretanto, as restrições orçamentárias não impediram o presidente Michel Temer de sancionar a lei que reajusta o salário de oito categorias do serviço público.


Ao todo, 68.149 pessoas serão beneficiadas pelo aumento, entre servidores da ativa, aposentados e pensionistas. O texto original previa um impacto em 2017 de R$ 3,7 bilhões e de R$ 10,91 bilhões até 2019.


Combustíveis mais caros


Na semana passada, a equipe econômica anunciou o aumento da tributação sobre os combustíveis. A medida visa elevar a arrecadação federal para que o governo consiga cumprir a meta fiscal de 2017, que é de déficit primário (despesas maiores do que receitas, sem contar juros da dívida pública) de até R$ 139 bilhões.


Além disso, também foi anunciado um bloqueio adicional de R$ 5,9 bilhões em gastos no orçamento deste ano - o que elevou o contingenciamento total para um valor próximo de R$ 45 bilhões.


A arrecadação neste ano tem ficado abaixo da esperada pelo governo. No ano passado, quando estimou as receitas com impostos e tributos em 2017, o governo previa que a economia brasileira estaria crescendo em um ritmo mais acelerado, o que não ocorreu.


Ao promover um programa de demissão voluntária, o governo mira uma das maiores despesas do orçamento: os gastos com servidores. Estes são considerados gastos obrigatórios.


Recentemente, em entrevista ao G1, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, informou que este é um dos focos do governo. A ideia é abrir espaço para demais despesas, que estão limitadas pelo teto de gastos neste e nos próximos anos.


Nas duas últimas semanas, por falta de verbas, a Polícia Federal suspendeu a emissão de passaportes - um projeto já liberou R$ 102,3 milhões para a impressão do documento o que aconteceu nesta segunda-feira (24). Já a Polícia Rodoviária Federal reduziu o policiamento nas estradas.

Por Alexandro Martello (Colaborou Luísa Melo)

Ministério do Planejamento propõe Programa de Desligamento Voluntário para servidores

BSPF     -     24/07/2017


O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão está preparando uma proposta que define regras para um Programa de Desligamento Voluntário (PDV) e para a jornada de trabalho reduzida com remuneração proporcional para servidores públicos do Poder Executivo Federal.


A medida busca aumentar a eficiência no serviço público com soluções que racionalizem gastos públicos e proporcionem crescimento econômico. A expectativa é que a medida possa gerar uma economia de cerca de R$ 1 bilhão ao ano.


Pela legislação, ficou definido que o incentivo financeiro à adesão ao PDV será de indenização correspondente a 125% da remuneração do servidor na data de publicação da exoneração multiplicada pelo número de anos de efetivo exercício do servidor.


A proposta prevê também que os servidores efetivos poderão requerer a redução da jornada de trabalho de oito horas diárias e quarenta semanais para seis ou quatro horas diárias e trinta ou vinte horas semanais, respectivamente, com remuneração proporcional, calculada sobre o total da remuneração. Será assegurado ainda, a quem optar pela redução de jornada, o pagamento adicional de meia hora diária, calculada conforme regulamentação a ser editada pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.


Fonte: Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

Mais de 20 mil: governo aumenta cargos de confiança

Contas Abertas     -     24/07/2017



O governo de Michel Temer não consegue fugir das contradições. Mesmo com mais um corte no orçamento anunciado na semana passada, o governo elevou o número de cargos de confiança para 20.321 em junho. São quase 500 cargos a mais do que os registrados em maio deste ano.


Até abril, o governo vinha diminuindo o número de pessoas com cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS) e Funções Comissionadas do Poder Executivo (FCPE). Em setembro do ano passado, uma lei federal extinguiu 10,4 mil cargos de chefia que podiam ser ocupados por qualquer pessoa indicada e os substituiu por gratificações que só podem ser dadas a funcionários públicos de carreira, as FCPEs.


O aumento dos cargos desse tipo também elevou o número total de cargos, funções de confiança e gratificações do governo federal. A quantidade de funcionários nessas funções chegaram a 99.817 em junho. Em maio, a quantidade era de 99.657.


As promessas de diminuir despesas e cargos parecem que vão ficar mesmo somente no papel. O aumento de cargos de confiança acontece junto com bilhões liberados em emendas para parlamentares a fim de assegurar o apoio da base para para barrar a denúncia de corrupção.


Em meados do mês passado, por 41 votos, sendo uma abstinência, a 24, o colegiado garantiu uma primeira vitória a Temer no Congresso. Agora o texto seguirá para plenário e, para que a denúncia não seja aceita, Temer precisará de 172 votos.


Mesmo que obtida com manobras, a vitória de Temer na CCJ enviou o recado que o presidente precisava para reestimular a base de apoio que lhe é cara no Congresso e em setores importantes da economia.

Após a sessão da CCJ, as principais associações de comércio e serviços do Brasil enviaram mensagens aos deputados pedindo celeridade.”O país tem pressa para voltar a crescer”, disseram. O reforço não evitou o adiamento da votação, mas mostrou que Temer não está só.

Proposta classifica nepotismo como improbidade administrativa


Agência Câmara Notícias     -     24/07/2017


Texto também pune a prática de nepotismo cruzado, que ocorre quando um agente público contrata parentes de outro a fim de empregar seus próprios familiares na repartição do colega


A Câmara dos Deputados analisa proposta que proíbe o nepotismo na administração pública federal e fixa pena de detenção de três meses a um ano para quem descumprir a regra. A medida está prevista no Projeto de Lei 5365/16, do deputado Tenente Lúcio (PSB-MG), que acrescenta três artigos ao Regime Jurídico Único (Lei 8.112/90) e inclui a nova penalidade no Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40).


O texto trata a prática como ato de improbidade administrativa.


De acordo com Tenente Lúcio, o objetivo da proposta é consolidar as normas de vedação do nepotismo, reunindo-as no estatuto do servidor público, que hoje proíbe apenas o servidor público de manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil.


“Atualmente, não há um tratamento único acerca do nepotismo para toda a administração pública federal. Cada poder dispõe sobre o nepotismo a sua maneira”, observa o parlamentar.


Entre outros casos, a proposta considera nepotismo a nomeação para cargo ou a contratação temporária de cônjuge, companheiro ou parente até o terceiro grau da autoridade nomeante ou de servidor da mesma unidade investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento.


Os casos de nepotismo cruzado, em que uma unidade contrata o parente de alguém de outra unidade e vice-versa, também são abrangidos pelo projeto.


Fica proibida ainda a contratação de empresa que tenha como sócio cônjuge, companheiro ou parente até o terceiro grau da autoridade contratante ou de servidor da mesma unidade administrativa investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento.


Tramitação

O projeto será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votado pelo Plenário.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Servidor: Justiça impede corte de pensões federais de idosas


O Dia     -     23/07/2017


Advogadas conseguem restabelecer pagamentos de benefícios que foram suspensos por ordem do Tribunal de Contas da União


Rio - Por ordem do Tribunal de Contas da União (TCU), os órgãos federais continuam fazendo o pente-fino nas pensões de filhas de servidores federais e maiores de 21 anos. Conforme a coluna vem mostrando, a medida, porém, tem levado ao corte dos benefícios de maneira irregular. Isso, inclusive, faz com que muitas beneficiárias prejudicadas procurem a Justiça e consigam reverter a situação. 


Foi o caso da aposentada e pensionista Sandra Oliveira Hagge, de 66 anos. Ela ficou dois meses sem receber a pensão de seu pai, paga pelo Ministério da Justiça, e de onde tirava recursos para pagar o financiamento de sua casa.


“Não me deram nem a chance de escolher entre a aposentadoria do INSS, que é um valor mais baixo, ou a pensão do meu pai. Cortaram a pensão e eu sempre contei com o dinheiro para muita coisa na minha vida”, contou Sandra. “Sou diabética, hipertensa, meus remédios são caríssimos. O financiamento da minha casa era pago com a pensão. De repente tive que contar com a ajuda das minhas irmãs”, acrescentou.


Mas, recentemente, Sandra conseguiu reverter na Justiça o cancelamento da pensão. A advogada que representou a pensionista, Cristiane Saredo, do escritório Vieira e Vieira Consultoria e Assessoria Jurídica Previdenciária, alegou que a medida foi inconstitucional, e ressaltou que a tutela antecipada (para restabelecer o pagamento) saiu rapidamente pelo 2º Juizado Especial Federal de Niterói.


A ação foi proposta em 28 de junho e a decisão ocorreu no dia 4 de julho, sendo que o restabelecimento da pensão foi no último dia 14.


“O corte da pensão, e também de outras pensionistas que representamos, são inconstitucionais, pois os benefícios foram concedidos na vigência de uma lei (de 1958) que dava direito a filhas maiores de 21 anos, solteiras, e cujo único requisito era ser solteira e não ocupar cargo público permanente”, explicou a advogada, destacando que muitas idosas que têm o benefício suspenso irregularmente acabam passando dificuldades por falta de informação.


AUDITORIA DO TCU


O TCU iniciou a auditoria nas pensões em novembro de 2016, afirmando haver indícios de que 19,5 mil mulheres recebiam o benefício irregularmente por não serem solteiras ou por terem outra fonte de renda. Mas especialistas rebatem o último argumento apontado pelo órgão: não pode ser requisito para cortar pensão de quem teve o benefício concedido na vigência da Lei 3.373 de 1958.


A legislação previa o direito ao benefício para filhas de funcionários da União maiores de 21 anos, solteiras, e que não ocupassem cargo público. Isso só foi extinto pelo Estatuto dos Servidores Federais (Lei 8.112 de 1990).


A advogada Flávia Piana, do Escritório Gavinho Campos e Amaral, tem atuado em alguns casos. Ela frisou que “a própria decisão do TCU é ilegal”. Recentemente, ela obteve outra decisão da Justiça Federal para restabelecer pensão do Ministério da Educação.


“A decisão da 29ª Vara Federal se baseou em três pilares: a possibilidade do perigo de dano, pois se trata de verba alimentar, a probabilidade de direito, e a decadência, ou seja, a administração pública tem cinco anos para rever seus atos. Neste caso, se passaram 35 anos do ato em que concedeu a pensão”, explicou.


(Paloma Savedra)

'O governo deveria rever o reajuste dado aos servidores'

Jornal Circuito Mato Grosso      -     23/07/2017



Segundo economista, a despesa com pessoal vai crescer cerca de 1% acima da inflação nos próximos 30 anos

Se não tivesse dado reajuste salarial aos servidores e optasse por suspender parte dos benefícios tributários, o governo poderia ter evitado o aumento de impostos, anunciado na semana passada. Essa é a avaliação do economista Felipe Salto, diretor da Instituição Fiscal Independente (IFI), entidade ligado ao Senado, criada justamente para monitorar as contas públicas. “Se o governo tivesse revertido metade do gasto tributário, o déficit fiscal estaria próximo de zero”, diz. A seguir, trechos da entrevista.


O sr. fala da necessidade de aumentar tributos desde que o governo assumiu. A demora em tomar essa decisão prejudicou a evolução das contas públicas?


Na verdade, o aumento de impostos e contribuições tornou-se necessário por causa da complexidade do ajuste fiscal. No ano passado, foram aprovados reajustes salariais para o serviço público. Se nada for feito para mudar a dinâmica dessa despesa – que é uma das mais importantes no Orçamento geral da União – ela crescerá 1% acima da inflação, anualmente, pelos próximos 30 anos.


Pelo que o sr. está dizendo, seria o caso de, na atual conjuntura, rever os aumentos salariais?


Se fosse possível politicamente, o governo deveria rever o reajuste. Seria uma alternativa com efeito fiscal e que ajudaria a dar legitimidade ao ajuste.


Serão necessários novos aumentos de tributos?


Difícil antecipar. O desafio está posto: ajustar estruturalmente o lado da despesa e promover uma reforma tributária mais profunda, o que demandará tempo.


Muitos economistas agora dizem que faltou ajuste de curto prazo. O sr. concorda?


Quando o chamado teto de gastos foi anunciado, no ano passado, eu e Mônica de Bolle (economista e pesquisadora do Instituto Peterson de Economia, em Washington) escrevemos artigo indicando que a direção da medida era boa, mas que não atendia à necessidade de apagar o incêndio, isto é, de resolver o curto prazo.


Qual seria a melhor estratégia daqui para frente?


No último relatório de acompanhamento fiscal da IFI, mostramos que o gasto tributário (aquilo que se deixa de arrecadar em razão de desonerações) deve superar a marca de 4,5% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2017. Se metade desse valor tivesse sido revertido, com todos os outros fatores mantidos constantes, o déficit primário, hoje, seria muito mais brando, próximo de zero. Agora, antes de se pensar em ajustes maiores, do lado da receita, é preciso fazer a lição de casa do lado das despesas. Os gastos discricionários, que incluem investimentos, estão caindo a 37,3%, em termos reais, em relação a 2016, quando tomado o período de janeiro a maio. Há espaço para melhoria de eficiência e combate a preços excessivos nos contratos públicos, mas sem mudanças estruturais nas despesas obrigatórias, o ajuste não sairá do papel.


O sr. diria que o governo tem feito a sua parte?


No tocante ao resultado fiscal do governo, quando excluímos as contas da Previdência, já houve uma recuperação importante. O resultado sem receitas e despesas previdenciárias já está positivo. O buraco, no entanto, é muito grande. As melhorias que ocorreram foram insuficientes.


Qual é o cenário, então, com e sem reforma da Previdência?


Sem repensar Previdência, não haverá luz no fim do túnel. A regra do teto de gastos (que limita as despesas de um ano ao crescimento da inflação do ano anterior) dificilmente será cumprida. Agora, é bom que se diga: apenas a reforma da Previdência não é suficiente. Teremos de combinar medidas do lado das receitas e das despesas. A dívida pública ainda crescerá por vários anos. No cenário pessimista traçado pela IFI, a dívida poderá atingir 100% do PIB entre 2021 e 2022. Seria um quadro de insolvência do Estado.


A situação pode ficar tão grave assim?


No cenário mais provável, em que a sociedade e o Congresso consigam encaminhar mudanças mínimas. Mas a dívida – ainda assim – avançaria dos atuais 72,5% do PIB para 92,4% do PIB, em 2023, passando então a ficar estável e, em seguida, a cair lentamente. O quadro vivido hoje pelo País é o mais preocupante de sua história. A economia ainda não dá sinais evidentes de recuperação. Não há recuperação das contratações, que seguem caindo. Juros e câmbio parecem controlados, mas os juros reais ainda estão muito acima do desejável. Demorará anos para que o Brasil tire, para valer, o pé da lama.


(Estadão)

Termo de Ajustamento de Conduta é a saída para servidores evitarem processos administrativos

BSPF     -     23/07/2017


De acordo com nova norma do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), servidor que não cometer infração de natureza grave poderá firmar tal compromisso.


Infrações disciplinares de menor potencial podem ser resolvidas entre administração e servidor, caso este concorde, mediante TAC – Termo de Ajustamento de Conduta, nos termos dos procedimentos descritos na Instrução Normativa nº 2/2017 do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU).


De acordo com tal instrução, deve o servidor assumir sua responsabilidade por eventual intercorrência que tenha cometido, comprometendo-se a corrigir sua conduta.


Os TACs ficarão nos registros do servidor, sendo apagados 2 anos depois de firmados. Além disso, é vedado à Administração firmar TACs em situações que envolvam prejuízos ao erário, crimes ou improbidade administrativa, ou ainda situações que justifiquem penalidade maior. Regras específicas serão de competência de cada órgão.


Vislumbra-se de tal instrução um objetivo da Administração pública em dar maior liberdade aos órgãos para resolverem suas demandas de forma mais célere com os servidores, além de otimizar os trabalhos e recursos financeiros destinados às comissões de processos administrativos disciplinares.


Se efetivamente respeitadas as garantias constitucionais ao servidor, bem como inexistindo qualquer tipo de assédio ao mesmo para que firme ou não firme tal termo de compromisso, além dos seus requisitos, imagina-se que tal previsão possa contribuir bastante para a boa relação servidor-Administração.


Por Pedro Rodrigues


Fonte: Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues Advogados

Burocracia estatal em xeque

BSPF     -     22/07/2017



Em tempos de restrição orçamentária, estabilidade do servidor público volta ao centro do debate sobre reformas. Flexibilização é vista como alternativa para aumentar a eficiência dos serviços estatais


No começo do ano, ao menos 231 servidores públicos concursados, em estágio probatório, da prefeitura de Americana, no interior de São Paulo, receberam notificações com um aviso de demissão. Em estado de calamidade financeira, a administração justificou a medida por estar acima do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal para gastos com a folha de pagamentos. Ainda que prevista em lei, a situação é inusitada. Demissões de funcionários públicos são quase impossíveis no Brasil, pois costumam esbarrar na rigidez da legislação, como mostra o próprio caso de Americana, cujo processo foi judicializado, com idas e vindas de liminares contra e a favor – em junho, o Tribunal de Justiça de São Paulo autorizou as dispensas.


Diante da grave crise fiscal atual, o tema volta ao debate, com sugestões de que se reavalie os critérios de estabilidade do emprego no setor público. Atualmente, a regra compreende todos os servidores que passaram em concurso público e que completaram ao menos três anos de trabalho, o chamado estágio probatório. A Constituição Federal estabelece que apenas três motivos podem gerar o desligamento de um funcionário: sentença judicial que não cabe mais recurso, processo administrativo e insuficiência de desempenho, verificada por avaliação periódica.


Funcionários de estatais que passaram em concurso não têm o mesmo direito, mas possuem segurança. Eles ficam submetidos ao regime estabelecido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas não podem ser dispensados sem justa causa, exigindo que o chefe apresente as motivações. Números da administração federal indicam como os casos são raros. Em 2016, 445 concursados foram dispensados no âmbito federal, segundo o Ministério da Transparência. Trata-se de menos de 1% do contingente total.


Desse grupo, apenas 2,7% foram demitidos por conta de serviço mal feito. O Tribunal de Contas da União (TCU) realizou no mesmo ano um levantamento em 352 organizações federais para entender como estava a gestão de pessoal. O resultado foi preocupante. A auditoria afirmou que na maioria das organizações avaliadas “há deficiências significativas”, reduzindo a capacidade da administração pública de “gerar resultados e benefícios para a sociedade”. “A estabilidade cria um incentivo que não estimula o esforço e a produtividade”, diz Vladimir Teles, vice-diretor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (EESP/FGV).


A ideia é contestada pelos funcionários do governo, para quem a estabilidade garante a atuação dos servidores na defesa dos interesses públicos. “Se não tiver proteção, você não pode tomar medidas que contrariem grandes interesses”, diz Jordan Pereira, presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal). “Já existem ferramentas para exigir maior produtividade dos funcionários.” Além da qualidade do serviço prestado, a estabilidade se torna um problema quando há restrição orçamentária, como ocorreu em Americana e, mais gravemente, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul.


Apesar de não ser um dos maiores contingentes do mundo (ver quadro ao final da reportagem), com um total de 8,9 milhões de pessoas nos três níveis de governo em 2015, os funcionários estatais pesam nas contas públicas brasileiras. O gasto anual com o funcionalismo totalizou R$ 416 bilhões em 2015, com aumento médio de 6,14% desde 1999. “Por se tratar de uma despesa obrigatória, seu crescimento cria restrições para sua alocação em outros tipos de despesa, como investimentos”, afirma Miguel Orrillo, pesquisador da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da FGV (DAPP).


Vale ressaltar que a estabilidade explica apenas parte do peso da folha salarial nos orçamentos públicos. Há dois outros fatores por trás do crescimento dos gastos. A primeira é a Previdência. Funcionários públicos possuem um regime especial, que confere aos aposentados os mesmos ganhos recebidos por aqueles que estão na ativa. A segunda questão é o pacto federativo atual, que transfere aos Estados e municípios responsabilidades, independente das receitas disponíveis para tal.


O número de funcionários nas cidades cresceu 163% entre 1998 e 2015, para 4,9 milhões de pessoas, superando a variação vista nos estados (24%) e no governo federal (25%). “A prestação de serviços é muito ampla no Brasil”, diz Claudio Hamilton Santos, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Um projeto de lei apresentado neste ano busca lidar com essa situação. Elaborado pela senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), ele prevê que servidores terão seu desempenho avaliado semestralmente e, caso tenham nota abaixo de 30% da pontuação máxima por quatro avaliações consecutivas, serão exonerados.


Também perderá o cargo quem tiver desempenho inferior a 50% em cinco das últimas dez avaliações. A proposta pode ajudar a melhorar o serviço oferecido. “Permitir a demissão de funcionários públicos ajudaria nas contas públicas, mas não resolveria o problema fiscal”, diz Bernard Appy, diretor do Centro de Cidadania Fiscal (CCiF). “É muito mais uma questão de gestão dos serviços prestados.” Uma racionalização de gastos que também seria muito bem-vinda.


Fonte: ISTOÉ DINHEIRO

Quanto ganha um deputado federal?

BSPF     -     22/07/2017



Altos salários, auxílio-moradia, verba de gabinete… muitos são os benefícios garantidos a um parlamentar brasileiro. Você tem ideia de quanto tudo isso custa aos cofres públicos? O site Politize!, que visa a educação política, explicou direitinho tudo o que você precisa saber sobre os privilégios assegurados a quem ocupa o disputado cargo de deputado federal.


Quanto é o salário de um deputado federal?


Atualmente, cada deputado federal recebe um salário bruto de R$ 33.763,00, valor superior ao recebido pelo Presidente da República, pelo vice-presidente e pelos Ministros de Estado, que ganham R$ 30.934,70 mensais.


Essa quantia coloca os deputados federais brasileiros entre os parlamentares mais bem pagos do planeta. No ranking elaborado pela revista The Economist, o Brasil ocupa a quinta colocação entre 29 países citados. Nossos parlamentares são também os mais bem pagos da América Latina, seguido por Chile, Colômbia e México. A lista, contudo, considera apenas a renda base, sem levar em conta outros benefícios remunerados.


Mas o valor do rendimento mensal dos deputados federais pode estar prestes a mudar. Em novembro de 2016 a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou a proposta que reduz o salário dos deputados federais e senadores para R$ 26.723,13, por tempo indeterminado. O texto agora segue para plenário e, se aprovado, será enviado à Câmara dos Deputados, onde também precisa ser aprovada para ter força de lei.


O pagamento do salário mensal é condicionado ao comparecimento do deputado às sessões deliberativas do Plenário e o registro nas votações realizadas. Assim, se um deputado federal não justifica ausência em uma votação, terá parte do seu salário descontado. Além disso, a ausência não justificada em ? das sessões ordinárias de cada sessão legislativa pode acarretar perda de mandato.


As ausências são justificadas se o parlamentar estiver em missão oficial dentro ou fora do país, em casos de doença comprovada por atestado, licença maternidade e licença paternidade ou, ainda, falecimento de pessoa da família até o segundo grau civil e acidente.


Outros benefícios dos deputados federais?


Além do salário, existem outros benefícios concedidos ao deputado federal para garantir o exercício do seu mandato. Confira quais são:


1) Auxílio-moradia e imóvel funcional


A Câmara dos Deputados possui 432 imóveis funcionais sob sua administração, concedidos aos deputados federais em efetivo exercício do mandato e a partir de alguns critérios pré-definidos, como idade e quantidade de moradores. Os portadores de necessidades especiais têm prioridade.


Segundo as regras, o imóvel é destinado exclusivamente à residência do deputado ocupante e seus familiares, sendo proibida a cessão ou transferência a terceiros. Além disso, o mesmo deputado não pode ocupar mais de uma unidade residencial.


Aos deputados federais que não conseguirem um dos imóveis funcionais disponíveis, é concedido um auxílio-moradia no valor de R$ 3.800,00. Os benefícios de moradia são destinados aos deputados que não possuem residência em Brasília. Entretanto, em 2014, o jornal Estado de Minas apurou que 19 parlamentares recebiam o benefício mesmo possuindo casas ou apartamentos na cidade.


2) Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap)


É um valor destinado para cobrir despesas relativas ao exercício do mandato, como passagens aéreas, serviços postais, manutenção de escritórios de apoio à atividade parlamentar, hospedagem, combustível, contratação de serviços de segurança e consultoria, entre outros.


A cota funciona por meio de reembolso e seu valor depende do estado de origem de cada deputado, variando entre R$ 30 mil e R$ 45 mil. Isso porque leva em conta o preço das passagens aéreas de Brasília até a capital do estado pelo qual o deputado foi eleito. O saldo não utilizado pelo deputado em determinado mês acumula-se ao longo do exercício financeiro, ou seja, o período que vai de 1º de janeiro a 31 de dezembro, não sendo acumulada de um exercício financeiro para o seguinte.


3) Verba destinada à contratação de pessoal


É um valor de R$ 97 mil mensais, destinados à contratação de até 25 secretários parlamentares, cuja lotação pode ser no gabinete ou no estado de origem do deputado.


4) Despesas com saúde


O deputado federal tem direito a ressarcimento integral de todas as despesas hospitalares relativas a internação em qualquer hospital do país, caso não seja possível atendimento no serviço médico da Câmara.


Além disso, o deputado federal recebe também uma verba equivalente ao valor do seu salário no início e ao final do mandato, para compensar gastos com a mudança. Somados, o salário e os benefícios de cada deputado chegam a aproximadamente R$ 168,6 mil por mês. Juntos, os 513 deputados custam em média R$ 86 milhões ao mês, e a um custo anual de R$ 1 bilhão.


Nem todos os benefícios dos deputados federais são de natureza monetária. Uma das vantagens do cargo é o direito ao foro privilegiado, um mecanismo que garante ao deputado o direito de ter uma ação penal contra si julgada por tribunais superiores, e não pela justiça comum.

Fonte: Contas Abertas

Carreirão deverá receber primeira parcela de incorporação de gratificação em agosto

BSPF     -     22/07/2017



O Ministério do Planejamento não cumpriu o acordo assinado desde 2016 com o “carreirão” do Poder Executivo de incorporar as gratificações nas aposentadorias. Mas, no demonstrativo de agosto, os servidores poderão ter uma boa surpresa


O dinheiro já deveria ter entrado nos contracheques desde janeiro. Agora, o governo terá de pagar os retroativos. A justificativa para anexar os valores do adicional foi porque o ganho mensal desse pessoal (80% do funcionalismo) é composto por vencimento básico (VB) e gratificações. Essa divisão provoca uma perda de 50% na remuneração, quando se aposentam, pelo fato de só levarem para a inatividade uma parte (o VB) do que recebiam, apesar de a vida inteira terem contribuído à previdência com 11% sobre o total dos salários. O aumento previsto nas despesas para esse ano é em torno de R$ 300 milhões.


A incorporação das gratificações, segundo analistas, pode agravar ainda mais o rombo no regime próprio dos servidores da União (RPPS), que no ano passado teve uma queda de 2,5%, em relação a 2015, conforme dados do Tesouro Nacional. Em 2016, o governo desembolsou R$ R$ 230,7 bilhões para financiar o déficit do RPPS e do RGPS (Regime Geral de Previdência Social, dos trabalhadores da iniciativa privada). Desse total, R$ 77,1 bilhões se referem a servidores públicos civis e militares. “Sem discutir o mérito, creio que a iniciativa chegou na hora o menos apropriada possível. O governo precisa com urgência frear os gastos. Essa expansão das despesas é incompreensível”, analisou José Matias-Pereira, especialista em contas públicas da Universidade de Brasília (UnB).


Para Carlos Eduardo de Freitas, ex-diretor do Banco Central, a equipe econômica do presidente Michel Temer deveria rechaçar “as armadilhas” nas negociações salariais, principalmente aquelas acordadas pela gestão anterior. “As promessas do passado não se enquadram no presente. Se o dinheiro está curto, não tem porquê dar aumento de salários, muito menos ampliar despesas obrigatórias como a da Previdência”, reforçou Freitas. Para Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), o acordo tem que ser cumprido, porque “a luta para corrigir essa injusta e absurda perda vem de décadas”, lembrou.


“O direito é indiscutível. É bom lembrar que, entre todas as categorias do serviço público, os que ganham menos contribuíam mais para a previdência. Pagávamos sobre o total e recebíamos a metade”, assinalou o secretário-geral da Condsef. Além disso, lembrou Silva, o desembolso com a incorporação, em torno de R$ 300 milhões, já está previsto no orçamento de 2017. De acordo com o Planejamento, a “expectativa é de que esses pagamentos ocorram já na próxima folha (agosto/2017) a depender da homologação das novas funcionalidades no Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape)”. Ao contrário da Confederação, o ministério, que concordou por escrito com a medida, ainda não tem ideia do tamanho do aumento das despesas.


O carreirão, de acordo com o Planejamento, recebe salários entre R$ 2,7 mil e R$ 8,9 mil mensais. Os servidores de nível auxiliar têm salário inicial de R$ 2.765,39 e final de R$ 3.123,14. No nível intermediário, os ganhos vão de R$ 3.414,97 a R$ 4.514,23. E os que têm nível superior recebem de R$ 5.035,29 a R$ 8.924,74. “Como o impacto em folha depende da aplicação das regras de cálculo implantadas no Sistema Siape e considerando-se o volume de aposentados na administração pública federal, somente após o processamento da folha de agosto de 2017 é que serão validadas essas despesas”, informou o Planejamento, por meio de nota.


Beneficiados


O pagamento, com a soma do adicional, vai beneficiar cerca de 730 mil pessoas (315 mil aposentados, 115 mil, em abono permanência, e mais 300 mil vestirão em breve o pijama), nos cálculos da Condsef. Pela lei, publicada no ano passado, os servidores incorporariam 67% das gratificações em janeiro de 2017, 82%, em janeiro de 2018, e, finalmente, os 100%, em janeiro de 2019. Para ter direito ao dinheiro, o servidor teve que assinar um documento concordando com a junção. “O governo vem adiando o pagamento da primeira parcela dos que já assinaram termo de opção”, reclamou Sérgio Ronaldo da Silva.


Ele informou, ainda, que o ministério garantiu que, caso não haja tempo hábil para a inclusão dos recursos na folha deste mês, o pagamento será assegurado para o mês subsequente, no início de setembro. “Segundo o Planejamento, os acertos técnicos já foram finalizados”, reforçou. O atraso de oito meses está incomodando grande parte dos trabalhadores que aguardam a concretização do pacto feito na campanha salarial de 2015. No início do mês passado, a Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social (Anasps) denunciou que, pela segunda vez, o ministério postergou.


“Causa estranheza que, após tanto tempo, o argumento continue sendo as dificuldades de conclusão do sistema de processamento que liberaria os pagamentos”, criticou Paulo César Regis de Souza, vice-presidente executivo da Anasps. Segundo ele, a cada mês, a frustração dos servidores aumenta. Tanto dos que “querem ver para crer” antes de vestirem o pijama, quanto dos que continuarão nos afazeres do dia a dia. “Informações não oficiais apontam que 13 mil servidores do INSS estão recebendo abono de permanência em serviço. Completaram tempo para a aposentadoria e aguardam a incorporação da Gratificação de Desempenho de Atividades do Seguro Social (GDASS)”, apontou.


Com a saída desse pessoal, quem continuar ficará sobrecarregado, na análise de Regis de Souza. “O INSS tem necessidade urgente de 15 mil servidores para reposição e manutenção de suas 1.600 unidades em todo o país, muitas delas operando com remoto, isto é, servidores de agências próximas que se deslocam para atendimento”, contou. Ele lembrou, ainda, que os pedidos de concursos foram descartados. Um certame para mil servidores foi feito há dois anos, mas apenas 400 aprovados foram convocados.


Na Polícia Federal, a situação é semelhante. O sonho de incorporação da Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa (GDATPF) ainda não se realizou. Éder Fernando da Silva, presidente do Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal (SinpecPF), recebeu do Planejamento a mesma resposta padrão. “Não foi finalizada a operacionalização do Siape”. A classe teve ainda mais um problema que o levou Sindicato a buscar o Judiciário. Segundo ele, há 2.784 ativos e 1.352 administrativos aposentados na PF.


Desses, cerca da metade, que se aposentou antes de 2006, ficaria de fora da incorporação da GDATPF, porque não teve condições de cumprir a regra que exigia o acúmulo de 60 avaliações de desempenho. “Tivemos que entrar na Justiça para explicar que, se o servidor não fez avaliação, a culpa não foi dele. Foi da administração não tinha os instrumentos e não criou os critérios”, assinalou Silva. Segundo ele, não contemplar todos seria uma discriminação. Na PF, com o anúncio da reforma da Previdência e pelo temor da perda de direitos adquiridos, muitos servidores anteciparam sua saída, apesar da escassez de mão de obra disponível, concluiu Éder Fernando da Silva.
Fonte: Correio Braziliense (Blog do Servidor)

Planalto emprega 10 vezes mais que a Casa Branca


BSPF     -     21/07/2017

A Presidência da República tem mais de 3,8 mil assessores, sem contar órgãos vinculados, segundo o Siape, o sistema oficial de gestão dos recursos humanos. Residência e local de trabalho do presidente americano, a Casa Branca dispõe de um contingente de pessoal dez vezes menor: são apenas 377 pessoas para ajudar Donald Trump a administrar o maior orçamento do planeta, de US$4,4 trilhões (R$13,9 trilhões). O orçamento do Brasil é quatro vezes menor: R$3,5 trilhões.


Trump tem 83 assessores a menos que os 460 de Barack Obama. Só essa redução faz a Casa Branca economizar US$5,1 milhões ao ano.


O presidente dos EUA mora e trabalha no mesmo local. No Brasil, tem dois palácios, Planalto e Alvorada, além da espaçosa Granja do Torto.


Não estão incluídos, entre os 3,8 mil servidores do Planalto, aqueles de órgãos como Vice-Presidência, secretarias, Abin, agências, AGU etc.


Os EUA, com 120 milhões de habitantes a mais que o Brasil, têm 78 deputados federais a menos. E 19 senadores a mais que os nossos 81.


Por Cláudio Humberto

Fonte: Jornal Bem Paraná

Advocacia-Geral impede pagamento indevido de gratificação a motorista da Funasa

BSPF     -     21/07/2017


A Gratificação de Atividade de Combate e Controle de Endemias (Gacen) da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) só pode ser paga a servidores que estejam em exercício permanente em atividades relacionadas ao controle de endemias. Foi o que a Advocacia-Geral da União (AGU) confirmou em ação ajuizada por motorista da autarquia que pleiteava o recebimento da bonificação.


A gratificação instituída pela Lei n.º 11.784/2008 é devida a servidores ocupantes de determinados cargos que realizem atividades de combate e controle de endemias. Posteriormente, a Lei nº 11.907/2009, até previu a possibilidade de que a Gacen fosse paga para ocupantes de outros cargos, inclusive de motorista, mas somente se o profissional comprovasse a realização de atividades de apoio e de transporte das equipes e dos insumos necessários para o combate em áreas endêmicas.


Entretanto, esse não era o caso do autor da ação, pois os relatórios de viagens anexados aos autos diziam respeito apenas ao transporte de engenheiros e servidores para visitas técnicas de levantamento de informações e para realização de perícias.


Após ter o pleito negado em primeira instância, o motorista recorreu à Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais de Tocantins (JEF/TO). Mas o colegiado manteve a sentença inicial e julgou improcedente o pedido do servidor, assinalando que a documentação por ele apresentada não comprovou que ele trabalhava de forma permanente em áreas de controle de endemias.


Aturaram no caso a Procuradoria Federal no Estado do Tocantins (PF/TO) e a PFE/Funasa, que são unidades da Procuradoria-Geral Federal (PGF), órgão da AGU.


Ref.: Processo nº 8320-84.2014.4.01.4300 – TRF1

Fonte: Assessoria de Imprensa da AGU

CCJ da Câmara aprova proibição de carros oficiais de autoridades

Radar On-Line     -     21/07/2017


Proposta ainda precisa passar pelo plenário e Senado


Com o Congresso fervilhante pela denúncia contra Michel Temer, passou despercebida a aprovação, dez dias atrás, de um projeto que leva às excelências à loucura por extinguir um dos mimos pagos com dinheiro público.


De autoria do deputado Pedro Cunha Lima, do PSDB da Paraíba, a proposta acaba com o direito a carros oficiais de deputados, senadores, juízes, promotores, procuradores e ministros de tribunais superiores, de Contas e conselhos.


Mas para virar lei falta um bocado. O projeto ainda precisa ser chancelado pelo Plenário da Câmara e pelo Senado, antes ir à sanção da presidência da República.

Por Gabriel Mascarenhas