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OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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quinta-feira, 30 de maio de 2019

Governo Costura Apoio Para Reduzir Salário De Servidores


O Dia     -     30/05/2019
Pauta é defendida por governadores, e aproximação de Judiciário, Executivo e Legislativo aumentam expectativa por aval do Supremo à medida

Rio - Pauta defendida por governadores de diversos estados em crise fiscal, a redução de jornada com diminuição de salários de servidores públicos conta agora com mais apoio no Supremo Tribunal Federal (STF). A ação que discute a constitucionalidade da medida será julgada pela Corte em 6 de junho. E, nos bastidores, o governo federal acredita que a maioria dos ministros dará aval à proposta. Além disso, a Coluna ouviu alguns representantes do funcionalismo que têm feito o lobby no STF para impedir a autorização, e eles não demonstram muito otimismo com a decisão que está por vir.


O cenário sobre o julgamento ficou ainda mais claro depois de integrantes dos três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) assumirem um compromisso por reformas — previdenciária e tributária —, além do pacto federativo. Os presidentes da República, Jair Bolsonaro; do Supremo, ministro Dias Toffoli; da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP); se reuniram na última terça-feira, no Palácio da Alvorada, e decidiram assinar esse pacto em 10 de junho.


Os ministros do Supremo vão, então, analisar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 2338 — proposta em 2001 pelo PT, PCdoB e PSB. Questiona dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), e um deles é o que possibilita a redução de jornada com a consequente adequação de vencimentos quando as despesas salariais estouram o teto da LRF. Esse artigo foi suspenso, na época, por liminar do próprio Supremo.


Outra realidade


Como o país vive outro momento — com diversos entes em dificuldades financeiras — e a agenda governista agora é de austeridade, há expectativa de que o antigo posicionamento do Supremo mude. 


Soma-se a isso a última declaração do advogado-geral da União, ministro André Luiz Mendonça. Em entrevista ao site 'Poder 360', ontem, Mendonça sinalizou que a maioria dos magistrados vai dar sinal verde para o corte de salários.


AGU indica cálculos e reforça tese


Para reforçar a tese da "necessidade" de flexibilizar a regra, a AGU, inclusive, apresentou cálculos no processo. Os estudos, feitos pelo Tesouro Nacional, apontam que o governo federal prevê economia de cerca de R$ 80,4 bilhões com essa 'ferramenta'.


Funcionalismo: medida impacta prestação de serviços


Para o coordenador da Federação Nacional dos Servidores dos Ministérios Públicos, Vinícius Zanata, a medida vai impactar a vida não só de funcionários públicos, mas a da população. "É absurdo validar qualquer possibilidade de redução de salário. A prestação de serviços públicos vai cair à metade. E nenhum trabalhador está preparado para ter redução salarial, ainda mais em momento de crise", disse.
Zanata afirmou que o setor público continuará pressionando o Judiciário para barrar a medida.


Por Paloma Savedra

CCJ Aprova Criação De Quadro De Servidores Para A Defensoria Pública Da União


Agência Câmara Notícias     -     29/05/2019

Para relator, se até 28 de julho a Casa não resolver a questão desses servidores, a Defensoria vai parar porque não haverá a carreira de apoio


A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta quarta-feira (29) o Projeto de Lei 7922/14, da Defensoria Pública da União (DPU), que cria quadro de servidores próprio para o órgão, estrutura o plano de carreiras e cargos da instituição e fixa o valor de suas remunerações.


Por meio do Programa Assistência Jurídica Integral e Gratuita, a DPU é responsável pela orientação jurídica e a defesa dos cidadãos que não dispõem de recursos para arcar com a contratação de um advogado ou com as despesas de um processo judicial.


Pela proposta, serão criados 1.659 cargos de analista (nível superior) e 1.092 cargos de técnico (nível intermediário). Os salários de analista vão variar de R$ 7.323,60 a R$ 10.883,03, conforme a classe e o padrão. Já os de técnico irão de R$ 4.363,94 a R$ 6.633,12.


A comissão acompanhou voto do relator, deputado Valtenir Pereira (MDB-MT), pela constitucionalidade e juridicidade da proposta. Segundo ele, a proposta não tem aumento de despesa. “Se até 28 de julho a Casa não resolver a questão desses servidores, a Defensoria vai parar porque não haverá a carreira de apoio. É isso que queremos organizar”, disse.


Para o deputado Gilson Marques (Novo-SC), não há estudo, número ou planilha sobre o impacto do projeto para os cofres da União. “Os próprios defensores têm dúvida se este é o projeto ideal”, disse. Ele propôs adiamento da discussão por uma semana para analisar melhor o texto, mas depois retirou requerimento para tirar o texto da pauta.


O deputado Arthur Oliveira Maia (DEM-BA) disse que o Brasil não aguenta mais essa máquina pública que “parece um paquiderme” e pesa no bolso do consumidor. “Não é possível que a gente vá dá essa contribuição de irresponsabilidade votando projeto dessa natureza”, disse. Segundo ele, o projeto vai na contramão do que o Brasil precisa.


Acesso à justiça


Já a deputada Talíria Petrone (Psol-RJ) defendeu o projeto para garantir o acesso à justiça para a maior parte da população. “Reforço a necessidade e urgência de se ter um corpo de apoio ao trabalho fundamental na defesa dos direitos que hoje cumprem os defensores no Brasil.”


O deputado José Guimarães (PT-CE) propôs um acordo com o governo para conseguir uma votação tranquila do texto no Plenário. “Eu conheço a matéria, não tem impacto financeiro nenhum e acho que a gente pode construir um acordo com o governo”, disse.


Situação atual


Hoje, a Defensoria Pública não tem quadro permanente de pessoal, porém, o Congresso Nacional promulgou, em agosto de 2013, a Emenda Constitucional 74, que concedeu à DPU autonomia funcional, administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária.


Segundo a justificativa da proposta, o órgão conta, atualmente, com 1.163 servidores, além de cerca de 2 mil estagiários. Desses, 820 são cedidos ou requisitados, o que corresponde a aproximadamente 70% de sua força de trabalho. O restante dos cargos, de natureza administrativa, foi provido por meio do primeiro e único concurso público da instituição, em 2010. Pela proposta, esses cargos serão incorporados ao Quadro de Pessoal da Defensoria Pública da União.


Emenda


O texto original diz que os servidores e empregados públicos cedidos ou requisitados em exercício na Defensoria deverão voltar aos órgãos de origem, a não ser que manifestem expressamente a vontade de serem redistribuídos para o quadro de pessoal da DPU em até 90 dias.


Emenda da Comissão de Trabalho alterou o texto para que servidores e empregados públicos cedidos ou requisitados há mais de cinco anos permaneçam na Defensoria, salvo manifestação individual para voltar ao órgão de origem. Apenas aqueles com menos de cinco anos de Defensoria ou sem cargos em comissão ou função de confiança devem retornar a seus órgãos de origem.


Ingresso e remuneração


O projeto estabelece as formas de ingresso, desenvolvimento e movimentação nas carreiras. O ingresso será feito por meio de provas ou de provas e títulos, e de prova prática e de capacidade física, se for o caso. O desenvolvimento do servidor nas carreiras e nos cargos do DPU ocorrerá por meio de progressão funcional e promoção. O texto estabelece regras para ambos.


Ainda de acordo com a proposta, os integrantes do Plano de Carreiras e Cargos dos Servidores da DPU não poderão receber mais do que 80% do subsídio devido ao defensor público-geral federal.


Tramitação


A proposta tramita em regime de urgência e será agora analisada pelo Plenário.

Servidor Licenciado Não Pode Assumir Cargo Em Cartório, Decide 1ª Turma Do STJ


Consultor Jurídico     -     29/05/2019

Servidor em licença não remunerada não pode assumir função em cartório, decidiu a 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça. Segundo o colegiado, o afastamento não é suficiente para contornar a vedação de acumulação de cargos prevista no artigo 25 da Lei 8.935/1994.


O caso diz respeito a um candidato aprovado em concurso para cartório que, por meio de mandado de segurança, assumiu a serventia enquanto estava de licença do serviço público no Senado.


O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul concedeu o mandado de segurança para que ele assumisse o novo posto sem a necessidade de que fosse exonerado do cargo de analista legislativo, entendendo que seria suficiente a licença enquanto o concurso estivesse sub judice. Após o vencimento da licença, o candidato deveria pedir o desligamento definitivo do Senado para permanecer na serventia, sob pena de acumulação indevida.


Segundo o entendimento do TJ-MS, a licença gera o afastamento do servidor, sem a percepção da respectiva remuneração, assim como o afastamento de seu exercício, desvinculando a ideia de acumulação de cargos.


Contrário à decisão, o estado de Mato Grosso do Sul argumentou que, se o candidato ostenta a titularidade de servidor público federal, não pode acumular o cargo com o exercício de atividade notarial, de acordo com o artigo 25 da Lei 8.935/1994 (Lei dos Cartórios).


O recorrente afirmou que o acórdão conferiu caráter definitivo a uma situação jurídica temporária e que a licença na forma do artigo 91 da Lei 8.112/1990 não tem caráter definitivo, possuindo, no máximo, três anos de validade, sem possibilidade de prorrogação.


O artigo 236 da Constituição Federal normatizou as mudanças no sistema vigente de serventias extrajudiciais, sendo regulamentado pelo artigo 25 da Lei 8.935/94, o qual, “de modo expresso, estabelece a impossibilidade de se acumular o exercício da atividade notarial e de registro com qualquer cargo, emprego ou função públicos, ainda que em comissão”, frisou o ministro Sérgio Kukina, relator do recurso no STJ.


Além disso, ele lembrou que a licença não tem força para desligar definitivamente o candidato de seu cargo público — o que só é possível pela exoneração, como previsto nos artigos 33 e 34 da Lei 8.112/1990 — e que, mesmo no caso de licença sem remuneração, ela impede a administração pública de prover o cargo.


Para o ministro, o fato de o concurso estar sob discussão judicial não autoriza a compreensão de que a exigência legal possa ser mitigada, visto que “a eventual anulação do concurso ou a perda da serventia escolhida encerram possibilidades que decorrem da pessoal opção feita pelo impetrante, a qual, por certo, não se pode sobrepor ao interesse público orientado em prol do correto preenchimento, tanto de serventias quanto de cargos públicos”.


Por unanimidade, o colegiado do STJ reformou o acórdão e denegou o mandado de segurança. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.

Proposta Regulamenta Avaliação De Desempenho E Permite Demissão De Servidores


Agência Câmara Notícias     -     29/05/2019
O Projeto de Lei Complementar (PLP) 51/19 regulamenta o procedimento de avaliação periódica de desempenho de servidores públicos estáveis das administrações diretas, autárquicas e fundacionais da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.


A proposta está em análise na Câmara dos Deputados. Trata-se da reapresentação, pelo deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP), de texto arquivado ao final da legislatura passada (PLP 539/18). “A avaliação de desempenho dos servidores públicos é o melhor instrumento para que o Estado cumpra com o princípio da eficiência”, disse.


De acordo com a proposta, o servidor público estável com desempenho insatisfatório em duas avaliações periódicas consecutivas ou em três avaliações alternadas perderá o cargo público. Caberá à unidade de assessoramento jurídico do órgão ou entidade pública realizar controle prévio da legalidade do processo.


O texto estabelece “assiduidade e pontualidade”, “presteza e iniciativa”, “qualidade e tempestividade do trabalho” e “produtividade do trabalho” como critérios para a avaliação de desempenho pela chefia imediata. Deverá ser elaborado um plano de avaliação, com a descrição das atividades e a especificação das metas de cada servidor. Aqueles que não alcançarem 70% do total da nota máxima terão o desempenho considerado insatisfatório.


Luiz Philippe de Orleans e Bragança lembrou que a reforma administrativa promovida pelo governo Fernando Henrique Cardoso em 1998, na forma da Emenda Constitucional 19, estabeleceu que servidores públicos estáveis possam perder o cargo “mediante procedimento de avaliação de desempenho, na forma de lei complementar”. Mas, continuou, “até o momento o Congresso Nacional não editou lei complementar neste sentido, com prejuízos para toda a gestão pública”.


Ainda em 1998, logo após a reforma, o Poder Executivo encaminhou proposta para regulamentar a avaliação de desempenho (PLP 248/98). O texto, aprovado pelos deputados com alterações, recebeu emendas no Senado e atualmente está pronto para nova análise pelo Plenário da Câmara.


Tramitação


A proposta será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário.

Senado Veta Indicações Políticas E De Parentes Em Agências Reguladoras


Congresso em Foco     -     29/05/2019

O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (29) um novo marco das agências reguladoras, estatais que fiscalizam determinados serviços de interesse público. Parte das mudanças que haviam sido aprovadas na passagem do texto (PLS 52/2013) pela Câmara, os senadores rejeitaram a permissão que havia sido aberta para indicações políticas em empresas estatais. O texto final segue agora para sanção do presidente Jair Bolsonaro.


A Câmara havia retirado um dispositivo da Lei de Responsabilidade das Estatais (Lei 13.303, de 2016) que proíbe a nomeação de dirigentes partidários e de parentes de políticos para os conselhos de administração e as diretorias de empresas públicas. Por conta desse tópico, a chegada do substitutivo da Câmara, em dezembro de 2018, foi tumultuada e a proposta não foi imediatamente para o Plenário.


Para o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), as normas aprovadas devem fortalecer o “papel precípuo” das agências, que é servir ao cidadão.


Pontos aceitos


Os senadores aprovaram o parecer da Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC), assinado pelo senador Márcio Bittar (MDB-AC). O parecer incorporou as seguintes intervenções da Câmara:


- Inclusão da Agência Nacional de Mineração (ANM) no rol dos órgãos atingidos pela lei;


- Adoção de práticas de gestão de riscos e de prevenção da corrupção pelas agências;


- Redução dos mandatos de dirigentes que não forem indicados no mesmo ano da vacância do cargo;


- Perda de mandato para diretores em caso de violações previstas na lei;


- Proibição às agências de delegarem competências normativas para os órgãos reguladores estaduais e municipais quando houver cooperação entre eles;


- Manutenção dos prazos previstos para mandatos de presidentes, diretores e conselheiros que tenham sido nomeados antes da lei, com a permissão de uma recondução para aqueles que estiverem no primeiro mandato;


- Concessão de autonomia orçamentária para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade);


- Extensão de normas da lei para o Cade (prestação de contas, controle social, planos estratégico e de gestão).


Os quatro primeiros pontos também constavam do parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), que foi a primeira a analisar o substitutivo. Bittar justificou a exclusão da liberação de indicações políticas nas estatais afirmando ser preciso "blindar" as empresas. Além disso, ele destacou que essa mudança fugia ao escopo do projeto original.


Já os dispositivos sobre o Cade foram mantidos porque, segundo o senador, o órgão tem papel similar ao das agências. "O Cade desempenha atividade essencial para a garantia da concorrência e da livre iniciativa atuando, de alguma forma, na regulação do mercado, assim como fazem as agências reguladoras. Cremos na importância e na relevância de manter o Conselho Administrativo de Defesa Econômica no âmbito da lei que se pretende criar", disse Bittar durante a votação do projeto na Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle.


Por Agência Senado

STJ Discutirá Abrangência De Tese Sobre Valores Recebidos De Boa-Fé Por Servidor


Consultor Jurídico     -     29/05/201
A 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça acolheu questão de ordem para discutir a abrangência da tese sobre a possibilidade de devolução ao erário de valores recebidos de boa-fé pelo servidor público, quando pagos indevidamente por erro operacional da administração.


Segundo o colegiado, a decisão de rever o tema para definir a abrangência leva em consideração os princípios da segurança jurídica, da proteção da confiança e da isonomia, parâmetros legais para a modificação de tema em recurso repetitivo (Código de Processo Civil, artigo 927, parágrafo 4º).


A tese estabelece que, quando a administração pública interpreta erroneamente uma lei, resultando em pagamento indevido ao servidor, cria-se uma falsa expectativa de que os valores recebidos são legais e definitivos, impedindo, assim, que ocorra desconto, ante a boa-fé do servidor que os recebeu.


Agora, a corte irá definir se a tese abrange, ou não, a devolução ao Erário de valores recebidos de boa-fé pelo servidor público quando pagos indevidamente por erro operacional da Administração Pública.


A 1ª Seção também determinou a suspensão da tramitação de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.

Servidor Público Federal Afastado Das Funções Não Tem Direito À Indenização Por Férias Não Usufruídas


BSPF     -     29/05/2019

O Tribunal Regional Federal da 4° Região (TRF4) negou provimento à apelação de um policial rodoviário federal aposentado de Tijucas (SC) que pedia a anulação de ato administrativo que decretou a perda do seu direito à indenização pelas férias não fruídas nos exercícios de 2016, 2017 e 2018 em que esteve judicialmente afastado de suas funções. Conforme a decisão da 3° Turma, não existe o direito a férias neste caso. O julgamento foi realizado no dia 21 de maio.


Após a decisão administrativa, o autor ajuizou a ação na Justiça Federal de Florianópolis. Nos autos, ele juntou documentos comprovando que preencheu os requisitos de ordem constitucional ao direito de férias nos períodos questionados, pois cumpriu com os doze meses de período de efetivo exercício, além do vínculo funcional nos anos de 2016, 2017 e parcialmente em 2018, pois se aposentou no mesmo ano.


A ação foi julgada improcedente. Segundo a sentença, as férias são direito constitucional que visa a recuperar as forças físicas e mentais, no entanto, não havendo nenhum dia de trabalho no período mencionado, o benefício não teria justificativa.


A relatora do caso, desembargadora federal Marga Inge Barth Tessler, entendeu que “a ausência de efetivo exercício da atividade impede o gozo de férias, porquanto estas têm por pressuposto recompensar o trabalhador com o descanso remunerado da rotina de suas atividades funcionais por um determinado período e que, no caso do autor, o mesmo foi afastado de todo e qualquer tipo de envolvimento com suas atividades. Como consequência, fica permitido afirmar a inexistência de cansaço pela rotina funcional”.


Fonte: Assessoria de Imprensa do TRF4

Servidores: Plano De Trabalho Orientará Atuação Dos Gestores Governamentais


BSPF     -     29/05/2019

Novo modelo busca direcionar a atuação para projetos estratégicos; Ipea é o primeiro órgão a aderir


A Secretaria de Gestão do Ministério da Economia e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) assinaram nesta terça-feira (28/5) plano de trabalho que orientará até o final de 2020 a atuação dos servidores da carreira Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG), conhecidos como gestores governamentais. O objetivo é direcionar a atuação para projetos estratégicos alinhados às atribuições da carreira. Atualmente, há 965 especialistas ativos no quadro da administração pública federal.


Por meio do plano de trabalho, o Ipea, que tem 39 especialistas em seu quadro, compromete-se a cumprir metas e apresentar resultados de ações ligadas à agenda de modernização institucional, liderada pela Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital. Além disso, os gestores serão alocados em projetos estratégicos do Ipea e em iniciativas conjuntas daquela entidade com o Ministério da Economia.


“Queremos mapear a atuação dos EPPGG, identificar onde eles estão atuando e como. Isso contribuirá para que a Seges, respeitando as regras de mobilidade características da carreira, alinhe cada vez mais a alocação dos servidores com as prioridades estratégicas do governo”, explica o secretário de Gestão do Ministério da Economia, Cristiano Heckert. “Queremos um Estado mais eficiente e responsivo às demandas da sociedade”, completa.


O presidente do Ipea, Carlos Von Dollinger, destacou a importância da assinatura do plano de trabalho e comemorou o incremento no quadro do instituto com a chegada de novos gestores. “Agradecemos à Secretaria de Gestão. E esperamos que este seja apenas o início de uma importante parceria”, ressaltou Dollinger.


A expectativa é que, até o final do ano, todos os órgãos que possuem esses especialistas em seus quadros colocarão em prática planos semelhantes. O cumprimento das metas do plano será avaliado semestralmente pela Seges. E as regras de movimentação dos servidores da carreira, estabelecidas pela Portaria 140 de 30 de junho de 2017, permanecem válidas.


Fonte: Ministério da Economia - Portal do Servidor

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Reforma: deputados apoiam regra de transição mais branda aos servidores

Funcionalismo consegue emplacar dez sugestões de emendas à reforma previdenciária; a que cria pedágio igual ao dos militares é campeã de assinaturas

Por PALOMA SAVEDRA
Prazo de entrega de emendas acaba amanhã na Comissão Especial
Prazo de entrega de emendas acaba amanhã na Comissão Especial - 
Rio - As dez sugestões de emendas elaboradas pelo conjunto de servidores do país à Reforma da Previdência emplacaram. Representantes do Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) , que representa mais de 200 mil funcionários públicos, conseguiram números suficientes de assinaturas de deputados — o mínimo é de 171 — para que os aditivos sejam apresentados formalmente à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6 na Comissão Especial, que analisa o texto.
A emenda que recebeu maior apoio — 220 assinaturas — é a que garante uma regra de transição mais branda ao funcionalismo público civil. As categorias pedem um pedágio igual ao que foi proposto pelo governo na reforma voltada aos militares das Forças Armadas: 17% do tempo que falta para se aposentar a partir da promulgação da PEC 6.
Todos os aditivos ao projeto estão sendo 'patrocinados' por parlamentares. Ou seja, eles serão os autores dessas emendas, que serão levadas ao menos para discussão, já que receberam a chancela de 171 deputados, ou mais. O prazo de entrega de propostas de alteração à PEC 6 termina amanhã, dia 30, na Comissão Especial. As que não forem acolhidas no colegiado poderão voltar ao debate como destaques no plenário da Câmara.
Ontem, depois de conseguirem angariar o apoio parlamentar, integrantes do Fonacate fizeram um ato pacífico na Câmara. À Coluna, o presidente do fórum, Rudinei Marques, reafirmou o que vem declarando de que "o setor público está disposto a fazer sacrifícios". "Mas dentro de parâmetros mais justos, sem penalizar quem está prestes a se aposentar e sem discrepâncias com a proposta dos militares", afirmou.
A emenda que iguala a regra de transição dos civis para os militares é subscrita pelo deputado Professor Israel Batista (PV-DF), que integra a Comissão Especial. Aliás, Batista também será autor de outros quatro aditivos propostos pelo Fonacate, como a que impede a implantação do regime de capitalização e mantém o de repartição (solidário) da Previdência (confira abaixo a lista completa).
Também membro da comissão, Pedro Paulo (DEM-RJ) é defensor da reforma, e, ainda assim, admite que, entre os deputados do colegiado, há um sentimento para abrandar a transição dos servidores. O democrata, porém, afasta a possibilidade de equipará-los aos militares: "Sou a favor de um pedágio mais ameno, mas é preciso ajustar essa transição com responsabilidade".
Maia quer acelerar PEC 6
Principal pauta do mercado e apontada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, como o gatilho para a retomada do crescimento econômico do país, a reforma pode ser votada ainda neste primeiro semestre. Pelo menos essa é a intenção do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Maia pede que o relator da matéria, Samuel Moreira (PSDB-SP), entregue seu parecer antes de 15 de junho para que o texto vá logo ao plenário.
CONFIRA AS OUTRAS NOVE SUGESTÕES:
Idade mínima e cálculo
Autor: Valtenir Pereira (MDB-MT). Essa sugestão recebeu 172 assinaturas. Mantém a idade mínima (de 60 anos para homem e 55 para mulher), e o cálculo de aposentadoria para quem entrou entre 2004 e 2013, que é a média de 80% das maiores contribuições.

Base de financiamento
Autor: Israel Batista (PV-DF). Preserva o modelo de financiamento do Sistema de Seguridade, bancado pela sociedade e por receitas como tributos (PIS e Cofins). Teve 191 apoios. 

Invalidez permanente
Autor: Léo Moraes (Pode-RO). Garante proventos integrais a servidores acometidos por invalidez permanente; 203 parlamentares assinaram.

Pensão por morte
Autor: André Figueiredo (PDT-CE). Com a chancela de 192 deputados, a sugestão aplica cota familiar só em valores acima do teto do INSS (R$ 5.839,45), tanto para pensão, como para o acúmulo com aposentadoria.

Capitalização
Autor: Israel Batista (PV-DF). Impede a implantação do regime de capitalização. Obteve apoio de 188 parlamentares.

Abono
Autor: Lincoln Portela (PR-MG). Preserva as regras do abono de permanência e evita que o valor seja reduzido ou extinto. Teve 184 assinaturas.

Militares
Autor: Israel Batista (PV-DF). Impede que militares da reserva sejam convocados para cargos públicos civis que estão vagos; 189 deputados apoiaram.

Aumento de alíquotas
Autor: Lincoln Portela (PR-MG). Foi assinada por 187 e evita a progressividade de alíquota de contribuição ordinária e a criação de uma extraordinária.

Previdência complementar
Autor: Israel Batista (PV-DF). 187 assinaturas. Prorroga o prazo para a migração para o Regime de Previdência Complementar, dando mais seis meses para o servidor.

Reforma: Deputados Apoiam Regra De Transição Mais Branda Aos Servidores


O Dia     -     29/05/2019

Funcionalismo consegue emplacar dez sugestões de emendas à reforma previdenciária; a que cria pedágio igual ao dos militares é campeã de assinaturas


Rio - As dez sugestões de emendas elaboradas pelo conjunto de servidores do país à Reforma da Previdência emplacaram. Representantes do Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), que representa mais de 200 mil funcionários públicos, conseguiram números suficientes de assinaturas de deputados — o mínimo é de 171 — para que os aditivos sejam apresentados formalmente à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6 na Comissão Especial, que analisa o texto.


A emenda que recebeu maior apoio — 220 assinaturas — é a que garante uma regra de transição mais branda ao funcionalismo público civil. As categorias pedem um pedágio igual ao que foi proposto pelo governo na reforma voltada aos militares das Forças Armadas: 17% do tempo que falta para se aposentar a partir da promulgação da PEC 6.


Todos os aditivos ao projeto estão sendo 'patrocinados' por parlamentares. Ou seja, eles serão os autores dessas emendas, que serão levadas ao menos para discussão, já que receberam a chancela de 171 deputados, ou mais. O prazo de entrega de propostas de alteração à PEC 6 termina amanhã, dia 30, na Comissão Especial. As que não forem acolhidas no colegiado poderão voltar ao debate como destaques no plenário da Câmara.


Ontem, depois de conseguirem angariar o apoio parlamentar, integrantes do Fonacate fizeram um ato pacífico na Câmara. À Coluna, o presidente do fórum, Rudinei Marques, reafirmou o que vem declarando de que "o setor público está disposto a fazer sacrifícios". "Mas dentro de parâmetros mais justos, sem penalizar quem está prestes a se aposentar e sem discrepâncias com a proposta dos militares", afirmou.


A emenda que iguala a regra de transição dos civis para os militares é subscrita pelo deputado Professor Israel Batista (PV-DF), que integra a Comissão Especial. Aliás, Batista também será autor de outros quatro aditivos propostos pelo Fonacate, como a que impede a implantação do regime de capitalização e mantém o de repartição (solidário) da Previdência (confira abaixo a lista completa).


Também membro da comissão, Pedro Paulo (DEM-RJ) é defensor da reforma, e, ainda assim, admite que, entre os deputados do colegiado, há um sentimento para abrandar a transição dos servidores. O democrata, porém, afasta a possibilidade de equipará-los aos militares: "Sou a favor de um pedágio mais ameno, mas é...


Senado Aprova A MP Que Reorganiza A Estrutura Administrativa Federal


Agência Senado     -     28/05/2019
O Plenário aprovou há pouco a Medida Provisória 870/2019, que reorganiza a administração pública federal, aglutinando ministérios e modificando algumas de suas atribuições. A MP, cuja vigência termina na próxima segunda-feira (3), foi votada na forma de um projeto de conversão 10/2019, proveniente da Câmara dos Deputados na semana passada.






Um dos pontos mais debatidos pelos senadores foi a permanência ou não do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sob os cuidados do Ministério da Justiça e da Segurança Pública. Os quatro destaques apresentados foram relativos ao assunto. Na semana passada, os deputados votaram pelo retorno do órgão ao âmbito da pasta da Economia. Caso o texto fosse novamente modificado, deveria voltar à análise dos deputados.






Em carta enviada ao Senado e lida pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre, o presidente da República, Jair Bolsonaro, pediu aos senadores a aprovação da MP 870 da forma com que saiu da Câmara.

Paulo Guedes Vai Implementar Gestão De Compliance Adaptado Para A Gestão Pública


O Dia     -     28/05/2019
Ministro da Economia busca inspiração nas grandes corporações privadas. Ideia é detectar práticas de corrupção e fraudes


Brasília - O ministro da Economia, Paulo Guedes, vai implementar uma gestão de compliance adaptado para gestão pública na pasta, tão presente hoje nas grandes corporações privadas. Sob orientações da CGU, instituiu o Programa de Integridade, o Prevenir, para detectar, remediar e punir práticas de corrupção, fraudes, desvios éticos e de conduta. 


Composta pelos titulares da Corregedoria, Ouvidoria, Diretoria de Gestão Estratégica, Comissão de Ética e Assessoria Especial de Controle Interno, a Comissão Executiva do Prevenir fará reuniões quinzenais e, entre outras atribuições, atuará na identificação e tratamento dos riscos à integridade no âmbito das unidades da pasta.


(Coluna Esplanada)


Por Leandro Mazzini

Proposta Permite Que Agentes Comunitários De Saúde Acumulem Cargos Públicos


Agência Câmara Notícias     -     28/05/2019

Agentes de combate às endemias também poderão acumular cargos públicos, como ocorre hoje com profissionais da saúde, desde que haja compatibilidade de horários


O Projeto de Lei 1802/19 classifica como profissionais de saúde os agentes comunitários de saúde e os agentes de combate às endemias. O objetivo é permitir a acumulação de cargo, atividade e remuneração com o exercício e o salário de outro cargo público, desde que haja compatibilidade de horários e se observe o teto remuneratório constitucional. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.


Atualmente, a Constituição veda o acúmulo remunerado de cargos públicos, exceto aos professores e aos profissionais de saúde.


“O projeto visa dirimir questionamentos que remanescem em estados e municípios acerca da natureza da atuação profissional desempenhada pelos agentes, notadamente vinculada à saúde”, resume o autor da proposta, deputado Afonso Florence (PT-BA).


O texto acrescenta um parágrafo à Lei 11.350/06, que regulamenta as atividades de agente comunitário de saúde e de agente de combate às endemias.


Tramitação


O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Plenário Deve Votar Textos Sobre Ministérios E Agências


Jornal do Senado     -     28/05/2019

Senadores devem analisar esta semana a medida provisória da reforma administrativa e o projeto para reduzir a influência de empresas privadas sobre as agências reguladoras e dar a elas mais autonomia


A medida provisória que reorganiza a estrutura ministerial do governo de Jair Bolsonaro está na pauta de votações do Senado hoje. Se MP 870/2019 não for aprovada até a próxima segunda-feira, perderá a validade e a configuração do Poder Executivo voltará a ser o que era no ano passado.


Também está na pauta desta semana o substitutivo da Câmara ao projeto da Lei das Agências Reguladoras (PLS 52/2013). Aprovado em 2016, o texto contém medidas para garantir a autonomia e dar mais transparência para as agências. Sobre a reforma administrativa, as principais mudanças feitas pela MP são a criação de dois “superministérios”: o da Economia, com a fusão das pastas da Fazenda, Planejamento, Indústria e Trabalho; e o da Justiça, que incorporou a Segurança Pública. Outras fusões são o Ministério da Cidadania, que uniu Cultura, Esporte e Desenvolvimento Social, e o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, que unificou secretarias especiais.


A MP tirou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Economia e vinculou-o ao da Justiça. Porém, na comissão mista que analisou a medida, essa transferência foi desfeita. Líder do PSL, Major Olimpio (SP) disse que vai apresentar destaque em Plenário para tentar retomar a intenção da MP. Já o projeto das agências reguladoras, do ex-senador Eunício Oliveira, foi modificado na Câmara. Os deputados revogaram o dispositivo da Lei de Responsabilidade das Estatais (Lei 13.303, de 2016) que proíbe a nomeação de dirigentes partidários e de parentes de políticos para conselhos de administração e diretorias de empresas públicas. O relator do substitutivo no Senado, Marcio Bittar (MDB-AC), rejeitou essa mudança.