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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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terça-feira, 15 de julho de 2014

CGU lança sistema eletrônico de prevenção de conflito de interesses

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BSPF   - 15/07/2014




Com a finalidade de agilizar a comunicação entre o agente público e o Governo Federalno âmbito da Lei de Conflito de Interesses (Lei nº12.813), a Controladoria-Geral da União (CGU) lança, nesta quarta-feira (9), o Sistema Eletrônico de Prevenção de Conflitos de Interesses (SeCI).


O SeCI torna mais simples e ágil o trabalho de recebimento, trâmite e análise de pedidos de autorização para exercício de atividade privada e de consultas sobre existência de conflito de interesses de servidores e empregados públicos federais. Além disso, o sistema permite acompanhar as solicitações em andamento e interpor recursos contra as decisões emitidas.


“As consultas e os pedidos de autorização para o exercício de atividade privada, que eram realizadas somente em papel, passam a ocorrer por meio eletrônico, o que vai agilizar a análise e diminuir o tempo das respostas”, afirmou o Coordenador-Geral de Integridade da Secretaria de Transparência e Prevenção da Corrupção, Renato Capanema, responsável pelas ações de caráter preventivo previstas na Lei.


Com o sistema, os agentes públicos encaminham, via web, as solicitações diretamente aos órgãos e entidades de exercício, que por sua vez fazem a análise preliminar e podem encaminhar os pedidos eletronicamente à CGU.


Em vigor desde 1º de julho de 2013, a Lei de Conflito de Interesses criou mecanismos para que o servidor ou empregado público federal previna possíveis conflitos de interesses e resguarde informações privilegiadas.

Fonte: CGU

Até junho, 204 servidores federais foram punidos por corrupção

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Revista VEJA - 15/07/2014


No total, 272 funcionários do governo federal receberam punições no período, informa a CGU


De janeiro a junho de 2014, 272 servidores públicos federais foram alvo de punições administrativas por terem apresentado envolvimento em diversos tipos de irregularidade, como recebimento de propina e improbidade administrativa. Isso significa que no primeiro semestre deste ano o governo federal demitiu 224 funcionários públicos federais, cassou vinte aposentadorias e destituiu outros 28 servidores de cargos em comissão - desse total, 204 punições foram resultado de envolvimento em corrupção.


No primeiro semestre do ano passado as punições atingiram 247 servidores. Ou seja, o primeiro semestre de 2014 apresentou um crescimento de mais de 10% no volume de "punições expulsivas aplicadas a estatutários" em relação à primeira metade de 2013. Em todo o ano de 2013, a CGU registrou 528 situações de expulsões de servidores públicos federais. Os dados são da Controladoria-Geral da União (CGU). O balanço considera os estatutários do Poder Executivo Federal, ou seja, submetidos ao Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Federais.


A maior parte dos servidores expulsos este ano é oriunda do Ministério da Previdência Social (MPS), com 78 casos. Em segundo lugar no ranking de expulsões ficou o Ministério da Educação, com 45 expulsões, e, em terceiro, o Ministério da Justiça, com 40. Geograficamente, a maioria das expulsões registradas no primeiro semestre de 2014 ocorreu em São Paulo (48 casos). Rio de Janeiro (47) e Distrito Federal (32) aparecem em seguida.


Os principais fatores que promoveram a aplicação das punições foram ato relacionado a corrupção (204); abandono de cargo, inassiduidade ou acumulação ilícita de cargos (53); proceder de forma desidiosa (3). Desídia é o desleixo no trabalho, com problemas como pouca produção, atrasos frequentes e faltas injustificadas ao serviço.

(Com Estadão Conteúdo)
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Reajuste para a PF aguarda parecer


Jornal de Brasília - 15/07/2014




Votar o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015 não é o único desafio da Comissão Mista de Orçamento (CMO) para as reuniões marcadas hoje e amanhã. O colegiado precisa de quórum para analisar também o relatório ao PLN 5/14, que permite o reajuste para agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal, profissionais que ficaram de fora do aumento parcelado de 15,8% dado pelo governo aos servidores públicos nos anos de 2013, 2014 e 2015.


Após acordo


O PLN 5/14 altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias atualmente em vigor (Lei 12.919/2013) para viabilizar a melhoria salarial, que foi fruto de um acordo entre as categorias e o Poder Executivo para que não houvesse greve ou paralisações durante a Copa do Mundo.


Ainda faltará o Plenário


O relatório é do deputado Cláudio Puty (PT-PA), que incluiu a permissão de aumento para peritos federais agrários. Se passar pela comissão, a proposta seguirá para o Plenário do Congresso.

CGU adota sistema eletrônico para conflitos de interesse de servidores públicos

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Convergência Digital     -     14/07/2014




Em vigor há um ano, Lei 12.813/13 criou mecanismos para que o servidor ou empregado público federal previna possíveis conflitos de interesses e resguarde informações privilegiadas. Para que isso aconteça de forma mais ágil, a Controladoria-Geral da União (CGU) desenvolveu um Sistema Eletrônico de Prevenção de Conflitos de Interesses.


Esse sistema, chamado Seci, permite ao servidor ou empregado público federal fazer consultas e pedir autorização para exercer atividade privada, bem como acompanhar as solicitações em andamento e interpor recursos contra as decisões emitidas, tudo de forma simples e rápida.


“As consultas e os pedidos de autorização para o exercício de atividade privada, que eram realizadas somente em papel, passam a ocorrer por meio eletrônico, o que vai agilizar a análise e diminuir o tempo das respostas”, afirmou o Coordenador-Geral de Integridade da Secretaria de Transparência e Prevenção da Corrupção, Renato Capanema.


Com o sistema, os agentes públicos encaminham, via web, as solicitações diretamente aos órgãos e entidades de exercício, que por sua vez fazem a análise preliminar e podem encaminhar os pedidos eletronicamente à CGU.
Com informações da CGU

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Mandado de segurança pede cotas raciais em concursos do Judiciário e Legislativo da União

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BSPF     -     14/07/2014


Foi impetrado no Supremo Tribunal Federal (STF) um mandado de segurança, com pedido de liminar, que pede a reserva de 20% das vagas para pardos e negros em concursos públicos realizados pelos poderes Legislativo e Judiciário da União. No Mandado de Segurança (MS) 33072, o Instituto de Advocacia Racial e Ambiental (Iara) sustenta que os demais poderes contrariaram a legislação ao não recepcionarem a Lei 12.990/2014, que instituiu as cotas na administração federal.


Publicada em 9 de junho, a Lei 12.990/2014 cria a reserva de 20% das vagas de concursos para cargos na administração pública federal, bem como nas autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista da União.


“Qualquer inclusão de ação afirmativa para negros que não contemple os demais poderes da União não há de ser considerada com eficácia plena, cabendo nessas situações a interferência do Poder Judiciário, nesse caso, por descumprimento do Estatuto da Igualdade Racial [Lei 12.288/2010]”, diz o pedido.


O processo ainda questiona a ausência, na Lei 12.990/2014, de dispositivo que assegure a igualdade de gênero para as mulheres, e pede liminarmente a inclusão da cota racial em um concurso público autorizado pelo Tribunal de Contas da União.

Fonte: STF

TCU verifica política de alocação de servidores do INSS


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BSPF - 14/07/2014



O Tribunal de Contas da União (TCU) realizou auditoria no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) para verificar a suficiência do quantitativo de servidores da autarquia em face à demanda de serviços previdenciários, assim como a política utilizada na alocação de servidores.


A auditoria foi embasada no risco de um quadro insuficiente de servidores ou de uma política inadequada de alocação. Esses riscos comprometem a eficiência da análise e da concessão de benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e possibilitam eventuais falhas no registro de dados nos sistemas eletrônicos utilizados como fonte de informações para essas atividades.


Durante o trabalho, a equipe técnica visitou unidades do INSS nos Estados do Mato Grosso do sul, São Paulo, Bahia, Paraíba e no Distrito Federal. Também foram realizadas entrevistas com servidores da direção central da entidade, principalmente das áreas responsáveis pelos benefícios, pela gestão de pessoas e pelo atendimento aos usuários.


O TCU constatou carência de servidores e risco de uma redução considerável do quadro funcional até 2017, devido ao número de aposentadorias iminentes. Segundo o ministro-relator, Aroldo Cedraz, isso “representa um risco de colapso no atendimento aos usuários do RGPS, caso venha a ocorrer um movimento em massa de solicitações de aposentadoria, resultado de eventuais mudanças no cálculo da referida gratificação”.


O tribunal também concluiu que o monitoramento da produtividade dos servidores não é adequado, pois a avaliação de desempenho é baseada em parâmetros subjetivos e não na contribuição do servidor para o alcance das metas da entidade.


O TCU fez recomendações para contribuir com o aperfeiçoamento da política de pessoal do INSS, como a elaboração, pela autarquia, de plano de continuidade de negócios para mitigar danos e manter o nível de produtividade aceitável. Quanto ao quantitativo de servidores, o TCU recomendou que o INSS realize estudos de lotação ideal para algumas áreas e cargos, tais como peritos, assistentes sociais, reabilitação profissional e área meio.


O tribunal recomendou também a definição de um plano de capacitação especifico para servidores do INSS e o estabelecimento de limites para a lotação de servidores, principalmente nas áreas relacionadas à Gestão de Pessoas e Orçamento, Finanças e Logística. O INSS também deverá realizar atividades de treinamento e identificar as agências da previdência que possuam maior concentração de concessões com número reduzido de servidores.


Segundo o ministro-relator, é esperado que, com a adoção das medidas, haja um aumento no nível de produção e eficiência das agências da Previdência Social, com consequente melhoria na qualidade do atendimento à população e nos indicadores relacionados à atividade de concessões e benefícios.


Vinculado ao Ministério da Previdência Social, o INSS conta com cerca de 39 mil servidores entre ativos ou cedidos, segundo dados de junho de 2013, e foi responsável pela concessão de mais de cinco milhões de benefícios do RGPS no período de maio de 2012 a junho de 2013.


Em auditorias referentes às Contas de Governo no ano de 2013, o TCU já havia apontado a necessidade de melhorias na qualidade dos serviços prestados nas agências da previdência social e a existência de algumas deficiências em relação à rede de atendimento e à estrutura de pessoal.

Fonte: Agência TCU

Lei pode impedir novas demissões

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BSPF - 14/07/2014



A demissão de 115 mil servidores no governo Collor (1990-1992) ainda está presente na cabeça dos demitidos e seus familiares. A reforma administrativa foi o motivo para enxugar a máquina pública e economizar as despesas com pessoal. Alguns servidores conseguiram voltar ao serviço com a lei da anistia (Lei nº 8878/94). Outros tiveram que entrar com ações no Judiciário para serem reintegrados. O projeto de lei (PL nº 1128/11) aprovado na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados evitaria o trauma dos anos 1990. Ele proíbe a demissão, sem justa causa, em empresas públicas, fundações e autarquias.


Agora, o PL nº 1128/11 segue para o plenário da Câmara e, se for aprovado, vai direto para a sanção presidencial. A norma terá que ser aplicada nas esferas federal, estadual e municipal. Na prática, a lei confere a estabilidade e o direito de defesa dos demitidos sem justa causa da administração indireta. As exonerações são possíveis porque os empregados públicos, mesmo concursados, são contratados pelo regime celetista. Seguem as regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que permite a demissão sem justa causa.


O argumento do autor da proposta, deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), é que a lei evita as demissões arbitrárias e com motivações políticas. Além disso, o texto aprovado tem o respaldo da Orientação 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que impede a demissão sem causa determinada.


A coordenadora-geral do Sindicato dos Servidores Públicos de Pernambuco, Graça Oliveira, confirma que há casos de perseguição política nas empresas públicas, principalmente de empregados contratados no regime celetista. Ela relembra os servidores demitidos “aleatoriamente” no governo Collor, que ainda lutam para retornar ao serviço público.


Robson Ferreira de Souza foi um dos demitidos da Fundação Conab em 1990, no ínicio da reforma administrativa de Collor. Ele ainda carrega o trauma: “Essa lei vai evitar que os próximos governo façam o que fez o governo Colllor, que jogou na rua os servidores sem direito de defesa”. Em 2007, Robson foi reintegrado à Conab, beneficiado pela lei da anistia.


Para o presidente da Comissão de Direito e de Administração Pública e Interesse Social da OAB-PE, Jarbas Fernandes da Cunha Filho, a lei aprovada na Câmara não é ruim, mas é equivocada. Ele argumenta que a Constituição impõe que as entidades da administração indireta sejam submetidas ao mesmo regime jurídico das empresas privadas. Por outro lado, defende que a demissão desses empregados seja condicionada à caracterização da justa causa.

Fonte: Diario de Pernambuco

União economiza R$ 11,6 bilhões por ano com pagamento do abono de permanência

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ALESSANDRA HORTO
O DIA - 14/07/2014



Na prefeitura, de 94 mil servidores ativos, 6.222 recebem. Já no Estado do Rio, 10.114 estão em abono, entre 200 mil ativos


Rio - O pagamento do abono de permanência para 98.611 servidores estatutários do Executivo Federal — no total de 547 mil funcionários — representa despesa de R$ 1,1 bilhão no acumulado de 12 meses. Esse pessoal está apto a se aposentar, mas prefere continuar na ativa para não sofrer perdas de gratificação por desempenho, que podem chegar a 50% da remuneração total. Se o governo tivesse que contratar novos servidores para substituir esse contingente, o gasto adicional seria de R$ 12,7 bilhões anuais. Assim, a União economiza R$ 11,6 bilhões por ano.


Na Prefeitura do Rio de Janeiro, de 94 mil servidores ativos, 6.222 recebem o abono de permanência. Educação e Saúde estão no topo da lista e são também as duas secretarias com maior quantitativo no município.


Já no estado, 10.114 servidores estão em abono de permanência, entre 200 mil ativos. A Polícia Civil concentra o maior número de servidores que optam por postergar o tempo de trabalho. Em seguida aparecem a área de Educação e a Polícia Militar. Confira nos quadros abaixo as listas dos servidores por órgão.


O Ministério do Planejamento defendeu que o abono de permanência é fator de economia para a União. Nos últimos anos, do universo total de servidores que têm direito a se aposentar, 20% (média anual) requer a efetivação da aposentadoria.


A título de exemplo, o governo considerou a despesa média do Executivo com cada servidor, de R$9.959, multiplicada pelos 13 salários do ano e pelos 98,6 mil funcionários em abono de permanência. Com isso, o gasto adicional de R$ 12,7 bilhões anuais com a contratação de novos servidores. Para os 98.611 servidores em abono, o valor pago é a título de reembolso pelo que desconta de contribuição ao Plano de Seguridade Social.

No Estado do Rio, o valor do abono permanência é o mesmo do desconto para o Rioprevidência. Na Prefeitura do Rio, o valor recebido pelo servidor em abono equivale a 11% da sua base previdenciária, quando ele reúne os requisitos para recebimento e continua trabalhando. Se aposentado, não teria vantagem.

Funcionalismo: prejuízo com horas não trabalhadas

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Bárbara Nascimento e Antonio Temóteo
Correio Braziliense - 14/07/2014


Só com pagamento integral de servidores federais em dia de meio expediente na Copa, perda da União é calculada em R$ 687 milhões, sem contar com os feriados nas cidades sedes


"Se no Congresso Nacional há a perda de R$ 24 milhões por dia trabalhado, imagine só nos outros ministérios, que têm servidores em vários locais do país, somados aos estados e municípios. É muito dinheiro. Há um enorme prejuízo que terá que ser contabilizado no momento em que o governo for divulgar o balanço da Copa do Mundo, o impacto na economia do país" Gil Castello Branco, secretário-geral da ONG Contas Abertas



Esplanada dos Ministérios deserta, trânsito livre às 18h, estacionamentos vazios. O cenário parece o de um fim de semana qualquer no centro político do país, mas pode ser visto em plena segunda-feira útil durante vários dias da Copa do Mundo. Segundo cálculo da Zilveti Advogados, a União gastou pelo menos R$ 687 milhões em horas não trabalhadas relativas ao expediente reduzido somente nos cinco dias em que houve jogo da Seleção Brasileira durante a semana. Nesses dias, os Servidores Públicos federais de todo o país foram liberados na metade do expediente, 12h30. O governo confia em uma reposição posterior.


E o número é ainda maior. Nas cidades sedes de partidas do Mundial, houve ponto facultativo em dia de jogo, ou seja, dias inteiros sem trabalho que foram pagos. No Rio de Janeiro, cidade com o maior número de servidores do país, cerca de 102 mil, houve cinco dias úteis com partidas. Em Brasília, foram três. Nesses casos, além dos servidores federais, foi dada folga também aos funcionários públicos estaduais e municipais.


O Governo do Distrito Federal (GDF), por exemplo, gastou cerca de R$ 176,5 milhões em horas que não serão compensadas. Conforme explicação da assessoria de imprensa da Secretaria de Administração Pública do GDF, em nota, "como é prática no serviço público, não ocorrerá nenhum tipo de compensação por parte dos servidores!".


O cálculo sobre as perdas, do professor Fernando Zilveti, da Fundação Getúlio Vargas, e do advogado Luis Eduardo Marola, leva em consideração os gastos da União com pessoal que constam no Boletim Estatístico de Pessoal de 2013, do Ministério do Planejamento. Além disso, o número considera todos os 31 dias como úteis, já que sábado e domingo contam como dias remunerados.


Pelos dados da ONG Contas Abertas, um único dia de trabalho no Congresso Nacional representa um gasto total de R$ 24 milhões. Ou seja, em três dias de ponto facultativo, R$ 72 milhões foram pelo ralo com horas não trabalhadas. Nos dias em que o expediente foi pela metade, até 12h30, aproximadamente R$ 60 milhões foram despendidos sem que os trabalhadores estivessem sequer na unidade.


Compensação


Apesar de o Ministério do Planejamento garantir que, no Executivo, as horas serão compensadas até 30 de setembro e que, casos em que não se "configure compensação integral serão passíveis de desconto remuneratório", o secretário-geral da ONG Contas Abertas, Gil Castello Branco, acredita que é muito difícil que a reposição das horas aconteça, de fato. "No decreto publicado não há menção a essa compensação. Isso teria que constar na norma, que não foi editada até agora, o que nos leva a crer que não será mais. O servidor não é obrigado a seguir algo que não está na lei", pontua.


Jeitinho


Na portaria nº 113, publicada em 4 de abril de 2014, o Ministério do Planejamento divulga que, em dias de jogos da Seleção Brasileira no Mundial, o horário, excepcionalmente, se encerraria 12h30, "sem prejuízo da prestação dos serviços considerados essenciais", que ficariam sob responsabilidade de cada órgão. As repartições da Administração Pública Federal "observarão os feriados, pontos facultativos e reduções de expediente declarados pelo poder público municipal, estadual ou distrital" nas datas em que houver jogos em cada cidade sede. Não há menção à reposição.


"Se no Congresso Nacional há a perda de R$ 24 milhões por dia trabalhado, imagine só nos outros ministérios, que têm servidores em vários locais do país, somados aos estados e municípios. É muito dinheiro. Há um enorme prejuízo que terá que ser contabilizado no momento em que o governo for divulgar o balanço da Copa do Mundo, o impacto na economia do país", observa Castello Branco. "Esse excesso de feriados só aconteceu porque, pela falta de mobilidade urbana, com parte das obras que não ficaram prontas a tempo, o jeito foi desafogar o trânsito por meio do jeitinho brasileiro", completa.


O Ministério do Planejamento foi questionado se havia uma computação do próprio governo de quantas horas deveriam ser compensadas e quanto elas custariam ao governo. Em nota, a assessoria de imprensa do órgão afirmou que "não é viável calcular a quantidade global de horas compensadas, porque esse controle é feito de forma descentralizada pelos órgãos e pelas unidades administrativas. Além disso, existem as particularidades de horário que são diferenciados nas 12 cidades sedes da Copa em função de feriados e pontos facultativos e, ainda, as peculiaridades dos órgãos federais que prestam serviços essenciais, caracterizando a necessidade de o servidor permanecer por mais tempo no local de trabalho".


R$ 176 milhões

foram pagos pelo GDF por horas não trabalhadas a funcionários públicos locais durante a Copa. Não está prevista a compensação dessas folgas

Saiu decisão do Plano Collor que mantém ou manda repor eventuais retiradas.

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Saiu a decisão do Plano Collor que mantém ou manda repor eventuais retiradas. 

Segue decisão sobre decisão de manutenção dos 84,32%, resta o cumprimento e a reincorporação.



domingo, 13 de julho de 2014

‘Posso dizer que é preocupante a doença mental no serviço público’, declara médica

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Correio do Estado - 13/07/2014


Profissional faz uma radiografia das doenças que mais provocam afastamentos no Estado


Especializada em Medicina do Trabalho, a médica Eliane Araújo e Silva Félix é uma das implantadoras do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor Federal no Estado (Siass). Nestes três anos de atendimento, ela conta que houve vários avanços nos cuidados com a saúde dos servidores, mas que o crescimento do afastamento por transtornos mentais e comportamentais preocupa. Só neste ano, 30% dos servidores afastados foram por doença mental...

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Posso dizer que é preocupante a doença mental no serviço público’, declara médica


Profissional faz uma radiografia das doenças que mais provocam afastamentos no Estado
CRISTINA MEDEIROS 13/07/2014 19h00 


Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado
Eliane é formada em Medicina pela UFMS



Especializada em Medicina do Trabalho, a médica Eliane Araújo e Silva Félix é uma das implantadoras do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor Federal no Estado (Siass). Nestes três anos de atendimento, ela conta que houve vários avanços nos cuidados com a saúde dos servidores, mas que o crescimento do afastamento por transtornos mentais e comportamentais preocupa. Só neste ano, 30% dos servidores afastados foram por doença mental.

CORREIO PERGUNTA 
A senhora é médica do trabalho no SIASS/INSS/MS. Poderia esclarecer o que é este serviço?
Eliane Félix - Trata-se do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor Federal e ele foi criado porque nos órgãos não havia uma linha de pensamento idêntico. Tinha a lei, mas ela sempre tem brechas. Então, o Ministério do Planejamento começou a discutir melhor esta questão de afastamentos, de doenças, doença mental no trabalho público federal. Houve vários fóruns e foram construídas algumas legislações que anteriormente não existiam. Fomos construindo o Siass e implantando no Brasil. Aqui, nesta unidade, nós atendemos 16 órgãos públicos federais. Temos três unidades: uma na UFMS, uma no Ministério da Saúde e esta unidade no INSS, que é onde eu atendo e é a maior. Atendemos Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Departamento de Justiça (Penitenciária Federal), INSS, Ministério do Trabalho e Emprego, Receita Federal, Ministério da Fazenda. E também outros órgãos menores, como Incra, Funasa. O Siass reuniu médicos de vários órgãos num lugar para atender melhor esta população. Com o Siass tudo ficou melhor definido e melhor estruturado. E os órgãos que não tinham médicos passaram a participar de alguma forma. Nesta unidade do INSS, nós temos médicos da Polícia Federal, da Funasa, do INSS, do Ministério da Fazenda. Temos uma psicóloga (que também atende o Depen (Departamento Penitenciário Nacional) e uma assistente social.

É possível afirmar que cresce o número de servidores, nas esferas municipal, estadual e federal afastados por problemas ocasionados por transtornos mentais e comportamentais? Depressão e distúrbios ansiosos?

No que se refere aos federais, eu fiz um registro estatístico de quais eram os órgãos mais incidentes entre os que nós atendemos. O que é mais reincidente no total de dias de afastamento - porque há doenças que o servidor fica menos ou mais rempo afastado. Então, o episódio depressivo moderado é a segunda causa, ou seja, CID (Classificação Internacional de Doenças) de doença mental. O primeiro é a pessoa em boa saúde acompanhando pessoa doente e que envolve várias doenças. Se alguém da família está doente o servidor público tem direito a 30 dias, renováveis por mais 30 dias no ano para acompanhá-la. E isso é nesta unidade, porque não tenho estatística das outras. Tirando esta de auxílio à família e convalescência pós-cirurgia, as demais são todas doenças mentais. A depressão, o transtorno misto ansioso-depressivo são as doenças que mais incidem. Mas também temos o transtorno bipolar. E o principal não é nem o número de servidores acometidos só, é que estes afastamentos levam muito tempo para se recuperar, trata-se de um afastamento longo. Nos meus registros estatísticos deste ano, 30% dos servidores que ficaram afastados foram por doença mental. Depois, vêm as doenças osteomusculares, que também levam tempo para se recuperar.

Pode-se dizer, então, que os afastamentos só crescem?

Posso dizer que é preocupante a doença mental no serviço público. O governo federal ficou tão preocupado, que fez fórum, fez cartilha sobre a doença mental. Nós temos diretrizes nesta área.

E a senhora poderia dizer, no conjunto, qual é o servidor que mais tem ocorrências nesta área?

Principalmente quem atende público e os policiais. Por quê? Os policiais vivem situações de estresse muito grande; e o que atende público, principalmente na previdência. Por exemplo, se há um benefício negado, às vezes por questão de legislação ou por alguma outra coisa, quem está ali na frente ou é um atendente, um técnico do seguro social ou é um médico. Então, a raiva das pessoas vai para quem? Para quem está na frente deles. É tão grande esta preocupação, que o pessoal que atende o público em agências tem carga horária reduzida agora. Por uma orientação interna eles fazem horário menor de trabalho porque o estresse é muito grande.

Poderíamos dizer que o professor também é um contingente que sofre muito com transtornos mentais?

A maior alegação é por conta da violência e conflito com alunos.
A maior preocupação com o professor, falando como médica do trabalho, é principalmente distúrbios de voz. Mas também existem os distúrbios psiquiátricos. Mas uma das doenças mais incidentes é o distúrbio de voz, até porque hoje em dia ele tem que falar muito mais alto para se impor.

O suicídio no trabalho é um quadro de registro frequente ultimamente. Por quê?

Existe um francês chamado Christophe Dejours que estudou o suicídio no trabalho e ele fala que algumas situações de suicídio no trabalho são levadas pela exigência que existe dentro de uma empresa. Agora, o suicídio está muito ligado à depressão e ela é uma doença que também tem histórico familiar. Então, os fatores biopsicossociais, como nós falamos, contribuem de certa forma. Mas a doença também existe, então há casos em que a pessoa tem depressão, é doente, mas fatores externos, seja do trabalho, seja familiar, podem contribuir para o agravamento desta doença.

MS tem uma pesquisa revelando quais os órgãos com o maior número de afastamentos?

Vou falar da unidade onde eu trabalho. O Policial Rodoviário Federal tem número grande de afastamentos. As queixas passam por problemas ortopédicos e também de doença mental. O primeiro porque eles correm na estrada e podem virar o pé, a perna, trabalham muito tempo em pé. Por exemplo, uma lesão de joelho neles eu não posso retorná-los rapidamente ao trabalho porque ficarão em pé, eles precisam das pernas para correr, precisam fazer agachamento. Num atendimento de um acidente na estrada, por exemplo, eles terão que utilizar a força dos braços, terão que apoiar nas pernas para levantar. Então, quando eu analiso a incapacidade, eu tenho que pensar em tudo o que ele faz. Agora, eu também posso colocá-lo numa atividade diferente. Neste exemplo do PRF, quando ele está afastado há muito tempo, pode ir para uma função administrativa. É claro que isso exige uma conversa com o servidor, com o gestor, porque tem que ser aceito de ambos os lados. Mas, geralmente, dá muito certo. Em 2014, por exemplo, há um grande número de afastamento de Agente Penitenciário Federal e este me preocupa muito, porque é uma população mais jovem e não deveria ter tanto afastamento. Mas eles têm afastamento por doença mental, mesmo que de pouca duração. E trata-se de uma preocupação nacional com esta categoria. Dentro dos presídios eles não têm tanto contato com os presos, mas muita pressão psicológica. E hoje estamos conversando sobre um programa voltado para a saúde deste Agente Penitenciário Federal.

E a senhora tem estes números de afastamentos neste ano?

Em 2014, o total de servidores que já foram atendidos: 64. E são 1946 dias de afastamento para este contingente, o que é muito. Como o Siass é relativamene novo, tem três anos, as intervenções de promoção não são tão grandes. Mas é principalmente acompanhamento. Então, quando o servidor chega aqui, nós vamos conversar mais calmamente, tentar direcionar quando é necessário reabilitar; se é um servidor que tem problema mental encaminhamos para uma psicóloga, assistente social também. Porque muitas vezes, o que causa impacto na vida dele é uma situação que não é médica, é só administrativa, uma situação familiar. E a assistente social pode intervir também. Trabalhamos com uma equipe multiprofissional na tentativa de diminuir estas incidências. Nas outras unidades onde há assistente social e psicólogo por mais tempo, foi feito um trabalho onde o servidor com problema passa primeiro pela assistente social. Em nosso caso não, passa primeiro pelo médico e encaminhamos para este profissional. Então, muitos dos afastamentos solicitados não eram feitos por problemas médicos e sim sociais. Ela intervém antes do médico. Porto Alegre foi um dos pioneiros no Siass a fazer isso e deu muito certo.

A legislação brasileira não considera a depressão especificamente como doença profissional ou do trabalho. Pelo decreto 3048, de maio de 1999, que lista os transtornos mentais e comportamentais, só classifica doença ocupacional quando os episódios depressivos estiverem associados com exposição a produtos químicos. O governo, então subestima a doença?

Não. Porque o que acontece na depressão? É falta de hormônio na sinapse. Ela é doença ocupacional quando a pessoa entrou numa situação em que há diminuição deste hormônio. E a depressão pode ser de caráter familiar, genético, mas ela também tem influência do ambiente. Mas é mais comum ter síndrome de estresse relacionada ao trabalho. Esta legislação foi feita por um grande médico do trabalho e ele incluiu muitas doenças dentro desta listagem. Porque nós definimos a doença ocupacional como aquela que teve um fator preponderante só do trabalho. E nós temos uma classificação que é das doenças preponderantes do trabalho. E nós temos uma outra doença, que já tem um estímulo para existir mas que o trabalho colaborou para ter também, como uma pessoa que tem tendência a ter varizes familiar, ela trabalha em pé e o quadro da doença se agravou. E tem outra em que ela já tinha a doença, que piorou em consequência do trabalho. Por conta desta subestimativa, que achavam que existia, dependia de ter CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho) para o seguro social considerar. O próprio trabalhador poderia emitir a CAT, mas geralmente era emitido pela empresa, aí tinha uma subnotificação porque a empresa às vezes não emitia; mas a assistente poderia emitir a CAT ou uma promotora de Justiça e até pelo perito que examinou aquele caso . Mas o perito só vai fazer quando houver uma relação muito forte e esta relação muito forte é a do decreto 3048. Mas hoje, quando um perito vai fazer uma perícia de uma doença, que tem alta incidência, se ele tem convicção que a doença é proveniente do trabalho, ele responde a um questionário positivamente e o benefício é concedido como auxílio doença do trabalho.

Quando um servidor está em tratamento, mas continua trabalhando, ele é monitorado em sua doença?

De certa forma, sim, mas nós não temos um controle geral. Porque eu dependo da chefia me dizer como esta pessoa está indo. Eu já recebi gestor, aqui, preocupado com um determinado servidor, ele disse que precisava de uma outra avaliação dele. E aí nós fazemos a avaliação. Mas como nós não ficamos 24 horas em contato com este servidor em tratamento, a família também é importante nesta comunicação. Agora, a nossa preocupação com o servidor que utiliza arma é, em caso de doença mental, afastá-lo da arma. E quando esta pessoa retorna, depende de cada caso. A depressão e as demais doenças têm classificação. Numa determinada fase ela não tem condições de trabalhar, em outra fase, o trabalho a ajuda a manter uma rotina de vida.

Podemos afirmar que afastamentos por doenças psicossomáticas já suplantaram e muito o número de pessoas com problemas físicos?

Hoje o número é alto e isso é estatística mundial, não é só nosso. Das 10 doenças mais incidentes no mundo, quatro são psiquiátricas.

Concurso público está liberado em ano eleitoral

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BSPF - 13/07/2014


Lei diz que processo seletivo e provas podem ocorrer; restrição é na posse


Já foi dada a largada para a campanha eleitoral. Durante esse período, que foi aberto no último domingo, há uma série de restrições para os governantes, conforme determina a lei. Com isso, os candidatos ficam cheios de dúvidas quando o assunto se refere a concurso público. Editais podem ser divulgados? E a nomeação? Como fica?


De acordo com o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os concursos não estão proibidos em ano eleitoral, podendo ser realizados a qualquer tempo, antes e depois das eleições.


Durante o período eleitoral, a abertura e a realização de seleções não são interrompidas, diferente do que muitos pensam.


A única mudança ocorre, conforme a legislação, na nomeação de candidatos aprovados, já que o artigo 73 da Lei das Eleições (9.504/97) restringe nomeação, contratação ou admissão do servidor público nos três meses antes do pleito e até a posse dos eleitos, que neste ano será de 5 de julho a 1º de janeiro de 2015.


“Além de proteger servidores públicos de perseguições políticas, esse dispositivo [artigo 73] coíbe o governante de usar suas competências com fins eleitoreiros, nomeando candidatos aprovados para ganhar votos”, afirma Fernando Bentes, diretor do Questões de Concursos.


O concorrente deve prestar atenção quanto à data da homologação do concurso – a divulgação da relação final de aprovados. Isso deveria ter acontecido até o último domingo. Sendo assim, a nomeação pode ser feita, sem nenhum impedimento, em qualquer data do ano.


“Em síntese, a única restrição da lei é proibir nomeações de concursos não homologados antes do período eleitoral”, ressalta Bentes.
esferas


É bom lembrar que a medida se aplica somente às esferas de governo em que ocorre a eleição. Neste ano, com escolha de presidente, governador e deputados estaduais e federais, não poderá haver nomeações nas esferas federal e estadual no segundo semestre. A admissão em âmbito municipal ocorre sem restrições.


Saiba mais


Quem não pode ser nomeado


Esferas


A medida se aplica somente às esferas de governo em que ocorre a eleição. Neste ano, com escolha de presidente, governador e deputados estaduais e federais, não poderá haver nomeações nas esferas federal e estadual no segundo semestre. A admissão em âmbito municipal poderá ocorrer sem restrições.


Exceções


A lei prevê algumas exceções: podem ser nomeados, em qualquer época, os aprovados para cargos no Judiciário, no Ministério Público, nos Tribunais ou nos Conselhos de Contas e nos órgãos da Presidência da República ou serviços públicos essenciais e inadiáveis.


Recomendações para os candidatos


Nomeação


Quem foi aprovado e aguarda a nomeação não deve ficar preocupado com o período de restrição, dizem especialistas. “Esse candidato já passou pelo mais difícil, que foi a aprovação. Esperar mais alguns meses não terá nenhuma grande consequência para ele, a não ser aumentar a sua expectativa”, afirma Fernando Bentes.


Em busca de vaga


Para os candidatos que ainda estão em busca de um vaga, a recomendação é aumentar o ritmo de estudo. Entre julho e outubro, teremos um período de quase quatro meses. É possível estudar muito conteúdo e, por isso, não se deve perder tempo.

Fonte: Gazeta Online

Barbosa quer manter servidores

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BSPF - 13/07/2014



O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, encaminhou um novo ofício ao vice-presidente da corte, Ricardo Lewandowski, reiterando pedido pela manutenção de 46 servidores do seu gabinete na corte, após sua aposentadoria.


O documento foi recebido nesta sexta-feira (11) pelo gabinete de Lewandowski. No ofício anterior, de segunda-feira, Barbosa havia enviado a Lewandowski uma relação de indicados aos cargos em comissão, funções comissionadas e demais servidores que "deverão retornar" ao seu gabinete de ministro assim que ele deixar a corte.



O caso gerou novo, e talvez o último, embate entre Barbosa e seu sucessor na presidência da corte.


Em novo ofício, datado do dia 9, Barbosa cita o regulamento interno do tribunal para justificar seu pedido. De acordo com as regras, quando um ministro está de saída, seus assessores serão exonerados 120 dias após seu afastamento. Os servidores continuariam a trabalhar no gabinete que, após a aposentadoria de Barbosa, será ocupado por um novo ministro a ser indicado por Dilma.


"Em face da clareza das normas internas, sigo na expectativa de que as tradições desta Casa venham a ser observadas na presente transição, evitando-se, com isso, que se cause inesperado desassossego aos profissionais técnicos que, por longo tempo, vêm prestando inestimáveis serviços a este tribunal", diz trecho do ofício.


Quatro ministros do STF ouvidos pela reportagem dizem que o ofício de Barbosa, apesar de legal, não é comum. A praxe é o presidente que deixa o cargo entregar um pedido de exoneração de todos os funcionários. Os concursados são realocados, e os que não são deixam o Supremo.


O gabinete sem o novo ministro tem de ficar aberto para consultas a processos existentes. Para esse serviço, bastam quatro ou cinco funcionários, 10% dos 46 que Barbosa deseja manter empregados. Cada gabinete tem, em média, 30 funcionários.


A relação dos indicados detalha cargos em comissão, funções de confiança, terceirizados, estagiários, motoristas e seguranças que deveriam retornar ao gabinete do futuro sucessor.


Em nota publicada no site do STF ontem, Barbosa reitera respostas que havia encaminhado à reportagem na quinta.


Ele diz também que nenhuma das normas internas que regem o processo de transição foi instituída por ele. "Portanto, é errôneo concluir que houve tentativa de 'manobra' para que alguns servidores de seu gabinete sejam beneficiados".


Ele afirma que encaminhou o primeiro ofício "seguindo estritamente normas internas da corte" com a lista de servidores que devem retornar ao seu antigo gabinete, assim que deixar o tribunal.

Fonte: O Diário de Mogi

A Lei 12.990 e a reserva de vagas para negros e pardos nos concursos

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Consultor Jurídico     -     13/07/2014



Recentemente foi publicada a Lei 12.990/2014, a qual reserva aos negros 20% das vagas oferecidas nos concursos públicos para provimento de cargos efetivos e empregos públicos no âmbito da administração pública federal, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista controladas pela União.


A Lei 12.990/2014 foi proposta pelo Executivo em novembro de 2013 e teve uma tramitação extremamente rápida no Congresso Nacional em razão do com regime de urgência solicitado com base no artigo 64, parágrafo 1º, da Constituição Federal.


A exposição de motivos anexada ao projeto de lei proposto pelo Executivo (PL 6.738/2013) apresenta como justificativa da reserva de vagas a necessidade de criação de uma ação afirmativa para solucionar o problema de subrepresentação dos negros e pardos no serviço público federal. Os dados apresentados indicam que há uma disparidade entre os percentuais da população negra no país e os percentuais de negros/pardos entre os servidores públicos federais, vez que, enquanto a população negra representa quase 51% da população brasileira, os negros e pardos constituem apenas 30% dos servidores públicos federais...

sábado, 12 de julho de 2014

Aposentou-se? Servidor tem direito a receber em dinheiro as férias, licenças-prêmio e outros benefícios não gozados

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BSPF     -     12/07/2014


O Sindjustiça- RJ ajuizou ação em favor dos servidores para que, quando da aposentadoria ou do rompimento do vínculo, tenham assegurado o pagamento em pecúnia das férias, licenças-prêmio não gozadas e outros direitos não usufruídos durante o serviço público, isentos de imposto de renda e de contribuição previdenciária, nos termos da pacífica jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.


Em que pese não ser respeitado pela Administração, não envolve grande complexidade a conclusão pelo direito dos servidores a receberem pelas férias, licenças-prêmio e demais direitos não usufruídos durante o serviço público, pois incide a responsabilidade objetiva do Estado que assegura a indenização para esses que foram impedidos de gozar dos seus direitos em atividade.


Segundo o advogado Jean Ruzzarin, sócio do escritório Cassel & Ruzzarin Advogados, “ignorar a necessidade da devida quitação desse passivo, na mesma medida em que gera enriquecimento sem causa da Administração, do outro propicia o empobrecimento ilícito dos servidores, vez que privados injustamente do seu patrimônio por culpa do Poder Público que não viabilizou o gozo desses benefícios em atividade”.


A ação recebeu o nº 0221732-60.2014.8.19.0001 e tramita perante a Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

Fonte: Cassel & Ruzzarin Advogados

Servidores do Inmet reforçam ações pelo enquadramento em carreira de C&T

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BSPF - 12/07/2014


Os servidores do Instituto Nacional de Meteorologia - Inmet estiveram reunidos em assembleia nesta quinta-feira (10), na sede do Instituto em Brasília, para dar encaminhamentos à luta pelo enquadramento da categoria na Carreira de Ciência e Tecnologia. A reunião foi coordenada pelo diretor da CUT, Ismael Cesar, que fez um breve relato das iniciativas adotadas desde novembro do ano passado. Entre elas, foram citadas a ação na justiça ajuizada pelo Sindsep-DF reclamando o imediato enquadramento dos atuais servidores na carreira de C&/T e as providências no campo político para a correção desta verdadeira injustiça.


No inicio deste ano ocorreu uma audiência no Ministério do Planejamento, intermediada pela deputada federal Érika Kokay (PT-DF), onde a Secretaria de Recursos Humanos da pasta reconheceu a justeza do pleito, informando, no entanto, que só poderia adotar medidas para resolver a questão com a autorização de superiores, no caso o Ministro da Agricultura, da Casa Civil e do Planejamento. Em 27 de maio a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal - Condsef protocolou junto ao ministro da Agricultura documento solicitando o encaminhamento de correspondência/aviso ministerial ao Ministério do Planejamento em apoio à inclusão dos servidores do Inmet na carreira de Ciência e Tecnologia.


Em 2 de julho o Ministério da Agricultura encaminhou ao Ministério do Planejamento, através do Aviso nº 209/2014/GM-MAPA, acompanhado de Nota Técnica, processo com parecer favorável ao pleito dos atuais servidores do Inmet. No último dia 7 este processo encontrava-se no Departamento de Modelos Organizacionais e Força de Trabalho dos Setores Social e de Desenvolvimento Econômico e Produtivo - Dese/Segep, do Ministério do Planejamento.


Como encaminhamento ficou assegurado por parte da deputada Érika Kokay as seguintes iniciativas:


a) contactar o Ministério do Planejamento para saber o andamento do processo;


b) buscar audiência na Casa Civil da Presidência da República;


c) realizar reunião com o Presidente da Comissão de Finanças da Câmara dos Deputados, para discutir iniciativas que assegurem os recursos necessários na Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO;


d) realizar pronunciamento da Tribuna da Câmara dos Deputados em favor do pleito dos servidores do Inmet;


A assembleia discutiu ainda buscar envolver os servidores dos dez distritos meteorológicos em todo o país: Manaus, Belém, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Cuiabá e Goiânia, para que pressionem os deputados federais e senadores das regiões para que encaminhem solicitação ao Ministério do Planejamento e Casa Civil em prol do enquadramento dos atuais servidores na Carreira de Ciência e Tecnologia.

Fonte: Secretaria de Comunicação da CUT Brasília

Reajuste a policiais federais aguarda parecer de comissão

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Jornal do Senado - 12/07/2014


Com reuniões marcadas para para terça (15) e quarta-feira (16), a Comissão Mista de Orçamento (CMO) precisa de quórum para analisar o projeto que permite o reajuste para agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal — profissionais que ficaram de fora do aumento parcelado de 15,8% dado aos servidores públicos de 2013 a 2015. O PLN 5/2014 altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) em vigor para viabilizar o acordo feito entre as categorias e o Executivo visando evitar paralisações durante a Copa do Mundo.

O relatório é do deputado Cláudio Puty (PT-PA), que incluiu a permissão de aumento para peritos federais agrários. Se passar na CMO, a proposta segue para o Plenário do Congresso.

Deputado busca apoio para reajuste de servidores do MPU

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BSPF     -     12/07/2014





O deputado Policarpo (PT-DF) e a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e Ministério Público da União (Sindjus-DF) estiveram reunidos, na manhã desta quarta-feira (9/7/14), com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot de Barros, para tratar do reajuste dos servidores do Ministério Público da União (MPU). Na reunião, o deputado recebeu a confirmação sobre o envio do projeto substitutivo do PL 6697/2009 à relatoria da Comissão de Finanças e Tributação, da Câmara Federal, que está tratando do assunto, e a sua inclusão nos pré-limites orçamentários.


“Esse é um importante passo para a vitória dos servidores. O procurador-geral se mostrou disposto a se empenhar na negociação de nossas reivindicações”, anuncia Policarpo. No dia 25, a diretoria do Sindjus-DF e o deputado estiveram com o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), para negociar o reajuste dos servidores do Judiciário, que estão defasados em relação a outras categorias.


Policarpo está trabalhando para que o procurador-geral da República e os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) conversem para que se construa uma efetiva frente de negociação para viabilizar o reajuste dos servidores do Poder Judiciário e do MPU. Janot adiantou ao deputado que vai conversar com os presidentes do STF e TSE.


Policarpo pediu ainda a Janot que avalie a emenda ao PL 5491/2013, aprovada na Comissão do Trabalho, Administração e Serviço Público (Ctasp), que trata de alteração no texto da Lei 11.715 sobre a Gratificação de Perícia, e que aguarda parecer do relator na Comissão de Finanças e Tributação.

Com informações da Assessoria de Imprensa do deputado Policarpo

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Reajuste a policiais federais aguarda parecer da Comissão Mista de Orçamento

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Agência Senado - 11/07/2014



Votar o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015 não é o único desafio da Comissão Mista de Orçamento (CMO) para as reuniões marcadas para terça (15) e quarta-feira (16). O colegiado precisa de quórum para analisar também o relatório ao PLN 5/14, que permite o reajuste para agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal, profissionais que ficaram de fora do aumento parcelado de 15,8% dado pelo governo aos servidores públicos nos anos de 2013, 2014 e 2015.


O PLN 5/14 altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias atualmente em vigor (Lei 12.919/2013) para viabilizar a melhoria salarial, que foi fruto de um acordo entre as categorias e o Poder Executivo para que não houvesse greve ou paralisações durante a Copa do Mundo.


O relatório é do deputado Cláudio Puty (PT-PA), que incluiu a permissão de aumento para peritos federais agrários. Se passar pela comissão, a proposta seguirá para o Plenário do Congresso.


Orçamento


O primeiro item da pauta da próxima reunião da Comissão Mista de Orçamento é o relatório preliminar do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) ao projeto da LDO para 2015 (PL 03/2014). Diante da dificuldade de obter quórum, o presidente da comissão, deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), já disse não acreditar na votação antes de 18 de julho, data prevista para o recesso parlamentar.


O relator, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), fez a leitura do seu voto favorável à proposta do governo, com o acolhimento de 9 das 14 emendas apresentadas pelos parlamentares. Entre outros temas, o relatório preliminar estabelece as regras sobre apresentação e acolhimento das emendas, bem como faz uma avaliação do cenário econômico e fiscal usado na elaboração do projeto.


Mais dinheiro


Também está na pauta o PLN 4/2014, proveniente do Poder Executivo, que abre crédito especial de R$ 50,9 milhões em favor da favor da Justiça Eleitoral e dos ministérios de Minas e Energia e dos Transportes.

O crédito especial é uma modalidade de crédito adicional autorizado por lei específica e aberto por decreto do Executivo. É destinado a despesas não previstas ou fixadas nos orçamento vigente. Em geral, o dinheiro extra vem do excesso de arrecadação do governo, do superávit financeiro ou da anulação parcial ou total de dotações orçamentárias.

Profissão de oficial de justiça poderá ter reconhecimento constitucional

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Agência Câmara Notícias - 11/07/2014 


A Câmara dos Deputados analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 414/14, do deputado Ademir Camilo (Pros-MG), que inclui os oficiais de justiça entre os profissionais essenciais ao funcionamento da Justiça - ao lado dos advogados e defensores públicos.


A proposta foi apresentada por sugestão da Federação das Entidades Representativas dos Oficiais de Justiça Estaduais do Brasil (Fojebra). Segundo o presidente da entidade, Paulo Sérgio Costa da Costa, existe em diversos estados um movimento para extinguir a carreira de oficial de justiça. O objetivo da PEC é garantir que ela não será extinta.


Costa afirmou também que a aprovação da PEC seria o primeiro passo para caracterizar a carreira de oficial de justiça como típica de Estado – o que facilitaria o atendimento de diversas reivindicações desses profissionais, como porte de arma e prisão especial.


Conforme a proposta, o profissional ingressará na carreira por concurso público e terá estabilidade no emprego, após três anos de trabalho.


Atualmente, a profissão de oficial de justiça é regulada pelo Código de Processo Civil (lei 5.869/73), pelo Código de Divisão e Organização Judiciárias de cada estado e outras leis. O oficial de justiça é servidor dotado de fé pública e de presunção de veracidade em relação os atos que pratica no exercício profissional.


Camilo explica que o Código de Processo Civil atribuiu ampla lista de funções ao oficial de justiça, entre elas a de avaliar bens, fazer penhoras e executar as ordens do juiz. Para ele, o CPC reconhece esse profissional “como agente do Estado equiparado aos magistrados e responsável por concretizar grande parte dos comandos judiciais”.


Tramitação

A proposta será analisada quanto à admissibilidade pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso aprovada, será criada uma comissão especial para analisar o mérito. Depois, a PEC precisará ser aprovada em dois turnos no Plenário da Câmara, antes de seguir para o Senado.

Procuradores confirmam validade de regras do Cespe para concurso do MTE

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AGU - 11/07/2014



A Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu, na Justiça, comprovar a legalidade das regras do edital do Centro de Seleção e Promoções de Eventos (Cespe) da Fundação Universidade de Brasília (FUB) para o concurso de Auditor-Fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O edital estabelece que apenas os recursos que questionaram questões de prova e foram deferidos terão as justificativas disponibilizadas pela banca examinadora.


O Ministério Público Federal (MPF) questionou a regra e pediu judicialmente que a Fundação Universidade de Brasília (FUB) fosse obrigada a suspender todos os editais presentes e futuros que o Cespe fosse o organizador. Segundo o MPF, a norma fere os princípios da informação pública, ampla defesa e contraditório.


A Procuradoria Federal do estado da Bahia (PF/BA) e a Procuradoria Federal junto a Fundação (PF/FUB) explicaram que as questões que tiveram seus gabaritos mantidos não apresentam nenhum erro, motivo pela qual não haveria interesse geral dos candidatos na divulgação de recursos não deferidos.


A AGU defendeu que haveria necessidade de divulgação das justificativas somente dos itens dos gabaritos que foram alterados ou anulados em atenção ao princípio da motivação dos atos e de ampla publicidade.


Os procuradores federais argumentaram que a pretensão do Ministério Público serviria somente para atrasar o andamento dos certames de forma negativa na vida de todos os concorrentes.


As procuradorias sustentaram que caso fosse deferido o pedido MPF causaria danos irreparáveis, na medida em que o Cespe seria obrigado a responder individualmente a milhões de recursos, visto que cada um dos candidatos pode recorrer a todas as questões, o que se tornaria inviável a realização dos processos seletivos.


A 4° Vara da Seção Judiciária do estado da Bahia acolheu os argumentos apresentados pela AGU e reconheceu que a regra sobre divulgação do julgamento dos recursos do Cespe /UNB é legítima. "Sendo improvido o recurso, não há razão para apresentar justificativa, pois implica afirmar que a resposta divulgada é verdadeira, não há nenhum vicio, o gabarito da questão é mantido. Na verdade a resposta divulgada pela banca à questão recorrida é o fundamento para o indeferimento do recurso", afirmou um trecho da decisão.

REF.: Ação Civil Pública n° 12338-17.2014.4.01.3300 - 4° Vara da Seção Judiciária do estado da Bahia.

Justiça do DF proíbe Senado de contratar comissionados

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Correio Braziliense - 11/07/2014



A 9ª Vara Federal, da Seção Judiciária do Distrito Federal, suspendeu, em caracter liminar, a contratação de comissionados que desempenham funções do cargo de técnico legislativo do Senado. A decisão da juíza Lana Ligia Galati teve origem em uma ação de três candidatos aprovados, mas não classificados, no último concurso para o posto. Além disso, ela determinou a reserva de vagas para os concurseiros.


No edital do concurso publicado em dezembro de 2011, estavam previstas 25 vagas, sendo duas para pessoas com deficiência. Foram aprovados 349 candidatos e os autores da ação ficaram nas posições 83°, 88° e 111°. O pedido de tutela antecipada afirmou que apenas 31 pessoas foram nomeadas, mas que o Senado
apresenta elevado desvio de função de servidores comissionados e na área legislativa. Também foi alegado que a Casa possui orçamento para 502 nomeações.


Conforme o Correio mostrou em setembro de 2013, os comissionados do Senado já eram maioria entre os funcionários: 3.228 ante 3.037 efetivos. Em junho de 2014, o total cresceu, foi para 3.252, enquanto o de efetivos caiu para 2.962. Na prática, o discurso de austeridade por meio do corte de terceirizados e de comissionados, repetido várias vezes pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não tem surtido qualquer efeito.


Reserva


Segundo a juíza Lana Galati, os autores da ação contra o Senado não se classificaram dentro do número de vagas inicialmente previstas no edital do concurso, de modo que teriam apenas expectativa de direito quanto à nomeação e posse no prazo de validade da seleção. Mas como existem servidores contratados com precariedade, esses candidatos podem adquirir o direito de nomeação.

De acordo com a decisão, “conclui-se pela necessidade de provimento dos cargos efetivos que, segundo consta no próprio site do Senado, contam, em 2014, com 168 vagas de técnico na especialidade processo legislativo”. A antecipação de tutela foi, portanto, deferida, e os autores têm reservadas as vagas até o julgamento final da ação, respeitando a ordem de classificação. Procurado, o Senado não deu retorno até o fechamento desta edição.

Proposta de reajuste para a Polícia Federal

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Jornal de Brasília     -     11/07/2014


O deputado Cláudio Puty (PT-PA) apresentou o relatório ao projeto de crédito adicional (PLN 5/14) que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) em vigor (Lei 12.919/13) para permitir o reajuste de agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal (PF). Em negociação com o Ministério do Planejamento, os servidores da PF aceitaram um aumento de 15,8%, dividido em duas parcelas (2014 e 2015).


Justo e necessário


“A medida é justa e necessária para valorizar categorias de servidores que não foram contempladas com aumento nos últimos anos”, afirmou o relator.


Inclusões


Puty fez duas inclusões no texto enviado pelo Executivo. A primeira foi a permissão de aumento para peritos federais agrários, previsto na Medida Provisória 650/14 – que também estabelece o reajuste para os servidores da PF. A medida provisória condiciona o pagamento do aumento à autorização na LDO. Já a segunda mudança permite que os reajustes aos servidores tenham efeitos financeiros retroativos desde 20 de junho de 2014. Para isso, Puty incluiu uma restrição à regra estabelecida na LDO de 2014 que proibia efeitos financeiros anteriores à vigência da lei para projetos relacionados a aumento de gasto com pessoal.


Sem quórum

O projeto ainda não foi analisado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) por falta de quórum nas reuniões. A próxima tentativa do colegiado para votar a medida será na terça-feira, às 14h30. Se passar pela comissão, o projeto seguirá para exame no Plenário do Congresso (sessão conjunta de deputados e senadores).

IBGE não renova contrato dos temporários

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ALESSANDRA HORTO
O DIA     -     11/07/2014


O instituto informou que o objetivo de não renovar os contratos é para garantir as metas institucionais e atividades essenciais


Rio - O IBGE não renovou os contratos de funcionários temporários em algumas unidades estaduais. Apesar de não relacionar a medida com a greve dos servidores do instituto, que já dura 47 dias, o órgão explicou que não houve interesse em continuar com os trabalhadores devido à baixa assiduidade (por não terem comparecido ao trabalho nos últimos dez dias úteis) e, consequentemente, apresentarem produção reduzida.


Para a Assibge, representante sindical da categoria, a demissão de 100 funcionários em alguns postos do país (número não confirmado pelo IBGE) seria represália aos que aderiram ao movimento grevista.


O instituto informou que o objetivo de não renovar os contratos é para garantir as metas institucionais e atividades essenciais. Ainda de acordo com o IBGE, os contratos têm duração de três meses e podem ser renovados até completarem o limite de dois anos. E, a cada término , os funcionários são avaliados pelas chefias.


A associação apontou que as demissões ocorreram no Rio Grande do Norte, Paraíba, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Alagoas.

Em nota, o IBGE explicou que “em relação à não renovação de alguns contratos de temporários de algumas unidades estaduais, a direção tem a obrigação institucional e legal de fazer valer os termos de todos os contratos estabelecidos com o IBGE. O assunto está sendo tratado no Supremo Tribunal de Justiça”. A Assibge informou que formalizou a contestação da medida no tribunal.