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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Câmara analisa criação de 324 cargos para o Tribunal Superior do Trabalho

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Agência Câmara Notícias     -     22/12/2014   


Do total, 270 cargos serão para analista judiciário com graduação em Direito.


A Câmara analisa a criação de 270 cargos de analista judiciário, área judiciária, e de 54 cargos em comissão de assessor de ministro, nível CJ-3, no quadro de pessoal do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Os novos cargos estão previstos no Projeto de Lei 7902/14.


A proposta prevê ainda a extinção de 117 cargos efetivos de técnico judiciário, de várias áreas, à medida que se tornarem vagos. Segundo o presidente do TST, ministro Antonio Levenhagen, que assina o projeto, “as atividades a eles inerentes tornaram-se obsoletas ou vêm sendo executadas de forma indireta”.


Sobre a criação dos cargos de assessor de ministro, Levenhagen afirma que “a atual estrutura funcional dos gabinetes de ministros encontra-se carente de pessoal qualificado em Direito para atender ao significativo aumento da demanda processual”.


O ministro sustenta ainda que o atual número de analistas da área judiciária (382) é insuficiente, e que é necessário aumentar a quantidade desses profissionais que possuem graduação em Direito e, segundo ele, atendem a atividade fim do tribunal.


De acordo com Levenhagen, dos 2.125 cargos de provimento efetivo do TST, apenas 382 (18%) são de analista judiciário, área judiciária.


Tramitação

O projeto será analisado conclusivamente pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Geap define novo índice de reajuste para 2015

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BSPF     -     22/12/2014

O Conselho Administrativo da Geap (Conad), órgão máximo da entidade, reuniu-se no último dia 17 para tratar da fixação do índice de aumento dos planos da GEAP Autogestão em Saúde para o ano de 2015, estabelecido em 15,99%. O associado Luiz Carlos Corrêa Braga, indicado pela ANFIP, integra o conselho.

Primeiramente a Diretoria Executiva (Direx) apresentou índice em torno de 27%. Depois de 25%, 22% e 18%. O colegiado trabalhou para não onerar o custo do plano, pois os assistidos terão um acumulado no período de 10,25% de aumento (5% em 2014 e 5% em 2015). Após muitas discussões e intervenções no orçamento de custeio, inclusive com cortes em programas de medicina preventiva e mantendo os valores na medicina curativa, considerando que 63% dos assistidos têm mais de 50 anos, foi aprovado o aumento nos planos da GEAP em 15,99%, a vigorar a partir de fevereiro de 2015.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) indicou o índice de 9,65% para as operadoras de saúde. As autogestões em saúde, caso da Geap, não estão sujeitas e não são obrigadas a obedecer aos parâmetros de aumento da ANS.

Deve-se salientar que, mesmo com o aumento, os planos da GEAP são os mais baixos do mercado, tanto confrontados com os demais planos mercantis (Bradesco, Sulamerica, Unimeds, Golden Cross, Amil) como outras augestões (Assefaz, Cassi).


Fonte: Anfip


Governo federal manterá data de pagamento de servidores em 2015

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Djalma Oliveira

Jornal Extra     -     22/12/2014


Em 2015, os cerca de 1,5 milhão de servidores ativos, inativos e pensionistas do governo federal vão continuar recebendo seus salários no primeiro dia útil do mês. O Ministério do Planejamento não prevê fazer qualquer alteração nas datas de depósito do dinheiro. Com base nessas informações, o EXTRA elaborou um calendário de pagamento extraoficial.

A regra também deverá ser mantida para o 13º salário, que sairá em duas parcelas: uma em 1º de julho, com o pagamento relativo a junho, e a outra no contracheque referente a novembro, com o depósito programado para 1º de dezembro.

O governo do estado e a Prefeitura do Rio também não farão mudanças em seus calendários de pagamento. Nesta sexta-feira, o município já publicou, em Diário Oficial, as datas para o primeiro semestre de 2015.


Judiciário federal: Reajuste em janeiro sem saber quando virá outro

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ALESSANDRA HORTO
O DIA     -     22/12/2014


Os servidores do Poder Judiciário Federal terão os seus vencimentos reajustados em 8,44% a partir do próximo mês


Rio - Os servidores do Poder Judiciário Federal terão os seus vencimentos reajustados em 8,44% a partir do próximo mês. É o último índice que será aplicado aos salários e benefícios da categoria é referente ao acordo assinado em 2012 com o governo, após greves que mobilizaram diversas categorias do funcionalismo público. Ao término de três anos, corresponderá a um aumento médio de 33%.


A categoria recebe esse reajuste na folha de janeiro, que vai cair na conta em fevereiro, sem ter expectativa de nova concessão de aumento. Apesar de ter sido aprovado pela Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara Federal, o PL 7.920/2014 que reajusta os salários dos servidores não foi votado pelos parlamentares em plenário. 


Durante sessão de encerramento do ano judiciário na Corte, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, cobrou do Congresso agilidade na aprovação do aumento para os servidores. O presidente declarou na ocasião que durante todo o ano foram feitos esforços contínuos para valorizar os planos de carreira dos servidores, o que acabou não sendo concretizado ao término da legislatura. Lewandowski citou ainda que vai seguir comprometido em continuar e tentar a “todo custo” junto aos poderes Legislativo e Executivo a valorização dos vencimentos.


Segundo a nova tabela salarial, considerando os 8,44%, elaborada pelo Sindicato dos Servidores das Justiças Federais do Rio (Sisejufe), um analista judiciário de nível C-13, terá o vencimento reajustado para R$13.219,08. Já um técnico C-13 vai ganhar R$8.056,89 a partir de janeiro do ano que vem. Um um auxiliar do nível C-13 terá remuneração de R$4.771,61.


A proposta em vigor aumentou a Gratificação de Atividade Judiciária (GAJ) de 50% para 90% em três parcelas. Os valores foram incorporados às aposentadorias.

domingo, 21 de dezembro de 2014

DESIGUALDADE RACIAL AINDA IMPERA NO SERVIÇO PÚBLICO

Portal do Servidor Público do Brasil waldirmadruga.blogspot.com


DESIGUALDADE RACIAL AINDA IMPERA NO SERVIÇO PÚBLICO


Cor ainda é barreira. Apenas 4% dos servidores do Executivo federal são negros. Cota de 20% para afrodescendentes nos concursos públicos produziu melhora tímida na Esplanada
A despeito da inúmeras políticas afirmativas de inclusão no mercado de trabalho, as desigualdades no funcionalismo público federal, pela raça ou cor, continuam gritantes. O acesso é aparentemente democrático, porque todos entram por concurso. Mas na medida em que aumenta o nível de complexidade, se elevam também as disparidades. Dos 619.364 servidores na ativa do Poder Executivo, 320.371 (51,7%) são brancos. Apenas 138.936 (22,4%) são pardos e 24.765 (4%), negros, segundo estudo da Escola Nacional de Administração Pública (Enap).

Os resultados contrastam com a distribuição da população brasileira, com base no Censo Demográfico de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no qual os brancos aparecem em minoria (47,7%), diante da quantidade de pardos (43,1%) e pretos (7,6%) somados (50,7%).

Dos 25 ministérios considerados no levantamento, em apenas quatro, trabalhadores da cor branca não são maioria absoluta (acima de 50%): Agricultura e Pecuária (48%), Meio Ambiente (47%), Desenvolvimento Agrário (42%) e Integração Nacional (42%). No Ministério de Relações Exteriores, a brancos representam 32%, mas 58% não declararam ou não foram questionados sobre a cor da pele ao ingressarem.

Em cargos de elite, ou de decisão estratégica (Cargos de Direção e Assessoramento Superior - DAS), pretos e pardos estão ainda mais ausentes. No DAS 6, com ganho mensal de R$ 12,9 mil, 77% dos ocupantes são brancos (8% pardos e 4% negros). No DAS 5 (R$ 10,4 mil), há 73% de brancos, 11% de pardos e 2% de negros. E no DAS 4 (R$ 7,9 mil), os brancos ocupam 69% das funções, bem acima dos 16% de pardos e 3% de negros. Conforme o valor cai, aumenta a quantidade das minorias: DAS 1 (R$ 2,1 mil), 55%, 24% e 4%, de brancos, pardos e negros, respectivamente; DAS 2 (R$ 2,7 mil), 58%, 23% e 4%; DAS 3 (R$ 4,4 mil), 63%, 21% e 4%.

Os salários maiores são, por outro lado, o indicativo do nível de escolaridade. No serviço público, 23,5% das pessoas de cor branca têm nível fundamental; 41,1%, nível médio; e 61,1%, superior. Enquanto a maioria dos pardos e negros (44,3% e 6,4%, respectivamente) só concluíram o nível fundamental. Pequena parte (26,7% e 5,2%) exercem funções de nível intermediário e quantidade menor (17,3% e 2,8%), superior.

Quanto a comparação é entre as mulheres, o estudo da Enap aponta que 24% são brancas, 9% pardas e 2% negras. Dessas, entre as ocupantes dos cargos com DAS, 26% são brancas, 9% paradas e 2% negras. Os índígenas também têm baixa representação no serviço público. São 0,4% da população brasileira e 0,3% dos servidores. Estão em apenas dois ministério: Justiça (1%) e Meio Ambiente (2%). E 0,4% apenas têm DAS.

O destaque, no entanto, é para a raça amarela. Embora sejam 1,1% da população brasileira, são 3,1% dos servidores federais, estão presentes em todos os ministérios, com diferentes níveis de escolaridade (2,8% auxiliar, 4,5%, intermediário e 2,7%, superior)

Políticas raciais

Os dados do “Estudo Servidores Públicos Federais - Raça/Cor - 2014”, informou Pedro Luiz Costa Cavalcante, diretor de comunicação e pesquisa da Enap, foram retirados do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape). Carecem de atualização pelo Ministério do Planejamento, pois revelam a situação do servidor ao entrar e não a evolução acadêmica ao longo da carreira. 

“Mas são informações importantes sobre a realidade do Executivo para orientar as políticas públicas, principalmente após a aprovação das cotas no serviço público, cujo principal objetivo é interferir no recrutamento em todos os cargos para ampliar a representação das minorias”, destacou Cavalcante.

A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), com orçamento previsto de R$ 52 milhões para esse ano (antes dos cortes para inflar o superávit primário), investiu R$ 9,5 milhões em 2014 em políticas afirmativas (entre recursos próprios e emendas parlamentares), segundo Angela Nascimento, secretário de Políticas e Ações Afirmativas.

Apesar dos números nada satisfatórios, apresentados pela Enap, ela destacou que as melhoras, embora lentas, estão acontecendo. Desde a aprovação da Lei 12.990/2014, em 7 de julho passado, que estabeleceu cotas de 20% no serviço público, foram abertas 12.476 oportunidades em concursos para a administração federal.

“Desse total, 450 vagas foram ofertadas a negros. Dessas, 450 foram para nível superior e 147 para nível médio. O restante foi para cargos que exigiam o fundamental. Está longe de ser suficiente, mas já é um avanço, para um país que incorporou recentemente as perpectiva racial para o conjunto das políticas públicas”, destacou Angela Nascimento. Perspectiva, no entanto, ainda não completamente absorvida pelo Estado.

O estudo da Enap ressalva que dentro do próprio governo há divergências na nomenclatura entre o Ministério do Planejamento e o IBGE na definição de raça/cor: o primeiro usa parda e negra e o segundo, parda e preta. “O certo, como se trata de uma terminologia que é auto-declaratória, seria uma convergência”, admitiu Cavalcante.

A secretária, pega de surpresa nesse particular, explicou, desde 2012, houve um aviso interministerial para que o conjunto dos órgãos se adequasse à nomenclatura do IBGE. Aos poucos, disse, o Brasil vai se adaptando à nova realidade.

“O país demorou séculos para admitir que não havia igualdade racial e que as relações tiveram como base a hierarquia entre brancos e negros. Isso refleteiu em todos os campos de conhecimento e de representação. Até porque havia o discurso de que não havia racismo. Os problemas sempre foram reduzidos a uma questão de classe. É importante reconhecer que as políticas afirmativas tiveram impacto na base mais conservadora dessa estrutura, mas que exigem um tempo para resultados práticos mais contundentes”, destacou Angela Nascimento



Brasília, 08h00

Desigualdade racial ainda impera no serviço público

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Vera Batista
Blog do Servidor     -     21/12/2014

Cor ainda é barreira. Apenas 4% dos servidores do Executivo federal são negros. Cota de 20% para afrodescendentes nos concursos públicos produziu melhora tímida na Esplanada


A despeito da inúmeras políticas afirmativas de inclusão no mercado de trabalho, as desigualdades no funcionalismo público federal, pela raça ou cor, continuam gritantes. O acesso é aparentemente democrático, porque todos entram por concurso. Mas na medida em que aumenta o nível de complexidade, se elevam também as disparidades. Dos 619.364 servidores na ativa do Poder Executivo, 320.371 (51,7%) são brancos. Apenas 138.936 (22,4%) são pardos e 24.765 (4%), negros, segundo estudo da Escola Nacional de Administração Pública (Enap).


Os resultados contrastam com a distribuição da população brasileira, com base no Censo Demográfico de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no qual os brancos aparecem em minoria (47,7%), diante da quantidade de pardos (43,1%) e pretos (7,6%) somados (50,7%).


Dos 25 ministérios considerados no levantamento, em apenas quatro, trabalhadores da cor branca não são maioria absoluta (acima de 50%): Agricultura e Pecuária (48%), Meio Ambiente (47%), Desenvolvimento Agrário (42%) e Integração Nacional (42%). No Ministério de Relações Exteriores, a brancos representam 32%, mas 58% não declararam ou não foram questionados sobre a cor da pele ao ingressarem.


Em cargos de elite, ou de decisão estratégica (Cargos de Direção e Assessoramento Superior - DAS), pretos e pardos estão ainda mais ausentes. No DAS 6, com ganho mensal de R$ 12,9 mil, 77% dos ocupantes são brancos (8% pardos e 4% negros). No DAS 5 (R$ 10,4 mil), há 73% de brancos, 11% de pardos e 2% de negros. E no DAS 4 (R$ 7,9 mil), os brancos ocupam 69% das funções, bem acima dos 16% de pardos e 3% de negros. Conforme o valor cai, aumenta a quantidade das minorias: DAS 1 (R$ 2,1 mil), 55%, 24% e 4%, de brancos, pardos e negros, respectivamente; DAS 2 (R$ 2,7 mil), 58%, 23% e 4%; DAS 3 (R$ 4,4 mil), 63%, 21% e 4%.


Os salários maiores são, por outro lado, o indicativo do nível de escolaridade. No serviço público, 23,5% das pessoas de cor branca têm nível fundamental; 41,1%, nível médio; e 61,1%, superior. Enquanto a maioria dos pardos e negros (44,3% e 6,4%, respectivamente) só concluíram o nível fundamental. Pequena parte (26,7% e 5,2%) exercem funções de nível intermediário e...

TRF 1ª Região confirma entendimento pela não incidência de Contribuição Previdenciária sobre os valores recebidos a título de 1/3 de férias

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BSPF     -     21/12/2014

Representando o SISEJUFE – Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no Estado do Rio de Janeiro, Cassel & Ruzzarin Advogados obteve significativa vitória em prol dos servidores públicos federais.


Trata-se o caso de ação coletiva ajuizada contra a União objetivando, basicamente, a declaração da inexigibilidade da contribuição previdenciária sobre os valores recebidos pelos Substituídos do sindicato autor a título de terço constitucional de férias.


A sentença proferida pela 13ª Vara Federal do Distrito Federal julgou improcedente os pedidos, por entender o magistrado de piso que a verba discutida teria natureza remuneratória, portanto, passível a incidência de contribuição previdenciária sobre esses valores.


C&R Advogados destacou em recurso de apelação que a Constituição Federal é clara ao afirmar sobre a impossibilidade de se incidir contribuição previdenciária sobre aquilo que não reverterá em benefício do contribuinte, valendo tal regra também para o sistema previdenciário dos servidores públicos.


Em sustentação oral, o advogado Pedro Rodrigues (C&R Advogados) salientou a recente posição dos tribunais pátrios, inclusive do Superior Tribunal de Justiça, destacando ser pacífico o entendimento quanto a não incidência da contribuição previdenciária sobre o terço constitucional de férias, uma vez que esta verba, de natureza indenizatória, não se incorpora à remuneração dos servidores e, por consequência, nada será pago a esse título em eventuais proventos ou pensões destinadas à esses.


Diante de tais argumentos, em julgamento realizado no último dia 16/12/2014 a 7ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, de forma unânime, deu provimento à apelação do Sindicato autor a fim de reformar a sentença anteriormente proferida, determinando assim que a União se abstenha de exigir a contribuição previdenciária sobre os valores recebidos pelos substituídos a título de adicional de férias.

O acórdão proferido pende de publicação, e ainda cabe recurso pela União Federal.

Fonte: Cassel & Ruzzarin Advogados

Servidor pode usar tempo de serviço no setor privado para a aposentadoria

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Servidor pode usar tempo de serviço no setor privado para a aposentadoria



Claudia está brigando na Justiça para ter tempo reconhecido Foto: Rafael Moraes


Muita gente tem um histórico de trabalho no setor privado, antes de passar num concurso público. Esse tempo de serviço anterior ao ingresso no funcionalismo pode ser considerado para efeitos de aposentadoria, num processo chamado de averbação. Mas isso não é automático. O servidor precisa pedir, ao INSS, a certidão de tempo de contribuição. O documento, que comprova o período trabalhado na iniciativa privada, deve ser levado ao setor de Recursos Humanos do órgão de lotação do servidor.

— O servidor pode fazer esse procedimento até o momento de se aposentar — explica a advogada Aracéli Rodrigues, do escritório Cassel e Ruzzarin Advogados, que, recentemente, ganhou uma ação em favor da servidora da Justiça Federal Claudia Domingues, de 45 anos. Ela conseguiu, em primeira instância, que o INSS reconhecesse um vínculo empregatício antigo, mesmo sem a carteira assinada, com base numa decisão da Justiça do Trabalho. Os magistrados determinaram que a Previdência Social emita a certidão de tempo de contribuição para ela. O INSS, que ainda pode recorrer da sentença, foi procurado, mas não se pronunciou sobre o caso.

De acordo com a advogada, quem se aposentou com benefício proporcional ao tempo de serviço pode usar o período trabalhado no setor privado para pedir uma revisão, aumentando, assim, o valor que recebe.

— Mas é preciso fazer a averbação desse tempo de serviço até cinco anos depois de se aposentar, por causa da prescrição — alerta Aracéli.

Agendamento

O atendimento deve ser agendado pela Central 135 ou pelo site www.inss.gov.br.

Documentos

Identidade, CPF, carteira de trabalho e um documento que comprove que o servidor está trabalhando, como contracheque ou carteira funcional. Se tudo estiver correto, a certidão pode sair no mesmo dia.

Fundo complementar

A averbação do tempo de serviço não vale para os fundos complementares de previdência do setor público, como RJPrev e Funpresp.

Leia mais: http://extra.globo.com/emprego/servidor-publico/servidor-pode-usar-tempo-de-servico-no-setor-privado-para-aposentadoria-14886703.html#ixzz3MY0gHkzV

Servidor pode usar tempo de serviço no setor privado para a aposentadoria

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Djalma Oliveira
Jornal Extra     -     21/12/2014  

Muita gente tem um histórico de trabalho no setor privado, antes de passar num concurso público. Esse tempo de serviço anterior ao ingresso no funcionalismo pode ser considerado para efeitos de aposentadoria, num processo chamado de averbação. Mas isso não é automático. O servidor precisa pedir, ao INSS, a certidão de tempo de contribuição. O documento, que comprova o período trabalhado na iniciativa privada, deve ser levado ao setor de Recursos Humanos do órgão de lotação do servidor.


— O servidor pode fazer esse procedimento até o momento de se aposentar
— explica a advogada Aracéli Rodrigues, do escritório Cassel e Ruzzarin Advogados, que, recentemente, ganhou uma ação em favor da servidora da Justiça Federal Claudia Domingues, de 45 anos. Ela conseguiu, em primeira instância, que o INSS reconhecesse um vínculo empregatício antigo, mesmo sem a carteira assinada, com base numa decisão da Justiça do Trabalho. Os magistrados determinaram que a Previdência Social emita a certidão de tempo de contribuição para ela. O INSS, que ainda pode recorrer da sentença, foi procurado, mas não se pronunciou sobre o caso.


De acordo com a advogada, quem se aposentou com benefício proporcional ao tempo de serviço pode usar o período trabalhado no setor privado para pedir uma revisão, aumentando, assim, o valor que...


Possibilidade de renegociar dívida atraiu servidores interessados em pagar parcela menor no contrato

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Ampliação de prazo  impulsiona consignado

Possibilidade de renegociar dívida atraiu servidores interessados em pagar parcela menor no contrato

ALESSANDRA HORTO


Rio - O volume de crédito consignado para o funcionalismo público federal no mês de outubro mostra que a ampliação do prazo de financiamento de 60 para 96 meses teve reflexos instantâneos no segmento. De acordo com os dados mais recentes do Banco Central, a concessão de empréstimo com desconto em folha cresceu 45,6% entre setembro e outubro para pessoas físicas em geral. Entre os servidores da União, a alta foi de 46,8%.

Segundo o Banco do Brasil, o valor acumulado em outubro e novembro de 2014 foi 233% superior ao verificado no mesmo período de 2013. No mês de novembro, o volume contratado de crédito consignado pelos servidores do Executivo Federal cresceu substancialmente na Caixa Econômica Federal. De acordo com o banco, foi contratado mais que o triplo do valor médio dos meses anteriores.

Em outubro de 2014, as concessões para trabalhadores do setor público totalizaram R$ 10,3 bilhões. Para o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, o crescimento se deve a ampliação do prazo para pagamento dos contratos consignados.

“Houve um volume de renegociações, com amortização dos contratos antigos e abertura de novas operações com valor maior. Sem dúvida as renovações foram influenciadas pela ampliação dos prazos para os servidores”, explicou Maciel.

De acordo com ele, a inadimplência é baixa nessa modalidade de operação e, nos últimos anos, a modalidade se consolidou. “Houve um processo de aprendizado por parte dos tomadores e de quem concede o empréstimo, em termos de garantia e gestão de finanças pessoais. Em termos de educação financeira, tivemos um avanço importante”, ponderou o chefe do Departamento Econômico do Banco Central.

Professor de Finanças do Ibmec-RJ e da Fundação Dom Cabral, Gilberto Braga aponta que a renegociação de dívida é uma forma traiçoeira de se lidar com o empréstimo. Já que o servidor até poderá pagar um valor menor na parcela, mas aumentará o valor total negociado.

“Infelizmente, as pessoas tendem a se preocupar com o momento e o peso do pagamento das parcelas no orçamento. O ideal é não mexer no contrato e equilibrar outros tipos de despesas. Mas as pessoas caem na tentação e renegociam seus contratos”, explicou Braga. Segundo ele, uma característica do funcionalismo é fazer dívidas de olho em recebimentos futuros, como indenizações e atrasados.

Ampliação de prazo impulsiona consignado

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ALESSANDRA HORTO
O DIA     -     21/12/2014


Possibilidade de renegociar dívida atraiu servidores interessados em pagar parcela menor no contrato


Rio - O volume de crédito consignado para o funcionalismo público federal no mês de outubro mostra que a ampliação do prazo de financiamento de 60 para 96 meses teve reflexos instantâneos no segmento. De acordo com os dados mais recentes do Banco Central, a concessão de empréstimo com desconto em folha cresceu 45,6% entre setembro e outubro para pessoas físicas em geral. Entre os servidores da União, a alta foi de 46,8%.


Segundo o Banco do Brasil, o valor acumulado em outubro e novembro de 2014 foi 233% superior ao verificado no mesmo período de 2013. No mês de novembro, o volume contratado de crédito consignado pelos servidores do Executivo Federal cresceu substancialmente na Caixa Econômica Federal. De acordo com o banco, foi contratado mais que o triplo do valor médio dos meses anteriores.


Em outubro de 2014, as concessões para trabalhadores do setor público totalizaram R$ 10,3 bilhões. Para o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, o crescimento se deve a ampliação do prazo para pagamento dos contratos consignados.


“Houve um volume de renegociações, com amortização dos contratos antigos e abertura de novas operações com valor maior. Sem dúvida as renovações foram influenciadas pela ampliação dos prazos para os servidores”, explicou Maciel.


De acordo com ele, a inadimplência é baixa nessa modalidade de operação e, nos últimos anos, a modalidade se consolidou. “Houve um processo de aprendizado por parte dos tomadores e de quem concede o empréstimo, em termos de garantia e gestão de finanças pessoais. Em termos de educação financeira, tivemos um avanço importante”, ponderou o chefe do Departamento Econômico do Banco Central.


Professor de Finanças do Ibmec-RJ e da Fundação Dom Cabral, Gilberto Braga aponta que a renegociação de dívida é uma forma traiçoeira de se lidar com o empréstimo. Já que o servidor até poderá pagar um valor menor na parcela, mas aumentará o valor total negociado.


“Infelizmente, as pessoas tendem a se preocupar com o momento e o peso do pagamento das parcelas no orçamento. O ideal é não mexer no contrato e...

sábado, 20 de dezembro de 2014

Servidor aposentado da Polícia Federal tem 15 dias para sair de imóvel funcional ocupado irregularmente

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BSPF     -     20/12/2014

A 5ª Turma do TRF da 1ª Região determinou a expedição de mandado de reintegração de posse de imóvel da União, localizado na SQN 409, Bloco M, Brasília (DF), ocupado irregularmente por um servidor da Polícia Federal aposentado. A decisão determina que o imóvel seja desocupado no prazo improrrogável de 15 dias, sob pena de multa de mil reais por dia de atraso na desocupação. O relator do caso foi o desembargador federal Souza Prudente.


A União entrou com ação na Justiça Federal requerendo a reintegração de posse ao argumento de que o imóvel em questão foi destinado à ocupação do servidor em 08/01/1985, em razão de ocupar, à época, cargo no Departamento de Polícia Federal. Salientou o ente público que o servidor aposentou-se em 1993 sem, contudo, proceder à devolução do imóvel mesmo depois de ter sido notificado pela Administração.


O pedido foi julgado parcialmente procedente pelo Juízo da 1ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, que determinou a reintegração de posse do aludido imóvel, bem assim a condenação do servidor ao pagamento das taxas de ocupação não recolhidas durante o período do esbulho possessório.


Inconformada, a União recorreu ao TRF1 pleiteando a reforma da sentença para condenar o servidor ao pagamento de indenização, a título de perdas e danos. “O esbulho faz-se surgir à União o direito de reintegração na posse do imóvel com indenização por perdas e danos no valor locatício, desde a prática da ocupação irregular”, ponderou a apelante. Alegou ser devido, além do valor dos aluguéis, o pagamento das taxas de ocupação e demais encargos inadimplidos.


Decisão - As razões apresentadas pela recorrente foram aceitas pelo Colegiado. Em seu voto, o relator destacou que a relação jurídica decorrente da cessão de imóvel funcional, para fins de ocupação por servidor público, possui natureza eminentemente administrativa, não se equiparando a contrato de locação. “A todo modo, uma vez encerrada essa relação jurídica, não mais subsiste a essência daquela relação jurídica inicialmente instaurada entre as partes envolvidas, submetendo-se, agora, ao crivo do direito privado”, esclareceu.


Nesse sentido, ressaltou o magistrado que: “a não devolução do imóvel funcional após a cessação dos motivos que legitimaram a sua ocupação autoriza o pagamento de indenização por perdas e danos, correspondente ao valor do seu aluguel, observada a sua variação de mercado, desde a data da ocupação irregular”.


Com tais fundamentos, a Turma, de forma unânime, deu provimento à apelação da União.


Processo n.º 0009160-59.2006.4.01.3400

Fonte: Assessoria de Imprensa do TRF1

Mais de 7,6 mil servidores ganharão com novo teto concedido a ministros

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BSPF - 20/12/2014 

O Ministério do Planejamento estima de 4.865 servidores ativos, aposentados e pensionistas engordarão os contracheques.


O aumento salarial concedido aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) terá impacto imediato na folha de pagamento dos servidores da Administração. Isso porque 7.626 servidores do Executivo e do Legislativo que têm descontos nos contracheques por receberem valor superior ao teto constitucional terão direito a um novo limite. O número de pessoas que se beneficiarão com a aprovação do projeto de lei pode ser maior porque o Judiciário não tem estimativa de quantos funcionários têm o abatimento no cálculo da remuneração. Na prática, os vencimentos que hoje não podem ultrapassar os R$ 29,4 mil chegarão a R$ 33,7 mil.


O Ministério do Planejamento estima de 4.865 servidores ativos, aposentados e pensionistas engordarão os contracheques. A pasta detalhou que esse trabalhadores estão no Executivo, em empresas públicas e sociedades de economia mista dependentes da União e no Corpo de Bombeiros, na Polícia Civil e na Polícia Militar do Distrito Federal — os três últimos pagos com recursos federais. Na Câmara dos Deputados, no Senado e no Tribunal de Contas da União, 2.761 servidores terão aumento salarial.


Levantamento realizado pelo Correio na folha de pagamento dos servidores do STF aponta que pelo menos oito aposentados terão direito a um salário maior. No Judiciário e no Ministério Público da União (MPU), o lobby dos servidores para que também fossem contemplados com reajustes nos contracheques contou com o apoio do presidente da Corte, ministro Ricardo Lewandowski, mas sem sucesso. Apesar da negativa, o Sindjus, entidade que representa as duas categorias se organiza para pressionar o governo por remunerações maiores. As ações começaram ontem com um protesto durante a diplomação da presidente Dilma Rousseff.

Com informações do Correio Braziliense

Mais de 12 mil vão ser beneficiados com novo teto do funcionalismo

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ALESSANDRA HORTO
O DIA     -     20/12/2014


Rio - Mais de 12 mil servidores que têm limite de vencimentos atrelado ao subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) terão aumento em seus vencimentos, tão logo o texto aprovado no Congresso seja sancionado pela presidenta Dilma Rousseff. A expectativa é que os valores sejam aplicados a partir de janeiro, com os salários subindo de até R$ 29,4 mil para até R$ 33,7 mil.


Nos poderes Legislativo e Executivo Federal, 7.626 funcionários públicos serão beneficiados, somando ativos, aposentados e pensionistas. O Judiciário ainda não tem o levantamento. 


Serão mais 4.281 servidores no Estado do Rio. De acordo com a Secretaria Estadual de Planejamento, são 1.716 ativos, 2.462 aposentados e 103 pensionistas. A pasta informou que, como os valores são individuais, levantamento do impacto orçamentário com a alteração ainda está sendo feito.


No Executivo Federal, os servidores estão distribuídos na Administração Direta, nas empresas públicas e sociedades de economia mista, dependentes da União, no Corpo de Bombeiros, na Polícia Civil e na Polícia Militar do Distrito Federal.

No estado, as categorias que têm abate-teto são delegados de polícia, auditores fiscais, coronéis da PM e dos Bombeiros, professores titulares da Uerj e engenheiros do DER.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Negada pensão por morte a filha de servidora civil

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BSPF     -     19/12/2014


Autora teve o benefício cancelado ao completar 21 anos; decisão entende que só caberia a prorrogação se ela fosse inválida


Em decisão unânime, a 11ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) negou prorrogação da pensão por morte à filha de uma servidora falecida que teve seu benefício cancelado ao completar 21 anos de idade. Na ação, ela pretendia continuar recebendo a pensão até que concluísse o curso universitário.


O tribunal observa que a legislação nesses casos é clara: o benefício só é pago a filhos maiores de 21 anos se inválidos e enquanto durar a invalidez. Como a administração pública atua vinculada ao princípio da legalidade, a pretensão da autora não pode ser acolhida.


Também a jurisprudência a respeito da questão – tanto no STJ, como no próprio TRF3 – é pacífica no mesmo sentido.


No tribunal, o processo recebeu o número 0034245-07.2007.4.03.6100/SP.

Com informações da assessoria de imprensa do TRF3

Diretoria Executiva, Sistema Diretivo e Filiados participam de Audiência do Plano Bresser do Ex Território

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Hoje o TRT julgou favorável aos nossos filiados, não acatando recurso do MPT, que visa limitar a data de beneficio do Plano Bresser a outubro de 1989. Essa matéria é intempestiva, pois já foi alegada nos autos, com decisão favorável aos filiados do Sindsef, com transito em julgado da decisão, a mais de vinte anos.
Infelizmente, o suposto zelo constitucional do MPT, pode levar o processo a se arrastar pois mais longos anos.
É importante salientar aos nossos filiados que a intenção do MPT não é só deixar de pagar o que deve. Ele quer também suspender o pagamento dos valores incorporados, além de pedir a devolução dos valores recebidos até o presente momento, sob a alegação de recebimentos indevidos.
Temos muita luta pela frente, visando não só receber os valores retroativos, mas, acima de tudo, manter o valor incorporado.
Vamos aguardar o prazo de recurso, que começa a contar após sete de janeiro. Se o MPT recorrer da decisão hoje proferida, pediremos o pagamento dos valores tido como incontroverso pelo MPT (até outubro/1989).
 

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Reajuste “injusto”

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Jornal de Brasília - 19/12/2014



A Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social (Anasps) considera injusto o aumento nas contribuições dos 600 associados da Geap, que valerá a partir do dia 1º de janeiro. 


Para o vice-presidente executivo da Anasps, Paulo César Regis de Souza, a injustiça maior é porque os servidores terão um ridículo aumento de 5% em janeiro e o aumento da Geap está muito acima da inflação e de muito planos de saúde.

11 mil cargos federais

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BSPF     -     19/12/2014

Saúde, educação e segurança pública são os setores com a previsão de novas vagas


A Comissão de Finanças e Tributação aprovou o Projeto de Lei 6244/13, do Executivo, que cria 11.028 cargos na administração pública federal em diversas áreas da SAÚDE, educação e segurança pública.
O relator na comissão, deputado Manoel Júnior (PMDB-PB), foi favorável à proposta, segundo a qual o provimento dos cargos criados será realizado de forma gradual.


Segundo o relator, após a realização dos correspondentes concursos públicos, o que deverá ocorrer gradativamente a partir de 2015, o impacto anual da medida está estimado em, aproximadamente, R$ 958 milhões.


SAÚDE - De acordo com a proposição, serão criados, no quadro de pessoal da Agência Nacional de Saú- de (ANS), 127 cargos de especialista em regulamentação de SAÚDE suplementar e 87 cargos de analista administrativo.


Estão previstos cargos também para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).


Na área da educação, o texto cria 5.320 cargos de professores do ensino superior e de 2.008 técnicos administrativos em educação. O Executivo também pretende transformar 1.977 cargos vagos de técnico-administrativo em educação das instituições federais de ensino superior em número igual de cargos com perfis adequados às necessidades institucionais.


Polícias - A proposta contempla ainda a criação de cargos para os departamentos de Polícia Federal e de Polícia Rodoviária Federal, sem aumento de despesa, mediante contrapartida de extinção de cargos vagos.


Para a Polícia Federal, o Executivo propõe criar cargos de engenheiro, arquiteto e psicólogo. Já para a Polícia Rodoviária Federal, é prevista a criação para administrador, engenheiro, estatístico e técnico de comunicação social.


Tramitação - Em caráter conclusivo, o projeto ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações do Jornal da Câmara

Associação nacional de servidores da Previdência temem reajuste de 16% em planos da Geap

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Djalma Oliveira
Jornal Extra - 19/12/2014

A Geap, principal operadora do plano de saúde dos servidores federais, pode reajustar os valores das mensalidades dos seus 607 mil usuários em 2015. Segundo a Associação Nacional dos Servidores da Previdência Social (Anasps), o aumento já estaria decidido: 15,99%, a partir de 1º de janeiro. 


A Geap, no entanto, negou a informação. De acordo com a operadora, o assunto chegou a ser discutido na última quarta-feira, quando foi realizada a última reunião do conselho de administração deste ano, mas o martelo não foi batido. O tema poderá retornar à pauta em janeiro de 2015, quando o grupo voltará a se reunir.

Reintegração de servidores

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Jornal da Câmara     -     19/12/2014


Foi aprovada pela Comissão de Finanças e Tributação proposta que permite a reintegração ao serviço público federal de ex-servidores que trabalhavam em entidades da administração indireta da União extintas durante o governo Collor.


O relator, deputado Akira Otsubo (PMDB-MS), defendeu a aprovação do substitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público ao Projeto de Lei 3846/08, do ex-deputado Acélio Casagrande.


O texto amplia o rol dos beneficiados pela chamada Lei da Anistia dos Servidores Públicos (8.878/94).


A Lei 8.029/90 extinguiu 22 autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, como a Empresa de Portos do Brasil (Portobrás), a Empresa Brasileira de Transportes Urbanos (EBTU) e a Companhia Brasileira de Projetos Industriais (Cobrapi), entre outras.

O projeto, que tramita em regime de prioridade, ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania antes de seguir para votação no Plenário.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Data-base para servidores

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BSPF     -     18/12/2014


A Condsef participou nessa quinta-feira de uma reunião com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que contou com a presença de representantes de outras entidades, entre elas a CUT. A assessoria jurídica e a subseção do Dieese na Condsef também participaram do encontro que aconteceu antes do recesso judiciário que interromperá os trabalhos no STF até fevereiro. Na pauta foi discutido o reconhecimento da data-base, além de revisão geral anual, para servidores federais, estaduais e municipais. 


As entidades entregaram memoriais e estudos ao presidente do Supremo e reforçaram a importância de assegurar o cumprimento do artigo 37 da Constituição que trata, entre outras coisas, da recomposição do poder de compra dos servidores.

Dados de pesquisas do Dieese, incluindo um levantamento sobre número de greves no setor público que ocorrem em grande medida pela ausência de revisões remuneratórias periódicas aos servidores - foram entregues a Lewandowski.


As entidades pediram que Lewandowski atue como árbitro desse processo que trata da data base e revisão geral anual e reforçaram a importância para a categoria do reconhecimento desse direito. Outro dado apresentado está na concessão de revisões remuneratórias permanentes a empregados públicos, o que ainda é negado aos servidores. Isso - destacaram as entidades - termina por criar divergências e tratamento injusto no setor público, situações que podem ser evitadas impedindo a instalação de um caos social que tende a se aproximar sem a garantia desse direito.


Diálogo com Toffoli – Lewandowski reconheceu a importância da matéria e recomendou que as entidades procurem ter a mesma conversa com o ministro Dias Toffoli que pediu vista desse processo, o que adiou em outubro desse ano o julgamento sobre data-base. As entidades já estão tentando confirmar uma conversa com Toffoli. A expectativa é de que seja possível que assim que o STF retome seus trabalhos a matéria sobre data-base volte à pauta e seja reconhecida pelo Supremo. Sobre a celeridade de inclusão da matéria na pauta, Lewandowski se comprometeu a recolocá-la o quanto antes.


O Recurso Extraordinário (RE) nº 565089 está na pauta do Supremo desde 2007 e tem a Condsef como uma das interessadas do processo. Até agora três ministros já se declararam favoráveis à concessão do direito a data-base, quatro se manifestaram contrários. Favoráveis ao direito dos servidores estão os ministros Marco Aurélio, relator do processo, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Deram voto contrário os ministros Gilmar Mendes, Roberto Barroso, Rosa Weber e Teori Zavascki. Seguem em aberto os votos dos ministros Toffoli, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.


A Condsef seguirá trabalhando e acompanhando de perto as movimentações no STF sobre a decisão deste direito fundamental para todos os servidores.

Com informações da Condsef

AGU comprova que transferência para acompanhamento de cônjuge é válida se o servidor já estiver nomeado

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AGU     -     18/12/2014


A transferência do servidor para trabalhar em outra cidade, com a alegação de que ele irá acompanhar o cônjuge removido para a mesma localidade, por interesse da Administração, é garantida somente se o solicitante tiver sido nomeado para o cargo antes de entrar com o pedido. Este foi o argumento da Advocacia-Geral da União (AGU) que manteve, na Justiça, decisão do Ministério Público da União (MPU) que negou transferência de analista recém-empossada para Brasília/DF, onde o esposo, policial federal, é lotado.


A autora sustentou que, na época em que prestou o concurso, optou por ser lotada em Manaus/AM porque o marido exercia o cargo de delegado da Polícia Federal na região. Segundo ela, no entanto, foi solicitada a transferência dele para o Distrito Federal "em razão de bons serviços prestados". Explicou que três meses após a mudança de toda a família para Brasília, no entanto, veio a sua nomeação para o MPU.


Para tentar a transferência para capital ela entrou com recurso administrativo do MPU argumentando que teria direito à remoção para "acompanhamento de cônjuge", de acordo com a Lei nº 8.112/90 - que enumera garantias, direitos e deveres de servidores públicos federais - e a Portaria nº 424/2013 do MPU, que adapta a lei aos quadros do órgão. A analista ajuizou o Mandado de Segurança depois de ter o pedido negado no âmbito administrativo.


A Procuradoria Regional da União na 1ª Região (PRU1), unidade da AGU, no entanto, contestou os argumentos da autora e explicou que a regra não poderia ser aplicada para o caso da servidora, porque na época em que ocorreu a transferência do esposo, ela ainda não havia sido nomeada.


Segundo os advogados públicos, tanto a Lei nº 8.112/90 quanto a Portaria MPU nº 424/2013 são claras ao enunciar que a garantia da remoção para acompanhamento de cônjuge abrange somente os servidores efetivos empossados na época em que ocorreu a transferência do cônjuge.


A 1ª Vara Federal do Amazonas seguiu os argumentos da AGU e negou o pedido da analista. A decisão ressaltou que não haveria provas de que o Ministério Público atuou de forma ilegal ou arbitrária no processo administrativo que indeferiu o pedido da autora.


"Não há que se falar em possibilidade de remoção quando ausentes os requisitos que o autorizam. Ademais, houve um lapso temporal de quatro meses para que a impetrante sopesasse a respeito da possibilidade de quebra do núcleo familiar", destacou a sentença.


A PRU1 é unidade da Procuradoria-Geral da União, órgão da AGU.

Ref.: Processo nº 9067-36.2014.4.01.3200 - 1ª Vara Federal do Amazonas.

Portaria autoriza concurso para 556 cargos no Planejamento e na Enap

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MPOG     -     18/12/2014


São 537 vagas de nível superior e 19 de nível médio, com remunerações iniciais entre R$ 2,8 mil e R$ 5,3 mil


O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) autorizou, por meio daPortaria nº 456, publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União, a realização de concurso público destinado ao provimento de 556 cargos, dos quais 534 no quadro de pessoal do próprio Ministério; e 22 no quadro de pessoal da Escola Nacional de Administração Pública – Enap. A abertura e o prazo das inscrições serão definidos em edital a ser publicado em breve. O máximo para isso é de seis meses.


A maior parte das vagas (300) é para os cargos de Analista de Tecnologia da Informação (TI), e de Analista Técnico Administrativo (83). Ambos têm exigência de nível superior e remuneração de inicial de R$ 4.247. Todos os aprovados serão lotados no Ministério do Planejamento.


À Enap estão destinadas 22 vagas. Desse total, 18 são para os cargos de Técnico em Assuntos Educacionais, de nível médio, com remuneração inicial de R$ 2.818. Outras 4 são para Técnico de Nível Superior, com remuneração inicial de R$ 4.247. Ambos integram o Plano Geral de Cargos do Poder Executivo – PGPE.


Para o Ministério do Planejamento, serão selecionados, ainda, 57 candidatos para cargos do PGPE, todos com remuneração inicial de R$ 4.247 e exigência de nível superior. Eles estão assim distribuídos: Geógrafo (17), Contador (14), Arquivista (9), Assistente Social (7) e Administrador (6).


Quatro vagas são destinadas para Médico, com carga horária de 20h semanais e remuneração inicial de R$ 3.489. Apenas um cargo de nível médio – Técnico em Assuntos Educacionais – será selecionado para o MP.


O MP contratará também 93 candidatos na Estrutura Remuneratória de Cargos Específicos – Erce, que exige nível superior e tem remuneração inicial de R$ 5.334. São 54 cargos de Engenheiro; 16 de Arquiteto; 16 de Geólogo; e 7 de Economista.

As nomeações ocorrerão a partir de junho de 2015, quando estará em vigor o reajuste de 5% sobre as remunerações, que será aplicado já a partir de janeiro próximo. A responsabilidade pela realização do concurso público será do secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Remuneração reajustada

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BSPF    -     18/12/2014

Com as alterações que foram aprovadas ontem pela Câmara dos Deputados e também pelo Senado, remuneração máxima do funcionalismo público passará de R$ 29,4 mil para R$ 33,7 mil


O Plenário do Senado aprovou ontem quatro projetos que aumentam os salários dos principais cargos dos três Poderes — presidente da República e vice, ministros de Estado, deputados federais, senadores, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e procurador-geral da República. O teto do serviço público passa a ser de R$ 33.763.

As medidas haviam sido aprovadas pela Câmara dos Deputados poucas horas antes e seguiram imediatamente para confirmação no Senado. O subsídio dos cargos mais altos do Executivo passa de R$ 26.723,13 para R$ 30.934,70 — aumento de 15,8%. A remuneração dos parlamentares passará de R$ 26.723,13 para R$ 33.763 — salto de 26,3%. A dos ministros do STF e do procurador-geral sairá de R$ 29.462,25 para R$ 33.763 — acréscimo de 14,6%.



O aumento para os ministros do STF eleva o teto salarial do funcionalismo público, que, por lei, é fixado como idêntico ao subsídio dos ministros. As medidas têm reflexo também nas remunerações de outras autoridades (como deputados estaduais e distritais, vereadores, ministros de tribunais superiores e demais juízes, entre outros), cujo valor é constitucionalmente limitado pelos subsídios dos cargos federais correspondentes.


Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) anteciparam que se absteriam da votação. Ambos classificaram as medidas de inoportunas, mas disseram que não tentariam obstruir o exame dos projetos.


— Projetos como esse têm um impacto grande nas contas públicas, em razão das vinculações constitucionais. Há muitas incertezas sobre a situação fiscal do Brasil — afirmou Aloysio.
— Estamos em recessão técnica desde agosto. Talvez fosse mais adequada uma proposta mais condizente com a inflação — ponderou Randolfe.


O PLC 131/2014 e o PLC 132/2014, que tratam dos subsídios dos ministros do STF e do procurador-geral da República, vão para a sanção presidencial. Os Projetos de Decreto Legislativo 200/2014 e 201/2014, que promovem os aumentos para o Executivo e o Legislativo, vão para a promulgação.

Com informações Jornal do Senado

Texto prevê benefício especial a servidor com deficiência

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Jornal do Senado     -     18/12/2014


O Plenário do Senado aprovou projeto de lei complementar que define os requisitos e os critérios especiais para a concessão de aposentadoria aos servidores públicos com deficiência. O texto (PLS 250/2005) vai para a Câmara.


A proposta foi apresentada por Paulo Paim (PT-RS). O relator, Armando Monteiro (PTB-PE), apresentou um substitutivo para equiparar os critérios aos garantidos aos segurados do Regime Geral de Previdência Social.


O projeto regulamenta a Constituição, que reconhece a possibilidade de aposentadoria especial para algumas categorias de servidores públicos, entre as quais estão os portadores de deficiência. Segundo o texto, o servidor nessa condição será beneficiado com uma redução no tempo de contribuição exigido para a aposentadoria voluntária, que em regra é de 35 anos para os homens e 30 para as mulheres.


— Esse projeto oferece uma solução definitiva de equidade, já que todos os do Regime Geral já tinham esse benefício. O projeto traz isonomia para colocar fim a uma discriminação — disse Armando.


A gravidade da deficiência vai determinar o tamanho da redução. No caso de deficiência grave, o tempo deve ser de 25 anos para homens e 20 para mulheres. Na deficiência moderada, serão 29 e 24 anos, respectivamente. Na deficiência leve, 33 e 28. As reduções não podem ser acumuladas com reduções garantidas por outras circunstâncias.


A idade mínima para se aposentar muda. Pelo projeto, será calculada assim: a idade estabelecida na Constituição (60 anos para homens e 55 anos para mulheres) menos o número de dias idêntico ao da redução obtida no tempo de contribuição.


Nos casos de servidores portadores de deficiência anterior à lei, será feita uma avaliação para determinar a gravidade e a data provável do início da deficiência, a partir das quais serão calculados os benefícios.


O presidente do Senado, Renan Calheiros, afirmou:

— Toda vez que trato dessa questão me emociono porque a vida me reservou uma oportunidade que foi a de ter mandado ao Congresso, quando era ministro da Justiça, o projeto que virou a Lei da Acessibilidade [Lei 10.098/2002].

Reajustados salários dos três Poderes

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Valor Econômico     -    18/12/2014


A Câmara dos Deputados aprovou ontem o reajuste dos salários dos próprios deputados e senadores, dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), da presidente Dilma Rousseff, do vice- presidente Michel Temer (PMDB), dos ministros de Estado e da cúpula do Ministério Público Federal. Os projetos seguiram para análise do Senado.


O subsídio da presidente e dos ministros, que hoje é de R$ 26,7 mil, subirá para R$ 30,9 mil, equivalente a 15,76% a mais. A quantia, segundo ofício do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, foi definida para equiparar o acréscimo ao reajuste dos Servidores Públicos, que desde 2012 tiveram aumento de 5% ao ano.


Apesar do ajuste fiscal prometido para 2015, o governo não fez menções no ofício à remuneração da cúpula dos outros Poderes, que terá impacto bilionário nas contas públicas, com o aumento em cascata para os demais funcionários, aposentados e pensionistas.


O subsídio dos ministros do STF representa o teto de remuneração do serviço público.


Os vencimentos dos ministros do STF, do procurador-geral da República e dos deputados e senadores ficarão em um valor maior que o do Executivo: R$ 33,7 mil. Para os parlamentares, que recebem atualmente R$ 26,7 mil, o aumento representa 26,2% a mais. Para os demais, que recebem R$ 29,4 mil, o incremento será de 14,6%.

Os ministros do STF e o chefe da Procuradoria-Geral da República reivindicavam aumento maior, para R$ 35,9 mil, mas foram convencidos pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a aceitar um valor menor. (RDC)

Sindicatos querem servidores do BC mais atuantes

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BSPF     -     17/12/2014

Sindicatos de funcionários do Banco Central enviaram para seus representados um comunicado de final de ano dizendo que é preciso construir uma pauta nacional unificada em 2015, com o intuito de mobilizar os servidores a cobrar reposição de perdas salariais e cumprimento do acordo fechado com o governo. Este ano, a categoria realizou cinco greves para reivindicar a modernização da carreira no BC.


"Fica claro que a proposta de Modernização da Carreira de Especialista do Banco Central não é uma demanda apenas dos servidores e dos sindicatos, mas uma vontade institucional, pois pretende reposicionar os servidores entre as melhores carreiras do serviço público federal", trouxe o documento, também encaminhado à imprensa por e-mail. Para os sindicatos, o "alto grau de responsabilidade desta Autoridade Monetária" auxiliará o alinhamento do corpo funcional com a visão de futuro do BC.


Na avaliação das entidades, a decisão "sobre que Natal os servidores do BC terão em 2014" está nas mãos do presidente Alexandre Tombini. A mensagem lembra que Tombini assumiu há cerca de três meses a condução pessoal da Modernização da Carreira de Especialista, pedindo um voto de confiança aos servidores e se comprometendo a resolver a pendência até o fim deste ano. "Confiamos na seriedade do ministro Tombini, mas ainda estamos aguardando uma resposta indicando que os acordos serão cumpridos pelo governo."


O Sindicato Nacional dos Técnicos do Banco Central (SinTBacen) e o Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Distrito Federal (Sindsep-DF) encaminharam em novembro pedido de audiência com o presidente, mas informaram que não obtiveram resposta até o momento. Na última segunda-feira, 8, representantes das duas entidades disseram que foram ao gabinete de Tombini solicitar novamente uma audiência.


Ontem, durante audiência pública na Comissão de Mista de Orçamento (CMO) do Congresso, Tombini salientou que a validade do concurso público para as carreiras do BC foi prorrogada até setembro de 2015. Segundo ele, ainda faltam 150 analistas e técnicos. "O BC está tratando com o governo a conclusão desse procedimento nos próximos trimestres", disse. "Sobre a modernização da carreira (de técnico), nós temos simpatia. Continuaremos o diálogo com o governo nesta matéria", completou.


No último concurso, foram contratados 250 analistas e 50 técnicos, número que foi considerado insuficiente pelo diretor de Administração do BC, Altamir Lopes. Segundo ele, o edital prevê a entrada de 400 analistas e de 100 técnicos.

Fonte: Estadao Conteudo / Célia Froufe