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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

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A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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sábado, 19 de abril de 2014

O DIA A DIA POLITICO NO BRASIL

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O DIA A DIA POLÍTICO NO BRASIL

“A vida presta. A vida dá há você muito mais do que você a ela. Como pode então não prestar? Não dê ouvidos aos que dizem que a vida não tem sentido, que tudo se acaba em nada, que vencem os que não deviam vencer. Levante os olhos. A vida não são apenas coisas, dinheiro, matéria. Ela tem sentido elevado, é digna de ser vivida, ensina e dá alegrias”. (Lourival Lopes). 

Levante os olhos, pense, imagine como é dolorosa, asquerosa a situação política brasileira. Parece que a maioria dos nossos representantes políticos transformou-se em reles e querem nos devorar com muita volúpia repleta de desejos malignos, nos colocando numa situação esdrúxula e constrangedora. O ato, o desejo de corromper alia-se a decomposição e putrefação, pois à vontade sempre estará ligada a ideia de extermínio dos pobres e dos mais carentes, que só são lembrados em época de eleição. Não são aves de rapina, mas urubus atrás da velha “carniça” para saciar a fome desmedida que eles possuem. 

A carniça para eles tem outro significado, no entanto, poucos estão fazendo para minorar a pobreza, a fome, o desemprego e a seca que castiga o Nordeste brasileiro. Eles querem mais mordomias, bem-estar, luxo e uma excelente segurança. A presidente (a) Dilma Rousseff quer estar mais protegida. É de bom alvitre frisar que todos os brasileiros precisam de segurança, visto que, a violência domina o País de ponta a ponta. Serão gastos 13,6 milhões na segurança presidencial. 

Quatro telas de 35 polegadas, 12 telas de 46 polegadas e 12 telas de 32 polegadas, 369 câmeras para monitoramento, vídeo Wall, sensores e mais documentos e pessoas rastreadas em tempo real. Outros aparatos fazem parte da segurança tais como: “portas inteligentes, varredura na garagem e caixa preta no carro da presidência”. Será que a rainha da Inglaterra, a primeira ministra da Alemanha tem segurança igual a presidente do Brasil? Duvidamos. O dinheiro do povo serve para os diversos empreendimentos, mas não chega à saúde, nem a educação e muito menos a segurança pública. Será que a presidência teve algum pesadelo nos tempos em que lutava ao lado de guerrilheiros perigosos que queriam derrubar o governo brasileiro, para implantar o comunismo e o socialismo? 

Enquanto a presidente se resguarda com forte segurança, a corrupção corre solta no país. “Uma prova que vale quatro milhões de reais.” A mídia brasileira tem trabalhado incessantemente para informar a população com grande precisão, e cientificá-la dos fatos negros e deletérios que estão no rol da política de nosso país. Documento obtido pela Revista “Isto É” comprova que assessor do Ministério do Trabalho investiu pequena fortuna em uma empresa suspeita de lavar dinheiro desviado da União. 

Ana Cristina, da AG Log afirma que sua empresa não tem ligação com dinheiro público. Conforme documentação obtida pela mídia supracitada, a AG Log pagou duas parcelas de R$ 1,5 milhão pela compra de um jato de luxo. Documentos da Receita Federal mostram que o advogado não apenas se associou ao filho de Ana Aquino, Ednaldo da Silva, como também adquiriu quotas da empresa no valor de R$ 4 milhões. Existe documento que comprova a transação. O advogado é João Graça que dá uma de Lula, isto é, não sabia de nada. 

O advogado epigrafado é apresentado pela cúpula do PDT como uma espécie de faz tudo. Especializado em causas eleitorais e auxiliar durante anos do presidente da legenda. Ele é sócio da AGX Log, uma transportadora de Betim, em Minas Gerais. Uma herança maldita. Investigação iniciada pela Prefeitura de São Paulo descobre que esquema de corrupção criado há seis anos pode ter desviado R$ 500 milhões dos cofres públicos. A Prefeitura de São Paulo estima que foram desviados R$ 500 milhões dos cofres públicos nos últimos três anos. Os integrantes da quadrilha é uma organização criminosa constituída de auditores fiscais ligados à Secretaria da Receita do município do ex-prefeito Gilberto Kassab. As construtoras usam notas fiscais de prestação de serviços para abater o ISS (Imposto Sobre Serviços) de empreendimentos imobiliários. 

Os fiscais analisam as notas e calculam os descontos. Com total controle sobre os custos do imposto, a quadrilha exigia propina para fraudar os cálculos e cobrava um valor menor. O atual prefeito Fernando Haddad e seu antecessor, Gilberto Kassab, fazem acerto de contas e o subsecretário de Kassab é um dos servidores presos. Os depósitos eram feitos diretamente nas contas dos criminosos, que assim liberavam a certidão de quitação do ISS rapidamente. Segundo a revista “Isto É” “cada um deles retirava em média R$ 80 mil reais por semana de propina”, calcula o promotor Brandini. 

A fraude começou na gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab. Um dos detidos foi seu subsecretário de Finanças, Ronilson Bezerra Rodrigues, que investiu o dinheiro roubado em imóveis de alto padrão, gado, carros de luxo, obras de arte e até em casas lotéricas usadas para lavar o dinheiro. O imposto é alto porque há muito roubalheira ou há corrupção porque o imposto é alto? Indaga Leonardo Attuch. Já virou rotina a corrupção no Brasil, mas parece à casa de mãe Joana, onde todo mundo rouba e nada acontece. 

Agora o prefeito atual está no fio da navalha, pois protagonizou dois dos principais fatos políticos o aumento do IPTU (Imposto Territorial Urbano), que afeta negativamente sua popularidade, e a descoberta de uma quadrilha infiltrada nos altos escalões da Prefeitura de São Paulo, que aliviava a cobrança de tributos municipais para grandes empresas. Que vergonha meu Deus! Onde iremos parar com tanta roubalheira, corrupção destruidora, lavagem de dinheiro, e transações ilegais. Estamos envergonhados e a preocupação maior é que a justiça demora em processar ou mesmo julgar os responsáveis pelo furto dos cofres públicos, que cada vez ficam mais escassos. Sabe o que acontece quando existe condenação? José Genoíno afirma que: “Fui condenado por corrupção sem nunca ter mexido com dinheiro”. 

Vai ver que ele é alérgico as velhas notinhas de cem reais. Rui Falcão diz que São Paulo está minado pela corrupção. O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Rui Falcão, afirmou em encontro de prefeitos e vices do partido em Santo André, que ““ (O Estado de) São Paulo está minado pela corrupção e lamenta que não tenha acompanhado o ritmo do governo federal porque prefere se consorciar com cartéis deixando de lado o Metrô, numa referência às investigações do governo do PSDB e empresas fornecedoras de trens para o Metrô e para a CPTM. 

Será que estamos perdidos? Será que falta justiça rápida e punitiva? Será que os infinitos corruptos serão um dia punidos? Quando devolverão o que afanaram dos cofres públicos do País? Queríamos saber. Quando a maioria de nossos políticos Irã criar vergonha na cara e lutar pela melhoria da situação política brasileira? Estamos atolados num mar de lamas, visto que, a sujeira se espalha por todos os quadrantes. 

Achamos que o Supremo Tribunal federal (STF) vai ter quer trabalhar ainda mais para colocar inúmeras quadrilhas na cadeia. É uma vergonha total para o nosso querido Brasil. Lamentável sobre todos os aspectos. O secretário nacional de justiça Paulo Abrão, responsável para coordenar a Enccla diz que entre os avanços dos últimos anos, foi a criação da Lei que regulamentou o crime de lavagem de dinheiro ( Lei 12.683/2012). Para o secretário, é preciso acompanhar as proposições que tramitam no Congresso Nacional sobre temas como lobby, conflito de interesses e responsabilização de empresas por corrupção. 

“Esperamos estabelecer metas que avancem na consolidação do entendimento de que esses crimes precisam ser enfrentados pelo conjunto da sociedade e dar uma resposta mais efetiva a esse respeito”. Apesar de não haver estatísticas oficiais sobre os montantes desviados com estes crimes, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (Unodc) estima que o dinheiro lavado no mundo varia entre 2% e 5% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, algo em torno de US$ 800 bilhões e US$ 2 trilhões por ano. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA OUVIRCE E DA ALOMERCE

 
Sou Radialista, Jornalista com Curso Superior, Poeta, Escritor, formado em Administração(Gestor de Empresas), Bacharel em Segurança Pública, tenho livros publicados, Espírita praticante, Mestrando em telejornalismo, Coronel PM R/R, Acadêmico de Letras e Membro da Associação Cearense de Imprensa(ACI) e da AOUVIR/CE ( Associação dos Ouvintes de Rádio do Ceará).

Crônica 132 – Horário político

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Crônica 132 – Horário político

Horário Político
Nesta 3ª. Feira, dia 21 de agosto, teve inicio o horário político obrigatório no Brasil. Bem, se é obrigatório, é porque não presta. Se fosse coisa boa, não seria obrigatório, e muitos iriam querer assistir. É uma questão de lógica. Por outro lado, assiste quem quer, pois podemos desligar o rádio ou a televisão e não escutar nem assistir nada. Hoje, primeiro dia, eu assisti à propaganda de todos os partidos e fiquei emocionado ao ver tanta honestidade, tanta vontade de servir ao povo e tanta criatividade na elaboração dos programas. Quase cheguei às lágrimas ao ouvir dos candidatos que nosso povo precisa de mais educação, saúde, segurança pública, salários melhores e que precisamos deles para mudar essa situação. Votem em mim para mudar! Como temos homens despojados, de alto nível e com força de vontade para trabalhar pelo povo! Como somos um país privilegiado por ter uma classe política tão humanitária e imbuída do dever para com o próximo! Quanto aos modelos de campanha, são os mesmos do século passado. Todos procuram nossos votos pela aparência, pela musiquinha de fundo e pelo olhar sincero dos candidatos. Entra ano, sai ano, mas a ladainha de campanha é a mesma. Uns atacando os outros e pedindo por uma chance de fazer as mudanças necessárias e corrigir todos os erros. Todos eles afirmando com convicção que irão mudar os rumos e acabar com todos os nossos problemas. Numa campanha não existem corruptos nem parasitas; só existem homens sérios que estão dispostos a dar suas vidas pelos trabalhadores. Imagino que, se dessem mesmo suas vidas, o céu teria que providenciar uma expansão às pressas, pois não haveria espaço para alojar tanta gente boa. Numa campanha vale tudo, desde que assegure a vitória e a vaga tão sonhada. Se não existissem altos salários, verbas para representações, mordomias de todos os tipos e possibilidades de falcatruas, e, se todo o serviço fosse voluntário, em favor do bem estar da comunidade, a situação seria bem diferente. Existem países, como por exemplo, a Suíça, onde parlamentares, como vereadores, que não trabalham em horário integral, não ganham nada. Eles possuem seus empregos normais e doam algumas horas de seu tempo para cuidar dos negócios da sua região. Se fosse desta forma aqui no Brasil, será que os candidatos gastariam tanto dinheiro em campanhas só para buscar seu voto? Enfim, são perguntas que costumamos fazer na época das eleições e do famigerado horário político obrigatório. Depois que acabam as eleições, os candidatos se esquecem do povo, o povo se esquece em quem votou, e a vida continua, até a chegada da próxima eleição, quando o ciclo se reinicia.

    Crônica: Um político verdadeiro

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    Crônica: Um político verdadeiro

    Político
    As eleições se aproximavam e os candidatos estavam quase loucos. Passavam de casa em casa, realizavam caminhadas da vitória e soltavam uma quantidade tão absurda de foguetes que mais parecia o Réveillon em Copacabana. Diante desse cenário, um dos pretendentes ao cargo me chamou a atenção:
    Bééééééé… O som da campainha fez o silêncio pacificador presente em minha mente esvair sobre as narinas após um suspiro quase sem fim. Fui até a porta para ver de quem se tratava e, ao abrir, encontro um sujeito, muito bem vestido por sinal.
    Sem cerimônias, adentrou minha humilde casa, foi até a cozinha, abriu a geladeira e, de dentro dela, retirou um pedaço que restava da pizza de ontem. Aqueceu a fatia no Micro-ondas e, sem sequer fechar a porta, foi até o meu armário, pegou um copo e depositou uma pequena sobra que ainda me restava da “Coca”.
    Com o refrigerante em uma das mãos e o pedaço de pizza na outra, se dirigiu ao sofá e, como se estivesse em sua própria casa, praticamente se jogou sobre o móvel, onde permaneceu completamente estirado.
    - Venha cá! – disse ele. Eu estava chocado, mal sabia para onde olhar, ou o que fazer, mas ainda assim, tive forças para ir ao seu encontro. Mesmo estando em minha própria morada, me sentia como uma visita prestes a ser expulsa. Sem pestanejar, o homem apoiou seus pés sobre o meu colo. Enquanto o fazia, sem sequer ter a ousadia de olhar para a minha insignificância, continuou:
    - Eu não sei como, mas a comida está gostosa. – o sujeito olhou em volta, como se buscasse alguma coisa para criticar – Odeio pobre! – exclamou ele – Vocês são o carma da sociedade. Uns desgraçados que não têm vergonha de assumir a própria pobreza. Nem sequer dinheiro para pagar um IPTU vocês têm. Não sei como conseguem comer.
    - Mas como… – tentei interromper…
    - Calado! Você não é digno de dirigir sequer uma palavra a mim, seu pobre inútil. – eu estava me sentindo um lixo, mas, sem compaixão, ele continuou a falar – Ou você acha que, algum dia, os pobres estarão incluídos em algum grande plano de governo? Há Há, não me faça rir. Tudo o que temos hoje nada mais é do que um “cala a boca” para nos mantermos no controle de tudo. Eu não gosto de manter contato com esse tipo de gente, mas o que eu posso fazer? Vocês ainda são maioria, e precisamos do apoio do “povão”, como dizem em minha propaganda política. De que adianta contar com o dinheiro daqueles que financiam a minha campanha sem ganhar as eleições depois? Eu, infelizmente, preciso de pessoas como você.
    Ele se levantou, deu alguns passos em direção à porta da casa, mas, como se tivesse esquecido de falar alguma coisa, retornou. Agora, olhando bem fundo em meus olhos. Seu olhar demonstrava nojo:
    - Eu vou ser bem sincero. Prometo diminuir pela metade a verba enviada para a área da saúde e da educação, afinal, quem precisa disso? Vocês pobres nos dão muitos gastos. “Gastos”, eu detesto essa palavra. Caso ainda não tenha observado, os ricos e comerciantes são os que menos dão prejuízos ao governo, e sabe o por quê? Porque eles matriculam seus filhos em escolas privadas e não fazem uso de hospitais públicos… Nem eu uso essa saúde de merda que administro. E sabe o porquê? Porque eu tenho dinheiro! Muito dinheiro!!! Todo o dinheiro que um país pode ter. Eu também prometo que, como “ela” está querendo, irei construir um apartamento para a minha amante na capital do estado. Eu estou falando isso com você porque sei que, se abrir essa sua boca porca, ninguém irá acreditar. Eu pago, entenda como quiser, para que eles não acreditem. Já comprei inúmeros votos e meu discurso é o mais convincente de todos. Quando eu falar durante o grande pronunciamento da vitória, todos irão se emocionar ao ouvir as mais belas palavras saírem de minha boca… Há há há… Oh! Pobres diabos, como vocês são otários…
    Ele, sem ao menos dar “adeus”, foi até seu carro, um luxuoso modelo que, de tão caro, nem mesmo eu o conhecia. Saiu às pressas, afinal, o pronunciamento ao qual se referiu estava prestes a começar.
    Abismado, só me restava dormir. Por que dormir? A resposta é bem simples… Todos dormem. E sonham durante o sono. Sonham com uma realidade avessa. Sonham que estão bem, mesmo tendo que esperar dias em filas de hospitais. Sonham com o próximo grito de “gol” narrado escandalosamente enquanto uma máscara gigante esconde a realidade podre existente por trás de toda aquela felicidade.

    Crônicas sobre política municipal: o Brasil sob um olhar provocativo e bem humorado!

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             Por Humberto Dantas e Eder Brito

    O foco é sempre em Brasília. Holofotes no monstro político brasileiro. E como a luz vem de cima para baixo findamos fazendo sombra no que está aquém em termos de altura, ou ao menos no que parece menor em relação ao grau de importância ofertado ao ambiente brasiliense. Resultado: cidades são esquecidas, ignoradas ou ao menos não são percebidas em relação ao potencial que têm para nos mostrarem algo fundamental que é a nossa cultura política. Você acredita que quando pisa na capital federal um político muda totalmente? Ou aposta que ele carrega um conjunto de práticas e hábitos forjados em suas realidades mais pontuais? Apostamos nessa segunda hipótese.

    Assim, devemos observar que Brasília é o reflexo de um somatório imenso de realidades locais que lá se encontram e espelham o que chamamos de cultura política brasileira. O objetivo desse BLOG é exatamente esse: olhar local para entender o global. Como as curiosidades de 5.570 cidades podem explicar tanto sobre o Brasil? Tanto!

    Analisar as cidades, por exemplo, nos permite entender como PT e PSDB disputaram mais de MIL prefeituras formalmente coligados em 2012. Faz-nos compreender que o abraço entre Lula e Maluf em torno de Haddad celebrava a aliança entre PT e PP, a associação que mais cresceu entre os grandes partidos brasileiros desde as eleições municipais de 2000. Explica a falta de estrutura, exemplificada pela compra de um novo servidor para uma prefeitura no interior de Rondônia que tinha como intuito substituir um servidor antigo que carregava toda a memória da cidade. No primeiro caso falamos de um computador, mas o segundo era um funcionário com mais de 70 anos que desejava se aposentar!

    Essa é nossa ideia central. Em tom “leve”, crítico e capaz de observar realidades locais sob a forma de crônicas bem humoradas. Tudo bem que esse humor por vezes pode ser considerado trágico, mas nosso intuito é, ao menos, arrancar-lhe um sorriso, mesmo que sucedido por um “eeeeeeeee Brasil… não tem jeito!”.

    Seja bem-vinda, seja bem-vindo.

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    Tags: Política local; cultura política; Humberto Dantas; Eder Brito

    O BRASILEIRO E A CORRUPÇÃO

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    O BRASILEIRO E A CORRUPÇÃO

    Por Luiz Carlos Amorim – Escritor – http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br/


    Há algum tempo, abrindo um jornal daqui da região, deparei-me com o editorial “O Brasileiro e a Corrupção”. Interessei-me pelo texto, porque no dia anterior tinha escrito sobre o tema no meu blog.

    Falava eu, na minha crônica, do mau exemplo de nosso poder público, da nossa politicagem, atolada em corrupção e beneficiada pela impunidade, em relação às crianças e jovens desse nosso indefeso país. Ou indefeso povo, apesar de esse mesmo povo ter votado nos “políticos” que estão no poder, muitos deles comandando a corrupção que grassa descaradamente.

    O editorial do jornal falava da reportagem publicada em um jornal espanhol, dando conta da corrupção em nosso país, com o título: “Por que os brasileiros não reagem à corrupção de seus políticos?”. A matéria do jornal estrangeiro era superficial, mas a pergunta é muito oportuna, pois nós, brasileiros, assistimos a tudo calados, aceitando tudo passivamente. Quem está lá fora está vendo a corrupção e a impunidade, mas quem está aqui parece não se importar.

    Quando vamos nos levantar contra esse estado de coisas insustentável? Precisamos começar a fazer alguma coisa, precisamos protestar, exigir que usem o dinheiro público, que é composto da quantidade enorme de impostos que pagamos, em benefício do cidadão brasileiro e não contra ele. O cidadão brasileiro precisa se preocupar menos com novelas e futebol, instrumentos de manipulação que deram certo no Brasil, e atentar mais para os seus próprios problemas, para a sua vida. Precisamos parar de fazer vista grossa para quem está nos enganando e roubando, precisamos aprender a votar melhor, a não esquecer o que os políticos aprontaram em seus mandatos anteriores, para não votar mais neles. Depende de nós, somos nós que colocamos esses senhores corruptos no poder.

    Se não houver em quem votar – e infelizmente essa possibilidade não pode ser descartada – podemos anular o voto. Anulando o voto, ele não vai valer para ninguém. E se muitos anularem seus votos, alguém terá que perceber que alguma coisa está errada. E se houver metade dos votos nulos mais um, terá de haver outra eleição, com outros candidatos. É a maneira mais eficaz de protestarmos, de fazermos ver que não estamos satisfeitos com o que está aí. E, ainda, o eleitor precisa saber que assim como colocou o candidato no poder, pode tirá-lo. Mas não interessa para os nossos “representantes” que seus eleitores saibam disso, não é?

    CRÔNICA SOBRE POLÍTICA.

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    CRÔNICA SOBRE POLÍTICA.






    A política é simples, porem existem políticos que à complicam e decepcionam a moral dela, o Brasil possui 513 deputados federais, centenas de prefeitos e vereadores, governadores, deputados estaduais, senadores, e diversos cargos de confiança, como secretários e ministros nesse sistema político.O certo seria que todos fossem pessoas de bem, honestas, com intenções de melhorar a qualidade de vida de toda populção, que realmente trabalhasem representando o povo que os elegeram, e de maneira responsável e competente administrassem a máquina popular, é necessário entender que os impostos são pagos pelo povo e que esse dinheiro então é público, e o próprio povo de forma democratica elege um representande para governar esse dinheiro em pról da sociedade, assim sendo um prefeito, um governador e o Presidente nacional, os vereadores, deputados estaduais, deputados federais e os senadores também são eleitos para fiscalizarem esse processo e trabalharem em pról da sociedade que os elegeram, o sistema é simples, existe uma cidade, um estado e um país, neles é necessário um líder eleito para administrar de forma honesta essa riqueza para o bem comum de todos, o que acontece é que ao longo dos tempos o sistema não funciona como deve ser e revolta a população por causa de alguns políticos que se corrompem quando chegam ao poder, a ganância pelo dinheiro e a certeza da impunidade são as principais causas, devemos largar de mão a política? não essa é a resposta que devemos dizer, devemos sempre acreditar e desbanalizar esse sistema que é de todos nós cidadãos brasileiro, a mídia relata de forma competente os casos de corrupção, mas de forma irresponsável transmite a informação de maneira que generaliza toda classe política, ela deve sim espor os políticos corruptos para que a justiça faça seu dever e não fazer com que o resto todo dos políticos levem a imagem de alguns infelizes. O engraçado é que de 2 em 2 anos existe eleição para esses cargos políticos e sempre todos candidatos se dizem honestos e cheios de boa vontade para ocupar essa posição de líder, são tantos que realmente fica difícil saber em quem acreditar e depositar a confiança.Vivemos num país rico e mesmo assim um país de 3º mundo, com pobreza, miséria, desigualdade social, falta de saúde pública, educação, saneamento básico, desemprego, violência e diversos outros problemas e parece que nunca diminui, todos os anos que tem eleição os discuros são sempre os mesmos que tudo isso que eu citei agora vai acabar e nunca nem sequer diminui, o que está ha0vendo com os políticos brasileiros? será que não existe líder popular honesto? será que sempre vai existir a praga da corrupção?são perguntas que nos dias de hoje parecem ser respondidadas negativamente.
    Eu penso que se o dinheiro é público ele é de todos e não meu, eu não posso me apossar de nada que não me pertence, então é claro que é errado desviar esse dinheiro para enriquecer ilicitamente, eu penso que o sálario pago para os políticos é um salário muito bem pago e que pode se viver com muita dignidade recebendo esse salário e que ter ganância é crime com pena de cadeia, acredito que é necessário prender políticos corruptos e acabar com essa lei de imunidade parlamentar para deputados e que é ridículo o político quando está a instantes de ser descoberto pelos crimes de corrupção renunciar o cargo e nada lhe acontecer e ainda vir ser candidato com a maior cara-de-pau na próxima eleição.
    Nem tudo é essa porcaria que eu escrevi sobre política, existem sim políticos honestos que sonham com uma nação orgulhosa de seus representantes, mas eles não são divulgados publicamente pelos canais de comunicação talvez por não vender notícia, a solução pra melhorar a qualidade de vida da nação é que todos os discursos políticos sejam colocados em prática com eficácia e honestidade, pra isso é necessário uma atenção maior da mídia em promover essa mudança, esse espírito de reforma verdadeira no quadro político atual, inspirando novos líderes para serem os políticos de honra e orgulho do Brasil.
    DOUG

    Fonte = PENSADOR

    GIOVANA CRISTINA SCHNEIDER

    O Político e o Assessor - Cronicas Engraçadas e Textos Engraçados

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    http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/2950574

    O Político e o Assessor - Cronicas Engraçadas e Textos Engraçados



    Um político e um assessor estão calmamente almoçando no restaurante quando:
    - Você trancou a porta do comitê? Perguntou o político.
    - Não! O senhor não trancou a porta? Perguntou o assessor.
    Imediatamente ambos ficaram assustados e foram tomados pelo pânico e pelo pavor. Logo pensaram em como a cidade anda violenta e a criminalidade só crescendo...Isso não demorou muito, pois eles se olharam e por um instante estranharam aquela impulsiva e natural reação e logo caíram em si. 
    - Ufaaaa! Que susto o senhor me deu! ...Não tem problemas!...Nós estamos aqui. Comentou o assessor.

    Edilson Rodrigues Silva

    FRASES INTEMPORAIS APLICADAS À POLÍTICA

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    FRASES INTEMPORAIS APLICADAS À POLÍTICA

    1 - O cigarro adverte:
    "o governo faz mal à saúde!"
    2 - Não roube,
    “o governo detesta concorrência.”
    3 - Errar é humano.
    “Culpar outra pessoa é política.”
    4 - Autarcas portugueses"São os mais católicos do mundo. Não assinam nada sem levar um terço.
    5 - Se bem que…
    "o salário mínimo deveria chamar-se gorjeta máxima".
    6 - Feliz foi Ali-Babá que:
    "não viveu em Portugal e só conheceu 40 ladrões!!!..."
    7 - Não deixe de assistir
    "ao horário político na TV:
    Talvez seja a única oportunidade de ver políticos portugueses em "cadeia nacional".
    8 – O maior castigo
    "para quem não se interessa por política é que será governado pelos que se interessam."
    9 - Os políticos 
    "são como as fraldas... Devem ser trocados com frequência, e sempre pelo mesmo motivo...
    10 - Os líderes
    "das últimas três décadas ou sucedem a si próprios ou então criam clones dos seus tiques."
    11 - Os partidos 
    "
     tomaram conta do Estado e puseram o Estado ao seu serviço."
    12 - A frase do dia é de Alberto João Jardim:
    - O que penso sobre o aborto?!...
    - Considero-o um péssimo Primeiro-ministro e está a governar muito mal o País.
    13 - Notícia de última hora!!!
    - “Fiscais da ASAE, (brigada de inspecção da higiene alimentar), acabam de encerrar a Assembleia da República.“
    Motivo: Comiam todos no mesmo tacho!
    14 – Bom para Portugal!!!!!
    "Sou totalmente a favor do casamento gay entre os políticos.
    Tudo que possa contribuir para que eles não se reproduzam é bom para o país..."
    15 - Candidatos:
    "Antigamente os cartazes nas ruas, com rostos de criminosos, ofereciam recompensas;
    hoje em dia, pedem votos".
    16 - País desenvolvido:
    "não é onde o pobre tem carro, é onde os políticos usam transporte público".
    17 - Austeridade é quando
    "o Estado nos tira dinheiro para pagar as suas contas até deixarmos de ter dinheiro para pagar as nossas".
    18 - O governo esclare:
    "Os cortes aos reformados só se aplicam a quem tiver 2 pensões. Quem tiver 2 hotéis ou 2 residenciais está safo".
    19 - A força do Fisco:
    "O estado arranca-me tudo à força e depois diz que sou contribuinte".
    20 - País desenvolvido
    não é onde o pobre tem carro, é onde os políticos, usam transporte público.
    21 - Austeridade é quando
    o Estado nos tira dinheiro para pagar as suas contas até nós deixarmos de ter dinheiro para pagar as nossas.
    ===================================================
    13
    JUN 10
    - Imaginem que todos os gestores públicos das setenta e sete empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento.
    - Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados. Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.
    - Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento. Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas.
    - Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta.
    - Imaginem que só eram usados em funções do Estado.
    - Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da Casa para o serviço público. - Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar.
    - Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Else acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês.
    - Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência.
    - Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas.
    - Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam.
    - Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares.
    - Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.
    - Imaginem remédios dez por cento mais baratos. Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde.
    - Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros.
    - Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada.
    - Imaginem as pensões que se podiam actualizar.
    - Imaginem todo esse dinheiro bem gerido.
    - Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.
    - Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal.
    - Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.
    - Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo.
    - Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos.
    - Imaginem que país seremos se não o fizermos.

    Política sem políticos

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    Política sem políticos


    Não faz muito tempo li qualquer coisa sobre a intenção de um grupo de empresários - ou seriam banqueiros? - de criar um partido político, usando como argumento maior de sua odisseia o fato de que a nova agremiação não teria políticos e seria dirigida por pessoas acostumadas a administrar seus bens.
    Vi também que o prefeito paulistano Gilberto Kassab procurou afastar a legenda que está criando de qualquer tipo de ideologia política - como se isso fosse possível. O incrível Kassab chegou a dizer que o tal partido não será de esquerda, nem de direita, nem de centro. Seria, então uma espécie de Suíça, um elemento neutro na política nacional - neutralidade, nesse caso, indicando que está pronto para "negociar" apoio à sua conveniência.
    Claro que iniciativas como essas duas não devem ser levadas a sério por ninguém que tenha interesse mínimo pela política. São ações que podem ser classificadas de extravagantes, uma bobagem que não resiste a qualquer tipo de discussão um pouco mais séria.
    Administrar uma empresa, por melhor que seja o administrador e melhores os resultados da companhia, não tem nada, absolutamente nada, a ver com o ato político de governar uma cidade, um Estado, um país - sim, porque governar é, antes de mais nada, fazer política. São coisas completamente diferentes, que são levadas ao público como semelhantes apenas com o objetivo de confundir as pessoas.
    No fundo, no fundo, tais iniciativas mostram o quanto a oposição brasileira está perdida, sem discurso, sem perspectiva, vivendo apenas de "escândalos" pautados pelos jornalões, em guerra permanente contra o governo petista.
    Dilma e aliados podem estar tranquilos enquanto a tal "elite" do país se concentra nessas besteiras: partidos sem ideologia e sem políticos. Haja desespero!

    Quer saber?

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    Quer saber?


    Desde sempre fui avesso a esse negócio de dar satisfação de minha vida às pessoas. "O que você está fazendo?", "Com quem?", "Onde?" e outras perguntinhas básicas, sempre me torturaram o juízo. 
    Não sou do tipo criminoso / pecaminoso / burlador de leis e normas, mas nunca fui afeito a ser controlado pelos outros, através de meus comportamentos. 
    Outro "sempre" que aparece na minha vida é o fato de não querer saber essas respostas sobre a vida das outras pessoas. Que me importa saber o que você faz de sua vida? Não me venha com explicações, nem com satisfações. Não me cabem. 
    Na verdade, não preciso disso para te aceitar na minha vida, nem acho que preciso disso para ser aceito.
    Isso que faço agora, entretanto, é uma "satisfação" que dou aos meus ex-amigos de Facebook, através deste tópico.
    Não que eu precise disso, mas foram tantos questionamentos sobre minha saída, que resolvi expor os motivos de forma bem clara. 
    Exponho para que eles não continuem pensando que cada "amizade" desfeita teve um cunho pessoal. [Claro que se continuarem pensando assim, é problema deles, e sofrimento para eles próprios.]
    Depois de passar muitos meses vivendo aquela realidade virtual da rede social Facebook, percebi como aquelas pessoas são (estão) carentes de aprovação por parte dos outros. Quase todos estão dando satisfação de suas vidas, como que pedindo para serem aceitos e "compartilhados". Sinto muito, mas não compartilho essa babaquice.
    Postagens que mostram que as pessoas não pensam por si, mas querem mostrar que sabem o que é um pensamento. Copiam uns dos outros, como se dissessem "Eu também penso igual a você". 
    Eu penso diferente.
    Por isso não me adaptei àquele rede, nem aos seus modos de interação.
    Preconceitos são expostos em forma de brincadeiras, e as pessoas nem percebem que estão sendo preconceituosas. Pelo menos, acho que não.
    As agressões se dissimulam nas aversões futebolísticas, mas não deixam de serem notadas.
    Pessoas que escrevem comentários às postagens dos outros com um singular "K", como se "KKKKKKKKKKKK" dissesse alguma coisa.
    Outras, que parece nunca terem tido uma mínima educação doméstica, só "abrem a boca" para publicar palavrões, com se estivessem no meio da zona.
    Percebi que o mundo faceboquiano é irreal e burro. Os critérios usados para essa conclusão são meus, e ninguém é obrigado a "compartilhar" comigo essa postura.
    Nada tenho contra nenhum dos quase quatrocentos "amigos" que deletei do meu perfil. 
    E o Facebook é uma rede que faz questão de mostrar os vínculos feitos, dando uma "explicação" a todo mundo sobre sua vida, porém, não mostra quando o vínculo é desfeito. As pessoas não gostam disso. De serem preteridas. 
    Eu avisei a algumas que iriam ser deletadas. Não gostam de saber o que a gente faz? O que a gente pensa? Por que tanta indignação, raiva, ou medo? A vida não é assim mesmo? 
    O "dar satisfação" tornou-se uma forma pervertida de "ter satisfação" ao mostrar para todo mundo que fui, participei, ganhei, tomei todas, sou cheio de vida e de amigos. E as fotos estão lá para provar e, por que não, para incutir uma ponta de inveja aos não descolados e aos que perderam a oportunidade de participar.
    O vendedor de seguros de saúde acha que vai se dar bem fazendo sua promoção na rede. 
    O hotelzinho de praia acha que vai encher seus quartos no fim-de-semana. 
    A agência de viagens, de vender todos seus pacotes.
    Os artistas, que encherão seus shows com os avisos de suas performances nos palcos da cidade. 
    Os devotos de todos os santos e entidades superiores, querendo ou não, pregam suas crenças, agradecendo até pelo fato de estarem no Facebook...
    O que tem de ruim nisso? Nada. Absolutamente, nada.
    Mas, como disse no começo, não me apraz receber satisfação da vida dos outros.
    O que antes era "compartilhado", através de spams que se enviava via e-mail a todos seus contatos, hoje se dissemina através das postagens do Facebook. 
    O que antes era resolvido com um simples, mas trabalhoso, deletar de mensagens, que a gente nem abria, hoje é exposto nas postagens, com direito a comentários, os mais torpes possíveis, que a gente é obrigado a ver ...
    Para mim é lamentável ter que assistir a tudo sem poder escolher. 
    E receber diariamente uma avalanche de informações desse tipo, que não me diz respeito, confesso, me incomodou muito. Não culpo, não censuro, nem classifico a quem goste, ou queira ficar por lá, mas prefiro amizades no mundo real.
    Há quem goste daquilo. Quem compartilhe. 
    Mas eu, não.
    Resolvi sair. Simples, não? 

    Neuróticos a postos

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    Neuróticos a postos



    Analisando bem nossa sociedade, podemos perceber que existem, pelo menos, dois grandes grupos de pessoas: os que têm dinheiro para gastar, e os que não têm. 
    O uso da possibilidade de converter em bens essa dinheirama toda é a base de uma neurose econômica que permeia nossa sede de consumo. 
    Quem não tem dinheiro para gastar fica angustiado em não ter aquilo que acha necessário. 
    Quem tem dinheiro para gastar fica angustiado por ter aquilo que é supérfluo. Mas o interessante é que essa angústia não é, necessariamente sentida ou vivida como negativa. Ela pode ser considerada como a felicidade na hora em que é vivida. 
    Há pobres (economicamente falando) que desprezam os valores consumistas e mercantilistas que estruturam nossa sociedade. Eles escondem a angústia do não ter sentindo-se felizes, ou resignados por viverem à margem do consumismo. Outros pobres amaldiçoam a tudo e a todos por serem incapazes de consumirem.
    Há ricos que retém tudo o que podem com medo de um dia perderem o poder de consumir. Eles escondem a  angústia do ter sentindo-se felizes em saber que podem.
    Há ricos que gastam em tudo que podem para, somente desta forma, poderem sentir-se felizes. Consumindo.
    Na verdade todas as pessoas que fazem parte desses grupos são portadores de distúrbios psicológicos causados pela sanha mercantilista e consumista que permeia nossas vidas. 
    São neuróticos prontos a matar e a morrer por uma sensação de felicidade efêmera originada nessa relação com o vil metal, que hoje é cada vez mais feito de plástico.
    Não há religião ou terapia que alivie ou resolva tais questões, afinal de contas essas opções contam com o uso do dinheiro para serem realizadas.
    Repensar nossos vínculos emocionais com a sociedade e com suas pressões por dinheiro é um caminho a ser seguido por quem quer um pouco de paz no espírito. 
    Paz que não se  encontra à venda em lugar algum.  

    Não me lembro bem...

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    Não me lembro bem...


    De repente não existe quando se trata de viver. As horas passam, viram dias, que viram meses, que viram anos, que nos deixam mais velhos. [Acho isso de "mais velhos" uma redundância, afinal de contas ninguém fica mais jovem...]
    Aí, de repente, a gente acha que "de repente" envelheceu. É como se vivêssemos anestesiados e nos damos conta que a vida passou e não temos mais 9 anos; nem mais 19, nem mais 29... E vida afora somos assim.
    Entre tristezas, alegrias e sentimentos nem tão nobres, nem tão extremos a gente começa a contabilizar as experiências e percebe que já são tantas que elas perdem o valor intrínseco, e nem como lembrança têm mais validade. Vivemos sim, lembramos sim, mas, e daí? Não quero dizer que nossas experiências e nossas lembranças não têm valor, mas dizendo que elas perdem a cor depois de tanto uso.
    Marcamos nossas vidas com episódios que consideramos diferentes. Um nascimento, um encontro, uns dias de férias, um acidente, uma doença, ou qualquer outra efeméride que faça nosso calendário ser diferente, como se viver dias iguais não valesse a pena. Vivemos atrás de diferenças para acharmos que valeu a pena ter vivido.
    Será que não vale a pena mesmo ter dias vividos sem que eles sejam transformados em efemérides? Se eles não forem marcados como iremos nos lembrar de tê-los vividos? E depois dessas perguntas, vem uma outra crucial: para que lembramos dos dias vividos? O que será que aconteceu comigo no dia 14 de junho de 2007? Ou no dia 23 de novembro de 2001? Ou mesmo no dia 10 de janeiro de 2010? Será que vou me lembrar do dia de hoje daqui há alguns anos?
    Respostas? Não tenho ideia, mas que diferença isso faz?
    Continuo vivo e levando adiante minha existência cheia de dias em que não acontece nada de extraordinário, entremeados com outros que me são lembrados até hoje, e serão no futuro.
    Quem sabe, seria melhor que conseguíssemos esquecer nossas efemérides pessoais. Certamente nossas vidas seriam menos atribuladas e angustiantes, afinal vivemos andando pra frente, mas sempre olhando para trás.
    Um brinde ao esquecimento.

    Os donos da cidade

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    Os donos da cidade



    Crônica escrita e radiofonizada em junho de 2002

    Imagine que você mora numa casa alugada. Nem deve ser muito difícil. Regularmente você paga aluguel ao dono. Ele é quem se beneficia do valor pecuniário que recebe, mas é você que se beneficia do morar. Entretanto morar não significa apenas ter uma porta para abrir ou fechar na hora de sair e entrar. Significa ter um lugar que precisa ser limpo, cuidado, pintado. Você precisa não sujar, fazer aquele melhoramento para que você possa viver melhor e ter uma boa qualidade de vida.
    Imagine se você esperasse que o dono do imóvel onde você mora fosse varrer ou limpar a sua casa.  Acho até que não iria dar certo.
    Nossa cidade funciona da mesma forma. Só com uma pequena diferença: nós somos os donos dela. A isso se chama de coletividade.
    E cada um de seus moradores e donos têm para com a cidade deveres a serem cumpridos diariamente, a todo instante.
    Você não é o responsável pela limpeza, alguém fará isso por você. Ótimo. Mas você é o responsável pela sujeira urbana? É você quem joga lixo nas ruas? É você quem não procura uma lata de lixo e joga na calçada aquele papelzinho que está na sua mão? É você quem entope de lixo uma sacolinha plástica e acha que o gari é  o responsável se a sacola rasgar e o lixo derramar-se todo pelo chão?
    É você  que acha que a borracharia é a única responsável pelo pneu que você acaba de deixar ali? Escolha uma que garanta que o lixo que você está deixando lá não vai ser jogado num canal.
    A sociedade é complexa e múltipla. Todos nós somos responsáveis por tudo que ocorre em nossa cidade.
    Se você não se acha responsável pelas favelas que proliferam nos barrancos que caem a cada chuva, responda se você faz alguma coisa para pagar melhor aquela sua empregada ou empregado e ajudá-la a sair daquela moradia.
    Responda se você votou no candidato que poderia fazer alguma coisa por aquelas pessoas, ou votou naquele que proporcionaria mais vantagens para você mesmo? Como você vê, o cobertor é um só. Se puxar muito para cá, vai faltar para cobrir noutro lugar.
    Se você está coberto, tente arranjar mais espaço para os outros embaixo deste cobertor. Se você está descoberto junte-se com seus vizinhos e em vez de só abrir a boca para reclamar a falta de ação dos donos da cidade, lembre-se que vocês também são donos e que já é hora de colocar os braços para agir em consonância com as palavras.
    A cidade, a sociedade, eu, você e todos os outros viveremos muito melhor.  

    Profissionais ruins, público pior ainda.

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    Profissionais ruins, público pior ainda.

    Cada vez que acesso a internet dou uma olhada nos sites UOL e Globo para me informar do que anda acontecendo no mundo e sempre me surpreendo com a quantidade de babaquice publicada nesses portais. Não só impressionam com o enorme número de baboseiras que os editores querem que sejam notícias, mas também pela qualidade delas. 
    Por exemplo, acho incrível que no mundo de hoje, onde as crianças podem ver pela internet cenas que nem os adultos viam nos cinemas pornôs há 30 ou 40 anos, existam tantas matérias que se preocupam com a calcinha que apareceu quando alguém se abaixou, o peito de uma apareceu no decote, e outras idiotices relacionadas à nudez. 
    As olimpíadas de Londres deram ânimo aos pervertidos de plantão que se deliciam com fotos de atletas durante os treinos ou nas competições. São momentos retirados de uma sequência de movimentos e levados aos píncaros da fama, apontados que são como constrangedores. Sinceramente, acho constrangedor um portal de informação se preocupar com tamanha falta de estética e publicar tais matérias.
    Mas parece que o público está sedento por essas coisas, daí as publicações.
    Penso que se publicassem matérias bem articuladas e inteligentes haveria mais gente acessando esses portais. 
    Mas talvez eu esteja errado. E haja vergonha para encarar tamanha ignorância pública.