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sábado, 25 de janeiro de 2014

Receitas caseiras para acabar de uma vez por todas com as estrias

Receitas caseiras para acabar de uma vez por todas com as estrias

Entenda como as estrias surgem e como você pode fazer para amenizá-las em casa
09/10/2013 | - Atualizado em 06/01/2014 - 14h53 Mariane Montedori
mariane.montedori@rac.com.br
Foto: Divulgação
A prevenção das estrias começa de dentro para fora, com a alimentação. Prática de exercícios e manter a pele hidratada devem ser inseridos na rotina diária
A prevenção das estrias começa de dentro para fora, com a alimentação. Prática de exercícios e manter a pele hidratada devem ser inseridos na rotina diária




A pele se rompe, as bordas cicatrizam e pronto: a pele ganha uma marca que incomoda a todos, homens e mulheres. O problema, pode estar presente em qualquer parte do corpo, mas sempre atacam as áreas mais femininas, como bumbum, seios e barrigas.

Manter a pele hidratada é a maneira mais eficaz de garantir que ela não se rompa, causando estrias. Hidratantes e óleos com propriedades hidratantes, aquelas à base de ureia, óleo de semente de uva e de amêndoas são os que mais tem poder hidratante. O ideal é que se aplique após o banho, quando a pele absorve de forma mais fácil o produto.

Naturalmente, uma dieta para controlar o ganho de peso também é fundamental para quem pretende diminuir o problema e, assim que notar as primeiras marquinhas, é melhor marcar uma consulta com um bom dermatologista.

Tratamentos eficazes para estrias

Há diversos tratamentos disponíveis para amenizar as marcas de estrias na pele. Laser, luz pulsada e peeling são apenas alguns exemplos do que a medicina pode fazer por você. Nenhum deles, porém, deve ser iniciado sem a orientação de um profissional, uma vez que o tratamento errado pode mesmo agravar o problema.
O tratamento com crystal peeling, peeling diamante, radio frequência ácidos, os denominados peelings, são um dos métodos mais comuns para a eliminação das estrias. Isso porque eles estimulam a formação de tecido epitelial e colágeno, melhorando o aspecto das estrias.

Já o laser é um tratamento mais moderno e indicado para qualquer tipo de estrias, provocando o fechamento das cicatrizes. O laser promove a formação de novo colágeno, elastina e epiderme, sendo que a pele pode descamar desde 5 a 14 dias dependendo do tipo de laser usado.

Associar as técnicas de acordo com a cor e o aspecto das estrias é o que garante a eliminação de até 80% delas.

Em casa, há algumas atitudes que você pode tomar para diminuir esse mal. Mesmo assim, não é aconselhável iniciar nenhum tipo de tratamento antes de consultar seu médico.

1 – Tratamento caseiro para estrias com cosméticos
A combinação entre cremes hidratantes e vitaminas para a pele é bastante eficaz no combate às estrias. Após misturar os ingredientes abaixo, armazene-os em um pote limpo com tampa e mantenha-o na geladeira, utilizando a mistura todos os dias, em todas as áreas da pele afetadas pelas estrias.

1 lata de creme Nívea (aquele da latinha azul)
1 tubo de Hipoglós
1 ampola de Aerovit (vitamina A)
1 vidro de óleo de amêndoas

2 – Tratamento caseiro para estrias com máscara de azeite

1/2 xícara de azeite
1/4 de xícara de aloe vera em gel
6 cápsulas de vitamina E
4 cápsulas de vitamina A

Bata tudo no liquidificador e mantenha a pasta na geladeira. Aplique diariamente sobre as áreas afetadas. Esse tratamento é mais indicado para as estrias que ainda estão vermelhas e, portanto, não são definitivas.

3 -Tratamento caseiro para disfarçar estrias vermelhas e escuras
Como qualquer tratamento para estrias apresenta resultados progressivos e não imediatos, algumas pessoas podem sentir a necessidade de disfarçar as estrias enquanto aguardam que os tratamentos façam efeito. Se esse é seu caso, você pode usar maquiagem para cobrir os sinais deixados na pele pelas estrias. Caso elas estejam avermelhadas, use um corretivo de cor verde antes do corretivo com o mesmo tom da pele. Se já forem estrias brancas, apenas o corretivo na mesma tonalidade da pele é o suficiente.

Dica: Uma das principais dicas de creme caseiro para amenizar as estrias é abusar do hidratante. Manter a pele sempre hidratada também contribui para evitar o aparecimento dessas marquinhas que tanto incomodam.

Como prevenir
A prevenção é a melhor forma de tratamento. Como? Hidratando e nutrindo a pele ao máximo para garantir sua elasticidade e impedir a ruptura de suas camadas internas. Evitar roupas apertadas também é uma maneira de evitá-las.

Um fator importante que muita gente esquece é a prática de atividade física. Fazer exercícios físicos regularmente trabalha a musculatura e a elasticidade de pele, além de controlar o peso e evitar engordar e emagrecer repentinamente, fator que também gera o aparecimento das manchas.

Na alimentação, dê preferência para alimentos saudáveis. Lembre-se que um bom tratamento preventivo deve começar de dentro para fora.

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Conheça tratamento que promete acabar com estrias

PUBLICADO 18/05/2013
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Tratamento para Diabetes

O tratamento para diabetes deve ser feito com a toma de insulina, uma dieta adequada orientada por um nutricionista, além de atividade física, 3 vezes por semana ou mais.
Para o controle da diabetes é importante verificar a glicemia diariamente utilizando as tiras reagente e o glicosímetro, e seguir todas as orientações do médico por toda vida, pois a diabetes é uma doença crônica e não tem cura.

Tratamento para diabetes tipo 1

O tratamento da diabetes tipo 1 deve ser feito com a toma de insulina diariamente, de 2 a 3 vezes por dia, ou através do uso de uma bomba infusora de insulina que vai liberando o medicamento na corrente sanguínea aos poucos durante o dia. O objetivo do tratamento é controlar os níveis de açúcar no sangue evitando os picos de hipoglicemia ou hiperglicemia e por isso é importante também seguir uma dieta para diabetes e praticar exercícios regularmente.

Tratamento para diabetes tipo 2

O tratamento para diabetes tipo 2 pode ser feito com a toma de remédios, como a metformina, sulfonilureias, glinidas, tiazolidinedionas, inibidores da alfa-glicosidase, incretinomiméticos ou amilinomiméticos que ajudam a controlar a produção e a secreção de insulina pelo pâncreas.
Geralmente inicia-se o tratamento utilizando somente 1 destes medicamentos, e depois o médico avalia a necessidade da combinação de outros, mas é comum que na 3ª idade, o indivíduo tenha que tomar mais de 2 medicamentos para controlar a diabetes tipo 2.
Seguir uma dieta adequada e praticar exercícios também é importante para o controle da diabetes tipo 2.

Tratamento para diabetes gestacional

O tratamento da diabetes gestacional é importante para a grávida e para o bebê e pode ser feito com uma dieta com baixo teor de açúcar, gordura e carboidratos, prática regular de exercícios físicos e a toma de insulina, sob orientação médica.
O exercício e a alimentação adequada são importantes pois eles diminuem o risco da permanência da diabetes após o nascimento do bebê.

Tratamento fisioterapêutico e diabetes

O tratamento fisioterapêutico para o controle da diabetes inclui especialmente:
  • Prática de exercícios físicos supervisionados pois isto melhora o controle glicêmico, a ação da insulina e auxilia na prevenção da obesidade e de doenças cardiovasculares;
  • Alongamentos e massagens nas pernas e pés, que vão ajudar a melhorar a circulação sanguínea e a controlar melhor a doença.
Se o diabético necessitar realizar fisioterapia para tratar qualquer lesão, o uso de recursos térmicos como bolsas de gelo e de calor, assim como o uso de aparelhos devem ser utilizados com cautela, pois a sensibilidade destes indivíduos fica diminuída e estes recursos quando mal utilizados podem causar queimaduras na pele.

Tratamento nutricional para diabetes

O tratamento nutricional para diabetes deve ser feito com uma dieta equilibrada, orientada pelo nutricionista ou nutrólogo respeitando a idade e o estilo de vida do indivíduo. Recomendações gerais da dieta para diabetes são:
  • Fazer 6 refeições por dia, sempre de 3 em 3 horas;
  • Dar preferência ao consumo de alimentos diet;
  • Aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras e cereais;
  • Evitar o consumo de gordura saturada e carboidratos simples, como carnes vermelhas, arroz e batata;
  • Beber bastante água;
  • Evitar todo tipo de açúcar e adoçante.
O tratamento da diabetes é importante para evitar as complicações que a doença pode trazer como neuropatia diabética, comprometimento nos rins, olhos e a má cicatrização.
O médico mais indicado para o tratamento da diabetes é o endocrinologista.
Alguns estados oferecem gratuitamente a insulina, seringas, agulhas e as tiras necessárias para o controle da diabetes, poderá se informar sobre este assunto no centro de saúde mais próximo da sua casa.

Links úteis:

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O que é Diabetes?

O diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, causando um aumento daglicose (açúcar) no sangue. O diabetes acontece porque o pâncreas não é capaz de produzir o hormônio insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo, ou porque este hormônio não é capaz de agir de maneira adequada (resistência à insulina). A insulina promove a redução da glicemia ao permitir que o açúcar que está presente no sangue possa penetrar dentro das células, para ser utilizado como fonte de energia. Portanto, se houver falta desse hormônio, ou mesmo se ele não agir corretamente, haverá aumento de glicose no sangue e, consequentemente, o diabetes.
Infográfico diabetes

Tipos

Diabetes tipo 1

No diabetes tipo 1, o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina em decorrência de um defeito do sistema imunológico, fazendo com que nossos anticorpos ataquem as células que produzem a esse hormônio. O diabetes tipo 1 ocorre em cerca de 5 a 10% dos pacientes com diabetes.

Pré-diabetes

pré-diabetes é um termo usado para indicar que o paciente tem potencial para desenvolver a doença, como se fosse um estado intermediário entre o saudável e o diabetes tipo 2 - pois no caso do tipo 1 não existe pré-diabetes, a pessoa nasce com uma predisposição genética ao problema e a impossibilidade de produzir insulina, podendo desenvolver o diabetes em qualquer idade.

Diabetes tipo 2

No diabetes tipo 2 existe uma combinação de dois fatores - a diminuição da secreção de insulina e um defeito na sua ação, conhecido como resistência à insulina. Geralmente, o diabetes tipo 2 pode ser tratado com medicamentos orais ou injetáveis, contudo, com o passar do tempo, pode ocorrer o agravamento da doença. O diabetes tipo 2 ocorre em cerca de 90% dos pacientes com diabetes.

Diabetes Gestacional

É o aumento da resistência à ação da insulina na gestação, levando aos aumento nos níveis de glicose no sangue diagnosticado pela primeira vez na gestação, podendo - ou não - persistir após o parto. A causa exata do diabetes gestacional ainda não é conhecida.

Outros tipos de diabetes

Esses tipos de diabetes são decorrentes de defeitos genéticos associados a outras doenças ou ao uso de medicamentos. Podem ser:
  • Diabetes por defeitos genéticos da função da célula beta
  • Por defeitos genéticos na ação da insulina
  • Diabetes por doenças do pâncreas exócrino (pancreatite, neoplasia, hemocromatose, fibrose cística etc.)
  • Diabetes por defeitos induzidos por drogas ou produtos químicos (diuréticos, corticoides, betabloqueadores, contraceptivos etc.).

Perguntas frequentes

Meu exame de glicemia está acima dos 100 mg/dl. Estou com diabetes?

Não necessariamente. O exame de glicemia do jejum é o primeiro passo para investigar o diabetes e acompanhar a doença. Os valores normais da glicemia do jejum ficam entre 75 e 110 mg/dL (miligramas de glicose por decilitro de sangue). Estar um pouco acima ou abaixo desses valores indica apenas que o indivíduo está com uma glicemia no jejum alterada. Isso funciona como um alerta de que a secreção de insulina não está normal, e o médico deve seguir com a investigação solicitando um exame chamado curva glicêmica, que define se o paciente possui intolerância à glicose, diabetes ou então apenas um resultado alterado.

Diabetes é contagioso?

O diabetes não passa de pessoa para pessoa. O que acontece é que, em especial no tipo 1, há uma propensão genética para se ter a doença e não uma transmissão comum. Pode acontecer, por exemplo de a mãe ter diabetes e os filhos nascerem totalmente saudáveis. Já o diabetes tipo 2 é uma consequência de maus hábitos, como sedentarismo e obesidade, que também podem ser adotados pela família inteira - explicando porque pessoas próximas tendem a ter a doença conjuntamente.

Posso consumir mel, açúcar mascavo e caldo de cana?

Apesar de naturais, esses alimentos tem açúcar do tipo sacarose, maior vilã do diabetes. Hoje, os padrões internacionais já liberam que 10% dos carboidratos ingeridos podem ser sacarose, mas sem o controle e a compensação, os níveis de glicose podem subir e desencadear uma crise. O paciente até pode consumir, mas ele deve ter noção de que não pode abusar e compensar com equilíbrio na dieta.

Insulina causa dependência química?

A aplicação de insulina não promove qualquer tipo de dependência química ou psíquica. O hormônio é importante para permitir a entrada de glicose na célula, tornando-se fonte de energia. Não se trata de dependência química e sim de necessidade vital. O paciente com diabetes precisa da insulina para sobreviver, mas não é um viciado na substância.

AIDS, banalização do sexo e inocência

AIDS, banalização do sexo e inocência

• Nelson Ribeiro Fragelli 
Revista Catolicismo, Nº 757, janeiro/2013  

De modo geral, a mídia noticia a respeito da epidemia da AIDS com a mesma relutância com que a vítima se declara infectada por esse mal. Seria lógico que uma e outra tivessem interesse em denunciar a doença a fim de contê-la. 

Entretanto, de maneira enigmática, ambas não se comportam assim. Quanto à mídia, a notícias alarmantes sucedem-se longos períodos de enganoso silêncio pretextando evitar escândalo. Esse falso recato desmobiliza a opinião, levando-a ao olvido de uma catástrofe que se presente de modo continuo aos espíritos poderia mais eficazmente ser evitada. As vítimas, quanto a elas, hesitam em procurar um médico. Elas se expõem a um mal maior, temerosas de serem reconhecidas como portadoras da doença, de origem frequentemente vexaminosa. 

O senso católico da maioria sofre instintivamente um susto ao ver um conhecido infectado. O que, sem dúvida, merece compaixão. No mais íntimo somos percorridos por um calafrio imediato. Ficamos sem saber como ajudar. E até mesmo temerosos. 

Como explicar essa reação num povo afeito à bondade? Por que essa tendência instintiva ao distanciamento da vítima por parte de quem está sempre pronto a ajudar? Não é apenas um receio de contaminar-se. Trata-se de um resto de pudor, se não de vergonha, porquanto esse mal é geralmente transmitido pelo abuso da prática sexual.
*       *        * 
Entre aqueles que compõem a faixa da população mais exposta à infecção — a chamada população de alto risco — estão travestis, homossexuais, prostitutas, drogados. E sobre os que compõem esta triste população nosso povo bondoso — mas também perspicaz — tem um juízo já feito. Embora esse juízo seja por vezes chamado de “preconceito” até mesmo por certas autoridades sanitárias acovardadas diante do dever de apontar o mal e os vícios dos quais ele origina, a maioria das consciências o conserva. Nossa mão benévola está sempre pronta a se estender aos necessitados, mas a realidade nos mostra que, em face da AIDS, essa mesma mão estremece, recua, crispa-se. E não se estende facilmente. À sua bondade outra virtude se sobrepõe e a faz hesitar. É sem duvida o bom senso proveniente de antiga tradição católica. 
*        *        * 
Noticia o “O Estado de S. Paulo” (2-12-13) o aumento alarmante dos casos de AIDS na população masculina, entre 15 e 24 anos. Este aumento, relativo ao período 2005-2012, foi de 81%. Entre a população em geral houve em 2011 o maior número de infecções: 40.535 doentes foram identificados. Entre os 12 estados brasileiros com maior número de infecções, somente São Paulo e Rio de Janeiro apontam regressão durante aqueles mesmos anos. Precisamente os dois Estados mais devastados pelo mal. 
*        *        * 
A epidemia assume atualmente um caráter inexorável. Uma das causas de seu agravamento é a “banalização do sexo” feita através das modas tendentes ao nudismo, da pornografia, da internet, das práticas homossexuais etc. Entretanto, um dos mais antigos veículos dessa banalização — e certamente o mais perverso — é a “educação sexual” nas escolas primárias. E até mesmo em jardins da infância. 

Entre estranheza, repugnância e desgostosa conformidade, crianças são cruamente levadas a “explorar” em salas de aula seu próprio corpo e os de seus colegas, tocando suas partes pudendas, manipulando-as. O instinto sexual é assim excitado quando o natural pudor infantil ainda o velava.


Essa prática contradiz violentamente o desejo de elevação próprio à inocência, outrora legitimamente satisfeito pelos mistérios da História Sagrada, pela heroicidade dos soldadinhos de chumbo ou a ternura das bonecas. Essa banalização torna a procura das práticas sexuais obsessiva, fazendo com que — como atesta o referido artigo — já aos 15 anos tantos jovens sejam estigmatizados pela AIDS. E acrescenta serem os problemas brasileiros relacionados com a AIDS sem solução.

Se a causa do mal, dizemos nós, é sobretudo moral, a solução não será encontrada fora de um revigoramento de formas e modos de vida cristãos, entre as quais se encontra prioritariamente a proteção da inocência.

1554-2014 — 460 anos da fundação de São Paulo

1554-2014 — 460 anos da fundação de São Paulo

Pátio do Colégio, em 1824, pintura de Jean Baptiste Debret
Paulo Roberto Campos

Neste dia 25 de janeiro, em memória da comemoração do 460º aniversário de fundação da capital paulista, ofereço aos leitores trecho (transcrito abaixo) de memorável discurso de Plinio Corrêa de Oliveira, publicado em 21-7-1935 no jornal “O Legionário”, então órgão oficioso da Arquidiocese de São Paulo. 

Enquanto líder católico, o ilustre orador que então contava com 27 anos, proferiu uma saudação ao prefeito Fábio da Silva Prado (no quadriênio 1934 a 1938). Essa histórica saudação foi uma homenagem à cidade em nome dos 15.000 jovens Congregados Marianos concentrados na área externa da Igreja do Sagrado Coração de Jesus. 

Na ocasião, Plinio Corrêa de Oliveira — descendente, pelo lado materno, dos paulistas denominados “de quatrocentos anos”, isto é, originários dos fundadores ou dos primeiros habitantes da “Vila de São Paulo” — exalta os extraordinários talentos que a Divina Providência prodigalizou ao povo paulista e tece profundas considerações sobre a grandeza e glória da Pauliceia, fundada pelos jesuítas Nóbrega e Anchieta no Pátio do Colégio e desenvolvida pelos heroicos desbravadores bandeirantes.
Diversos Bandeirantes
“Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal 
Incumbiu-me a mocidade que aqui se congrega, de homenagear, na pessoa de V. Exa., a gloriosa capital paulista. 
Nada de mais grato para nossos corações do que celebrar, na festiva data de hoje, a grandeza e a glória da nossa Pauliceia, tão digna de todas as homenagens, pela sólida catolicidade que a distingue e pelo valor de sua atuação na vida nacional.
Há 460 anos, em 25 de janeiro de 1554, foi realizada, diante da construção feita de taipa de pilão erguida no Pátio do Colégio, a missa pela fundação da cidade de São Paulo do Piratininga
Consagrando ao Apóstolo das Gentes a cidade que acabava de fundar, Anchieta implorou e obteve, para a raça que dela brotasse, o idealismo abrasador, a energia inexaurível, a combatividade invencível, a audácia viril e realizadora que Paulo de Tarso soube pôr a serviço da maior das causas, a causa de Cristo e da sua Igreja. [...] 
Não é apenas no idealismo candente e no vigor da ação, que os filhos desta cidade se têm mostrado dignos do Patrono que lhes deu Anchieta. É também pela universalidade de sua ação. 
São Paulo, o Apóstolo das Gentes, não concebia limites para a sua doutrinação. O mundo inteiro era pequeno para a grandeza de seu ardor apostólico.
Representação da cabana do cacique Tibiriça, na qual sacerdotes jesuítas se abrigaram no dia da fundação de São Paulo, 25 de janeiro de 1554
Assim também a ação vigorosa e fecunda dos paulistanos se destaca pela sua universalidade. Nem a distância dos lugares, nem a dificuldade das comunicações foram diques capazes de conter a ação da gente bandeirante, que se tem derramado em influxos benéficos sobre o Brasil inteiro. E desde as bandeiras até à reconstitucionalização do País, todos os episódios de nossa história têm sido um transbordamento do coração e da energia de São Paulo, para além de nossas fronteiras em benefício de nosso grande Brasil. [...]
São Paulo não é grande por ser rica. Mas São Paulo é rica, porque o paulista é grande. Nossa riqueza foi arrancada ao solo virgem de nossa terra depois de uma luta titânica contra a natureza bravia. Nossa capital não se construiu em fértil e luminosa planície, embelezada por todas as graças da natureza. Foi edificada em terreno montanhoso e sob um céu cheio de brumas, em que tudo no ambiente nos lembra, constantemente, a vocação do paulista; porque as brumas nos dizem lutar e o solo acidentado nos brada subir. 
Se nosso Estado é próspero e nossa capital é bela, não o devemos nós, portanto, senão à mercê de Deus e à fibra de nossa gente. Porque foram sempre a mercê de Deus e o valor de nossa fibra a maior riqueza com que contamos”.