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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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segunda-feira, 20 de julho de 2015

Diferença salarial cria atrito

PORTAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL: http://waldirmadruga.blogspot.com.br/

Rodolfo Costa
Correio Braziliense     -     20/07/2015

No Itamaraty, diplomatas e oficiais de chancelaria se digladiam em torno do reajuste dos vencimentos e assumem posições diferentes em negociação com o governo. No Banco Central, técnicos desconfiam de boicote de analistas


Não são raras as situações em que os desentendimentos entre carreiras de um mesmo órgão geram desconforto para o governo federal. No caso mais recente, atritos entre oficiais e assistentes de chancelaria, representados pelo Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações Exteriores (Sinditamaraty), e diplomatas, agregados na Associação dos Diplomatas Brasileiros (ADB), colocaram o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, de mãos atadas para conduzir as negociações em torno do reajuste salarial das carreiras.


Em plena mesa de negociação com representantes sindicais, o secretário recebeu um telefonema do Ministério das Relações Exteriores (MRE) solicitando a participação de Adriano Pucci, representante da ADB e chefe da Coordenação-Geral de Modernização do Itamaraty. Para o Sinditamaraty, o pedido foi uma intervenção do governo com o objetivo de colocar um integrante ministerial na reunião. Os diplomatas negam que a ligação tenha sido feita em nome da administração do Itamaraty.


A motivação para reivindicar um assento na reunião, segundo os diplomatas, surgiu em decorrência da intenção do Sinditamaraty de dividir o reajuste salarial em negociação entre as três carreiras: do percentual que fosse definido, 63,2% seriam destinados a oficiais; 56,8% a assistentes; e 5% a diplomatas. "Não questionamos a legitimidade do pleito de reenquadramento dos oficiais e assistentes. No entanto, a elevação de vencimentos não deve ocorrer assimetricamente entre as carreiras", sustenta Alessandro Candeas, diretor da ADB.


Na avaliação do Sinditamaraty, a divisão de percentuais visa garantir um "mínimo de intersecção entre os salários das carreiras". Em 2012, os cargos de assistente e oficial foram reconhecidos como carreiras típicas de Estado e passaram a ser remuneradas por subsídio. No entanto, o Planejamento desconsiderou gratificação de vantagens pessoais, tendo considerado apenas o vencimento básico e a gratificação de desempenho, diz a presidente da entidade, Sandra Nepomuceno. "Queremos corrigir isso para que o reconhecimento seja acompanhado de remuneração compatível com as atribuições desses servidores."


O argumento de falta de representatividade é contestado pela ABD. "Fomos reconhecidos tanto pelo Planejamento quanto pela Justiça no Trabalho. Contamos com 1,2 mil associados em um universo 1,6 mil diplomatas. Nossa participação nas mesas de negociação decorre de demanda dos servidores, ao perceberem que, no âmbito do Sindicato, não estavam recebendo tratamento isonômico", afirma Candeas.


Embates


Disputas entre carreiras no funcionalismo, e mesmo entre classes de um mesmo órgão, dificilmente deixarão de existir. Mas, cabe ao governo estudar medidas para evitar o desgaste, avalia Roberto Piscitelli, professor da Universidade de Brasília (UnB), especialista em economia no setor público. "A falta de uma política de pessoal e de remuneração acaba fazendo o governo ceder a pressões das entidades com maior força política e recursos."


Para contornar os embates, Piscitelli diz que o governo deve mudar a maneira de administrar as mesas de negociaão, traçando planos a médio e longo prazo para a administração de pessoal, e estabelecendo critérios sobre metas, produtividade e desempenho. "Não dá para negociar caso a caso o tempo todo. É preciso ter o mínimo de estabilidade, previsibilidade e confiabilidade nas relações. E definir se haverá uma política uniforme para todo o funcionalismo ou estabelecer parâmetros para diferentes categorias", diz. "É necessário ainda ter uma secretaria de Estado ou algum representante que com poder decisório para negociar não o todo, mas detalhes e coisas particulares. Da forma como está, o governo negocia tudo, mas não negocia nada", analisa.


Os atritos não ficam restritos apenas à relação entre classes sindicais, mas ocorrem também entre carreiras e diretorias. É o caso do Banco Central, em que técnicos reclamam da falta de apoio da instituição. Desde 2005, eles cobram a valorização da categoria, que consiste em exigir nível superior para a investidura no cargo - experiência adotada na carreiras de auditoria da Receita Federal, Policial Federal e Policial Rodoviário Federal.


A reestruturação, no entanto, encontra forte resistência na diretoria do BC. Uma fonte ouvida pelo Correio acusa o diretor de Aministração, Altamir Lopes, de torpedear a proposta. "Foi apadrinhado pela Gleisi Hoffmann, ex-ministra da Casa Civil. Por ligações políticas, pensa mais no governo do que na classe trabalhadora", critica a fonte.


Representantes sindicais, no entanto, minimizam a denúncia e acreditam que a falta de suporte pode estar mais ligada à disputa de egos entre técnicos e analistas. "Ouvi do próprio ministro Nelson Barbosa que muitos analistas não querem que os técnicos sejam reconhecidos como cargo de nível superior. Talvez por alguma mágoa, questão pessoal ou de honra eles não comprem a nossa briga", diz Alexandre Galvão, diretor do Sindicato Nacional dos Técnicos do Banco Central (SinTBacen).


Entretanto, no que depender dos analistas filiados ao Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), a pauta individual dos técnicos ganhará suporte. Eles já sinalizaram em assembleia apoio para que o salário dos técnicos, hoje de R$ 6.065 passe a representar 70% da remuneração dos analistas, o que ampliaria o ganho para R$ 10.763. "Juntos, teremos mais força nas reuniões com o Planejamento. Este ano, o governo chamou os dois sindicatos em separado para as mesas de negociação. Em vez de aceitarem, as duas entidades se reuniram juntas. A expectativa é só fortalecer e estreitar os laços daqui para a frente", garante o presidente do Sinal, Daro Piffer.


O Banco Central não emitiu posicionamento. Em nota, o Planejamento comunicou que a reestruturação da carreira está sendo tratada na mesa de negociação e que a Pasta ainda avalia o tema.


Três perguntas para


Alessandro Candeas, diretor da Associação dos Diplomatas Brasileiros (ADB)


A guerra entre as carreiras pode chegar ao Judiciário?


A profissão de diplomata é totalmente incompatível com a guerra. Sempre atuamos para superar os conflitos com base no diálogo e na busca do consenso. Em questões pontuais, pode haver discordância quanto ao método de atuação, às prioridades e, principalmente, quanto à visão, que acreditamos ser equivocada, de que os ganhos de algumas carreiras pressuponham perdas para outra.


Por que os diplomatas são contrários à divisão do reajuste oferecido pelo governo?


Numa instituição, todas as classes estão do mesmo lado da mesa. Não pode haver um jogo de soma zero, no qual uns ganham e outros perdem. Ou todos ganham, ou todos perdem, respeitados os limites da conjuntura econômica, que impõe sacrifícios a toda a sociedade.


A falta de acordo com o Sinditamaraty pode prejudicar o diálogos com o governo?


Não. O diálogo continuará sempre aberto. A negociação salarial em curso deverá ao menos preservar os níveis dos vencimentos de todos os integrantes do Serviço Exterior Brasileiro, sem assimetrias e sem conflitos, o que apenas redundaria no enfraquecimento das reivindicações dos servidores do Ministério das Relações Exteriores (MRE).


Sandra Nepomuceno, presidente do Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações Exteriores (Sinditamaraty)


É comum a guerra de classes se acentuar em campanhas salariais?


Quando duas carreiras de mesmo nível de escolaridade trabalham em um mesmo ambiente, é natural haver certo atrito, principalmente em questões salariais. Assistentes e oficiais de chancelaria com ampla experiência são chefiados por diplomatas recém-formados, e em áreas que nem são atribuições dos diplomatas. Sâo flagrantes casos de desvio de função.


O sindicato é contrário à participação de associações nas mesas de negociação?


Nosso relacionamento com as demais entidades é tranquilo e transparente. A ADB nunca havia se apresentado para negociar, até que os diplomatas deixaram de ser os interlocutores principais. A inesperada participação nas mesas mostra a intervenção da administração do Itamaraty, que favorece os diplomatas.


Qual é a razão de fracionar o reajuste proposto pelo governo?



Hoje, o salário de um diplomata em início de carreira é quase duas vezes maior do que o de oficiais de chancelaria com 15 anos de serviço, que também são de nível superior, e quatro vezes maior que o de um assistente de chancelaria, de nível médio. Precisamos de salários adequados às nossas competências para frear a evasão de servidores.

domingo, 19 de julho de 2015

ESPECIAL: 35 ANOS DE JI PARANÁ RONDÔNIA



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Funcionalismo: nova rodada de negociação

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BSPF     -     19/07/2015

O Ministério do Planejamento enviou às entidades representativas dos servidores públicos federais ofício confirmando reunião para dar continuidade ao processo de negociação com a categoria. A reunião acontece na segunda-feira, 20, e vai tratar a pauta da campanha salarial unificada 2015 dos servidores federais. 


O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasef) espera que o governo apresente propostas e respostas formais para cada um dos oito itens eleitos como prioritários pelo conjunto dos servidores das Três Esferas. Além de índice de reajuste, entre os itens estão incluídos temas como benefícios, paridade, negociação coletiva, entre outros projetos de interesse da categoria que tramitam no Congresso Nacional.



O percentual de reajuste de 21,3% dividido em 4 anos, único item apresentado formalmente à categoria, foi rejeitado por unanimidade por não repor as perdas que foram acumuladas nos últimos anos. O Planejamento já havia sinalizado que poderia debater outros prazos e discutir outros itens da pauta, no entanto, nenhuma proposta formal foi feita. A expectativa é de que essa nova reunião traga avanços ao processo de diálogo.

sábado, 18 de julho de 2015

Servidor público que usa carro próprio tem direito a auxílio-transporte

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Consultor Jurídico     -     18/07/2015

O auxílio-transporte é verba indenizatória destinada ao custeio parcial das despesas do trabalhador em seus deslocamentos da residência para o local trabalho, e vice-versa, independentemente do meio de locomoção utilizado. Este foi o entendimento acolhido pela 5ª Vara Federal de Porto Alegre, ao determinar a extensão do benefício aos professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) que usam o próprio carro, ao invés do transporte coletivo. A decisão é da juíza Ingrid Schroder Slïwka.


Na ação, o Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior da Capital (IFES) reclamava que a UFRGS vem condicionando o pagamento da indenização à apresentação de bilhetes de passagens. Para o IFES, a lei não faz distinção entre usuários do transporte público e de meios privados.


A UFRGS, por sua vez, alega que a legislação é clara quanto aos requisitos para a concessão do benefício. Argumenta que não estão incluídos os indivíduos que utilizam veículo próprio ou transporte seletivo ou especial.


Ao analisar o pedido, a juíza destacou fundamentos elencados na Medida Provisória 2.165-36/01. “Ainda que, no artigo 1º, seja feita alusão à expressão transporte coletivo, entendo que o fato de o servidor público utilizar-se de meio próprio para ir ao local de trabalho não impede o pagamento do referido auxílio”, afirmou.


Segundo ela, valer-se dessa diferenciação atentaria contra o princípio da isonomia. Ela também mencionou jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e do Tribunal Regional Federal da 4ª Região sobre o tema.


O critério de cálculo do valor pago, segundo a juíza, deveria ser o mesmo estipulado na norma que estabelece o custo do transporte coletivo. Ela julgou parcialmente procedente a ação, declarando o direito dos servidores ao recebimento do auxílio-transporte, independentemente do meio utilizado. Determinou, ainda, o pagamento das parcelas vencidas não prescritas. A sentença está sujeita a reexame necessário no TRF-4.



Com informações da Assessoria de Imprensa da Justiça Federal do RS

Planejamento retoma negociação salarial com servidores na segunda-feira

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BSPF     -    18/07/2015

O governo convidou as entidades representativas dos servidores públicos federais para nova rodada de negociação da campanha salarial de 2015. Atendendo ao que foi acordado no último dia 7, o encontro será na segunda-feira, 20 de julho, às 16 horas, na Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) do Ministério do Planejamento (MPOG), no Bloco C, da Esplanada dos Ministérios. Nesses 10 dias, a equipe econômica refletiu sobre o percentual de 21,3% - em quatro parcelas – e já admite reduzir o prazo para dois anos. Há também a possibilidade de elevar a oferta em dois pontos percentuais, revelaram sindicalistas.


“Conversamos com interlocutores do governo e eles disseram que é viável um acerto para 2016 e 2017”, informou Rudinei Marques, secretário-geral do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate). As mesmas fontes, destacou, sinalizaram um provável aumento no percentual. Em vez dos 21.3% (5,5% em 2016, 5%, em 2017, 4,75%, em 2018, e 4,5%, em 2019), a contraproposta do MPOG seria de 15% (7,5%, em 2016, e 7%, em 2017). “Com a instabilidade econômica em que vivemos, é difícil avalizar um acordo de quatro anos”, assinalou Marques.


Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef, que reúne 80% do funcionalismo), afirmou que é grande a expectativa dos integrantes do Fórum Nacional das Entidades do Serviço Público Federal (composto por 22 entidades). “Há muitos boatos em torno da reunião. Temos esperança de que o retorno do Planejamento seja pelo menos razoável. No dia 7, deixamos claro – e por unanimidade - que não tem negociação por quatro anos”, disse.


A intenção dos líderes sindicais era de que as negociações fossem anualizadas, como acontecem na iniciativa privada. Mas isso talvez não se concretize, no momento, assinalou Silva. O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, reiterou em várias ocasiões que o governo precisa levar a cabo um rigoroso ajuste fiscal, com previsão orçamentária predefinida. Silva lembrou, no entanto que, quando o Fórum calculou o reajuste de 27,3% (para 2016), considerou a inflação passada, as projeções inflacionárias até junho de 2016 e mais 2% de ganho real.


“Mas as contas foram feitas quando as projeções para a alta do custo de vida, em 2016, estavam em 6,6%. Hoje, ultrapassamos 9%. O ganho real já foi perdido. O governo só quer olhar daqui para frente. Temos que olhar pelo retrovisor. A qualidade de vida do servidor está caindo”, reforçou Sérgio Ronaldo da Silva. Por meio da assessoria de imprensa, o MPOG confirmou a reunião com o Fórum das entidades. “Sobre as demais questões (redução do prazo e aumento do percentual de reajuste), não é possível se manifestar, visto que se tratam de reivindicações em análise nas negociações”, destacou a nota.



Com informações do Blog do Servidor

Servidor pode ter reajuste maior

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Vera Batista
Correio Braziliense     -     18/07/2015

Governo e entidades representativas dos servidores públicos federais se encontram na próxima segunda-feira para a primeira rodada de negociação depois que a categoria rejeitou a proposta de reajuste de 21,3% em quatro anos. Há expectativa de que o Ministério do Planejamento reduza o prazo de desembolso e eleve o percentual proposto. "Conversamos com interlocutores do governo e eles disseram que é viável um acerto para 2016 e 2017", informou Rudinei Marques, secretário-geral do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate).


As mesmas fontes, segundo ele, sinalizaram um provável aumento no valor dos reajustes. Em vez dos 21,3% até 2019, a contraproposta do Planejamento seria de 15% - 7,5%, em 2016; e 7%, em 2017. "Com a instabilidade econômica em que vivemos, é difícil avalizar um acordo de quatro anos", assinalou Marques.



Para Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef, que reúne 80% do funcionalismo), há esperança de que o retorno do governo seja, pelo menos, razoável. "Há muitos boatos em torno da reunião. Em 7 de julho, deixamos claro, e por unanimidade, que não tem negociação por quatro anos", disse.

Servidores do Instituto Federal de Educação do Ceará adere à greve nacional

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Agência Brasil     -     18/07/2015

Os servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) aderiram à greve nacional da categoria. A decisão foi tomada na noite dessa sexta-feira (17) durante assembleia dos trabalhadores no campus de Fortaleza. Eles se juntam aos servidores dos institutos federais de outros 12 estados que já aderiram ao movimento.


A greve será deflagrada na próxima quinta-feira (23), mas os servidores farão paralisação na quarta-feira (22) dentro da programação do dia nacional de paralisação dos servidores federais. Na pauta de reivindicações, está o reajuste salarial linear de 27,3%, o estabelecimento da jornada de 30 horas semanais para os técnicos administrativos e a criação da carreira única dos trabalhadores da educação federal.


Os servidores também se posicionam contra a precarização da rede de ensino federal e os cortes nos orçamentos para a educação. Nesta semana, uma parte das verbas de custeio e de assistência estudantil do IFCE que estavam contingenciadas foram liberadas após solicitação da reitoria ao Ministério da Educação (MEC).



No Nordeste, segundo o último quadro da greve divulgado pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), além do IFCE, já aderiram à greve os institutos Federais da Bahia (IFBA e IF Baiano), do Piauí (IFPI), de Pernambuco (IF Sertão), da Paraíba (IFPB) e de Sergipe (IFSE).

Funcionalismo: Ameaça de greve

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Alessandra Horto e Hélio Almeida

O Dia - 18/07/2015

Entidades representativas de mais de 20 classes de servidores federais voltaram a ameaçar o estouro de uma greve nacional do funcionalismo público, caso o governo federal não apresente uma nova proposta na reunião marcada para a próxima terça-feira. As entidades torcem para que o governo avance pelo menos no reajuste dos benefícios.

Planejamento convoca reunião com Servidores Federais para próxima segunda-feira, 20/07

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BSPF     -     17/07/2015

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão convocou as entidades que compõem o Fórum dos Federais para reunião onde deve apresentar resposta as reivindicações da categoria. A atividade será na segunda-feira, 20/07, às 16h, na Secretaria de Relações de Trabalho.


Na reunião anterior, realizada no dia 07/07, os representantes dos SPFs apresentaram a rejeição da categoria aos reajuste salarial de 21,3%, parcelado em 4 anos. Além disso, as Entidades cobraram respostas aos demais itens da pauta da Campanha Salarial e pediram o fim da política de reajuste plurianual.


A principal critica é que a proposta atual não cobre sequer a inflação prevista para o período. Além disso, a categoria está alerta para tentativa do governo de projetar uma inflação fictícia para os próximos anos e não quer ficar refém de um acordo que vai trazer prejuízos ao bolso dos servidores.


A rejeição foi aprovada em uma reunião do Fórum, composto por 32 entidades, e referendada em plenárias nacionais dos diferentes setores envolvidos na Campanha Salarial Unificada.


A base da Condsef, que representa a grande maioria dos servidores do executivo, tiraram um indicativo de greve para o dia 22/07. Neste sábado, 18, acontece outra plenária para avaliar a mobilização nos estados.


Em São Paulo, os servidores do Incra e do MDA já decidiram seguir o calendário da confederação e devem entrar em greve por tempo indeterminado partir do dia 22/07.


No mesmo dia, os servidores do MTE irão fazer uma paralisação de 24 horas e uma assembleia para referendar a decisão de aderir ao movimento paredista partir do dia 29 de julho.


Os servidores da Área Ambiental, em assembleia realizada no início do mês, também colocaram em debate a possibilidade aderir ao movimento grevista.



Com informações do Sindsef-SP

Servidores federais se mobilizam para enfrentar o governo

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BSPF     -     17/07/2015

Depois de mais de 20 reuniões da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) com a Secretaria de Relações do Trabalho (SRT), do Ministério do Planejamento, o processo de negociação da Campanha Salarial dos Servidores Públicos Federais do Poder Executivo continua emperrado. Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Roraima (Sindsep-RR), Gilberto Rosas, se o governo federal não apresentar uma proposta de reajuste que atenda a expectativa da categoria, na reunião marcada para o próximo dia 21, os servidores poderão deflagrar greve geral em todo território nacional por tempo indeterminado.


O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasef) vai cobrar do governo uma proposta alternativa ao reajuste de 21,3% (dividido em 4 anos) que foi apresentado e rejeitado pela maioria absoluta dos servidores federais. O Fonasef solicitou um reajuste de 27,3% para 2016 para repor as perdas acumuladas com o reajuste de 15,8% concedido pelo governo ao longo de três anos (2013-2015). Para pressionar o governo, os servidores vão promover uma grande marcha em Brasília, no dia 22, e em seguida poderão entrar em greve geral em todo território nacional.



Fonte: Rádio Monte Roraima

STF repreende pessoal do Judiciário

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BSPF     -     17/07/2015

O ministro classificou algumas atitudes do servidores como “atropelo”. Diante das ações do funcionalismo, o presidente decidiu que vai se manter neutro até que a presidenta Dilma Rousseff sancione ou vete o texto. O prazo termina na próxima terça-feira e até lá, ele rompeu temporariamente as negociações com a Fenajufe.


O STF respondeu à coluna com informações repassadas pelo diretor-geral do Supremo, Amarildo Vieira: “A contrariedade do presidente do STF decorreu da pressão exercida por representantes da categoria dos servidores do Judiciário sobre os senadores, para aprovação daquele projeto de lei, atropelando, efetivamente, a negociação em curso. Seu sentimento pessoal é de desaprovação aos ataques que parte da categoria tem feito pessoalmente ao presidente do STF”.


Na última terça-feira, um grupo se ficou atrás da repórter Zileide Silva, da Rede Globo, mostrando cartaz quando ela fazia reportagem ao vivo no Jornal Nacional sobre a mini-reforma eleitoral.


RESPONSABILIDADE


O coordenador-geral da Fenajufe, Adilson Santos, defendeu que Lewandowski tem que atuar como chefe de poder, representar os servidores do Judiciário e atuar como protagonista. Sobre a atitude de servidores da base, Santos destaca que a federação não é responsável pelos atos e completou que há uma impaciência geral na categoria.


VERDADEIRO ATROPELO


Segundo Santos, se há atropelo, o mesmo tem partido do Poder Executivo. “A Presidência da República está passando por cima de tudo e querendo obrigar o Judiciário a se enquadrar no ajuste fiscal. Mas estamos impacientes. Há nove anos sem aumento real, a panela de pressão está prestes a explodir. A sanção é a única solução para esse drama”.


NA COLA DE DILMA


Nos últimos dias que vão anteceder a sanção ou o veto do texto, a Fenajufe promete acompanhar com as bases regionais a agenda pública da presidenta Dilma Rousseff. “Vamos fazer tudo com respeito, como foi hoje (ontem), porque tivemos a visita de chanceleres e ministros de Economia do Mercosul”, avisou.


SEM POSICIONAMENTO


Em mais uma crítica, Adilson Santos disse que o STF erra em não responder mais às notas emitidas pelo Ministério do Planejamento sobre os possíveis impactos do reajuste do PLC 28/15. “São números que induzem a população ao erro e a achar que estamos conquistando aumento altíssimo no meio da crise econômica”.



Fonte: O DIA (Alessandra Horto e Hélio Almeida)

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Servidores do Ministério da Saúde que recebem a Gacen e a Gecen alerta geral

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Servidores do Ministério da Saúde que recebem a Gacen e a Gecen alerta geral vamos intensificar a nossa luta agora se não pode ser tarde demas leia o MEMORANDO do Ministério da Saúde/RJ.
O que vem chamando a minha atenção que atos como esse e muito perigoso pois esta sendo revivido a Indenização de Campo com a pratica do recadastramento. Em nem uma das outras gratificações recebidas pelos servidores da união esta sendo adotas os mesmos critérios. Aonde esta sendo aplicadas critérios retrocedendo os direitos conquistados por nos assim que extinguimos a indenização. Pra prejudicar os servidores oriundos da FUNASA. A chefe do Recursos Humanos elabora normas oriunda da sua vinculada Funasa com os mesmos princípios penalizadores da indenização de campo. Agora imaginem caso o servidor venha adoecer ou tirar feria o mesmo pode vir a perder tal gratificação pois no documento emitido e omisso por isso que devemos pressionarmos a gestão do Ministério da Saúde a rever tal atitude pois em nem um dos Ministérios aonde servidores que recebem suas gratificações realizam recadastramento ou fazem cobranças do exercício de suas atribuições pra o recebimento desse direito. Isso e retalhação precisamos incorporar já essa gratificação antes que percamos ela ? Oriento a todos os interessados a comparecerem em massa no dia 27/07/2015 ás 9:00hs na Rua: México 128 na Assembleia Geral de todos os servidores do Ministério da Saúde vamos juntos solicitar que o representante do Ministro da Saúde receba uma comissão pra reverter tal Memo isso pode causar perdas irrecuperáveis atualmente os servidores que solicitarem o seu remanejamento de um Município pra outro Município ou até mesmo pro Estado vem perdendo o Auxilio Transporte e a sua Insalubridade cabendo o Município recebedor realizar um laudo técnico pra o servidor retornar o recebimento até que se regularize o servidor amargara um prejuízo da mesma forma esta sendo cortado a Gacen e a Gecen vamos fortalecer essa luta ela e sua também.

3 h · 




Assembleia geral dos servidores aprova greve geral do serviço público federal em Rondônia

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A assembleia geral extraordinária realizada hoje pelo Sindicato dos Servidores Federais de Rondônia (Sindsef), decidiu, por unanimidade, o início da greve geral por tempo indeterminado nas repartições públicas do Poder Executivo Federal em Rondônia. Pela decisão, a greve começa a partir de quarta-feira 22.07.

A assembleia foi realizada no Centro de Formação Sindical do Sindsef, na Rio de Janeiro e coordenada pelo presidente do sindicato, Daniel Pereira. Segundo ele, o sindicato estará comunicando ainda hoje todos os órgãos federais sobre a decisão da assembleia geral dos servidores.


“Estamos cumprindo a Legislação que regulamenta o Direito de Greve, que obriga a comunicação da paralisação com até 72 horas de antecedência. Paralelamente a isso, estamos com 28 representantes em Brasília lutando para que a Presidência reveja a proposta de aumento oferecida ao Comando de Mobilização Nacional”, disse.

Na tarde desta sexta-feira, as coordenações do Sindsef-RO no Estado estarão reunidos para definir as estratégias de paralisação dos servidores em seus respectivos órgãos federais, principalmente no que diz respeito a logística de mobilização – transporte, alimentação, sonorização, faixas e outra estratégias da greve.

Daniel Pereira lembrou ainda que, mesmo com a greve, o sindicato continuará realizando o Sindsef-RO em Movimento, um projeto que pretende levar e promover saúde a todos os servidores públicos federais. O Sindsef-Ro em Movimento realizará suas atividades na segunda-feira, no Incra-RO. O lançamento do projeto aconteceu na quarta-feira 15.07, no Sesc Campestre com servidores aposentados.

Mensagem para os nossos Polìticos do nosso querido Brasil Zezé Di Camargo & Luciano - Que Que à Meu País


Ouça a Musica, é pura realidade de hoje. 

VÍDEO 





A política no país é pura decepção, um escândalo abafa o outro e ninguém vai pra
prisão e a onda do momento é o maldito mensalão. 

Estou vivendo estressado, quase louco alucinado, pego duro no batente e todo mês 
eu sou roubado.

A poluição detona minha cabeça, e antes que eu me esqueça, viva a vida e não pereça.
O mundo hoje em dia tá todo na contra mão, só se fala em guerra, fome e nesta tal 
Corrupção, êpa onde está o ladrão? Deve está em sua ferrari, passeando de avião 
ou tomando seu wísque repousando na mansão e quem sempre leva pau é o coitado 
pobretão.

A vida é muito boa eu luto pra não morrer, sou honesto e pego duro no pesado , faço 
tudo pra viver.
O deputado corrupto só pensa em meter a mão, chega pro honesto diz, eu já li o seu
projeto e cheguei a conclusão, o seu plano é muito bom, vai ajudar a nação, mas para 
ele virar lei, tem que ter o mensalão, estou deitado aguardando me dê uma posição, ele
vai ser aprovado se tiver o mensalão.

Se o povo tá sofrendo, eu não sou remédio não, deixa de conversa mole eu quero o meu
na minha mão.

Eu só quero o mensalão, eu só quero o mensalão, deixa de conversa mole e molha
logo a minha mão, minha mala está cheia dentro do meu avião, estou saindo de
férias vou passear no japão, deixa de conversa mole e joga a grana em minha mão.

Político só quer te ver quando vai ter eleição, fica só te abraçando e te chamando
de irmão, mas quando chega ao poder vira as costas pro povão. 

O país tá balançando tá no fio da navalha, o povão é gente boa, corre briga e batalha,
o político é demagogo, traidor é um canalha, vive esmagando o pobre que só luta e 
trabalha. 

Criança esperança, futuro desta nação, siga em frente, aprenda o que é bom e tenha 
muita confiança, não fique se perguntando o que é esse mensalão, isso é coisa de bandido, 
homem mau sem coração que anda com a mala cheia dessa tal corrupção.

Alguns levaram trinta, outros bem mais de um milhão, estão preparando a pizza e sorrindo
do povão.

Eu só quero o mensalão, eu só quero o mensalão, deixa de conversa mole e molha
logo a minha mão, minha mala está cheia dentro do meu avião, estou saindo de
férias vou passear no japão, deixa de conversa mole e joga a grana em minha mão.



Gabriel O Pensador

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Pega Ladrão!





Vossa Excelência, agora explique, mas não complique!
- Vossa Excelência, eu já expliquei! Eu não vi essa lista.
Eu afirmo com a mais absoluta certeza e sinceridade
Que eu nunca vi essa lista!
Não sei dessa lista, não quero saber e tenho raiva de quem sabe!
Quem disser que eu vi essa lista é um mentiroso,
E vai ter que provar! E se provar, vai se ver comigo!"

Pega ladrão! No Governo!
Pega ladrão! No Congresso!
Pega ladrão! No Senado!
Pega lá na Câmara dos Deputados!
Pega ladrão! No Palanque!
Pega ladrão! No Tribunal!
É por causa desses caras
Que tem gente com fome
Que tem gente matando
Etc e tal...

Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega
Pega, pega ladrão!
A miséria só existe porque tem corrupção!
Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega
Pega, pega ladrão!
Tira do Poder, Bota na prisão!

E você que é um simples mortal
Levando uma vidinha legal
Alguém já te pediu 1 real?
Alguém já te assaltou no sinal?
Você acha que as coisas vão mal?
Ou você tá satisfeito?
Você acha que isso é tudo normal?
Você acha que o país não tem jeito?
Aqui não tem terremoto
Aqui não tem vulcão
Aqui tem tempo bom
Aqui tem muito chão
Aqui tem gente boa
Aqui tem gente honesta
Mas no poder é que tem gente que não presta

"Eu fui eleito e represento o povo brasileiro.
Confie em mim que eu tomo conta do dinheiro."

Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega
Pega, pega ladrão!
A miséria só existe porque tem corrupção!
Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega
Pega, pega ladrão!
Tira do Poder, Bota na prisão!

Tira esse malandro do poder executivo!
Tira esse malandro do poder judiciário!
Tira esse malandro do poder legislativo!
Tira do poder que eu já cansei de ser otário!
Tira esse malandro do poder municipal!
Tira esse malandro do governo estadual!
Tira esse malandro do governo federal!
Tira a grana deles e aumenta o meu salário!

"- Tá vendo essa mansão sensacional?
Comprei com o dinheiro desviado do hospital.
- Ah! E o meu cofre cheio de dólar?
É o dinheiro que seria pra fazer mais uma escola.
- Precisa ver minha fazenda! Comprei só com o dinheiro da merenda!
- E o meu filhão? Um milhão só de mesada!
E tudo com o dinheiro das crianças abandonadas.
- E a minha esposa não me leva à falência
Porque eu tapo esse buraco com o rombo da Previdência.
- Vossa excelência, cê não viu meu avião?
Comprei com uma verba que era pra construir prisão!
- E a superlotação?
- Problema do povão! Não temos imunidade? Pra nós não pega não."

Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega
Pega, pega ladrão!
A miséria só existe porque tem corrupção!
Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega
Pega, pega ladrão!
Tira do Poder, Bota na prisão!

A miséria só existe porque tem corrupção
Desemprego só aumenta porque tem corrupção
Violência só explode porque tem tanta miséria e desemprego
Porque tem tanta corrupção!

"Todos que me conhecem sabem muito bem que eu não admito
O enriquecimento do pobre e o empobrecimento do rico."

E você, que nasceu nesse país
E que sonha e que sua pra ser feliz
Você presta atenção no que o candidato diz?
Ou cê vota em qualquer um, seu babaca?
E depois da eleição você cobra resultado?
Ou fica ai parado de braço cruzado?
Cê lembra em quem votou pra deputado?
E quem você botou lá no Senado?

Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega
Pega, pega ladrão!
A miséria só existe porque tem corrupção!
Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega!
Pega, pega ladrão!
Pega, pega
Pega, pega ladrão!
Tira do Poder, Bota na prisão!

"- Como vocês suspeitavam, eu realmente vi essa lista.
Eu vi, mas não li. E digo mais, eu engoli.
Pra que ninguém lesse também. E foi com a melhor das intenções.
Burlei a Lei, mas com toda honestidade!
- Vossa Excelência engoliu a lista?
- Bem, eu a coloquei para dentro do meu organismo,
Num lugar seguro e escuro. De modo que pra todos os efeitos,
Sendo assim desta maneira, eu me reservo ao direito
De não dizer nada mais. Tá tudo publicado nos anais.
- Mas ontem o senhor falou que não viu a lista.
Hoje o senhor fala que viu a lista. E amanhã o senhor...
- Ah! Amanhã ninguém lembra mais!
E o caso da lista vai entrar prá lista dos casos,
Os casos que ficaram pra trás..."




Corrupção: uma questão cultural ou falta de controle?

Por Andreia Martins
da Novelo Comunicação
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Suborno, propina, carteirada, “rouba, mas faz”. Casos como Mensalão e Operação Lava Jato estampando manchetes de jornal. Quem já não escutou alguém dizer que no Brasil a corrupção é algo natural? Muito se fala que ela faz parte de quem somos. No entanto, a corrupção é fenômeno inerente a qualquer forma de governo, seja democrático ou despótico, em países ricos ou em desenvolvimento. Então o que nos faz acreditar que a prática é uma característica brasileira, parte do modo de viver que nós chamamos de “jeitinho brasileiro”?

Bem, primeiro vamos entender o que é corrupção. A palavra corrupção vem do latimcorruptus, que significa quebrado em pedaços. Na república romana, ela se referia à corrupção de costumes. No mundo contemporâneo, sua prática pode ser definida como utilização do poder, cargo público ou autoridade – também chamada de tráfico de influência -- para obter vantagens e fazer uso do dinheiro público ilegalmente em benefício próprio ou de pessoas próximas.

Direto ao ponto: Ficha-resumo

Engana-se quem acha que a prática ganha essa nomenclatura apenas quando falamos de grandes corporações ou órgãos públicos. A corrupção privada está presente em atitudes do nosso dia a dia, como desviar dinheiro do condomínio, burlar um imposto, pagar um valor extra para ter um serviço feito antes do tempo legal, subornar um guarda de trânsito para evitar uma multa ou pagar por um lugar melhor na fila do restaurante.

No último ranking da corrupção, organizado pela Transparência Internacional e divulgado em dezembro de 2014, o Brasil aparece na 69ª posição entre 175 países. O ranking mede o índice de percepção da corrupção. Para calcular a nota que define a posição, e vai de 100 (menos corrupto) a zero (mais corrupto), a ONG pergunta a entidades da sociedade civil, agências de risco, empresários e investidores qual é a percepção sobre a transparência do poder público.

O Brasil aparece atrás de países como Uruguai e Chile (ambos no 21º lugar), Botsuana (31º) e Cabo Verde (42º). A Dinamarca manteve o primeiro lugar no ranking com nota 92, seguida da Nova Zelândia (91); Finlândia (89), Suécia (87) e Noruega (86). Na outra ponta da tabela, Somália e Coreia do Norte aparecem em último, com oito pontos.

O que faz da Dinamarca um país menos corrupto? No documento, o país é citado como uma nação que tem um forte Estado de Direito, apoio à sociedade civil e regras claras de conduta para as pessoas que ocupam cargos públicos. O relatório menciona o exemplo dado pelo país de criar um registro público com informações sobre os proprietários de todas as companhias dinamarquesas, iniciativa criada pela ONG norte-americana Global Financial Integrity para o combate à lavagem de dinheiro, à sonegação de impostos e à corrupção. Até agora, apenas Reino Unido e Dinamarca aderiram à campanha.

O ambiente social do país também colabora. O professor dinamarquês Gert Tingaard Svendsen, especialista em corrupção, publicou este ano o livro Trust, onde mostra como na Dinamarca a confiança social é alta. Segundo ele, quando as pessoas confiam umas nas outras e nas instituições, há maior cooperação, a burocracia é menor e os investimentos em segurança são reduzidos.

O professor fez uma pesquisa em 2005, em 86 países, perguntando às pessoas se elas confiavam nas outras. Na Dinamarca, 78% (três em cada quatro pessoas) disseram que sim. O Brasil aparece no final da lista: apenas 10% dos entrevistados (uma em cada 20 pessoas) disseram que confiam nas outras.

Além dos baixos índices de corrupção, Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suécia têm outra coisa em comum: investem alto em educação. Um levantamento feito pela Folha, no final de 2013, apontou que existe sim uma relação entre corrupção e educação.

O estudo cruzou dados do Índice de Percepção da Corrupção e do Pisa, exame internacional que avalia estudantes de 15 e 16 anos em matemática, leitura e ciências. Os dados mostraram que os países menos corruptos estão no topo da lista. O Brasil ficou em 58º na avaliação do Pisa e, em 2013, ocupava o 72º lugar no ranking de corrupção.

Brasil e a corrupção na política

No Brasil, boa parte da percepção de que somos um país corrupto se deve aos sucessivos escândalos políticos de desvios de dinheiro público e à impunidade dos envolvidos na maioria dos casos. Daí surge outra “máxima” do senso comum: a de que “o poder corrompe”.

A frequência de denúncias e a falta de punições criou uma imagem de que a política aqui é, necessariamente, corrupta. Para estudiosos, essa noção é equivocada e contribui para que a corrupção seja aceita de forma quase natural, ou seja, se você foi eleito para um cargo público, já se espera que você não seja honesto.

Entre as práticas de corrupção mais comuns na política estão o nepotismo (quando o governante elege algum parente para ocupar um cargo público), clientelismo(compra de votos), peculato (desvio de dinheiro ou bens públicos para uso próprio),caixa dois (acúmulo de recursos financeiros não contabilizados), tráfico de influência, uso de "laranjas" (empresas ou pessoas que servem de fachada para negócios e atividades ilegais), fraudes em obras e licitações, venda de sentenças,improbidade administrativa e enriquecimento ilícito.

Para muitos, a corrupção é um fator moral e cultural. Como descreveu o antropólogo Sérgio Buarque Holanda no livro Raízes do Brasil (1936), o brasileiro (segundo ele, um indivíduo cordial, que pensa com a emoção) teria desenvolvido uma histórica propensão à informalidade, o que se refletiria nas suas relações com outros indivíduos, instituições, leis e a política.

Esse comportamento explicaria a origem, mais tarde, do “jeitinho brasileiro”. Nessa predisposição à informalidade, entre o que pode e o que não pode por meios legais, a malandragem, o "jeitinho" e frases como "você sabe com quem está falando?", como cita Roberto DaMatta, surgem como formas de se obter vantagens e burlar regras seja no âmbito do poder os nas nossas relações do dia a dia.

Mudar esse comportamento só seria possível com mecanismos de controle e de fiscalização que coíbam ou reduzam as condições para práticas corruptas. Como pontua Claudio Abramo, diretor executivo da Transparência Brasil, no textoCorrupção, ética e moral, hoje a corrupção não é apenas uma questão moral, mas entender o cenário que permite que ela seja tão frequente é fundamental.

“Não é o homem que molda o ambiente, mas o ambiente que molda o homem. São as condições materiais que regulam as interações entre as pessoas que determinam a maior ou menor propensão de elas se meterem em tramóias desonestas. Conforme essa perspectiva interessa pouquíssimo se um indivíduo é honesto ou desonesto. O que importa é que, se o sujeito for desonesto, as condições em que ele age deixem-lhe pouca margem para que aja desonestamente”, pontua Abramo.
Controle e fiscalização

No Brasil, os órgãos fiscalizadores começaram a surgir principalmente depois da Constituição de 1988. Hoje, o Estado possui diversas instituições de controle e fiscalização da atividade governamental, como o TCU (Tribunal de Contas da União), os Tribunais de Contas dos Estados e de vários Municípios, e a CGU (Controladoria Geral da União), criada em 2003.

O TCU, por exemplo, tem a função de controlar os gastos públicos. Os governantes têm de prestar contas ao órgão sobre suas decisões de gastos. O Ministério Público também recebe denúncias e ajuíza ações penais e civis por improbidade administrativa por meio dos procuradores da República.

Outra ferramenta é a Lei 12.846/2013, conhecida como lei anticorrupção. De caráter não penal, institui e regula a responsabilidade objetiva e civil de empresas pela prática de atos de corrupção contra a administração pública nacional ou estrangeira. Já a Lei da Ficha Limpa, que entrou em vigor em 2010, impede a candidatura em eleições de políticos com condenações por órgãos colegiados, um passo importante para a ética na política.

A Lei de Acesso à Informação Pública (Lei 12.527/2011), que determina que qualquer cidadão tem o direito de examinar documentos produzidos ou custodiados pelo Estado, desde que não estejam protegidos por sigilo ou se referirem a informações de caráter pessoal, também serve para acompanhar os gastos dos governos.

Mas, além da lei, ainda temos que desenvolver o hábito de investigar e acompanhar as atividades dos ocupantes de cargos públicos com ajuda desses mecanismos. Na Suécia, por exemplo, a lei de acesso à informação existe há 200 anos, já sendo parte da rotina dos cidadãos, quem veem na lei uma aliada no combate à corrupção.

E mesmo com esses diversos mecanismos, são muitos os casos em que as brechas na Justiça e legislação permitem que políticos e empresas envolvidos em escândalos não sejam punidos ou cumpram curto período na prisão, recebam benefícios em troca de informações e não sejam banidos da vida pública. Daí surge outra famosa expressão: “o Brasil é o país da impunidade”.

Embora muito se fale que hoje a corrupção no Brasil é mais denunciada do que antigamente, sem a correta punição dos envolvidos é como se de nada adiantasse tomar conhecimento das ilegalidades. Se hoje denunciamos mais, talvez seja hora de avançar para tempos onde também se puna mais.


DIRETO AO PONTO

Suborno, propina, carteirada, “rouba, mas faz” e o “jeitinho brasileiro”. Quem já não escutou alguém dizer que no Brasil a corrupção é algo natural? Muito se fala que ela faz parte de quem somos. No entanto, a corrupção é fenômeno inerente a qualquer forma de governo, seja democrático ou despótico, em países ricos ou em desenvolvimento.

No último ranking da corrupção, organizado pela Transparência Internacional e divulgado em dezembro de 2014, o Brasil aparece na 69ª posição entre 175 países. O ranking mede o índice de percepção da corrupção.

A corrupção envolve fatores morais, ausência de medidas punitivas ou do cumprimento delas e, no caso do Brasil, de certa forma trata-se de uma questão cultural. Como descreveu o antropólogo Sérgio Buarque Holanda no livro Raízes do Brasil (1936), o brasileiro teria desenvolvido uma histórica propensão à informalidade, o que se refletiria nas suas relações com outros indivíduos, instituições, leis e a política.

Hoje, para acompanhar mais de perto os gastos na administração pública, o Estado possui diversas instituições de controle e fiscalização da atividade governamental. No entanto, no Brasil ainda denunciamos mais do que punimos os envolvidos em escândalos de corrupção.


Por Andreia Martins

Servidores participam de oficina sobre editor de serviços públicos

PORTAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL: http://waldirmadruga.blogspot.com.br/


BSPF     -     16/07/2015

Servidores participam de oficina sobre editor de serviços públicos


Servidores públicos de sete órgãos participaram hoje (16) da Oficina de Edição de Serviços Públicos. O objetivo do evento foi apresentar a ferramenta eletrônica do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) para facilitar a publicação dos serviços eletrônicos prestados pelas demais instituições da Administração Pública Federal (APF) no Guia de Serviços.


O editor de serviços é uma ferramenta do sítio que vai uniformizar e viabilizar a linguagem-cidadã de descrição de serviço público. Seu uso vai permitir também a padronização das publicações e a integração com sítios institucionais dos órgãos. Atualmente, o portal já conta com 591 serviços de 38 órgãos.


De acordo com a diretora do Departamento de Governo Eletrônico da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (DGE/SLTI), Andrea Thalhofer Ricciardi, o editor faz parte do projeto do MP para reformular o guia. Esse trabalho, realizado em conjunto com outros órgãos, integra um esforço para melhor atender as demandas do cidadão. “A finalidade é facilitar e harmonizar os serviços, de forma que simplifique a divulgação para a sociedade”, afirmou.


O servidor do Banco Central do Brasil (BCB), Rodrigo Kouly, esteve presente na oficina e considera importante a participação dos órgãos na reformulação do portal. “Essa iniciativa amplia os meios do cidadão conhecer e acessar os serviços públicos”, disse.


A oficina foi realizada na Escola Nacional de Administração Pública (Enap). Além de MP e BCB, participaram os ministérios da Justiça (MJ) e Previdência Social (MPS), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).



Fonte: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão