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BSPF - 17/07/2015
O ministro classificou algumas atitudes do servidores como “atropelo”. Diante das ações do funcionalismo, o presidente decidiu que vai se manter neutro até que a presidenta Dilma Rousseff sancione ou vete o texto. O prazo termina na próxima terça-feira e até lá, ele rompeu temporariamente as negociações com a Fenajufe.
O STF respondeu à coluna com informações repassadas pelo diretor-geral do Supremo, Amarildo Vieira: “A contrariedade do presidente do STF decorreu da pressão exercida por representantes da categoria dos servidores do Judiciário sobre os senadores, para aprovação daquele projeto de lei, atropelando, efetivamente, a negociação em curso. Seu sentimento pessoal é de desaprovação aos ataques que parte da categoria tem feito pessoalmente ao presidente do STF”.
Na última terça-feira, um grupo se ficou atrás da repórter Zileide Silva, da Rede Globo, mostrando cartaz quando ela fazia reportagem ao vivo no Jornal Nacional sobre a mini-reforma eleitoral.
RESPONSABILIDADE
O coordenador-geral da Fenajufe, Adilson Santos, defendeu que Lewandowski tem que atuar como chefe de poder, representar os servidores do Judiciário e atuar como protagonista. Sobre a atitude de servidores da base, Santos destaca que a federação não é responsável pelos atos e completou que há uma impaciência geral na categoria.
VERDADEIRO ATROPELO
Segundo Santos, se há atropelo, o mesmo tem partido do Poder Executivo. “A Presidência da República está passando por cima de tudo e querendo obrigar o Judiciário a se enquadrar no ajuste fiscal. Mas estamos impacientes. Há nove anos sem aumento real, a panela de pressão está prestes a explodir. A sanção é a única solução para esse drama”.
NA COLA DE DILMA
Nos últimos dias que vão anteceder a sanção ou o veto do texto, a Fenajufe promete acompanhar com as bases regionais a agenda pública da presidenta Dilma Rousseff. “Vamos fazer tudo com respeito, como foi hoje (ontem), porque tivemos a visita de chanceleres e ministros de Economia do Mercosul”, avisou.
SEM POSICIONAMENTO
Em mais uma crítica, Adilson Santos disse que o STF erra em não responder mais às notas emitidas pelo Ministério do Planejamento sobre os possíveis impactos do reajuste do PLC 28/15. “São números que induzem a população ao erro e a achar que estamos conquistando aumento altíssimo no meio da crise econômica”.
Fonte: O DIA (Alessandra Horto e Hélio Almeida)
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