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Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

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A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Servidor poderá alcançar estabilidade fora do órgão de origem


BSPF     -     06/08/2015


Norma permite contagem de estágio probatório para servidor cedido ou requisitado


O tempo de atividade do servidor fora do órgão de origem por motivo de cessão a outro órgão será aproveitado para contagem do estágio probatório para obtenção de estabilidade no serviço público. A inclusão desse período foi assegurada pela Secretaria de Gestão Pública (Segep) do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (MP), na Nota Técnica nº 118/2015/Segep/MP, disponibilizada na última terça-feira (4/8) no portal Conlegis. O entendimento sobre o assunto invalidou a Nota Técnica nº 30/2012/Segep/MP.



A partir de agora, órgãos e entidades integrantes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Pública Federal (Sipec) devem adotar os procedimentos avaliativos necessários em relação aos estágios probatórios que haviam sido suspensos em decorrência da nota técnica anterior que foi invalidada. Também pela nova orientação, a avaliação de desempenho do cargo do servidor cedido ou requisitado será efetivada pelo órgão cessionário ou requisitante (aquele que recebe o servidor) com base nas orientações do órgão de origem do servidor.


O entendimento da Segep firma posição no sentido de que as licenças e afastamentos considerados como de efetivo exercício na Lei nº 8.112/90 não impedem a estabilidade do servidor no cargo público, desde que observadas as regras avaliativas de desempenho.



A Secretaria de Gestão Pública também determinou alteração em relação ao processo de cessão de servidores. De acordo com a Orientação Normativa nº 7, de 27 de julho de 2015, o exercício do servidor no cargo em comissão do órgão cessionário está condicionado à prévia publicação das portarias de cessão e nomeação.


A partir de agora, não há mais necessidade de expedição de ofício de apresentação do servidor ou empregado. O objetivo é desburocratizar a apresentação de documentos para efetivar a cessão dos servidores e aperfeiçoar os atos normativos da Segep.

Fonte: Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão

PEC 443 é aprovada em primeiro turno na Câmara


AGU     -     06/08/2015


O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, em primeiro turno, na madrugada desta quinta-feira (06/08), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 443/2009, que vincula o teto da remuneração dos membros da Advocacia-Geral da União (AGU) a 90,25% do subsídio recebido pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).


Foram 445 votos a favor e 16 contra a proposta da comissão especial que analisou o texto original da PEC 443/09. Além dos advogados públicos federais, a PEC beneficia as carreiras de procuradores estaduais e municipais e delegados da Polícia Federal e da Polícia Civil dos estados e do Distrito Federal. A análise dos destaques ou demais emendas apresentadas ao texto está marcada para ocorrer na próxima terça-feira (11/08).


De acordo com o texto aprovado, o percentual será usado para definir a maior remuneração das carreiras. Como o subsídio dos ministros do Supremo atualmente é de R$ 33,7 mil, a remuneração em final de carreira dos membros da AGU passaria de R$ 22,5 mil para R$ 30,4 mil.


O texto também prevê um escalonamento do salário dos demais integrantes das carreiras e estabelece que as diferenças entre os níveis não sejam superiores a 10% ou inferiores a 5%. Dessa forma, a remuneração inicial de um membro da AGU iria dos atuais R$ 17,3 mil para R$ 27,5 mil.


Se aprovada em dois turnos nas duas casas do Congresso Nacional, a proposta ainda cria uma espécie de aumento automático para todos os membros da AGU toda vez que o subsídio dos ministros do Supremo for alterado.



Segundo o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), a aprovação da emenda representaria um custo adicional R$ 2,4 bilhões ao orçamento da União e "coloca em risco a estabilidade fiscal". A proposta, contudo, prevê que a implementação da vinculação salarial ocorrerá em até dois exercícios financeiros, no caso da União, e em até três exercícios financeiros no caso dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

PEC que eleva salários tira o sono do governo

Correio Braziliense     -     06/08/2015

A noite foi de apreensão, ontem, no Palácio do Planalto, com a inclusão, na pauta da Câmara dos Deputados, da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 443/2009, um dos itens da pauta-bomba do Congresso que pode jogar por terra o que resta do ajuste fiscal do governo. A PEC tem o potencial de aumentar a despesa do governo federal com salários em R$ 8,1 bilhões anuais, e o de estados e municípios em R$ 15 bilhões. Isso teria um impacto maior do que o superavit primário esperado neste ano pelo ministro da Fazenda Joaquim Levy após as medidas de ajuste fiscal: R$ 8,7 bilhões. Até as 0h30 de hoje, a proposta ainda não havia sido votada pelos deputados.


O texto vincula aos vencimentos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) os salários de advogados da União, dos estados e dos municípios; de delegados da Polícia Federal e de polícias civis estaduais; e de outras carreiras do serviço público federal. No nível mais alto, os vencimentos vão chegar a R$ 30.471 — 90,25% dos R$ 33.763 que recebem os ministros da mais alta corte do país. O aumento imediato nos contracheques seria de pelo menos 53%. O vice-presidente Michel Temer (PMDB) reuniu-se ontem com o advogado-geral da União, Luiz Inácio Adams, e os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, e da Aviação Civil, Eliseu Padilha, para traçar uma estratégia que permitisse contornar a aprovação da PEC. No fim do encontro, falou a jornalistas ao lado dos ministros cobrando dos deputados “compromisso” com as contas públicas.


Na avaliação do líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (DF), que participou de reunião com Barbosa e Adams, os coordenadores políticos do governo falharam. “Eles demoraram para começar a atuar. Se continuar assim, vão perder todas.” Enquanto Temer pedia compromisso, na Câmara se afirmava que o insucesso do ajuste fiscal não pode ser creditado aos parlamentares. “A crise econômica ocorre porque o governo não tem coordenação política, então só vai ser resolvida com o afastamento da presidenteda República”, afirmou Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), companheiro de partido de Temer. “O PMDB nunca foi ouvido pelo governo, então não pode ter responsabilidade pela crise”, acrescentou. Corroborando a avaliação de que falta coordenação ao governo, o líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC) encaminhou voto favorável à proposta.


Fraqueza


Para Lima, a aprovação da PEC seria uma derrota do Planalto. Mas o aumento dos servidores dificilmente se tornará realidade em breve. Esse tipo de matéria precisa ser aprovada em dois turnos em cada Casa do Congresso. A PEC nº 300/2008, que vincula os salários de todos os policiais militares ao que recebem seus colegas do Distrito Federal, foi aprovada na Câmara em primeiro turno em 2010. Até hoje, não houve votação em segundo turno. Assim como no caso da PEC nº 433, é algo com grande impacto para os estados. E, nesse caso, o que conta não é a base do governo no Congresso Nacional, é a dos governadores.


A oposição, porém, não perdeu a chance de mostrar a fraqueza do Planalto, porém. “Se o governo acha tão importante rejeitar essa PEC, por que não mandou o ministro-chefe da Casa Civil (Aloizio Mercadante) aqui para dizer isso? Poderia enviar pelo menos um técnico. Mas não veio ninguém”, criticou Heráclito Fortes (PSB-PI). Heráclito credita o desarranjo econômico aos governos petistas. “Eles receberam um país arrumado e gastaram sem parar. Agora, vem a conta. E eles não conseguem mais nem mesmo ter controle da base parlamentar. Nós, da oposição, não teríamos votos suficientes para aprovar uma PEC como essa.”


Advogados de várias carreiras do governo federal e delegados de polícia lotaram as galerias da Câmara e o Salão Verde. Kleber Cabral, presidente da Unafisco Nacional, associação que reúne auditores da Receita, temia que a categoria fosse excluída do aumento. “Ficarmos de fora é um drama muito grande. É como olhar a grama do vizinho e ver que está mais verde.” Segundo Cabral, a exclusão dos auditores da Receita vai provocar um “problema institucional”. “Os auditores vão entregar os cargos de confiança que ocupam”, disse. Ele discorda de que a aprovação do aumento salarial vá agravar a crise fiscal. “A Receita é parte da solução, não do problema, pois é responsável pela arrecadação. Com maior estímulo, os auditores vão arrecadar mais.”


Para as entidades que representam os juízes, porém, o aumento é injusto. “Com essa PEC, as carreiras relacionadas do Poder Executivo buscam a equiparação remuneratória com a magistratura e o Ministério Público, sem arcar com os ônus“, afirma nota conjunta da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e da Associação Nacional dos Magistrados Federais (Anamatra). Para as entidades, a equiparação contraria a separação entre os poderes estabelecida na Constituição na forma de cláusula pétrea.


Advogados


O impacto dos aumentos para os advogados da União seria de R$ 853 milhões por ano, considerando-se os 2.451 procuradores da Fazenda, 604 defensores públicos federais e 3.147 advogados da Advocacia Geral da União (AGU). O teto salarial dessas categorias é atualmente de R$ 19.913.


Auditores e analistas

A conta sobe R$ 4,4 bilhões com a extensão do aumento para os 31.033 auditores da Receita Federal e para os 6.689 auditores do trabalho. Os 5.976 fiscais agropecuários representariam gasto extra de R$ 1,2 bilhão por ano. E os 9.576 analistas do Banco Central (BC) custariam com os aumentos R$ 1,7 bilhão a mais.

Cúpula do Poder Judiciário se reúne para tratar do reajuste dos servidores


BSPF     -     06/08/2015




O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, reuniu-se, na noite desta quarta-feira (5/8) com os presidentes dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, a fim de informá-los sobre o andamento das negociações com o Poder Executivo referentes ao reajuste dos servidores públicos do Poder Judiciário da União.


Compareceram ao gabinete da Presidência do STF os ministros Dias Toffoli, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Francisco Falcão, presidente do Superior Tribunal de Justiça, Barros Levenhagen, presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Willian Barros, presidente do Superior Tribunal Militar, e o desembargador Getúlio Oliveira, presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. O encontro teve início às 19h e durou cerca de uma hora.


Fonte: Assessoria de Imprensa do STF

Aprovado texto-base de PEC que vincula salário da AGU e de delegados ao STF


Agência Câmara Notícias     -     06/08/2015

Deputados vão analisar emendas ao texto na próxima terça-feira (11)


O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou em primeiro turno, na madrugada desta quinta-feira (6), o texto-base da proposta de emenda à Constituição (PEC) que vincula o salário da Advocacia-Geral da União (AGU), da carreira de delegado da Polícia Federal, das carreiras de delegado de Polícia Civil dos estados e do Distrito Federal e dos procuradores municipais a 90,25% do subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).


Foram 445 votos a favor e 16 contra o texto da comissão especial que analisou a proposta – substitutivo à PEC 443/09, apresentada pelo deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG). A análise dos destaques ou demais emendas oferecidas ao texto ocorrerá na próxima terça-feira (11).


De acordo com o texto, esse índice será usado para encontrar a maior remuneração da carreira. Como o subsídio do Supremo atualmente é de R$ 33.763,00, esse teto vinculado seria de R$ 30.471,10, criando uma espécie de gatilho salarial, pois o aumento será automático assim que o subsídio dos ministros do Supremo aumentar no futuro.


O texto prevê um escalonamento dos demais integrantes dessas carreiras, contanto que as diferenças entre um e outro padrão não sejam superiores a 10% ou inferiores a 5%.


No caso da AGU, o salário em final de carreira do advogado-geral da União passa de R$ 22.516,94 para os R$ 30.471,10.


Impacto


Nota à imprensa divulgada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão indica que a aprovação da emenda significa aumento de R$ 2,4 bilhões no orçamento da União. Entretanto, há mais propostas também em tramitação na Câmara dos Deputados que preveem o mesmo mecanismo para outras carreiras, como Receita Federal, fiscal agropecuário, fiscal do Trabalho e Banco Central.


O ministério alerta que a inclusão dessas outras carreiras significaria um impacto maior, de cerca de R$ 9,9 bilhões ao ano nas contas do governo federal.


Estados e municípios


Além do aumento para as carreiras cujo pagamento é de responsabilidade da União e para os delegados da Polícia Civil, cuja responsabilidade é dos estados, o substitutivo aprovado estende o gatilho salarial aos procuradores municipais das capitais dos estados e dos municípios com mais de 500 mil habitantes.


Esse impacto orçamentário ainda não foi medido por estados e municípios, mas a crise econômica deve inviabilizar a adoção desse critério de remuneração.


O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, alertou que a votação do texto em segundo turno estará condicionada à aprovação da PEC 172/12, do deputado Mendonça Filho (DEM-PE), que proíbe a transferência de encargos a estados e municípios sem a previsão de repasses financeiros necessários ao seu custeio. Essa PEC faz parte do debate sobre novos parâmetros relacionados ao pacto federativo.


Execução orçamentária


A proposta prevê que a implementação do gatilho salarial ocorrerá em até dois exercícios financeiros no caso da União e em até três exercícios financeiros no caso dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.


Outras carreiras


Antes de votar o texto da comissão especial para a PEC 443/09, o Plenário não conseguiu aprovar emenda do deputado Mendonça Filho (DEM-PE) que incluía o auditor-fiscal da Receita Federal, o auditor-fiscal do Trabalho e o perito criminal federal entre os beneficiários desse aumento constitucional de salário.



A emenda obteve 247 votos, quando o necessário era 308 votos. Houve ainda 203 votos contrários à emenda.

Campanha Salarial 2015 Vem pra luta!


Campanha Salarial 2015
Vem pra luta!
Quinta-feira – 6 de agosto – Assembleia-Geral às 10h



O Sindsep-DF convoca todos os servidores da sua base para assembleia-geral nesta quinta-feira, dia 6 de agosto, às 10h, no Espaço do Servidor (Esplanada dos Ministérios). Vamos avaliar os possíveis avanços nas negociações; dar informes sobre a reunião das direções do Sindsep-DF e da Condsef com o presidente da CUT Brasil, Vagner Freitas (31/07); e deliberar sobre a adesão ou não à greve nacional do funcionalismo público.



Após a assembleia, os servidores integrarão a Marcha Nacional convocada pelo fórum dos federais para exigir do governo uma proposta aceitável de reajuste salarial e dos benefícios, além do atendimento das demais reivindicações do funcionalismo público. Das 16h às 22h, todos devem se dirigir para a vigília em frente ao Palácio da Alvorada para pressionar a presidente Dilma Rousseff a negociar de fato as reivindicações da categoria. O Dia de Luta do funcionalismo foi aprovado em assembleia-geral do Sindsep-DF no dia 30/07.



O governo permanece irredutível na proposta de reajuste de 21,3% parcelado em quatro anos. Para manter a pressão e arrancar melhorias, todos os servidores federais do DF estão convocados para paralisar suas atividades no seu órgão e participar do Dia de Luta.



A mobilização dos servidores conseguiu dobrar o governo em alguns itens da pauta de reivindicações. O Ministério do Planejamento aceitou incorporar as gratificações de desempenho ao Vencimento Básico pela média dos últimos cinco anos e propôs reajustar os benefícios da seguinte forma: o auxílio-alimentação teria um aumento de R$ 85,00, passando dos atuais R$373 para R$458; a assistência pré-escolar passaria dos atuais R$ 95,00 para R$ 386,00 no DF; e a contrapartida do governo à saúde suplementar que hoje tem valores que variam entre R$ 82,00 a R$ 167,00, passaria para valores entre R$ 101,00 e R$ 205,00. Porém, o governo condicionou todos esses avanços e a continuidade das negociações das demandas específicas dos setores, como a reestruturação de planos de carreira, à aceitação do reajuste parcelado.



A desculpa do governo para o parcelamento do reajuste é a crise econômica. Mas esta conta não é dos servidores. Por isso, é importante atrelar a luta pelo atendimento das reivindicações à luta contra o Plano Levy – pacote de medidas adotadas pelo representante dos banqueiros e atual ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que na prática se traduz em arrocho salarial e ataques aos direitos dos trabalhadores.



Portanto, o momento requer muita atenção e a participação de cada servidor, ativo, aposentado, filiado ou não ao Sindsep-DF. Está em jogo o futuro salarial para os próximos anos. Segue anexo o panfleto com a convocação. Solicito a fineza de divulgar aos demais servidores em seu local de trabalho.



Obs: o material traz a palavra "hoje" porque será distribuído amanhã, ou seja, no dia da atividade.



Saudações Sindicais,

Oton Pereira Neves

Secretário-geral do Sindsep-DF

Câmara aprova vinculação de salário de advogado público ao de ministro do STF


Agência Brasil     -     06/08/2015

Por 445 votos a favor e 16 contrários, deputados aprovaram na madrugada de hoje (6), em primeiro turno, a proposta de emenda à Constituição (PEC 443/09) que vincula os salários de advogados públicos e delegados de polícia à remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que é R$ 33,7 mil. O texto aprovado, feito pela comissão especial que analisou a proposta antes de ir a plenário, estabelece índice de 90,25% para a maior remuneração de cada carreira.


Durante todo o dia, governistas tentaram evitar a votação argumentando que a medida cria um impacto de R$ 2,4 bilhões no Orçamento da União, segundo cálculos do Ministério do Planejamento. O esforço não foi suficiente para impedir que a matéria avançasse, mesmo com o requerimento de retirada de pauta que foi vencido pela maioria dos parlamentares.


Antes mesmo de a votação começar, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), alertou que o texto cria gastos também para estados e municípios e disse que, da forma como está proposta, vai de encontro ao que o Parlamento tem defendido para o Pacto Federativo, incluindo a PEC 172, que impede transferência de encargos a estados e municípios sem a transferência de receita de contrapartida.



A promessa do peemedebista é não votar o segundo turno da PEC que cria novas regras para salários dos advogados públicos federais, delegados federais e procuradores estaduais e municipais antes que a PEC 172 seja apreciada. Mas, antes da votação em segundo turno, na próxima terça-feira (11), os deputados precisam analisar destaques e emendas que foram apresentadas ao texto.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Planejamento estima em R$ 9,9 bi impacto de PECs que vinculam salários ao STF


Agência Brasil     -     05/08/2015

As propostas de emenda à Constituição (PECs) que vinculam a remuneração de carreiras do Executivo à de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), se aprovadas, causarão impacto fiscal de R$ 9,9 bilhões ao ano, de acordo com estimativa divulgada hoje (5) pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Uma delas, a PEC 443/2009, que trata da remuneração de advogados públicos, deve ser votada na Câmara dos Deputados ainda nesta quarta-feira.

Um substitutivo apresentado na comissão especial que analisou o tema estendeu o benefício às carreiras de delegados de Polícia Federal e de Polícia Civil e dos procuradores municipais das capitais, das capitais dos estados e dos municípios com mais de 500 mil habitantes. A PEC 443 vinculará o salário dos servidores em final de carreira a 90,25% do teto do Juidicário.
Segundo o ministério, o impacto fiscal de aprovação somente dessa PEC, incluindo os delegados, seria de R$ 2,45 bilhões. Na conta do Planejamento no Twitter, o titular da pasta, Nelson Barbosa, comentou o assunto. “Pedi aos líderes que não votassem a PEC 443. Não é compatível com a situação econômico-fiscal do país. Não é razoável propor um aumento salarial que varia, no topo da carreira, de 35% a 59%. Essas carreiras já têm os maiores salários da administração pública federal”, disse o ministro. Segundo ele, o governo negocia outras alternativas.

De acordo com Barbosa, no caso da Advocacia-Geral da União (AGU), está sendo ofertada uma carreira específica de apoio para a área jurídica. O ministro disse que está sendo discutida, ainda, a remuneração por desempenho. Segundo Barbosa, a PEC tem um custo alto e beneficiaria 18,8 mil pessoas. Para ele, se a proposta for aprovada, “na sequência, virão outras iniciativas da mesma natureza”. O ministro disse que não se pode “constitucionalizar a negociação salarial”.

As outras propostas que o governo considera prejudiciais às contas públicas e que, juntas, somariam gasto anual de R$ 9,9 bilhões, segundo o Planejamento, são a PEC 240/2013, que trata da remuneração de delegados das polícias Federal e Civil do Distrito Federal; a PEC 391/2014, que se refere às carreiras de auditor da Receita Federal e fiscal federal agropecuário; e a PEC 147/2012, que trata das carreiras do Banco Central, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Superintendência de Seguros Privados (Susep) e Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

Reajuste dos salários de servidores do Judiciário


BSPF     -     05/08/2015
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, promoverá nesta noite uma reunião com presidentes de tribunais superiores na tentativa de construir um acordo sobre o reajuste dos salários de servidores do Judiciário, conforme está sendo debatido com o Poder Executivo. As negociações entre a Corte e o Ministério do Planejamento têm apontado um aumento superior a 40%, de acordo com fontes que acompanham a negociação.

Servidores do Judiciário protestam em frente ao STF na tarde desta quarta-feira, enquanto os ministros participam de sessão ordinária. O STF tem pressa em obter uma solução para o caso, na tentativa de conter movimentos grevistas.

O governo sinalizou que aceitaria uma proposta de 41% de reajuste para os quadros do Judiciário. O Supremo tenta empurrar o aumento para próximo de 46%. Pela proposta em debate, o valor intermediário deverá ser parcelado em quatro anos - e não três, conforme pleito inicial da categoria - e começará a ser pago a partir do ano que vem, de acordo com fonte que participa das conversas.

No primeiro semestre, o governo chegou a propor ao STF um reajuste de 21,3% à categoria, igual ao oferecido para todos os servidores públicos. O presidente da Corte, Ricardo Lewandowski, indicou ao ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, que a proposta não seria aceita pela categoria. A negociação entre os dois Poderes foi atropelada pela aprovação no Senado do projeto de lei que fixa um reajuste de 56,4% a 78,6%, após intensa manifestação dos servidores nos arredores do Congresso. O projeto foi vetado na íntegra pela presidente Dilma Rousseff e as conversas entre os dois Poderes foram retomadas há pouco mais de dez dias.

(Agência Estado)

Servidores de universidades federais fazem manifestações em Brasília


BSPF     -     05/08/2015

Servidores técnico-administrativos de 61 universidades públicas brasileiras iniciaram hoje (5) dois dias de manifestações na Esplanada dos Ministérios. Eles pedem que o governo federal revise os cortes orçamentários aplicados às universidades e que reajuste em 27% os salários, de forma a compensar as recentes perdas salariais. De acordo com líderes do movimento, a pauta de reivindicações inclui ainda a realização de concursos públicos para que as universidades deem conta da expansão pela qual têm passado nos últimos anos.


Segundo o coordenador geral da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), Rogério Marzola, o governo tem feito propostas aquém das expectativas dos servidores.


“Eles apresentaram uma proposta de apenas 21% de aumento salarial a ser aplicado nos próximos quatro anos. Isso é insuficiente, do nosso ponto de vista, porque, só com as perdas salariais, já contabilizamos uma desvalorização de 27% dos nossos salários”, disse Marzola, momentos antes de os manifestantes se deslocarem até o Ministério da Educação, onde ficarão em vigília até a meia-noite.


Ao longo do dia, está prevista uma série de debates e de eventos culturais no acampamento que, segundo ele, deverá receber cerca de 2 mil pessoas. Amanhã (6), o movimento se juntará a uma manifestação mais ampla, abrangendo outras categorias do serviço público federal.


Para o sindicalista, o corte no orçamento das universidades vai piorar ainda mais a situação das instituições de ensino público. “Funcionários terceirizados já foram demitidos, o que tem precarizado ainda mais áreas como as de limpeza e de segurança”. Marzola informou que as universidades estão mobilizadas desde o dia 28 de maio. “Nem a matrícula dos alunos está sendo feita.”


Ele acrescentou que estão em Brasília caravanas vindas de diversas partes do país, inclusive de localidades como os estados do Pará e Amapá. “Muitos deles passaram mais de três dias na estrada para participar das manifestações. Isso mostra a vontade e a força política de nossa greve”, destacou o coordenador da Fasubra.


Com 68 anos de idade, o servidor aposentado Ismael Silva encarou uma viagem de 44 horas do Rio Grande do Norte até Brasília onde participar das manifestações. Nem as dores decorrentes de um problema de hemorroidas o desanimaram de fazer esse sacrifício para, além de reivindicar seus direitos, passar um pouco de seus mais de 20 anos de experiência em ações como esta.


“É um esforço grande, porém necessário para repassar aos mais jovens um pouco da experiência que adquiri. Por isso, não me sinto cansado”, disse Silva. “Não há outra saída para os trabalhadores, senão pressionar o governo por meio de greves. Tudo sempre é muito difícil porque o governo sempre coloca obstáculos até mesmo para a abertura de um simples canal de diálogo”, acrescentou o servidor aposentado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.


Aos 24 anos, a técnica de laboratório Jéssica Galeco participa da primeira greve. “Estou há menos de um ano nesse emprego e já sinto meu salário defasado. As dificuldades são cada vez maiores até para pagar meu plano de saúde”, disse Jéssica, servidora da Universidade Federal do Paraná.


Inspirada na luta da irmã, que é professora estadual e tem participado de atos contra o governo do Paraná, Jéssica considera arriscado qualquer adiamento das reivindicações apresentadas ao governo pela Fasubra. “Vendo a situação da minha irmã e de seus colegas de trabalho, entendi o quão importante é participar de manifestações como essa porque quanto mais tempo ficamos quietos, mais acumulados ficam nossos problemas, e mais complicada fica uma solução. No nosso caso, a defasagem salarial vem desde 2010. Se agora está em 27%, logo, logo estará em 40 ou 50%”, afirmou.



Fonte: Agência Brasil

Aumento do Judiciário deve ficar perto de 40%


Tribuna do Norte     -     05/08/2015


Brasília - As negociações entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Ministério do Planejamento sobre o reajuste salarial dos servidores do Judiciário caminham para a conclusão. Interlocutores do tribunal que acompanham as discussões relatam que a expectativa é de que, até a próxima semana, Executivo e Judiciário possam anunciar à categoria uma proposta de reposição salarial que ficará no patamar de 40%.


Pela proposta em debate, o valor intermediário deverá ser parcelado em quatro anos - e não três, conforme pleito inicial da categoria - e começará a ser pago a partir do ano que vem. De acordo com integrantes do Judiciário que acompanham a negociação, o governo sinalizou que há espaço no orçamento para conceder reajuste na casa dos 40%, na forma estipulada pelo Planejamento.


No primeiro semestre, o governo chegou a propor ao STF um reajuste de 21,3% à categoria, igual ao oferecido para todos os servidores públicos. O presidente da Corte, Ricardo Lewandowski, indicou ao ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, que a proposta não seria aceita pela categoria. A negociação entre os dois poderes foi atropelada pela aprovação pelo Senado do projeto de lei que fixa um reajuste de 56,4% a 78,6%, após intensa manifestação dos servidores nos arredores do Congresso.


O projeto foi vetado na íntegra pela presidente Dilma Rousseff, com argumento de que a medida geraria impacto financeiro de R$ 25,7 bilhões para os próximos quatro anos e, depois desse período, passaria dos R$ 10 bilhões. As conversas entre Supremo e Planejamento foram retomadas logo após o anúncio do veto, há pouco mais de dez dias.


Se a proposta costurada pela equipe econômica em parceria com o Supremo for anunciada ainda na próxima semana, deve ocorrer antes de sessão do Congresso que aprecia o veto presidencial. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sinalizou ser contra a derrubada do veto presidencial à proposta que concede o reajuste de até 78% para servidores do Judiciário. Como presidente do Congresso, Renan é o responsável por convocar a sessão das duas Casas Legislativas que aprecia o veto presidencial.


O STF tem pressa em finalizar as discussões para anunciar o reajuste aos servidores e conter os movimentos grevistas. Dados da Corte apontam que o Judiciário emprega 117,5 mil servidores no Brasil todo, com impacto, atualmente, de R$ 24 bilhões por ano no orçamento.



(AE)

Lewandowski quer plano de saúde único para servidores do Judiciário



Consultor Jurídico     -     05/08/2015


O Plenário do Conselho Nacional de Justiça aprovou nesta terça-feira (4/8) a criação de resolução que cria a política de atenção à saúde de magistrados e servidores do Judiciário. Conforme o relator da proposta, conselheiro Rubens Curado, o objetivo da medida é estipular diretrizes para tribunais criarem programas para a saúde física e mental dos servidores.


De acordo com levantamento citado por ele, cerca de 3% da força de trabalho, ou seja, 10 mil servidores, não comparecem diariamente ao trabalho por causa de problemas de saúde, atrapalhando a eficiência do serviço prestado por servidores e magistrados.


Na opinião do ministro do STF e presidente do CNJ, Ricardo Lewandowski, a instituição da política é um caminho para a criação de um plano de saúde único. Segundo ele, hoje existem planos em grupo diferentes em cada estado e que podem ser encerrados “ao sabor” das empresas, colocando em risco a saúde dos servidores.


A resolução a ser criada pelo CNJ sobre o tema vai prever a possibilidade de convênios entre tribunais para fazer a unificação dos planos nacionalmente, além da assistência direta a saúde de caráter emergencial nos tribunais de todo o país.


O ministro Lewandowski destacou a necessidade de estender os benefícios da política também aos terceirizados que prestam serviços nos tribunais, porque muitos deles não têm plano particular e dependem do Sistema Único de Saúde.



Ele falou que vai pedir para o STF nas próximas licitações de contratação de terceirizados a exigência do oferecimento do plano de saúde aos funcionários da empresa participante.

Funcionalismo do Executivo e Judiciário tem propostas alternativas

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Alessandra Horto e Hélio Almeida
O Dia     -     05/08/2015

Os servidores do Executivo e do Judiciário federais em greve iniciaram conversas para discutir propostas alternativas de reajuste. No caso da Justiça, o pessoal pede aumento médio de 56%, mas a possibilidade de 40% é cogitada e precisa ser detalhada. Já o funcionalismo do Executivo que reivindica 27,3% fez contraproposta de 19,7% em única parcela para 2016. São tentativas de conseguir negociar com o governo, que oferece 21,3%, em quatro anos, para os dois segmentos do serviço público.


Integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Ministério do Planejamento se reuniram na segunda-feira para discutir a nova proposta para os funcionários, que em seguida seria levada a diretores de tribunais superiores. Segundo nota da pasta e do STF, as conversas continuam, mas ainda não há decisão final. Coordenador da Fenajufe, Roberto Ponciano diz que a proposta precisa ser analisada. “Ela ainda não foi apresentada, surgiu em grupo de discussão, mas pode ser algo em cima desse percentual (40%)”, afirmou.


Vice-presidente do Andes-SN, Marinalva Oliveira disse que o estudo da contraproposta (19,7%) mantém a defesa do acordo anual e de reposição das perdas inflacionárias do último período. “O estudo trata da mesa geral de negociação e será avaliado antes de ser apresentado”, explicou.


A defesa dos novos percentuais para contraproposta feita pelos sindicatos dos servidores federais ganha força hoje e amanhã em Brasília. Um ato pretende pressionar a União para abrir a negociação. O encontro também vai tentar dialogar com parlamentares para derrubar o veto da presidenta Dilma ao projeto que estabelecia reajuste do Judiciário.



O governo tem até 21 de agosto para enviar ao Congresso os projetos de lei decorrentes dos acordos. Na última reunião, o secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, disse que o prazo poderá ser adiado em uma “situação limite”. O último acordo, firmado em 2012, concedeu 15,8% em três anos para as duas categorias.

Reforma ministerial

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Jornal de Brasília‎     -     05/08/201



Está pintando nas nuvens carregadas destes tempos de chuvaradas uma reforma ministerial. É uma boa notícia, pois o objetivo é enxugar a Esplanada dos Ministérios.
Convencimento


A primeira fase é a do convencimento da presidenta. Dilma já está consciente de que precisa enxugar o número de funcionários comissionados e de ministérios mesmos. São 37 hoje! Um exagero!


Lição de Collor


O ex-presidente Collor deixou uma grande lição: ele afirmou antes de tomar posse no Planalto: "Vou fazer um ministério que caiba na minha sala de jantar". O hoje senador Collor foi um dos convidados do jantar de Dilma aos líderes políticos oferecido na segunda, no Alvorada.


Exageros


Não faz sentido, realmente, ter tantos ministérios e outros órgãos para cuidar das diferentes áreas de transportes, por exemplo. Rodovias, ferrovias, aviação, hidrovias -, tudo isto se resume numa só matéria: logística de transportes.


Áreas sociais


Tem ainda ministérios e outros departamentos para mulheres, para negros, índios e nossos colegas e irmãos gays, lésbicas e transexuais. Tudo isso também pode ser reunido num só organismo. Seria o Ministério das Igualdades, pois todos somos iguais, em gênero, religião, cor e qualquer outra tendência ou preferência.


Reforma final



Faça, Dona Dilma. Seja qual for o rumo que se tomar na reforma ministerial, o importante é economizar dinheiro e gerir bem o material humano de governo nestes tempos de tempestade econômica, política e crise moral. Mãos a obra, presidenta! Pra frente, Brasil!

Promessa antiga

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Lauro Jardim
Radar on-line     -     05/08/2015

O grupo de trabalho da Casa Civil e do Planejamento que prepara o corte de ministérios também quer um aumento no percentual obrigatório de cargos comissionados que devem ser preenchidos por servidores de carreira.


A medida, além de diminuir o aparelhamento do estado, ajuda na economia.



Um servidor de carreira ocupando um cargo comissionado custa muito menos do que alguém sem nenhum vínculo público.

Cunha e líderes se reúnem para discutir aumento do salário da AGU e de outras carreiras

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Agência Câmara Notícias     -     05/08/2015



Diversas reuniões marcadas para a manhã de hoje buscam um acordo para a votação no Plenário da proposta que vincula salários de advogados públicos e delegados de polícia à remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O texto estabelece que o subsídio do nível mais alto dessas carreiras equivalerá a 90,25% do subsídio mensal dos ministros do STF.


Neste momento, líderes da base governista estão reunidos com o vice-presidente da República, Michel Temer, na residência oficial para debater a proposta. O governo teme aumento de despesas não só no Orçamento da União, mas também de estados e municípios. Ontem, o líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), disse que a Câmara precisa ter responsabilidade com o País.


O debate sobre a proposta também está na agenda do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que se reúne às 10h30 com representantes das carreiras de advogados e de delegados. Cunha, que negociou ontem o adiamento da votação para hoje, também defende um acordo para que não haja impacto em estados e municípios. Ele destacou que a proposta tem “impacto muito forte” no orçamento de outros entes federados e vai contra tudo o que a Casa tem discutido no âmbito do pacto federativo.


Em seguida, às 11 horas, líderes de todos os partidos se encontram no gabinete da Presidência da Câmara para buscar um entendimento sobre a votação.


A vinculação dos salários de advogados públicos e de delegados de polícia à remuneração dos ministros do STF está prevista no texto da comissão especial que analisou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 443/09. Pelo texto, além das carreiras de advogados públicos federais, serão beneficiados pelo aumento de salários delegados e procuradores estaduais e municipais.



Originalmente, a PEC se refere apenas aos subsídios das carreiras da Advocacia-Geral da União (AGU) e das procuradorias dos estados e do Distrito Federal.

Isonomia de salário custará R$ 8,1 bi

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Vera Batista
Correio Braziliense     -     05/08/2015

A proposta de Emenda Constitucional (PEC) n º 443/2009, que vincula os salários de diversas carreiras do serviço público federal às remunerações de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), está tirando o sono do Palácio do Planalto. Caso seja aprovado, o projeto, que embute reajuste mínimo de 53%, causará rombo de pelo menos R$ 8,1 bilhões no caixa do Tesouro Nacional. É praticamente a meta fiscal de 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB) - R$ 8,7 bilhões - anunciada para este ano pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

O gasto extra leva em consideração apenas as quatro principais classes beneficiadas pela vinculação dos salários: os advogados públicos, os auditores-fiscais (da Receita Federal e do Ministério do Trabalho), os analistas do Banco Central e os fiscais agropecuários Com a PEC n º 433, algumas delas mais que dobrarão os rendimentos. O valor é considerado extremamente alto, principalmente nesse momento em que a equipe econômica se esforça para equilibrar as contas públicas.

A distorção é enorme, segundo integrantes do governo. "Os R$ 8,1 bilhões representam praticamente o montante anual que o Planejamento ofertou para todos os servidores civis do Executivo, de R$ 8,3 bilhões, como reajuste em 2016", disse um dos técnicos, ou seja, as quatro carreiras pretendem embolsar, sozinhas, o valor oferecido a 610 mil pessoas na ativa. No total, a fatura do reajuste de 21,3% proposto pelo governo ao logo de quatro anos custará R$ 32,2 bilhões.

Hoje, o ganho mensal dos ministros do Supremo - o teto do funcionalismo - são de R$ 33.763. Os 90,25%, portanto, equivalem a R$ 30.471. Segundo as simulações com base na PEC n º 443, a remuneração atual dos advogados saltaria de R$ 19.913 para R$ 30.471, com impacto anual de R$ 852,8 milhões nos cofres públicos, distribuídos entre 2.451 procuradores da Fazenda, 604 defensores públicos federais e 3.147 advogados-gerais da União).

A conta aumenta quando são incluídos 31.033 auditores da Receita Federal e 6.689 auditores do Trabalho, cujos salários, de R$ 21.403, seriam acrescidos de mais R$ 9.067. Ao fim de um ano, os contribuintes bancariam mais R$ 4,4 bilhões a essas categorias,Já os analistas do Banco Central, com ganho de R$ 17.330, teriam reajuste médio de R$ 13.410,25, que, multiplicado por 9.576 servidores, custaria R$ 1,7 bilhão por ano. Os 5.976 fiscais federais agropecuários, por sua vez, entregariam fatura extra ao Tesouro Nacional de R$ 1,2 bilhão, com os rendimentos mensais, de R$ 15.029, sendo acrescidos de um adicional de R$ 15.442.

No entender do economista Raul Velloso, um aumento nessas proporções é impossível. "Não tem como o governo se virar. O estrago é grande", disse. Segundo Mansueto Almeida, a reivindicação sequer faz sentido. "A previsão de aumento de gasto anual com a totalidade dos servidores, ativos e inativos, é de R$ 16 bilhões, caso o governo feche o acordo de reajuste de 21,3% até 2019. Incluir aí mais 50% vai causar um impacto substancial. Não é hora de discutir uma despesa desse porte", reforçou.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

ATÉ QUANDO? INTOXICADOS DA ANTIGA SUCAM SERÁ RECONHECIDO PELO PODER PUBLICO DO BRASIL,





A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes...
Os produtos utilizados foram DDT, MALATHION 1000 EC, ORGONO FOSFORADO E CIPERMETRINA 300 CE E OUTROS...
ATÉ QUANDO? INTOXICADOS DA ANTIGA SUCAM SERÁ RECONHECIDO PELO PODER PUBLICO DO BRASIL, PARA QUE RESGATE ESTA DIVIDA PARA CONOSCO
VEJA O HISTÓRICO NESTE LINK ABAIXO
Este portal quer reiterar a gratidão e o respeito que sempre dedicam ao serviço público. Respeito expresso no diálogo, na transparência, no...
WALDIRMADRUGA.BLOGSPOT.COM

Turma condena servidora que inseriu dados falsos no sistema da INSS para obtenção de aposentadoria

PORTAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL: http://waldirmadruga.blogspot.com.br/

BSPF     -     04/08/2015

A 3ª Turma do TRF da 1ª Região condenou uma funcionária pública a dois anos e três meses de reclusão pela inclusão de dados falsos em sistema de informações do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A decisão foi tomada após a análise de recursos apresentados pela ré e pelo Ministério Público Federal (MPF) contra sentença proferida pelo Juízo Federal da 2ª Vara da Subseção Judiciária de Juiz de Fora (MG) condenando réu e corréu a dois anos de reclusão, em regime aberto, bem como ao pagamento de indenização em favor da União no valor de R$ 23.227,18.


De acordo com a denúncia feita pelo MPF, em 17/1/2003 a ré, na condição de servidora do INSS encarregada do processo de habilitação e concessão de benefícios previdenciários, inseriu dados falsos nos sistemas informatizados da Previdência Social, consistentes em vínculos empregatícios inexistentes, com vistas a implementar a condição de tempo de serviço e obter aposentadoria para si e para outro servidor.


Em suas alegações recursais, o MPF pleiteia a reforma da dosimetria para que seja majorada a pena-base aplicada à parte ré, ao fundamento de que todas as circunstâncias do artigo 59 do Código Penal são altamente desfavoráveis à acusada: “possui personalidade voltada para o crime, dado o número de processos a que responde; há vários antecedentes criminais contra ela. As consequências do crime são graves; agiu dolosamente; o motivo foi egoístico”.


A ré, por sua vez, argumenta que inseriu dados no sistema do INSS extraídos de documentos que lhe foram apresentados e que não sabia esses papéis eram falsos. Sustenta que fez cópias da Carteira de Trabalho e documentos para anexar ao processo que resultou na concessão dos benefícios em questão, o que não teria feito se tivesse má-fé.


Decisão


Ao analisar o caso, o relator, desembargador federal Ney Bello, destacou que apesar de a ré negar a participação nos fatos narrados na inicial, a materialidade e a autoria do crime foram devidamente comprovadas. “Vejo que a acusada, responsável pela habilitação do pedido e pela concessão da aposentadoria, atuou em todas as etapas do procedimento”, afirmou.


O magistrado ainda ressaltou em seu voto que o artigo 313-A do Código Penal não exige para a consumação delitiva que o funcionário público receba necessariamente alguma vantagem. “Basta a inserção de dados falsos, pelo funcionário competente, em sistema da Administração Pública, para o fim de gerar proveito para si ou para outrem ou para causar dano. É um crime formal que foi consumado com a inserção de dados falsos e que independe do recebimento indevido do benefício ou de vantagens dele advindas”, explicou.


Com relação à dosimetria da pena, o relator esclareceu que a atenuante de confissão espontânea considerada pelo Juízo de primeiro grau “não deve ser aplicada ao caso, uma vez que a ré negou todas as imputações que lhe foram feitas”. Assim, ficou estabelecida a pena-base da acusada em dois anos e três meses de reclusão.


Nesses termos, a Turma deu parcial provimento às apelações.


Processo nº 0002033-31.2006.4.01.3801/MG



Fonte: Assessoria de Imprensa do TRF1