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sábado, 25 de janeiro de 2014

Tratamento para Diabetes

O tratamento para diabetes deve ser feito com a toma de insulina, uma dieta adequada orientada por um nutricionista, além de atividade física, 3 vezes por semana ou mais.
Para o controle da diabetes é importante verificar a glicemia diariamente utilizando as tiras reagente e o glicosímetro, e seguir todas as orientações do médico por toda vida, pois a diabetes é uma doença crônica e não tem cura.

Tratamento para diabetes tipo 1

O tratamento da diabetes tipo 1 deve ser feito com a toma de insulina diariamente, de 2 a 3 vezes por dia, ou através do uso de uma bomba infusora de insulina que vai liberando o medicamento na corrente sanguínea aos poucos durante o dia. O objetivo do tratamento é controlar os níveis de açúcar no sangue evitando os picos de hipoglicemia ou hiperglicemia e por isso é importante também seguir uma dieta para diabetes e praticar exercícios regularmente.

Tratamento para diabetes tipo 2

O tratamento para diabetes tipo 2 pode ser feito com a toma de remédios, como a metformina, sulfonilureias, glinidas, tiazolidinedionas, inibidores da alfa-glicosidase, incretinomiméticos ou amilinomiméticos que ajudam a controlar a produção e a secreção de insulina pelo pâncreas.
Geralmente inicia-se o tratamento utilizando somente 1 destes medicamentos, e depois o médico avalia a necessidade da combinação de outros, mas é comum que na 3ª idade, o indivíduo tenha que tomar mais de 2 medicamentos para controlar a diabetes tipo 2.
Seguir uma dieta adequada e praticar exercícios também é importante para o controle da diabetes tipo 2.

Tratamento para diabetes gestacional

O tratamento da diabetes gestacional é importante para a grávida e para o bebê e pode ser feito com uma dieta com baixo teor de açúcar, gordura e carboidratos, prática regular de exercícios físicos e a toma de insulina, sob orientação médica.
O exercício e a alimentação adequada são importantes pois eles diminuem o risco da permanência da diabetes após o nascimento do bebê.

Tratamento fisioterapêutico e diabetes

O tratamento fisioterapêutico para o controle da diabetes inclui especialmente:
  • Prática de exercícios físicos supervisionados pois isto melhora o controle glicêmico, a ação da insulina e auxilia na prevenção da obesidade e de doenças cardiovasculares;
  • Alongamentos e massagens nas pernas e pés, que vão ajudar a melhorar a circulação sanguínea e a controlar melhor a doença.
Se o diabético necessitar realizar fisioterapia para tratar qualquer lesão, o uso de recursos térmicos como bolsas de gelo e de calor, assim como o uso de aparelhos devem ser utilizados com cautela, pois a sensibilidade destes indivíduos fica diminuída e estes recursos quando mal utilizados podem causar queimaduras na pele.

Tratamento nutricional para diabetes

O tratamento nutricional para diabetes deve ser feito com uma dieta equilibrada, orientada pelo nutricionista ou nutrólogo respeitando a idade e o estilo de vida do indivíduo. Recomendações gerais da dieta para diabetes são:
  • Fazer 6 refeições por dia, sempre de 3 em 3 horas;
  • Dar preferência ao consumo de alimentos diet;
  • Aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras e cereais;
  • Evitar o consumo de gordura saturada e carboidratos simples, como carnes vermelhas, arroz e batata;
  • Beber bastante água;
  • Evitar todo tipo de açúcar e adoçante.
O tratamento da diabetes é importante para evitar as complicações que a doença pode trazer como neuropatia diabética, comprometimento nos rins, olhos e a má cicatrização.
O médico mais indicado para o tratamento da diabetes é o endocrinologista.
Alguns estados oferecem gratuitamente a insulina, seringas, agulhas e as tiras necessárias para o controle da diabetes, poderá se informar sobre este assunto no centro de saúde mais próximo da sua casa.

Links úteis:

Mais sobre este assunto

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O que é Diabetes?

O diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, causando um aumento daglicose (açúcar) no sangue. O diabetes acontece porque o pâncreas não é capaz de produzir o hormônio insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo, ou porque este hormônio não é capaz de agir de maneira adequada (resistência à insulina). A insulina promove a redução da glicemia ao permitir que o açúcar que está presente no sangue possa penetrar dentro das células, para ser utilizado como fonte de energia. Portanto, se houver falta desse hormônio, ou mesmo se ele não agir corretamente, haverá aumento de glicose no sangue e, consequentemente, o diabetes.
Infográfico diabetes

Tipos

Diabetes tipo 1

No diabetes tipo 1, o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina em decorrência de um defeito do sistema imunológico, fazendo com que nossos anticorpos ataquem as células que produzem a esse hormônio. O diabetes tipo 1 ocorre em cerca de 5 a 10% dos pacientes com diabetes.

Pré-diabetes

pré-diabetes é um termo usado para indicar que o paciente tem potencial para desenvolver a doença, como se fosse um estado intermediário entre o saudável e o diabetes tipo 2 - pois no caso do tipo 1 não existe pré-diabetes, a pessoa nasce com uma predisposição genética ao problema e a impossibilidade de produzir insulina, podendo desenvolver o diabetes em qualquer idade.

Diabetes tipo 2

No diabetes tipo 2 existe uma combinação de dois fatores - a diminuição da secreção de insulina e um defeito na sua ação, conhecido como resistência à insulina. Geralmente, o diabetes tipo 2 pode ser tratado com medicamentos orais ou injetáveis, contudo, com o passar do tempo, pode ocorrer o agravamento da doença. O diabetes tipo 2 ocorre em cerca de 90% dos pacientes com diabetes.

Diabetes Gestacional

É o aumento da resistência à ação da insulina na gestação, levando aos aumento nos níveis de glicose no sangue diagnosticado pela primeira vez na gestação, podendo - ou não - persistir após o parto. A causa exata do diabetes gestacional ainda não é conhecida.

Outros tipos de diabetes

Esses tipos de diabetes são decorrentes de defeitos genéticos associados a outras doenças ou ao uso de medicamentos. Podem ser:
  • Diabetes por defeitos genéticos da função da célula beta
  • Por defeitos genéticos na ação da insulina
  • Diabetes por doenças do pâncreas exócrino (pancreatite, neoplasia, hemocromatose, fibrose cística etc.)
  • Diabetes por defeitos induzidos por drogas ou produtos químicos (diuréticos, corticoides, betabloqueadores, contraceptivos etc.).

Perguntas frequentes

Meu exame de glicemia está acima dos 100 mg/dl. Estou com diabetes?

Não necessariamente. O exame de glicemia do jejum é o primeiro passo para investigar o diabetes e acompanhar a doença. Os valores normais da glicemia do jejum ficam entre 75 e 110 mg/dL (miligramas de glicose por decilitro de sangue). Estar um pouco acima ou abaixo desses valores indica apenas que o indivíduo está com uma glicemia no jejum alterada. Isso funciona como um alerta de que a secreção de insulina não está normal, e o médico deve seguir com a investigação solicitando um exame chamado curva glicêmica, que define se o paciente possui intolerância à glicose, diabetes ou então apenas um resultado alterado.

Diabetes é contagioso?

O diabetes não passa de pessoa para pessoa. O que acontece é que, em especial no tipo 1, há uma propensão genética para se ter a doença e não uma transmissão comum. Pode acontecer, por exemplo de a mãe ter diabetes e os filhos nascerem totalmente saudáveis. Já o diabetes tipo 2 é uma consequência de maus hábitos, como sedentarismo e obesidade, que também podem ser adotados pela família inteira - explicando porque pessoas próximas tendem a ter a doença conjuntamente.

Posso consumir mel, açúcar mascavo e caldo de cana?

Apesar de naturais, esses alimentos tem açúcar do tipo sacarose, maior vilã do diabetes. Hoje, os padrões internacionais já liberam que 10% dos carboidratos ingeridos podem ser sacarose, mas sem o controle e a compensação, os níveis de glicose podem subir e desencadear uma crise. O paciente até pode consumir, mas ele deve ter noção de que não pode abusar e compensar com equilíbrio na dieta.

Insulina causa dependência química?

A aplicação de insulina não promove qualquer tipo de dependência química ou psíquica. O hormônio é importante para permitir a entrada de glicose na célula, tornando-se fonte de energia. Não se trata de dependência química e sim de necessidade vital. O paciente com diabetes precisa da insulina para sobreviver, mas não é um viciado na substância.

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