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Jornal de Brasília - 05/08/201
Está pintando nas nuvens carregadas destes tempos de chuvaradas uma reforma ministerial. É uma boa notícia, pois o objetivo é enxugar a Esplanada dos Ministérios.
Convencimento
A primeira fase é a do convencimento da presidenta. Dilma já está consciente de que precisa enxugar o número de funcionários comissionados e de ministérios mesmos. São 37 hoje! Um exagero!
Lição de Collor
O ex-presidente Collor deixou uma grande lição: ele afirmou antes de tomar posse no Planalto: "Vou fazer um ministério que caiba na minha sala de jantar". O hoje senador Collor foi um dos convidados do jantar de Dilma aos líderes políticos oferecido na segunda, no Alvorada.
Exageros
Não faz sentido, realmente, ter tantos ministérios e outros órgãos para cuidar das diferentes áreas de transportes, por exemplo. Rodovias, ferrovias, aviação, hidrovias -, tudo isto se resume numa só matéria: logística de transportes.
Áreas sociais
Tem ainda ministérios e outros departamentos para mulheres, para negros, índios e nossos colegas e irmãos gays, lésbicas e transexuais. Tudo isso também pode ser reunido num só organismo. Seria o Ministério das Igualdades, pois todos somos iguais, em gênero, religião, cor e qualquer outra tendência ou preferência.
Reforma final
Faça, Dona Dilma. Seja qual for o rumo que se tomar na reforma ministerial, o importante é economizar dinheiro e gerir bem o material humano de governo nestes tempos de tempestade econômica, política e crise moral. Mãos a obra, presidenta! Pra frente, Brasil!
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