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OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

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A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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domingo, 28 de junho de 2015

Professores federais vão analisar proposta do governo sobre reajuste salarial

PORTAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL: http://waldirmadruga.blogspot.com.br/

BSPF     -     28/06/2015

Ministério do Planejamento propõs 21,3% de aumento em quatro anos.


Categorias vão se reunir até o dia 1º para deliberar sobre o tema.


Os professores de 34 universidades federais em greve e do Instituto Federal do Piauí (UFPI) vão analisar a proposta do governo sobre reajuste salarial em assembleias. Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), que representa as instituições, as assembleias serão realizadas entre esta quinta-feira (25) e o dia 1º de julho. Na tarde desta quinta, o Ministério do Planejamento apresentou uma proposta de reajuste de 21,3% aos servidores federais a partir de 2016, a ser pago em quatro anos. Os grevistas, porém, reivindicavam aumento de 27,3%.


As categorias dão indícios de que vão rejeitar a proposta. Em nota, Paulo Rizzo, presidente do Andes, criticou os termos do governo. "Como vamos nos comprometer com um acordo que estabelece quatro anos de reajuste sem saber qual será a inflação dos próximos anos? Nossa posição é que os acordos salariais devem ter apenas um ano de duração", disse ele, que pretende pedir que o governo "reavalie a proposta".


O coordenador-geral da Federação de Sindicatos dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), Rogério Marzola, avaliou a proposta do governo como "extremamente insuficiente". "É um acordo em que a gente perde para a inflação em todos os anos seguintes, a começar pela primeira inflação, que é agora a desse ano. O acordo não conseguiria contemplar a metade da inflação que nós estamos vivenciando nesse momento. Por isso, a proposta é muito ruim", declarou ele o G1.


Segundo a Fasubra, técnicos de 58 universidades e institutos estão parados.
Já houve reajuste, diz MEC


Um dia depois de uma reunião entre representantes do sindicato dos professores e do Ministério da Educação (MEC), o ministro Renato Janine Ribeiro disse que está aberto à negociação, mas que a categoria já recebeu reajuste salarial neste ano.
"Nós estamos abertos à discussão, à negociação, lembrando sempre que o aumento desse ano foi dado, foi dado no começo do ano, ou seja, não há reivindicação para este ano, ou pelo menos nós entendemos que este ano já foi atendido o pleito que geralmente é o principal que é o reajuste para enfrentar a inflação que sempre existe", afirmou Janine.


Em nota divulgada na terça, o Andes-SN criticou a posição dos representantes no MEC durante a reunião. Para a categoria, o MEC não sinalizou abertura efetiva de negociações no documento enviado.


"Nas questões que são significativas para nós, como a reestruturação carreira e valorização salarial, o documento não traz respostas e sinaliza que esses pontos devam ser tratados ou em um GT, o que já sabemos que não resulta em nada, ou junto ao Ministério do Planejamento", afirmou o presidente do ANDES-SN, Paulo Rizzo.


O ministro repetiu o posicionamento já feito pelo MEC anteriormente, que critica a adoção da greve sem uma ampla negociação anterior.


"Já no primeiro encontro com o ministro, primeira vez já informaram a data de greve, sem esperar, sem usar a greve como último recurso porque ela sem duvida perturba muitas pessoas, perturba sobretudo os que menos tem condições de se defender dela, os estudantes."


Balanço da greve


A greve de professores de ensino superior iniciada no dia 28 de maio e, em 11 de junho, afetava 23 universidades federais e o Instituto Federal do Piauí. Nos últimos 15 dias, 11 universidades aderiram entrar para esse grupo, segundo o Andes.


Professores e técnicos são contra cortes feitos pelo governo federal no orçamento das instituições e a infraestrutura ruim dos locais de ensino. Eles pedem ainda reajuste salarial, reestruturação da carreira, garantia da autonomia e do caráter público das universidades e mais investimentos para a educação.
As entidades disseram que foram protocolados 13 ofícios para o governo federal a fim de tratar das demandas somente neste ano, porém, não obtiveram respostas.


No começo do mês, o presidente do Andes-SN, Paulo Rizzo, afirmou que um acordo feito em 2012 não foi cumprido. "Eles alegam que não têm compromisso com o acordo porque ele era do governo anterior. Caracterizamos que o governo rompeu as negociações. Diversas reuniões também foram canceladas, pois os responsáveis do MEC não apareceram. Só nos três primeiros meses do ano houve um corte de R$ 7,5 bilhões nas universidades. Aconteceu a suspensão do pagamento de terceirizados, de bolsas. Isso comprometeu a qualidade acadêmica."


Além dos professores, sindicatos locais que representam os técnicos-administrativos aderiram à greve em 58 universidades e em quatro institutos federais, de acordo com a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas (Fasubra).



Com informações do G1, em São Paulo

Reajuste salarial dos servidores custará R$ 32,2 bilhões

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Vera Batista
Correio Braziliense     -     28/06/2015

O secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento aposta na racionalidade dos servidores do Executivo para que aceitem o percentual de reajuste de 21,3% em quatro parcelas, até 2019. Segundo Mendonça, a proposta é a única possível pela situação fiscal do país


Mesmo com a reação contrária do funcionalismo, o governo está confiante de que, passado o primeiro momento, os servidores vão refletir e entender que o país está em um momento difícil. "Acho que a nossa proposta permite que o processo de negociação continue bem. Não há razão para exarcebação do conflito ou para confronto", assinalou o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça. Ele não acredita que em 7 de julho haja uma aceitação completa sobre a proposta, mas considera que o caminho para o entendimento está traçado.


Apesar de o índice de 21,3%, em quatro parcelas, até 2019, ter desagradado à maioria das categorias, o peso desse aumento será significativo nos cofres públicos. A folha de pagamento, apenas do Executivo civil - excluídos os militares e os trabalhadores dos Poderes Judiciário e Legislativo -, será de R$ 32,2 bilhões no período. Pelos cálculos do Planejamento, em 2016, o gasto, que hoje é de R$ 151,5 bilhões, passaria para R$ 159,8 bilhões. Em 2017, subiria para R$ 167,8 bilhões; em 2018, para R$ 175,8 bilhões; e, em 2019, para R$ 183,7 bilhões.


"Estamos ignorando o crescimento da folha que vai acontecer por concursos, por crescimento vegetativo e por eventuais reestruturações de carreira que não passem pela mesa de negociação. Por isso, o número poderá ser maior, em torno de R$ 35 bilhões até 2019", previu Mendonça. Ele descartou a possibilidade, ao contrário do que afirmam as lideranças sindicais, de queda do poder aquisitivo. "Insisto que os dados que temos, desde a política iniciada em 2003, são muito superiores. Não apenas empatamos com a inflação. A grande maioria, ou quase todas as categorias, teve recuperações expressivas."


O secretário disse também que está otimista e não espera greves ou movimentos exacerbados, mas, caso ocorram, o governo estará preparado para lidar com os fatos, seja na conversa, seja na Justiça. Ele admitiu que o ritmo dos concursos públicos está e continuará mais lento embora muitos certames devam ocorrer até o fim do ano. Hoje, o Executivo federal tem 1,2 milhão de servidores - 600 mil na ativa. Com o avanço tecnológico, não será mais preciso substituir cada pessoa que se aposentar por uma nova. "As formas de gestão do trabalho hoje são muito diferentes", justificou.


A proposta de 21,3% de reajuste, em quatro anos, não agradou aos servidores públicos federais, que esperavam 27,3% para já em 2016. Como o sr. pretende lidar com essas resistências?


Primeiro, eu gostaria de esperar a reação oficial, formal, dos sindicatos, em 7 de julho. Acho que os servidores, como todos os trabalhadores, são pessoas racionais, olham para a realidade, para o contexto em que estão vivendo. Em uma análise objetiva, equilibrada, vão ver que o governo fez um esforço bastante razoável, diante da conjuntura econômica, social, sistêmica e fiscal, especificamente, de apresentar uma proposta coerente e consequente. Então, espero que essa análise possa levar as lideranças a uma visão mais mais ponderada, por uma razão muito simples: o contexto do setor público é diferente da conjuntura do setor privado. Isso tem que ser levado em conta. Infelizmente, estamos passando por uma situação adversa, as pessoas estão perdendo o emprego, e os salários estão caindo.


Os servidores alegam que a queda no poder aquisitivo é muito grande, e que governo tentou passar uma borracha no passado, olhando somente daqui para frente. Simplesmente esqueceu as perdas anteriores.


Posso garantir que, olhando um período mais longo, desde a política que a gente faz a partir de 2003, não há perdas. Os sindicalistas estão pegando um ponto que lhes interessa para justificar seus argumentos. Nós podemos garantir que não há perdas.


Nos cálculos do Sindicato Nacional dos Servidores do Banco Central (Sinal), entidade que criou o corrosômetro para medir o baque nos subsídios, as perdas inflacionárias, que estavam em 20%, com essa política de 21,3%, ao fim de 2019, subirão para 22,8%.


Não sei que números estão sendo usados ou qual é a projeção. Nós estamos calculando em cima da inflação de 2016 a 2019 que o mercado está projetando. É evidente que cada ator, sindical ou não, pode projetar uma inflação diferente dessa.


O senhor informou que os cálculos do governo foram com base no Boletim Focus de 19 de junho de 2015. Nesse boletim, a inflação para 2015 de 8,97% não foi considerada?


De 2003 a 2005, os reajustes superam a inflação, incluindo a de 2015. Os sindicatos pegam um ponto no tempo, que eu respeito, mas não concordo. Mesmo incluindo os 8,8% - não 8,97% -, não houve perda para as categorias. Inclusive os analistas do BC tiveram ganhos. Isso é fácil de provar.


Eles admitem que, do período Lula para cá, houve recuperação. Mas os prejuízos significativos da época da política restritiva do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não foram repostos. Esperavam que um governo dos trabalhadores tivesse a "sensibilidade" de entender isso.


Insisto que os dados que temos, desde a política iniciada em 2003, são muito superiores. Não apenas empatamos com a inflação. A grande maioria, ou quase todas as categorias, teve recuperação expressiva. Inclusive daquele período citado. Há uma divergência de números. É uma questão de bater número contra número. As entidades têm todo o direito de escolher um discurso, a gente respeita a opinião delas, mas o governo tem seus elementos e vai apresentá-los, também. Estamos bastante tranquilos com a política que foi feita desde 2003.


O governo propôs 21,3%, que representam 5,5%, 5%, 4,8% e 4,5%, em 2016, 2017, 2018 e 2018, respectivamente. Até onde o governo pode ir? Há possibilidade de mudança nesses números, diante do inconformismo dos servidores?


Não, nesse momento, não. A princípio, trabalhamos, como costumamos dizer em processo de negociação, com uma oferta final para o reajuste salarial. Pode ter outros elementos relacionados a outros itens. Porque essa é a parte central. O governo fez o esforço possível, dentro situação fiscal e econômica como um todo. Essa primeira reação (descontentamento dos servidores) é muito rápida. Acho que vai haver um reconhecimento do esforço de preservar o poder aquisitivo até 2019. Mas, nesse momento, a proposta do governo é essa. Vamos aguardar a contrapartida das entidades para repensar qualquer outra discussão. Tem, além disso, o debate sobre os benefícios.


Em números absolutos, quanto esse aumento vai onerar a folha de pagamento?


Se aplicar o 21,3% sobre a folha do Executivo civil - ativos, aposentados e pensionistas -, o aumento é de R$ 32,2 bilhões, em 2019. Esse cálculo não inclui as Forças Armadas e os poderes Judiciário e Legislativo.


Qual é o custo atual com a folha de pagamento do Executivo civil?


A previsão, para 2015, é de R$ 151,5 bilhões.


Ao longo dos quatro anos, como vai ser o comportamento das despesas com esse pessoal?


Em 2016, passaria para R$ 159,8 bilhões. Em 2017, subiria para R$ 167,8 bilhões; em 2018, para R$ 175,8 bilhões; e, em 2019, para R$ 183,7 bilhões. Estamos ignorando o crescimento da folha que vai acontecer por concursos, por crescimento vegetativo e por eventuais reestruturações de carreira que não passem pela mesa de negociação. Por isso, o número poderá ser maior, em torno de R$ 35 bilhões até 2019.


Os servidores prometem muitos protestos contra o percentual apresentado pelo governo, além de greves, entregas de cargo de chefia e outros movimentos que podem ter impacto negativo no serviço público. Já existe um plano de contingenciamento para evitar maiores danos à sociedade?


Evidentemente, nós esperamos que isso não aconteça. Eu insisto, servidor, como qualquer trabalhador, é um ser racional. Não estou falando dos dirigentes sindicais. Estou falando dos servidores da base. Claro que os dirigentes sindicais tendem a representá-los. É para isso que os sindicatos e as entidades servem, mas acho que os servidores estão olhando para o Brasil de 2015, para a realidade do país e para tudo que foi feito lá atrás. Sobretudo quem está há 12 anos no serviço público conhece a política feita por esse governo. Acredito que nossa proposta é coerente, consequente, bastante razoável, sobretudo para o trabalhador que tem estabilidade no emprego e não corre risco de perder a vaga. O poder aquisitivo, para frente, nas nossas contas, vai ser preservado. Pode ser até otimismo da minha parte, mas não espero uma reação de greve, de paralisação.


Mas há um plano B?


A gente vai lidar com o que vier, como lidou nesses 12 anos. É da natureza da relação do trabalho ter conflito. O governo vai ter que buscar alternativas para eventuais paralisações, que a gente espera que não sejam generalizadas. Ou seja, a rigor, não há plano B. É tradição lidar com conflito.


Vai ter judicialização dos possíveis conflitos, como ocorreu em 2012?


É natural. A judicialização ocorre de parte a parte, do lado das entidades sindicais e do Poder Executivo. Tudo depende da duração de um eventual conflito. Se for curto, não há necessidade; se muito longo, talvez. Não dá para prever o que acontecerá. Nós estamos em um processo de negociação, vamos aguardar o o retorno das entidades.


A sua expectativa é de que, em 7 de julho, quando as partes retornarem à mesa de negociação, haverá um acolhimento do índice?


Acho que a nossa proposta permite que o processo de negociação continue bem. Não há razão para exarcebação do conflito ou para confronto. Então, exatamente em 7 de julho, pode ser que não haja uma aceitação completa. Mas a proposta cria condições para que a gente continue a negociar positivamente.


E para os militares. O percentual vai ser o mesmo?


Essa conversa ainda vai existir dentro do governo. Há uma discussão própria dos militares.


O senhor falou nos concursos que vão ocorrer. Eles diminuíram muito este ano.


De fato, o ritmo está diferente por conta inclusive das limitações de Orçamento, mas continuam sendo autorizados.


Qual seria o percentual de redução previsto, em relação a 2014?


Essa é uma decisão da Secretária de Gestão Pública (Segep), mas ainda vão ser liberados muitos concursos daqui até dezembro. Vínhamos no ritmo acelerado, para se ter uma ideia, nos últimos 12 anos de governo, tivemos 250 mil novos provimentos de servidores públicos. Uma média de 21 mil novos servidores por ano. Essa velocidade, no entanto, nem é mais necessária. Porque 60% desses novos foram para a área de educação. Teve a ver com a expansão do sistema federal de ensino. Tanto das universidade, mas, sobretudo, dos institutos. Essa expansão está consolidada. Então, não há mais a mesma urgência.


Alguns especialistas em concursos dizem que houve um boom de certames na década de 1980, mas essas pessoas estão se aposentando.


Por isso, agora, mais do que nunca, a administração federal precisaria de um reforço.


De fato, vai haver um ciclo de aposentadorias. Mas os especialistas sabem também que as novas tecnologias diminuem muito a demanda de pessoas. Nos anos 1980, se trabalhava com máquina datilográfica. Agora, com internet, computador. Isso permite uma produtividade muitas vezes superior à do passado, principalmente em atividades de escritório, de apoio.


Qual o total de servidores do Executivo civil?


Hoje, são 1,2 milhão de pessoas, mas apenas cerca de 600 mil são ativas.


Com o avanço da tecnologia, ainda se precisa desses 600 mil? Quantos serão necessários no futuro?


Isso depende muito do que se imagina que vai ser a expansão futura das demandas da sociedade. Mesmo com avanço tecnológico nessas duas ou três décadas, se for preciso abrir uma agência nova do INSS, ou um instituto federal de ensino, não tem como fazer funcionar sem gente. Agora, quando as pessoas que estão na área de apoio dos ministérios, das autarquias e fundações se aposentam, não há necessidade de substituir uma que sai por uma que entra. As formas de gestão do trabalho hoje são muito diferentes.


Qual vai ser a proporção entre os que saem e os que deverão entrar?


Seria um chute apresentar um percentual, porque isso depende de cada área.


Em relação ao Poder Judiciário, os índices de reajuste serão os mesmos do Executivo? O ministro Nelson Barbosa enviou proposta semelhante ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski.


O ministro foi ponderar com o presidente do Supremo que a nossa proposta para o Executivo civil é de 21,3% e que os projetos (de reajuste para o Judiciário) em tramitação são muito mais altos. Ele (Nelson Barbosa) argumentou que, diante da situação que estamos vivendo, seria o caso de o Judiciário considerar essa hipótese. Sempre respeitando a autonomia dos poderes.


"Posso garantir que, olhando um período mais longo, desde a política que a gente faz a partir de 2003, não há perdas. Os sindicalistas estão pegando um ponto que lhes interessa para justificar seus argumentos. Nós podemos garantir que não há perdas"

"Acho que os servidores, como todos os trabalhadores, são pessoas racionais, olham para a realidade, para o contexto em que estão vivendo. Em uma análise objetiva, equilibrada, vão ver que o governo fez um esforço bastante razoável, diante da conjuntura econômica, social, sistêmica e fiscal, especificamente, de apresentar uma proposta coerente e consequente"

Reajuste linear aos servidores do Executivo e do Judiciário

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BSPF     -     27/06/2015


Governo quer pagar percentual escalonado em quatro anos, até 2019, para manter estável o gasto com a folha do Executivo. Acordo foi levado também aos funcionários do Judiciário


O governo apresentou, nesta quinta-feira (25), a proposta de reajuste linear aos servidores do Executivo e do Judiciário, bem abaixo do que previa o funcionalismo - que queria 27,3%, já em 2016. O índice de aumento apresentado pelo Ministério do Planejamento é de 21,3%, dividido em quatro parcelas, de 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018, e 4,5% em 2019. De acordo com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério, Sérgio Mendonça, os percentuais têm como referência as expectativas de inflação do mercado para os próximos quatro anos, transcritas pelo Boletim Focus do Banco Central (BC), e vão manter o poder de compra do trabalhador.


O anúncio foi feito em encontro com entidades representativas dos servidores, após 54 reuniões de apresentação das pautas de reivindicação. Ao fim de duas horas e de muitos boatos conflitantes, a decepção estava estampada no rosto dos servidores. Foi marcado, então, novo encontro para 7 de julho, a fim de que as lideranças sindicais consultem as bases e apresentem ajustes. Outros itens, como reajuste dos benefícios, serão tratados nessa ocasião.


São parâmetros razoáveis, em um contexto de aumento do desemprego e de queda no salário real do setor privado", afirmou. O secretário voltou a repetir o discurso de 2012, para justificar o método de considerar apenas a inflação futura sem levar em conta perdas acumuladas desde 2010, conforme apontam os servidores. Mendonça garantiu que, nos últimos 12 anos, os ganhos do servidores não registraram perdas inflacionárias.


Ganho real "De uma série histórica, desde 2003, todas as categorias tiveram ganhos reais", reforçou, ao enfatizar que, daqui para frente, essa prerrogativa continuará, pois, dentro das estimativas da equipe econômica, o crescimento real do PIB, já considerado nas previsões, vai se situar em 1%, 1,9%, 2,4% e 2,4%, de 2016 a 2019, respectivamente. Ele lamentou também não ter chegado ao fim do dia com um entendimento formal consolidado. "Gostaríamos de fechar o acordo hoje. Mas negociação é assim. Vamos aguardar o retorno e avaliar", disse Mendonça. Apesar de demorada, a conversa não incluiu as possíveis alterações dos benefícios, que estão com os mesmos valores desde 2013. "Não está inteiramente descartada a ideia de benefício, mas não dá para discutir isso sem saber sobre a aceitação da proposta salarial, que é a parte com maior impacto. Tirando o pagamento dos juros, os salários são a segunda maior despesa da União, perdendo apenas para a Previdência", salientou Mendonça.





O impacto desse item é significativo, disse. Se atualizado pela inflação dos três últimos anos (2013, 2014, 1015), o efeito será uma alta nos gastos públicos de R$ 1,2 bilhão, considerando-se apenas os auxílio-alimentação e creche e a contribuição para o plano de saúde. "Temos restrições orçamentárias", lembrou. As negociações com os servidores permanecem abertas. O governo tem até 21 de agosto para enviar ao Congresso Nacional os projetos de lei que resultarem dos acordos. O último compromisso fechado entre as duas partes foi assinado em 2012, quando as categorias receberam 15,8% de reajuste dividido em três parcelas (2013, 2014 e 2015). Segundo o Ministério do Planejamento, a estratégia do governo de usar como referência a expectativa de inflação será importante nos próximos anos para as demais negociações do mercado de trabalho público e privado.


E o valor total do reajuste, de 21,3%, é uma referência. Poderá ser distribuído, de forma diferenciada conforme a carreira, desde que respeitado o limite proposto.Segundo Mendonça, o acordo de quatro anos é inédito e facilita o planejamento dos gastos e a previsibilidade das contas públicas. Ele revelou, também, que o objetivo é manter estável o gasto com a folha de pagamento em 4,1% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país), conforme já havia sinalizado o titular da pasta, Nelson Barbosa, em 20 de março, na primeira reunião, com 41 entidades e oito centrais sindicais. A medida é, ainda, parte da estratégia de combate à inflação. "Não podemos perder o controle fiscal. Essa é uma proposta superdefensável.

Primeira parcela do 13º salário

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BSPF     -     27/06/2015

Os servidores federais recebem na próxima quinta-feira, dia 2 de julho, a primeira parcela do 13º salário. O valor será pago junto com o salário de junho. Não serão feitos descontos previstos, como Imposto de Renda, que serão debitados na parcela que sai em dezembro.



Com informações do Jornal O Dia

Sem previsão de reajuste

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BSPF     -     27/06/2015


Os 655 mil militares das Forças Armadas ficaram de fora das negociações do Ministério do Planejamento que tratam sobre reajuste salarial e que já foram apresentadas para o funcionalismo dos poderes Executivo e Judiciário. Segundo a pasta, o grupo não está incluído nos acordos com a Secretaria de Relação de Trabalho. “A definição do reajuste é negociada de forma institucional, dentro do governo, e incluída no Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)”, informou o Planejamento em nota.


O Ministério da Defesa esclareceu à coluna que a negociação de reajuste dos soldos dos militares será feita em separado. “No momento o governo federal cuida apenas dos servidores civis. E não há índice percentual ou qualquer projeção sobre o assunto”, informou em nota. O último aumento concedido pela União aos militares das Forças Armadas foi em 2012, quando foi anunciado reajuste de 30% nos soldos parcelados de 2013 a 2015.



Com informações do Jornal O Dia

sábado, 27 de junho de 2015

Cristiano Araújo tem fotos e vídeos divulgados durante preparação do corpo

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O diretor de comunicação do cantor Cristiano Araújo, Rafael Vannucci, informou nesta quinta-feira (25) que os advogados que cuidavam da carreira do artista, morto em um acidente de carro na BR-153, irão analisar o vazamento nas redes sociais de fotos e vídeo feitos durante a preparação do corpo para o velório e o sepultamento. Ele explicou que ainda não viu as imagens, mas que já ouviu comentários sobre o caso.

"O escritório do Cristiano Araújo, o CA Produções Artísticas, vai analisar os fatos e zelar pela imagem dele mesmo após a sua morte. Vamos tentar agir da melhor forma possível, mas a decisão de fazer qualquer coisa é da família", explicou.

Em uma das fotos, o cantor aparece com hematomas no rosto e na outra, ele está com o terno que vestia quando foi sepultado. Já o vídeo, mostra o processo de preparação do corpo.

O médico legista Peterson Freitas Moreira, diretor clínico do Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia, disse que os registros não foram feitos dentro do órgão. Ele, inclusive, disse estar "indignado" com a situação.

"Isso é um absurdo. Ficamos sabendo do vazamento há poucas horas. O vídeo não foi feito aqui. Os dois funcionários que aparecem não trabalham no IML. Além disso, no caso das fotos, não somos nós quem vestimos os corpos", enfatizou.

O médico explicou ainda que, no caso do sertanejo, foi necessário analisar o corpo, mas nenhum órgão foi retirado. Ele revela que participou da necropsia de Cristiano com mais dois profissionais e que nenhum estava com celulares. Além disso, um policial fazia a segurança da sala.

Segundo Peterson, em alguns casos, é preciso fotografar o corpo como forma de comprovar laudos e documentos. Porém, isso é feito de forma profissional e somente para interesse do IML. "Se um servidor age desta forma, ele tem que responder um processo administrativo, podendo até ser expulso do órgão", informa.

Em nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária informou que a Polícia Civil já concluiu que as imagens não foram feitas no IML e aponta que o local onde o vídeo foi feito pode ser a sala de um estabelecimento de preparação de corpos para velório e sepultamento.

A nota afirma ainda que o resultado dessas investigações será encaminhado para o Poder Judiciário. Se identificadas e condenadas, as pessoas que participaram do vídeo podem ficar presas por até três anos pelo vilipêndio a cadáver.

O corpo de Cristiano Araújo foi preparado para sepultamento na Clínica Oeste, localizada em Goiânia, que foi contratada de forma terceirizada pela funerária que fez o transporte e organizou os serviços póstumos do cantor.

A advogada da clínica, Monimar Leão Alves, informou que a diretoria está reunida para discutir o caso. Ela não confirmou se algum funcionário do local é ou não responsável pelas imagens, mas disse que a unidade "está tomando providências imediatas".


Matéria: G1

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Imagem de Cristiano Araújo no WhatsApp configura crime de vilipêndio de cadáver?

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Imagem de Cristiano Araújo no WhatsApp configura crime de vilipêndio de cadáver?

Publicado por Matheus Galvão - 12 horas atrás
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Cristiano Arajo no WhatsApp configura crime de vilipndio de cadver
Hoje em dias as novidades correm rápido. Rápido e informalmente. Após a tragédia que ceifou a vida do cantor sertanejo Cristiano Araújo (29) e sua namorada Allana (19), um vídeo e fotos do corpo do cantor chegaram a milhões de aparelhos celulares pelo aplicativo de comunicação WhatsApp.

Muitos se perguntaram se a divulgação dos vídeos e fotos seria crime. A imprensa divulgou o fato, informando que as pessoas que tiraram as fotos poderiam ser acusadas de vilipêndio de cadáver.

Fica a questão: a divulgação de foto e vídeo de cadáver configura vilipêndio?

Vilipêndio de cadáver é um crime contra o respeito aos mortos, tipificado no artigo 212 do Código Penal.


Art. 212. Vilipendiar cadáver ou suas cinzas.

Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

É um crime comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa, inclusive os parentes do morto. Embora o morto seja o "objeto" do vilipêndio, o sujeito passivo do crime é a coletividade, especialmente os familiares e demais pessoas ligadas à vítima.

A questão é saber se a conduta de compartilhar a imagem de cadáver pelo WhatsApp está enquadrada no tipo penal. Mas, antes,o que seria vilipendiar cadáver?

O professor Rogério Sanches da Cunha atribuiu ao termo vilipendiar alguns sentidos: desprezar, desdenhar, aviltar, menosprezar, rebaixar. O crime pode ter execução de forma livre:

(...) Podendo ser praticado pelo escarro, pela conspurcação, desnudamento, colocação do cadáver em posições grosseiras ou irreverentes, pela aposição de máscaras ou de símbolos burlescos e até mesmo por meio de palavras; pratica o vilipêndio quem desveste o cadáver, corta-lhe um membro com propósito ultrajante, derrama líquidos imundos sobre ele ou suas cinzas (RT 493/362). (Rogério Sanches da Cunha, Curso de Direito Penal - Parte Especial, p. 447).

No caso do cantor, é muito importante saber o que as pessoas que tiraram a foto e as divulgaram pretendiam. Queriam simplesmente divulgar a imagem do morto para alcançar o anseio de curiosidade das pessoas? Tinham interesse de menosprezar ou aviltar o cadáver?

O elemento depreciativo na conduta é essencial para a configuração do crime de vilipêndio de cadáver. Rogério Sanches afirma que as decisões informam ser


"indispensável o elemento moral, consistente no desejo de desprezar o corpo sem vida".

Não nos parece que a intenção de divulgar a imagem tenha ocorrido com a finalidade de escárnio ou depreciação, senão uma conduta um tanto irresponsável e no máximo imoral. Porém, no que se refere ao fato típico, não parece haver conduta criminosa.

A ação no caso de vilipêndio de cadáver é pública incondicionadae, portanto, independe de implemento de qualquer condição. Pode haver investigação pela autoridade competente e mesmo o ajuizamento da denúncia independente do interesse das partes envolvidas.

CCJ aprova reintegração de servidores de entidades extintas durante o Governo Collor

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Agência Câmara Notícias     -     26/06/2015

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou na quarta-feira (24) proposta que permite a reintegração ao serviço público federal de ex-servidores que trabalhavam em entidades da administração indireta da União extintas durante o Governo Collor.


O relator, deputado Laerte Bessa (PR-DF), defendeu a constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do substitutivo aprovado pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público para o Projeto de Lei 3846/08, do ex-deputado Acélio Casagrande, com as emendas da Comissão de Finanças e Tributação. Bessa também não viu problemas de constitucionalidade no projeto original, nos sete apensados e nas emendas apresentadas.


O texto amplia os beneficiados pela chamada Lei da Anistia dos Servidores Públicos (8.878/94). Esse diploma legal permitiu o retorno ao serviço de funcionários públicos demitidos durante o governo Collor, de 16 de março de 1990 a 30 de setembro de 1992, mas apenas nas situações em que as atividades do órgão ou entidade foram transferidas, absorvidas ou executadas por outro órgão da administração pública federal, ou que estivessem em curso de transferência ou absorção.


A Lei 8.029/90 extinguiu 22 autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, como a Empresa de Portos do Brasil S.A. (Portobras), a Empresa Brasileira de Transportes Urbanos (EBTU) e a Companhia Brasileira de Projetos Industriais (Cobrapi), entre outras.


Emendas


As emenda aprovadas excluem os dispositivos que asseguravam a contagem para fins previdenciários do período de afastamento e o pagamento de pensão aos dependentes legais do segurado nos casos em que o falecimento do servidor ou empregado ocorra antes da aprovação da anistia.


O texto aprovado ainda transforma em estatutários (regidos pelo Regime Jurídico Único – Lei 8.112/90) os funcionários de entidade da administração pública federal extinta, liquidada ou privatizada, transferidos para outros órgãos da administração direta. O projeto permite também o retorno de servidores que atuaram em funções relacionadas à liquidação ou à dissolução da entidade a que se vinculavam na época da extinção.


Tramitação



O projeto tem prioridade e segue para análise do Plenário.

Proposta de reajuste para servidores do Judiciário

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BSPF     -     26/06/2015


O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, reuniu-se nesta quinta-feira (25) com o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, que entregou a proposta de 21,3% de reajuste para os servidores do Judiciário.


De acordo com a proposta, esse percentual seria parcelado entre os anos de 2016 e 2019, sendo 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018, 4,5% em 2019. Segundo o ministro do Planejamento, o reajuste foi calculado com base na inflação estimada para o período.


O presidente do STF informou ao ministro do Planejamento que não iria acatar a proposta do Executivo sem antes debatê-la com representantes dos servidores. Na sequência, será dada continuidade às negociações ainda no mês de julho.



Com informações da Assessoria de Imprensa do STF

Servidores federais reivindicam 27,3% de reajuste salarial

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BSPF     -     26/06/2015




Representantes do Ministério do Planejamento e do Fórum dos Servidores Públicos Federais estiveram reunidos nesta quinta-feira (25) para começar a construir um acordo em relação ao reajuste salarial dos trabalhadores. Desde março, as duas partes já se reuniram outras 54 vezes para apresentar propostas.


Os sindicalistas reivindicam reajuste salarial de 27,3%, mas, para o governo, o valor máximo possível é de 21,3%, parcelado em quatro anos. Seriam aumentos de 5,5% no ano que vem; 5% em 2017; 4,8% em 2018 e 4,5% em 2019. Esses percentuais já levam em consideração as projeções de inflação feitas pelo mercado e o impacto da folha de pagamento nas projeções do PIB.


Agora, cada categoria vai fazer sua própria avaliação. Para Rogério Marzola, coordenador geral da Federação dos Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior (Fasubra), a proposta do governo não contempla os trabalhadores.


"A proposta é extremamente insuficiente. O governo, sob a retórica de que a gente não tenha perdas no poder aquisitivo, começa propondo que nós esqueçamos todas as perdas que tivemos até o presente momento, que os 27% sejam descartados, que a inflação desse ano seja desconsiderada e que só se pense no futuro a partir daí".


O secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, explicou que as negociações ainda não terminaram.


"Nós agora vamos aguardar o retorno das entidades sindicais. Elas vão avaliar essa proposta. É a maior parte de impacto orçamentário essa proposta que o governo trouxe. Nos parece uma proposta bastante defensável, com muita racionalidade. Aguardando esse retorno, nós vamos fazer novos movimentos de discussão da negociação".


O governo vai voltar a se reunir com as entidades sindicais no dia sete de julho. O objetivo é concluir as negociações ainda no início do segundo semestre.



Fonte: Rádio UFMG Educativa

Governo oferece reajuste de 21,3% em quatro anos

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BSPF     -      26/06/2015



Governo quer pagar percentual escalonado em quatro anos, até 2019, para manter estável o gasto com a folha do Executivo. Acordo foi levado também aos funcionários do Judiciário. Assembleias decidirão, até 7 de julho, data da próxima reunião


O governo apresentou,ontem, a proposta de reajuste linear aos servidores do Executivo e do Judiciário, bem abaixo do que previa o funcionalismo – que queria 27,3%, já em 2016. O índice de aumento apresentado pelo Ministério do Planejamento é de 21,3%, dividido em quatro parcelas, de 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018, e 4,5% em 2019. De acordo com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério, Sérgio Mendonça, os percentuais têm como referência as expectativas de inflação do mercado para os próximos quatro anos, transcritas pelo Boletim Focus do Banco Central (BC), e vão manter o poder de compra do trabalhador.


O anúncio foi feito em encontro com entidades representativas dos servidores, após 54 reuniões de apresentação das pautas de reivindicação. Ao fim de duas horas e de muitos boatos conflitantes, a decepção estava estampada no rosto dos servidores. Foi marcado, então, novo encontro para 7 de julho, a fim de que as lideranças sindicais consultem as bases e apresentem ajustes. Outros itens, como reajuste dos benefícios, serão tratados nessa ocasião.


Segundo Mendonça, o acordo de quatro anos é inédito e facilita o planejamento dos gastos e a previsibilidade das contas públicas. Ele revelou, também, que o objetivo é manter estável o gasto com a folha de pagamento em 4,1% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país), conforme já havia sinalizado o titular da pasta, Nelson Barbosa, em 20 de março, na primeira reunião, com 41 entidades e oito centrais sindicais. A medida é, ainda, parte da estratégia de combate à inflação. “Não podemos perder o controle fiscal. Essa é uma proposta superdefensável. São parâmetros razoáveis, em um contexto de aumento do desemprego e de queda no salário real do setor privado.”, afirmou. O secretário voltou a repetir o discurso de 2012, para justificar o método de considerar apenas a inflação futura sem levar em conta perdas acumuladas desde 2010, conforme apontam os servidores. Mendonça garantiu que, nos últimos 12 anos, os ganhos do servidores não registraram perdas inflacionárias.


Ganho real


“De uma série histórica, desde 2003, todas as categorias tiveram ganhos reais”, reforçou, ao enfatizar que, daqui para frente, essa prerrogativa continuará, pois, dentro das estimativas da equipe econômica, o crescimento real do PIB, já considerado nas previsões, vai se situar em 1%, 1,9%, 2,4% e 2,4%, de 2016 a 2019, respectivamente. Ele lamentou também não ter chegado ao fim do dia com um entendimento formal consolidado. “Gostaríamos de fechar o acordo hoje. Mas negociação é assim. Vamos aguardar o retorno e avaliar”, disse Mendonça. Apesar de demorada, a conversa não incluiu as possíveis alterações dos benefícios, que estão com os mesmos valores desde 2013. “Não está inteiramente descartada a ideia de benefício, mas não dá para discutir isso sem saber sobre a aceitação da proposta salarial, que é a parte com maior impacto. Tirando o pagamento dos juros, os salários são a segunda maior despesa da União, perdendo apenas para a Previdência”, salientou Mendonça.


O impacto desse item é significativo, disse. Se atualizado pela inflação dos três últimos anos (2013, 2014, 1015), o efeito será uma alta nos gastos públicos de R$ 1,2 bilhão, considerando-se apenas os auxílio-alimentação e creche e a contribuição para o plano de saúde. “Temos restrições orçamentárias”, lembrou. As negociações com os servidores permanecem abertas. O governo tem até 21 de agosto para enviar ao Congresso Nacional os projetos de lei que resultarem dos acordos. O último compromisso fechado entre as duas partes foi assinado em 2012, quando as categorias receberam 15,8% de reajuste dividido em três parcelas (2013, 2014 e 2015). Segundo o Ministério do Planejamento, a estratégia do governo de usar como referência a expectativa de inflação será importante nos próximos anos para as demais negociações do mercado de trabalho público e privado. E o valor total do reajuste, de 21,3%, é uma referência. Poderá ser distribuído, de forma diferenciada conforme a carreira, desde que respeitado o limite proposto.



Com informações do Correio Braziliense

Funcionalismo: categorias descontentes

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Correio Braziliense     -     26/06/2015

A oferta do governo, de reajuste salarial de 21,3%, em quatro anos, foi considerada insuficiente pelos representantes dos servidores. “Com a retórica de não querer que tenhamos perdas, o governo esqueceu o passado. Esse acordo propõe apenas a inflação daqui para frente, que não sabemos se isso vai se concretizar, como as previsões feitas em 2012 não se concretizaram”, reclamou Rogério Marzola, coordenador-geral da Federação de Técnicos Administrativos das Instituições de Ensino Superior (Fasubra), que falou pelo conjunto dos servidores públicos federais. “O governo está tentando coibir greves e protestos, como fez antes. Se aceitarmos um compromisso até 2019, vai alegar que temos acordo assinado e não poderemos nos manifestar até lá.”

Marzola disse ainda que, além de acenar com um futuro incerto, a equipe econômica não apresentou sugestões para itens com menor impacto financeiro, como os benefícios. Os servidores também se sentiram pressionados pelo secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça. De acordo com Márcia Uchoa, vice-presidente do Sindicato Nacional dos Técnicos e Analistas da CGU e do Tesouro Nacional, a intenção foi praticamente impor os 21,3%. “Ele (o secretário) deixou claro que as discussões sobre benefícios só irão avante se aceitarmos esse percentual”, denunciou. Todas as categorias levarão os percentuais sugeridos às assembleias gerais.

A mesma proposta foi encaminhada pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowsi, que, em nota, explicou que “informou ao ministro do Planejamento que não acataria a proposta do Executivo sem antes debatê-la com representantes dos servidores”. (VB)

Antonio Anastasia propõe regras para a negociação coletiva no serviço público

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BSPF     -     26/06/2015

O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) apresentou projeto de lei fixando regras para a negociação coletiva no âmbito da administração pública.


Anastasia lembrou que a negociação coletiva já está disciplinada pela Justiça do Trabalho nos dissídios entre empregados e empregadores da iniciativa privada, mas ainda não existem regras para esse processo na esfera pública. Ele espera que seu projeto venha suprir essa lacuna.


A proposta, explicou o senador, visa estimular a conciliação, a arbitragem e a mediação nas negociações entre representantes dos servidores e o poder público para solucionar conflitos trabalhistas. Com isso, espera-se evitar greves ou o prolongamento de greves e, por consequência, evitar ou reduzir prejuízos à população.


- Nessa composição, nos vamos superar os conflitos e identificar aquela solução que é mais adequada para os servidores no que se refere não só à sua remuneração, mas também às condições de trabalho, à qualificação, aos meios de exercer suas funções, e também ao poder público no seu mister fundamental de prestar o exercício do interesse coletivo e do bem geral - disse.


Anastasia também apresentou projeto determinando que fitas e registros de gravação de reuniões de conselhos de administração e fiscal de empresas estatais, autarquias e fundações deverão ser guardados por cinco anos. Com isso, ele quer garantir transparência e acesso do cidadão a informações sobre essas reuniões e as decisões ali tomadas:


- O projeto, inclusive, protege os conselheiros quando surgir uma dúvida quanto a eventual alegação de omissão, ausência de participação. Esse registro vai detalhar os debates ali travados, o que aconteceu naquela reunião daquele colegiado de administração de grandes empresas que tratam de assuntos relevantíssimos para o Brasil - disse.


Anastasia propôs também um projeto sobre o uso e controle dos cartões corporativos, os cartões de créditos usados no âmbito do poder público. Ele lembrou que hoje inexiste um regramento jurídico para o uso desses cartões, argumentando que a aprovação de sua proposta vai garantir maior transparência e controle da administração pública.


Fonte: Agência Senado

Reajuste de 21,3%

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BSPF     -     25/06/2015


Índice foi apresentado em Brasília a representantes de 49 entidades.
Proposta de reajuste, pago em quatro anos, deixou servidores insatisfeitos.


O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão propôs nesta quinta-feira (25) reajuste de 21,3% aos servidores federais a partir de 2016, a ser pago em quatro anos. O índice, apresentado nesta tarde a representantes de 49 entidades pelo secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, fica abaixo do reivindicado pelos servidores. No mês de março, quando começaram as negociações, eles haviam pedido aumento de 27,3% a ser pago já em 2016.


Pela proposta apresentada nesta quinta, o reajuste seria dividido em 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019. Uma nova reunião com as entidades foi marcada para o dia 7 de julho. O governo espera concluir as negociações até o final do mês, já que os projetos de lei para concessão dos reajustes deverão iniciar a tramitação no Congresso Nacional até 21 de agosto de 2015.


O coordenador-geral da Federação de Sindicatos dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), Rogério Marzola, avaliou a proposta do governo como "extremamente insuficiente". "É um acordo em que a gente perde para a inflação em todos os anos seguintes, a começar pela primeira inflação, que é agora a desse ano. O acordo não conseguiria contemplar a metade da inflação que nós estamos vivenciando nesse momento. Por isso, a proposta é muito ruim", declarou.


De acordo com o secretário Sérgio Mendonça, para chegar aos números apresentado às entidades, o governo levou em conta a inflação esperada para os próximos quatro anos, com base no Relatório Focus do Banco Central, mantendo o poder de compra do trabalhador.


"Nós vamos aguardar o retorno deles e avaliar (...) Nós trouxemos uma proposta bastante razoável, com muita racionalidade, olhando pra frente, olhando projeções que não são as do governo, são as projeções do mercado", disse Mendonça.


O governo federal pretende manter o gasto com a folha de pagamento estável, ou cadente, na proporção com o Produto Interno Bruto (PIB) no médio e longo prazos. Com o reajuste proposto nesta quinta, os gastos com a folha alcançariam 4,2% do PIB em 2016 e 2017, e 4,1% em 2018 e 2019.


"Nós não podemos perder o controle fiscal, e não perder o controle fiscal também pressupõe lidar com a folha de pagamento, que é a segunda maior despesa da União", afirmou o secretário.


Conforme dados oficiais, o gasto da folha de pagamentos somou 5% do PIB em 2002, último ano da gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso, passando para 4,5% do PIB no ano seguinte. De acordo com o governo, os gastos com a folha de pagamento permaneceram mais ou menos nesta proporção até 2009 (ano de queda do PIB), quando avançara para 4,7% do PIB. Em 2012, já haviam recuado para 4% do PIB, patamar no qual fecharam o ano passado. Para 2015, a previsão é de 4,1% do PIB.


Negociação


As conversas entre o governo e representantes de mais de 40 categorias de servidores públicos começaram em março. Na ocasião, o Unacon Sindical, falando em nome do Fórum de Servidores, que reúne 32 categorias, abrangendo 90% dos servidores federais, pediu um aumento de 27,3% para o ano de 2016 – percentual relativo à variação do IPCA (inflação oficial do país) acumulado de julho de 2010 a agosto de 2016, acrescidos de 2% de ganho real e descontados os 15,8% concedidos em 2012. No mesmo mês, o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa já havia informado que não seria possível atender a proposta.


O último aumento do governo federal para a maior parte das categorias de servidores públicos foi em 2012, com vigência entre 2013 e 2015. O percentual foi de 15,8% a sete carreiras do funcionalismo público do Executivo federal, parcelado em três parcelas, até 2015. Mais de 1,6 milhão de servidores foram contemplados com o reajuste.



Com informações do G1 

Governo propõe reajuste de 21,3% a servidores do Executivo

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Agência Brasil     -     25/06/2015




O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão apresentou a 49 entidades classistas a primeira proposta de reajuste salarial para os servidores do Poder Executivo. O governo ofereceu 21,3%, divididos em parcelas de 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019. Para os servidores, a proposta está aquém do ajuste pedido, linear de 27,3%.


"Acho que a proposta é bastante razoável. Usamos projeções que não são do governo, são do mercado, e trouxemos a proposta em um contexto, que esperamos provisoriamente, muito desfavorável de aumento de desemprego, queda de salário no setor privado", disse o secretário de Relações de Trabalho, Sérgio Mendonça, que esteve reunido com representantes das entidades.


"Trazer essa proposta em parâmetros de mercado é defensável. Não posso dizer se vamos adiante dela, vamos esperar o que as entidades vão conversar", acrescentou. Uma nova reunião está marcada para o dia 7 de julho.


Entre as entidades que estiveram com o secretário está a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra). Os servidores da Fasubra estão em greve desde o dia 28 de maio. "Para nós, significa perder até o final dessa década", disse o coordenador-geral da federação, Rogério Marzola. "Vamos propor para a categoria, mas com certeza ela não vai aceitar. Estamos com perda de 27%, e o governo nos propõe esquecer isso."


A proposta faz parte de uma rodada de reuniões para definir os reajustes de 2016 a 2019. O último acordo foi feito em 2012 e vigorou até este ano. Segundo o ministério, a expectativa é que a negociações terminem até o fim de julho. As reuniões começaram em março.


Na proposta, o governo usou as expectativas de inflação do boletim Focus. Segundo o secretário, as porcentagens não são indexadas, ou seja não variam, caso variem as projeções. Com isso, o governo mantém nos próximos anos o gasto com pessoal constante, equivalente a 4,1% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país).



Segundo o governo, esse é o ponto de partida para discutir também os benefícios, como auxílio-creche, auxílio-alimentação e auxílio-médico. "É um pacote, o governo não consegue se mover sem fazer todas as contas, os impactos e o que isso significa", disse o secretário. "Não dá para ignorar que [o pagamento aos servidores] é parte da estratégia macroeconômica fiscal e de combate à inflação que a política econômica está usando. Não podemos perder o controle fiscal e não podemos perder o controle dos pagamentos."

Governo apresenta proposta de reajuste aos servidores do Executivo

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BSPF     -     25/06/201



Índice será de 21,3% distribuído em quatro parcelas, vigorando de 2016 a 2019



O secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – SRT/MP, Sérgio Mendonça, apresentou nesta quinta-feira, 25/06, a proposta do governo para o reajuste dos servidores do Poder Executivo.

O governo propôs o índice de 21,3%, dividido em parcelas de 5,5% em 2016, 5,0% em 2017, 4,8% em 2018 e 4,5% em 2019. O gasto da folha de pessoal permanecerá estável em 4,1% do PIB até 2019. O reajuste foi proposto com base na inflação esperada para os próximos quatro anos, mantendo o poder de compra do trabalhador.

A proposta de um acordo em quatro anos é inédita e representa um aprimoramento das negociações salariais. Ela é responsável do ponto de vista macroeconômico, facilita o planejamento do gasto e melhora a previsibilidade das contas públicas. Além disso, permitirá ganho real dos salários do funcionalismo e será uma referência importante nos próximos anos para as demais negociações do mercado de trabalho público e privado.
A referência à expectativa de inflação estimada pelo mercado contribui para a estratégia do governo de reduzir a inflação.

O valor total do reajuste é uma referência, e poderá ser distribuído de forma diferenciada conforme a carreira, desde que respeitado o limite de reajuste proposto.


Reunião


O anúncio foi feito em reunião com as entidades representativas dos servidores, que desde março mantiveram 54 reuniões com a SRT/MP para apresentação das pautas específicas.

O secretário Mendonça explicou que a proposta apresentada representa a parte substancial da negociação. O índice de reajuste, segundo ele, é a despesa que tem maior impacto na folha de pagamentos.


“Pedimos que se posicionassem sobre a proposta, para que possamos continuar a conversar”, explicou. “Os sindicalistas reclamaram que não trouxemos uma proposta completa, que incluísse, por exemplo, reajuste de benefícios. Não está descartada essa hipótese, porém, não podemos falar sobre isso sem ter um mínimo de convergência sobre a questão principal, a salarial, que representa a maior parte da negociação”, ponderou.


Mendonça acrescentou que, além da discussão sobre benefícios, há também a negociação setorial, que envolve debates sobre as carreiras e cargos e que também tem custo financeiro. “Não temos como lidar com isso sem saber qual será o impacto financeiro principal”, avaliou. 


O ministro Nelson Barbosa deu início às negociações no dia 20 de março, quando explicou a 41 entidades e oito centrais sindicais a estratégia do governo. O percentual do reajuste estaria condicionado ao espaço fiscal e o gasto com folha de pagamentos do funcionalismo deveria permanecer estável em proporção do PIB.


A negociação permanece aberta até agosto. O governo federal tem até o dia 21 do mesmo mês para enviar ao Congresso Nacional os projetos de lei que resultarem dos acordos.


O último acordo foi firmado em 2012, quando as categorias receberam 15,8% de reajuste distribuído nos anos de 2013, 2014 e 2015.

Acesse aqui a apresentação com a proposta do governo para o reajuste dos servidores do Poder Executivo.



Fonte: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

Em reunião marcada na última hora, governo discute reajuste com servidores

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Vera Batista
Correio Braziliense     -     25/06/2015



O encontro foi agendado com um dia de antecedência, entre as 49 entidades e o Ministério do Planejamento e do Trabalho, para discutir campanha salarial de 2015


O Secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, se reúne na tarde desta quinta-feira (25/6), com membros de 49 entidades representativas dos servidores públicos federais, para debater o reajuste salarial, na sede do ministério. A reunião foi agendada para o governo apresentar uma contraproposta às reivindicações da campanha salarial de 2015.


Segundo a vice-presidente do Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos da Controladoria da União e do Tesouro Nacional (Unacon), Márcia Uchôa, Mendonça começou a reunião apresentando a proposta de 21,3% de ajuste em quatro anos: 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019. No entanto, o secretário ressaltou que a negociação não ficaria engessada pelo próximos anos, aberta para discussões, caso o cenário econômico previsto hoje não se confirme, afirmou Uchôa. Mendonça teria reconhecido que os servidores foram prejudicados com o aumento de 15,8%, em três parcelas, abaixo da inflação concedido em 2012. O caso rendeu uma das maiores greves gerais da história do funcionalismo público, à época.


Participantes da reunião relatam que o clima é de tensão. Desde que Mendonça fez a proposta de ajuste do governo, as negociações não evoluíram muito. Servidores estão indignados, porque o secretário está condicionando um possível reajuste dos benefícios (ticket alimentação, vale creche, entre outros) à aceitação dos 21,3% pelas entidades.


Em março deste ano, o Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, havia declarado que os 27,3% de reajuste salarial eram "inviáveis". Os boatos pela Esplanada dizem que o governo dará, no máximo, de 7 a 9% de aumento por ano, em três ou quatro parcelas. Há também quem diga que, o aumento total será apenas de 12%. Nenhuma das alternativas foi confirmada e não agrada ao funcionalismo.



Além de Mendonça, a subsecretária de Relações do Trabalho, Edina Lima, e outros representantes do governo também estão presentes no encontro - que começou com pouco mais de uma hora de atraso. Os servidores reclamam que a convocação para a reunião, no início da tarde de ontem, foi feita muito em cima da hora. Muitos representantes não conseguiram voo de volta para seus estados.