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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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quarta-feira, 16 de julho de 2014

Recomeçam as greves e os protestos

*****PORTAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL*****



Blog do servidor - 15/07/2014



Greves e atos de protestos começarão a pipocar no país a partir de amanhã. Enquanto o Brasil festejava a Copa do Mundo 2104, várias categorias de servidores públicos articulavam formas de externar a insatisfação que não encontrou espaço para ser exposta durante o campeonato mundial de futebol. As reclamações incluem pautas históricas como reposição de perdas inflacionárias, recuperação de antigos direitos e melhores condições de trabalho. Os servidores do Judiciário no Distrito Federal farão uma paralisação de 24 horas amanhã (16) e não descartam a possibilidade de greve por tempo indeterminado, no dia seguinte.


Os rumos que a categoria vai tomar serão traçados em assembléia amanhã (16), às 15 horas, na Praça dos Tribunais Superiores. “Fomos preteridos em todos programas de valorização. Somos a única categoria sem recomposição de 2006 a 2012”, destacou Jailton Mangueira Assis, coordenador-geral do Sindicato dos Servidores da Justiça (Sindjus-DF). Nos cálculos do sindicato, a perda de poder aquisitivo ultrapassa os 40%, no período. Os trabalhadores cruzam os braços amanhã na intenção de pressionar os dirigentes dos tribunais superiores para que eles assumam a responsabilidade de convencer a presidente Dilma Rousseff e os parlamentares dos prejuízos que foram impostos à categoria.


“Dependemos do Executivo e do Legislativo para tudo. Desde 2009, há dois projetos tramitando no Congresso (PLs 6.613 e 6.697), detalhando os motivos da reposição para Judiciário e Ministério Público, que simplesmente não andam”, reclamou Assis. Sem a boa vontade política da equipe econômica e do Congresso, há o risco de os recursos para o pagamento dos salários - com as perdas inflacionárias - não serem incluídos no orçamento de 2015. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) tem que ser analisada em agosto. “Nem pedimos reajuste. Só queremos reposição”, ressaltou.


Também amanhã aposentados e pensionistas do setor público e da iniciativa privada decidem a agenda de manifestações para que a PECs 555/2006 e o PL 4.434/2008 sejam aprovados antes das eleições de outubro. Os servidores públicos querem a extinção da contribuição previdenciária de aposentados e pensionistas prevista pela PEC 555. E mais de 32 milhões de trabalhadores da iniciativa privada lutam para corrigir as injustiças do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e a queda nos ganhos mensais - o PL 4.434/08 recupera os benefícios previdenciários com base no número de salários mínimos que recebiam no momento da concessão das aposentadorias.


Além de Brasília, a Frente Nacional em Defesa da PEC 555/2006 e a Confederação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (Cobap), em conjunto com vários sindicatos, federações e confederações de trabalhadores, marcaram protestos em Belo Horizonte (MG), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro(RJ) e São Paulo(SP). As estratégias, as datas e os locais onde eles acontecerão serão definidas nesta reunião de 16 de julho. Eles agendaram, também, um esforço concentrado da Câmara dos Deputados, em 5 e 6 de agosto, para a aprovação dessas matérias.


Em 23 de julho, servidores da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Tesouro Nacional fazem manifestação em frente à sede, no setor de Autarquias Sul. Segundo Rudinei Marques, presidente do Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon Sindical), o protesto é por melhores condições de trabalho. “O orçamento da CGU vem caindo a cada ano. Está impossível trabalhar. Até setembro, o órgão não terá mais dinheiro para pagar contas básicas como água, luz, condomínio. É um desperdício de mão de obra qualificada”, disse.


No entender de Rudinei, o governo do Partido do Trabalhadores (PT), que anunciou o combate à corrupção como principal ponto da campanha para reconduzir a presidente Dilma ao Palácio do Planalto, tem um discurso na teoria e outro na prática. “Como combater corrupção sem fiscalização? Sem uma atuação constante de um órgão que investiga, monitora e supervisiona as verbas públicas?”, questionou Marques. Ele destacou que, desde o início do ano, o presidente da CGU, Jorge Hage, já pediu verba suplementar de R$ 17 milhões e até agora não recebeu retorno do Ministério do Planejamento.

Os servidores da Cultura, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef - que representa 80% do funcionalismo), suspenderam a greve antes da Copa, por determinação de liminar imposta pelo governo federal. Eles farão uma caravana a Brasília, em 13 de agosto, para discutir se mantêm ou não a suspensão da greve.

Candidato com nível superior ao exigido no edital tem direito à posse em cargo público

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BSPF - 15/07/2014




A 5.ª Turma do TRF da 1.ª Região manteve sentença que determinou à Universidade Federal de Uberlândia (UFU) que dê posse ao autor da ação, detentor de diploma de nível superior em Ciência da Computação, no cargo de Técnico de Laboratório/Audiovisual com conhecimento em informática.


A UFU recorreu da sentença ao TRF da 1.ª Região ao argumento de que o edital do certame estabeleceu expressamente como requisito de escolaridade para acesso ao cargo de Técnico de Laboratório/Audiovisual possuir o candidato ensino médio profissionalizante ou ensino médio completo e curso técnico na área de audiovisual, “requisitos estes que não podem ser supridos pela formação acadêmica do agravado, qual seja, curso superior em Ciência da Computação”.


Sustenta ainda que, ao equiparar profissionais que têm formações complementares diversas, torna-se clara a ofensa ao princípio da igualdade. “A autonomia didático-científica conferida às universidades pela Constituição Federal assegura o direito de serem elaborados os editais de seus concursos bem como definir a formação dos profissionais que lhes prestarão serviço”, aponta a UFU na apelação.


A Turma, ao analisar o recurso, discordou dos argumentos apresentados pela Universidade. “Não faz sentido considerar que a apresentação de diploma de nível superior, quando o edital exige diploma de curso técnico, seja causa de exclusão do certame”, ponderou o relator, desembargador federal Néviton Guedes.


Ainda de acordo com o Colegiado, a finalidade dos concursos promovidos pela Administração é selecionar entre os interessados os melhores habilitados, estipulando-se os requisitos mínimos, não podendo excluir do certame aqueles que possuem a qualificação exigida só que em grau superior ao previsto no edital. “Não se trata de negar aplicação aos princípios da legalidade, isonomia e vinculação ao edital, mas, sim, de privilegiar os princípios da razoabilidade e eficiência, já que a Administração, por meio de concurso público, busca selecionar o candidato mais capacitado”, encerra a decisão.

Fonte: TRF1

Senado aprova criação de cargos temporários para grandes eventos

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Agência Senado - 15/07/2014



O Senado aprovou nesta terça-feira (15) a Medida Provisória 640/2014, que criou em caráter temporário cem Funções Comissionadas de Grandes Eventos (FCGE) e extinguiu, em caráter definitivo, mais de 564 Funções Comissionadas Técnicas (FCT). As novas funções são destinadas às atividades relacionadas à Copa do Mundo de 2014 e às Olimpíadas de 2016.


A MP foi aprovada na forma do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 9/2014 por ter sofrido alterações durante a tramitação no Congresso.


As atividade de direção, chefia e assessoramento na Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge) do Ministério da Justiça poderão ser exercidas, privativamente, por servidores públicos efetivos e militares da União, dos estados ou do Distrito Federal em exercício na secretaria.


“As ações de segurança sob responsabilidade da Sesge compreendem todos os serviços considerados essenciais nos grandes eventos, sejam eles policiais ou não, com finalidade de responder a qualquer incidente relevante ou outro acontecimento que coloque em risco a segurança da população em geral, dos convidados, das delegações e das comitivas”, afirma o governo na mensagem encaminhada junto com a MP.


A estimativa do Executivo é de um impacto anual de cerca de R$ 3 milhões, em 2014, e de cerca de R$ 4 milhões, em 2015. No entanto, segundo o governo, a MP não implica aumento de despesa não prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2014, já que a criação das funções decorre da transformação de funções vagas.


As funções serão extintas em 31 de julho de 2017 e não serão incorporadas à remuneração do servidor, nem à aposentadoria ou à pensão.


Economia


Em Plenário, a relatora-revisora da matéria, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), defendeu a necessidade da medida.


- Ela promove uma economia para o Estado brasileiro ao extinguir mais de 500 cargos, ao mesmo tempo em que reforça uma área importante que é a dos grandes eventos – disse.


A matéria foi provada por comissão mista em maio na forma do relatório do deputado Gastão Vieira (PMDB-MA), que alterou a proibição atual, para quem exerce as funções comissionadas técnicas, de exercer outros cargos comissionados no âmbito federal, como os cargos de Natureza Especial e do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores (DAS); as Funções Gratificadas (FG); as Gratificações de Representação da Presidência da República e dos órgãos que a integram; os cargos de Direção e Funções Gratificadas de instituições federais de ensino, inclusive militares; e os cargos comissionados de direção, de gerência executiva, de assessoria, de assistência e técnicos das agências reguladoras.


Justificativa


De acordo com o governo é insuficiente o número de funcionários, somente 13, com cargos de direção na Sesge. Segundo os motivos apresentados pelos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, esse número é “substancialmente inferior” à demanda necessária ao desenvolvimento das atividades.


Ainda justificam os ministros que sem cargos de direção, a Sesge tem sido forçada a “lançar mão do apoio de colaboradores eventuais, medida que vem trazendo inúmeras dificuldades e precariza a atuação daquele órgão”.


Os encargos continuarão sendo de responsabilidade do órgão que ceder os servidores, cabendo ao Ministério da Justiça apenas o pagamento das Funções Comissionadas de Grandes Eventos, divididas em três diferentes remunerações que variam de R$ 1,7 mil a R$ 5,1 mil. O texto agora segue para a sanção da presidente da República.

Servidores da Suframa cobram reestruturação de carreira

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BSPF - 15/07/2014


A Condsef participou nesta terça-feira de um grupo de trabalho (GT) no Ministério do Planejamento que debate a necessidade de reestruturação da carreira dos servidores da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus). O grupo de trabalho foi fruto de um termo de acordo gerado após uma paralisação de 47 dias da categoria realizada este ano para chamar atenção do governo para as necessidades de fortalecimento do órgão. Nesta primeira reunião do grupo de trabalho a categoria apresentou um histórico amplo das atribuições e funções da Suframa e sua importância estratégica para o Estado. Uma proposta formal dos servidores foi apresentada ao governo.


O objetivo é garantir que o órgão continue desempenhando adequadamente suas funções com a ampliação do quadro de servidores. No entanto, a evasão de cerca de 40% dos servidores aprovados no último concurso mostra a existência de uma estrutura inadequada e a necessidade de reestruturação da carreira. O governo se comprometeu a analisar a proposta da categoria, mas informou que o encaminhamento formal de qualquer decisão tomada a partir do grupo de trabalho não poderá ser concluído este ano. Portanto, a categoria deve reforçar a mobilização em torno de sua demanda para assegurar que os debates do grupo de trabalho avancem e atendam as reivindicações apresentadas pelo setor. Uma nova reunião está pré-agendada para o dia 16 de setembro.


Deste primeiro grupo de trabalho, além dos servidores da Suframa, Condsef, CUT e Secretaria de Relações do Trabalho do Planejamento, participaram representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Suframa. A expectativa é de que os debates avancem rumo a um consenso entre servidores e governo. Outras informações de interesse dos servidores públicos continuam sendo divulgadas aqui em nossa página.

Com informações da Condsef

MPF questiona Senado sobre contratação de servidores comissionados

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Agência Brasil - 15/07/2014


O Ministério Público Federal (MPF) pediu informações ao Senado sobre o número de cargos comissionados da Casa. Entre os questionamentos anexados a uma Ação Civil Pública que trata do assunto, o MPF solicitou informações sobre todo o quadro de servidores comissionados do Senado, a situação de candidatos aprovados em concursos públicos ainda vigentes, bem como explicações sobre “o alegado nepotismo” na nomeação de alguns desses servidores.


O MPF também pediu a adequação do quadro de servidores ainda este ano, para que o número de comissionados trabalhando no órgão não represente mais do que um terço do total de servidores em exercício. O Ministério Público também recomenda que metade dos cargos comissionados do Senado sejam preenchidos por servidores efetivos do órgão.


Em ofício divulgado hoje (15), o MPF considerou a situação no Senado “grave”, uma vez que há mais servidores comissionados do que servidores efetivos trabalhando no órgão. Atualmente, 3.244 funcionários do Senado são comissionados, ante 2.954 efetivos.


O MPF alerta, inclusive, que a situação deve se agravar, uma vez que mais de 700 funcionários efetivos estão prestes a se aposentar e o concurso vigente expira esse mês. O maior questionamento do Ministério Público, no entanto, é sobre a atividade exercida por vários desses servidores comissionados. Muitos deles estão em atividades executivas, como auxiliares parlamentares e motoristas, reservadas a servidores efetivos.


“A Constituição da República Brasileira prevê em seu Artigo 37, inciso V que os cargos em comissão serão criados excepcionalmente. Assim, é natural que, sendo os cargos em comissão apenas admitidos excepcionalmente e para atribuições muito específicas (de direção, chefia ou assessoramento), existam tais cargos em número muito inferior ao do número de cargos efetivos”, argumentou o procurador da República Anselmo Henrique Lopes.

Em outubro do ano passado, o próprio MPF abriu, por iniciativa própria, um inquérito sobre o mesmo tema. Na época, o Senado não apresentou respostas aos questionamentos.

MPF/DF é favorável à limitação de cargos comissionados no Senado Federal

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BSPF - 15/07/2014


Núcleo de Combate à Corrupção do MPF/DF dá parecer em ação popular que visa impedir nomeação de comissionados para atribuições de cargos efetivos


O Ministério Público Federal no DF (MPF/DF) aponta ilegalidades na forma como o Senado Federal vem preenchendo seus postos de trabalho. A manifestação foi emitida pelo Núcleo de Combate à Corrupção (NCC) em ação popular que tramita na Justiça. Entre outros pedidos, o processo visa a impedir que o Senado Federal nomeie novos servidores comissionados ou terceirizados para exercer atividades próprias de cargos efetivos para os quais há candidatos aprovados em concursos recentes.


Desde outubro de 2013, por iniciativa do NCC, tramita no MPF/DF um inquérito civil que investiga os mesmos fatos mencionados na ação. Entre as evidências apontadas em ambas as frentes, está a constatação de notável desproporção entre o numero de servidores comissionados e efetivos. Atualmente o quadro é composto por 3.244 cargos em comissão e 2.954 efetivos.


Foi apurado que, de 2002 a 2014, o número de comissionados no Senado Federal quase duplicou. "Em 2013, pela primeira vez, a casa passou a dispor de mais comissionados do que efetivos em exercício nos seus quadros,” destaca a petição do NCC. A situação se agrava, pois até o fim de 2014 há mais de 700 aposentadorias potenciais de efetivados e o concurso vigente expira em julho de 2014.


Princípios constitucionais – O Ministério Público argumenta que a forma como a casa legislativa cria e provê postos comissionados confronta os princípios da exigibilidade de concurso público, moralidade, impessoalidade e eficiência. Segundo a Constituição, essas ocupações devem destinar-se exclusivamente a atividades de direção, chefia e assessoramento. Porém, o atual cenário no Senado indica que determinados cargos comissionados englobam atividades nitidamente executivas e que deveriam ser exercidas por servidores efetivos.


Mencionados na ação entre os cargos de natureza operacional preenchidos por comissionados estão: Auxiliar Parlamentar Júnior, Auxiliar Parlamentar Intermediário, Auxiliar Parlamentar Pleno, Auxiliar Parlamentar Sênior, Assistente Parlamentar Júnior, Assistente Parlamentar Intermediário e Motorista. As atividades por eles desempenhadas são: telefonar, operar computador, receber pessoas, registrar informações, controlar documentos, arquivar, expedir correspondências e digitar.


O NCC do MPF/DF defende que tais serviços - por serem rotineiros, burocráticos e sistemáticos - seriam melhor desenvolvidos de maneira impessoal, caracterizada pela contratação de trabalhadores concursados. O provimento de cargos com atribuições desse tipo por meio de comissão "coloca em risco a continuidade do serviço publico, diante da possibilidade de ser perdido periodicamente todo o conhecimento técnico acumulado na alternância de poder".


“O órgão legislativo vem criando, nos últimos anos, um número crescente de ocupações em comissão com natureza executiva/operacional privilegiando o apadrinhamento político em face do sistema imparcial e meritório do concurso público, em detrimento inclusive de candidatos devidamente aprovados,” frisa o Núcleo de Combate à Corrupção.

Fonte: MPF/DF

terça-feira, 15 de julho de 2014

MPF/DF é favorável à limitação de cargos comissionados no Senado Federal

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MPF/DF é favorável à limitação de cargos comissionados no Senado Federal



BSPF - 15/07/2014


Núcleo de Combate à Corrupção do MPF/DF dá parecer em ação popular que visa impedir nomeação de comissionados para atribuições de cargos efetivos


O Ministério Público Federal no DF (MPF/DF) aponta ilegalidades na forma como o Senado Federal vem preenchendo seus postos de trabalho. A manifestação foi emitida pelo Núcleo de Combate à Corrupção (NCC) em ação popular que tramita na Justiça. Entre outros pedidos, o processo visa a impedir que o Senado Federal nomeie novos servidores comissionados ou terceirizados para exercer atividades próprias de cargos efetivos para os quais há candidatos aprovados em concursos recentes.


Desde outubro de 2013, por iniciativa do NCC, tramita no MPF/DF um inquérito civil que investiga os mesmos fatos mencionados na ação. Entre as evidências apontadas em ambas as frentes, está a constatação de notável desproporção entre o numero de servidores comissionados e efetivos. Atualmente o quadro é composto por 3.244 cargos em comissão e 2.954 efetivos.


Foi apurado que, de 2002 a 2014, o número de comissionados no Senado Federal quase duplicou. "Em 2013, pela primeira vez, a casa passou a dispor de mais comissionados do que efetivos em exercício nos seus quadros,” destaca a petição do NCC. A situação se agrava, pois até o fim de 2014 há mais de 700 aposentadorias potenciais de efetivados e o concurso vigente expira em julho de 2014.


Princípios constitucionais – O Ministério Público argumenta que a forma como a casa legislativa cria e provê postos comissionados confronta os princípios da exigibilidade de concurso público, moralidade, impessoalidade e eficiência. Segundo a Constituição, essas ocupações devem destinar-se exclusivamente a atividades de direção, chefia e assessoramento. Porém, o atual cenário no Senado indica que determinados cargos comissionados englobam atividades nitidamente executivas e que deveriam ser exercidas por servidores efetivos.


Mencionados na ação entre os cargos de natureza operacional preenchidos por comissionados estão: Auxiliar Parlamentar Júnior, Auxiliar Parlamentar Intermediário, Auxiliar Parlamentar Pleno, Auxiliar Parlamentar Sênior, Assistente Parlamentar Júnior, Assistente Parlamentar Intermediário e Motorista. As atividades por eles desempenhadas são: telefonar, operar computador, receber pessoas, registrar informações, controlar documentos, arquivar, expedir correspondências e digitar.


O NCC do MPF/DF defende que tais serviços - por serem rotineiros, burocráticos e sistemáticos - seriam melhor desenvolvidos de maneira impessoal, caracterizada pela contratação de trabalhadores concursados. O provimento de cargos com atribuições desse tipo por meio de comissão "coloca em risco a continuidade do serviço publico, diante da possibilidade de ser perdido periodicamente todo o conhecimento técnicoacumulado na alternância de poder".


“O órgão legislativo vem criando, nos últimos anos, um número crescente de ocupações em comissão com natureza executiva/operacional privilegiando o apadrinhamento político em face do sistema imparcial e meritório do concurso público, em detrimento inclusive de candidatos devidamente aprovados,” frisa o Núcleo de Combate à Corrupção.

Fonte: MPF/DF

Nova reunião buscará acordo para votar PEC que garante adicional a juízes e MP

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Agência Senado     -     15/07/2014



O presidente do Senado, Renan Calheiros, anunciou nesta terça-feira (14), durante reunião de lideres, a falta de acordo para votação no Plenário da Proposta de Emenda a Constituição (PEC) 63/2013, que garante um adicional por tempo de serviço para magistrados e membros do Ministério Público.


Segundo Renan, a falta de acordo não inviabiliza a apreciação da matéria, mas há uma sugestão de nova rodada de discussão, com a participação de representantes dos três Poderes.


- O Congresso fez um esforço para votar a PEC 63. No entanto, não houve consenso em torno da matéria - resumiu.


A PEC 63, que já teve três sessões de discussão em Plenário, voltará à pauta emagosto. A proposta tem de passar por mais duas sessões de debate antes de ir a votação. Para ser aprovada, precisa dos votos de três quintos da Casa, ou seja, 49 senadores, em dois turnos.


Em Plenário, Renan Calheiros voltou a ressaltar o esforço para a votação da proposta, mas ressaltou que é preciso discutir pontos que estão sendo questionados. Uma das dúvidas diz respeito a um possível vício de iniciativa, já que a PEC foi apresentada pelo Legislativo, tendo como primeiro subscritor o senador Gim (PTB-DF).


A PEC 63 garante aos integrantes da Magistratura e do Ministério Público uma parcela mensal indenizatória, na razão de 5% do subsídio do respectivo cargo a cada cinco anos de atividade jurídica, até um máximo de 35%.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Presidência do Senado

CGU lança sistema eletrônico de prevenção de conflito de interesses

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BSPF   - 15/07/2014




Com a finalidade de agilizar a comunicação entre o agente público e o Governo Federalno âmbito da Lei de Conflito de Interesses (Lei nº12.813), a Controladoria-Geral da União (CGU) lança, nesta quarta-feira (9), o Sistema Eletrônico de Prevenção de Conflitos de Interesses (SeCI).


O SeCI torna mais simples e ágil o trabalho de recebimento, trâmite e análise de pedidos de autorização para exercício de atividade privada e de consultas sobre existência de conflito de interesses de servidores e empregados públicos federais. Além disso, o sistema permite acompanhar as solicitações em andamento e interpor recursos contra as decisões emitidas.


“As consultas e os pedidos de autorização para o exercício de atividade privada, que eram realizadas somente em papel, passam a ocorrer por meio eletrônico, o que vai agilizar a análise e diminuir o tempo das respostas”, afirmou o Coordenador-Geral de Integridade da Secretaria de Transparência e Prevenção da Corrupção, Renato Capanema, responsável pelas ações de caráter preventivo previstas na Lei.


Com o sistema, os agentes públicos encaminham, via web, as solicitações diretamente aos órgãos e entidades de exercício, que por sua vez fazem a análise preliminar e podem encaminhar os pedidos eletronicamente à CGU.


Em vigor desde 1º de julho de 2013, a Lei de Conflito de Interesses criou mecanismos para que o servidor ou empregado público federal previna possíveis conflitos de interesses e resguarde informações privilegiadas.

Fonte: CGU

Até junho, 204 servidores federais foram punidos por corrupção

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Revista VEJA - 15/07/2014


No total, 272 funcionários do governo federal receberam punições no período, informa a CGU


De janeiro a junho de 2014, 272 servidores públicos federais foram alvo de punições administrativas por terem apresentado envolvimento em diversos tipos de irregularidade, como recebimento de propina e improbidade administrativa. Isso significa que no primeiro semestre deste ano o governo federal demitiu 224 funcionários públicos federais, cassou vinte aposentadorias e destituiu outros 28 servidores de cargos em comissão - desse total, 204 punições foram resultado de envolvimento em corrupção.


No primeiro semestre do ano passado as punições atingiram 247 servidores. Ou seja, o primeiro semestre de 2014 apresentou um crescimento de mais de 10% no volume de "punições expulsivas aplicadas a estatutários" em relação à primeira metade de 2013. Em todo o ano de 2013, a CGU registrou 528 situações de expulsões de servidores públicos federais. Os dados são da Controladoria-Geral da União (CGU). O balanço considera os estatutários do Poder Executivo Federal, ou seja, submetidos ao Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Federais.


A maior parte dos servidores expulsos este ano é oriunda do Ministério da Previdência Social (MPS), com 78 casos. Em segundo lugar no ranking de expulsões ficou o Ministério da Educação, com 45 expulsões, e, em terceiro, o Ministério da Justiça, com 40. Geograficamente, a maioria das expulsões registradas no primeiro semestre de 2014 ocorreu em São Paulo (48 casos). Rio de Janeiro (47) e Distrito Federal (32) aparecem em seguida.


Os principais fatores que promoveram a aplicação das punições foram ato relacionado a corrupção (204); abandono de cargo, inassiduidade ou acumulação ilícita de cargos (53); proceder de forma desidiosa (3). Desídia é o desleixo no trabalho, com problemas como pouca produção, atrasos frequentes e faltas injustificadas ao serviço.

(Com Estadão Conteúdo)
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Reajuste para a PF aguarda parecer


Jornal de Brasília - 15/07/2014




Votar o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015 não é o único desafio da Comissão Mista de Orçamento (CMO) para as reuniões marcadas hoje e amanhã. O colegiado precisa de quórum para analisar também o relatório ao PLN 5/14, que permite o reajuste para agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal, profissionais que ficaram de fora do aumento parcelado de 15,8% dado pelo governo aos servidores públicos nos anos de 2013, 2014 e 2015.


Após acordo


O PLN 5/14 altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias atualmente em vigor (Lei 12.919/2013) para viabilizar a melhoria salarial, que foi fruto de um acordo entre as categorias e o Poder Executivo para que não houvesse greve ou paralisações durante a Copa do Mundo.


Ainda faltará o Plenário


O relatório é do deputado Cláudio Puty (PT-PA), que incluiu a permissão de aumento para peritos federais agrários. Se passar pela comissão, a proposta seguirá para o Plenário do Congresso.

CGU adota sistema eletrônico para conflitos de interesse de servidores públicos

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Convergência Digital     -     14/07/2014




Em vigor há um ano, Lei 12.813/13 criou mecanismos para que o servidor ou empregado público federal previna possíveis conflitos de interesses e resguarde informações privilegiadas. Para que isso aconteça de forma mais ágil, a Controladoria-Geral da União (CGU) desenvolveu um Sistema Eletrônico de Prevenção de Conflitos de Interesses.


Esse sistema, chamado Seci, permite ao servidor ou empregado público federal fazer consultas e pedir autorização para exercer atividade privada, bem como acompanhar as solicitações em andamento e interpor recursos contra as decisões emitidas, tudo de forma simples e rápida.


“As consultas e os pedidos de autorização para o exercício de atividade privada, que eram realizadas somente em papel, passam a ocorrer por meio eletrônico, o que vai agilizar a análise e diminuir o tempo das respostas”, afirmou o Coordenador-Geral de Integridade da Secretaria de Transparência e Prevenção da Corrupção, Renato Capanema.


Com o sistema, os agentes públicos encaminham, via web, as solicitações diretamente aos órgãos e entidades de exercício, que por sua vez fazem a análise preliminar e podem encaminhar os pedidos eletronicamente à CGU.
Com informações da CGU

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Mandado de segurança pede cotas raciais em concursos do Judiciário e Legislativo da União

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BSPF     -     14/07/2014


Foi impetrado no Supremo Tribunal Federal (STF) um mandado de segurança, com pedido de liminar, que pede a reserva de 20% das vagas para pardos e negros em concursos públicos realizados pelos poderes Legislativo e Judiciário da União. No Mandado de Segurança (MS) 33072, o Instituto de Advocacia Racial e Ambiental (Iara) sustenta que os demais poderes contrariaram a legislação ao não recepcionarem a Lei 12.990/2014, que instituiu as cotas na administração federal.


Publicada em 9 de junho, a Lei 12.990/2014 cria a reserva de 20% das vagas de concursos para cargos na administração pública federal, bem como nas autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista da União.


“Qualquer inclusão de ação afirmativa para negros que não contemple os demais poderes da União não há de ser considerada com eficácia plena, cabendo nessas situações a interferência do Poder Judiciário, nesse caso, por descumprimento do Estatuto da Igualdade Racial [Lei 12.288/2010]”, diz o pedido.


O processo ainda questiona a ausência, na Lei 12.990/2014, de dispositivo que assegure a igualdade de gênero para as mulheres, e pede liminarmente a inclusão da cota racial em um concurso público autorizado pelo Tribunal de Contas da União.

Fonte: STF

TCU verifica política de alocação de servidores do INSS


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BSPF - 14/07/2014



O Tribunal de Contas da União (TCU) realizou auditoria no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) para verificar a suficiência do quantitativo de servidores da autarquia em face à demanda de serviços previdenciários, assim como a política utilizada na alocação de servidores.


A auditoria foi embasada no risco de um quadro insuficiente de servidores ou de uma política inadequada de alocação. Esses riscos comprometem a eficiência da análise e da concessão de benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e possibilitam eventuais falhas no registro de dados nos sistemas eletrônicos utilizados como fonte de informações para essas atividades.


Durante o trabalho, a equipe técnica visitou unidades do INSS nos Estados do Mato Grosso do sul, São Paulo, Bahia, Paraíba e no Distrito Federal. Também foram realizadas entrevistas com servidores da direção central da entidade, principalmente das áreas responsáveis pelos benefícios, pela gestão de pessoas e pelo atendimento aos usuários.


O TCU constatou carência de servidores e risco de uma redução considerável do quadro funcional até 2017, devido ao número de aposentadorias iminentes. Segundo o ministro-relator, Aroldo Cedraz, isso “representa um risco de colapso no atendimento aos usuários do RGPS, caso venha a ocorrer um movimento em massa de solicitações de aposentadoria, resultado de eventuais mudanças no cálculo da referida gratificação”.


O tribunal também concluiu que o monitoramento da produtividade dos servidores não é adequado, pois a avaliação de desempenho é baseada em parâmetros subjetivos e não na contribuição do servidor para o alcance das metas da entidade.


O TCU fez recomendações para contribuir com o aperfeiçoamento da política de pessoal do INSS, como a elaboração, pela autarquia, de plano de continuidade de negócios para mitigar danos e manter o nível de produtividade aceitável. Quanto ao quantitativo de servidores, o TCU recomendou que o INSS realize estudos de lotação ideal para algumas áreas e cargos, tais como peritos, assistentes sociais, reabilitação profissional e área meio.


O tribunal recomendou também a definição de um plano de capacitação especifico para servidores do INSS e o estabelecimento de limites para a lotação de servidores, principalmente nas áreas relacionadas à Gestão de Pessoas e Orçamento, Finanças e Logística. O INSS também deverá realizar atividades de treinamento e identificar as agências da previdência que possuam maior concentração de concessões com número reduzido de servidores.


Segundo o ministro-relator, é esperado que, com a adoção das medidas, haja um aumento no nível de produção e eficiência das agências da Previdência Social, com consequente melhoria na qualidade do atendimento à população e nos indicadores relacionados à atividade de concessões e benefícios.


Vinculado ao Ministério da Previdência Social, o INSS conta com cerca de 39 mil servidores entre ativos ou cedidos, segundo dados de junho de 2013, e foi responsável pela concessão de mais de cinco milhões de benefícios do RGPS no período de maio de 2012 a junho de 2013.


Em auditorias referentes às Contas de Governo no ano de 2013, o TCU já havia apontado a necessidade de melhorias na qualidade dos serviços prestados nas agências da previdência social e a existência de algumas deficiências em relação à rede de atendimento e à estrutura de pessoal.

Fonte: Agência TCU

Lei pode impedir novas demissões

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BSPF - 14/07/2014



A demissão de 115 mil servidores no governo Collor (1990-1992) ainda está presente na cabeça dos demitidos e seus familiares. A reforma administrativa foi o motivo para enxugar a máquina pública e economizar as despesas com pessoal. Alguns servidores conseguiram voltar ao serviço com a lei da anistia (Lei nº 8878/94). Outros tiveram que entrar com ações no Judiciário para serem reintegrados. O projeto de lei (PL nº 1128/11) aprovado na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados evitaria o trauma dos anos 1990. Ele proíbe a demissão, sem justa causa, em empresas públicas, fundações e autarquias.


Agora, o PL nº 1128/11 segue para o plenário da Câmara e, se for aprovado, vai direto para a sanção presidencial. A norma terá que ser aplicada nas esferas federal, estadual e municipal. Na prática, a lei confere a estabilidade e o direito de defesa dos demitidos sem justa causa da administração indireta. As exonerações são possíveis porque os empregados públicos, mesmo concursados, são contratados pelo regime celetista. Seguem as regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que permite a demissão sem justa causa.


O argumento do autor da proposta, deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), é que a lei evita as demissões arbitrárias e com motivações políticas. Além disso, o texto aprovado tem o respaldo da Orientação 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que impede a demissão sem causa determinada.


A coordenadora-geral do Sindicato dos Servidores Públicos de Pernambuco, Graça Oliveira, confirma que há casos de perseguição política nas empresas públicas, principalmente de empregados contratados no regime celetista. Ela relembra os servidores demitidos “aleatoriamente” no governo Collor, que ainda lutam para retornar ao serviço público.


Robson Ferreira de Souza foi um dos demitidos da Fundação Conab em 1990, no ínicio da reforma administrativa de Collor. Ele ainda carrega o trauma: “Essa lei vai evitar que os próximos governo façam o que fez o governo Colllor, que jogou na rua os servidores sem direito de defesa”. Em 2007, Robson foi reintegrado à Conab, beneficiado pela lei da anistia.


Para o presidente da Comissão de Direito e de Administração Pública e Interesse Social da OAB-PE, Jarbas Fernandes da Cunha Filho, a lei aprovada na Câmara não é ruim, mas é equivocada. Ele argumenta que a Constituição impõe que as entidades da administração indireta sejam submetidas ao mesmo regime jurídico das empresas privadas. Por outro lado, defende que a demissão desses empregados seja condicionada à caracterização da justa causa.

Fonte: Diario de Pernambuco

União economiza R$ 11,6 bilhões por ano com pagamento do abono de permanência

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ALESSANDRA HORTO
O DIA - 14/07/2014



Na prefeitura, de 94 mil servidores ativos, 6.222 recebem. Já no Estado do Rio, 10.114 estão em abono, entre 200 mil ativos


Rio - O pagamento do abono de permanência para 98.611 servidores estatutários do Executivo Federal — no total de 547 mil funcionários — representa despesa de R$ 1,1 bilhão no acumulado de 12 meses. Esse pessoal está apto a se aposentar, mas prefere continuar na ativa para não sofrer perdas de gratificação por desempenho, que podem chegar a 50% da remuneração total. Se o governo tivesse que contratar novos servidores para substituir esse contingente, o gasto adicional seria de R$ 12,7 bilhões anuais. Assim, a União economiza R$ 11,6 bilhões por ano.


Na Prefeitura do Rio de Janeiro, de 94 mil servidores ativos, 6.222 recebem o abono de permanência. Educação e Saúde estão no topo da lista e são também as duas secretarias com maior quantitativo no município.


Já no estado, 10.114 servidores estão em abono de permanência, entre 200 mil ativos. A Polícia Civil concentra o maior número de servidores que optam por postergar o tempo de trabalho. Em seguida aparecem a área de Educação e a Polícia Militar. Confira nos quadros abaixo as listas dos servidores por órgão.


O Ministério do Planejamento defendeu que o abono de permanência é fator de economia para a União. Nos últimos anos, do universo total de servidores que têm direito a se aposentar, 20% (média anual) requer a efetivação da aposentadoria.


A título de exemplo, o governo considerou a despesa média do Executivo com cada servidor, de R$9.959, multiplicada pelos 13 salários do ano e pelos 98,6 mil funcionários em abono de permanência. Com isso, o gasto adicional de R$ 12,7 bilhões anuais com a contratação de novos servidores. Para os 98.611 servidores em abono, o valor pago é a título de reembolso pelo que desconta de contribuição ao Plano de Seguridade Social.

No Estado do Rio, o valor do abono permanência é o mesmo do desconto para o Rioprevidência. Na Prefeitura do Rio, o valor recebido pelo servidor em abono equivale a 11% da sua base previdenciária, quando ele reúne os requisitos para recebimento e continua trabalhando. Se aposentado, não teria vantagem.

Funcionalismo: prejuízo com horas não trabalhadas

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Bárbara Nascimento e Antonio Temóteo
Correio Braziliense - 14/07/2014


Só com pagamento integral de servidores federais em dia de meio expediente na Copa, perda da União é calculada em R$ 687 milhões, sem contar com os feriados nas cidades sedes


"Se no Congresso Nacional há a perda de R$ 24 milhões por dia trabalhado, imagine só nos outros ministérios, que têm servidores em vários locais do país, somados aos estados e municípios. É muito dinheiro. Há um enorme prejuízo que terá que ser contabilizado no momento em que o governo for divulgar o balanço da Copa do Mundo, o impacto na economia do país" Gil Castello Branco, secretário-geral da ONG Contas Abertas



Esplanada dos Ministérios deserta, trânsito livre às 18h, estacionamentos vazios. O cenário parece o de um fim de semana qualquer no centro político do país, mas pode ser visto em plena segunda-feira útil durante vários dias da Copa do Mundo. Segundo cálculo da Zilveti Advogados, a União gastou pelo menos R$ 687 milhões em horas não trabalhadas relativas ao expediente reduzido somente nos cinco dias em que houve jogo da Seleção Brasileira durante a semana. Nesses dias, os Servidores Públicos federais de todo o país foram liberados na metade do expediente, 12h30. O governo confia em uma reposição posterior.


E o número é ainda maior. Nas cidades sedes de partidas do Mundial, houve ponto facultativo em dia de jogo, ou seja, dias inteiros sem trabalho que foram pagos. No Rio de Janeiro, cidade com o maior número de servidores do país, cerca de 102 mil, houve cinco dias úteis com partidas. Em Brasília, foram três. Nesses casos, além dos servidores federais, foi dada folga também aos funcionários públicos estaduais e municipais.


O Governo do Distrito Federal (GDF), por exemplo, gastou cerca de R$ 176,5 milhões em horas que não serão compensadas. Conforme explicação da assessoria de imprensa da Secretaria de Administração Pública do GDF, em nota, "como é prática no serviço público, não ocorrerá nenhum tipo de compensação por parte dos servidores!".


O cálculo sobre as perdas, do professor Fernando Zilveti, da Fundação Getúlio Vargas, e do advogado Luis Eduardo Marola, leva em consideração os gastos da União com pessoal que constam no Boletim Estatístico de Pessoal de 2013, do Ministério do Planejamento. Além disso, o número considera todos os 31 dias como úteis, já que sábado e domingo contam como dias remunerados.


Pelos dados da ONG Contas Abertas, um único dia de trabalho no Congresso Nacional representa um gasto total de R$ 24 milhões. Ou seja, em três dias de ponto facultativo, R$ 72 milhões foram pelo ralo com horas não trabalhadas. Nos dias em que o expediente foi pela metade, até 12h30, aproximadamente R$ 60 milhões foram despendidos sem que os trabalhadores estivessem sequer na unidade.


Compensação


Apesar de o Ministério do Planejamento garantir que, no Executivo, as horas serão compensadas até 30 de setembro e que, casos em que não se "configure compensação integral serão passíveis de desconto remuneratório", o secretário-geral da ONG Contas Abertas, Gil Castello Branco, acredita que é muito difícil que a reposição das horas aconteça, de fato. "No decreto publicado não há menção a essa compensação. Isso teria que constar na norma, que não foi editada até agora, o que nos leva a crer que não será mais. O servidor não é obrigado a seguir algo que não está na lei", pontua.


Jeitinho


Na portaria nº 113, publicada em 4 de abril de 2014, o Ministério do Planejamento divulga que, em dias de jogos da Seleção Brasileira no Mundial, o horário, excepcionalmente, se encerraria 12h30, "sem prejuízo da prestação dos serviços considerados essenciais", que ficariam sob responsabilidade de cada órgão. As repartições da Administração Pública Federal "observarão os feriados, pontos facultativos e reduções de expediente declarados pelo poder público municipal, estadual ou distrital" nas datas em que houver jogos em cada cidade sede. Não há menção à reposição.


"Se no Congresso Nacional há a perda de R$ 24 milhões por dia trabalhado, imagine só nos outros ministérios, que têm servidores em vários locais do país, somados aos estados e municípios. É muito dinheiro. Há um enorme prejuízo que terá que ser contabilizado no momento em que o governo for divulgar o balanço da Copa do Mundo, o impacto na economia do país", observa Castello Branco. "Esse excesso de feriados só aconteceu porque, pela falta de mobilidade urbana, com parte das obras que não ficaram prontas a tempo, o jeito foi desafogar o trânsito por meio do jeitinho brasileiro", completa.


O Ministério do Planejamento foi questionado se havia uma computação do próprio governo de quantas horas deveriam ser compensadas e quanto elas custariam ao governo. Em nota, a assessoria de imprensa do órgão afirmou que "não é viável calcular a quantidade global de horas compensadas, porque esse controle é feito de forma descentralizada pelos órgãos e pelas unidades administrativas. Além disso, existem as particularidades de horário que são diferenciados nas 12 cidades sedes da Copa em função de feriados e pontos facultativos e, ainda, as peculiaridades dos órgãos federais que prestam serviços essenciais, caracterizando a necessidade de o servidor permanecer por mais tempo no local de trabalho".


R$ 176 milhões

foram pagos pelo GDF por horas não trabalhadas a funcionários públicos locais durante a Copa. Não está prevista a compensação dessas folgas

Saiu decisão do Plano Collor que mantém ou manda repor eventuais retiradas.

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Saiu a decisão do Plano Collor que mantém ou manda repor eventuais retiradas. 

Segue decisão sobre decisão de manutenção dos 84,32%, resta o cumprimento e a reincorporação.



domingo, 13 de julho de 2014

‘Posso dizer que é preocupante a doença mental no serviço público’, declara médica

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Correio do Estado - 13/07/2014


Profissional faz uma radiografia das doenças que mais provocam afastamentos no Estado


Especializada em Medicina do Trabalho, a médica Eliane Araújo e Silva Félix é uma das implantadoras do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor Federal no Estado (Siass). Nestes três anos de atendimento, ela conta que houve vários avanços nos cuidados com a saúde dos servidores, mas que o crescimento do afastamento por transtornos mentais e comportamentais preocupa. Só neste ano, 30% dos servidores afastados foram por doença mental...

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Posso dizer que é preocupante a doença mental no serviço público’, declara médica


Profissional faz uma radiografia das doenças que mais provocam afastamentos no Estado
CRISTINA MEDEIROS 13/07/2014 19h00 


Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado
Eliane é formada em Medicina pela UFMS



Especializada em Medicina do Trabalho, a médica Eliane Araújo e Silva Félix é uma das implantadoras do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor Federal no Estado (Siass). Nestes três anos de atendimento, ela conta que houve vários avanços nos cuidados com a saúde dos servidores, mas que o crescimento do afastamento por transtornos mentais e comportamentais preocupa. Só neste ano, 30% dos servidores afastados foram por doença mental.

CORREIO PERGUNTA 
A senhora é médica do trabalho no SIASS/INSS/MS. Poderia esclarecer o que é este serviço?
Eliane Félix - Trata-se do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor Federal e ele foi criado porque nos órgãos não havia uma linha de pensamento idêntico. Tinha a lei, mas ela sempre tem brechas. Então, o Ministério do Planejamento começou a discutir melhor esta questão de afastamentos, de doenças, doença mental no trabalho público federal. Houve vários fóruns e foram construídas algumas legislações que anteriormente não existiam. Fomos construindo o Siass e implantando no Brasil. Aqui, nesta unidade, nós atendemos 16 órgãos públicos federais. Temos três unidades: uma na UFMS, uma no Ministério da Saúde e esta unidade no INSS, que é onde eu atendo e é a maior. Atendemos Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Departamento de Justiça (Penitenciária Federal), INSS, Ministério do Trabalho e Emprego, Receita Federal, Ministério da Fazenda. E também outros órgãos menores, como Incra, Funasa. O Siass reuniu médicos de vários órgãos num lugar para atender melhor esta população. Com o Siass tudo ficou melhor definido e melhor estruturado. E os órgãos que não tinham médicos passaram a participar de alguma forma. Nesta unidade do INSS, nós temos médicos da Polícia Federal, da Funasa, do INSS, do Ministério da Fazenda. Temos uma psicóloga (que também atende o Depen (Departamento Penitenciário Nacional) e uma assistente social.

É possível afirmar que cresce o número de servidores, nas esferas municipal, estadual e federal afastados por problemas ocasionados por transtornos mentais e comportamentais? Depressão e distúrbios ansiosos?

No que se refere aos federais, eu fiz um registro estatístico de quais eram os órgãos mais incidentes entre os que nós atendemos. O que é mais reincidente no total de dias de afastamento - porque há doenças que o servidor fica menos ou mais rempo afastado. Então, o episódio depressivo moderado é a segunda causa, ou seja, CID (Classificação Internacional de Doenças) de doença mental. O primeiro é a pessoa em boa saúde acompanhando pessoa doente e que envolve várias doenças. Se alguém da família está doente o servidor público tem direito a 30 dias, renováveis por mais 30 dias no ano para acompanhá-la. E isso é nesta unidade, porque não tenho estatística das outras. Tirando esta de auxílio à família e convalescência pós-cirurgia, as demais são todas doenças mentais. A depressão, o transtorno misto ansioso-depressivo são as doenças que mais incidem. Mas também temos o transtorno bipolar. E o principal não é nem o número de servidores acometidos só, é que estes afastamentos levam muito tempo para se recuperar, trata-se de um afastamento longo. Nos meus registros estatísticos deste ano, 30% dos servidores que ficaram afastados foram por doença mental. Depois, vêm as doenças osteomusculares, que também levam tempo para se recuperar.

Pode-se dizer, então, que os afastamentos só crescem?

Posso dizer que é preocupante a doença mental no serviço público. O governo federal ficou tão preocupado, que fez fórum, fez cartilha sobre a doença mental. Nós temos diretrizes nesta área.

E a senhora poderia dizer, no conjunto, qual é o servidor que mais tem ocorrências nesta área?

Principalmente quem atende público e os policiais. Por quê? Os policiais vivem situações de estresse muito grande; e o que atende público, principalmente na previdência. Por exemplo, se há um benefício negado, às vezes por questão de legislação ou por alguma outra coisa, quem está ali na frente ou é um atendente, um técnico do seguro social ou é um médico. Então, a raiva das pessoas vai para quem? Para quem está na frente deles. É tão grande esta preocupação, que o pessoal que atende o público em agências tem carga horária reduzida agora. Por uma orientação interna eles fazem horário menor de trabalho porque o estresse é muito grande.

Poderíamos dizer que o professor também é um contingente que sofre muito com transtornos mentais?

A maior alegação é por conta da violência e conflito com alunos.
A maior preocupação com o professor, falando como médica do trabalho, é principalmente distúrbios de voz. Mas também existem os distúrbios psiquiátricos. Mas uma das doenças mais incidentes é o distúrbio de voz, até porque hoje em dia ele tem que falar muito mais alto para se impor.

O suicídio no trabalho é um quadro de registro frequente ultimamente. Por quê?

Existe um francês chamado Christophe Dejours que estudou o suicídio no trabalho e ele fala que algumas situações de suicídio no trabalho são levadas pela exigência que existe dentro de uma empresa. Agora, o suicídio está muito ligado à depressão e ela é uma doença que também tem histórico familiar. Então, os fatores biopsicossociais, como nós falamos, contribuem de certa forma. Mas a doença também existe, então há casos em que a pessoa tem depressão, é doente, mas fatores externos, seja do trabalho, seja familiar, podem contribuir para o agravamento desta doença.

MS tem uma pesquisa revelando quais os órgãos com o maior número de afastamentos?

Vou falar da unidade onde eu trabalho. O Policial Rodoviário Federal tem número grande de afastamentos. As queixas passam por problemas ortopédicos e também de doença mental. O primeiro porque eles correm na estrada e podem virar o pé, a perna, trabalham muito tempo em pé. Por exemplo, uma lesão de joelho neles eu não posso retorná-los rapidamente ao trabalho porque ficarão em pé, eles precisam das pernas para correr, precisam fazer agachamento. Num atendimento de um acidente na estrada, por exemplo, eles terão que utilizar a força dos braços, terão que apoiar nas pernas para levantar. Então, quando eu analiso a incapacidade, eu tenho que pensar em tudo o que ele faz. Agora, eu também posso colocá-lo numa atividade diferente. Neste exemplo do PRF, quando ele está afastado há muito tempo, pode ir para uma função administrativa. É claro que isso exige uma conversa com o servidor, com o gestor, porque tem que ser aceito de ambos os lados. Mas, geralmente, dá muito certo. Em 2014, por exemplo, há um grande número de afastamento de Agente Penitenciário Federal e este me preocupa muito, porque é uma população mais jovem e não deveria ter tanto afastamento. Mas eles têm afastamento por doença mental, mesmo que de pouca duração. E trata-se de uma preocupação nacional com esta categoria. Dentro dos presídios eles não têm tanto contato com os presos, mas muita pressão psicológica. E hoje estamos conversando sobre um programa voltado para a saúde deste Agente Penitenciário Federal.

E a senhora tem estes números de afastamentos neste ano?

Em 2014, o total de servidores que já foram atendidos: 64. E são 1946 dias de afastamento para este contingente, o que é muito. Como o Siass é relativamene novo, tem três anos, as intervenções de promoção não são tão grandes. Mas é principalmente acompanhamento. Então, quando o servidor chega aqui, nós vamos conversar mais calmamente, tentar direcionar quando é necessário reabilitar; se é um servidor que tem problema mental encaminhamos para uma psicóloga, assistente social também. Porque muitas vezes, o que causa impacto na vida dele é uma situação que não é médica, é só administrativa, uma situação familiar. E a assistente social pode intervir também. Trabalhamos com uma equipe multiprofissional na tentativa de diminuir estas incidências. Nas outras unidades onde há assistente social e psicólogo por mais tempo, foi feito um trabalho onde o servidor com problema passa primeiro pela assistente social. Em nosso caso não, passa primeiro pelo médico e encaminhamos para este profissional. Então, muitos dos afastamentos solicitados não eram feitos por problemas médicos e sim sociais. Ela intervém antes do médico. Porto Alegre foi um dos pioneiros no Siass a fazer isso e deu muito certo.

A legislação brasileira não considera a depressão especificamente como doença profissional ou do trabalho. Pelo decreto 3048, de maio de 1999, que lista os transtornos mentais e comportamentais, só classifica doença ocupacional quando os episódios depressivos estiverem associados com exposição a produtos químicos. O governo, então subestima a doença?

Não. Porque o que acontece na depressão? É falta de hormônio na sinapse. Ela é doença ocupacional quando a pessoa entrou numa situação em que há diminuição deste hormônio. E a depressão pode ser de caráter familiar, genético, mas ela também tem influência do ambiente. Mas é mais comum ter síndrome de estresse relacionada ao trabalho. Esta legislação foi feita por um grande médico do trabalho e ele incluiu muitas doenças dentro desta listagem. Porque nós definimos a doença ocupacional como aquela que teve um fator preponderante só do trabalho. E nós temos uma classificação que é das doenças preponderantes do trabalho. E nós temos uma outra doença, que já tem um estímulo para existir mas que o trabalho colaborou para ter também, como uma pessoa que tem tendência a ter varizes familiar, ela trabalha em pé e o quadro da doença se agravou. E tem outra em que ela já tinha a doença, que piorou em consequência do trabalho. Por conta desta subestimativa, que achavam que existia, dependia de ter CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho) para o seguro social considerar. O próprio trabalhador poderia emitir a CAT, mas geralmente era emitido pela empresa, aí tinha uma subnotificação porque a empresa às vezes não emitia; mas a assistente poderia emitir a CAT ou uma promotora de Justiça e até pelo perito que examinou aquele caso . Mas o perito só vai fazer quando houver uma relação muito forte e esta relação muito forte é a do decreto 3048. Mas hoje, quando um perito vai fazer uma perícia de uma doença, que tem alta incidência, se ele tem convicção que a doença é proveniente do trabalho, ele responde a um questionário positivamente e o benefício é concedido como auxílio doença do trabalho.

Quando um servidor está em tratamento, mas continua trabalhando, ele é monitorado em sua doença?

De certa forma, sim, mas nós não temos um controle geral. Porque eu dependo da chefia me dizer como esta pessoa está indo. Eu já recebi gestor, aqui, preocupado com um determinado servidor, ele disse que precisava de uma outra avaliação dele. E aí nós fazemos a avaliação. Mas como nós não ficamos 24 horas em contato com este servidor em tratamento, a família também é importante nesta comunicação. Agora, a nossa preocupação com o servidor que utiliza arma é, em caso de doença mental, afastá-lo da arma. E quando esta pessoa retorna, depende de cada caso. A depressão e as demais doenças têm classificação. Numa determinada fase ela não tem condições de trabalhar, em outra fase, o trabalho a ajuda a manter uma rotina de vida.

Podemos afirmar que afastamentos por doenças psicossomáticas já suplantaram e muito o número de pessoas com problemas físicos?

Hoje o número é alto e isso é estatística mundial, não é só nosso. Das 10 doenças mais incidentes no mundo, quatro são psiquiátricas.

Concurso público está liberado em ano eleitoral

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BSPF - 13/07/2014


Lei diz que processo seletivo e provas podem ocorrer; restrição é na posse


Já foi dada a largada para a campanha eleitoral. Durante esse período, que foi aberto no último domingo, há uma série de restrições para os governantes, conforme determina a lei. Com isso, os candidatos ficam cheios de dúvidas quando o assunto se refere a concurso público. Editais podem ser divulgados? E a nomeação? Como fica?


De acordo com o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os concursos não estão proibidos em ano eleitoral, podendo ser realizados a qualquer tempo, antes e depois das eleições.


Durante o período eleitoral, a abertura e a realização de seleções não são interrompidas, diferente do que muitos pensam.


A única mudança ocorre, conforme a legislação, na nomeação de candidatos aprovados, já que o artigo 73 da Lei das Eleições (9.504/97) restringe nomeação, contratação ou admissão do servidor público nos três meses antes do pleito e até a posse dos eleitos, que neste ano será de 5 de julho a 1º de janeiro de 2015.


“Além de proteger servidores públicos de perseguições políticas, esse dispositivo [artigo 73] coíbe o governante de usar suas competências com fins eleitoreiros, nomeando candidatos aprovados para ganhar votos”, afirma Fernando Bentes, diretor do Questões de Concursos.


O concorrente deve prestar atenção quanto à data da homologação do concurso – a divulgação da relação final de aprovados. Isso deveria ter acontecido até o último domingo. Sendo assim, a nomeação pode ser feita, sem nenhum impedimento, em qualquer data do ano.


“Em síntese, a única restrição da lei é proibir nomeações de concursos não homologados antes do período eleitoral”, ressalta Bentes.
esferas


É bom lembrar que a medida se aplica somente às esferas de governo em que ocorre a eleição. Neste ano, com escolha de presidente, governador e deputados estaduais e federais, não poderá haver nomeações nas esferas federal e estadual no segundo semestre. A admissão em âmbito municipal ocorre sem restrições.


Saiba mais


Quem não pode ser nomeado


Esferas


A medida se aplica somente às esferas de governo em que ocorre a eleição. Neste ano, com escolha de presidente, governador e deputados estaduais e federais, não poderá haver nomeações nas esferas federal e estadual no segundo semestre. A admissão em âmbito municipal poderá ocorrer sem restrições.


Exceções


A lei prevê algumas exceções: podem ser nomeados, em qualquer época, os aprovados para cargos no Judiciário, no Ministério Público, nos Tribunais ou nos Conselhos de Contas e nos órgãos da Presidência da República ou serviços públicos essenciais e inadiáveis.


Recomendações para os candidatos


Nomeação


Quem foi aprovado e aguarda a nomeação não deve ficar preocupado com o período de restrição, dizem especialistas. “Esse candidato já passou pelo mais difícil, que foi a aprovação. Esperar mais alguns meses não terá nenhuma grande consequência para ele, a não ser aumentar a sua expectativa”, afirma Fernando Bentes.


Em busca de vaga


Para os candidatos que ainda estão em busca de um vaga, a recomendação é aumentar o ritmo de estudo. Entre julho e outubro, teremos um período de quase quatro meses. É possível estudar muito conteúdo e, por isso, não se deve perder tempo.

Fonte: Gazeta Online

Barbosa quer manter servidores

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BSPF - 13/07/2014



O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, encaminhou um novo ofício ao vice-presidente da corte, Ricardo Lewandowski, reiterando pedido pela manutenção de 46 servidores do seu gabinete na corte, após sua aposentadoria.


O documento foi recebido nesta sexta-feira (11) pelo gabinete de Lewandowski. No ofício anterior, de segunda-feira, Barbosa havia enviado a Lewandowski uma relação de indicados aos cargos em comissão, funções comissionadas e demais servidores que "deverão retornar" ao seu gabinete de ministro assim que ele deixar a corte.



O caso gerou novo, e talvez o último, embate entre Barbosa e seu sucessor na presidência da corte.


Em novo ofício, datado do dia 9, Barbosa cita o regulamento interno do tribunal para justificar seu pedido. De acordo com as regras, quando um ministro está de saída, seus assessores serão exonerados 120 dias após seu afastamento. Os servidores continuariam a trabalhar no gabinete que, após a aposentadoria de Barbosa, será ocupado por um novo ministro a ser indicado por Dilma.


"Em face da clareza das normas internas, sigo na expectativa de que as tradições desta Casa venham a ser observadas na presente transição, evitando-se, com isso, que se cause inesperado desassossego aos profissionais técnicos que, por longo tempo, vêm prestando inestimáveis serviços a este tribunal", diz trecho do ofício.


Quatro ministros do STF ouvidos pela reportagem dizem que o ofício de Barbosa, apesar de legal, não é comum. A praxe é o presidente que deixa o cargo entregar um pedido de exoneração de todos os funcionários. Os concursados são realocados, e os que não são deixam o Supremo.


O gabinete sem o novo ministro tem de ficar aberto para consultas a processos existentes. Para esse serviço, bastam quatro ou cinco funcionários, 10% dos 46 que Barbosa deseja manter empregados. Cada gabinete tem, em média, 30 funcionários.


A relação dos indicados detalha cargos em comissão, funções de confiança, terceirizados, estagiários, motoristas e seguranças que deveriam retornar ao gabinete do futuro sucessor.


Em nota publicada no site do STF ontem, Barbosa reitera respostas que havia encaminhado à reportagem na quinta.


Ele diz também que nenhuma das normas internas que regem o processo de transição foi instituída por ele. "Portanto, é errôneo concluir que houve tentativa de 'manobra' para que alguns servidores de seu gabinete sejam beneficiados".


Ele afirma que encaminhou o primeiro ofício "seguindo estritamente normas internas da corte" com a lista de servidores que devem retornar ao seu antigo gabinete, assim que deixar o tribunal.

Fonte: O Diário de Mogi