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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Analisando a vida de um vencedor, encontrei apenas um ex-perdedor!



escada-ceu
o Céu é o limite para o vencedor 

Qual é o perfil de um vencedor? Apenas o de um ex-perdedor!

A inspiração desse post veio de uma leitura casual e despretensiosa do texto que relata a luta de Jacó com um anjo:
E Jacó ficou sozinho. Então veio um homem que se pôs a lutar com ele até o amanhecer. Quando o homem viu que não poderia dominá-lo, tocou na articulação da coxa de Jacó, de forma que lhe deslocou a coxa, enquanto lutavam. Então o homem disse: “Deixe-me ir, pois o dia já desponta”. Mas Jacó lhe respondeu: “Não te deixarei ir, a não ser que me abençoes”. O homem lhe perguntou: “Qual é o seu nome? ” “Jacó“, respondeu ele. Então disse o homem: “Seu nome não será mais Jacó, mas sim Israel, porque você lutou com Deus e com homens e venceu“. (grifos acrescidos)
 Quem diria que uma leitura despretensiosa em uma reunião de oração comum, em mais um dia de trabalho normal, pudesse gerar uma lição tão complexa? Você já percebeu que, às vezes, é por meio das coisas mais comuns que podemos tirar grandes lições? Éramos apenas duas pessoas naquela reunião, claro, sem contar o Senhor, que disse que onde estivessem 2 ou 3 reunidos em Seu nome, ali Ele estaria também (risos). As coisas que aprendi naquele dia quero compartilhar com você, caro leitor do blog Desafiando Limites.
Jacó, também conhecido por Israel, é um dos personagens mais intrigantes, singulares e ricos (material e psicologicamente falando) das Escrituras. Na verdade, o livro de Gênesis é todo ele um livro de uma tal riqueza literária que é até difícil apontar a história mais bonita ou interessante dentre as que são ali descritas. Um livro digno de abrir o rol da coletânea sagrada, inspirador, cativante e, por vezes, arrebatador (Enoque que o diga…). Cheio de histórias tristes, alegres, emocionantes e surpreendentes. Não é à toa que, mesmo tendo-o lido mais de dez vezes, ainda descubro coisas novas em suas páginas.
Jacó, um dos 3 patriarcas, ao lado de Isaque (seu pai) e Abraão (seu avô), é um dos personagens centrais da segunda metade do livro, e foi de uma pequena parte da vida desse homem de personalidade tão complexa que extraí as lições a seguir. Por favor, me acompanhe nesta fascinante e surpreendente jornada.

1. Solidão: inimigo invisível, porém implacável e cruel

Se nunca se sentiu sozinho, não se iluda, isso vai acontecer, mais cedo ou mais tarde. Como eu sófui casar quando já estava quase vencendo meu prazo de validade (oh! My God! risos) e, durante muito tempo, morei longe de meus familiares, a solidão se tornou quase uma coceira: quando era muita incomodava, mas quando era pouca, até gostava… oh, vida cruel. Sabe o que era mais chato na solidão? Eram aqueles momentos de desânimo e depressão justamente quando não havia ninguém por perto a quem recorrer.
Com Jacó foi assim: quando ele se viu sozinho, a maior luta de vida teve início. Talvez esteja acontecendo com você, justo agora, que chegou até aqui por acaso (ou não!) e não sabe a quem pedir ajuda. Todavia, neste momento, esfrie a cabeça e tenha em mente que esta pode ser a luta de sua vida e, vencendo-a, tudo mudará e sua história será contada de forma diferente a partir de então. Será isso possível? Sim. Foi com Jacó. Pode ser com você também, por que não?
Mesmo que você esteja lutando sozinho, abandonado no campo de batalha, ainda não é o momento de entregar os pontos.

2. A vitória, por mais difícil que a luta seja, ainda é possível

Aquele oponente inesperado, que apareceu em um momento crucial da vida de Jacó, tornou o que já era complicado em uma situação desesperadora. Observe: Jacó estava se sentindo ameaçado por seu irmão, a quem havia enganado décadas antes, jurado de morte, e agora me aparece um adversário no meio da noite, justo quando ele estava sem ninguém por perto para socorrê-lo? Era uma situação de borrar as botas bastante delicada, não acha? Para completar, o adversário parecia não se cansar facilmente (somente depois Jacó soube que era um Anjo).
Essa veio a se tornar a mais importante luta de sua vida, e seu adversário estava exigindo o máximo de Jacó. É o que acontece muitas vezes em nossa vida também: somos obrigados a enfrentar uma situação inesperada que, a princípio, parece ser impossível de ser vencida, como uma traição inesperada, a perda de um ente querido, uma decepção insuportável, uma doença sem aviso prévio… Eu concordo com você, a vida – muitas vezes – não é justa. Naquela situação, a vitória para Jacó parecia impossível, então para que continuar lutando? Mas, ele tinha boas razões: tinha família, tinha história, tinha experiência e, acima de tudo, esperança.
Talvez a luta que você está enfrentando também pareça impossível de ser vencida, mas tenha esperança e continue lutando, pois enquanto ainda houver vida, há esperança.

3. Qualquer luta, por mais longa que for, um dia vai ter fim

Quando se fala em luta demorada, é inevitável que eu me lembre do filme “O mais longo dos dias“, sobre o desembarque na Normandia, o famoso dia D. Ele é assim considerado porque a invasão estava sendo programada para acontecer dias antes, mas o mau tempo adiou a investida militar, já que uma parte das tropas seria lançada dos ares, tal como visto na excelente série de TV Band of Brothers (recomendo!). Também é assim chamado porque, assim que a invasão começou, a praia se tornou um verdadeiro inferno, com pesadíssimas baixas dos aliados. No filme “O resgate do soldado Ryan” isso é retratado de maneira bastante realista e crua.
Uma batalha pode ser tão longa como a Guerra dos 100 Anos (dica: NÃO durou 100 anos… risos) ou tão curta como a Guerra dos Seis Dias. Não importa. O que importa é que ela teve fim. Acabou. Tomou doril. Escafedeu-se. Sua luta? Também vai ter fim. Apenas se preocupe em permanecer lutando até o fim, mesmo que você pareça estar perdendo ou sendo vencido. Leia esta mensagem de ânimo que eu recebi bem no dia em que pensava em desistir, já mencionada no post no qual discuto que devemos deixar o que passou… para trás:

NÃO DESISTA

Contam que certo homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede, quando chegou a uma casinha velha – uma cabana desmoronando, sem janelas ou teto, batida pelo tempo. O homem perambulou por ali e encontrou uma pequena sombra na qual se acomodou, fugindo do calor do Sol.
Olhando ao redor, viu uma velha bomba d’água, bem enferrujada, a uns cinco metros de distância. Ele se arrastou até ali, agarrou a manivela e começou a bombear, a bombear, a bombear, sem parar. Nada aconteceu. Desapontado, caiu prostrado para trás e notou, ao seu lado, uma velha garrafa. Olhou-a, limpou-a, removendo a sujeira e o pó, e leu um recado que dizia: “Você precisa primeiro preparar a bomba com toda a água desta garrafa, meu amigo. Faça o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir”.
O homem arrancou a rolha e, de fato, lá estava a água: a garrafa estava quase cheia! De repente, ele se viu num dilema. Se bebesse aquela água, poderia sobreviver, mas se a despejasse toda na velha bomba enferrujada, talvez obtivesse água fresca, bem fria, lá do fundo do poço. Ou talvez não. Que deveria fazer? Despejar a água na velha bomba e esperar vir a ter água fresca, fria, ou beber a água da velha garrafa e desprezar a mensagem? Deveria perder toda a água, na esperança daquelas instruções pouco confiáveis, escritas não se sabe quando?
Com relutância, o homem despejou toda a água na bomba. Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear, e a bomba pôs-se a ranger e chiar incessantemente. Nada aconteceu! A bomba foi rangendo e chiando. Surgiu, então, um fiozinho de água, depois, um pequeno fluxo e, finalmente, a água jorrou com abundância!
Para grande alívio do homem, a bomba velha fez jorrar água fresca, cristalina. Ele encheu a garrafa e bebeu dela, ansiosamente. Encheu-a outra vez e tornou a beber seu conteúdo refrescante. Em seguida, voltou a encher a garrafa para o próximo viajante. Encheu-a até o gargalo, arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota: “Creia-me, funciona. Você precisa dar toda a água antes de poder obtê-la de volta”.
As pessoas que se arriscam a viver assim verdadeiramente alcançam vôo elevado, sublime. Vivem acima da mediocridade. Não desista quando as coisas derem errado, como, às vezes, acontece: quando a estrada na qual você caminha com dificuldade parece íngreme demais; quando os fundos estão baixos e as dívidas, altas; quando você quer sorrir, mas tem de suspirar.
Quando o cuidado o pressionar um pouco para baixo, descanse, se precisar, mas não desista, pois a vida é esquisita com suas idas e vindas. Como cada um de nós, às vezes, aprende, muitos fracassos ocorrem quando se poderia tê-los vencido, se tivesse resistido. O sucesso é apenas o fracasso virado pelo avesso, a tinta prata das nuvens da dúvida.
Você nunca sabe dizer quão próximo está: pode ser perto e parecer tão longe! Aferre-se à luta ao receber os golpes mais duros. Quando as coisas parecem piores é que você não deve desistir!
Texto sem indicação de autoria. A redação foi diversas vezes alterada pelo autor.
Como citar este artigo: JESUS, Damásio de. Não desista. São Paulo: Complexo Jurídico Damásio de Jesus, dez. 2005. Disponível em: http://www.damasio.com.br.
E então, reanimou? Calma que ainda tem mais… risos

4. Você pode até ser pego de surpresa, mas não se deixe abater

Se você é daqueles que, há pouco tempo, começaram a assistir [e gostar] de lutas, principalmente MMA (mixed martial arts = artes marciais misturadas ou mistas, antigo Vale Tudo), deve saber que, mesmo no VALE TUDO, há regras a serem respeitadas. Muitos dos principais atletas da modalidade já foram penalizados por desrespeitarem as regras (golpe ilegal), e somente para ficar em dois exemplos, cito Anderson Silva (campeão peso médio) e Jon “Bones” Jones (campeão meio-pesado). Alguns dos golpes considerados ilegais são: dedo no olho (óbvio), soco na nuca(também, né!) e golpe-omelete (já ouviu aquela piada que não se pode fazer um omelete sem antes “quebrar os ovos“? Ok, essa foi terrível, mas tá valendo).
Na vida, apesar de haver regras para quase tudo, muitas vezes somos pegos desprevenidos por um golpe baixo, abaixo da linha da cintura. Nessas situações, como agir? Deitar de costas no chão, pedir tempo ao juiz e depois dar 3 pulinhos? A vida nem sempre nos dá essa chance. Mas, olhe o exemplo de Jacó: ele recebeu um golpe baixo (abaixo da linha da cintura, provavelmente na virilha), mas não entregou os pontos, não desistiu da luta. Pode estar sendo o seu caso: recebeu um golpe baixo e está desanimado, abatido. Não desista, amigo. Mesmo ferido, continue na batalha e dê o seu melhor.
Uma música que, ainda hoje, mesmo sendo antiga, me comove é Soldado Ferido (Júnior). Você pode ser um soldado ferido, mas a luta ainda não acabou, e você é peça importante no exército vencedor. Continue, mesmo se tiver recebido um golpe baixo.

5. A vitória pertence a quem não desiste da luta

Como já escrevi acima, já passei por vários momentos em que pensei em desistir de tudo, jogar tudo para o alto e sumir. Mas, nesses momentos, havia uma mensagem de ânimo e conforto que me fazia mudar de idéia e perseverar. Uma dessas vezes em que pensei em parar e abandonar meus esforços foi quando estava estudando para a CGU (Controladoria-geral da União), cujo depoimento está disponível gratuitamente para quem desejar. Eu havia feito um planejamento detalhado e antecipado, de modo que minhas férias iriam coincidir justamente com a provável data das provas.
Todavia, assim que minhas férias iniciaram e eu comecei a estudar com afinco total (manhã, tarde e noite), fui acometido de uma virose muito forte, de modo que tive que ir ao hospital, onde fiquei internado uma tarde tomando remédios e soro. Mas, isso não foi nada. Minha esposa contraiu a virose de mim e, na semana seguinte, tive que levá-la ao hospital. Ela entrou em uma quarta e somente foi sair no sábado. Eu tentei continuar estudando, mas ia visitá-la todos os dias. Em uma dessas visitas, fui até uma sala de recepção tentar estudar um pouco.
Não sei se foi o ambiente depressivo da internação hospitalar, se foram as luzes amareladas da recepção ou se foi o sofá esquisito, eu só sei que me veio um pensamento desanimador: “Wallace, desista. As pessoas vão entender. Isso que você está passando é muito difícil e você não vai conseguir estudar assim”. Por um momento, eu me vi concordando com aquilo, mas algo falou mais forte dentro de mim e disse a mim mesmo: “agora é que eu vou botar pra quebrar, dê o que der, não vou desistir, se não passar não passei, mas parar na beira do caminho eu não vou“! Sim, sim (pergunta você) mas, e aí? Aí que eu passei né! risos
Sabe? Eu passei não por ser o melhor ou mais bem preparado, mas acho que por ser o mais teimoso! Vença, nem que seja por teimosia.

6. Só pare de lutar após a vitória estar garantida

Como já dizia um famoso filósofo da antiguidade chamado Vicente Matheus: “o jogo só termina quando acaba“. Era um gênio #NOT. Luta é luta, e cada luta tem sua história. Mas, a lição de Jacó é clara: eu só vou parar de lutar quando a minha vitória chegar. O anjo, quando viu que Jacó não ia desistir, que não iria “pedir arrêgo“, quis parar a brincadeira. Só que Jacó tinha outros planos: “olha aqui, anjo, você vem lutar comigo quando estou sozinho, luta a noite toda e ainda me dá um golpe baixo, e na hora que eu estou pra vencer, você quer cair fora? Não, Senhor, pode me dar a minha vitória, porque eu só vou parar de lutar quando a vitória chegar“!
Brincadeiras à parte, eu me lembro de uma luta onde o lutador estava vencendo e estava prestes a concluir, mas algo inusitado ocorreu: ele parou de combater e foi comemorar. Daí o juiz foi chamar ele de volta pro combate e quase que ele perde! Estou falando do lutador brasileiro Rousimar Palhares, o “Toquinho“, que também tem uma história de superação comovente. Outra cena marcante vem do filme Carruagens de Fogo, logo no começo, onde um dos atletas cai enquanto os demais continuam correndo. Mas, ele se levanta e volta à corrida ainda a tempo de chegar em primeiro! Um filmaço de 1981.
#fica a dica: só pare de lutar quando a vitória estiver garantida.

7. Um vencedor é aquele que sabe reconhecer e aprender com seus fracassos

Ao responder ao anjo que seu nome era Jacó, o patriarca assumiu seus erros do passado e tomou uma atitude corajosa: “eu reconheço que errei, que cometi erros, que tomei decisões equivocadas e fiz escolhas erradas! Eu faço jus ao meu nome. Eu sou Jacó mesmo: enganador e usurpador. Mas, agora é momento de parar de me iludir, de parar com a enganação e assumir quem eu sou e o que eu fiz”. Ao deixar cair a máscara, Jacó se credenciou a ser transformado, pois estava assumindo que já não queria mais ser quem era.
O vencedor, desculpe repetir isso tantas vezes, é um perdedor que aprendeu com suas derrotas, superou seus limites e corrigiu suas fraquezas. Nossas derrotas podem nos ensinar muito, se estivermos atentos a essas preciosas lições. Quando não prestamos atenção ao que as derrotas querem nos dizer, somos condenados a ficar estagnados e não conseguimos avançar na estrada da vida.
Um filme que mostra isso de forma bem feita e dramática e, melhor, baseado em fatos reais é “O Vencedor“, estrelado por Mark Wahlberg e Christian Bale (de Batman). Não vou contar o filme pra não ser [mais] chato, mas a história gira em torno de alguém com potencial para ser o melhor lutador de sua época, todavia o vício das drogas o releva à sarjeta da vida. Seu irmão, um lutador apenas mediano, mas obstinado, resolve lutar profissionalmente para resgatar a honra da família. E, por fim… bem, é melhor você mesmo ver o filme (risos).
Percebe como a perseverança é, muitas vezes, o fiel da balança que separa vencedores e perdedores? Uma das poucas coisas que me faz figurar do lado vencedor não é o talento, mas a perseverança. Eu deixei para trás muitos melhores do que eu, mas que não tinham a vontade de ir até o fim como eu. E você, vai parar no meio do caminho ou seguir até o fim? Você fracassou no passado? Parabéns! Isso significa que você tentou. Agora, que tal corrigir os erros, aprender com seu passado e tentar novamente, até conseguir?

8. Frutos da vitória: reconhecimento e mudança de vida

Conforme falado no tópico anterior, ao reconhecer sua história de vida repleta de derrotas, Jacó abriu espaço para que sua vida fosse transformada. Alguém poderia pensar que ele agora, tornando-se um vencedor, conseguiria aquilo que ele sempre sonhou e nunca conseguiu. Sim, essa é uma reflexão válida, mas o que, talvez, cause espanto a muitos hoje é que não era riqueza o que ele ansiava, pois já era rico. Provavelmente, seu maior desejo não era traduzido em coisas exteriores, mas sim no interior.
A mudança de Jacó para Israel (de enganador para vencedor) nos dá mostras de que a riqueza não estava mais conseguindo iludi-lo de que tudo estava bem. Havia algo mais profundo e íntimo a ser preenchido, e as posses, os bens e até mesmo as companhias não eram capazes de satisfazer esse desejo. A mudança na vida de Jacó não foi apenas uma simples alteração de nomenclatura, mas algo muito mais radical. Naquela cultura, o nome era associado ao caráter da pessoa, e a mudança de nome era, automaticamente, refletida no caráter.
A forma que os outros nos vêem pode não corresponder à realidade, mas a forma como nos vemos impacta diretamente nosso modo de agir e ser. A mudança mais radical é aquela que acontece em nosso interior, de dentro para fora. As pessoas, na maioria das vezes, não enxergam essa mudança de imediato, mas vão vê-la, aos poucos, com o passar do tempo.
Dito isso, percebemos que a forma como nos vemos tem uma grande importância. Todavia, a forma como Deus nos vê é ainda mais importante. E você, como tem visto a si mesmo: como perdedor ou vencedor? Quando o anjo disse que ele não era mais “Jacó”, mas “Israel” (vencedor), aquilo era o reconhecimento que Jacó precisava para mudar de vida. Talvez você seja um vencedor e ainda não saiba… e precisa que alguém venha e lhe diga isso. Que tal eu, então? risos

Conclusão

Se você se vê a si mesmo como perdedor, você é um perdedor. Mas, comece a se ver como um ex-perdedor, comece a se ver como alguém que vai aprender com as derrotas, a desafiar seus limitese a ser outra pessoa, com novas atitudes, nova visão e até, quem sabe, um novo nome? Que tal uma música para celebrar este momento?

Um vencedor é aquele que sabe reconhecer e aprender com seus fracassos

Um vencedor é aquele que sabe reconhecer e aprender com seus fracassos

Ao responder ao anjo que seu nome era Jacó, o patriarca assumiu seus erros do passado e tomou uma atitude corajosa: “eu reconheço que errei, que cometi erros, que tomei decisões equivocadas e fiz escolhas erradas! Eu faço jus ao meu nome. Eu sou Jacó mesmo: enganador e usurpador. Mas, agora é momento de parar de me iludir, de parar com a enganação e assumir quem eu sou e o que eu fiz”. Ao deixar cair a máscara, Jacó se credenciou a ser transformado, pois estava assumindo que já não queria mais ser quem era.
O vencedor, desculpe repetir isso tantas vezes, é um perdedor que aprendeu com suas derrotas, superou seus limites e corrigiu suas fraquezas. Nossas derrotas podem nos ensinar muito, se estivermos atentos a essas preciosas lições. Quando não prestamos atenção ao que as derrotas querem nos dizer, somos condenados a ficar estagnados e não conseguimos avançar na estrada da vida.
Um filme que mostra isso de forma bem feita e dramática e, melhor, baseado em fatos reais é “O Vencedor“, estrelado por Mark Wahlberg e Christian Bale (de Batman). Não vou contar o filme pra não ser [mais] chato, mas a história gira em torno de alguém com potencial para ser o melhor lutador de sua época, todavia o vício das drogas o releva à sarjeta da vida. Seu irmão, um lutador apenas mediano, mas obstinado, resolve lutar profissionalmente para resgatar a honra da família. E, por fim… bem, é melhor você mesmo ver o filme (risos).
Percebe como a perseverança é, muitas vezes, o fiel da balança que separa vencedores e perdedores? Uma das poucas coisas que me faz figurar do lado vencedor não é o talento, mas a perseverança. Eu deixei para trás muitos melhores do que eu, mas que não tinham a vontade de ir até o fim como eu. E você, vai parar no meio do caminho ou seguir até o fim? Você fracassou no passado? Parabéns! Isso significa que você tentou. Agora, que tal corrigir os erros, aprender com seu passado e tentar novamente, até conseguir?

História de um Homem vencedor

História de um Homem vencedor


Esse homem é, talvez, o maior exemplo de persistência humana. Se você quer saber sobre alguém que nunca desistiu, não precisa procurar muito longe. Nascido na pobreza, ele encarou a derrota durante toda sua vida. Ele poderia ter desistido muitas vezes, mas não o fez, e, por não fazê-lo ele tornou-se um dos maiores homens da história. Ele era certamente um campeão. Ele nunca desistiu.

Aqui está um esboço de sua rota para a história:

Ele nasceu numa cabana de madeira na floresta em 1809.

Quando ele tinha 7 anos sua família foi forçada a mudar de casa. Ele precisou começar a trabalhar para ajudá-la.

Quando tinha 9 anos sua mãe morreu.

Quando tinha 17 é que foi alfabetizado.

Quando tinha 22 faliu nos negócios.

Quando tinha 23 concorreu à legislatura estadual e perdeu.

Quando tinha 23 perdeu o emprego.

Quando tinha 23 quis estudar direito, mas não conseguiu entrar na escola.

Quando tinha 24 pediu dinheiro emprestado a um amigo e no final do ano faliu novamente. Passou os próximos 17 anos de sua vida pagando a dívida.

Quando tinha 25 concorreu novamente à legislatura estadual. Desta vez ganhou.

Quando tinha 26 ficou noivo, mas a noiva morreu.

Quando tinha 27 teve um colapso nervoso total e ficou de cama durante 6 meses.

Quando tinha 29 tentou tornar-se porta-voz da legislatura estadual, mas foi derrotado.

Quando tinha 31 tentou ser membro do colégio eleitoral, mas foi derrotado.

Quando tinha 34 concorreu ao Congresso, mas perdeu.

Quando tinha 37 concorreu ao Congresso novamente. Desta vez venceu, foi para a capital, e fez um bom trabalho.

Quando tinha 39 concorreu à re-eleição ao Congresso e perdeu.

Quando tinha 40 tentou o emprego de oficial da terra de seu estado natal, mas foi rejeitado.

Quando tinha 45 concorreu ao Senado dos Estados Unidos e perdeu.

Quando tinha 47 tentou a nomeação para vice presidente, na convenção nacional de seu partido, e teve menos de 100 votos.

Quando tinha 49 concorreu novamente ao Senado e perdeu.

Finalmente, quando tinha 51 anos, em 1860, foi eleito PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS.

 Seu nome: Abraham Lincoln...

Considerado o maior Presidente da história dos Estados Unidos da América de todos os tempos.

Os fortes nunca desistem.


Se enfraqueceres no dia da angústia, a tua força é pequena.
PROVÉBIOS 24:10

Meus irmãos, tende por motivo de grande gozo o passardes por várias provações, sabendo que a aprovação da vossa fé produz a perseverança;  e a perseverança tenha a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, não faltando em coisa alguma.
TIAGO 1:2-4

A história de um vencedor e de perdedores


publicado em 
Mark ZuckerbergOs vencedores sofrem com o ressentimento dos perdedores, que, como são maioria, acabam por se tornar um imenso proletariado. Aqueles que perdem têm de pôr defeitos absurdos e suspeitos naqueles que vencem. Os vencedores se tornaram vencedores porque “roubaram” alguma ideia. Nós, que não somos gênios, no sentido de gênios criativos que se tornam poderosos em termos financeiros (como Bill Gates e Steve Jobs) ou mesmo estéticos (caso de James Joyce), sempre achamos que os que pegaram uma ideia que parecia simples, e estava dando sopa no mercado, e a transformaram numa ideia lucrativa, ou, no caso literário, esteticamente avançada, só podem ter plagiado. É o caso de Mark Zuckerberg, de 26 anos, criador do Facebook, a rede social que mais cresce em todo o mundo — no Brasil ainda perde para o Orkut, mas não por muito tempo.

Em Harvard, Zuckerberg era um estudante inquieto, menos dedicado às aulas do que à criação de alguma coisa, qualquer coisa que pudesse revolucionar a comunicação na internet. Desenvolveu algumas ideias, como programador excelente que é, e mexeu com os ânimos numa das melhores universidades do mundo. Um dia, convocado pelos irmãos gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss, mais Divya Narendra, Zuckerberg começa a desenvolver uma rede social. Ao perceber que não precisava dos três, desenvolve o Facebook sozinho, com o apoio financeiro do amigo brasileiro Eduardo Saverin, hoje com 28 anos.

Com pouco dinheiro, mas muito trabalho criativo, Zuckerberg criou um empreendimento, o Facebook, que vale 41 bilhões de dólares (dado de novembro deste ano) e tem 500 milhões de usuários (7,3 milhões no Brasil, mais do que toda a população do Estado de Goiás). O Facebook é uma rede social — uma base para contatos empresariais, profissionais, debates sobre quaisquer assuntos (música, literatura, sexo, cinema), afetivos (três amigos encontraram namoradas interessantes) e mesmo para jogar conversa fora. As pessoas se tratam como amigas. Antes, as revistas punham na capa: “Computador — Você vai ter um”. Depois, vieram o notebook, o netbook, o iPhone, o iPad e virão outros. Agora a internet amplia os contatos globalitários e as revistas terão de dizer: “Redes Sociais — Você vai pertencer a uma delas”.

Depois do sucesso do Facebook, Cameron, Tyler e Narendra, que não conseguiram produzir nada igual, como vários outros retardatários da ciência e das artes, decidiram processar Zuckerberg, alegando que haviam sido enganados, plagiados. Mas como plagiar o que não era realidade? Para escapar do litígio e de desgastes, Zuckerberg decidiu pagar a indenização. Os gêmeos, que preferem esportes olímpicos a “esportes” mentais, receberam a indenização, mas resolveram reabrir o processo. Saverin processou Zuckerberg, faturou mais de 1 bilhão de dólares e teve seu nome de volta aos documentos da empresa como co-fundador e permanece como acionista.

Vi o filme “A Rede Social”, porque a história de Zuckerberg é fascinante, como criador e indivíduo. É uma adaptação fiel do livro “Bilionários por Acaso — A Criação do Facebook” (Intrínseca, 230 páginas, tradução de Alexandre Matias), de Ben Mezrich. O filme é quase perfeito, pois conta a história com ritmo, dando as informações com relativa precisão e quase sem caricaturizar (e padronizar) o mundo dos jovens. Mas a melhor crítica talvez tenha sido feita pelo próprio Zuckerberg: “Eles [os responsáveis pelo filme] não conseguem entender que alguém possa construir algo porque goste de construir coisas”.

Qual é o problema do filme? Ao frisar a história de um vencedor, Zuckerberg, o autor do livro, Ben Mezrich, e o diretor do filme, David Fincher, partem não de seu ponto de vista, ou de uma exame mais detido do que realmente aconteceu, e sim das opiniões dos “perdedores” Saverin, Cameron, Tyler e Narendra. Claro que isto é uma tentativa de nuançar a história, de não contá-la a partir de um único ponto de vista, mas, para fortalecer o papel de outros “criadores”, como os gêmeos e Saverin, o escritor e o cineasta tiveram de diminuir o papel de Zuckerberg, o verdadeiro criador, e o apresentam meio robotizado, investindo no clichê de que os grandes criadores, como os cientistas, tem um quê de aloprados e sonsos. Mesmo assim, saímos da leitura do livro e do cinema com uma certeza: o gênio criativo é mesmo Zuckerberg. Noutras palavras, nada substitui o papel do indivíduo na história, sobretudo na história dos avanços empresariais e científicos. Hoje, o avanço da ciência e dos negócios é criação coletiva, mas algumas ideias, as que empurram todos para frente, não raro são criações individuais. Fala-se muito em “equipe” única e exclusivamente para fortalecê-la, para torná-la produtiva, mas o mérito individual deve ser reconhecido.

A História De Um Vencedor II

Quer saber por que Jose foi humilhado
Numa cova foi jogado
E traído pelos seus irmãos
Quer saber por que Jose não se rendeu
Não traiu a Potifar
Inocente foi lançado na prisão
Quer saber por que Jose foi esquecido
Mas depois foi exaltado
Do Egito foi governador
Se não sabe, hoje vou te responder
Foi só para que você
Ouvisse a história de um vencedor
Se você escutar (alguém dizer que chorou)
Pode olhar para ele (que sorrindo está)
E se esteve preso ele vai te dizer
Na prisão o Senhor veio pra me libertar
Se você escutar (alguém dizer que sofreu)
Pode lhe perguntar (vai responder que venceu)
Foi ferido e humilhado, mas pra ser exaltado
Pelas mãos de Deus
Pode ter a certeza e a convicção
Que ninguém vai deter a benção de um Cristão
Pode desaparecer, mas vai aparecer com benção nas mãos.
Quer saber por que Moises foi para o Egito
E por Deus foi escolhido para libertar o povo seu
Quer saber por que Daniel não se rendeu, mas orava ao seu Deus
E enfrentou leões famintos.
Quer saber por que sansão foi enganado
Mas depois de ter sido humilhado, derrotou os Filisteus
Quer saber por que tantas lutas e aflições
É só pra fazer parte
Da história dos campeões
Se você escutar (alguém dizer que chorou)
Pode olhar para ele (que sorrindo está)
E se esteve preso ele vai te dizer
Na prisão o Senhor veio pra me libertar
Se você escutar (alguém dizer que sofreu)
Pode lhe perguntar (vai responder que venceu)
Foi ferido e humilhado, mas pra ser exaltado
Pelas mãos de Deus
Pode ter a certeza e a convicção
Que ninguém vai deter a benção de um Cristão
Pode desaparecer, mas vai aparecer com benção nas mãos.
Quer saber por que tanto chorar
Quer saber por que tanto sofrer
Porque tanta dor
É só para você contar
É só para você contar
É só para você contar a historia de um vencedor
É só para você contar (É só para você contar historia de um vencedor)
É só pra contar (A História de um grande vencedor)

A História de Um Vencedor

Esta história é bem conhecida, no entanto, é sempre bom lembrar, para que tenhamos, dentro de nós, o espírito empreendedor e a persistência do personagem principal.
Um homem investe tudo o que tem numa pequena oficina. Trabalha dia e noite, inclusive dormindo na própria oficina. Para poder continuar nos negócios, empenha as jóias da própria esposa. Quando apresentou o resultado final de seu trabalho a uma grande empresa, dizem-lhe que seu produto não atende ao padrão de qualidade exigido.
O homem desiste? Não
Volta à escola por mais dois anos, sendo vítima de chacota dos seus colegas e de alguns professores que o tachavam de “visionário”.
O homem fica chateado? Não!
Após dois anos, a empresa que o recusou, finalmente fecha contrato com ele. Durante a guerra, sua fábrica é bombardeada duas vezes, sendo que grande parte dela é destruída.
O homem se desespera e desiste? Não!
Reconstrói sua fábrica, mas, um terremoto novamente a arrasa.
Essa é a gota d’água e o homem desiste? Não!
Imediatamente após a guerra segue-se uma grande escassez de gasolina em todo o país e este homem não pode sair de automóvel nem para comprar comida para a família.
Agora ele desiste? Não!
Criativo, ele adapta um pequeno motor à sua bicicleta e sai às ruas. Os vizinhos ficam maravilhados e todos querem também as chamadas “bicicletas motorizadas”. A demanda por motores aumenta muito e logo ele fica sem mercadoria. Decide então montar uma fábrica para essa novíssima invenção. Como não tem capital, resolve pedir ajuda para mais de quinze mil lojas espalhadas pelo país. Como a idéia é boa, consegue apoio de mais ou menos cinco mil lojas, que lhe adiantam o capital necessário para a indústria.
O nome dele?
SOICHIRO HONDA
Encurtando a história: hoje a Honda Corporation é um dos maiores impérios da indústria automobilística japonesa, conhecida e respeitada no mundo inteiro. Tudo porque o Sr. Soichiro Honda, seu fundador, não se deixou abater pelos terríveis obstáculos que encontrou pela frente.
Pense nisso.

Divisão de Controle de Endemias Ji Parana Ro: Denuncie Dengue: Você é a arma principal de combat...

Divisão de Controle de Endemias Ji Parana Ro: Denuncie Dengue: Você é a arma principal de combat...:      Fonte;dcejipa/2013 01- TELEFONE: 1.1- ADMINISTRAÇÃO: (69) 3424 3029 E 3424 6301 1.2- DENÚNCIA: 0800 6424554 1.3- EMAIL:  DCEJIP...

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Dnit: Planejamento voltou a apresentar a mesma proposta de reajuste de 15,8%

Dnit: Planejamento voltou a apresentar a mesma proposta de reajuste de 15,8%


BSPF     -     08/08/2013


Terminou novamente sem avanços a reunião que aconteceu nesta terça-feira, 6, para tratar a pauta de reivindicações dos servidores do Dnit, que permanecem em greve em todo o Brasil. A Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) do Ministério do Planejamento voltou a apresentar a mesma proposta de reajuste de 15,8% rejeitada por cinco vezes pela categoria.

 Para tentar um avanço, os servidores apresentaram uma contraproposta, mas a SRT disse que ainda estava distante do que seria possível para o governo. A SRT agendou então uma nova reunião para esta sexta, 9, para que governo e servidores continuem tentando chegar a um consenso.


Botem fé nos servidores públicos



BSPF     -     08/08/2013


Carreiras do Estado discutirão reforma política com esperança de contribuir para mudar sistema político e a qualidade do serviço público. Expressando otimismo, ele sugere que a sociedade e os governos confiem no funcionalismo

O povo brasileiro quer serviço público de qualidade. Esse foi um dos recados das ruas durante os recentes movimentos que tomaram espaços públicos pelo Brasil afora. Apenas com a colaboração de servidores públicos capacitados e valorizados, essa meta poderá ser alcançada. Mais do que palavras do governo, brasileiros e brasileiras exigem ações concretas. Merecem aplausos os que fizeram essa pauta voltar ao centro dos debates. O país da desigualdade social, da alta carga tributária, da impunidade e da falta de infraestrutura cansou de esperar por decisões políticas e saiu às ruas.

Chegou a hora de ouvir o clamor popular, de envolver a cidadania nas decisões políticas e de criar canais para a participação social. O Congresso Nacional está empenhado em votar uma reforma política. As carreiras típicas de Estado acreditam que é o momento de contribuir com o tema. Nesta quarta-feira, dia 7, o seminário “O papel das carreiras de Estado na reforma política” debaterá pontos importantes que devem ser considerados nessa reforma.

Ao contrário de muitos, os servidores das carreiras típicas de Estado estão otimistas e apoiarão os parlamentares e a população brasileira na construção de uma agenda positiva, com debates e ações que possam resultar num país melhor para todos, com a política valorizada e respeitada.

Os servidores públicos têm uma responsabilidade especial na sociedade. O Estado deve proporcionar ao cidadão e à cidadã um serviço público eficiente que atenda às suas necessidades e conveniências. E como se faz isso? O Fonacate acredita que é com servidores públicos bem valorizados e vistos pelo governo como os verdadeiros agentes de transformação a serviço da cidadania.

Governos, botem fé no serviço público! Valorizem o concurso público, defendam a meritocracia e vamos em busca de soluções para os problemas graves de estrutura e pessoal nas instituições, situação que prejudica a excelência dos serviços prestados à sociedade.

O Fonacate e as carreiras que o compõem estão em sintonia com a sociedade, não só sobre a questão da qualidade do serviço público, como também sobre outros temas de grande repercussão cobrados nas ruas. As carreiras de Estado querem cada vez mais dar a mão à cidadã e ao cidadão brasileiros pela efetiva qualidade do serviço público e pelo controle transparente dos gastos dos órgãos estatais. A qualidade do serviço que brasileiros e brasileiras têm o direito de exigir também passa pelo combate à corrupção e pela erradicação do trabalho escravo e infantil.

Há anos os servidores públicos das carreiras típicas de Estado cobram ações para garantir a qualidade dos serviços públicos. Até agora sem soluções efetivas. Nos serviços públicos federal, estaduais, distrital e municipais, os profissionais dessas carreiras observam a ausência de uma política de recursos humanos, a carência de pessoal em diversas áreas, a precarização dos serviços públicos com terceirizações e contratações temporárias, e diversas outras situações.

Essas carreiras desempenham atividades de órgãos como Ministério Público; Departamento de Polícia Federal; agências reguladoras; fiscalizações tributária, agropecuária e de relação de trabalho; arrecadação, finanças e controle; advocacia pública da União; política monetária; planejamento e orçamento; e gestão pública. Esses profissionais são os principais responsáveis pelo combate à corrupção e ao fomento à participação democrática da sociedade civil no planejamento, no controle e na avaliação das políticas e dos atos públicos.

Os servidores públicos que integram as carreiras típicas de Estado sabem que estão a serviço tanto do Estado quanto da sociedade. O esforço desses profissionais não é suficiente. É preciso vontade política e capacidade de gestão nos mais altos níveis de cada um dos poderes da República.

Os brasileiros e brasileiras têm direito a serviço público de qualidade, segurança pública e infraestrutura eficientes, e boa parte desses serviços, inclusive com qualidade, são desempenhados pelos servidores das atividades exclusivas de Estado. As também chamadas carreiras típicas de Estado exercem atribuições relacionadas à expressão do poder estatal e não possuem correspondência no setor privado. Integram o núcleo estratégico do Estado e por isso requerem maior capacitação e responsabilidade dos servidores.

Roberto Kupski: Presidente da Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite), auditor fiscal do Tesouro do Rio Grande do Sul e presidente do Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate).


Advocacia-Geral confirma no STF legalidade da demissão de quatro Agentes da Polícia Federal



AGU     -     08/08/2013


A Advocacia-Geral da União (AGU) confirmou, no Supremo Tribunal Federal (STF), a demissão do serviço público de quatro Agentes da Polícia Federal. O caso exemplifica a independência da esfera administrativa, já que os policiais alegavam que foram absolvidos das acusações na esfera penal.

Por força de Decreto Presidencial de 1998, os servidores foram demitidos por abuso da condição de policial. Eles, então, ajuizaram o Mandado de Segurança (MS) nº 23.190/RJ para reformar o ato, alegando que foram julgados administrativamente por comissão temporária de disciplina e que havia sentença da Justiça penal pela absolvição deles.

A Secretaria-Geral de Contencioso (SGCT), órgão da AGU, apresentou manifestação ao STF defendendo a observação dos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, bem como os prazos legais no decurso do processo administrativo que culminou na demissão dos agentes.

A SGCT sustentou que os agentes tinham conhecimento sobre a forma de composição da comissão processante, inclusive da legislação de regência. Acrescentou, ainda, que a comissão instauradora do Processo Administrativo Disciplinar seguiu as exigências do artigo 53, parágrafo 1º, da Lei nº 4.878/65.

A Advocacia-Geral registrou, além disso, que as decisões do Judiciário na esfera penal, ainda que absolutórias, não condicionam o pronunciamento da Administração Pública no poder de disciplinar. Exceção a esta situação seria o reconhecimento judicial da inexistência de autoria ou da não ocorrência material do crime.

A análise do caso, conforme destacou a SGCT, tinha amparo na própria jurisprudência do STF. A Segunda Turma da Corte, no julgamento do Agravo de Instrumento nº 856.126, concordou que as "esferas penal e administrativa são independentes, somente havendo repercussão da primeira na segunda nos casos de inexistência material do fato ou negativa da autoria".

A manifestação da AGU ressaltou, ainda, que a absolvição dos impetrantes na esfera criminal se deu por insuficiência de provas, o que não poderia, portanto, afastar a condenação no âmbito administrativo.

Ao relatar a ação movida pelos agentes, o ministro Celso de Mello concordou com os esclarecimentos da AGU e negou o pedido de revisão do Decreto de Presidencial de demissão. O ministro destacou que a jurisprudência firmada pelo STF sobre o ordenamento constitucional da demissão do serviço público e que "as sanções penais e administrativas, qualificando-se como respostas autônomas do Estado à prática de atos ilícitos cometidos pelos servidores públicos, não se condicionam reciprocamente, tornando-se possível, em consequência, a imposição da punição disciplinar independentemente da decisão proferida na instância penal".

A SGCT é o órgão da AGU responsável pelo assessoramento do Advogado-Geral da União nas atividades relacionadas à atuação judicial da União perante o Supremo.

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Devolução dos valores descontados no contracheque



BSPF     -     08/08/2013


O Sindicato dos Servidores Públicos Federais no DF (Sindsep-DF) ganhou na Justiça liminar em Mandado de Segurança que determina a devolução dos valores descontados no contracheque do mês de julho dos servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) que aderiram ao movimento grevista no Distrito Federal.

A liminar foi deferida pelo juiz federal Társis Augusto de Santana Lima, da 16ª Vara Federal do DF. A decisão determina a devolução dos valores descontados em folha suplementar, sob pena de multa e demais sanções aplicáveis ao descumprimento imotivado de decisão judicial.